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30 maio 2025

ASCENSÃO, MESMO SEM FERIADO OU FESTA!

 Já estamos todos acostumados a celebrar um natal diluído nas correrias de fim de ano. O nascimento de Jesus fica sufocado e até esquecido entre apelos comerciais, filas nos supermercados e o bater do sino do papai-Noel. Neste mesmo ritmo celebramos a páscoa, que para muitos é mais um feriadão para viajar e descansar. A mensagem da morte e ressurreição de Jesus parece não ser mais tão doce quanto os caríssimos ovos de páscoa. E, na farra gastronômica de pão, peixe, vinho e chocolate, Jesus é esquecido em várias famílias. 

    Porém, o calendário nos prepara uma data especial. Tão especial quanto o Natal e a Páscoa. Porém, sem apelos comerciais. Sem correrias nas lojas. Sem filas e atropelos nos supermercados. Nessa quinta-feira, dia 29 de maio, os cristãos celebram a ascensão de Jesus, a subida de Jesus aos céus. A Palavra de Deus relata que isto aconteceu 40 dias depois da sua ressurreição. “Jesus foi elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos” (Atos 1.9).

    A ascensão de Jesus tem muito a dizer para nossas vidas, em pleno Século XXI. É consolador saber que tudo está pronto. Ele subiu aos céus, garantindo que tudo está completado. Seu sangue foi derramado. Ele foi ressuscitado. O perdão de Jesus é algo real! Vitorioso, Jesus subiu aos céus e tem todo o poder em suas mãos. Nossa vida está nas mãos dele – também os dias mais difíceis. E, também nesta sociedade pós-moderna, a Ascensão de Jesus nos convida a sermos testemunhas do seu amor, vivendo este amor cristão em casa, no emprego, na escola, na universidade, no lazer, no trânsito, nas redes sociais. 

Então fica a dica: ascensão de Jesus. Eis aí uma data limpa, sem os penduricalhos comerciais. Uma data que nos chama para uma igreja cristã, onde a fé no Salvador é fortalecida. Uma data que nos chama também para fora da igreja, para nossas rotinas, onde testemunhamos nossa fé cristã. Uma data que nos convida a observar as nuvens e lembrar que de lá, o Salvador voltará: “esse Jesus que foi levado do meio de vocês para o céu virá do mesmo modo como vocês o viram subir” (Atos 1.11). 

Pastor Bruno Serves - CEL Cristo, Candelária RS

23 maio 2025

Reclamar demais é nocivo

Reclamar. De acordo com o dicionário, é o ato de lamentar sobre uma situação. É queixar-se a respeito de um problema. É apontar defeitos e problemas. Disso, sabemos bem. O reclamar está na nossa rotina. Seja pelo trânsito pesado, pela agenda cheia, pela internet que é ruim ou pela comida que não ficou do nosso agrado.

A professora espanhola Maria Garcia Rubio, da Faculdade da Ciência da Saúde de Valência, traz dados interessantes sobre o reclamar constantemente. Quando se extrapola o normal, viver em lamúria e lamentação é nocivo para saúde. Tanto física, quanto mental. Viver reclamando é estar sobre estresse constante. É perder consideravelmente os neurotransmissores que nos dão a sensação de bem-estar, como a dopamina.

Convenhamos. Reclamar e lamentar está no nosso roteiro diário. Porém, o afogar-se em dores e murmúrios é diferente. É fechar os olhos para uma imensidão de bênçãos que Deus coloca sobre nós e focar apenas nas pequenas dores, que longe de serem tragédias incomensuráveis, poderiam muito bem ficarem aquietadas diante de tantos presentes de Deus.

Filipenses 4.6 aconselha orarmos "sempre com o coração agradecido". Esse é um exercício interessante. Em um dia que nos convida à lamúria e ao afogar-se nas reclamações, acalme-se. Respire. Olhe ao seu redor. Veja como Deus tem sido bom para contigo. Seja nas pequenas coisas, como um belo dia ensolarado de outono, seja nas grandes coisas pelas quais você pediu e clamou ao Senhor. Orar com um coração agradecido é um copo bem cheio, diante de tantos copos meio vazios que nossos olhos insistem em focar.

O ato de agradecer é uma resposta por algo que aconteceu. Por isso, o Salmo 136 nos convida a agradecer pelo maior motivo de todos: "Deem graças a Deus, porque ele é bom. O seu amor dura para sempre!". Sim, Deus é bom. Deus é gracioso. Deus é misericordioso. A ponto de entregar seu Filho para nossa Salvação. A cruz é o centro da nossa gratidão.

