AS PARÁBOLAS

   

Mateus

Marcos

Lucas

1

O Semeador

13.3-18

4.13-20

8.4-8; 11-15

2

O Joio

13.24-30

   

3

O grão de Mostarda

13.31-32

4.30-32

13.18-19

4

O Fermento

13.33

   

5

Cego que Guia outro Cego

15.14

 

6.39

6

Os Lavradores Maus

21.33-46

12.1-12

20.9-19

7

As Bodas (Grande Ceia)

22.1-14

 

14.16-24

8

A Figueira (sem fruto)

24.32-33

13.28-29

21.29-31

9

Médico Cura a Ti Mesmo

   

4.23

10

Remendo Novo

9.16

2.21

5.36

11

Vinho Novo

9.17

2.22

5.37-39

12

Rico Insensato

   

12.16.21

13

O Dono da Casa e o Ladrão

24.43-44

 

12.39-40

14

Figueira Estéril

   

13.6-9

15

Os Primeiros Lugares

   

14.7-11

16

A Ovelha Perdida

18.12-14

 

15.4-7

17

O Juiz Iníquo

   

18.1-8

18

O Fariseu e o Publicano

   

18.9-14

19

Os Talentos

25.14-30

 

19.11-27

20

Tesouro Escondido

13.44

   

21

Perola Preciosa

13.35-46

   

22

Rede Cheia de Peixes

13.47-50

   

23

Coisas Velhas e Novas

13.51-52

   

24

Lâmpada Embaixo da Mesa

4.21-23

 

8.16-17; 11.33

25

Como julgar será Julgado

7.2; 13.22

4.24-25

8.18

26

Grão que Cresce no Solo

 

4.26-29

 

27

Os Dois Filhos

21.28-32

   

28

Reino Dividido

12.25a

3.24

11.27

29

Casa Dividida

12.25b

3.25

 

30

Valente Vencido

12.29

3.27

11.21-22

31

Dracma Perdida

   

15.8-10

32

O Pai que dá boas coisas

7.9-11

 

11.11-13

33

Homem que Edifica a Casa

7.24.27

 

6.47-49

34

Meninos Brincando na Praça

11.16-19

 

7.31-35

35

Ovelha que caia no buraco

12.11-12

 

14.5-6

36

Impostos dos Governos

17.25b-26

   

37

Servo Mau

18.23-35

   

38

Trabalhadores da Vinha

20.1-16

   

39

Servo na Ausência do Senhor

24.45-51

   

40

As Dez Virgens

25.1-13

   

41

O Senhor que Viaja

 

13.33-37

 

42

O Credor que Perdoa seus Devedores

   

7.41-43

43

Bom Samaritano

   

10.30-37

44

Amigo Inoportuno

   

11.5-10

45

Aumentar um Côvado

6.27

 

12.25-26

46

Servos que Esperam Retorno de seu Senhor

   

12.35-38

47

Construção de uma Torre

   

14.28-30

48

Rei que Sai para Guerrear

   

14.31-32

49

Administrador Infiel

   

16.1-9

50

Lazaro e o Rico

   

16.19-31

 

Retirado de http://reflexaobiblica.spaceblog.com.br

O REFLEXO DA CRUZ

Um de meus amigos ia toda quinta-feira à noite a uma piscina coberta. Ele sempre via ali um homem que lhe chamava a atenção: ele tinha o costume de correr até a água e molhar só o dedão do pé. Depois subia no trampolim mais alto e com um esplêndido salto mergulhava na água. Era um excelente nadador. Não era de estranhar, pois, que meu amigo ficasse intrigado com esse costume de molhar o dedão antes de saltar na água.

Um dia tomou coragem e perguntou-lhe a razão daquele hábito. O homem sorriu e respondeu: "Sim, eu tenho motivo para fazer isso. Há alguns anos, eu era professor de natação de um grupo de homens. Meu trabalho era ensiná-los a nadar e a saltar do trampolim. Certa noite não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um pouco; sendo o professor de natação, eu tinha uma chave para entrar no clube. Não acendi a luz porque conhecia bem o lugar. A luz da lua brilhava através do teto de vidro. Quando estava sobre o trampolim, vi minha sombra na parede em frente. Com os braços abertos, minha silhueta formava uma magnífica cruz. Em vez de saltar fiquei ali parado, contemplando aquela imagem."

O professor de natação continuou: "Nesse momento, pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado. Eu não era um cristão, mas quando criança eu aprendi um cântico cujas palavras me vieram à mente e me fizeram recordar que Jesus tinha morrido para nos salvar por meio de seu precioso sangue. Não sei quanto tempo fiquei parado sobre o trampolim com os braços estendidos e nem compreendo por que não pulei na água. Finalmente voltei, desci do trampolim e fui até a escada para mergulhar na água. Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso... na noite anterior haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido!"

"Tremi todo e senti um calafrio na espinha. Se eu tivesse saltado, seria meu último salto. Naquela noite, a imagem da cruz na parede salvou a minha vida. Fiquei tão agradecido a Deus – que por me amar permitiu que eu continuasse vivo – que me ajoelhei na beira da piscina. Tomei consciência de que não somente a minha vida física, mas minha alma também precisava ser salva. Para que isto acontecesse, foi necessária outra cruz, aquela na qual Jesus morreu para nos salvar."

Naquela noite fui salvo duas vezes, física e espiritualmente. Agora tenho um corpo sadio, porém o mais importante é que sou eternamente salvo. Talvez agora você compreenda porque eu molho o dedão antes de saltar na água.

LITURGIA - FESTA DA COLHEITA

clip_image003IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA

DO BRASIL

Paróquia Evangélica Luterana “Bom Pastor” de Honório Fraga – ES

Rev.: Joênio José Huwer.

Dia especial de Ação de graças

1. Saudação:

2. Invocação: (Fora da Igreja)

O – Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Eterno Deus que habitas o alto e santo lugar, e fazes morada no coração humilde e contrito, rogamos-te que olhes para nós com teu gracioso olhar, permitindo que, sob tua bênção celeste, possamos ingressar neste lugar de tua habitação. Por meio de Jesus Cristo teu Filho nosso Senhor. Amém.

3. Hino 331 (Entrada no templo)

4. Oração: (Diante do altar Por um Leigo)

O – Ó Senhor, tu que és Deus que tens prazer que o teu povo te sirva e te preste culto, tu que prometes estar sempre presente quando0 os teus servos vêm a igreja, venham aqui também neste culto festivo, quando dedicamos a ti louvor a gratidão. Abençoa sempre a nossa presença aqui, para que cada vez melhor consigamos te servir neste teu santo templo. Que nossa adoração seja feita não apenas com o lábios, mas que nosso coração, nossa alma, se elevem ante tua presença, com verdadeira fé. Purifica-nos Senhor, com o teu Santo Espírito. Aceita nossa oração. Por Cristo. Amem.

5. Confissão de Fé e Absolvição.

a. Confissão de Fé:

O – Deus nosso Pai! Em teu amado Filho Jesus Cristo nos salvaste e apresentaste o caminho da vida. Confessamos envergonhados nossa falha no aprender dele, como devemos viver. Por isso vivemos em pecado, afastados de tua vontade.

C – Tem misericórdia, e perdoa-nos Senhor!

O – Perdoa-nos pela nossa fraqueza na fé o no amor, pelas chances desperdiçadas quando tu nos chamavas: “Vinde a mim”. Perdoa a nossa infidelidade para contigo, por todas as vezes que desprezamos a tua companhia, preferindo seguir as nossas decisões e os interesses próprios.

C – Tem misericórdia, e perdoa-nos Senhor!

O – Pelo teu sempre renovado amor para conosco, aonde recebeste de ti todo o necessário para a nossa vida, tão pouco te agradecemos, embora tu sempre o tenhas dado, mesmo que o tenhamos pedido. Perdoa a nossa ingratidão.

Grupo: (escolhido previamente) Tem misericórdia de nós,/ó Deus,/ e lida conosco conforme o teu amos./ Esquece as nossa falhas,/ nossa maneira falha e errada de viver./ Não leve em conta nossas palavra indecentes,/ nossos pensamentos feios e ofensivos contra ti./ Purifica-nos do nosso pecado,/ por amor de Jesus Cristo./ Dá-nos o teu Santo Espírito/ para podermos viver uma vida de acordo com tua vontade,/ em constante louvor e gratidão./ Amém.

Hino: 293

b. Absolvição:

O – Neste dia de gratidão e louvor a Deus, quero anunciar a vocês o nosso maior motivo de gratidão, que o perdão dos pecados. Que nosso coração, nossa mente e nossa alma fiquem em paz, sabendo que, em Cristo, todos os nossos pecados são perdoados. Consolemos-nos uns aos outros nesta certeza. Amém. (aqui os membros podem anunciar uns aos outros a paz.).

6. Leitura do Salmo: 65

7. Hino: 412

8. Leitura bíblicas

a. Antigo Testamento: Is 61.1-10

b. Epístola: 2º Tm 2.1-8

c. Evangelho: Lc 17.11-19

9. Confissão de fé: (a Congregação as palavras do Credo Apostólico e após cada artigo um grupo previamente escolhido previamente diz as explicações. Conf. Catecismo)

10. Hino: 216

11. Pregação: Lc 17.11-19 – Tema: Um Entre Dez.I

12. Ofertas:

13. Oração Geral: (Os números são de acordo com as carreiras de bancos, contando da direita para esquerda 1, 2, 3, 4 e T – Todos)

1) Todo poderoso e eterno Deus, digno da adoração de todos os homens, te agradecemos por todas as coisas boas que recebemos de ti. São tantas que é impossível numerá-las.

2) Sabemos que todas as coisas recebemos sem merecermos, pois somos ingratos, apesar de todo o teu amor para conosco. Pedimos: dê-nos amor e fé, junto com gratidão.

3) Queremos te agradecer especialmente por teres conservado entre nós a tua palavra salvadora. Permita que cada vez mais venham aqui ouvir esta tua santa palavra.

4) Derrama a tua graça e a teu amor sobre todas as nações, especialmente sobre a nossa pátria e seu povo.

1) Bondosamente defende-nos de todo o mal que no possa acontecer. Ajude a cada um no seu trabalho para que possa tirar dali o que necessita para sustentar a si e a sua família, como também ofertar com fé e generosamente para ti, na tua igreja.

2) Aceita, te imploramos, nosso corpo e nossa vida, nossos corações e mentes, e as ofertas que trazemos perante ti, para o teu louvor e serviço.

3) Senhor, sabemos que neste mundo somos peregrinos, pois não temos aqui morada permanente. Faze-nos aspirar a pátria celestial, onde viveremos para sempre contigo.

4)Ajuda-nos que, enquanto ainda estamos aqui, possamos te servir com todos os dons que te ti recebemos. Faça com que aproveitemos corretamente o tempo que ainda nos dás, até o dia em que seremos recebidos por ti no reino eterno. Por Jesus Cristo. Amém.

14.Santa Ceia:

O – Teremos agora um momento todo especial de encontro com o nosso salvador. É o momento de recebermos o seu corpo e sangue. Por isso queremos com toda a humildade, abrir para ele a nossa alma, para que ele venha primeiro nos preparar, para que, neste momento de comunhão com ele, nós possamos fazê-lo de maneira correta. Portanto queremos fechar os nossos olhos e, cada um por si, em silêncio, lhe abrir seu coração. Depois oremos o Pai Nosso:

a. Pai Nosso:

b. Palavras da Instituição:

c. Agnus Dei:

d. Distribuição – Hinos de louvor:

15. Ação de Graças:

O – Amado Salvador, tu deste para n´so benção muito maiores qo que para aqueles dez leprosos. Uma delas é a tua Ceia, que celebramos. Por isso queremos te pedir que nos torne imensamente gratos por todo o teu amor e compaixão. Acompanha-nos sempre. Amém, Senhor.

16. Bênção:

UNIDOS NO AMOR DE DEUS

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CRISTO PARA TODOS – Unidos pelo

amor de Deus

*Palestra feita pelo Rev. Silvio FS Filho no congresso do DIESUL (Distrito Espírito Santo Sul), no dia 16/06/2007.

Introdução

O tema CRISTO PARA TODOS – Unidos Pelo Amor de Deus desafia! No mundo que desacredita no matrimônio, parece que estamos andando na contra-mão. A história do amor de Deus revelado em Cristo também parece que sempre andou na contra-mão. A Bíblia parece que está sempre na contra-mão. Por que falar do matrimônio, então? Porque o mundo que o desacredita é comprovadamente infeliz! Porque qualquer experiência nas relações humanas que não passe por um matrimônio sólido, por uma família bem constituída, não produz bons resultados. Que nos digam os estudiosos da violência e criminalidade e as nossas autoridades!

Nesse estudo, queremos, brevemente, olhar para o texto bíblico da criação e ver como Deus preparou o ambiente para criar o ser humano (Capítulo 1). Analisaremos o texto bíblico que relata a criação do ser humano (Cap.2), a constatação de que o homem não pode viver sozinho (Cap. 3), e a união do homem e da mulher (Cap.4). Veremos também as orientações básicas de como preparar-se para o casamento (Cap. 5) e o que Deus espera do homem e da mulher no casamento (Cap 6). Finalmente, seremos confortados e animados com as bênçãos de Deus aos que se preparam para casar e aos já casados (Cap.7). Que Deus, em Cristo, nos ajude nessa tarefa!

Parte 1 – Criação do Universo - Deus prepara o ambiente

Quando olhamos para todas as coisas criadas, respondemos à pergunta básica: Quem criou tudo o que existe? A resposta é: Deus, com seu poder onipotente, criou tudo o que vemos e somos, todas as coisas que existem, nos céus, na terra, no ar, no mar e tudo o que neles há; no universo inteiro. Mas, surge outra pergunta? Por que Deus ocupou-se em criar o mundo? A resposta é: Deus criou o mundo para colocar nele a coroa da sua criação, o ser humano, com a finalidade explícita de salvá-lo.

