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15 março 2012

ENCONTRO DE SERVAS P34

    P3080020 Dia 08/03, quarta feira, as Servas participaram da reunião do departamento de Servas da Congregação Cristo, linha P34.

As servas se reuniram para ouvir a mensagem de Deus e tratar de assuntos referentes ao departamento, visando traçar objetivos para a participação do Congresso Interdistrital de Servas, que se realizará no segundo semestre deste ano.

Após o encontro, foi servido suco, refrigerante e um delicioso bolo!

As servas tem encontro quinzenalmente, e você pode visualizar as datas na seção Programação

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BATISMO DE ESTELA SIMÕES KLIPER

Batismo Cristão Seguindo a determinação de Jesus Cristo no Evangelho de Mateus 28.19: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo;" no domingo dia 04 de março, foi recebido à família de Deus a Estela Simões Kliper, através do sacramento do Batismo.

A Estela que é filha de Elias kliper e Audieli Simões da Silva.

Que Deus continue a abençoar toda a Estela, a família, juntamente com os padrinhos.

NÚMEROS 2.4-9

QUARTO DOMINGO NA QUARESMA
Números 21.4-9
30 de março de 2003
Uma sombra de descontentamento surgiu entre os israelitas com respeito a Deus e seu servo Moisés (Nm 21.5). Os israelitas tinham viajado já havia quase 40 anos depois de sua saída do Egito. Apesar de todo o cuidado que Deus lhes dispensara, o povo ficou impaciente. Eles reclamaram contra Deus e contra Moisés: Por que tu nos tiraste do Egito para morrer neste deserto? Não há pão! Não há água! E nós detestamos este alimento que nos dás (maná). Conseqüentemente, a maravilhosa proteção de Deus dos perigos do deserto foi retirada. A necessidade de proteção que os israelitas tinham de Deus só foi percebida depois que várias pessoas se viram picadas pelas serpentes venenosas que Deus enviara e estavam morrendo.
Após este episódio os israelitas clamaram a Moisés: Nós pecamos, porque falamos contra o Senhor e contra você; ore ao Senhor para que Ele afaste as serpentes de nós. E Moisés orou em favor do povo (Nm 21.7).
Os israelitas mereciam morrer por causa de sua rebeldia, mas, quando confessaram seu pecado, o Senhor disse a Moisés: Faça uma serpente e coloque num tronco; qualquer que for mordido e olhar para ela viverá. Assim, Moisés fez uma serpente de bronze e colocou num tronco. Então quando alguém era mordido por uma serpente olhava para a serpente de bronze e ficava curado.
E nós ficamos nos perguntado: Por que uma serpente? Por que pendurar num tronco? Por que pedir para as pessoas olharem para a serpente no tronco para viverem? O que será que Deus tinha em mente? A leitura do Evangelho para este domingo (Jo 3.14-21) dá a maior e mais importante indicação para a compreensão desta ordem estranha. A mensagem do amor de Deus está lindamente presente neste episódio. A leitura do NT fala deste incidente em conexão com o madeiro onde Cristo foi erguido. Jesus mesmo diz a Nicodemos que a serpente no tronco era uma figura ou tipo dEle e de sua morte em favor da humanidade perdida. Na conversa particular que teve com Nicodemos, Jesus fez referência a este acontecimento do AT e disse: Se alguém não nascer de novo da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus. Aquele que é nascido da carne é carne e quem é nascido do Espírito é espírito... e, assim como Moisés ergueu a serpente no deserto, assim o Filho do Homem será erguido. Aquele que nele crer não perecerá, mas terá a vida eterna (Jo 3.1-5, 14,15). Esta serpente de bronze representava Aquele que haveria de vir para salvar a humanidade.
O fato da serpente de bronze ter sido feita do mesmo tipo de material usado para o altar de bronze onde eram oferecidos os sacrifícios nos lembra o local simbólico do julgamento de Deus contra o pecado.
Os israelitas eram de difícil trato. Eles dificultaram a liderança de Moisés, a quem Deus indicou como seu profeta e juiz. Eles dificultaram as coisas também para o próprio Deus que os tinha libertado da escravidão do Egito.
De algum modo, a partir da descendência de Abraão, Deus iria cumprir a sua parte na aliança que fizera com os patriarcas, estabelecê-los na terra prometida e, assim, trazer ao mundo o Salvador de todas as nações. Os israelitas, porém, se encheram de uma atitude negativa, desconfiada e ingrata, que os levou a esquecer por completo as maravilhosas bênçãos que Deus havia lhes concedido. Mas o pior de tudo é que se esqueceram completamente do seu objetivo: a terra prometida e a promessa de serem, naquele lugar, uma bênção para todas as nações através da vinda do Salvador.
