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05 agosto 2016

ESCOLINHA BÍBLICA: JONAS

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CASAMENTO: ANTONIO E ZENAIDE

Uma das cerimônias mais bonitas que existem é a cerimônia de casamento. Quem não se emociona quando vê a noiva entrando na igreja, a música tocando e um novo par se unindo nos sagrados laços do matrimonio. No dia 16 de julho, uniram-se em matrimônio Antonio Pranieski e Zenaide Maria de Barros. A cerimônia religiosa e a festa aconteceram na linha P40, km 65, no sitio do noivo. Desejamos ao casal as ricas bênçãos de Deus.

04 agosto 2016

MEDO

o-que-e-medo[1]Estamos vivendo dias de medo. A violência bate a nossa porta, às portas da Igreja. Muitas até já foram assaltadas. E somos tentados a fechar as portas da Igreja como forma de prevenção. Isso não é errado, apenas lamentável vivermos essa situação. Saímos às ruas pensando se será hoje o dia de sermos incluídos na estatística. Quando seremos nós?  Perguntamos, temendo a resposta. Quando será a nossa Comunidade? O que podemos fazer? Se é que podemos fazer alguma coisa?
Sentimo-nos como o profeta Habacuque no Antigo Testamento. Ele diz: "Ó SENHOR Deus, até quando chamarei pedindo ajuda, e tu não me atenderás? Até quando gritarei: "Violência", e tu não nos salvarás? Por que me fazes ver tanta maldade? Por que toleras a injustiça? Estou cercado de destruição e violência; há brigas e lutas por toda parte. Por isso, ninguém obedece à lei, e a justiça nunca vence. Os maus levam vantagem sobre os bons, e a justiça é torcida". Hc 1.2-4
Precisamos refletir não só a partir da ótica das consequências. Mas também das causas. E a causa não é meramente sociológica, mas teológica: o pecado que nos afasta de Deus. Nessa perspectiva cabe analisar, o quanto também, somos causa e não apenas vítimas. O quanto nós e nossa nação temos abandonado a Deus; o quanto participamos dos processos de escolhas políticas; o quanto cobramos nossos governantes no tocante a segurança; o quanto nos indignamos com quem rouba milhões e assassina milhares de pessoas expropriando-as dos seus direitos. Aliás, quem de nós "bateria a porta na cara" dos nobres detentores de cargos políticos, bem vestidos, "cidadãos de bem", acima de qualquer suspeita e dignos de toda defesa? Fácil é nos assustarmos com maltrapilhos que talvez cheguem a nós, apenas em busca de um pouco de pão. Parece que somente desses temos medo. E assim por diante.
Habacuque teve medo. Sentiu-se até abandonado por Deus. Mesmo assim agiu, clamando a Deus. Em nosso medo clamemos a Deus por socorro, coloquemos "para fora" como Habacuque nossas angústias. Denunciemos os processos injustos geradores de violência. Peçamos perdão pela nossa incapacidade de fazer mais e melhor. E sirvamos a Deus dando testemunho da única coisa que vence o medo: o amor de Deus. Ele não ignora nosso pecado. Perdoa e nos restaura para um novo viver em sociedade. Talvez seja isso que nos falte fazer como Igreja. Abrirmos as portas para maior testemunho do amor de Deus revelado em Cristo a quem servimos. Talvez, assim façamos algo que de fato possa minimizar as situações de violência.

Pr José Daniel Steimetz