O caminho que passa por um jardim belo e silencioso tem como destino uma espécie de caverna. Mas não é bem uma caverna. É mais como um buraco aberto por mãos humanas, um dia usado como sepultura. Na época de Jesus, pessoas de posses, como José de Arimateia, cavavam uma sepultura para a “morada final” de seu corpo na terra.
Há quase 2.000 anos, uma dessas sepulturas foi utilizada. Retiraram um homem de uma cruz e o colocaram, ao final de uma sexta-feira angustiante, no que era para ser a “morada final” de seu corpo na terra.
O local ainda está lá, com o jardim belo e silencioso, mas algo o diferencia de outras sepulturas. Em lugares onde foram enterradas pessoas importantes, há capelas, igrejas, construções, lápides e túmulos para mostrar onde estão seus restos mortais.
Mas aqui é diferente. Esse túmulo está vazio. Não há placas indicando o local do corpo, nem tampouco lápides sobre suas realizações: Está simplesmente vazio!
Na porta alguém escreveu em uma simples placa, dizendo: Ele não está aqui – pois ressuscitou. Essa é a melhor de todas as notícias. É a notícia registrada no livro de Atos, capítulo 13, versículos 36 e 37: “Na verdade, Davi, no seu tempo, cumpriu os planos de Deus. Depois morreu, foi sepultado ao lado dos seus antepassados e apodreceu na sepultura. Mas isso não aconteceu com aquele que Deus ressuscitou”.
Foi isso o que o anjo anunciou às mulheres na manhã da Páscoa. Foi isso o que o apóstolo Pedro testemunhou de forma triunfal às pessoas no Pentecostes: “Deus ressuscitou Jesus, livrando-o do poder da morte, porque não era possível que a morte o dominasse” (At 2.24).
A morte não conseguiu reter Jesus. Assim, não há sepultura, não há lápide, não há corpo, porque ninguém está morto, Deus o ressuscitou! “Ele não está aqui – pois ressuscitou.”
Oremos: Obrigado, Senhor, porque hoje podemos dizer, ler e compartilhar que, graças a ti, Jesus não está na sepultura, pois ressuscitou. Amém.
Hora Luterana