ÍNDICE
INTRODUÇÃO GERAL AO CURSO DE TEORIA E PRÁTICA DA EVANGELIZAÇÃO E MORDOMIA ......... 02
1. A EVANGELIZAÇÃO ..................................................................................................................................... 03
1.1. O que é evangelização? .............................................................................................................................. 03
1.2. O que o Evangelho não é? .......................................................................................................................... 03
1.3. O que é o Evangelho? ................................................................................................................................. 03
1.4. O Evangelho é meio da graça. .................................................................................................................... 03
1.5. Por que evangelizar? .................................................................................................................................. 03
2. PROCLAMADORES DAS BOAS NOVAS. ................................................................................................... 04
2.1. Deus, o primeiro proclamador das boas novas. .......................................................................................... 04
2.2. O Antigo Testamento e o anunciar das boas novas ................................................................................... 04
2.3. O Novo Testamento e o Proclamar das boas novas. .................................................................................. 04
3. A OBRA DO ESPÍRITO SANTO E OBSTÁCULOS À EVANGELIZAÇÃO. ..................................................05
3.1. Somente o Espírito Santo converte. ............................................................................................................ 05
3.2. O Espírito Santo pode ser resistido. ............................................................................................................ 05
3.3. Obstáculos à evangelização. ...................................................................................................................... 05
3.4. Como vencer as barreiras? ......................................................................................................................... 05
4. ONDE E COMO EVANGELIZAR. .................................................................................................................. 06
4.1. Onde podemos evangelizar? ...................................................................................................................... 06
4.2. Como podemos evangelizar? ...................................................................................................................... 06
4.3. O que falar? ................................................................................................................................................. 06
4.4. Cuidados que devemos ter ao falar. ........................................................................................................... 06
5. A PROCLAMAÇÃO EVANGELÍSTICA E DESVIOS DA MESMA. ............................................................... 07
5.1. A Proclamação Evangelística. ..................................................................................................................... 07
5.2. Falsas concepções quanto ao conteúdo e caráter da proclamação evangelística. .................................... 07
6. MÉTODOS EVANGELÍSTICOS. .................................................................................................................... 07
6.1. Projeto Macedônia. ......................................................................................................................................07
6.2. Projeto Filipe. .............................................................................................................................................. 08
6.3. Church Growth! ........................................................................................................................................... 08
6.4. Meta-Church. ............................................................................................................................................... 09
6.5. Evangelismo Explosivo! .............................................................................................................................. 09
6.6. Evangelismo Pessoal! ................................................................................................................................. 10
7. O VALOR DA ESCRITURA PARA A EVANGELIZAÇÃO ENTRE OS LUTERANOS. ................................ 11
8. AS CONFISSÕES LUTERANAS E A EVANGELIZAÇÃO! .......................................................................... 11
9. O "THREE-SELF MISSION APPROACH" E A ADMINISTRAÇÃO CRISTÃ! .............................................. 13
9.1. Síntese do "The Three-self Mission Approach In The Context Of The IELB" ............................................. 13
9.2. Avaliação do autogoverno. .......................................................................................................................... 13
9.3. Avaliação bíblica da Autopropagação. ........................................................................................................ 13
9.4. Avaliação bíblica do Auto-sustento. ............................................................................................................ 14
9.5. A Administração cristã, nossa resposta ao amor de Deus. ......................................................................... 14
10. A AMPLITUDE DA MORDOMIA CRISTÃ. .................................................................................................. 15
10.1. Administrando a vida. ................................................................................................................................ 15
10.2. Administrando corpo e mente. .................................................................................................................. 15
10.3. Administrando o tempo. ............................................................................................................................ 15
10.4. Administrando os talentos. ........................................................................................................................ 15
10.5. Administrando o evangelho. ...................................................................................................................... 15
10.6. Administrando os bens. ............................................................................................................................. 16
11. OFERTANDO PARA DEUS. ........................................................................................................................ 16
11.1. Tipos de ofertas ........................................................................................................................................ 16
11.2. Por que ofertar? ........................................................................................................................................ 16
11.3. Para que ofertar? ...................................................................................................................................... 17
11.4. Como ofertar? ........................................................................................................................................... 17
11.5. O que ofertar? ........................................................................................................................................... 17
11.6. Quanto ofertar? ......................................................................................................................................... 18
11.7. Quando ofertar? ........................................................................................................................................ 18
11.8. Onde ofertar? ............................................................................................................................................ 18
11.9. Quem oferta? ............................................................................................................................................ 18
12. CUIDADOS NO ENSINO SOBRE A MORDOMIA CRISTÃ. ....................................................................... 19
13. A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE. .......................................................................................................... 20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................................. 22
ANEXOS ............................................................................................................................................................ 24
TEORIA E PRÁTICA DA EVANGELIZAÇÃO E MORDOMIA
AULA Nº 01
I DEVOÇÃO E APRESENTAÇÃO
A) Devoção:
Texto: Colossenses 3.16-17
Conselhos: Habite a Palavra de Cristo em vós
Instruí-vos (ensinem).....
Aconselhai-vos .............. mutuamente
Louvando a Deus com ... salmos
... hinos e cânticos espirituais
... gratidão
Tudo o que fizerdes em ... palavras
... atos
Fazei-o em nome de Jesus, o Senhor,
Dando graças a Deus Pai por ele (Jesus).
B) Oração.
C) Apresentação dos alunos:
a) Nome
b) Origem
c) Filiação (profissão dos pais)
d) Graduação que tem
e) Por que estudam teologia?
D) Apresentação Própria.
II INTRODUÇÃO GERAL AO CURSO DE
TEORIA E PRÁTICA DA EVANGELIZAÇÃO E MORDOMIA
1) O QUE QUEREMOS?
O nome já nos diz o que pretendemos fazer:
Apresentar ... aspectos teóricos
... aspectos práticos da Evangelização e da Mordomia.
Há necessidade de uma Teologia sadia para que se tenha um trabalho teológico sadio (uma prática sadia). Por isso é preciso estudar as Escrituras. Uso da Bíblia (Almeida RA) em aula.
2) POR QUE O CURSO?
Ele surgiu de uma necessidade da IELB. Em 1991 surgiu o PEM (Programa de Evangelização e Mordomia Cristã) como resultado da constatação de que:
a) na IELB acontecia tão somente um crescimento vegetativo nas últimas
décadas;
b) havia dificuldades manifestas na administração da vida cristã (mordomia)
dos cristãos da IELB, principalmente na mordomia da oferta;
c) existia dificuldade por parte dos cristãos da IELB em relacionar
corretamente a justificação com a vida em santificação (olhar Ef 2.8-10);
d) a evangelização no Brasil e na América Latina era o grande desafio que a
IELB possuía;
e) o Plano de Independência Financeira agendado entre a LC-MS e a IELB até
o ano 2000 exigiria um esforço redobrado na oferta enviada pelas congregações ao Sínodo;
e) não existia unidade nos princípios que orientavam as congregações da IELB no campo da Mordomia da Oferta.
Diante destes desafios queremos ver o que Deus tem a dizer sobre o assunto (Teoria) para, a partir daí, colocar em prática os seus ensinos.
III - ANÁLISE DO PROGRAMA DA DISCIPLINA.
IV DIVISÃO DE TAREFAS E DATAS DO CALENDÁRIO UNIVERSITÁRIO.
V MODO DE AVALIAÇÃO.
AULA N º 02
A) Devoção (Romanos 10.13-16) e oração.
B) Capítulo 1: A EVANGELIZAÇÃO.
1.1: O que é evangelização?
As palavras evangelismo e evangelização não são bíblicas. O substantivo mais próximo que a Bíblia apresenta é evangelista () que aparece em Atos 21.8, Efésios 4.11 e 2º Timóteo 4.5.
Na verdade, ao falar de evangelização, usa verbos:
a) ensinar (Atos 5.42, 15.35, 28.31);
b) anunciar, proclamar (Rm 10.14-15 e 1º Co 15.11);
c) testemunhar (1 Jo 1.1-3);
d) q convencer ou persuadir (At 18.4; 19.8, 28.23) os ouvintes de que a graça de Deus havia aparecido em Cristo;
e) evangelizar, trazer ou anunciar as boas novas. Anjos (Lucas 2.10), Jesus (Lc 4.18 e 43) e Paulo (1 Co 15.1-2) evangelizaram.
Diante disso podemos definir a evangelização como o ato de trazer ou anunciar o Evangelho, a boa nova.
1.2: O que o Evangelho não é?
a) a proclamação de que merecemos a salvação (Ef 2.1-3; Rm 6.23);
b) a proclamação de que podemos conquistá-la (Rm 4.5; 11.6; Ef 2.8-9).
1.3: O que é o Evangelho?
Schwan afirma que é a boa nova da graça de Deus. O Evangelho, portanto, é
a) notícia boa (Lc 2.10-11);
b) boa notícia da graça a todo pecador (Jo 3.16; Mc 16.15-16);
c) boa notícia da graça de Deus em Cristo Jesus (Rm 3.24; 1º Pe 2.24).
1.4: O Evangelho é meio da graça.
Meio da graça é o meio pelo qual Deus oferece e dá ao pecador seu perdão (At 15.32; 2.38; 20.24; Lc 24.47; Jo 20.23); por meio dele ele opera a fé que se apodera da sua graça, o fortalece e preserva (Rm 1.16; 1º Co 4.15; 2 Co 2.14-17; 1º Pe 1.23).
Para a Igreja Luterana existem três meios da graça:
a) o Evangelho que oferece a graça divina (At 13.38), opera a fé (1º Co 15.2; Rm 10.17) e comunica ao pecador o perdão que Deus lhe conquistou (Rm 1.16-17);
b) o Batismo (sacramento da iniciação) e a Santa Ceia (o sacramento da confirmação), com suas diferenças (o Batismo é recebido antes da Ceia; aplicado uma só vez e a Ceia é oferecida constantemente; o Batismo tem como propósito gerar a fé, a Ceia de fortalecer; o Batismo é administrado à crianças que não têm condições de confessar uma fé consciente, a Ceia só é dada aos que se examinam e com palavras e/ou atos confessam sua fé), alcançam ao pecador a graça de Deus (Jo 3.5; Gl 3.26-27; Tt 3.5-7; At 2.38-39; Mt 26.26-28; Mc 14.22-26; Lc 22.14-20; 1º Co 11.23-26).
O Evangelho é o meio da graça por excelência. Ele não só fala de como Deus nos amou (Jo 3.16) e em Cristo nos perdoa e salva (Mt 9.20; At 13.38; Rm 1.16) mas é também o próprio veículo pelo qual o Espírito Santo opera a fé (Rm 10.17; 1º Co 15.2; Tg 1.21) através da qual o pecador se apropria do que o próprio Evangelho oferece e dá (Ef 2.8-9). Por meio dele o Espírito Santo converte, regenera e santifica (1º Pe 1.23; Jo 6.23).
1.5: Por que evangelizar?