O que se pode ver no detalhado plano da criação é a maneira organizada como Deus criou tudo o que existe. Nos três primeiros dias, criou a Obra da Divisão (Opus Divisionis): 1º Dia: Luz / trevas; 2º dia: Águas em baixo e águas em cima; 3º dia: Separou a água da terra e colocou nela as plantas. Nos outros três dias, criou a Obra da ornamentação (Opus Ornatus): 4º dia: Os luzeiros: o sol, a lua e as estrelas; no 5º dia: As aves e peixes; no 6º dia: Os animais terrestres e o homem. A ordem da criação partiu do céu para a terra, com o foco final no homem.

No princípio criou Deus os céus e a terra” – Deus criou todas as coisas que existem do nada. O verbo usado para criar denota exatamente a creatio ex nihilo (criação do nada). Então, nos seis dias da criação, Deus foi estabelecendo o mundo e tudo o que o compõe, de forma ordenada e meticulosa, até chegar ao sexto dia, para criar o ser humano. Por que Deus deixou o ser humano por último? A resposta é: para preparar todo o cenário, deixar tudo pronto, para, então, culminar a criação com o ser mais importante: o homem.

Parte 2 – Criação do ser humano – a sexualidade

Em Gn 1.26 Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. O Façamos refere-se ao conselho da Santíssima Trindade. Imagem e Semelhança ressalta a singularidade do ser humano e a sua elevada posição na criação. O ser humano foi criado santo, perfeito, puro, com vida eterna. Assim como um rei colocava a sua imagem na terra que ele conquistava, assim Deus colocou a sua imagem, o homem, nesta terra, como seu representante e administrador. Deus quis destacar o ser humano entre todas as demais criaturas, colocando-o como coroa da criação. O ser humano foi dotado de alma imortal e de inteligência, foi-lhe dado o domínio sobre todas as outras criaturas, foi criado à imagem e semelhança de Deus, isto é, em perfeita justiça e santidade.

No versículo 27 lemos: “Criou, Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Destaca-se aqui um ponto importantíssimo na compreensão da sexualidade humana: Deus criou o ser humano, dividindo-o em dois gêneros: Macho e Fêmea (masculino e feminino). Isso já abre as cortinas para o ato que Deus realizaria logo após: a união do homem e mulher (macho e fêmea) no casamento. A verdadeira humanidade existe na relação com o outro ser humano: homem e mulher. Aqui se elimina a relação homossexual tão comum em nossos dias. Também estabelece-se aqui que a primeira finalidade do casamento não é a procriação; mas, o convívio íntimo entre homem e mulher.

No v. 28 é a primeira vez que Deus fala ao ser humano. Deus o capacita, pela bênção, a se procriar. A fecundidade vem de Deus. Há cinco imperativos: Multiplicai, sede fecundos, enchei a terra, sujeitai-a (fazer uso, cultivar) e dominai-a.

No v. 31 Deus diz que “tudo quanto fizera... era muito bom”. Aqui ele não usa a forma “tudo era bom”. Para indicar que a criação inteira, especialmente o seu desfecho na criação do ser humano, era realmente muito bom. As obras individuais da criação eram boas; o conjunto final era muito bom. É uma avaliação de funcionalidade.

Parte 3 – Deus “Viu que o homem estava só”.

Pela primeira vez na Bíblia é relatado algo que não está bom. É o próprio Deus quem o faz. Ele, que proferiu o seu “muito bom” sobre todas as coisas criadas, agora revela que “não é bom que o homem esteja só”. Deus não deu ao homem uma auxiliadora enquanto este não a falta dela. Quando Deus disse: “não é bom que o homem esteja só”, ele mesmo já começou a tomar a iniciativa. Não foi o homem quem julgou e decidiu o que lhe faltava; isso foi responsabilidade de Deus e participação de Deus. Deus disse que faria uma auxiliadora e deixou o homem na expectativa. Esse termo auxiliadora deve ser bem entendido: não é uma ajuda para procriar filhos; não é uma escrava da cozinha. É alguém que preencha o espaço vazio, a solidão que o homem sentia. Auxiliar mutuamente faz parte da essência do ser humano. O ponto máximo dessa união é o relacionamento sexual, no qual fundem-se duas pessoas, onde se perde a individualidade para tornar-se uma só carne. É o êxtase da comunhão, que supera toda a solidão. O sentido original da palavra idônea é: “o que está diante da pessoa e lhe corresponde”, “feita sob medida”. Essa expressão reúne semelhança e complemento. A mulher consiste exatamente naquilo que faltava ao homem - a companhia que complementa.

Deus fez cair sobre Adão um pesado sono. Não se refere a uma anestesia. É o sono que visava aguçar a expectativa do homem para esperar a mulher. A mulher não foi criada do pó; mas, da costela de Adão. Deus fez uma só mulher (monogamia) e criou uma mulher e não um homem para Adão. Assim que Adão viu a mulher, disse: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23).

Parte 4 – Deus uniu o homem e a mulher

Deus estabeleceu como se daria a união do homem e da mulher. Notemos que, ambos ainda não tinham casa, família. Nem igreja existia ainda! E Deus disse: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24).

Esse texto nos traz alguns conceitos sobre o casamento:

a) Deus criou o ser humano e o dividiu ao meio: homem e mulher / macho e fêmea. Do ponto de vista de Deus, o ser humano só existe homem ou mulher, realiza a sua sexualidade como macho ou fêmea. O matrimônio foi instituído para ser heterossexual;

b) Deus viu que “não é bom que o homem viva só”. Deus criou o ser humano para o casamento;

c) Deus quer que marido e esposa se completem nos planos físico, intelectual (afetivo, emocional) e espiritual;

d) Deus instituiu o casamento como coisa boa na sua criação perfeita. Isso vai contra os conceitos modernos que o casamento, em si, não é bom;

e) Deus instituiu o matrimônio e o abençoou, e quer que os homens o honrem como a viga mestra da ordem social; (Hb 13.4)

f) O matrimônio foi instituído no caráter de monogamia. Os relatos polígamos do Antigo Testamento mostram que a poligamia traz problemas em 100% dos casos;

g) A união matrimonial é uma união vitalícia. Jesus relembra as palavras de Gn 2.24 e amplia: “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem” (Mt 19.6);

h) O marido é o cabeça da mulher: O homem foi criado primeiro, a mulher depois. Existem dois tipos de hierarquia: de função e de mérito. A hierarquia de mérito é a que está a vista no mundo: o professor é superior aos alunos, pois estudo e se preparou para isso. Tem méritos. A hierarquia de função: os pais são superiores aos filhos, porque os geraram. Mesmo que os filhos sejam mais inteligentes, mais hábeis, mais preparados. Na hierarquia de função, seus pais são seus superiores. O matrimônio se encaixa aqui, obedecendo a ordem da criação. O que é submissão: significa aceitar a maneira como Deus ordenou as coisas, na qual o homem e a mulher têm a sua função. Embora Eva estivesse em pé de igualdade co Adão no usofruto das bênçãos divinas, tanto temporais quanto espirituais, a sua condição social era de sujeição a Adão, por cuja causa fora criada. Ler Ef 5.21-33.

Parte 5 – Como se preparar para o casamento

A preparação para o casamento inicia-se com a escolha do companheiro/a. É uma das escolhas mais importantes da vida. É aqui que começamos a pensar naquela pessoa com quem vamos dividir tudo na nossa vida. Uma boa escolha representa a possibilidade concreta de uma vida matrimonial feliz. O contrário também é verdade, uma escolha errada vai produzir muitas tristezas e angústias, que tendem a ficar pelo resto da vida.

Por isso, é muito importante o período do namoro. Ele é o período de descoberta do outro e de si mesmo. Neste momento não é necessário se precipitar e se comprometer. O namoro é o tempo de ver se a pessoa é realmente o tipo de pessoa que eu vou querer ao meu lado, e com a qual eu vou querer dividir a minha vida.

Quando começar a namorar? Não há idade mais ou menos apropriada para namorar, via de regra, é desaconselhável o namoro numa idade muito jovem. Rapazes e moças, no início de sua juventude, fazem bem se desenvolverem mais suas relações de amizade. A resposta não está em definir uma idade. Em vez de definir uma idade, é importante definir a finalidade do namoro. O interesse pelo sexo oposto se manifesta de forma natural no ser humano no começo da adolescência (entre os onze e os treze anos). Relacionar-se com pessoas do sexo oposto significa o encaminhamento para uma vida adulta sadia e segura. É natural surgir o sentimento de afeição ou amor surgir num jovem. Isto não significa que já deva começar um namoro. É importante que, antes de um compromisso pessoal, antes de começar a namorar, se desenvolva uma amizade mais profunda para então começar ou não um namoro.

E quando começar o namoro propriamente dito? Talvez sirvam de orientação os seguintes princípios: a) É importante que se goste da pessoa e não que se goste apenas de namorar. b) É importante que se respeite a pessoa com quem se pensa em namorar. c) É importante que se pense, ao iniciar um namoro, na possibilidade de casar com a pessoa que se quer namorar. d) Por sermos cristãos, é importante pedir a orientação de Deus neste assunto.

Infelizmente, os meios de comunicação estão influenciando negativamente os jovens na condução do namoro. Toda a sexualidade banalizada e a pornografia exposta nos programas de tv, ns revistas, nas músicas e na internet estão coagindo os jovens a uma relação amorosa cada vez mais descartável, com princípios de escolha cada vez mais vulgares e, sobretudo, com a exploração recíproca da sexualidade.

É muito comum o jovem cristão ser tentado a saltar a boa fase do namoro e passar logo para relação sexual, até mesmo para estar inserido na tribo dos já iniciados sexualmente. Não raro, essa prática tem produzido gravidez indesejada, contágio e transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e, o que é mais grave, a consciência pesada diante de Deus.

A palavra clara de Deus continua válida: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam ao Senhor” (2 Tm 2.22). Deus promete perdoar, quando falhamos, e nos ajudar para vivermos de acordo com a sua vontade, respondendo ao seu amor de modo alegre e livre.

Parte 6 – O que Deus espera dos que se casam

Deus dá orientações claras aos maridos, em sua palavra: “Maridos, amai vossas mulheres como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela. Assim também os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos” (Ef 2.225,28). O que isso envolve? Humildade, serviço e desprendimento. Humildade para reconhecer que esta é a vontade de Deus para o marido. Serviço para mostrar, na prática, todo o cuidado e amor à esposa. Desprendimento para praticar a intenção de Deus de que o marido ame tanto a sua esposa a ponto cuidar dela, sustenta-la, e, se for o caso, sofrer e morrer por causa dela. Ela lhe deve ser o ente mais amado e querido do mundo, pelo qual até se entregará a si mesmo em sacrifício.

A orientação clara da palavra de Deus às esposas é: “As mulheres sejam submissas a seus próprios maridos, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo salvador do corpo. Como, porém, a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas a seus maridos”(Ef 5.22-24). O que isso envolve? Assim como a Igreja, redimida pelo sangue precioso de Jesus derramado na cruz, se alegra por tudo o que o seu Salvador fez em seu benefício e continua ativamente fazendo, e a ele se submete de bom grado, a esposa se submete a liderança do seu marido, amando-o e fazendo de tudo para torna-lo feliz. Ela sabe que, agindo assim, está fazendo o que o Senhor Deus espera dela, apesar de, muitas vezes, o marido não representar a Cristo para ela. Ela o serve e se submete a ele, como ao Senhor Deus, segura que pode contar com a presença de Deus ao seu lado, a sua ajuda, perdão, motivação e força para tratar seu marido com amor.

Parte 7 – As promessas e Bênçãos de Deus

Não podemos ter dúvidas se o casamento agrada ou não a Deus. O Casamento é estado agradável a Deus e está sob sua ordenação, regulamentação e bênção. As bênçãos que precisamos para nos preparar para o casamento e para vive-lo de acordo com a vontade de Deus, encontramos nos meios da graça: Palavra e Sacramentos. Assim como, nos alimentos que recebemos de Deus diariamente, ele nos oferece forças para que possamos realizar as nossas tarefas diárias, assim também ele nos proporciona o alimento para a alma. A sua palavra é verdadeiro pão da vida. Por isso é tão importante ler a Bíblia em casa, com a família, nos demais ambientes nos quais temos oportunidade de faze-lo. Uma boa dica é sempre ter uma Bíblia bem pertinho da mão, onde estivermos. Também é de fundamental importância participarmos regularmente dos cultos da nossa congregação, e que essa participação seja qualitativa; ou seja, que nós participemos do culto com alegria, reverência e com o forte desejo de louvar e agradecer a Deus, e também, ouvir e aprender a sua palavra e participar da santa ceia. Deus também nos quer fazer lembrar do nosso batismo diariamente. Enfrentamos crises com mais força quando somos lembrados que fomos batizados em nome do Deus triúno, que pertencemos a ele e que estamos sob sua graça e amor.

Algo que precisa ser lembrado aqui é que, tanto os que se preparam para o casamento, quanto os já casados, têm à sua disposição um recurso valioso de aconselhamento: O seu pastor! Marque um momento de diálogo e aconselhamento com o seu pastor. Ele irá atende-lo/a com muito prazer e lhe ajudará muito.

A recomendação do apóstolo Paulo também é importantíssima: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17). Na oração, podemos dizer ao nosso Deus como somos felizes pela certeza que temos que ele nos ouve e como nos sentimos confortáveis ao colocar diante dele as nossas súplicas, angústias e necessidades, certos que, em nome de Jesus, ele nos ouve e atende, de acordo com a sua boa e misericordiosa vontade. O que Deus quer de todos os que se preparam para o casamento e dos que já se casaram é que o façam sob a sua bênção, ajuda, orientação, perdão e motivação.

Conclusão

CRISTO PARA TODOS – Unidos Pelo amor de Deus nos desafia! Além de conhecer a vontade do Senhor e buscar viver de acordo com ela, com o perdão, a graça e o amor de Cristo, somos desafiados a testemunhar essas verdades bíblicas que querem tornar os que se preparam para o casamento e os já casados muito felizes. Oremos: “Senhor, conserva os nossos corações firmemente unidos pelos laços do amor e afeição sincera e, acima de tudo, conserva e firma-nos na verdadeira e única fé salvadora em Jesus Cristo, nosso Redentor, amém!”

