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14 dezembro 2012

DEDO NA FERIDA

Uma prima minha foi mordida por um cachorro, que causou ferimentos em sua mão. Mas fiquem tranquilos, não era nenhum pitbull, mas apenas um cãozinho que surrado por cães maiores fugiu e acabou atropelado. Diante de tanta desgraça minha caridosa prima tentou ajudá-lo, cuidá-lo, mas o pequeno tascou os dentes.
Essa cena mostra que é efetivamente complicado colocar o “dedo na ferida”! Em todas as profissões há os que preferem deixar os “cãezinhos” morrerem do que colocar o dedo na ferida para ajudar. Isso é trágico, especialmente no quesito espiritual. Somos chamados a proclamar arrependimento para o perdão dos pecados, ainda que aqueles a quem tentamos ajudar responderem com mordidas.
João Batista, profeta de Deus, proclamava arrependimento! Foi “mordido”, ou melhor, decapitado por ordem do rei Herodes, mas cumpriu sua função e foi considerado, pelo próprio Jesus, o maior dentre os nascidos de mulher.

No sepultamento do arquiteto Niemeyer, um pastor preferiu ser politicamente correto e não cumpriu sua função de profeta. Tanto que em sua palavra, colocou o convicto ateu Niemeyer no Céu. Uma incoerência, como escreveu um teólogo de Maceió, AL, chamado Márlon Hüther, afinal, não é qualquer um que será salvo. Digo qualquer um, porque diante da morte todos são nivelados: não existe arquiteto, engenheiro, pedreiro ou servente. Esta é a base diferencial do cristianismo, resumida nas palavras de Jesus são: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá (João 11.25). Não é para qualquer um, mas é para qualquer um que crê, tem fé!
A fé salvadora é um milagre divino! Não é fruto de raciocínio e inteligência humana (Ef 2.8-9). Se bem que, por análise, podemos deduzir a existência de um Ser Superior. Pois se olhamos as obras de Niemeyer, podemos reconhecer os traços artísticos. Igualmente se observamos o sol, a lua, as estrelas e todo o sistema de nosso Universo, reconhecemos os traços inteligentes e coerentes de um Arquiteto Maior! Mas a fé é a certeza de fatos que não se veem (Hb 11.1), é uma confiança infantil, um pulo no escuro, onde mesmo no vale da sombra da morte, sabemos que cairemos e acabaremos nos braços do Pai Celeste, no Céu, onde vamos ver a mão dAquele que tem cicatrizes de uma crucificação, pois veio ao mundo no primeiro Natal, nascendo como um de nós, para que com sua própria vida e sangue, colocasse um curativo sobre a ferida do pecado e da própria morte.

Autor: Ismar L. Pinz:

ismarpinz@yahoo.com.br

DEDO NA FERIDA

Uma prima minha foi mordida por um cachorro, que causou ferimentos em sua mão. Mas fiquem tranquilos, não era nenhum pitbull, mas apenas um cãozinho que surrado por cães maiores fugiu e acabou atropelado. Diante de tanta desgraça minha caridosa prima tentou ajudá-lo, cuidá-lo, mas o pequeno tascou os dentes.
Essa cena mostra que é efetivamente complicado colocar o “dedo na ferida”! Em todas as profissões há os que preferem deixar os “cãezinhos” morrerem do que colocar o dedo na ferida para ajudar. Isso é trágico, especialmente no quesito espiritual. Somos chamados a proclamar arrependimento para o perdão dos pecados, ainda que aqueles a quem tentamos ajudar responderem com mordidas.
João Batista, profeta de Deus, proclamava arrependimento! Foi “mordido”, ou melhor, decapitado por ordem do rei Herodes, mas cumpriu sua função e foi considerado, pelo próprio Jesus, o maior dentre os nascidos de mulher.

No sepultamento do arquiteto Niemeyer, um pastor preferiu ser politicamente correto e não cumpriu sua função de profeta. Tanto que em sua palavra, colocou o convicto ateu Niemeyer no Céu. Uma incoerência, como escreveu um teólogo de Maceió, AL, chamado Márlon Hüther, afinal, não é qualquer um que será salvo. Digo qualquer um, porque diante da morte todos são nivelados: não existe arquiteto, engenheiro, pedreiro ou servente. Esta é a base diferencial do cristianismo, resumida nas palavras de Jesus são: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá (João 11.25). Não é para qualquer um, mas é para qualquer um que crê, tem fé!
A fé salvadora é um milagre divino! Não é fruto de raciocínio e inteligência humana (Ef 2.8-9). Se bem que, por análise, podemos deduzir a existência de um Ser Superior. Pois se olhamos as obras de Niemeyer, podemos reconhecer os traços artísticos. Igualmente se observamos o sol, a lua, as estrelas e todo o sistema de nosso Universo, reconhecemos os traços inteligentes e coerentes de um Arquiteto Maior! Mas a fé é a certeza de fatos que não se veem (Hb 11.1), é uma confiança infantil, um pulo no escuro, onde mesmo no vale da sombra da morte, sabemos que cairemos e acabaremos nos braços do Pai Celeste, no Céu, onde vamos ver a mão dAquele que tem cicatrizes de uma crucificação, pois veio ao mundo no primeiro Natal, nascendo como um de nós, para que com sua própria vida e sangue, colocasse um curativo sobre a ferida do pecado e da própria morte.