Não é pena das pessoas que se perdem nem tampouco a obrigação ou dever que nos deveriam servir como motivação à evangelização. O máximo que a Lei consegue é fazer com que nos sintamos culpados por tudo que deixamos de fazer nesta área. Somente o Evangelho, o amor de Deus em Cristo Jesus, pode nos prontificar a que evangelizemos.
Paulo declarou em 2º Coríntios 5.14-21:
a) que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, isto é, ele reconciliou-nos consigo mesmo através da ação redentora de Jesus (19), que morreu por todos a fim de que estes vivam para ele (15).
b) Ele confiou-nos a palavra da reconciliação (21). Quanta honra! Que privilégio!
c) Como criaturas reconciliadas respondemos ao seu amor anunciando: "Em nome de Cristo, rogamos que vos reconcilieis com Deus" (20).
AULA Nº 03
A Devoção sobre 1º Pedro 2.9-10
B Capítulo 2: PROCLAMADORES DAS BOAS NOVAS.
2.1: Deus, o primeiro proclamador das boas novas.
Deus, depois da queda em pecado, vai em busca do pecador e, ao proclamar à serpente "porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar " (Gn 3.15), anuncia a vinda daquele que, um dia, iria destruir o poder de Satanás (Gl 4.3-4).
2.2: O Antigo Testamento e o anunciar das boas novas.
a) Deus Jeová quer a salvação de todos os povos.
Em Gn 9.1-17 ele faz aliança com os filhos de Noé. Em Gn 12.1-3 ele afirma que por meio de Abraão serão abençoadas todas as famílias da terra. Em Gn 28.14 que através dele e da sua descendência seriam felizes todas as famílias da terra. No Salmo 67 pede-se que Deus abençoe para que se conheça na terra a salvação e para que todos os p[ovos o louvem. Em Isaías 49.6 declara-se que o Servo do Senhor seria luz para os gentios, Salvador de todas as nações. Mt 23.15 fala do esforço dos israelitas de fazer um prosélito, de converter alguém à fé.
b) A eleição de Israel.
Deus não escolheu um povo; ele escolheu Abraão e afirmou que dele viria a felicidade às nações. Os seus descendentes vieram a formar o povo conhecido como Israel. É este povo que:
1) deveria ser o recipiente e guardião da revelação especial de Deus ao mundo (Hb 11.1-3);
2) seria o canal através do qual o Redentor haveria de entrar no mundo (Miquéias 5.2; Isaías 7.14; Romanos 9.1-5);
3) seria o servo (Isaías 44.1-2) e mensageiro (Isaías 43.10) em meio às nações (Salmo 96.1-4_.
c) O Deus do AT não é um Deus cruel, mas um Deus que ama.
Ser justo não significa ser cruel. Embora justo ele quer a salvação de todos (Ezequiel 33.11). Ele,
apesar do dilúvio, salvou Noé e os seus (Gn 6.11-9.19);
apesar de Sodoma e Gomorra, salvou a Ló e aos seus (Gn 18.16-19.29).
poupou Nínive (livro de Jonas) a quem Jonas chamou ao arrependimento.
2.3: O Novo Testamento e o Proclamar das boas novas.
Como diário das ações evangelísticas de Jesus, dos apóstolos e dos cristãos da Igreja primitiva, o NT declara que
a) Jesus, o descendente de Abraão (Mt 1.1), o Salvador dos pecados de Israel (Mt 1.21) e de todo o mundo (Jo 3.16), proclamou o Evangelho do Reino de Deus (Mc 1.14-15 e Mt 4.17);
b) Jesus confiou aos apóstolos a tarefa de pregar o Evangelho e de serem as suas testemunhas (Mt 28.19-10; Mc 16.15-16; Lc 24.44-47; Jo 20.21; At 1.8);
c) à Igreja (a comunhão dos santos, os sacerdotes do Rei) foi dada a mesma tarefa (1º Pedro 2.8-9).
AULA Nº 04
A) Devoção: Atos 8.26-40
B) Capítulo 3 A OBRA DO ESPÍRITO SANTO E OBSTÁCULOS À EVANGELIZAÇÃO.
3.1: Somente o Espírito Santo converte.
É dever do cristão pregar, sendo oportuno ou não (2 Tm 4.2). No entanto, não é ele quem converte; isso é obra do Espírito Santo (1º Co 12.3 e Rm 10.17).
Koehler, no Sumário da Doutrina Cristã (pp 124-125) afirma que isso "não quer dizer que a conversão é algo imposto à força, contra a sua vontade. A conversão efetua-se da maneira seguinte: através de sua Palavra Deus exerce tal influência sobre o homem, que se realiza uma mudança no intelecto, no coração e na vontade, de sorte que aquele que por natureza é teimoso e não volente torna-se volente. Assim como nós por vezes mudamos a mente de homens através de argumentação e persuasão, assim Deus pelo poder do sua Palavra persuade a homens não volentes de modo tal, que voluntária e alegremente confiem em sua graça".
Lutero afirmou no 3º Artigo do Credo: "Creio que por minha própria razão ou força, não posso crer em Jesus Cristo, meu Senhor, nem vir a ele. Mas o Espírito Santo me chamou pelo Evangelho... Assim também chama, congrega, ilumina e santifica toda a cristandade na terra...".
3.2: O Espírito Santo pode ser resistido.
Deus jamais obrigou alguém a crer no Evangelho. Ele, porém, permite que o homem lhe resista (At 7.51; 1º Co 1.18; 2.14; Ez 33.11; 1º Tm 2.4). Por quê? Este é o grande mistério, a assim chamada cruz dos teólogos. O que sabemos é que Deus opera a fé pela qual nos adonamos do que Cristo conquistou. A fé é obra de Deus que faz com que eu aja em fé; a recusa é toda minha.
3.3: Obstáculos à evangelização.
a) O diabo, mundo e nossa carne querem impedir a evangelização (1º Pe 5.8-9; 1º Jo 2.15-17; Mt 15.19; Sl 55.5; Rm 7.18 e 8.7;; 1º Co 2.14; Gl 5.17).
b) Existem pessoas que têm conceitos falsos como:
1) "Deus já está contente se a gente vive da melhor maneira possível". O viver não exclui o testemunhar com a voz (Mt 10.27-33).
2) "Não devo tentar mudar as crenças dos outros". Jesus quer que preguemos o seu Evangelho a toda a criatura. Não há salvação em nenhum outro... "(At 4.12).
3) "Isso é serviço do pastor. Afinal, ele é pago para fazer missão". O apóstolo Pedro, no entanto, mostra que existe o sacerdócio universal dos cristãos (1º Pe 2.9-10).
c) Existem pessoas que têm temores e afirmam:
1) "Não saberei responder todas as questões que me farão". Consolemo-nos com os discípulos que nem sempre puderam responder na hora (Jo 1.43-46).
2) "Serei rejeitado e ridicularizado". Jesus também o foi (Mt 8.34).
3) "A minha vida não é boa que chega e prejudicará meu testemunho". Somos pecadores que precisam do amor, perdão e poder de Deus para testemunhar de Cristo e não de nós mesmos (At 1.8)
3.4: Como vencer as barreiras?
Buscando a bênção de Deus e o fortalecimento da fé nos cultos, no lar (devoções domésticas: Bíblia, Castelo Forte, Catecismo, Livro de Concórdia, Koehler) e orando.
AULA Nº 05
A) Devoção: Mateus 28.18-20.
B) Capítulo 4: ONDE E COMO EVANGELIZAR.
4.1: Onde podemos evangelizar?
Atos 1.8 mostra-nos que em todos os lugares.
4.2: Como podemos evangelizar? Através
a) da distribuição de Bíblias, folhetos, devocionários, revistas em hotéis, hospitais, asilos, creches, orfanatos, salas de espera, ruas rodoviárias, saída de estádios, teatros, cinemas, escolas, prisões, fábricas, cemitérios, praças, pontos turísticos; no ônibus, etc...;
b) dos meios de comunicação (TV, rádio, jornal, telefone);
c) das instituições de ensino: Escola Universidade; Escola Dominical. Podem ser usados quadros, versículos bíblicos, devoções, programas especiais (teatro, coral, esporte), formaturas; convites aos alunos e seus pais com a participação dos mesmos em cultos especiais; retiros; visitas a alunos enfermos; visitas às famílias;
d) do trabalho de diaconia (distribuir literatura com alimento); promover palestras e devoções com os auxiliados; fazer um cadastro dos mesmos e visitá-los;
e) de uma noite evangelística;
f) de visitação de lar em lar aos estranhos e aos nossos relapsos (fazer um censo religioso);
g) do envio de cartas em datas especiais a clientes e fornecedores;
h) de grupos de estudo bíblico nos bairros, departamentos; dos cultos (convidar os amigos e amigas para que participem conosco dos mesmos);
i) de visitas aos que nos visitam (livro de endereço dos padrinhos nas cerimônias de casamento, batismo e dos visitantes dos cultos);
j) de testemunho pessoal a amigos, familiares, colegas, vizinhos;
k) prática de esportes sadios, noites artísticas, programas de Páscoa ou Natal; momentos de confraternização.
4.3: O que falar?
Conteúdo de Lei e Evangelho.
I O que falar sobre os homens?
a) Que todos são imperfeitos e desobedientes à Lei de Deus (Rm 3.23);
b) Que todos estão separados de Deus, espiritualmente mortos (Ef 2.1);
c) Que todos são incapazes de conquistar ou merecer o perdão (Ef 2.8-9).
II O que falar sobre Deus?
a) Que ele não tolera o pecado e promete castigar o pecador (Rm 6.23);
b) Que, no entanto, ele ama o desobediente e quer salvá-lo (Jo 3.16).
III O que falar sobre Jesus?
a) Que ele pagou com seu sangue o preço de nossa salvação (1º Pe 1.18-19);
b) Que todo o que crer nesta boa nova será salvo (At 16.31).
(Este esquema pode ser recortado e colado na Bíblia)
4.4: Cuidados que devemos ter ao falar.
a) Apontar para Jesus e não para nós mesmos.
b) Devemos: estar preparados para enfrentar rejeição (Jo 15.18), lembrar que não estamos sós (Mt 28.20), estar conscientes de que Deus age através de nossas palavras (Mt 10.19-20) e que nos ajudará a vencer o medo (1º Jo 4.15-18).
c) Ao testemunhar procurar ouvir para conhecer suas necessidades e levar-lhe o evangelho ao coração. Também cuidar para não começar a discutir teologia.
d) Antes de ir e testemunhar, orar para que Deus ilumine a nós e ao nosso ouvinte.
A Bíblia não deixa dúvidas com respeito ao desafio e privilégio que nos confiou aquele que nos adotou para sermos seu povo: Anunciar a boa nova a todos (Mc 16.15; 1º Pe 2.9). Somos a Igreja que está sob a cruz a caminho de sermos a triunfante. Que em resposta ao seu amor anunciemos o Evangelho sabendo que a palavra que anunciarmos não voltará para Deus vazia (Isaías 55.10-11).
AULA Nº 06
A) Devoção: Atos 2.37-42
B) Palestra: UMA COMUNIDADE CRISTÃ VOLTADA À EVANGELIZAÇÃO.