CANTARES

                                ~yrIyVih; ryv

                                                                                       [Shir-hash-Shirim]

                                                                                 “O Melhor dos Cânticos”

 

                                                                                                                                                                           5º Livro Poético

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I. Nome

            O título do livro vem de suas primeiras palavras, “Cântico dos Cânticos”, que significa: O melhor de todos os cânticos. Em algumas traduções, o livro é chamado de “O Cântico de Salomão”. O texto traz intercaladamente as falas de Salomão (o “esposo”), sua amada – uma jovem sulamita (a “esposa”) e um coral.

II. Autor e Data

            Salomão escreveu o livro (Ct 1. 1), por volta de 950 a.C.

III. Conteúdo

            Cantares fala do amor entre o rei Salomão e uma jovem sulamita. É um escrito poético, onde se mostra que o amor entre homem e mulher pode ser celebrado, encontrando sua plena concretização (como mostra explicitamente a Escritura em outros textos) no matrimônio, a manifestação máxima do amor entre duas pessoas.

            Este livro era usado como leitura na Festa da Páscoa dos judeus. Cântico dos Cânticos é uma coleção de poemas de amor, a maior parte em forma de canções, próprias para festas de casamento (Jeremias 33. 11). Estas canções de amor têm sido muitas vezes interpretadas pelos judeus como uma obra que comemora a fidelidade de Deus quando libertou Israel da escravidão no Egito. Isso nos ajuda a entender melhor o objetivo do livro. O amor entre Salomão e a sulamita é um eco do amor de Deus. O amor entre o casal reflete o perfeito amor que Deus tem para com Seu povo, Israel (no Novo Testamento, a Igreja). A Escritura, em outros locais, compara o amor de Deus pelo Seu povo com o amor entre marido e mulher (Oséias; Efésios 5.22-33; Ap 21.1,2; etc). Este fato serve de testemunho de que o amor matrimonial é algo puro e abençoado por Deus. Num mundo que comercializa o sexo e trata com imoralidade a relação entre homem e mulher, Deus mostra que pode e deve haver um relacionamento puro; Ele mesmo abençoa e celebra a união entre homem e mulher no casamento.

IV. Esboço

           1. O Amor Entre Salomão e sua Noiva: Ct 1. 2 – 2. 7;

           2. Os Noivos se Encontram: Ct 2. 8 – 3. 5;

           3. O Casamento: Ct 3. 6 – 5. 1;

           4. Amor Desprezado, Mas Conquistado Novamente: Ct 5. 2 – 6. 9;

           5. A Beleza da Sulamita: Ct 6. 10 – 8. 4;

          6. O Casal Está Unido Inseparavelmente: Ct 8. 5 – 14

ECLESIASTES

                      tl,h,q

 

                                                                                              [Qohelet]

                                                                                            “O Pregador”

                                                                                                                                                                           4º Livro Poético

 

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I. Nome

            “Eclesiastes” significa “pregador.” Este título é tirado do primeiro versículo do livro: “Palavra do pregador...”

II. Autor e Data

            Salomão escreveu o livro, aproximadamente em 950 a.C.

III. Conteúdo

            O propósito de Eclesiastes é mostrar aos homens quão triste e inútil é uma vida baseada em pontos de vista puramente humanos, sem atentar para os propósitos de Deus. Para alguns, este livro é uma visão pessimista da vida. Num certo sentido isto é verdade, quando se fala de uma vida que considera o mundo, o prazer, as experiências que se têm como se fossem um fim em si mesmos. “O Eclesiastes é o livro do homem sem Deus.” O “Pregador” se pronuncia sobre isto dizendo: “Vaidade de vaidades! Tudo é vaidade” (1. 2). Fora do relacionamento com Deus, a vida não tem significado e não leva a nada. Especialmente no final o livro mostra a visão cristã, que parte da aliança com Deus como a razão de viver. “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os mandamentos” (12. 13). Para o leitor cristão, Eclesiastes aponta indiretamente para a grande verdade: sem Cristo, não temos nada; com Cristo, a vida vale a pena!

IV. Algumas Passagens Importantes

            Ec 1. 2 e 3: Tudo é vaidade!

            Ec 3. 11: A obra de Deus é perfeita e eterna.

            Ec 5. 1: Uma palavra sobre o culto a Deus.

            Ec 7. 20: A corrupção da natureza humana (cf. v. 29).

            Ec 9. 6: Os mortos não tomam parte das coisas deste mundo.

            Ec 11 .9 – 12. 1: Palavra especial aos jovens.

            Ec 12. 7: na morte, separação entre corpo e alma (espírito).

V. Esboço

            1. Prólogo - Ec 1. 1 – 11;

            2. A Vaidade de Todas as Coisas - Ec 1. 12 – 6. 12;

            3. Palavras de Sabedoria - Ec 7. 1 – 12. 7;

            4. Epílogo - Ec 12. 8 – 14

IGREJA – ESTUDO

I G R E J A

Uma das perguntas que a igreja cristã, ao longo de sua história, sempre de novo precisou responder, é a indagação a respeito de sua própria identidade. Na medida em que a igreja perde a clareza a respeito de sua própria identidade ela também perde de vista a razão de sua existência aqui neste mundo.

No decorrer dos anos, a medida em que a igreja foi se desenvolvendo como organização, muitos passaram a confundir a estrutura da mesma com a igreja propriamente dita. Na época do racionalismo, por exemplo, a igreja passou a ser considerada a livre associação daquelas pessoas que, tendo a mesma fé, resolveram se reunir e organizar uma igreja. Passou a ser considerada uma organização humana, como tantas outras, a qual tem seu modo de ser e objetivos determinados por aqueles que a compõem.

Mas afinal, o que é igreja? Como a Bíblia a apresenta?

No Novo Testamento a palavra “ekklesia” é usada para indicar: igreja universal; igreja local; igreja de determinada região ou área; igrejas que se reúnem em casas. No entanto, fica claro que ela não é resultado de decisão humana, mas é obra de Deus. A raiz da palavra significa: “chamados para fora”, ou seja, aquelas pessoas que são chamadas para fora da incredulidade, do distanciamento de Deus, para serem aquelas que ouvem a sua voz. Quando falamos da igreja, falamos da obra do Espirito Santo nos e através dos homens. Assim, também, se queremos saber quais são os objetivos que Deus propôs para a igreja cristã, precisamos conhecer os objetivos de Deus, pois a igreja é de Deus e, por isso, não são são os homens que estabelecem os seus propósitos, mas Deus.

Lutero diz que “a igreja é um santo grupinho e congregação composto apenas de santos, sob uma só cabeça, Cristo, grupo congregado pelo Espirito Santo, em uma só fé, mente e entendimento, com diversidade de dons, mas unânimes no amor, sem seitas e sem cismas... Pelo Espirito Santo a ela fui levado e incorporado através do fato de haver ouvido e ainda ouvir a palavra de Deus, que é o princípio para nela se entrar. Pois antes de haver chegado a esta congregação, pertencíamos totalmente ao diabo, como pessoas que nada sabiam de Deus”.

Se, por um lado salientamos que a igreja é obra de Deus, por outro, temos que salientar que a igreja sempre se manifesta de maneira local em todo o NT, seja através de uma congregação local ou de um grupo de congregações. A igreja é um conceito concreto que se manifesta de forma visível. A igreja sempre é reconhecível porque ela se manifesta pela administração e uso da palavra e dos sacramentos. É algo concreto e visível.

Uma congregação local tem todos os direitos e deveres da igreja cristã. Este direitos não ficam aumentados nem restringidos pelo fato de haver uma organização eclesiástica regional, nacional ou internacional. Pode haver, com vistas a uma melhor organização de trabalho, delegação de tarefas, mas isto não tira de nenhuma congregação local os seus direitos e deveres de igreja.

Esta igreja cristã é reconhecível através de certas marcas características pelas quais se manifesta e age. Destacamos as seguintes características especiais:

1. Pelo fato de possuir a palavra de Deus. Onde esta palavra é ensinada, crida e confessada, ai está a igreja cristã.

2. Pelo sacramento do santo Batismo. Ele é meio da graça e, onde ele está presente, ali está presente a igreja cristã.

3. Pelo sacramento do Altar, a Santa Ceia. Também é meio da graça e ninguém o utiliza, conhece ou distribui a não ser a igreja cristã.

4. Pela Absolvição. Estas são as Chaves, que podem ser utilizadas de forma pública ou particular-Mt 18.15 e seguintes.

5. Pelo fato de ordenar ou chamar servos da igreja. O que deve ser valorizado e honrado é o ministério, independentemente da pessoa que o exerce.

6. Pelo fato de que publicamente ora, louva e agradece a Deus. São meios de santificação que o Espirito Santo utiliza para santificar o povo de Cristo.

Na Confissão de Augsburgo, no artigos VII e VIII temos definições como: “A igreja é a congregação dos santos, na qual o evangelho é pregado de maneira pura e os sacramentos são administrados corretamente. E para a verdadeira unidade da igreja basta que haja acordo quanto à doutrina do evangelho e à administração dos sacramentos.” E na Apologia destes artigos, Melanchton afirmou o seguinte: “ A igreja não é apenas sociedade de coisas externas e ritos, como acontece em outros governos, senão que é, principalmente, sociedade de fé e do Espírito Santo nos corações, sociedade que possui, contudo, notas externas, para que possa ser reconhecida, a saber: a pura doutrina do evangelho e a administração dos sacramentos de acordo com o evangelho de Cristo”.

Portanto, a igreja é o povo que ouve a voz do bom Pastor, ou seja, todos aqueles que confiam no Salvador Jesus. É reconhecida pela pregação do puro evangelho e administração correta dos sacramentos. E para isto Deus instituiu na igreja o santo ministério.

Não há uma ordenação divina quanto à maneira como a igreja deve se organizar. Portanto, neste ponto, não há motivos para intransigências. A organização deve servir a igreja para que o evangelho seja anunciado com maiores facilidades. Se a organização dificulta a pregação, deve haver uma reorganização, pois o que nunca deve ser afetado é a pregação do evangelho. A organização da igreja deve ter em mente os objetivos para os quais a igreja existe. Por exemplo: Se a congregação tem como objetivo pregar de forma intensa a palavra de Deus, ela providenciará em seu meio o santo ministério, suas instalações sejam apropriadas, haja material didático adequado, pessoas encarregadas de dar todo o amparo necessário. Todas as condições e o mínimo de interferência ao anúncio da mensagem. Por outro, pela organização de uma igreja poderemos analisar seus objetivos e preocupações. Por exemplo, se uma igreja constrói ao lado de seu pequeno templo um grande salão. Ou uma congregação que tem melhores instalações para realizar um almoço do que para dar uma aula de escola bíblica, etc. demonstra que não se organizou adequadamente para seus objetivos primários e básicos.

OS OBJETIVOS DA IGREJA

OS OBJETIVOS DA IGREJA

A igreja não está neste mundo para permanecer na passividade, mas para fazer a obra de Deus e servir de instrumento nas mãos de Deus para a salvação deste mundo. Ela tem a missão de levar 100% do Evangelho a 100% das pessoas. A sua missão sempre estará incompleta enquanto houver pessoas que não crêem no Salvador Jesus.

Quando a igreja se acomoda em questão de doutrina, não fazendo questão que a palavra anunciada seja absolutamente em conformidade com a Escritura Sagrada, ou confundindo Lei e Evangelho, então o risco esta em perder-se não só a mensagem, mas a própria salvação. E quando, por outro lado, a igreja não se preocupa em anunciar a palavra a todos, então, em vez de instrumento de salvação, ela torna-se cúmplice na condenação eterna daqueles que não chegam à fé verdadeira.

Ao refletir sobre seus objetivos neste mundo, a igreja sempre deve ter em mente a missão que Deus lhe conferiu. E a missão que Deus conferiu à sua igreja neste mundo é a mesma que entregou a seu próprio Filho: salvar. Nada mais é preciso fazer para completar nem é possível fazer para substituir a obra da salvação empreendida por Jesus. Mas a igreja ficou encarregada de cuidar dos negócios do Pai neste mundo, ou seja, divulgar a salvação que Cristo conquistou. Deus continua querendo salvar a humanidade pelo meio único que ele providenciou: a fé em Jesus Cristo( Ef 2.8,9).

Que Deus continua com este propósito salvador fica claro pelo próprio fato de o mundo continuar existindo e Deus não fulminar os homens por causa de seus pecados( 2 Pe 3.1-13). Deus quer que todos tenham a oportunidade de confiar na graça que ele manifesta em Jesus. Assim Deus institui governos, confere autoridade, mantém a criação para que a igreja tenha condições de pregar o evangelho a todos, até o fim dos tempos.

O ALVO: PESSOAS

O objetivo da missão da igreja são pessoas. No dia do juízo final comparecerão pessoas diante do Pai celestial. Em virtude disso, a igreja precisa procurar as pessoas e confrontá-las com o evangelho onde elas se encontram. E neste esforço em levar o evangelho para as pessoas, a igreja envolve-se nas atividades mais diversas, tais como educação, programas de saúde, serviço social, etc. É que o ser humano tem várias necessidades e a igreja não se omite em manifestar o amor de Deus pelas pessoas. Isto fica bem ilustrado no texto do julgamento em Mateus 25.31-46. No entanto, este tipo de atividades não formam um fim em si mesmas, mas a igreja envolve-se nas mesmas porque quer anunciar o amor de Deus em Cristo.

Quando a igreja está agindo, não há lugar para acomodados ou assistentes dentro da igreja. A igreja em ação significa todos os seus membros em ação. Quando alguém dentro da igreja deixa de fazer o que deve, então toda a igreja sofre. É claro que nem todos irão executar as mesmas tarefas, mas todos, sem exceção, conforme os dons que receberam de Deus, irão participar. Quando a igreja está trabalhando, os assistentes são apenas os não-cristãos.

