Cantai ao SENHOR um cântico novo, porque fez maravilhas; a sua destra e o seu braço santo lhe alcançaram a salvação.
O SENHOR fez notória a sua salvação, manifestou a sua justiça perante os olhos dos gentios.
Lembrou-se da sua benignidade e da sua verdade para com a casa de Israel; todas as extremidades da terra viram a salvação do nosso Deus.
Exultai no SENHOR toda a terra; exclamai e alegrai-vos de prazer, e cantai louvores.
Cantai louvores ao SENHOR com a harpa; com a harpa e a voz do canto.
Com trombetas e som de cornetas, exultai perante a face do SENHOR, do Rei.
Brame o mar e a sua plenitude; o mundo, e os que nele habitam.
Os rios batam as palmas; regozijem-se também as montanhas,
Perante a face do SENHOR, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo, e o povo com eqüidade.
Salmos 98:1-9
11 abril 2012
PARTICIPAÇÃO DO CORAL NA CEIA PASCAL
NÓ DA FALSIDADE
O drama na vida real deste ator que se enforcou de verdade ao interpretar Judas pode auxiliar com a verdadeira Páscoa. O rapaz encontra-se em estado grave, mas não corre risco de morte. Segundo o delegado, "em tese um cadarço que amarrava a capa que ele usava é que o enforcou". O assunto foi comentando mais que a própria paixão de Jesus, e penso que pode ajudar numa reflexão mais sincera sobre a religiosidade e costumes com respeito a morte e ressurreição de Jesus, mas que ficam apenas em gestos teatrais. O perigo é o drama teatral transformar-se em tragédia autêntica.
Não me refiro às tradições e encenações religiosas em si, até porque elas ajudam na divulgação do Evangelho. Falo do cristianismo "espetáculo", da fé encenada – daquilo que disse Jesus: "Quando vocês jejuarem, não façam uma cara triste como fazem os hipócritas (...) Mas você, quando jejuar, lave o rosto e penteie o cabelo para os outros não saberem que você está jejuando" (Mateus 6). O risco pessoal ao encenar a fé para enganar os outros está no "nó do cadarço" daquilo que é o mais sagrado neste mundo, o nome de Deus. Tão sagrado que o mandamento diz: "Não tomarás em vão o nome do Senhor, teu Deus, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”. Este foi o grave pecado de Judas ao interpretar a si mesmo com a máscara da piedade, culminando sua cínica falsidade no palco do Getsêmani com o beijo da traição.
A fé sempre foi também objeto de grande perigo, porque quem vê cara não vê coração. E o pior dano não é na vida dos que são enganados, mas na vida do próprio falsário. O clássico exemplo é Judas que enganou a si mesmo. Se tivesse se arrependido igual a Pedro, teria a chance de ser autêntico e ter o perdão daquele a quem traiu. Mas preferiu seguir o teatro da vida, pior, o teatro da morte, e tornou-se um lastimável exemplo da mentira. Que nunca interpretemos Judas na vida real...
Marcos Schmidt
pastor luterano
NÓ DA FALSIDADE
O drama na vida real deste ator que se enforcou de verdade ao interpretar Judas pode auxiliar com a verdadeira Páscoa. O rapaz encontra-se em estado grave, mas não corre risco de morte. Segundo o delegado, "em tese um cadarço que amarrava a capa que ele usava é que o enforcou". O assunto foi comentando mais que a própria paixão de Jesus, e penso que pode ajudar numa reflexão mais sincera sobre a religiosidade e costumes com respeito a morte e ressurreição de Jesus, mas que ficam apenas em gestos teatrais. O perigo é o drama teatral transformar-se em tragédia autêntica.
Não me refiro às tradições e encenações religiosas em si, até porque elas ajudam na divulgação do Evangelho. Falo do cristianismo "espetáculo", da fé encenada – daquilo que disse Jesus: "Quando vocês jejuarem, não façam uma cara triste como fazem os hipócritas (...) Mas você, quando jejuar, lave o rosto e penteie o cabelo para os outros não saberem que você está jejuando" (Mateus 6). O risco pessoal ao encenar a fé para enganar os outros está no "nó do cadarço" daquilo que é o mais sagrado neste mundo, o nome de Deus. Tão sagrado que o mandamento diz: "Não tomarás em vão o nome do Senhor, teu Deus, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”. Este foi o grave pecado de Judas ao interpretar a si mesmo com a máscara da piedade, culminando sua cínica falsidade no palco do Getsêmani com o beijo da traição.
A fé sempre foi também objeto de grande perigo, porque quem vê cara não vê coração. E o pior dano não é na vida dos que são enganados, mas na vida do próprio falsário. O clássico exemplo é Judas que enganou a si mesmo. Se tivesse se arrependido igual a Pedro, teria a chance de ser autêntico e ter o perdão daquele a quem traiu. Mas preferiu seguir o teatro da vida, pior, o teatro da morte, e tornou-se um lastimável exemplo da mentira. Que nunca interpretemos Judas na vida real...
Marcos Schmidt
pastor luterano