Não podemos negar que os israelitas tinham atitude, mas uma atitude má. Nós, provavelmente, sabemos como isto funciona. Assim como se pode olhar para o mundo com óculos multicoloridos, pode-se olhá-lo de modo acinzentado. Mas tal posição ingrata e pessimista é pecaminosa. Paulo escreveu que tinha aprendido a viver contente em toda e qualquer situação e isto só podia acontecer através da confiança em Cristo. A fé no Cristo prometido, porém, não podia ser encontrada entre o povo. A falta de fé causou a sua reclamação e os separou das bênçãos que Deus amorosamente queria lhes conceder.
Não pensemos que estamos livres de tal atitude, mesmo não estando peregrinando pelo deserto árido. A mesma descrença pode se apresentar em nossa vida. Não que não tenhamos o que precisamos, mas porque sempre queremos “mais”.
Mas, apesar disto tudo, Deus ainda manteve sua graça em relação aos israelitas. Ele queria amá-los, perdoá-los e curá-los. Em vez de “riscá-los do caderno” e, simplesmente, começar tudo de novo com outro povo, Deus criou uma situação para chamá-los ao arrependimento, de tal modo que pudesse perdoá-los e renová-los: Então o Senhor enviou serpentes venenosas...
Uma rebelião tão séria exigia providências sérias e foi isto que Deus fez. O fato de se sentirem abandonados por Deus e verem a morte tão de perto fez os israelitas cair em arrependimento. Chegaram para Moisés e disseram: Pecamos... Então Moisés orou ao Senhor em favor do povo.
Muitas vezes Deus também precisa nos disciplinar. Ele precisa nos fazer passar por maus bocados para nos ensinar a deixar de confiar em nós e aprender a confiar mais nEle. Mas quando Deus nos disciplina, o seu objetivo é sempre nos conduzir para mais perto dEle através de contrição e arrependimento. Ele deseja nos lembrar que dependemos dEle para tudo. E isto nos leva ao maior objetivo de Deus, que nos regozijemos na revelação de sua misericórdia e perdão que nos concede para a vida eterna.
A solução de Deus tinha como objetivo despertar fé nos seus filhos recalcitrantes. E que solução estranha e “louca” foi aquela! Isto nos lembra as palavras do apóstolo Paulo: A loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria dos homens. Para serem curados, os israelitas tinham que confiar plenamente naquele de quem tinham desconfiado tão veementemente.
De um modo totalmente igual Deus trata conosco. Ele nos diz que através da simples água do batismo, unida com sua Palavra e promessa, somos purificados de nossos pecados e nos tornamos Seus filhos. Para recebermos suas bênçãos precisamos também esquecer nossas atitudes céticas e arrogantes e simplesmente confiar na Sua Palavra e promessa e, quando assim o fazemos, somos curados. Igualmente, Deus nos diz que, comendo pão e bebendo vinho, consagrados pela Sua Palavra, recebemos, de modo invisível e sobrenatural, Seu próprio corpo e sangue para perdão dos pecados.
A nossa razão não nos explica como tais coisas são possíveis. Através destas “loucuras” somos levados a confiar, “infantilmente”, unicamente, nas Suas palavras e obtemos a cura do mal que assedia a nossa alma, o pecado.
Assim como com a serpente, o poder da cura reside nas palavras de promessa. Sem a ordem e promessa de Deus, olhar para a serpente de bronze seria idolatria. Mas não vemos nenhuma hesitação por parte de Moisés no fato de ter de fazer uma semelhança de algo que rastejava pela terra, porque da promessa de Deus é que viria o livramento. Que símbolo estranho, mas maravilhoso, Deus escolheu para ensinar a verdade de seus futuros planos através de Seu Filho.
A humanidade foi envenenada pelo pecado, que foi introduzido pela velha serpente, chamada Diabo (Ap 12.9), e a mordida dolorida do pecado atormenta suas vítimas até a morte espiritual. A salvação está ao alcance de todos que olham para Jesus, Aquele que foi erguido por nossos pecados. Pois, se quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de Seu Filho, muito mais agora, sendo reconciliados, seremos salvos por Sua vida (Rm 5.10).
Comparemos a doença dos israelitas e a nossa. O pecado fere como uma serpente. Compare o uso do remédio dos israelitas ao nosso. Eles olharam e viveram, e nós, se cremos, somos salvos. É pela fé que olhamos para Jesus (Hb 12.2). O Senhor nos livra de uma maneira que a natureza humana nunca imaginaria. Então, que ninguém feche seus olhos para Cristo, ou lhe vire o rosto.
Luiz Alberto S. dos Santos