CINCO OBJETIVOS

O grande objetivo da igreja, de levar o evangelho a toda criatura, é biblicamente descrito através de cinco expressões. Pode-se comparar o objetivo da igreja com um diamante lapidado com cinco faces. Cada uma destas faces enfatiza um aspecto diferente da mesma missão que Deus confiou à sua igreja. Estas cinco expressões bíblicas são: adoração, educação, testemunho, serviço e comunhão. Não se tratam de objetivos isolados, mas que têm uma interação harmoniosa. Isto acontece de tal forma que a adoração não pode ser separada do testemunho; o testemunho, por sua vez, não pode ser separado do serviço e da educação; e a comunhão precisa estar presente em todas elas.

É em torno destes objetivos que precisa estar organizada a ação da igreja. É para estes objetivos que a palavra de Deus encaminha a igreja. E se esta, por sua vez, quer ser fiel ao Senhor da igreja, se dispõe a agir desta maneira para Deus.

ADORAÇÃO

A adoração é a ação da igreja na qual o povo de Deus ama, honra, respeita e aclama o seu Deus. Inclui tanto a adoração em público como em particular. Na adoração a Deus manifesta-se o cristão, pois, com a queda em pecado, o ser humano passou a render culto para a criatura em lugar do Criador. Apenas quando está perdoado por Deus, em Cristo, é que o ser humano estará novamente em condições de adorar verdadeiramente o seu Deus. Livre do pecado se está livre para cultuar a Deus. Preso ao pecado e escravo de Satanás, ninguém consegue cultuar a Deus.

O culto e a missão não devem andar separados. Como o evangelho está no centro do culto cristão, manifesta-se também no culto o propósito salvador de Deus para com a humanidade. Na realidade, o culto envolve toda a vida da pessoa. É tanto adoração a Deus quando o povo de Deus se reúne na casa do Senhor, como também é culto a Deus quando o povo de Deus vive uma vida cristã no seu dia-a-dia. O culto corporativo e a vida diária dependem um do outro e ambos estão presentes na atividade de adoração da igreja.

A atividade de adoração da igreja cristã é totalmente dependente da palavra e dos sacramentos. Aplicando a palavra à vida das pessoas, teremos toda a resposta de amor e honra a Deus da parte dos que crêem, e teremos a evidência da condenação dos que não crêem ( Rm 12.1,2; Cl 3.16,17; Sl 100; Sl 96.1; Sl 84.1-4; Mt 18.17; Jo 20.23).

EDUCAÇÃO

A educação é o aspecto em que se visa o nutrir do cristão. Inclui todo o ciclo do ensinar e aprender. A igreja deve criar oportunidades de educação cristão. Na educação cristã Deus pretende que a igreja firme os fiéis na palavra de Deus e os treine diligentemente a andar em seus caminhos. Visa-se tornar as pessoas adultas na fé (1 Pe 2.2). Ela se dá em particular, lá no lar, na escola e na congregação. A educação prepara cristãos para viverem integralmente a fé cristã (Mt 28.20; Dt 6.6-9; Ef 4.11-16; 2 Tm 3.16,17).

TESTEMUNHO

O testemunho é a ação da igreja no sentido de levar aos que não crêem o amor que o Salvador Jesus Cristo teve e tem por todos. É através desta atividade que se manifesta com mais clareza o propósito de Deus em salvar o mundo. Quando a igreja não se envolve no evangelismo, nega o que lhe é mais próprio. Pode-se dizer que no evangelismo encontramos a pedra de toque de todo o trabalho da igreja. Quando esta atividade não está presente, tudo falha. Toda a congregação, e mesmo toda a igreja, deveria ter um programa missionário que inclui tanto o educar para a missão como o agir na missão efetivamente (Gn 12.3; 1 Rs 8.43; Mt 28.20; 1 Jo 1.2; At 4.12,20; 2 Co 5.14).

SERVIÇO

O serviço inclui as maneiras pelas quais o cristão e a igreja respondem às necessidades das pessoas, a partir do amor de Cristo. O evangelho traz a pessoa a um novo relacionamento com Deus e com o seu semelhante. Então é no serviço, no auxílio ao semelhante, que vai se manifestar de forma bem especial o amor a Deus e ao próximo. Quando alguém crê em Cristo, a conseqüência inevitável será o cuidado que passará a ter para com as necessidades de seu semelhante. A compreensão da importância deste serviço ao próximo é que levou este aspecto do trabalho da igreja cristã de uma atividade paralela a um dos aspectos mais discutidos e envolventes de toda a ação cristã. O crescente número de problemas sociais fez com que se tornasse cada vez mais necessária a ação ação dos cristãos em obras de amor ao próximo (Ef 4.28; Sl 41.1; Dt 15.11; Tg 1.27)

COMUNHÃO

A comunhão é atividade da igreja cristã em que os cristãos participam da vida em Deus e das vidas uns dos outros. A comunhão fundamental é a comunhão com Deus, expressa de forma tão sublime na Santa Ceia. Desta comunhão com Deus, os cristãos aprendem e derivam a comunhão com seus irmãos na fé. A comunhão afasta o egoísmo. Ela trata da própria essência da vida cristã e é vital na obra do evangelismo. Deus quer que todos vivam nesta comunhão. A comunhão cristã é diferente daquilo que a humanidade em geral entende por comunhão. A comunhão cristã é comunhão entre aqueles que possuem a mesma fé, o mesmo Senhor Jesus Cristo. E esta comunhão se manifesta como um fruto desta fé. (At 2.42; 1 Co 10.16; 2 Co 6.14; Rm 16.17; At 4.32; 1 Jo 1.3; Jo 17.21).

Reconhecer e identificar claramente estes cinco objetivos no trabalho da igreja é importantíssimo, é fundamental. Através da ação da igreja no sentido de alcançar estes objetivos é que Deus cumpre o seu propósito de salvar o mundo levando o evangelho a toda criatura. Lembramos a figura inicial que usamos ao expor estes objetivos: na realidade há um só objetivo que, como um diamante de cinco faces, mostra cinco diferentes aspectos.

Quando a igreja e, em particular, as congregações, reconhecem como seus estes objetivos que Deus propõe em sua palavra, então poderão melhor planejar, organizar e administrar o trabalho, de forma inteligente e eficiente. Quando uma congregação é extremamente ativa não significa que ela esteja fazendo aquilo que Deus espera dela. Uma congregação pode ser muito ativa promovendo almoços, torneios esportivos, programações sociais e realmente ser completamente inativa no reino de Deus. Quando uma congregação compreende o propósito e os objetivos de Deus, e quando esta congregação se coloca a serviço de seu Senhor, então não importa tanto sua idade, localização, tamanho, pois esta será uma congregação ativa para seu Senhor Jesus. O fundamental é que a igreja seja fiel, reconhecendo e fazendo a vontade de seu Deus.

ANÁLISE

1. Conforme o estudo, qual é a função básica da igreja cristã?

2. Como você vê a atuação de sua congregação à luz dos objetivos da igreja?

3. O que poderia ser melhorado para ir ao encontro deste objetivos?

“ORA, O DEUS DA PAZ, QUE TORNOU A TRAZER DENTRE OS MORTOS A JESUS NOSSO SENHOR, O GRANDE PASTOR DAS OVELHAS, PELO SANGUE DA ETERNA ALIANÇA, VOS APERFEIÇOE EM TODO BEM, PARA CUMPRIRDES A SUA VONTADE, OPERANDO EM VÓS O QUE É AGRADÁVEL DIANTE DELE, POR JESUS CRISTO, A QUEM SEJA A GLÓRIA PARA TODO O SEMPRE. AMÉM.” (Hb 13.20,21)

CHAVE BÍBLICA

DOUTRINA CRISTÃ

EM ESBOÇO

LINDOLFO PIEPER

1. BÍBLIA

1.1.A Bíblia é o mais importante livro que existe, pois é a Palavra de Deus. 1 Co 2.13; 2 Tm 3.16.

1.2.Ela nos foi dada mediante inspiração divina. 2 Pe 1.20,21.

1.3.Um exemplo de inspiração divina encontramos no dia de Pentecostes, quando Pedro e os demais apóstolos, movidos pelo Espírito Santo, falaram das grandezas de Deus segundo o Espírito lhes concedia que falassem. At 2.4,11.

1.4.Atributos:

1.4.1.É poderosa. Rm 1.16; Hb 4.12, 1 Pe 1.23.

1.4.2.Não contém erros. Jo 10.35; Jó 26.7; Is 40.22; Is 53.

1.4.3.É indestrutível. Mc 13.31; 1 Pe 1.23-25.

1.5.Conteúdo:

1.5.1.Lei: que nos diz o que devemos fazer ou deixar de fazer. Mt 22.35-40; Mt 19.17-19.

1.5.2.Evangelho: que nos diz o que Deus fez por nós e continua fazendo por nós. Jo 3.16; Rm 8.32.

1.6.Propósito:

1.6.1.Nos ensinar o caminho da salvação. 2 Tm 3.15; Jo 14.6.

1.6.2.Nos mostrar como viver segundo a vontade de Deus. 2 Tm 3.16,17; Sl 119.9.

1.7.A Bíblia não contém tudo o que o ser humano gostaria de saber, mas traz tudo o que ele precisa saber para a sua salvação, não sendo necessário ser completada por tradições humanas ou novas revelações. Gl 1.8,9; Ap 22.18,19.

1.8.No hino 347 do Hinário Luterano cantamos: “Santa Bíblia meu prazer, meu tesouro deve ser”. Será mesmo? Fazemos realmente uso dela? Não será ela um tesouro oculto na gaveta?

2. DEUS

2.1.Deus existe. Não podemos vê-lo porque ele é espírito. Jo 4.24.

2.2.Existem muitas coisas que não podemos ver, mas que existem, como: o vento, a energia, as ondas de rádio e da televisão.

2.3.Provas:

2.3.1.Criação do mundo. Sl 19.1; Rm 1.19; Hb 3.4.

2.3.2.Preservação do mundo. At 14,15-17; Jr 31.35.

2.3.3.A Bíblia, do começo ao fim. Não apenas nos diz que Deus existe, mas também como ele é.

2.4.Como ele é:

2.4.1.Poderoso. Lc 1.37; Sl 115.3.

2.4.2.Onisciente. Sl 139.1-4; Pv 15.3.

2.4.3.Imutável. Sl 102.27; Is 59.1.

2.4.4.Eterno. Sl 90.1,2; Ap 1.8.

2.4.5.Santo. 1Pe 1.16; Sl 5.4.

2.4.6.Justo. Sl 19.9.

2.4.7.Bom. Sl 145;9; 1 Jo 4.16.

2.5.Consolo. Se Deus fosse apenas poderoso, onisciente e santo, seria terrível. Mas na sua bondade ele usa esses atributos em favor de seus filhos. Ef 3.20,21.

3. TRINDADE

3.1.Nosso Deus é maravilhoso, muito além do que podemos imaginar. Não há nenhum outro igual a ele. Sl 89.6.

3.2.É um único ser, indivisível. Mc 12.29,32; 1 Co 8.4-6.

3.3.Porém há três pessoas distintas. 1 Jo 5.7; Mt 3.16,17; 28.19; 2 Co 13.13; Is 48.16; Jo 15.26.

3.4.Cada uma dessas pessoas é verdadeiro Deus:

3.4.1.Deus Pai. 1 Co 8.6; Jo 17.3.

3.4.2.Deus Filho. João 1.1,14,18; 5.23; 1 João 5.20; Rm 9.5; Hb 1.8; Cl 2.9; Is 9.6.

3.4.2.Deus Espírito Santo. At 5.3,4; 1 Co 3.16.

3.5.Embora a Deus Pai seja atribuída a obra da Criação, a Deus Filho a obra da Redenção e a Deus Espírito Santo a obra da Santificação, as três pessoas sempre agem juntas, com se vê na:

3.5.1.Criação. Gn 1.1,2; João 1.1-3.

3.5.2.Salvação. Jesus busca o perdido (Lc 15.3-7), enquanto o Espírito Santo ilumina o seu coração (Lc 15.8-10) e o Pai o espera de braços abertos (Lc 15.11-24).

3.6.Agradeçamos a Deus pelo fato da Trindade estar sempre trabalhando a nosso favor. Rm 8.31-39.

4. CRIAÇÃO

4.1.A Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, nos relata que Deus (e não a evolução) criou o mundo e tudo o que nele existe. Gn 1.1; Ap 4.11.

4.2.Deus criou o céu e a terra para proclamar a sua glória (Sl 19.1) e assim revelar a sua sabedoria (Sl 104.24), o seu poder (Sl 145.4) e a sua misericórdia (Sl 145.9).

4.3.O primeiro capítulo de Gênesis nos mostra que Deus, ao criar as coisas, procedeu segundo a ordem do menor para o maior, até que por fim fez o homem como coroa do seu poder criador. Gn 1.

4.4.A obra da criação compreende, em geral, três etapas:

4.4.1.A produção do material bruto. Gn 1.1-3.

4.4.2.A separação e disposição de criaturas simples. Gn 1.4-10.

4.4.3.O preenchimento e acabamento do mundo. Gn 1.11-27.

4.5.A criação do mundo é obra do Deus Triúno, em que participaram as três pessoas da Trindade. Gn 1.1,2; Jo 1.1-3.

4.6.De acordo com as Escrituras o mundo foi criado em seis dias de 24 horas e não em milhões de anos. Êx 20.9,11.

4.7.Não aceitamos a teoria da evolução porque contraria as claras declarações das Escrituras a respeito da criação do mundo. Gn 1.1; 2.2; At 17.26.

4.8.Para entender a doutrina bíblica da criação é preciso de fé, os que difundem a teoria da evolução mostram que não têm fé. Hb 11.3.

5. ANJOS BONS

5.1.Os anjos foram criados por Deus. Gn 2.1; Cl 1.16.

5.2.Existem em grande número. Dn 7.10; Hb 12.22; Ap 5.11.

5.3.São muito poderosos. Sl 103.20; 2 Ts 1.7.

