ESTUDO DE CASO: PRINCÍPIOS TEOLÓGICOS PODEM CONDICIONAR O MODELO DO ACONSELHAMENTO? LEITURA EM JAY ADAMS, CONSELHEIRO CAPAZ.
Se a idéia de Freud era tirar do ser humano o sentimento de culpa, não podemos negar que a sua vontade não seja boa, pois esse sentimento é um dos piores ou o pior sentimento que uma pessoa possa ter, mas pelo que percebemos ao ler esse capítulo a metodologia da aplicação sugerida por Freud não a mais adequada.
A teoria de Freud em tentar apagar da memória humana que somos criaturas de Deus e que a cristandade é uma invenção humana, e que essa invenção acaba colocando mais e mais culpa nos seres humanos é uma teoria furada. No fundo, a teoria de Freud não quer aceitar o ser humano como um ser pecador.
Não aceitar que somos pecadores, mas que nós erramos como diz Freud é não assumir o erro, e com isso dá-se a impressão de uma falsa culpa ou que a culpa é de outrem e nunca nossa. Mas o que Freud não queria mesmo assumir é a sua condição de pecador diante de Deus, e se aceitasse a sua condição de pecador iria recusar o perdão dado por Deus através de Jesus Cristo.
Poderíamos fazer uma analogia da teoria de Freud com a teologia. Acredito não ser a melhor, mas coloco a seguir. O que ele chama de impulso, energias (Id) chamamos de obras, atitudes cristãs movidas pela fé. E essa fé (confiança concedida por Deus) compara com o Superego. Quando as ambas (fé e obra=Id e Superego) entram também causam frustrações. Quando se descobre que se inverteu o papel da fé e da obra também esta causa uma terceira reação no ser humano, o sentimento de culpa, o pecado.
Se para Freud a religião cristã surgiu do medo do universo, será que ele não tem medo de assumir seus erros perante o próprio universo? A teoria de Freud dá ao ser humano uma falsa absolvição dos erros, o que consequentemente seria salvação por obras, e o que isto quer dizer? Diz que a falsa culpa não é pecado, e se não é pecado, não confessar, não admitir os erros, logo não há necessidade da obra de Cristo que veio obviamente para libertar o pecador do pecado. E se Cristo não entra na vida do ser humano, então é salvação por obras, tendo crença ou não.
Aí volto no que já disse no 1º parágrafo, a idéia de Freud em tentar tirar do ser humano o sentimento de culpa ou falsa culpa é uma idéia louvável, mas os princípios e os métodos da qual ele usou não estão corretos. Ele criticou a Principal arma da absolvição cristã de todos os seres humanos, a saber, JESUS CRISTO.
A vinda de JESUS CRISTO ou a sua missão na terra foi para perdoar pecados, foi tirar o ser humano dos sentimentos de culpa, tirar das mãos de Satanás. Infelizmente aqueles que recusam o verdadeiro perdão, vivem no verdadeiro sentimento de culpa.
Jesus convida a todos “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei”...
Esse é o verdadeiro Jesus... Que nos convida e cuida de nós
Nenhum comentário:
Postar um comentário