Aula Nº 07
A) Devoção: João 4.39-42.
B) Capítulo 5: A PROCLAMAÇÃO EVANGELÍSTICA E DESVIOS DA MESMA.
C) Capítulo 6: MÉTODOS EVANGELÍSTICOS.
5.1: A Proclamação Evangelística.
Quando se evangeliza, não somente se proclama o Evangelho. O descrente precisa ser informado que é pecador e que precisa de um Salvador. Para tanto prega-se, primeiramente a Lei que torna-se um aio para conduzi-lo a Cristo (Gálatas 3.24).
A Lei aplica-se aqui em seu 2º uso: ESPELHO. Deste modo ela revela os pecados, mostra ao pecador que ele é culpado diante de Deus, que não pode justificar-se por meio das obras (Rm 3.20 e 28; Ef 2.8-9). Este conhecimento não o salva mas torna-o ciente de seu estado de perdição.
Na proclamação evangelística que contém lei, não podemos esquecer o centro: Que Deus ama o pecador, que seu Filho Jesus Cristo recebeu em si mesmo o castigo que todos mereciam, que todo o que nele crê verdadeiramente é declarado salvo (Jo 3.16; Rm 3.28; Ef 2.8-9). É através do Evangelho que Deus traz o pecador à salvação através da fé em Jesus Cristo.
5.2: Falsas concepções quanto ao conteúdo e caráter da proclamação evangelística.
a) A concepção Moralística: Aqui procura-se uma melhora das condições morais das pessoas. Jesus torna-se o modelo a ser imitado; esquece-se o Salvador. Neste grupo podem ser incluídos os que defendem o Evangelho Social que prega a necessidade da igreja de manifestar-se nas questões morais, políticas, sociais e econômicas.
b) A concepção Cultural: Quase sempre acontece longe, fora do país ou em meio a outra cultura. Procura-se levar as pessoas primeiro ao nível cultural do missionário. É claro que a cultura será influenciada pelo cristianismo e, muitas vezes modificada. Mas esta não é a função do mensageiro.
c) A concepção Psicológica: Sabe-se que se conseguem certos efeitos emocionais psicologia de massas através de músicas, tonalidade de voz, sons, que conseguem criar certo êxtase e que parece levar pessoas à conversão (fogo de palha).
d) A concepção Sinergística: É a idéia de que o homem pode cooperar com a sua salvação (você é bom, você pode, você merece). O PRÓPRIO Cristo excluiu a idéia de cooperação pessoal quando afirmou que ninguém podia vir a ele, se o Pai não o trouxesse.
6: MÉTODOS EVANGELÍSTICOS.
6.1. Projeto Macedônia.
Iniciou em 1989 na Congregação Evangélica Luterana "Esperança" de Jundiaí, São Paulo. Inspirado no apelo do varão macedônio que apareceu em uma visão ao apóstolo Paulo (cf. Atos 16.9), e que rogava, dizendo: "Passa à Macedônia e ajuda-nos."
O projeto consiste em identificar, estimular, equipar e treinar visitadores de congregações para que estes visitem ouvintes da Hora Luterana, cadastrados em regiões onde a respectiva congregação deseja iniciar, ou ampliar os seus trabalhos.
O projeto está dividido em cinco etapas:
1. Elaboração da infra-estrutura: preparação de mapas, listagens, fichas de entrevistas, camisetas de identificação, formulários, etc. Através da Hora Luterana se providencia livretes que serão distribuídos (os mesmos devem ser carimbados com o endereço e telefone da igreja local) e gravações com as mensagens de 30 segundos, que serão transmitidas pela rádio.
2. Oficina sobre crescimento da igreja: trabalha-se com aula expositiva e dialogada, trabalhos em grupo e painéis, proporcionando uma visão realística da vida congregacional. Após esse trabalho, os futuros visitadores são convidados a receberem um treinamento prático para realizarem as visitas.
3. Treinamento para o primeiro contato: nessa etapa ocorre o treinamento dos visitadores para as primeiras visitas. Esse treinamento consiste de aspectos teóricos e práticos.
4. Treinamento para segundo contato: é o treinamento para a Segunda visita aos ouvintes que aceitaram continuar o diálogo, e promoção do curso bíblico evangelístico por correspondência, da Hora Luterana, A Caminho de Uma Nova Vida.
5. Curso bíblico da Hora Luterana: O ouvinte inscrito no curso bíblico receberá a primeira lição em casa, enviada pela Hora Luterana. As lições seguintes são enviadas pela Hora Luterana à congregação local, onde seus visitadores evangelistas irão entregar pessoalmente o material. O objetivo dessa entrega a domicílio é manter um contato continuado com o ouvinte.
Alguns dados do Projeto Macedônia:
· 70% dos visitados não são evangélicos.
· A visita é marcada com hora determinada.
· 80% dos que recebem uma primeira visita aceitam uma segunda.
· 60% dos que recebem a segunda entram no curso A Caminho de Uma Nova Vida.
· 30% procuram a IELB.
6.2: Projeto Filipe.
O Projeto Filipe, programa da Liga Bíblica Mundial, foi adaptado à doutrina da IELB em 1978, sob a coordenação do Rev. Horst Kuchenbecker. Visa despertar os leigos para a missão e fornece Novo Testamento Vivo e o livrete Encontro com Deus bem como cursos de treinamento de líderes.
A dinâmica do projeto consiste em:
Semear: lançar a palavra de Deus através de literatura cristã.
Cultivar: a semente lançada precisa ser regada por meio de estudos especiais e leitura do Novo Testamento. Quando a fé brotar, cultivá-la para que possa crescer e produzir frutos.
Colher: convidar a pessoa que chegou à fé a filiar-se à congregação. Assim participará dos privilégios e deveres da congregação cristã.
Enviar: enviar imediatamente o novo congregado a semear no seu campo de missão. O meio onde vive é seu campo. Para tanto é necessário treiná-lo.
6.3: Church Growth!
Histórico: Fundado por Donald MacGavran missionário na Índia por 30 anos. Em 1960, fundou em Indianápolis o Instituto Church Growth. Em 1965 transferiu-se para Pasadena, Califórnia onde fundou o Seminário Teológico Fuller com o apoio de C. Peter Wagner. O método ganhou prestígio a partir do Congresso Mundial de Evangelização (Berlim, 1966) e do Congresso Internacional pela Evangelização Mundial (Lausane, 1974).
O Método dá uma forte ênfase: a) Crescimento da Igreja. b) Análise de situações.
c) Esclarecimento equívocos e erros. d) Estabelece prioridades e metas. e) Mescla princípios bíblicos com ciências comportamentais e sociais.
Para o Church Growth a humanidade é um vasto mosaico e a peça que está sendo evangelizada precisa ser bem conhecida. A congregação cresce melhor se formada de um só povo. Isso é chamado de Unidade Homogênea.
Aspectos positivos do Church Growth:
a) Evangelismo é tarefa da igreja local e mundial de todos. b) Entusiasmo em buscar e salvar pessoas. c) Estudo e análise das estatísticas da igreja. d) Organiza a igreja para a missão. e) Preocupa-se com relapsos e afastados. f) Cria novas congregações.
Alguns problemas:
1) Visão distorcida de igreja. Ela é vista como uma empresa que deve crescer e produzir. 2) Enfatiza a ação humana no crescimento da igreja. O cristão cumpre sua obrigação diante de Deus. 3) A ênfase está mais na Lei no que se refere à motivação para a missão. Diminui a obra do Espírito Santo e o Somente a Graça (Sola Gratia). O sinergismo pode estar presente levando a uma decisão por Cristo. 4) Método eficaz X Meios da Graça (Palavra e Sacramentos). 5) Idéia de que o crescimento espiritual é sempre visível ao olho humano e pode ser medido estatisticamente, delineado por mapas e gráficos. 6) A ausência de resultados positivos deve-se tão somente à maneira como o método (a técnica) foi implementado.
6.4: Meta-Church.
O Meta-Church deve ser entendido como uma parte e parcela do movimento do Crescimento da Igreja. Carl F. George, autor do livro "Prepare your Church for the Future", é o idealizador e fundador do método (meta-mudança).
A idéia é formar células de aproximadamente 10 pessoas, cuidadas por um pastor leigo. As células encontram-se para cultos de celebração e louvor. A célula é o centro essencial de crescimento e a base espiritual da congregação.
A idéia é que haja um cuidado "pastoral" mais intenso e constante. Há um cuidado especial com as necessidades dos cristãos, de se fazer caridade. A prioridade não é o ensino mas a caridade/cuidado.
Aspectos positivos do Meta-Church:
a) O Meta-Church toca num ponto de tensão importante: "a necessidade de pertencer, de se dedicar". b) Existe um círculo mais próximo que cuida, se preocupa e apoia. c) Há comunicação entre indivíduos regular e significativamente.
A igreja deve estar ciente dessa necessidade: grupos de recepção na igreja, grupos de apoio e incentivo, grupos de visitação.
Alguns problemas:
a) O ponto crucial e central para a existência da vida da igreja: o evangelho, pregado puramente, e os sacramentos administrados corretamente. 1 Co 4.1 deixa claro que é o mordomo de Deus o pastor que deve administrar ao rebanho. É diferente do sacerdócio universal dos crentes (Rm 12.1 e 1 Pe 2.3).
b) A idéia de grupos pequenos na igreja evoca a experiência infeliz que o pietismo
provocou com a chamada "ecclesiolae in ecclesia".
6.5: Evangelismo Explosivo!
Histórico: O EE, também conhecido como o Plano Kennedy de Evangelização, surgiu a partir do trabalho desenvolvido na Igreja Presbiteriana Coral Ridge, em Fort Lauderdale, na Flórida, EUA. O Dr. James Kennedy, ao chegar nessa congregação (1960) a encontrou com apenas 17 membros; hoje conta com 8.500.
O método surgiu a partir da dificuldade encontrada pelo Dr. Kennedy em arregimentar membros de sua congregação para o trabalho evangelístico. Após tentar várias formas e métodos, optou por um programa de recrutamento e treinamento, que inicialmente ficou conhecido como Plano Kennedy.
O método consiste do seguinte: "o próprio pastor... escolhe alunos e por quatro meses, uma noite por semana, treina-os na arte e técnica da evangelização de casa em casa. Ministra-lhes o curso. Vai com eles e demonstra-lhes como se faz. Depois esses que receberam treinamento passam a treinadores e, por sua vez, treinam outros."
O evangelho é a "dinamite" de Deus e fornece o poder explosivo, cujo resultado é a criação de um vasto exército de novos cristãos que, por sua vez, são treinados para levar adiante essa reação em cadeia.
O EE está dividido em quatro partes, que são na verdade, um "esboço da apresentação do Evangelho". As partes são as seguintes: a) Introdução (ponte de amizade), b) Explicação do Evangelho (ponte de entendimento), c) Decisão (ponte de decisão) e f) Acompanhamento Imediato (ponte de comunhão).