5.4.Há várias categorias, como: querubins (G 3.24), serafins ((Is 6.2), arcanjos (Jd 9); principados, potestades, tronos e soberanias (Cl 1.16).

5.5.Sua função:

5.5.1.Louvar a Deus. Is 6.2,3; Lc 2.13,14.

5.5.2.Servir aos homens. Hb 1.14; Sl 91.11; Dn 6.22.

5.5.3.Executar os juízos de Deus. 2 Rs 19.35; At 12.23.

5.5.4.Conduzir as almas do salvos aos céus. Lc 16.22.

5.5.6.Reunir a humanidade no Juízo Final. Mt 24.31.

5.6.Há sempre um anjo amigo ao lado do cristão (Sl 34.7; Mt 18.10), em momentos especiais uma multidão. 2 Rs 6.15-17.

5.7.Por isso Lutero sempre terminava a sua oração dizendo: “Esteja comigo o teu santo anjo para que o inimigo maligno não tenha poder algum sobre mim”.

6. ANJOS MAUS

6.1.São anjos que decaíram. 2 Pe 2.4; Jd 6; Ez 28.12-17; Is 14.12-14; 1 Tm 3.6.

6.2.Existem em grande número. Ap 12.7; Ef 6.12.

6.3.Têm grande poder. Ef 6.12; Jó 1.12,16,19.

6.4.Sua obra:

6.4.1.Tentar o ser humano. Gn 3.1; Mt 4.3; 1 Pe 5.8.

6.4.2.Conservar o ser humano na ignorância. 2 Co 4.3,4.

6.4.3.Impedir a pregação do Evangelho. 2 Co 11.14,15.

6.4.4.Anular o efeito da Palavra na mente da pessoa. Lc 8.12.

6.4.5.Acusar o cristão diante de Deus. Ap 12.10.

6.4.6.Atormentar o ser humano. Jô 2.7; Mc 1,23-26.

6.5.Seu destino: logo de fogo. Mt 25.41; Ap 20.10.

6.6.Nosso dever: resistir-lhes. 1 Pe 5.9; Tg 4.7.

6.7.As armas com as quais podemos vencê-los: Palavra e oração. Ef 6.11,12; Mt 4.4, 26.41

6.7.Consolo: só podem ir até onde Deus permite. Jó 1.12; 2.6; 1 Jo 5.4,18.

7. SER HUMANO

7.1.É a principal criatura de Deus. Sl 8.4,5; 139.14.

7.2.Deus o criou no sexto dia. Gn 1,26.

7.3.Colocou nele uma alma, que o distingue das outras criaturas. Gn 2.7; Ec 12.7.

7.4.Deu-lhe uma esposa, com a ordem de povoar a terra. Gn 1.27,28.

7.5.Recebeu o domínio sobre toda a criatura. Sl 8.6-8.

7.6.Originalmente era perfeito, isto é: foi criado à imagem de Deus, e como tal:

7.6.1.Tinha pleno conhecimento de Deus. Cl 3.10.

7.6.2.Tinha perfeita justiça e santidade. Ef 4.24.

7.7.Com a queda em pecado ele perdeu essa perfeição (imagem divina), o que lhe afetou tanto física como espiritualmente. Ef 2.1; Rm 8.20-22.

8. LEI DE DEUS

8.1.A Lei é a doutrina divina que revela a santa vontade de Deus, que ordena como o homem dever ser (1 Pe 1.16), o que deve fazer (Tg 4.17) ou deixar de fazer (Lc 12.18).

8.2.A única maneira pela qual o homem pode conhecer a vontade de Deus é através do estudo da Bíblia. Sl 119.9.

8.3.Os Dez Mandamentos são um resumo da vontade de Deus. Êx 20.1-17.

8.4.Deus escreveu os Dez Mandamentos em duas tábuas de pedras, mostrando o nosso dever:

8.4.1.Para com ele. Mt 22.37,38.

8.4.2.Para com o próximo. Mt 22.39.

8.5.Podemos classificar a lei em:

8.5.1.Lei civil: válido só para o povo de Israel. Mt 5.38; 19.7.

8.5.2.Lei cerimonial: válida só para os judeus. Cl 2.16,17.

8.5.3.Lei moral: válida para todos. Mt 22.34-40.

8.6.Deus implantou a lei também no coração do ser humano. Rm 2.14,15.

8.7.Propósito da Lei:

8.7.1.Freio: conter a explosão de pecados. Sl 32.9.

8.7.2.Espelho: mostrar a pecaminosidade. Rm 7.7.

8.7.3.Norma: servir como guia. Sl 119.9,105.

8.8.O cristão e a lei: o cristão não guarda a lei para ser salvo (Rm 3.20,28; Gl 5.4), mas porque é salvo. 1 Jo 2.3-6; 4.2,3; Gl 3.24.

9. PECADO

9.1.Pecado é a transgressão da lei (anomia). 1 Jo 3.4.

9.1.1.É fazer o que Deus proíbe. Gn 2.17.

9.1.2.É deixar de fazer o que Deus pede. Tg 4.17.

9.1.3.É não ser como Deus quer. Mt 5.48; 1 Pe 1.16.

9.2.Nada é pecado por si, uma coisa só se torna pecado quando estiver em desacordo com a Palavra de Deus. 1 Sm 15.3; Êx 3.22.

9.3.Causa do pecado:

9.3.1.Externa: o diabo e o mundo. Ap 19.9; 2 Co 11.3.

9.3.2.Interna: o coração depravado. Mt 15;19; Tg 1.4.

9.4.Diferença entre pecado original e pecado atual:

9.4.1.Pecado original: é o pecado que herdamos de Adão através de nossos pais, que é a completa corrupção da natureza humana. Sl 55.5; Rm 5.19.

9.4.2.Pecado atual: é a transgressão da lei divina por pensamento, palavras e ações. Tg 4.17; Mt 15.19.

9.5.Conseqüências do pecado: castigo temporal e a condenação eterna. Rm 5.12; 6.23.

9.6.Cristo pagou a culpa dos pecados e nos livrou da condenação eterna, mas não das conseqüências temporais, como doença, dificuldades e morte, as quais temos que arcar na terra. Gn 3.15-19.

10. PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO

10.1.O que é?

É a retirada do Espírito Santo do coração de uma pessoa que teimosamente resiste a sua obra, respondendo com malícia, ódio e blasfêmia. Mt 12.22-32.

10.2.Quando isso acontece?

10.2.1.Quando se luta contra a verdade, respondendo com ódio e malícia. Mt 12.31.

10.2.2.Quando se resiste teimosamente ao Espírito Santo, não dando ouvidos a sua voz. At 7.51; 1Sm 16.14.

10.2.3.Quando se vive voluntariamente em pecado, abusando de Deus. Hb 10.26-29.

10.2.4.Quando se brinca com a vida espiritual, não a levando a sério. Hb 6.4-6; 12.14-17.

10.3.Por que não há perdão para ele?

10.3.1.Não porque Deus não queira perdoar ou que seja demasiadamente grande.

10.3.2.Mas pelo fato de ele tornar impossível o arrependimento, visto dirigir-se contra cada esforço do Espírito Santo para convertê-lo. At 7.51.

10.4.Como saber se alguém pecou contra o Espírito Santo?

É difícil saber se uma pessoa pecou contra o Espírito Santo. Porém, pode-se saber quando não pecou: aquele que se perturba com essa idéia ou se preocupa de alguma forma com o seu destino eterno, prova de que ainda não pecou contra o Espírito Santo.

11. JESUS

11.1.Jesus já existia antes de nascer. Jo 1.1-3; 8.58.

11.2.É verdadeiro Deus. Jo 1.1.14,18; 20.28, 1 Jo 5.20.

11.3.Se fez homem para que pudesse, como nosso substituto, cumprir a lei, padecer e morrer. Gl 4.4,5; Mt 3.15; Hb 2.14,16,17.

11.4.Tinha, porém, ao mesmo tempo ser Deus para poder expiar a ira de Deus, vencer o pecado, a morte e o diabo. Sl 49.7,8; 2 Co 5.19.

11.5.Jesus, embora tivesse sido humano, nunca foi maculado pelo pecado, tendo sido concebido de maneira sobrenatural (Lc 1.34,35) e vivido de maneira santa. 2 Co 5.21; Jo 8.46.

11.6.Na execução da obra redentora, a Escritura nos apresenta Cristo em dois estados:

11.6.1.O estado da humilhação, que vai da concepção ao sepultamento, o qual consiste em que ele não usou sempre e inteiramente da majestade divina que possuía na natureza humana. Fp 2.5-8.

11.6.2.O estado da exaltação, que começou com a sua vivificação e continua para sempre, o qual consiste em ele sempre e inteiramente usa a sua majestade divina na sua natureza humana. Fp 2.9-11.

11.7.Cristo, para efetuar a obra Redentora, tomou sobre si três ofícios:

11.7.1.Profético: pregando e enviando apóstolos. Mc 1.14-17; Mt 28.18,19.

11.7.2.Sacerdotal: sacrificando-se e intercedendo por nós. Hb 9.11-14; 1 Jo 2.1,2.

11.7.3.Real: governando em sei reino tridimensional: do poder (Mt 28.18), da graça (Mt 21.5) e da glória (Mt 25.31).

12. SALVAÇÃO

12.1.Todos querem ir para o céu, pois sabem que vão morrer (Hb 9.27) e que o céu é um lugar bonito. Ap 21.1-4.

12.2.Mas será que todos vão para o céu? Jesus diz que não. Por que? Veja Mt 7.13,14.

12.3.Para ir a algum lugar é preciso saber o caminho. E qual o caminho do céu? Jesus. Jo 14.6; At 4.12.

12.4.Caminho é o meio de se ir a algum lugar. Jesus é o meio pelo qual Deus nos salva. 1 Pe 1.17,18.

12.5.A salvação de nossa alma é obra de Deus. Ef 2.8,9; Rm 3.28; At 16.30,31; Jo 3.14-16.

12.6.É muito simples. Por que é tão simples?

12.6.1.Porque Deus quer a salvação de todos. 2 Tm 2.4.

12.6.1.Porque Deus muda a vida de quem crê. 2 Co 5.17.

12.7.Se a salvação é obra de Deus e é tão simples, por que nem todos se salvam? A razão humana não encontra resposta para esta questão. A Bíblia afirma apenas o seguinte:

12.7.1.Aqueles que são salvos o são pela graça de Deus. Ef 2.8,9, Rm 3.28.

12.7.2.Aqueles que se perdem o fazem por culpa própria, por rejeitarem obstinadamente a obra do Espírito Santo. Os 13.9; Mt 23.37.

13. JUSTIFICAÇÃO

13.1.Justificação é o ato divino pelo qual o pecador é declarado justo diante de Deus quando ele crê nas promessas do Evangelho. Rm 3.23,24.

13.2.A Escritura descrê a justificação como um ato declarativo, no qual o pecador é declarado justo em virtude da justiça de Cristo. At 13.38,39.

13.3.No ato da justificação Deus perdoa os pecados e atribui fé para justiça do pecador. 2 Co 5.19; Rm 4.3.

13.4.A Bíblia exclui toda e qualquer obra humana como causa da justificação. Rm 3.28; Rm 4.1-5; Gl 2.16.

13.5.A doutrina da justificação pela fé em Cristo é a doutrina central da religião cristã, para qual todos os ensinamentos se convergem. Gl 2.16; Rm 3.28; 4.16.

13.6.Podemos resumir a doutrina da justificação com as seguintes palavras: “Pela graça sois salvos, por amor a Cristo, mediante a fé” (Ef 2.8,9).

13.7.E como resultado da justificação o pecador passa a ter:

13.7.1.Paz com Deus. Rm 5.1,2.

13.7.2.Uma boa consciência. Rm 8.5.

13.7.3.Conforto na aflição. Rm 5.3,4.

13.7.4.Esperança da vida eterna. Tt 3.7.

13.8.Mediante a fé o cristão justificado recebe o Espírito Santo, que passa a habitar no seu coração. Jo 14.23; 1 Co 3.16.

14. FÉ SALVADORA

14.1.O que é a fé?

14.1.1.Não é um mero conhecimento intelectual da Bíblia ou crença na existência de Deus. Tg 2.19.

14.1.2.Mas é a certeza e confiança de coração nas coisas invisíveis e espirituais que Deus nos prometeu na sua Palavra. Hb 11.1,3.

14.1.3.É a confiança pessoal nas promessas do Evangelho. Mc 16.15,16; Rm 10.9.

14.2.O objeto da fé é o Evangelho (Mc 1.15), ou simplesmente Cristo, contido no Evangelho. At 16.31.

14.3.A fé salva porque é o meio pelo qual o pecador recebe a graça de Deus. Rm 3.23,24,28.

14.4.A Bíblia declara que a fé salvadora também pode existir nas criancinhas. Mt 18.6; Lc 1.44 Mt 21.16; Hb 11.6.

14.5.Flutuações da fé:

14.5.1.Nem todos tem a mesma fé, ela pode variar de pessoa para pessoa e na mesma pessoa. Mt 14.31; 15.28.

14.5.2.Tanta a fé pequena como a fé grande salva, pois a salvação não depende do tamanho da fé. Porém os fortes resistem mais facilmente à tentação, se alegram mais com a salvação e produzem mais boas obras, enquanto os fracos logo sucumbem. Mt 25.1-13; Lc 8.13.

14.6.É possível cair da fé?

14.6.1.Muitos dizem que não, mas a Bíblia diz que sim. Lc 8.13; Gl 5.4; 1 Tm 1.19,20; 1 Co 9.27; 2 Pe 2.20.

14.6.2.Causas:

14.6.2.1.Negligência no uso dos meios da graça. 1 Co 11.30.

14.6.2.2.Auto-justiça, que faz a pessoa confiar em si. Lc 18.9-12.

14.6.2.3.Orgulho filosófico, que não quer submeter-se à autoridade da Palavra de Deus. 1 Tm 6.20,21.

