NATAL LUZ
“O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz” (Mateus 4.16; Isaías 9.2 RA).
LUZ
Luz, por favor! Por favor, traga-me uma luz! - Quão importante é a luz. Antigamente, quando ainda não havia a energia elétrica, luz era precária. Hoje temos luz em abundância, mesmo assim falta verdadeira luz. Esta nos é nos anunciada pela mensagem do Natal.
A LUZ DO SABER
A palavra luz é usada também para designar o conhecimento nas mais diferentes áreas do saber. Conhecemos a expressão: Ele é uma grande luz no campo da ciência. Nos últimos anos, o saber se multiplicou muito. Isto nem sempre é sinônimo felicidade. Na medida em que a ciência avança, cresce também o temor diante dos poderes que os homens têm em suas mãos, especialmente em relação às experiências genéticas. E há uma indagação no ar: De onde nos virá verdadeira luz, verdadeira sabedoria de vida, verdadeira paz e esperança?
O MUNDO EM TREVAS
O mundo, mesmo com todo avanço científico, continua em trevas, nas trevas do pecado. A Bíblia aponta, especialmente, para os tempos do fim como tempos difíceis, pois os homens serão “egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes” (2 Timóteo 3.2 RA). Este egoísmo pecaminoso perturba todas as áreas da vida humana e é fonte de muitos males. Estas são as trevas a respeito das quais escreveu o profeta: “O povo que andava em trevas.” Pois uma vida separada de Deus, por mais sábia, honrosa e rica, é uma vida em trevas, na escravidão de Satanás, rumo à eterna condenação. Destas trevas do pecado, só Cristo pode livrar. É isto que o profeta anuncia, dizendo: “O povo que andava em trevas, viu uma grande luz.” Esta luz é Cristo.
CRISTO, A VERDADEIRA LUZ
Este Salvador foi anunciado 750 anos antes do seu nascimento, pelo profeta Isaías. O apóstolo Paulo escreveu: “Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos” (Gálatas 4.4,5 RA). O evangelista Lucas escreveu: “Luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel” (Lucas 2.32 RA).
A PESSOA DO SALVADOR
Sabemos com exatidão quando e onde o Filho de Deus nasceu e veio ao mundo. Há dois mil anos atrás, na Judéia, na cidade de Belém, numa pobre estrebaria, em profunda pobreza e humilhação, da virgem Maria, aos cuidados do seu pai adotivo, José. Os anjos anunciaram o nascimento nos campos de Belém da Judéia, proclamando aos pastores: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:10-11 RA). E os anjos voando pelos céus, cantaram: “Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem” (Lucas 2.14 RA). E os magos indagaram em Jerusalém: “Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo” (Mateus 2.2 RA).
Trinta anos mais tarde, por ocasião do batismo de Jesus, ouviu-se uma voz do céu, a voz de Deus Pai, que disse: “Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” (Lucas 3.22 RA). João Batista o anunciou, conforme relata o evangelista João: “Ele (João Batista) não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem” (João 1.8-9 RA). O apóstolo João ainda afirma a respeito de Jesus: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1.14 RA). “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (João 1.18 RA).
Jesus afirmou a respeito de si próprio: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30 RA). “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6 RA). “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (João 11:25-26 RA). Por isso confessamos: “Creio que Jesus Cristo, verdadeiro Deus, gerado do Pai desde a eternidade, e também verdadeiro homem, nascido da virgem Maria, é meu Senhor, que me remiu a mim, homem perdido e condenado, me resgatou e salvou de todos os pecados, da morte e do poder do diabo, não com ouro e prata, mas com seu santo e preciso sangue e sua inocente paixão e morte, para que eu lhe pertença e viva submisso a ele, em seu reino e o sirva em eterna justiça, inocência e bem-aventurança, assim como ele ressuscitou dos mortos, vive e reina eternamente. Isto é certamente verdade. Amém.”
A OBRA DA SALVAÇÃO
Não falamos de um simples amor de Deus para com a humanidade, mas do amor vicário de Cristo. Jesus, como verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nosso irmão na carne, assumiu ser substituto de toda a humanidade. Como tal, ele veio para cumpriu a lei de Deus e, por seu sofrer e morrer na cruz, pagar pelos pecados de toda a humanidade. O inocente pelos pecadores. Assim nos reconciliou com Deus Pai. O apóstolo João descreve este amor assim: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto, Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” (João 3.16-19 RA). O apóstolo Paulo afirma: “Em Cristo, Deus estava reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos deixai vos reconciliar com Deus” (2 Coríntios 5.19-20).
OS MEIOS DA GRAÇA
Esta preciosa salvação, Jesus no-la oferece por sua palavra e em seus sacramentos. Pela palavra da lei, o Espírito Santo conduz ao arrependimento, mostrando o quanto temos ofendido a Deus em pensamentos, palavras e ações, pelo fazer o mal e pelo deixar de fazer o bem. A lei condena e leva a pessoa ao desespero e à exclamação: De onde me virá o socorro!? Pois Deus disse: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ezequiel 18.20 RA). Pelo evangelho, Jesus chama o pecador desesperado a si e lhe anuncia o perdão dos pecados. Pelo evangelho, o Espírito Santo gera a fé, libertar da escravidão de Satanás, conceder paz, tornar nos filhos de Deus e herdeiros da vida eterna. E todo o pecador que, arrependido, confia no perdão de Cristo, tem o que a palavra lhe oferece, dá e sela: completo perdão dos pecados, vida em comunhão com Deus e a eterna salvação. O Espírito Santo vem e faz habitação na pessoa, para conservar e firmá-la na fé, para guiá-la e dar-lhe forças para a vida santificada. A pessoa se apega à palavra de Deus, conforme a recomendação do apóstolo Paulo: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração’ (Colossenses 3.16 RA). Assim a pessoa cresce na fé, no amor a Deus e ao próximo e na esperança da vida eterna.
CRISTO, O CENTRO DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE
Cristo é o centro da humanidade, por ser a verdadeira luz, o Salvador. Os apóstolos afirmaram a respeito de Jesus e de sua pregação: “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4.12 RA). “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê ... visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé” (Romanos 1.16-17 RA). “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” (1 Coríntios 1.23-24 RA).
O próprio Jesus afirmou: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8.12 RA). Infelizmente, muitos rejeitam esta luz e continuam amando as trevas, como atestou o evangelista João: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (João 3.19 RA).
Em breve Cristo voltará em glória para julgar vivos e mortos. Será o grande dia da restauração. Ele criará o novo céu e a nova terra para todos os que nele confiaram, mas os incrédulos serão lançados no lago de fogo para sofrimentos eternos (Ap 21.1).
Ainda é tempo da graça. Ainda Jesus conserva céu e terra a fim de que sua palavra seja proclamada ao mundo para salvação de todo o que nele crê. Ouça o que o apóstolo João afirma: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (1 João 3.1-2 RA).
CONVITE
Temos a satisfação de convidá-lo
Com seus familiares para nossos cultos:
Domingos, às 9h e 19h – Segundas, às 20h
Todos bem-vindos.
Comunidade Evangélica Luterana “Cristo”
Templo: Av. Presidente Roosevelt, 730 – Bairro São Geraldo
Secretaria: Av. Pátria, 631; fone: 342-1408
CEP 90.230-071 – Porto Alegre, RS
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