Aspectos positivos do EE:
a) Lembra a responsabilidade missionária da igreja. b) Procura despertar leigos para o trabalho missionário. Missão não é obra exclusiva do clero. c) Promove um treinamento teórico/prático de evangelismo. d) Há uma preocupação com o acompanhamento dos neófitos adoração, comunhão e testemunho.
Alguns problemas:
1) Há uma clara inversão de Lei e Evangelho. 2) Fé é apresentada como confiança. A fé é Dom de Deus Ef 2.8-9, a confiança já é, em si, um fruto da fé. 3) A decisão pela fé. A fé é obra de Deus Espírito Santo, é Ele quem nos chama pelo Evangelho, nos ilumina, santifica e conserva na verdadeira fé 1 Co 2.14; 12.3. 4) O perigo do método se tornar um "meio da graça". 5) Não há uma clara distinção (definição e função) entre ofício pastoral e sacerdócio universal de todos os crentes.
6.6: Evangelismo Pessoal!
Histórico: O evangelismo pessoal é o mais antigo e o mais eficiente método de evangelização. Foi utilizado por Jesus e pela Igreja Primitiva (Cf. Mt 10, Lc 10 e At 5.42).
O método: É o testemunho pessoal do cristão. É a própria vida do cristão. A chave do evangelismo pessoal é o aproveitamento de oportunidades, ocasionais ou intencionais.
O evangelista luterano precisa:
1) Conhecer a Bíblia (At 7.2-53; 8.35). 2) Conhecer a vida dos homens e suas desculpas ( Jo 4 16-18). 3) Conhecer as seitas religiosas mais comuns. 4) Cultivar a oração (At 3.1; 4.31). 5) Ter amor pelas ovelhas perdidas (Mt 9.35-38). 6) Possuir o hábito de ir à casa de Deus (At 3.1). 7) Ter memorizado o plano de salvação bíblico. 8) Conhecer a táboa dos deveres apresentada por Lutero no seu Catecismo Menor.
Pesquisas demonstram que 49% dos novos convertidos
chegam à fé cristã através do evangelismo pessoal.
AULA 08
A) Devoção: 2º Timóteo 3.14-4.5.
B) Capítulo 7: O VALOR DA ESCRITURA PARA A EVANGELIZAÇÃO ENTRE OS LUTERANOS!
C) Capítulo 8: AS CONFISSÕES LUTERANAS E A EVANGELIZAÇÃO!
7) O valor da Escritura para a evangelização entre os luteranos.
O centro da pregação evangelística é a salvação por graça, mediante a fé. Esta doutrina é retirada da Bíblia Sagrada.
Uma das preocupações de muitos cristãos é querer provar que a Bíblia é a Palavra de Deus. Na realidade, não é nossa obrigação fazê-lo. O que sabemos é que todo aquele que não fechar o seu coração à Palavra é convencido pelo Espírito Santo e acaba crendo nela.
A Igreja Luterana têm a Bíblia como a Palavra inspirada por Deus (2º Tm 3.16). Ela crê que
a) através da Bíblia o próprio Deus fala. Não é a autoridade de homens como Moisés, Paulo, Pedro, mas a autoridade do soberano Deus que está por trás de cada declaração, doutrina, promessa e ordem da Bíblia (Hb 1.1: Deus falou... pelos profetas).
b) A Bíblia não falha. Tudo o que ela contém é a verdade (Jo 10.35; 17.17).
c) A Bíblia é eficaz, tem poder de produzir efeito (Rm 10.17; 1 Co 12.3; Rm 1.16; Hb 4.12-13). Através dela o Espírito Santo age.
d) A Bíblia é a única fonte, regra e norma para todos os seus ensinos. Ela contém todo o conselho de Deus (At 20.17) e é suficiente para tornar-nos sábios para a salvação e para educar-nos para a justiça (2º Tm 3.16). Por isso não há necessidade de novas revelações (Gl 1.6-9).
8) As Confissões Luteranas e a Evangelização.
Gustav Adolf Warneck (1834-1910), um missiólogo alemão, considerado pela teologia européia o "pai da ciência da missão", acusou Lutero e os demais reformadores de não terem uma idéia de missão ou atividade missionária.
Rony Ricardo Marquardt, em sua tese de Mestrado "A Contextualização na Ação Missionária da Igreja Cristã" (pp 16-20) apresenta as seguintes razões para que não houvesse uma explosão missionária entre os da Reforma:
a) A prioridade era estabelecer e fixar os princípios da Reforma;
b) As guerras religiosas interromperam a vida normal da Igreja;
c) Havia o princípio "cuius regio, eius religio";
d) A compreensão da escatologia no tempo da Reforma;
e) A ausência das ordens monásticas;
f) Pouco contato dos países protestantes com países não-cristãos;
g) O conceito de Landes-Kirche;
h) O dogmatismo da época da Reforma.
As Confissões e os Escritos de Lutero afirmam:
Fórmula de Concórdia Declaração Sólida XI, 28-29 (LC pp664-665);
Artigos de Esmalcalde III, 1-8 (LC pp 324-326);
Catecismo Menor, Terceiro Artigo, 38,41,42, 51, 52, 53 (pp 452-454);
Catecismo Maior, Segunda Petição, 49 54 (p 463);
A Confissão de Augsburgo, na seqüência da apresentação de seus artigos, mostra o pensamento dos Reformadores: I Deus; II Pecado; III Jesus; IV Justificação pela fé; V Do Santo Ministério.
Lutero, falando sobre o Salmo 117, comentou "que todos pagãos devem louvar a Deus; para que isso seja possível Ele precisa, primeiro, ser o seu Deus. Para que Ele seja o seu Deus, eles o precisam conhecer, nele crer e afastar-se de toda a idolatria... Devem eles crer, então precisam antes ouvir sua palavra, receber por meio dela o seu Espírito Santo que purifica e ilumina seus corações pela fé... Devem eles ouvir sua Palavra, então pregadores devem ser enviados a eles para anunciar-lhes a Palavra de Deus... onde pagãos, terras (países) e cidades existirem, lá o Evangelho deve chegar e trazer alguns à fé e ao Reino de Cristo (Luthers, Martin. In: Sämmtliche Schriften. Joh. Georg Walch, ed. St. Louis, Concordia, 1892. V. 5, 1139, 1143).
No comentário sobre o Salmo 19, Lutero afirma: "O Evangelho deve ser pregado em todas terras, nações e línguas, e não somente entre os judeus, não somente em Jerusalém, mas em todas as línguas... para que a graça de Deus seja pregada em todo lugar"(W 5, 1334-1335).
Nestas duas passagens Lutero destaca a necessidade de levar a palavra de Deus às nações, fundamento de toda a obra missionária, para que os pagãos passem a louvar a Deus e sejam membros do seu Reino, louvando-o pela sua graciosa salvação. Também, para que isso aconteça, pregadores devem ser enviados.
Em um sermão proferido em 19 de maio de 1522, para o dia da ascensão, baseado em Marcos 16, Lutero enfatizou o "Ide ao mundo inteiro" e disse que os pregadores não deveriam envergonhar-se de proclamá-lo.
Além disso, neste mesmo sermão ele "compara o Evangelho à uma pedra lançada à água, produzindo ondulações em círculos concêntricos, as ondas se sucedendo e estendendo, uma após a outra, até atingir a margem. Esta é a tarefa missionária centrífuga da igreja" (Marquardt p 21) que ainda hoje e até o último dia a própria igreja, sob a inspiração do amor de Deus, procurará cumprir (W 11, 951, 963, 966, 970).
Lutero, em seu comentário sobre o livro do profeta Isaías, mostra que esta contínua pregação do Evangelho ao mundo todo é a função da igreja, pois ela existe e vive enquanto estiver ocupada em chamar as pessoas ao arrependimento e traze-las à fé ("Denn die Kirche geht stets damit um, dass sie andere zum Glauben bekehre, und zur Busse rufe" W 6, 782).
Embora Lutero e os demais Reformadores estivessem absorvidos em estabelecer e assegurar os princípios da Reforma em sua terra natal, a Alemanha, embora a Igreja da Reforma não estivesse ainda estabelecida como tal, havia entre eles um reconhecimento de que: a) a missão deveria ser feita e o Evangelho ser levado não só aos judeus e aos turcos, mas a todas as nações; b) que para isso acontecer pregadores deveriam ser enviados e a igreja, onde estivesse estabelecida, deveria testemunhar.
Em sua explanação sobre Gn 45.9-11, Lutero afirmou: "depois de termos aprendido a conhecer a Deus em seu Filho e Ter recebido perdão dos pecados e o Espírito Santo, que veste os corações com alegria e a alma de paz e pelos quais olhamos com desprezo para o pecado e a morte, o que nos resta a ser feito? Vai e não fique em silêncio! Você não é o único a ser salvo".
Num hino datado de 1524, Lutero diz:
Santo Espírito, ó nosso Deus,/ concede os dons da graça aos teus,
Enchendo os corações de amor./ Por tua grande luz, Senhor,
Vieste os homens conduzir à fé/ e um povo reunir de todas as nações aqui.
Por isso te exaltamos, Deus a ti./ Aleluia! Aleluia! (Hino 142.1)
Para finalizar podemos lembrar que no livro What Luther Says de Ewald M. Plass, sob o verbete "missões" aparecem, entre outros, os seguintes itens relevantes que estão relacionados com missão: a) a melhor de toda as obras é que os pagãos sejam guiados da idolatria para o conhecimento de Deus; b) missão é uma obra necessária; c) missão começa no lar; d) o trabalho missionário jamais terminará; e) o trabalho missionário é ser/agir como Cristo; f) ide, e falai aos outros; g) missão é o único propósito de nossa existência. "Se não fosse assim, seria melhor Deus tirar a nossa vida logo depois do Batismo, logo quando começamos a crer..."
AULA N º 10
A) Devoção (1º Pe 4.7-11).
B) Capítulo 9: O "THREE-SELF MISSION APPROACH" E A ADMINISTRAÇÃO CRISTÃ!"!
9.1: Síntese do "The Three-self Mission Approach In The Context Of The IELB" (Os princípios do autogoverno, da autopropagação e da auto-sustentação no contexto da IELB).
O "Three-self" é um princípio missiológico de autoria de Rufus Anderson que em 1841 o citou em seu relatório anual. Analisando as atividades de Paulo e dos demais apóstolos concluiu que os mesmos procuraram estabelecer igrejas autogovernáveis, autopropagáveis e auto-sustentáveis.
Com autogoverno entende-se que no princípio, a liderança era assumida pelo missionário. Depois, com treinamento de lideranças, os líderes que surgissem deveriam passar a dirigir a Igreja (aspecto educacional era importante).
Com autopropagação entendia-se o crescimento da missão que aconteceria graças aos esforços evangelísticos do missionário (clero) e dos convertidos (laicato).
Com auto-sustento entendia-se a independência financeira da nova missão que seria buscada desde o início da mesma.
9.2: Avaliação do autogoverno.