Agradecer por termos um Deus misericordioso nos lembra que até mesmo aquilo que nos faz lamentar e reclamar está aos cuidados dele. Resgate na memória as tantas vezes que o Senhor acalmou todas nossas ansiedades e preocupações.

Então fica a dica: viver um eterno lamento e um reclamar constante é morrer aos poucos. Respire. Oxigene a mente. Resgate na memória os grandes feitos do Senhor. Observe as tantas bênçãos que a ele você pediu. E confie. Deus está cuidando de tudo.

Pastor Bruno Serves - CEL Cristo, Candelária RS

04 maio 2025

ALEGRIA DO SENHOR A NOSSA FORÇA É

Alegria do senhor a nossa força é. 
Alegria do senhor a nossa força é. 
Alegria do senhor a nossa força é. 
Alegria sem medida ele dá.

Se tu tens alegria poderás cantar.
Se tu tens alegria poderás sorrir.
Se tu tens alegria poderás dizer:
Alegria sem medida ele dá.

2. Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá,
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá,
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá,
Alegria sem medida ele dá.




01 maio 2025

ESTE MUNDO NÃO COMPREENDE

1. Este mundo não compreende
O amor de Deus, o amor de Deus.
Que seu Filho Jesus Cristo
Numa cruz morreu, numa cruz morreu.
Para salvar-nos
Seu sangue ali verteu

2. Eu, Senhor teu Deus, te tomo
Pela tua mão, pela tua mão.
Eu te digo: Não, não temas
Que eu te ajudo, que eu te ajudo.
Eu, o Senhor teu Deus,
Sempre te ajudarei.

Eu sou o teu Deus,
Eu sou o Senhor.
Não temas, eu te ajudo
E te tomo pela mão.



SEU TRABALHO É UMA BENÇÃO?

            Em 1886, no dia 1° de maio, trabalhadores da cidade de Chicago, EUA, começaram a luta por reivindicações trabalhistas, como a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas. O desenrolar dessa história foi marcada por violência, prisões e mortes. Três anos depois, em 1889, o dia 1° de maio foi declarado como o Dia do Trabalho, até mesmo como forma de homenagear os mártires da causa trabalhista em Chicago. No Brasil, o Dia do Trabalho foi consolidado em 1924, declarado feriado nacional.
            Eis aí uma data que nos convida a refletir sobre nosso trabalho e nossas vocações. Biblicamente, antes mesmo da queda em pecado, Deus já havia dado ao ser humano um nobre trabalho – ser cuidador do jardim, ser parceiro do Senhor ao cuidar da sua criação. Mas, com a queda em pecado, tudo foi arruinado. Inclusive, nossa relação com o trabalho. O que era para ser prazeroso, pode se tornar um fardo pesado. Ética e comprometimento, nem sempre acontece. Em uma pesquisa feita pelo Instituto Gallup, os dados são de que apenas 23% dos trabalhadores sentem-se engajados em suas vocações. Outros 60% fazem apenas o básico, sem comprometimento algum. À nível mundial, os trabalhadores brasileiros estão entre os mais estressados (46%), tristes (25%) e com raiva (18%) em seu ambiente de trabalho.
            A verdade é que, felizes ou não no trabalho, as vocações são instrumentos de Deus para o cuidado da criação ainda hoje. Deus nos cuida através de vários profissionais, tais como professora, médico, dentista, psicóloga, policial, educador físico e uma infinidade de profissões que estão ao nosso redor. E você? Consegue se enxergar sendo um instrumento nas mãos do Senhor para que, através do seu trabalho, Deus possa cuidar e abençoar os que estão ao seu redor?
            Deixando de lado carga horária, remuneração e dilemas que envolvem sua ocupação, convido você a ver o seu trabalho como uma bênção de Deus. Ele o escolheu para essa função. Deu dons a você, capacitou você. Através do seu trabalho, direta ou indiretamente, o Senhor cuida dos seus filhos e filhas através das inúmeras profissões que há ao nosso redor – e também a sua, seja ela qual for. Há um ano vivíamos a maior tragédia climática que o Rio Grande do Sul já registrou. Deus resgatou, cuidou e amparou a tantos através de vocações como bombeiros, policiais, motoristas, pilotos e também de voluntários.
            Então fica a dica: “o que vocês fizerem façam de todo o coração, como se estivessem servindo o Senhor e não as pessoas” (Colossenses 3.23). Seu trabalho é uma bênção. Especialmente quando ele é feito debaixo do entendimento de que, através de Jesus, o Senhor nos trouxe para seu Reino de amor e misericórdia. Acredite, seu trabalho é uma bênção.
        Pastor Bruno Serves
CEL Cristo, Candelária RS