14.6.2.3.Mundanismo, que leva a pessoa a amar mais o mundo do que a Deus. 1 Jo 2.15; 2 Pe 2.20-22.

15.6.2.4.Vida pecaminosa, que destrói a fé. Hb 10.26,27.

14.7.Sabendo que uma pessoa pode cair da fé, cuidemos, orando sempre dizendo: “Eu creio: Ajuda-me na minha falta de fé”. Mc 9.24; 1 Co 10.12.

15. ESPÍRITO SANTO

15.1.O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade. Mt 28.19; At 5.3,4; 1 Co 3.16.

15.1.1.Nos convence do pecado. Jo 16.8.

15.1.2.Nos regenera. Jo 3.5,6, Tt 3.5.

15.1.3.Nos faz entender a Bíblia. 1 Co 2.14.

15.1.4.Nos consola quando estamos tristes. Jo 14.6.

15.1.5.Nos assiste nas nossas fraquezas. Rm 8.26.

15.1.6.Nos conserva na fé. Ef 1.13.

15.1.7.Nos santifica. 1 Co 6.11.

15.1.8.Nos concede dons. At 1.8; Gl 5.22,23.

15.1.9.Nos guia em toda a verdade. Jo 16.13.

15.1.10.Nos ressuscitará no último dia. Rm 8.11; Ez 37.5-7.

15.2.O Espírito Santo nos quer ajudar. Para isso ele nos convence do pecado e nos guia em toda a verdade. Mas se o resistirmos obstinadamente, ele poderá se retirar de nós. Gl 5.16; Ef 4.30.

15.3.Por isso a nossa constante oração: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito inabalável. Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito”. Sl 51.10,11.

16. CONVERSÃO

16.1.A conversão é a completa transformação pelo que passa o ser humano quando o Espírito Santo opera a fé no seu coração, que passa do reino das trevas para o reino da luz. 2 Co 5.17; Cl 1.13.

16.2.Para efetuar essa mudança de coração o Espírito Santo produz arrependimento, oferece graça e opera fé. Rm 7.24,25; Mt 11.28.

16.3.A Escritura usa sinônimos para a conversão, como:

16.3.1.Regeneração. Tg 3.5,6.

16.3.2.Novo nascimento. Jo 3.5,6 .

16.3.3.Vivificação. Ef 2.5,6.

16.3.4.Ressurreição. Cl 2.12.

16.3.5.Iluminação. 2 Co 4.6.

16.3.6.Arrependimento. Lc 15.7.

16.4.O autor da conversão é o Espírito Santo (Jr 31.18), que usa meios:

16.4.1.Palavra. Rm 10.17; 1 Pe 1.23.

16.4.2.Batismo. At 2.38; Jo 3.5,6; Tt 3.5

16.5.A conversão envolve três aspectos:

16.5.1.Conhecimento. Rm 10.14,17.

16.5.2.Aceitação. At 2.41.

16.5.3.Confiança. 2 Tm 1.12.

16.6.Uma pessoa convertida pode cair da fé (Lc 8.13,14; 1Tm 1.19). Para ser salva precisa ser reconvertida (conversão reiterada). Lc 22.32,61,62; 2 Sm 12.13.

17. SANTIFICAÇÃO

17.1.A santificação vem imediatamente depois da justificação. Incluiu toda a ação de Deus pela qual separa o pecador do mundo e faz dele propriedade exclusiva a fim de que glorifique o seu nome. 1 Pe 2.9; 2 Co 6.14-19.

17.2.O poder para viver uma vida santificada vem de Deus Espírito Santo. 1 Ts 5.23,24.

17.3.O meio pelo qual Deus nos dá forças para viver vida santificada é a sua Palavra. Sl 119.9.

17.4.A santificação envolve três aspectos:

17.4.1.Renovação do coração. Ez 11.19,20; Rm 12.2.

17.4.2.Luta conta o pecado. Gl 5.24; Rm 6.4; 7.18-23.

17.4.3.Prática de boas obras. Tg 2.17; Jo 15.5,8.

17.5.Embora a santificação deva ser o alvo de todo cristão, ninguém, no entanto, consegue viver uma vida completamente santa aqui na terra. Fp 3.12-14; Rm 7.18,19.

17.6.Na vida podemos escolher muitas coisas. Porém, em matéria de santificação não há escolha, aí Deus é claro: a sua vontade é a nossa santificação. 1 Ts 4.3; Hb 12.14; 1 Pe 1.16.

18. BOAS OBRAS

18.1.Boas obras são frutos da fé. É tudo aquilo que o cristão faz como cristão: quer na família, na igreja, e na sociedade, seja por palavras, pensamentos ou ações. Hb 11.4-39.

18.2.Para que uma obra seja boa diante de Deus não necessárias duas coisas:

18.2.1.Deve de estar de acordo com a vontade de Deus. Mt 5.9; Dt 5.32; 1 Sm 15.22.

18.2.2.Deve de proceder de motivo certo, que é o amor de Deus. Mt 6.1-5.

18.3.Só pode fazer boas obras quem tem fé, quem não tiver fé verdadeira não pode praticar uma única obra agradável a Deus. Hb 11.6; Rm 14.23.

18.4.As boas obras são necessárias:

18.4.1.Não para a salvação, pois não somos salvos 80% pela fé e 20% pelas obras, e sim 100% pela fé. Rm 3.28.

18.4.2.Mas por causa:

18.4.2.1.De Deus, que exige. 2 Co 9.5,8; 1 Ts 4.3; Mt 5.16.

18.4.2.2.Do próximo, que necessita do nosso amor. Gl 6.10.

18.4.2.3.De nós mesmo, que provam nossa fé. Tg 2.17,18; Gl 5.22,13; 1 Jo 3.14; Mt 7.16.

18.5.Recompensa:

18.5.1.Nada merecemos, pois não fazemos nada além do nosso dever. Lc 17.10.

18,5.2.Contudo, Deus, na sua graça, nos promete recompensar, nesta vida e na do além. Hb 6.10; 1 Tm 4.8; Pv 19.17; Ap 14.13; Dn 12.3; 1 Co 15.41,42.

19. TENTAÇÃO

19.1.O cristão, enquanto estiver no mundo, está sujeito a tentação. Por isso Cristo nos ensina a orar: “Não nos deixes cair em tentação”. Mt 6.13.

19.2.Não é pecado ser tentado, mas cair na tentação. Hb 4.15.

19.3.Deus permite a tentação para provar a nossa fé. 1 Pe 1.7; Tg 1.2,3,12.

19.4.Ele, no entanto, não permite que sejamos tentados além de nossas forças. 1 Co 10.13.

19.5.O agente da tentação é o diabo, que usa:

19.5.1.O mundo. Tg 4.4.; 1 Jo 2.15-17.

19.5.2.A nossa carne. Tg 1.14.

19.6.É do dever do cristão resistir a tentação. 1 Pe 5.8,9; Tg 4.7.

19.7.Com a Palavra de Deus e a oração podemos vencer a tentação. Ef 6.17; Mt 4.10,11; 26.41.

19.8.Como não se pode evitar que surjam tentações, deve-se prevenir contra elas. Pois, conforme Lutero: “Não podemos evitar que os pássaros voem sobre a nossa cabeça, mas podemos evitar que façam ninho nela”.

20. A CRUZ DO CRISTÃO

20.1.O que não é:

20.1.1.Cruz não é o castigo dos ímpios ou as conseqüências externas do pecado. Sl 32.10.

20.1.2.Nem os açoites disciplinares de Deus. Hb 12.5-11.

20.2.O que é: É tudo aquilo que o cristão sofre por ser um seguidor de Cristo, como:

20.2.1.Perseguição. 1 Pe 4.14; Mt 10.22; 2 Tm 3.12.

20.2.2.Negação de si mesmo. Mc 8,34; Lc 14.33; Fp 3.8.

20.2.3.Mortificação da carne. Gl 5.24; Cl 3.5; Rm 6.11.

20.3.Propósito da cruz:

20.3.1.Tornar-nos humildes. 2 Co 12.7-9.

20.3.2.Afogar o velho homem. 1 Pe 4.1,2.

20.3.3.Fortalecer a fé. 1 Pe 1.6,7.

20.3.4.Incitar-nos à oração. Is 26.16.

20.3.5.Desviar a nossa atenção do mundo. 2 Co 4.16-18.

21. SOFRIMENTO

21.1.Todos estão sujeitos ao sofrimento, também o cristão. Jo 16.33; At 14.22.

21.2.O sofrimento é uma conseqüência do pecado. Gn 3.16-19.

21.3.Deus sujeitou o mundo ao sofrimento no propósito de salvá-lo. Rm 8.20,21.

21.4.Ao cristão, particularmente, Deus permite sofrer para:

21.4.1.Chamá-lo ao arrependimento. Lc 13.1-5; Ap 2.22.

21.4.2.Corrigi-lo como Pai. Hb 12.10,11.

21.4.3.Mantê-lo humilde. 2 Co 12.7-9.

21.4.4.Aproximá-lo de si. Lc 15.17-19.

21.4.5.Fazê-lo desejar o céu. Fp 1.23; Rm 8.22,23.

21.5.Embora uma pessoa possa sofrer em conseqüência de um pecado, ela, contudo, não está pagando com isso nenhum pecado, pois este Cristo já pagou. Is 52.4,5.

21.6.Como o sofrimento veio ao mundo por causa do pecado, ele só deixará de existir quando este for totalmente removido.

22. ORAÇÃO

22.1.A oração é um ato de adoração pela qual, com os lábios e o coração, rendemos louvor a Deus e lhes expomos as nossas necessidades. Sl 19.14; Fp 4.6.

22.2.Por ser um ato de adoração, as nossas orações devem ser dirigidas apenas a Deus, em nome de Jesus. Mt 4.10; Ap 22.8,9; Sl 65.2; Jo 16.23.

22.3.Devem induzir-nos à oração o mandamento e a promessa de Deus, como as nossas necessidades. Mt 7.7-11; Sl 50.15.

22.4.Podemos pedir a Deus tudo o que for para o nosso bem e o do próximo, tanto bênçãos materiais como espirituais. Mc 11.24; Fp 4.6.

22.5.Sempre quando pedirmos uma bênção material, devemos submeter-nos a vontade de Deus. Mt 6.9; 26.42

22.6.Exemplos de orações atendidas:

22.6.1.De Moisés, que demoveu a Deus a que não destruísse o povo de Israel. Êx 32.7-14.

22.6.2.De Ezequias, que conseguiu mais quinze anos de vida da parte de Deus. 2 Rs 20.16.

22.6.3.De Elias, que fez chover depois de três anos e meio de seca. Tg 5.16-18.

22.7.Para que a oração seja atendida, ela precisa vir acompanhada de:

22.7.1.Fé. Mt 21.22; Tg 1.5-7.

22.7.2.Comunhão com Deus. Jo 15.7.

22.7.3.Louvor. At 16.25,26.

22.8.Deus quer que sejamos persistentes na oração. Lc 11.5-8; 18.1-8; Gn 32.22-29.

22.9.Sabendo da importância da oração, façamos da nossa vida uma vida de oração. 1 Ts 5.17.

23. MILAGRES

23.1.Milagre é um acontecimento sobrenatural, que contraria as leis da natureza. Neste sentido só Deus pode fazer milagre. Sl 72.18; 136.4.

23.2.Embora só Deus possa fazer milagre, em ocasiões especiais ele pode conceder esse poder:

23.2.1.Aos anjos. Dn 6.22; At 12.9.

23.2.2.Aos homens. Mc 16.20; Hb 2.3.

23.2.3.Ao diabo e seus agentes, para juízo dos incrédulos e advertência dos cristãos. 2 Ts 2.11,12; 1 Rs 22.21-23.

23.3.Jesus fez milagres, os apóstolos também. E hoje, ainda se pode haver milagre? Uma vez que Deus continua o mesmo (Sl 102.27), com o poder de sempre (Is 59.1), podemos dizer que sim:

23.3.1.Havendo necessidade. Houve épocas na história em que houve necessidade de muitos milagres, em que Deus até conversava com os homens. Houve, no entanto, períodos em que houve muito poucos milagres, como no período interbíblico e no fim do período apostólico. Gn 3.8.

23.3.2.Quando for da vontade de Deus. Embora a fé seja capaz de transportar montes e os apóstolos pudessem, pela fé, tomar veneno e pegar em cobras, eles não andaram fazendo isso. Mt 4.3,4,7.

23.3.3.Dependendo da fé. Mc 9.23; Mt 21.22.

23.4.Quando se trata de curas, é preciso saber ainda o seguinte:

23.4.1.A doença é um sinal do juízo de Deus por causa do pecado (Gn 3.16-19; Rm 5.12) e tem como propósito nos manter humildes. 2 Co 12.7-9.

23.4.2.Sempre quando pudermos fazer uso dos meios que Deus colocou a nossa disposição, devemos fazê-lo. 1 Tm 5.23; Cl 4.14; 2 Tm 4.11.

23.5.Observações:

23.5.1.Fazer milagre não é apenas curar e expulsar demônios, a lista é bem maior. Mc 16.17,18.

23.5.2.A maioria das curas que hoje acontecem podem ser explicadas psicologicamente. Os pretensos milagreiros não são capazes de curar nem uma gripe, muito menos uma fratura exposta. Lc 1.37.

23.5.3.Jesus nunca mandou pregar curas, mas o Evangelho. Mt 28.19; 8.4.

23.5.4.Nem todo o que faz milagre é de Deus. Mt 7.22,23; 24.24.

23.5.5.O cristão deve aprender a submeter-se à vontade de Deus e a carregar com paciência a sua cruz. Mt 6.10; 26.39.

24. ADIÁFOROS

24.1.Adiáforos são coisas que Deus não ordenou e nem proibiu.

24.2.Embora sejamos livres para proceder nestas coisas como nos agrada, pecamos, no entanto, quando o usa da liberdade:

24.2.1.Dá ocasião à carne e pretexto à malícia, como: jogar na loteria para ajudar o governo, ajudar a igreja com rifas, não contribuir porque é livre. Gl 5.13; 1 Pe 2.16.