Os apóstolos receberam seus chamados de Jesus (Mt 10.1-42; 28.18-20; At 9.1-6 e 15-16) e seu ofício, como mordomos dos mistérios de Deus (1 Co 4.1) e embaixadores de Cristo (2 Co 5.20) é pregar e orar (At 6.2-4).
A Igreja elege diáconos para servirem as mesas (At 6.3-7) cujas qualificações Paulo descreve em 1 Tm 3.8-13 (há diaconisas: Rm 16.1 Febe em Cencréia).
A Igreja Primitiva também contava com presbíteros ou bispos que, ao que parece, agiam em grupo no princípio (At 11.30; 15.2; 16.4). De acordo com At 20.17 a Igreja de Éfeso era atendida por um grupo deles e em Tiago 5.14 recebe-se a orientação para que sejam chamados a fim de orar pelos enfermos. Os presbíteros eram eleitos pelo voto (At 14.23), seu ofício era necessário (Tt 1.5-7) para o aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.11). Suas qualidades estão descritas em Tt 1.5-9; 1 Tm 3.1-7; 5.17-25; At 20.28; 1 Pe 5.2).
De acordo com Ef 4.11 ainda existiam: a) Profetas; b) Evangelistas; c) Pastores-mestres (lideravam e ensinavam, não havendo primazia entre eles Lc 22.24-26; Mt 20.25-28 e 23.11).
As Igrejas Apostólicas, eram autogovernáveis: a) elegeram Matias substituto de Judas (At 1.15-22); b) elegeram diáconos (At 6.2); elegeram presbíteros ou bispos (At 14.23; 15.32; Tt 1.5).
9.3: Avaliação bíblica da Autopropagação.
De acordo com Mt 28.18-20, Mc 16.15-16, At 1.8 e 9.15-16, Jesus confiou aos seus discípulos a tarefa de serem suas testemunhas e de fazerem discípulos de todas as nações. Para tanto receberiam o poder do Espírito Santo, o que aconteceu no Pentecostes (At 2.1-40) quando quase 3000 pessoas foram convertidas.
Os discípulos continuaram a pregar o Evangelho de Cristo: a) no templo (At 3.11-26); b) no Sinédrio (At 4.5-22); c) de casa em casa (At 5.42).
A partir de Atos 6 surgem os diáconos. Estêvão (At 6.8), que falava com grande sabedoria, é morto por causa de sua fé (At 6-7) diante de Saulo (At 7.54-8.1).
Com a 1ª grande perseguição os cristãos são dispersos e, por onde passam, pregam a palavra (At 8.1-4) juntamente com os diáconos (At 8.5 e 26-39).
Atos 9 narra a conversão de Paulo que, mais tarde, auxilia Barnabé em Antioquia (At 11.25-26) que recebeu o Evangelho da boca de leigos (At 11.21-22). Uma das características de Paulo foi a busca pelos grandes centros. Exemplo disso foi Éfeso, na Turquia, onde ficou 02 anos. Iniciou na sinagoga, passou para a escola de Tirano (At 19) e a mensagem foi levada à toda a província (At 19.10). Enquanto Paulo permaneceu na cidade, ensinando dia após dia, a boa nova espalhou-se graças ao esforço dos cristãos que puseram em prática o sacerdócio universal (1º Pe 2.9).
9.4: Avaliação bíblica do Auto-sustento.
Esta avaliação pode ser feita a partir do que as congregações fizeram com referência: a) à obras de caridade; b) de como os apóstolos e presbíteros eram sustentados.
a) Atos 2 e 4 mostram que havia pobres na Igreja e recebiam cuidados dos demais. Durante a fome nos dias de Cláudio (Janeiro de 41 outubro de 54) Antioquia (At 11.29-30) bem como Corinto e Macedônia (2 Co 8-9) auxiliaram os irmãos de Jerusalém que não pediram auxílio. Os outros souberam de suas necessidades e, voluntariamente, decidiram auxiliá-los (Rm 15.26-27).
b) 1 Co 9.4-14 ensina que quem prega o Evangelho deve viver dele. Os apóstolos eram mantidos (Mt 10.9-15) por aqueles a quem pregavam.
Gálatas 6.6 e 1º Tm 5.17-18 ensinam que os bispos devem ser mantidos.
Paulo recebeu ajuda. Atos 16 mostra que foi hóspede de Lídia, em Filipos e Atos 18.1-3 mostra que foi hóspede de Áquila e Priscila em Corinto. Ele, porém, também trabalhava. Por quê? 1) Havia andarilhos que eram chamados de mestres e que viviam da filosofia ou da religião que ensinavam e ele não queria ser confundido com os mesmos (Rolland Allen, Missionary Methods St. Paul's or Our's, pp 49-51). 2) 2 Ts 3.8-12 mostra que ele não queria ser pesado para ninguém e queria servir de modelo aos preguiçosos.
Diante do fato de que: a) a Igreja de Jerusalém recebeu ajuda de fora, mas não pediu; b) a Bíblia não diz que as Congregações não podiam sustentar os apóstolos e presbíteros; c) não há registro de que as congregações de Tessalônica e Corinto não quisessem sustentar Paulo enquanto lá esteve (ele só não queria ser pesado 2 Co 12.13; 2 Ts 3.8); d) Paulo proclamou o que recebeu de Jesus: que os que pregam o Evangelho deveriam dele viver (1 Co 9.14), concluímos que as Igrejas plantadas pelos apóstolos deveriam buscar o auto-sustento.
9.5: A Administração cristã, nossa resposta ao amor de Deus.
Por natureza somos filhos da ira (Ef 2.1-3), fomos gerados em pecado (Sl 51.5) e não podíamos merecer o favor divino (Ef 2.8-9). Por isso Deus enviou Jesus que pagou a nossa dívida (1 Pe 1.18-19; 2.24; Gl 3.13) e que enviou-nos o Espírito Santo que operou a fé em nós. Fomos feitos, por graça, novas criaturas (2 Co 5.17) que, em resposta ao seu amor (1 Jo 4.7-21) o servem com boas obras (Ef 2.10).
Lutero captou esta verdade na sua explicação do 2º Artigo do Credo (Catecismo Menor, Livro de Concórdia 4, p 371) ao afirmar: ... para que eu lhe pertença e viva submisso a ele, em seu reino, e o sirva...".
É de servir a Deus que trata a Mordomia ou Administração Cristã. De acordo com a Bíblia, o cristão é um "o²jomÁlor", mordomo, administrador (Lucas 12.42; 16.1,3,8; 1 Co 4.1-2), alguém que faz mordomia ou administração (Lc 16.2-4).
A essência da Mordomia Cristã está na administração dos recursos que Deus colocou em nossas mãos em favor da tarefa maior, isto é, queremos usar os recursos de Deus para que outras pessoas conheçam e creiam nele e em seu Filho Jesus Cristo, o que acontece através do Ministério da Reconciliação (2 Co 5.18-20).
Valdo Werning afirma que a Mordomia Cristã "é a resposta do crente ao amor de Deus, que o criou, preservou, redimiu e santificou. Pode ser denominada a administração por parte do cristão de sua vida redimida e suas posses, pelo poder do Espírito, dirigido pela Palavra para a glória de Deus e para o benefício do homem" (Werning, Valdo. O chamado à mordomia. POA: Concórdia Editora, 1969, p 15).
AULA 11
a) Devoção: 2º Timóteo 2.2
b) Palestra sobre o Programa de Evangelização e Mordomia Cristã PEM.
AULA Nº 12
A) Devoção: 1º Co 10.31
B) Capítulo 10: A AMPLITUDE DA MORDOMIA CRISTÃ.
C) Capítulo 11: OFERTANDO PARA DEUS.
10- A AMPLITUDE DA MORDOMIA CRISTÃ.
O cristão, sabedor de que tudo pertence a Deus (Ageu 2.8; Levítico 25.23; Salmo 24.1; 1º Timóteo 6.7), reconhece que é administrador das coisas que de Deus recebeu e que um dia prestará contas (At 17.24-25, 28; 1º Crônicas 29.11-12,14; 1º Co 4.7 e Mateus 25.14-30). Como administrador, o cristão responde ao amor de Deus:
10.1 Administrando a vida.
Como Paulo falamos: "Considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor" (Fp 3.8); "Para mim o viver é Cristo"(Fp 1.21), "E esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim" (Gl 2.20).
O administrador cristão vive para Deus e procura seguir a recomendação de Paulo que disse: "Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus" (1º Co 10.31).
10.2 Administrando corpo e mente.
Deus criou o ser humano com corpo e mente perfeitos (Gn 1.31). Apesar da corrupção advinda da queda em pecado, corpo e mente ainda são criações assombrosa de Deus (Sl 139,14).
Administrar o corpo significa: 1) cuidar da saúde, evitando excessos (Pv 23.21; Lc 21.34; Rm 11.13; 1º Co 6.10; Ef 5.18; Fp 3.19); 2) cuidar dos pecados sexuais (1º Co 6.15-16,18; Ef 5.3); 3) trabalhar e descansar (Êxodo 20.9-11; 23.12; Mc 6.31), não sendo, porém, preguiçoso (Pv 6.6; 21.25).
O cristão, como nova criatura, quer apresentar o seu corpo como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1). Ele sabe que seu corpo é membro de Cristo (1 Co 6.15) e morada do Espírito Santo (1º Co 6.19) e por isso em tudo se domina.
Administrar a mente significa: 1) amar a Deus com toda a nossa mente (Mt 22.37), o que requer estudo de sua Palavra (Jo 5.39; At 17.11; Mt 22.29; 1Tm 5.17; 2 Tm 3.15); 2) usá-la para o próprio bem-estar e para o dos outros (Pv 2 a 3.7); 3) ocupá-la com coisas boas (Fp 4.8) para que seja continuamente renovada (Rm 12.2).
10.3 Administrando o tempo.
O tempo, como tudo o mais, o cristão dedica a Deus. Por isso ele organiza adequadamente o tempo para que possa também servir o Senhor no seu templo (Êx 20.8-11; Jo 9.4). Como não sabemos quanto tempo de vida temos (Sl 90.10-12), é preciso remi-lo (Ef 5.15-17) ocupando-o de maneira sábia e proveitosa para todo o bom propósito (Ec 3.1-8).
10.4 Administrando os talentos.
Talentos (dons) são capacidades que Deus concede à sua Igreja. Existem dons gerais que são dados a todos os cristãos (confessar a Jesus, fé em Jesus a fé que salva) e há dons particulares, dados a indivíduos.
Deus os dá quando quiser para que a Igreja seja edificada por meio deles (1º Co 14.12; 1º Co 12.7-11;27-31; Ef 4.11-12). A quem é pastor, por exemplo, Deus não dá todos os dons também. Cabe-nos ver o que temos e pedir que ele nos conceda os faltantes se for da sua vontade. Entre os diversos dons podem ser destacados os que praticamente não geram polêmica (Rm 12.3-8) e aqueles que são polêmicos (1º Co 14.4-11; 16, 17, 19, 23).
