E agora, o que será?
Se não bastassem os problemas na economia e na política, o Brasil atravessa uma das piores epidemias dos últimos tempos. O zica vírus é uma incógnita, mais que a própria situação do país. E tudo acontecendo às portas das Olimpíadas, evento que deve trazer milhares de pessoas de todo o mundo ao país campeão da moléstia. Cientistas já estão dizendo que é hora de cancelar as Olimpíadas no Rio e alguns países dão sinal de não virem aos jogos olímpicos.
No meio disto é Quaresma, tempo de ouvir o grito de Cristo na cruz: "Está resolvido". Na cruz está a saída para todas as desgraças que se alastram neste mundo enganosamente vestido de uma alegria fugaz e passageira. Nela somos revestidos com as qualidades de Cristo (Gálatas 3.27), com uma roupa que repele o maldito vírus da morte. Aliás, quando os repelentes de mosquito desaparecem das prateleiras, a cruz de Cristo está sobrando no mercado, e (in)crivelmente oferecida de graça. Em outra comparação, o apóstolo Paulo recomendou: "Vistam-se com toda a armadura que Deus dá a vocês (...) Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo" (Efésios 6.11,13).
Pois é, o ano finalmente começa e a dura realidade volta à rotina. O que será de agora em diante? Só a Deus o futuro pertence. Mas, se também a Deus a nossa vida pertence, então podemos ficar tranquilos. Claro, preparados, mas tranquilos. Não foi isto que Jesus prometeu aos que buscam o seu reino em primeiro lugar? "Não se preocupem (...) Nenhum de vocês pode encompridar a sua vida, por mais que se preocupe com isso (...) Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades" (Mateus 6). Ah, se pudéssemos confiar mais nas promessas de Deus. Nossas ansiedades, agitação, e tanta coisa ruim ficaria para trás. Com esta fé, preparados e tranquilos. É o melhor jeito de olhar para frente.
Marcos Schmidt
Pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil
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