24.2.2.Serve de tropeço para os mais fracos, como: tomar bebida alcoólica, comer carne na Sexta-feira Santa e trabalhar num dia de feriado religioso. Rm 14.1-23.

24.2.3.Me domina ou se torna em vício, como: o jogo de sinuca, a televisão, o fumo e a bebida alcoólica. 1 Co 6.12.

24.2.4.Implica numa confissão, como nos usos e costumes eclesiásticos, que se tornaram praxes na igreja, opondo-me ao fanatismo e caprichos pessoais. Gl 2.3-5; At 16.3.

24.2.5.Contraria o princípio da ordem e decência, como a ordem do culto e resoluções da assembléia. 1 Co 14.40.

24.3.Em tudo o que fizermos, lembremo-nos sempre da recomendação do apóstolo: “Quer comais, que bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. 1 Co 10.31.

25. BATISMO

25.1.O batismo é uma ordenança divina, instituída por Jesus. Mt 28.18-20.

25.2.Deve ser feito em nome do Deus Triúno e com água.Jo 1.33; At 10.47.

25.3.Embora a água seja essencial no batismo, o modo de aplicá-la é indiferente:

25.3.1.Pois o valor do batismo está na Palavra e não na água. Ef 5.26; Tt 3.5.

25.3.2.Se não fosse assim Cristo o teria especificado, uma vez que a palavra ‘batizar’ tanto pode significar lavar, regar, purificar como imergir. Mc 7.4; Lc 11.38; Hb 9.10.

25.3.O batismo é um meio de graça que, na conversão, representa a morte da velha natureza. Rm 6.3,4.

25.4.1.Lava os pecados. At 22.16; Ef 5.25,26.

25.4.2.Oferece a salvação. 1 Pe 3.21; Mc 16.16.

25.4.3.Regenera. Jo 3.5,6; Tt 3.5.

25.4.4.Reveste da justiça de Cristo. Gl 3.26,27.

25.4.5.Oferece o dom do Espírito Santo. At 2.38.

25.5.O batismo deve ser administrado apenas uma vez (Ef 4.5), mas vale para a vida toda. Rm 6.4.

26. PEDOBATISMO

26.1.Por que batizamos crianças? Batizamos crianças porque:

26.1.1.Cristo ordenou. Mt 29.19; At 2.39.

26.1.2.Têm pecado. Rm 3.10-12,23; 6.23; 5.12.

26.1.3.Nascem em pecado. Sl 51.5. Gn 8.21; Sl 58.3.

26.2.Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, eles morreram espiritualmente Gn 2.16,17.

26.2.1.Desde então todos os homens:

26.2.1.1.Nascem espiritualmente mortos. Ef 2.1-3.

26.2.1.2.Estão no reino das trevas. Cl 1.13.

26.2.1.3.São carne nascidas da carne. Jo 3.6.

26.2.2.Conseqüentemente, não podem agradar a Deus (Rm 8.7,8) e nem herdar o reino de Deus. 1 Co 15.20.

26.3.Sendo, por isso, necessário o novo nascimento, sem o qual ninguém entra no céu. Jo 3.3.

26.3.1.E a única maneira disso acontecer é através da água e do Espírito (Palavra e Batismo). Jo 3.5,6; Rm 10.17; 1 Pe 1.23.

26.3.2.Como a criança não pode entender a pregação do Evangelho, ela precisa do batismo para nascer de novo. Tt 3.5; 1 Pe 3.21; Ef 5.26; At 2.38,39.

26.4.O argumento de que a criança não precisa nascer de novo “porque dela é o reino dos céus”, não tem fundamento, visto o reino de Deus ser de todos, também dos pobres (Lc 6.20, Tg 2.5), mas que nem por isso podem dispensar os meios da graça (Mc 16.16; Hb 11.6). Para que uma pessoa possa fazer parte do reino de Deus ela precisa ser trazida a Cristo: pela palavra ou através do batismo (água e Espírito).

26. SANTA CEIA

26.1.A Santa Ceia é uma ordenança divina. M 6.26-28.

26.2.Foi instituída por Cristo para que através dela se lembrasse a sua morte. 1 Co 11.23-26.

26.3.Além das palavras da instituição, deve-se usar pão e vinho na celebração. Mt 26.26,27; Mc 14.22,23.

26.4.Junto com o pão e o vinho recebe-se, de maneira sobrenatural, o corpo e sangue de Cristo. 1 Co 10.16; 11.26-28.

26.5.A Santa Ceia é um meio da graça que nos oferece:

26.5.1.Fortalecimento da fé. 1 Co 11.30.

26.5.2.Incremento do amor fraternal. 1 Co 10.17.

26.6.Deve-se preparar antes de ir à Santa Ceia:

26.6.1.Arrependendo-se dos seus pecados.

26.6.2.Crendo no perdão de Deus.

26.6.3.Corrigindo a vida. 1 Co 11.27-29.

26.7.Deixar de ir a Santa Ceia ou participar dela indignamente traz sérios prejuízos à vida espiritual. 1 Co 11.28-30.

26.8.Lutero dizia: “Quem não vai a Santa Ceia ao menos quatros vezes ao ano deve-se desconfiar do seu cristianismo, pois não se devem considerar cristãos os que por tanto tempo se afastam do sacramento”.

27. IGREJA

27.1.O que é:

27.1.1.Uma instituição divina. Mt 16.18.

27.1.2.Comprada com o sangue de Cristo. At 20.28.

27.1.3.Amada por Deus. Ef 5.25.

27.1.4.É o corpo de Cristo. Ef 1.22,23.

27.2.Duplo sentido da palavra igreja:

27.2.1.Congregação local. É o conjunto daqueles que se reúnem num determinado lugar para pregar o Evangelho e administrar os sacramentos. 1 Co 1.2; Rm 16.16.

Neste sentido ela é também chamada de Igreja visível, pois pode-se saber quem a pertence.

27.2.2.Comunhão dos santos. É o conjunto de todos aquele que crêem em Cristo, não importando a denominação que seguem. Ef 2.19.22.

Neste sentido ela é:

27.2.2.1. Invisível. 2 Tm 2.19.

27.2.2.2.Santa. Ef 5.25-27.

27.2.2.3.Universal. Is 55.10,11.

27.2.2.4.Imperecível. Mt 16.18.

27.3.Finalidade da Igreja:

27.3.1.Anunciar o Evangelho e

27.3.2.Administrar os Sacramentos. Em outras palavras: ela serve para abrir e fechar os céus. Mt 16.19; 18.16; Jo 20.21-23.

27.4.Sabendo da importância da igreja: valorizemos a nossa igreja, dando testemunho de nossa fé, ofertando e tomando parte ativa nela. Hb 10.25.

28. OFÍCIO DAS CHAVES

28.1.O que é o Ofício das Chaves?

28.1.1.O Ofício das Chaves é um poder todo especial que Cristo deu à sua igreja na terra para perdoar os pecados aos pecadores penitentes e retê-los aos impenitentes, enquanto não se arrependerem. Mt 16.19; Jo 20.22,23.

28.1.2.Este poder é exercido pela congregação cristã. Mt 18.17,18,20.

28.2.Como a congregação cristã usa publicamente estas chaves?

28.2.1.Ela usa publicamente estas chaves através do seu pastor. 2 Co 2.10; 5.20; Lc 10.16; At 20.28.

28.2.2.Isto é feito pela pregação do Evangelho, na aplicação da disciplina cristã: absolvição e excomunhão.

28.3.Quais os passos a seguir na admoestação cristã?

28.3.1.”Se o teu irmão pecar, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste o teu irmão.

28.3.2.Se, porém, não te ouvir, toma contigo uma ou duas testemunhas, e toda palavra se estabeleça.

28.3.3.E se ele não te ouvir, dize-o à igreja.

28.3.4.E se ele recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano”. Mt 18.15-17.

28.4.Qual o propósito da disciplina cristã?

28.4.1.Salvar a alma. 1 Co 5.3-5; 2 Co 2.5-7.

28.4.2.Eliminar o mal. 1 Co 5.1,2,6,7, 11-13; Js 7.1,24-26.

28.4.3.Impor respeito. 1 Tm 5.20; At 5.11.

29. SÍMBOLOS

29.1.O termo:

29.1.1.Símbolo é algo que representa ou identifica alguma coisa, como: figura, sinal, emblema ou distintivo.

29.1.2.É tanto usado na vida civil (bandeira, escudo, emblema), como na vida militar (senha, brasão, flâmula).

29.2.O simbolismo na Bíblia:

29.2.1.Certos números, como: 3, 4, 6, 7, 10, 12, 40, 1000. Ap 1.20.

29.2.2.Certas cores, como o branco e o vermelho, que simbolizam a pureza e o pecado. Is 1.18.

29.2.3.O fermento, que representa a corrupção. 1 Co 5.6-8.

29.2.4.O sal, que significa integridade. Mt 5.13.

29.2.5.O óleo, que lembra a unção do Espírito Santo. At 45.7.

29.3.Simbolismo na igreja:

29.3.1.A cruz, que representa o sacrifício de Cristo. Gl 6.14; Fp 3.18.

29.3.2.O candelabro, cujo fogo simboliza o Espírito Santo e a Palavra de Deus. Ap 1.12; Sl 119.105; Êx 25.31.

29.3.3.O talar, que representa o ofício sacerdotal do pastor. Êx 28.3,4; Ap 1.13; 19.13.

29.3.4.Os monogramas XP (Christos), IHS (IHEUS), AW (alfa é Omega), que identificam Jesus.

29.3.5.E ainda uma série de figuras, como: a pomba (Mc 1.10), a âncora (Hb 6.9), a videira (Jo 15.6), o cordeiro (Jo 1.29), a coroa (Ap 2.10) e o trigo (Jo 12.24).

15.4.Símbolos ecumênicos, que são as confissões de fé:

15.4.1.O Credo Apostólico.

15.4.2.O Credo Atanasiano.

15.4.3.O Credo Niceno.

15.5.Além destes há ainda os símbolos particulares, que são as Confissões da Igreja.

30. MINISTÉRIO

30.1.O ministério é uma instituição divina. At 20.28.

30.2.É o ofício mais elevado na igreja, visto que lida como o ministério da Palavra, o poder de Deus. Rm 1.16; 2Co 5.18.

30.3.Os ministros são chamados por Deus através da congregação. At 14.23; 13.1-3.

30.4.O ofício do ministério não pode ser entregue às mulheres. 1Co 14.34,35; 1Tm 2.11-14.

30.5.A finalidade desse ofício é a administração dos meios da graça, a fim de salvar almas. 2Co 5.19; 1Tm 4.16.

31. ANTICRISTO

31.1.Anticristo significa aquele que é contra Cristo.

31.2.Sinônimos: a Besta, o Falso Profeta, o Homem da Iniqüidade. 2Ts 2.3; 1Jo 4.1-3; Ap 17.8,15; 20.21; 13.11.

31.3.As marcas pelas quais se pode conhecer o Anticristo:

31.3.1.É alguém que se apóia no poder temporal. Ap 13.12.

31.3.2.Provém da Babilônia. Ap 17.5,9,15.

31.3.3.É da igreja, mas se apostatou da fé. 2Ts 2.3,4.

31.3.4.Toma o lugar de Deus. 2Ts 2.4.

31.3.5.Se opõe a Deus. 2Ts 2.4.

31.3.6.Troca o objeto de culto. 2Ts 2.4; Mt 4.10.

31.3.7.Seu espírito já agia nos dias dos apóstolos. 2Ts 2.7; 1Jo 4.3; Lc 22.24.

31.4.Quem é ele?

Segundo Lutero e a maioria das igrejas cristãs é o papado, pois se enquadra perfeitamente na descrição acima. Senão vejamos:

31.4.1.O papado, desde o início, vem se servindo do poder temporal para se projetar, chegando ao seu auge na Idade Média, e a igreja que ele representa é até hoje, em muitos lugares, a religião do Estado.

31.4.2.Em Roma, denominado de Babilônia em Ap 17.5-9, não há nenhuma poder espiritual que se destaca além do papa.

31.4.3.O papado se afastou da verdade, ensinando doutrina de homens, como o Purgatório, o Celibato e a Transubstanciação. 1Tm 4.1-3.

31.4.4.Ele toma o lugar de Deus, dizendo-se infalível e denominando-se de o Santo Padre, o Sumo Pontífice e o Vigário de Cristo. Mt 23.7,8.

31.4.5.Se opõe a Deus, ensinando salvação por obras, proibindo o casamento e negando o cálice aos leigos.

31.4.6.Manda adorar santos, imagens e até defuntos em lugar de Deus, que é o objeto de culto. Mt 4.10.

31.4.7.Segundo a história, foi grande a luta dos bispos das cinco metrópoles da época para se tornar o chefe da igreja, vencendo o bispo de Roma. Lc 22.24; 1Co 1.12.

31.5.Que o deteve?

Duas coisas o deteve para que não se manifestasse antes (2Ts 2.3-7):

31.5.1.O império romano, através das perseguições.

31.5.2.A autoridade dos apóstolos, ainda vivos.

Removidos estes obstáculos, ele se revelou gradativamente, até conseguir assentar-se no santuário, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.

31.6.A existência do anticristo, com os seus prodígios e sinais de mentira (santos milagreiros), é um sinal de juízo de Deus para aqueles que não dá crédito á verdade. 2Ts 2.9-12.

32. FALSOS PROFETAS

32.1.Uma das verdades mais tristes da cristandade é a existência de falsos profetas no seio da igreja cristã. Mt 24.11,24.

32.2.Falso profeta é alguém que se disfarça de ovelha (servo de Deus), mas na verdade é um lobo devorador (servo do diabo). Mt 7.15; Ap 13.11.

32.3.Como conhecer um falso profeta?

32.3.1.Pelos seus frutos. Mt 7.16; Gl 5.22-24.

32.3.2.Pelos seus ensinos. 2Jo 1.9; Gl 1.6-9.