10.5 Administrando o evangelho.
Recebemos, por graça, a salvação que Cristo conquistou. Este, o grande tesouro, é administrado corretamente quando, em resposta ao seu amor:
1) preservam-no de erros que podem corrompê-lo (Judas 3-4);
2) compartilham sua mensagem (Gl 5.22-23);
3) praticam o que a sua mensagem prescreve (Gl 5.22-23).
10.6 Administrando os bens.
Cristãos, embora adquiram propriedades, bens, reconhecem que não são proprietários do que possuem, de que são administradores dos bens do seu Criador.
Ao administrarem os mesmos, os cristãos fazem uso deles para o bem-estar de si mesmos, para o de seus familiares e para o de outras pessoas (1 Tm 5.8; Mt 22.17-21; Hb 13.16) e, ainda, para a proclamação do evangelho (Mt 10.10; 1 Co 9.14).
11: OFERTANDO PARA DEUS.
11.1: Tipos de ofertas
No AT existe uma diversidade muito grande de ofertas. Por exemplo:
a) os holocaustos e sacrifícios pelo pecado e culpa (Lv 1-7.10);
b) as ofertas voluntárias por ocasião das grandes festas (Páscoa pães asmos; das Semanas Pentecostes; dos Tabernáculos festa da colheita: Dt 16.9-17), os dízimos (Ml 3.10), ofertas para construção do tabernáculo (Êx 25.1-9) e depois do templo (1 Cr29), primícias {Êx34.26), etc.
No NT não temos mais oferta pelo pecado. Jesus ofertou sua vida, uma única vez e assim nos salvou (Hb 9.11-10.18; 2 Co 5.14). Outras ofertas, porém, como resposta ao amor de Deus continuam a existir e para tal temos exemplo e recomendação (Mc 12.44; 2 Co 8.3).
11.2: Por que ofertar?
A força motivadora para a oferta é a mesma que nos leva a evangelizar. Em 2 Co 5.14-15, Paulo escreveu: "Pois o amor de Cristo nos constrange (envolve), julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou". Temos aqui a ação redentora de Cristo "ele morreu por todos", e o resultado prático disso na vida dos que crêem: "não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou".
Sabendo que Deus deseja as ofertas dos seus filhos (Pv 3.9; Êx 34.26; Dt 16.16-17; 1 Co 16.2), estes, constrangidos, envolvidos, movidos, motivados pelo seu amor também respondem ofertando com alegria (2 Co 9.7).
AULA N º 13
A- Devoção: 2 Coríntios 8.1-15
B- Capítulo 11.3 PARA QUE OFERTAR?
C- Capítulo 11.4: COMO OFERTAR?
A- Capítulo 11.5: O QUE OFERTAR?
11.3 Para que ofertar?
O livrete "Primeiro ao Senhor"(pp. 36-39) mostra o seguinte sobre o assunto:
1. Ofertar para Deus no AT.
a) Para a construção do tabernáculo (Êx 25.1-9) e depois do templo (1 Cr 29). Também todos os acessórios do culto eram ofertados pelo povo: o óleo e o incenso (Êx 30.34-38), o pão da propiciação (Lv 24.5-9) e os animais para os sacrifícios diários (Êx 29.38-42). Estas e outras dádivas, de um modo ou de outro, eram providas pelo povo. Provavelmente eram o "mantimento" na casa de Deus (Ml 3.10).
b) Para o sustento do sacerdote e do levita (Lv 27.30; Nm 18.21-24)
c) Para os pobres. Nas festividades os israelitas repartiam suas dádivas com o órfão, a viúva e o pobre (Dt 14.28-29; 15.11; 16.11; 24.19; Lv 19.9-10).
2. Ofertar para Deus no NT.
a) Para o culto de Deus não há registros. Certamente, à medida que a Igreja do NT começou a organizar-se, seus congregados passaram a ofertar para a construção de templos e para a aquisição de acessórios necessários para o culto.
b) Para o sustento dos Ministros (1 Co 9.14; Gl 6.6; 1 Ts 2.7; 1 Tm 5.17) com uma remuneração digna.
c) Para os pobres que sempre teremos conosco (Dt 15.11; Mt 26.11). O cuidado para com eles é uma faceta do amor cristão (At 6.1; 11.27-30; Tg 2.15-16; Hb 13.16; Gl 6.10). Certamente esta ação de amor fará com que os que se sentem amados, dêem, por isso, graças a Deus (2 Co 9.12).
d) Oportunidades para ofertar ao Senhor: 1) orfanatos e asilos; 2) Hora Luterana (CPTN); 3) Sociedade Bíblica do Brasil; 4) Seminários da IELB; 5) Projetos especiais: Fundo de Apoio a Projetos da IELB (FAPI); 6) Administração da IELB (11%).
Único: O dinheiro que damos para os pais, irmãos, vizinhos, parentes em tempos de necessidade também são oferta para Deus. Jesus censurou os fariseus e os escribas (Mt 15.3-6) que, sob o pretexto de ofertar para Deus, deixavam de apoiar, sustentar e honrar os pais conforme o 4º mandamento (Primeiro ao Senhor p 40).
11.4 Como ofertar?
a) Com boa vontade (2 Co 8.12); b) com alegria (2 Co 9.7); c) conforme sua decisão (2 Co 9.7); d) com honestidade (Ml 3.8).
Há a necessidade de se fazer voto para ofertar? Necessidade não; no entanto, pode-se fazer voto, livremente. Deve-se ter o cuidado para não se fazer voto precipitado e irresponsável como o fez Jefté (Jz 11.30). Vale a pena ler o que Salomão fala sobre o assunto em Pv 20.25 e Ec 5.1-5.
O cartão de promessa é uma recomendação; nunca pode ser visto como obrigação. Ele tem como finalidade informar a Congregação sobre a intenção do ofertante.
11.5: O que ofertar?
a) A vida (2 Co 8.5) com o que entendemos o nosso corpo (Rm 12.1) e os nossos sentimentos (Mt 22.37);
b) O dinheiro, os bens, as propriedades, as riquezas, os animais, as jóias, as aplicações financeiras, tudo pertence a Deus (Sl 24.1; Sl 50.10; 1 Cr 29.11, Ag 2.8). Ao ofertar, o cristão reconhece que o que está ofertando ele também recebeu de Deus (1 Cr 29.14). Das coisas que tem para administrar ele oferta ao Senhor. Ele, porém, também pode ofertar mão de obra como o fizeram Dorcas (At 9.36-39) e outras mulheres (Lucas 8.1-3; 10.38-42).
AULA N.º 14
A- Devoção: Êxodo 36.1-7
B- Capítulo 11.6: QUANTO OFERTAR?
C- Capítulo 11.7: QUANDO OFERTAR?
D- Capítulo 11.8: ONDE OFERTAR?
E- Capítulo 11.9: QUEM OFERTA?
11.6: Quanto ofertar?
Orientações bíblicas:
a) do AT. 1. Conforme puder dar, segundo a bênção recebida (Dt 16.17); 2. De acordo com os seus recursos (Ed 2.69); 3. As primícias dos 1ºs frutos da terra (Êx 34.26); 4. Os dízimos, não de tudo, mas do que Deus indicou (Lv 27.30, 32; Nm 18.21-32; Dt 14.22-29);
b) do NT. 1. A viúva deu tudo (Mc 12.44); 2. Os Macedônios deram acima das suas posses (2 Co 9.5). 3. Os cristãos de Corinto deveriam ofertar como expressão de generosidade e não de avareza (2 Co 8.2). 4. De acordo com o que o ofertante tem (2 Co 8.12). 5. Conforme a sua prosperidade, o que eventualmente puder poupar (1 Co 16.2).
E quanto ao dízimo no NT? Paulo não o propõe. O autor de Hebreus (7.1-9) refere-se ao mesmo como "sombra das coisas que hão de vir". Jesus, ao referir-se ao mesmo (Mt 23.23; Lc 11.42; Lc 18.12) procura condenar a falsidade dos fariseus que alegavam o cumprimento da lei do dízimo para esconderem seu descumprimento da lei maior, a do amor.
O referencial dos 10% não é mencionado no NT como mandamento (nem mínimo, nem máximo). O cristão, em sua liberdade, decide diante de seu Deus, considerando suas responsabilidades no lar, igreja e sociedade, o quanto irá ofertar (a decisão é particular; não devemos induzir. Parecer da CTRE 10/93).
11.7: Quando ofertar?
a) no primeiro dia da semana, sempre que conseguir poupar algo (1 Co 16.2); b) em ocasiões especiais como festas da Igreja (Dt 16.1-7), na construção do templo (1 Cr 29.1-9) e diante das necessidades dos pobres (1 Co 16.1-4; 2 Co 8.1-15).
11.8: Onde ofertar?
No Sermão do Monte Jesus aponta para o altar do templo (Mt 5.23-24). Com as perseguições, nos três primeiros séculos os cristãos não mais se reuniam em templos. Ofertas por isso também passaram a ser recolhidas nos lares (1 Co 16.2).
Onde existem igrejas organizadas, ali tudo é feito com decência e ordem (1 Co 14.40). Por isso, no espírito de amor, as congregações orientam seus fiéis através de conselhos como isso pode ser feito da melhor maneira em cada lugar.
11.9: Quem oferta?
Todo cristão deseja servir seu Deus com os dons, bens e habilidades que Deus Espírito Santo concede (2 Co 5.15). Paulo, ao falar da oferta para os pobres da Judéia recomendou em 2 Co 9.7: "Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade". Diante disso a IELB recomenda que a família cristã (os componentes que têm ou não renda) sejam instruídos a ofertar a Deus com os dons, bens e habilidades recebidos.
O pastor, como exemplo do rebanho, também oferta (Nm 18.26-32; At 11.27-30), pois faz parte do povo de quem Deus deseja e espera ofertas (Sl 96.8).
AULA N.º 15
A- Devoção: Efésios 4.11-15
B- Palestra
Aula N.º 16
A- Devoção: 2 Coríntios 13.5-8
B- Capítulo 12: CUIDADOS NO ENSINO SOBRE A MORDOMIA CRISTÃ.
C- Capítulo 13: A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE.
12. CUIDADOS NO ENSINO SOBRE A MORDOMIA CRISTÃ.
Transcrevo e adapto (com a permissão do autor) neste capítulo alguns pontos apresentados pelo Rev. Horst Kuchenbecker, em seu Manual para a Comissão de Mordomia, datado de setembro de 1981, e que tratam dos cuidados no ensino sobre a mordomia cristã.
a) Quanto ao uso da Lei.
Muitas vezes pregadores ou cristãos procuram amenizar a Lei ao dar a entender que, pelo fato de que ninguém consegue cumprir perfeitamente os mandamentos, basta evitar os pecados mais grosseiros. Aplicando-se este princípio à mordomia dos bens, poder-se-ia dizer: "Contribua pelo menos com alguma coisa, conforme você quer, que isso já basta".
Embora a Lei não mova o cristão a ofertar, é preciso que se diga ao que se mantém rebelde que Deus espera que cumpramos tudo o que ele estabelece e que maldito é aquele que não cumprir os seus preceitos. Ao arrependido consolamos então com o perdão que se encontra no Evangelho, que o fortalece para que deseje e possa cumprir a vontade de Deus.
b) Quanto ao uso do Evangelho.
