De fato, enche nossos olhos assistir aos nossos atletas brasileiros, e outros tantos do mundo todo, nos jogos olímpicos. Não apenas pela beleza plástica das imagens que chegam até nós diariamente, mas pelo que transmite cada rosto e cada corpo que é captado pelas câmeras.
A olimpíada exibe aos espectadores a capacidade de adaptação e superação do corpo humano. As tantas habilidades que somos capazes de aperfeiçoar, motivados por intenções, desejos e vontades. Quando assistimos aos jogos, temos a sensação de que somos capazes de tudo. Ainda mais quando notamos um corpo físico tão limitado e, ao mesmo tempo, capaz de tantas façanhas. Seja de ser o melhor nadador, o melhor saltador, a melhor lutadora, o maior vencedor.
Mas é dentro deste corpo que acontece a maior Olimpíada. É dentro do coração que lutas se travam, batalhas são perdidas, vitórias são alcançadas. Mas principalmente, se busca força e coragem para continuar a competir. E é nesta hora que entra em cena um homem que não veio ao mundo como atleta, mas caminhou centenas de quilômetros. Não esteve por aqui para ser nadador, mas seus braços viviam abertos para receber as pessoas. Não era campeão de ginástica, mas tinha gestos, movimentos e posturas que impressionavam qualquer pessoa que o assistia falar, caminhar e olhar.
Ele não era atleta. Mas veio para nos tornar vencedores, pois sua obra nos deu vida nova e eterna.
A partir disso, nos deu também a capacidade e o caminho para jamais deixarmos de praticar em fé os exercícios que realmente fortalecem a humanidade. Perdão, amor, fraternidade, consideração, respeito. E muitas modalidades mais. Porque todos os dias surgem barreiras em nossa vida que podem ser superadas, braçadas que podem nos levar a novas conquistas, passes e assistências que podem marcar pontos na vida de quem precisa. Belas imagens que enchem não só os olhos de vida, mas também o coração de alegria.
E não apenas por duas ou três semanas ou de quatro em quatro anos, mas todos os dias. Porque, para esta competição, contamos não com a nossa força. Temos a condução do Criador para lutarmos de corpo.
E alma.
Fonte: toquedevida.blogspot.com.br
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