32.3.3.Pelas suas profecias. Mt 7.21-23; Dt 18.21,22.

32.4.Jesus preveniu várias vezes aos seus seguidores sobre o surgimento de falsos profetas. Mt 24,11m24; 2Pe 2.1-3; 1Tm 4.1-5; 2Tm 4.3,4.

32.5.Se Deus sabia do seu aparecimento, por que o permite?

32.5.1.Para provar a sinceridade dos cristãos. Dt 13.1-4; 1Rs 22,21-23.

32.5.2.Para o juízo dos incrédulos. 2Ts 2.9-12.

32.6.O que devemos fazer diante do fato de existirem falsos profetas?

32.6.1.Examinar as Escrituras. At 17.11.

32.6.2.Afastar-nos deles. Rm 16.17; 2Jo 1.8-11.

32.6.3.Zelar pela doutrina. 1Tm 4.16; Gl 1.6-9.

33. SABATISMO

33.1.Porque não guardamos mais o sábado?

33.1.1.Não guardamos mais o sábado porque o mesmo faz parte do antigo concerto, dado exclusivamente aos judeus (Dt 5.15) e não foi repetido no Novo Testamento.

33.1.2.Deus fez um concerto com o povo de Israel (Êx 34.27,28), gravando sua lei em duas tábuas de pedra. Mas como os judeus quebraram a aliança, Deus prometeu fazer um novo concerto, imprimindo a sua lei no coração do homem. Jr 31.31-33.

33.1.3.O novo concerto entrou em vigor com Jesus. Hb 8.6-13; 9.15; 2Co 3.3-14; Lc 22.20.

33.1.4.Portanto, se estamos na nova aliança então não mais estamos no antigo concerto e nem debaixo das leis do Antigo Testamento, mas sim debaixo da graça. Lc l6.16; Rm 10.4; Gl 3.13,24,25; Ef 2.15; Rm 6.14,15.

33.1.5.Na nova aliança o sábado não apenas não foi repetido, mais ainda expressamente abolido (Cl 2.14-17), o que já era predito em Os 2.11.

33.2.Os que querem guardar o sábado com o argumento de que está na Bíblia, devem também guardar outras leis do Antigo Testamento, que eram alianças perpétuas, como: a circuncisão (Gn 17.13), a purificação (Lv 12.6-8), a expiação (Lv 23.26-31), a páscoa (Ex 12.14), e não escolher a dedo o que se deve ou não deve guardar.

33.3.A diferença que se costuma fazer entre a lei moral (inscrita no coração) e a lei cerimonial (festa), só vem complicar ainda mais a situação dos sabatistas, pois sábado trata de cerimônia (festa), dia de culto judaico.

33.4.Guardamos o domingo em memória a ressurreição de Jesus e dos fatos importantes que se deram neste dia. Mc 16.9-11; At 2.1,2.

33.4.1.Em nenhum lugar no Novo Testamento, depois da ressurreição, encontramos os cristãos reunidos no sábado, mas sempre no domingo. Lc 24.13,36; Jô 20.19,26; At 2.1,2; 20.7; 1Co 16.2; Ap 1.10.

33.4.2.É verdade, encontramos Paulo pregando aos judeus na sinagoga no sábado, mas isto para aproveitar a oportunidade em que estavam reunidos. 1 Co 9.19-23.

33.5.Inácio, discípulo de João, escreve: “Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o sábado, porém vivendo de acordo com o dia do Senhor”.

34. GOVERNO

34.1.É da vontade de Deus que haja governo, a anarquia é contrária a sua vontade. Rm 13.1,2.

34.2.Finalidade:

34.2.1.Proteger a vida, a propriedade e a honra. Rm 13.3,4.

34.2.2.Preservar a ordem e a disciplina. 2 Tm 2.1,2.

34.3.Direito:

34.3.1.Estabelecer leis. 1 Pe 2.13.

34.3.2.Punir os malfeitores. 1 Pe 2.14.

34.3.3.Aplicar a pena máxima. Rm 13.14; Mt 26.52.

34.4.Nosso dever:

34.4.1.Obedecer-lhe. Rm 13.5.

34.4.2.Pagar impostos. Rm 13.6.

34.4.3.Orar por ele. 2 Tm 2.1.

34.4.4.Tomar parte ativa nele. Jr 29.7.

34.5.O governo pode permitir o que Deus proíbe (divórcio), e proibir o que Deus permite (caçar, pescar), mas não pode ordenar o que Deus proíbe e proibir o que Deus ordena. Quando isso acontece devemos obedecer antes a Deus do que os homens. At 5.29.

35. MATRIMÔNIO

35.1.O matrimônio é uma instituição divina. Mt 19.4,5.

35.1.1.Como tal é honroso. Hb 13.4.

35.1.2.Comparado à união de Cristo com a igreja. Ef 5.25.

35.2.É uma união indissolúvel (Mt 5.31; 19.3-8), não dando aos cônjuges direito de separação e um novo casamento. Exceto em casos de:

35.2.1.Infidelidade. Mt 19.9.

35.2.2.Abandono malicioso. 1 Co 7.15.

35.3.Propósito:

35.3.1.Procriação. Gn 1.28.

35.3.2.Companheirismo. Gn 2.18; 26.8.

35.3.3.Evitar a fornicação. 1 Co 7.2-5.

35.4.Novo casamento:

35.4.1.Em caso de divórcio, a parte inocente está livre para casar-se de novo. Mt 19.9; 1 Co 7.15.

35.4.2.A parte culpada não pode se casar enquanto a parte inocente permanecer solteira e haja razão para crer que se possa efetuar uma reconciliação. Mt 5.32.

35.4.3.Com a morte se dissolvem os laços matrimoniais, podendo o que sobreviver casar-se de novo. Rm 7.1-3.

35.5.Nos céus não haverá mais vínculo matrimonial. Mt 22.30.

36. MILÊNIO

36.1.A doutrina do milênio se baseia num único texto, num livro cheio de símbolos. Ap 20-1-6.

36.2.Há dois grupos:

36.2.1.Pré-milenistas: ensinam que Cristo voltará antes do milênio para reinar mil anos sobre a terra.

36.2.2.Pós-milenistas: ensinam que Cristo voltará depois de mil anos de paz sobre a terra.

36.3.Observa-se que nem Cristo, nem os apóstolos falaram dum milênio material. 1 Ts 4.15-17; Mt 24.29-31; 25.31-46; 2 Pe 3.7-10.

36.4.Os mil anos de Ap 20.4 é simbólico, representam o período da graça, que vai da morte de Cristo até o seu retorno.

36.4.1.O acorrentamento de Satanás: começou com o ministério público de Cristo (Lc 11.20-22; Lc 10.17-19), culminando com a sua morte na cruz. Ap 12.7-9; Jó 12.31-33; Hb 2.14,15; 1 Pe 3.18,19.

36.4.2.O reinado de mil anos: não é um reinado temporal, mas espiritual, que teve início com a exaltação de Cristo (Fp 4.9-11).

34.4.3.Se refere primeiramente aos mártires, estendendo-se a todos os cristãos que, pela fé em Cristo, já estão reinando (Ef 2.5,6; 2 Tm 2.11,12).

34.4.4.Observe-se que quem reina são as almas e os tronos estão nos céus.

35.1.As duas ressurreições:

35.1.1.A primeira ressurreição é a ressurreição espiritual, que ocorre na conversão (Cl 2.12,13; 3.1-4; Ef 2.1,5,6; Jo 5.24,25).

35.1.2.A segunda ressurreição é a ressurreição do corpo para a vida eterna, que ocorre na volta de Cristo (Jô 5.28,29; 4.40).

35.1.3.A segunda morte é a condenação eterna (Ap 20.10,14).

35.1.4.Assim: quem não fizer parte da primeira ressurreição (conversão), também não fará parte da segunda (vida eterna).

37. MORTE

37.1.Morte é a separação da alma do corpo. Ec 12.7; Lc 12.20; Mt 27.50.

37.2.A causa da morte é o pecado. Rm 6.23; Gn 2.17.

37.3.Como todos são pecadores, todos são atingidos pela morte. Rm 5.12; Hb 9.27.

37.4.As almas dos mortos não voltam a terra para se comunicar com os vivos, nem mesmo para dar uma mensagem especial. Ec 9.6; Lc 16.27-29.

37.5.Na morte a alma recebe o seu destino (Lc 16.22,23; Hb 6.9), enquanto o corpo aguarda na sepultura o dia da sua ressurreição. Jo 5.28,29; Dn 12.2.

37.6.O destino do homem se decide na hora da morte, depois não há mais oportunidade de salvação. Pv 11.7; Hb 9.27; Lc 16.22,23; Jô 5.24.

38. RESSURREIÇÃO

38.1.Muitos procuram negar a ressurreição do corpo, pois a acham impossível. 1 Co 15.12,35; At 17.32; Mt 22.29.

38.2.Mas a Bíblia, tanto o Antigo como o Novo Testamento, afirma que haverá ressurreição. Mt 22.31,32; Jô 11.25,26; Is 26.19.

38.3.A doutrina da ressurreição pertence aos artigos fundamentais da religião cristã, sem os quais não pode existir fé. 2 Tm 2.17,18; 1 Tm 1.19,20.

38.4.A ressurreição situa-se além da concepção humana, é um milagre da onipotência divina, como a criação, que deve ser aceita pela fé. Rm 4.16,17; Mt 22.29; Hb 11.3.

38.5.De acordo com a Bíblia, todos ressuscitarão, tanto crentes como incrédulos. Dn 12.2: Jô 5.28,29; At 24.15.

38.6.Essa ressurreição se dará no último dia, por ocasião do retorno de Cristo. Jo 6.40; 1 Co 15.22-24.

38.7.Na ressurreição teremos o mesmo corpo que tivemos aqui na terra, sendo, porém perfeitos. Jó 19.26,27; Ez 37.5-12; 1 Co 15.42-44; Fp 3.20,21.

38.8.A doutrina da ressurreição é fonte de consolo e alegria, que deve confortar o cristão, especialmente nas horas de tribulações. 1 Ts 4.13-18; Ap 14.13.

39. SEGUNDA VINDA DE CRISTO

39.1.Cristo voltará, é o que diz a Palavra de Deus. At 1.11.

39.2.Como?
39.2.1.Visivelmente. Ap 1.7.

39.2.2.Com poder e grande glória. Mt 24.30.

39.3.Quando?
39.3.1.Ninguém sabe, só Deus. Mt 24.36,42.

39.3.2.Mas não demorará. 1 Pe 3.9,10; Mt 24.44.

39.4.Sinais:
39.4.1.No mundo. Mt 24.6,7.

39.4.2.Na natureza. Mt 24.7,29.

39.4.3.Na igreja. Mt 24.10-14.

39.5.O que fazer?

39.5.1.Evitar o pecado. Rm 13.11-14.

39.5.2.Abastecer a fé. Mt 25.10.

39.5.3.Vigiar e orar. Mt 24.42; 26.41.

40. JUÍZO FINAL

40.1.A idéia do juízo final assusta, especialmente aos incrédulos, para quem será um dia terrível. Rm 2.15,16; Ap 6.15-17.

40.2.Quem será julgado? Todos serão julgados, tanto os vivos como os mortos. 2 Co 5.10; Mt 8.29.

40.3.Quem vai julgar? Jesus, o mesmo que esteve aqui na terra e foi julgado sob Pôncio Pilatos. At 10.42; Jo 5.27; Rm 2.15.

40.4.Com que critério serão julgados os homens?

40.4.1.Não a base da lei e das obras. Sl 130.3; 142.2.

40.4.2.Mas de acordo com o Evangelho de Cristo. Jo 12.48; Mc 16.16.

40.5.Como e para que será?

40.5.1.Não será para saber quem é salvo ou não, pois já se encontram separados no momento do julgamento. Jo 6.64; 2 Tm 2.19.

40.5.2.Mas para declarar publicamente a sentença de cada um, que inclui punição e recompensa. Mt 25.34,41; 2 Co 5.10; Rm 2.6-10.

41. FIM DO MUNDO

41.1.O nosso mundo, mesmo que alguns o neguem, um dia acabará. 2 Pe 3.4; Lc 21.23; Is 65.17; Hb 1.10-12.

41.2.O dia em que este mundo vai ser destruído será por ocasião da segunda vinda de Cristo. 2 Pe 3.4; Mt 24.29,31; Ap 6.12-17.

41.3.O meio que Deus usará para destruir este mundo é o fogo. 2 Pe 3.6,7,10,12; Ap 20.7-9.

43.4.O mundo será destruído para por fim a maldade que há na terra, a fim de dar lugar ao novo céu e a nova terra. Ap 20.7-9; 21.1-4; Rm 8.18-23.

42. VIDA ETERNA

42.1.Todos querem viver para sempre, e Deus nos dá essa possibilidade. Jo 3.16; 2 Tm 1.10.

42.2.Em que consiste?

42.2.1.A Bíblia usa figuras de linguagem para descrevê-la, como: bodas (Mt 25.10), banquete (Lc 22.30), mansão (Jo 14.2), cidade (Ap 21.10) e paraíso (Ap 2.7).

42.2.2.É estar para sempre com Deus, de corpo e alma. Jó 19.25-27; 1 Jo 3.2.

42.2.3.Enfim: é um lugar de alegrias eternas, onde não há sofrimento, pecado e nem dor. Ap 21.4; 1 Co 2.9; 12.4.

42.3.Como posso alcançá-la? É a pergunta mais importante que se pode fazer: Como alcançar a vida eterna?

42.3.1.Não por esforço próprio. Rm 3.20,28.

42.3.2.Mas pela fé em Cristo. Jo 5.24; Ef 2.8,9.

42.4.A vida eterna deve ser o nosso grande alvo. Infeliz daquele que não faz da vida eterna o seu alvo. Mt 16.25,26; Lc 10.20.

Rev. Lindolfo Pieper

Pastor da Igreja Luterana

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EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA DE PÁSCOA LITURGIA DE TRANSFIGURAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCAS P. GRAFFUNDER LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPADO PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR KLEMANN VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12