O Evangelho proclama o amor perdoador de Deus em seu Filho Jesus. Quem crer será salvo, diz a Bíblia (Mc 16.16). Contudo, embora tudo isso seja verdade, por outro lado não podemos dizer que tanto faz o que aquele que crê decide fazer com respeito à mordomia cristã. O cristão é nova criatura e, como nova criatura, procura cumprir a vontade de seu Deus (Rm 12.1-2; Tg 1.22; 2.26; Jo 8.31-32) pois, as boas obras, são decorrentes da fé que salva (Ef 2.8-10).
c) Não antepor a santificação à justificação nem basear a certeza da salvação na santificação.
Não podemos dizer: "Se você mudar de vida, Deus o receberá em seu reino" ou "se você é um ofertante fiel, isso lhe garante a vida eterna". Somos salvos por graça quando cremos em Jesus. A certeza da salvação baseia-se na promessa de Deus registrada em sua palavra e que proclama: "Quem crer e for batizado será salvo" (Mc 16.16).
d) Não separar a justificação da santificação.
Embora devamos distinguir a justificação da santificação, não devemos separá-las. O Pastor Horst declara que fazemos separação entre justificação e santificação quando dizemos: "Esta pessoa crê, mas ainda não renasceu. Esta pessoa está na fé, mas ainda não está cheia do Espírito Santo, não está consagrada, é um cristão carnal e não espiritual. Esta pessoa crê em Jesus como seu Salvador mas ainda não aceitou Jesus como seu Senhor, ainda não é seu discípulo".
Ele diz mais: "A Escritura não conhece três ou mais tipos de pessoas, mas somente cristãos e gentios. O apóstolo Paulo diz: 'Se alguém está em Cristo, é nova criatura' (2 Co 5.17). Ele não diz que ele é capaz de vir a ser nova criatura. 'Eis que tudo se fez novo' (2 Co 5.17). A pessoa que renasceu pela fé em Cristo, precisa crescer na fé, no conhecimento, na vida santificada. Precisa crescer também, durante toda a vida, no ficar cheio do Espírito Santo, crescer no seguir a Jesus como Senhor, e reconsagrar-se diariamente. Mas isto não significa que ele não tem o Espírito S, que ele não está consagrado, que ele não tem Jesus como Senhor. Existem cristãos fracos na fé e cristãos fortes. Mas enquanto alguém está na fé ele é nova criatura, tem nova vida, por mais fraco que seja na fé" (p 12).
e) Cuidados com o dízimo e as recompensas.
Acredito que nenhum pastor de nossa Igreja deva propor o dízimo como exemplo de oferta a qualquer cristão. O Pastor Horst em seu trabalho cita T. A. Kantonen (A Teologia da Mordomia Cristã. São Paulo, Editora Luterana, 1965) que escreveu: "as igrejas do Novo Testamento... não têm qualquer direito de atribuir importância primária a qualquer coisa que não esteja incluído na comissão dada pelo seu Senhor: 'Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado'. O Senhor não deu qualquer mandamento a respeito do dízimo... Paulo, o grande teólogo do Novo Testamento, jamais mencionou o dízimo... O dízimo não é uma característica nem única nem distintiva da religião do Antigo Testamento" (pp. 36-37).
O mesmo Kantonen é citado ainda pelo Pastor Horst: "A inferência de que o dízimo garante a prosperidade material tem sido apoiada por numerosos exemplos, mas sempre se evitam as instâncias negativas de prosperidade dos ímpios e a pobreza e infortúnios que perseguem a muitos dizimistas. Os grandes profetas do AT já denunciavam veementemente a expectativa de inevitável boa sorte terrena e recompensa pelas ofertas feitas a deus. Amós, Oséias, Miquéias, e Isaías declaram todos, repetidamente, que Deus não aceita ofertas nem sacrifícios feitos à base de motivos para ele inaceitáveis... Amós zomba das vãs tentativas de um povo pecaminoso em tentar desviar o julgamento de Deus através do culto e do dízimo"(pp.37-38).
As passagens bíblicas, às quais Kantonen se refere, são: Am 5.21-27; Os 6.6; Mq 3.1-4, 9-11; Is 1.10-17.
Horst Kuchenbecker encerra o seu estudo sobre o assunto afirmando que muitos acentuam as recompensas. Ele lembra que devemos ter cuidado e confessar que somos indignos de todas as misericórdias e de toda a fidelidade que Deus tem usado para conosco (Gn 32.10). Ele diz:
"Toda a recompensa, mesmo anunciada na Escritura, é sempre surpresa, aqui e no além. O mordomo serve desinteressado e por amor. O filho ama seu pai por ser pai, não porque lhe dá o sustento, ou de acordo com a quantidade de bens que lhe confere. Isto não invalida as promessas de Deus como: "Dai e dar-se-vos-á". O que nos leva a ofertar é a graça que Deus revelou em Cristo. Esta graça nos deu nova vida, nova mentalidade. Amamos a Deus e confiamos em Deus. Neste amor e confiança procuramos servir na missão de Cristo. E Deus em sua infinda graça resolve abençoar nossas fracas obras nesta terra. Sim, nos dá graça sobre graça" (p.15).
13. A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE.
Existe hoje, no meio pentecostal, quase que uma unanimidade com respeito à afirmação de que Deus deseja que os cristãos sejam prósperos financeiramente, que se alguém der o suficiente e tiver fé, enriquecerá. Para isso são oferecidos pelos meios de comunicação testemunhos de pessoas que participaram de cruzadas especiais para tal fim e que receberam a bênção de Deus.
Quase sempre são citadas as passagens de Malaquias 3.10 ou então 2 Coríntios 9.6 para demonstrar que Deus abrirá as janelas dos céus e abençoará os dizimistas ou aqueles que muito semearem.
Deus promete bênçãos? Não há dúvida com respeito a isso. No entanto, "devemos ter cuidado para não enfocar estas promessas erradamente, como o fizeram os fariseus. Pois, no momento, em que oferto visando recompensa, me desvio do fundamento da graça e caio sob o veredito da lei. As passagens que falam de recompensas nos estimulam a confiar na graça de Cristo. Deus nos prometeu que jamais seremos abandonados. Se Deus não nos concede bênçãos materiais é porque em sua misericórdia, tem caminhos melhores para nós e para os que nos cercam. Mesmo na condição de um Lázaro, de um Paulo encarcerado, de um Estêvão sob pedradas, não somos desamparados por Deus, pois vemos os céus abertos. Nossa verdadeira recompensa está nos céus e sabemos que aqui, na terra, nos mais diversos sofrimentos e lutas, a poderosa e misericordiosa mão de Deus nos guia, para alcançarmos o fim que desejamos, a saber a eterna salvação (1 Tm 6.17-18; Mt 19.29; Lc 16.9; Mt 25.40; Gl 6.9; Fp 4.17; Mt 25.21)" (Horst Kuchenbecker em O Cristão Oferta, Concórdia Editora, pp. 30-31).
Apesar do perigo das riquezas, sabemos que elas não são maldição nem evidência de que quem as possui é um abençoado de Deus (Rm 8.18). Há riquezas que são adquiridas por meio de trabalho honesto e outras que são o resultado de roubo, sonegação, exploração, etc. Embora ficar rico não seja pecado, Paulo escreveu a Timóteo que "os que querem ficar ricos caem em tentação e cilada... e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé"(1 Tm 6.9-10). Aliás, uma das marcas dos falsos profetas do primeiro século foi, entre outras, o considerarem a piedade como fonte de lucro (1 Tm 6.5).
Usando e deturpando passagens bíblicas, muitos colocam diante de seus seguidores desafios calcados em promessas inexistentes. Por exemplo, Mc 10.29-30 é usado por alguns como prova determinante de que o que se der como oferta a Deus será devolvido por ele com o extraordinário ganho de cem vezes mais.
A busca de riquezas não foi o que Jesus e os apóstolos pregaram. Aliás, a simplicidade em que viviam contrasta flagrantemente com a busca e a promessa de prosperidade tão em moda nos nossos dias. O contentamento com o pouco (1Tm 6.6-8), a confiança de que Deus suprirá as necessidades do dia a dia (Mt 6.28-33 e Fp 4.18-19), estão muito distantes daquilo que se busca e se promete como alvo da vida cristã em termos de prosperidade.
Ir bem, prosperar, nos tempos de Jesus e dos seus apóstolos era ter o suficiente. No entanto, mesmo que isso não houvesse, o cristão continuava a confiar na boa e misericordiosa vontade de Deus que garantia ao que permanecesse fiel até à morte a coroa da vida (Ap 2.10), que traça e ferrugem não podiam corroer (Mt 6.20).
É faltar com a verdade prometer ao que oferta muito uma vida isenta de dificuldades. Grandes homens de Deus passaram por elas (Davi 1 Sm 24; 2 Sm 15; Jó Jó 1 e 2; Estêvão At 6.8 7; Paulo 2 Co 11.23-29) e, provavelmente, ainda passarão.
Sem dúvida, cristãos ofertam. No entanto, sua oferta não é uma espécie de barganha com Deus, parecida com aquela que Jacó fez (Gn 28.20-22), onde "se dá um tanto na esperança de, no mínimo, receber a mesma quantia de volta". Cristãos ofertam o máximo que podem, conforme o exemplo da viúva pobre (Mc 12.41-44), movidos pela graça de Deus (2 Co 8.1-9).
Ser um bom ofertante não significa estar livre de sofrimento e de tribulação (Rm 5.3-5), pois que, por vezes, a sua vontade é diferente da nossa. A vida do cristão é uma vida sob a cruz; a glória ainda está por vir.
Queira Deus que seu amor nos prontifique a responder em amor sendo bons mordomos que entregam confiantes os seus caminhos na mão do Senhor certos de que ele terá cuidado dos seus (Sl 37.5).
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ANEXOS
DECLARAÇÃO TEOLÓGICA DE MISSÃO
(CTRE DA LC-MS; NOVEMBRO 1991)
PERGUNTAS SOBRE A TESE 1
A MISSÃO COMEÇA NO CORAÇÃO DE DEUS
1) O que vocês entendem com a expressão "a missão começa no coração de Deus"?
2) Citem algumas maneiras como pessoas ou denominações proclamam que o homem pode salvar-se.
3) Apresentem e expliquem dez passagens bíblicas que afirmam ser impossível ao homem salvar-se a si próprio.
4) Quando e onde terminará a Missão de Deus?
DECLARAÇÃO TEOLÓGICA DE MISSÃO
(CTRE DA LC-MS; NOVEMBRO 1991)
PERGUNTAS SOBRE A TESE 2
A MISSÃO DE DEUS É NECESSÁRIA POR CAUSA DO PECADO
1) Muitos tentam minimizar sua situação de pecadores dizendo: "Ninguém é perfeito", ou "Ao menos não sou tão ruim como fulano". Contraste estas opiniões com a de Deus a respeito de pecado.
