INSTITUTO CONCÓRDIA DE SÃO PAULO
Escola Superior de Teologia
Disciplina: Dogmática III
Prof.: David Coles Ward
Aluno: Elismar Vilvock
Recensão
TOGNINI, Enéas. O Arrebatamento da Igreja. São Paulo: Enéas Tognini, 1970.
O autor nos mostra um esquema, que diz ser bíblico, da história do povo de Deus. Que é o seguinte:
a) Graça- Abraão;
b) Lei;
c) JESUS;
d) Graça- Igreja;
e) Arrebatamento;
f) Grande Tribulação;
g) Volta de Jesus;
h) Milênio.
Por este esquema dá para percebermos que o autor defende o milenismo.
O livro diz que apenas aqueles que não são participantes do corpo de Cristo passarão pela grande tribulação. E dentre estes haverão pessoas que, não são participantes do corpo de Cristo, mas que, pregarão Cristo às pessoas, e por isso serão salvas por ele.
De forma geral, o livro expõe uma forma muito distorcida de escatologia.
O autor diz em certo parágrafo do livro que no arrebatamento pessoas irão desaparecer num passe de mágica. Por isso haverá muita desolação, aviões caindo carros batendo, enfim um caos geral.
O livro como um todo não traz nada de muito proveitoso, apenas uma posição bem distorcida de escatologia.
O autor usa o texto de Mt 24 para tentar ensinar este seu grande arrebatamento, que para virá antes do fim do mundo. É claro que Jesus enviará seus anjos para reunirem os escolhidos de sobre a face da terra (vers. 29-31), mas o versículo 24 diz que "então virá o fim". Depois que o "evangelho" for pregado , Jesus voltará, não para arrebatar do modo que nos expõe o autor, mas de uma vez por todas. Quando Jesus voltar iremos imediatamente para somente dois lugares: o céu ou o inferno. Isto é óbvio para nós!
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