Autor: Ismar L. Pinz:

ismarpinz@yahoo.com.br

06 dezembro 2012

ADVENTO..

ADVENTO

A igreja cristã já iniciou seu Ano Novo. Estamos na época de Advento. Advento quer dizer vinda. É um tempo em que a igreja olha para o cumprimento final da volta de Cristo, ao mesmo tempo em que olha para o passado, lembrando o cumprimento das promessas de Deus em Belém. Geralmente ressalta-se um significado tríplice do Advento:

Ø A vinda do Senhor como nosso irmão, no Natal;

Ø A vinda do Senhor pela Palavra e Sacramentos;

Ø A vinda do Senhor em glória no Dia do Juízo Final.

Estes três pontos têm algo em comum: uma antecipação e expectativa alegre e solene. Desta forma, o Advento não serve apenas como preparação para o Natal, mas também como introdução apropriada para todo o Ano Litúrgico da igreja.

De acordo com os evangelistas, o papel de João Batista era preparar o caminho: “Ir adiante de Jesus e habilitar para o Senhor um povo preparado” (Lc 1.17). A Liturgia, as Leituras, Intróitos e Orações acentuam a importância da preparação espiritual, vida sóbria e testemunho fiel. Cada um é chamado, como João Batista o foi, a preparar para o Senhor um povo que louva e celebre a vinda do Senhor, que veio, vem vindo e virá para libertar o seu povo das trevas e dar-lhe a plena luz.

Neste sentido, as quatro velas de Advento nos lembram, a cada Domingo que passa, que Jesus está chegando. A vela branca, símbolo da pureza de Cristo, é acesa no natal, culminância deste período de Advento. A cor azul dos paramentos, símbolo da esperança celeste, quer nos animar a aguardarmos com alegria a vinda do Salvador.

1º Domingo no Advento: Conforme antigo costume, os quatro domingos do Advento são representados por uma coroa de Advento com quatro velas (vermelhas). Hoje acendemos a 1ª Vela: a Vela da Profecia, que nos lembra a esperança dos antigos, que profetizavam a vinda do Messias, o Salvador prometido por Deus desde os primórdios do mundo. A promessa se cumpriu, o Messias veio. Hoje iniciamos a preparação para o recebermos em nossos corações. “Amém. Vem, Senhor Jesus. A graça do Senhor Jesus seja com todos” (Ap 22.20,21).

2º Domingo no Advento: Conforme antigo costume, os quatro domingos do Advento são representados por uma coroa de Advento com quatro velas (vermelhas). Hoje acendemos a 2ª Vela: a Vela de Belém, que nos lembra a viagem que José e Maria fizeram. Viagem necessária em preparação ao grande evento daquele primeiro Natal. É da maior importância que os nossos corações se atenham ao chamado ao arrependimento, por causa da presença do Reino de Deus entre nós, em preparação à vinda do Senhor. “Amém. Vem, Senhor Jesus. A graça do Senhor Jesus seja com todos” (Ap 22.20,21).

3º Domingo no Advento: Conforme antigo costume, os quatro domingos do Advento são representados por uma coroa de Advento com quatro velas (vermelhas). Hoje acendemos a 3ª Vela: a Vela dos Pastores, que nos lembra aqueles humildes pastores nas campinas em volta de Belém, ansiosos pelo cumprimento da promessa sobre a vinda do Messias. Preparemo-nos para receber o Menino Jesus, como os pastores o estavam. Aproximemo-nos do Salvador com reverência e lhe ofereçamos o nosso coração! “Amém. Vem, Senhor Jesus. A graça do Senhor Jesus seja com todos” (Ap 22.20,21).

4º Domingo no Advento: Conforme antigo costume, os quatro domingos do Advento são representados por uma coroa de Advento com quatro velas (vermelhas). Hoje acendemos a 4ª Vela: a Vela dos Anjos, que nos lembra o papel importante que os anjos desempenharam no Advento de Jesus, anunciando às pessoas seu nascimento. Também, no Advento Final, todos os anjos virão com Ele (Mt 25.31). Deus conceda que naquele dia todos nós estejamos preparados para cantar hosanas eternamente ao Filho de Deus! “Amém. Vem, Senhor Jesus. A graça do Senhor Jesus seja com todos” (Ap 22.20,21).