2) A Tese 2 enfatiza o pecado como um poder que escraviza. Faça uma lista de pecados específicos que destroem vidas de pessoas, tornando-as escravas e afastando-as de Deus.
3) Porque muitos têm cessado de crer no ensino bíblico a respeito do pecado, muitos deixaram de crer nas realidades bíblicas de inferno e diabo. Deveria uma Declaração de Missão mencionar estas realidades? Por quê?
4) Quem precisa mais do Evangelho? Coloquem em ordem de necessidade os seguintes exemplos: um adorador de ídolo pagão da África; um vizinho idoso e descrente; teu pastor; um "serial killer", uma criança recém-nascida; um alcoólatra; um membro ativo de sua congregação; alguém que pertence à uma minoria; uma prostituta com AIDS; um militante ateu; vocês mesmos. Justifiquem sua lista de prioridades.
DECLARAÇÃO TEOLÓGICA DE MISSÃO
(CTRE DA LC-MS; NOVEMBRO 1991)
PERGUNTAS SOBRE A TESE 3
A MISSÃO DE DEUS CENTRA-SE EM JESUS CRISTO
1) Quais são as implicações da verdade de que Jesus é o único caminho à vida eterna diante de um ecumenismo que não é baseado na Bíblia?
2) Apresente e comente algumas passagens bíblicas onde se ensina claramente que só Jesus é o Salvador.
3) Através de uma ilustração demonstre que somos salvos por graça, mediante a fé em Jesus.
4) Explique: somente através da fé em Jesus Cristo e na sua obra redentora, pecadores arrependidos são:
a) agraciados com a santidade de Cristo e perdoados;
b) restaurados na comunhão com o Criador;
c) libertados do poder do diabo e do temor da morte;
d) remidos que aguardam confiantemente o dia do juízo.
DECLARAÇÃO TEOLÓGICA DE MISSÃO
(CTRE DA LC-MS; NOVEMBRO 1991)
PERGUNTAS SOBRE A TESE 4
A MISSÃO DE DEUS É FORTALECIDA COM O PODER DO ESPÍRITO SANTO
1) Explique, de acordo com as Escrituras, como uma pessoa é convertida e mantida na fé cristã.
2) Quais são, de acordo com a doutrina luterana, os meios da graça. Como servem os mesmos de instrumentos do Espírito Santo?
3) Muitas igrejas ou organizações dão ênfase enorme a "números" e a "crescimento numérico". À luz da Tese 4 existe algo errado nesta ênfase? Existe alguma verdade nisso?
4) Como você sabe que está cheio do Espírito Santo?
DECLARAÇÃO TEOLÓGICA DE MISSÃO
(CTRE DA LC-MS; NOVEMBRO 1991)
PERGUNTAS SOBRE A TESE 5
A MISSÃO DE DEUS É PARA E POR CAUSA DE TODOS
1) Que grupos de pessoas podem sentir-se excluídas da missão feita pela sua congregação? Por quê?
2) Como poderíamos buscar um determinado grupo de excluídos? Tracem um plano para tal fim.
3) Encontrem e listem passagens bíblicas que tratam da universalidade da graça de Deus e apontem qual é a diferença desta verdade para com o que ensina o universalismo.
4) Por que a Missão de Deus é também para a própria igreja? O que pode acontecer se a Igreja o esquecer?
DECLARAÇÃO TEOLÓGICA DE MISSÃO
(CTRE DA LC-MS; NOVEMBRO 1991)
PERGUNTAS SOBRE A TESE 6
A MISSÃO DE DEUS É NOSSA MISSÃO
1) Quando os autores da presente Declaração de Missão que a Missão de Deus é nossa Missão, o que eles querem dar a entender com a expressão "nossa"?
2) Revejam a lista de atividades da página 24 e mostrem como uma congregação pode mostrar-se ativa cumprindo estas funções.
3) O que é um Sínodo? Quais são as funções do Sínodo? Contatem a diretoria da IELB e listem o que a Igreja, como Sínodo, está realizando.
4) Exemplifiquem: Quando podemos agir conjuntamente com um grupo religioso que tem doutrinas diferentes das nossas? Quando não?
DECLARAÇÃO TEOLÓGICA DE MISSÃO
(CTRE DA LC-MS; NOVEMBRO 1991)
PERGUNTAS SOBRE A TESE 7
A MISSÃO DE DEUS É MINHA MISSÃO
1) Por que a Missão de Deus é minha em particular?
2) Que meios a sua congregação oferece (ou deveria estar) para que os seus congregados possam avaliar periodicamente a sua participação na Missão de Deus?
3) Confeccionem um formulário de avaliação para tal fim.
4) Exemplifiquem como um Estudante de Teologia (vocês) pode colocar em prática na ULBRA a lista da página 26.
DECLARAÇÃO TEOLÓGICA DE MISSÃO
(CTRE DA LC-MS; NOVEMBRO 1991)
PERGUNTAS SOBRE A TESE 8
A MISSÃO DE DEUS É URGENTE
1) A maioria dos componentes do grupo vive na expectativa da 2ª vinda de Cristo? Como isso se evidencia na atividade missionária dos seus componentes?
2) À luz da Tese 8 discutam a questão: a Missão é de Deus ou nossa? No que pode resultar o ponto de vista de que a Missão é exclusivamente de Deus? Exclusivamente nossa?
3) De acordo com a Tese 8, é o amor de Deus que nos move a [participar da sua Missão. Por que isso é uma verdade vital? Por que a realidade da graça de Deus permeia tudo que a Igreja (o cristão) diz e faz?
4) O que acontece (no nosso culto, serviço, oferta, evangelização) quando isso não ocorre?
ATIVIDADES
1) Antônio Carlos é congregado da Comunidade Evangélica Luterana Da Santíssima Trindade de Guajuviras, município de Canoas. Ele ouviu em determinado momento do sermão proferido pelo pastor, que "o cristão deveria viver para a honra e glória de Deus". Como os luteranos não têm o costume de interromper seus pastores quando estes pregam seus sermões e porque o sr. Antônio Carlos não compreendeu esta afirmação, tendo como base as passagens de Fp 1.21, Gl 2.20 e 1o Co 10.31, procurem demonstrar como isso não se faz e quando o cristão mostra que de fato está vivendo para Deus.
2) Um grupo de jovens do Distrito Vale do Arroio Dilúvio fará um retiro espiritual na praia de Capão da Lagoa. O pequeno hotel-fazenda, onde ficarão hospedados, tem em cada quarto TV com vídeo. Paulinho e Carlão, amigos inseparáveis desde os tempos da instrução de confirmandos, sabendo disso, resolveram alugar, antes do passeio, algumas fitas de fundo pornográfico para olharem na calada da noite. Além disso, compraram um garrafão de vinho que levarão escondido em suas mochilas. Júnior, primo de Carlão soube de tudo porque este lhe contou seus planos. O que vocês julgam que Júnior deveria fazer? Se vocês fossem o pastor conselheiro deste grupo e tivessem conhecimento disso, o que fariam com respeito ao assunto?
3) Alfredo Martim Schneider aceitou há poucas semanas o Chamado Pastoral da pequena Comunidade de Nove Colônias. A comunidade é composta por 564 pessoas que se encontram divididas em 120 famílias. Nesta Congregação funcionam coral, departamento de idosos, servas, leigos, juventude e escola dominical. Como vocês tentariam organizar uma semana de atividades deste pastor?
4) Cremos que Deus concede dons à sua Igreja. Na Congregação do município de Morro Bicudo, o pastor tem dificuldades para realizar o seu trabalho porque poucos lhe oferecem ajuda. Que serviços vocês julgam que são essenciais ao pastor. Que atividades podem ser exercidas pelos congregados. O que vocês sugeririam ao pastor para que ele fizesse a fim de que novos talentos fossem incorporados nos serviços daquela Congregação?
5) A Comunidade "Cristo para Todos" ao fazer uma análise do seu crescimento no primeiro semestre de 2002 percebeu que nenhum novo congregado havia sido recebido por profissão de fé. Quando se tentou explicar este resultado, ficou notório que poucos efetivamente davam testemunho a respeito do amor de Deus. O que vocês dariam como sugestão de plano de ação ao pastor e à diretoria desta congregação para que a mesma se tornasse evangelizadora?
6) Carlos José e Maria Alice estão casados há três anos. Ambos trabalham e têm uma renda mensal de quase R$ 3.000,00. Já tem casa própria que receberam de presente dos pais antes do casamento. Freqüentam, aliás muito pouco, a Igreja do bairro "Altos da Figueira" em Porto Alegre. Sua oferta para o sustento da Congregação vem sempre com meses de atraso e, além disso, pela manifestação do tesoureiro, poderia ser melhor. O que vocês sugerem ao pastor e diretoria que se faça em cima deste quadro?
ATIVIDADES
Grupo Um: ADMINISTRANDO A VIDA
A) O que move cristãos a administrar tudo para a honra e glória de Deus?
B) Como e quando administramos corretamente a vida a partir do que a Bíblia revela ? (Exemplifiquem)
C) De que modo se desleixa o cumprimento da correta administração da vida? (Exemplifiquem)
Grupo Dois: ADMINISTRANDO CORRETAMENTE CORPO E MENTE
A) O que entendem que é e o que não é apresentar o corpo como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus (Rm 12.1)? Apresentem um mínimo de 3 exemplos.
B) Como hoje em dia pessoas usam ou deixam de usar suas mentes para a honra e glória de Deus (1º Co 10.31)? Dêem 3 exemplos.
Grupo Três: ADMINISTRANDO O TEMPO
A) Façam uma planilha que apresente uma proposta de uso adequado do tempo por parte de um aluno do curso de Teologia que trabalha e de outro que só estuda.
B) Com que atitudes um Estudante de Teologia demonstra que não administra bem seu tempo?
Grupo Quatro: ADMINISTRANDO OS TALENTOS
A) Apresentem uma listagem de talentos (dons) e como os mesmos podem ser usados na Igreja de Deus.
B) Quais são, segundo a sua opinião, os principais talentos (dons) que um pastor deveria ter?
Grupo Cinco: ADMINISTRANDO O EVANGELHO E OS BENS
A) Como e quando um Estudante de Teologia compartilha o Evangelho na Universidade? (exemplifique)
B) Quando um cristão deixa de administrar corretamente os bens
a) no contexto da família?
b) no contexto da sociedade?
c) no contexto da Igreja?
Grupo Seis: OFERTAR TAMBÉM É ADMINISTRAÇÃO DOS BENS
A) Qual é o maior exemplo de ofertante que cristãos têm para seguir? Por quê?
B) Por que as ofertas dos cristãos não libertam da culpa do pecado diante de Deus?
C) O AT e o NT dão-nos exemplos específicos de finalidades para as quais filhos de Deus ofertam. Apresentem três finalidades para as quais ainda hoje podemos ofertar.
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
PROJETO DESVELANDO A COMUNIDADE ...
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Pastor Responsável: | Endereço da Comunidade: |
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