Cristologia verdadeira está baseada à Novo Testamento
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Confessada pela igreja pelos Credos e Concílios
Ø Começar pela fé e então chegar à Cristologia contradiz a teologia de Lutero
Ø No tempo da Reforma, Luteranos e Católicos aceitaram mutuamente ambas as compreensões formais da pessoa e obra de Cristo
1. Isso foi quebrado pela compreensão católica das boas obras
Ø Apesar dos desacordos, a maioria do corpo cristão tem entendido a pessoa e obra de Cristo de acordo com a igreja antiga
Ø Mesmo aqueles que a igreja antiga considerou como hereges, sustentaram a crença na preexistência de Cristo.
Teologia Ortodoxa | Concílios de Nicéia (325) e Constantinopla (381) | Concílios de Éfeso (431) e Calcedônia (451) | Nestório | Eutiques |
| Ø Preexistência de Cristo Ø Aceitação de sua natureza divina Ø Nicéia: o Filho de Deus encarnado é igual ao Pai (omoousioõ) | Ø Estabeleceram a relação entre as naturezas divina e humana Ø Calcedônia: reafirmou o “omoousioõ” dizendo que as duas naturezas existem sem confusão, sem mudança, sem divisão e sem separação. | Ø Jesus tinha dois centros de personalidade: uma divina e outra humana Ø Falou de externa, indivisível aparência de Cristo Ø Maria é mãe de Cristo, e não de Deus | Ø Cristo tinha apenas uma natureza, aquela que Deus fez carne e tornou-se homem |
Cristologia “de cima” à pressupõe a preexistência de Cristo.
Schleiermacher | Karl Barth | Jurgen Moltmann | Rudolf Bultmann | Wolfhart Pannenberg | Piet J. A. M. Schoonenbert |
Ø Desenvolveu a visão de que a Bíblia é um apanhado de documentos conflituosos representando as diversas visões das congregações de acordo com o desenvolvimento de sua visão cristológica – Cristologia “de baixo” | Ø A encarnação foi instigada por Deus Ø Sua ênfase no transcendente faz uma real encarnação impossível (docetismo) Ø Negou o conhecimento natural de Deus devido à semelhança do Criador com a criatura à recoloca a fé Ênfase Nestoriana | Ø Há duas naturezas em Cristo Ø Atribui a morte à natureza divina de Cristo (qual a sua compreensão da encarnação?) Ø Toda a humanidade é absorvida para dentro de Deus por causa do sofrimento de Cristo (panenteísmo) | Ø Jesus foi apenas um homem à posição que prevaleceu e ligou o século XVIII e XIX Ø Jesus não veio de Deus como seu filho Primogênito à a igreja foi quem o elevou a tanto (posição também defendida pelos Unitarianos) | Ø O NT é apenas uma coleção de documentos históricos Ø Jesus torna-se Deus na ressurreição Ø Vê a união das duas naturezas de modo a incluir toda a natureza humana à Deus está absorvido dentro da humanidade (contrário de Moltmann) | Ø A humanidade de Cristo não permite a encarnação do Logos divino à visão condenada pelo concílio de Éfeso Ø Para preservar a humanidade de Cristo, ele elimina a sua divindade |
Edward Schillebeeckx (católico) | Hans Kung (católico) | John A. T. Robinson (anglicano) | |
Ø Tenta harmonizar a teologia trinitária do catolicismo romano com a sua Cristologia “de baixo” | Ø Enxerga Cristo como um divindade funcional: serve apenas para a revelação de Deus à Cristologia da Revelação | Ø Jesus é um representante pessoal de Deus: ele permanece no lugar de Deus, ele é Deus para nós e por nós | Ø |
Esses teólogos católicos (Edward Schillebeeckx e Hans Kung) são apoiados pela tradição de uma maneira que os teólogos protestantes (demais) não são
Nenhum desses teólogos porém conseguem levar a sua cristologia “de baixo” para uma “de cima”!
O uso da linguagem (dos concílios) desses teólogos católicos esconde sua real intenção
A cristologia de baixo foi popularizada por John A. T. Robinson
O livro “O Mito do Deus Encarnado” desencadeou uma série de debates:
Frances Young | John Hick | Brian Hebblewaithe |
Ø Acreditava que nem mesmo Paulo tinha uma teologia da encarnação | Ø A encarnação é perniciosa por implica no fato de que não há salvação fora do cristianismo | Ø “Os autores de ‘O Mito...’ ainda são cristãos” |
Em diversos círculos teológicos, mesmo naqueles com uma distintiva herança luterana, uma discussão do relacionamento das naturezas divina e humana na pessoa de Jesus Cristo é impossível e frequentemente ridicularizada como teologicamente fora de época e vista desesperadamente antiquada e irrelevante
Gerhard Ebeling | Ø A cristologia deve começar “de baixo” , mas deve prosseguir para torne-se “de cima” |
Uma teologia que pretende defender a encarnação deve preocupar-se com os fatos históricos. Daí dar-se alguma razão àqueles que defendem uma cristologia “de baixo”. Mas Cristo é mais do que alguém que simplesmente revela o Deus verdadeiro; ele é o próprio Deus!
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