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11 fevereiro 2016

E AGORA, O QUE SERÁ?

E agora, o que será?
Se não bastassem os problemas na economia e na política, o Brasil atravessa uma das piores epidemias dos últimos tempos. O zica vírus é uma incógnita, mais que a própria situação do país. E tudo acontecendo às portas das Olimpíadas, evento que deve trazer milhares de pessoas de todo o mundo ao país campeão da moléstia. Cientistas já estão dizendo que é hora de cancelar as Olimpíadas no Rio e alguns países dão sinal de não virem aos jogos olímpicos.
No meio disto é Quaresma, tempo de ouvir o grito de Cristo na cruz: "Está resolvido". Na cruz está a saída para todas as desgraças que se alastram neste mundo enganosamente vestido de uma alegria fugaz e passageira. Nela somos revestidos com as qualidades de Cristo (Gálatas 3.27), com uma roupa que repele o maldito vírus da morte. Aliás, quando os repelentes de mosquito desaparecem das prateleiras, a cruz de Cristo está sobrando no mercado, e (in)crivelmente oferecida de graça. Em outra comparação, o apóstolo Paulo recomendou: "Vistam-se com toda a armadura que Deus dá a vocês (...) Assim, quando chegar o dia de enfrentarem as forças do mal, vocês poderão resistir aos ataques do inimigo" (Efésios 6.11,13).
Pois é, o ano finalmente começa e a dura realidade volta à rotina. O que será de agora em diante? Só a Deus o futuro pertence. Mas, se também a Deus a nossa vida pertence, então podemos ficar tranquilos. Claro, preparados, mas tranquilos. Não foi isto que Jesus prometeu aos que buscam o seu reino em primeiro lugar? "Não se preocupem (...) Nenhum de vocês pode encompridar a sua vida, por mais que se preocupe com isso (...) Para cada dia bastam as suas próprias dificuldades" (Mateus 6). Ah, se pudéssemos confiar mais nas promessas de Deus. Nossas ansiedades, agitação, e tanta coisa ruim ficaria para trás. Com esta fé, preparados e tranquilos. É o melhor jeito de olhar para frente.
Marcos Schmidt
Pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil

10 fevereiro 2016

1º RETIRO DE JOVENS DO DIVAGUA

Não morrerei, antes viverei e contarei as obras do Senhor Salmo 118.17... esse foi o tema do 1º Retiro de Jovens do Distrito Vale do Guaporé (Divagua), realizado em Santana do Guapore, RO. Ele foi realizado nos dias 06 a 09 de fevereiro deste ano. O evento contou com a participação acima de 65 jovens, dos diversos departamentos de jovens das Paróquias do Divagua.Todo o retiro foi pensado visando a integração dos diversos grupos de jovens do Divagua, além de buscar capacitá-los e instigá-los a refletir sobre o texto bíblico de Salmo 118.17.Atividades como meditações, estudos e luau foram realizadas durante o retiro abordando o tema. E assim também tivemos a parte esportiva com gincanas.No domingo pela manhã, dia 09, o culto de encerramento. Tanto os jovens como a comunidade apreciaram a oportunidade de participar deste momento de integração, fortalecimento de fé e de amizades.

06 fevereiro 2016

PANDEIROS E DANÇAS


"Louvem o Senhor com pandeiros e danças" (Salmo 150), diz a Bíblia. Isto poderia ser letra carnavalesca. Mas outros convites bíblicos podem estragar a maior festa popular da alegria, além do zica e da falta de dinheiro nas prefeituras. Por exemplo: "Fujam da imoralidade! Usem o seu corpo para a glória de Deus. Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus, pois ele os comprou e pagou o preço " (1 Coríntios 6.18-20). Claro, o Carnaval é cultura, diversão,  brincadeiras, e quando a Bíblia diz que o cristão deve sempre estar alegre no Senhor, não se refere somente à alegria espiritual da fé, da vida eterna, do amor de Deus, mas também àquilo que disse Salomão, que "a melhor coisa que alguém pode fazer é comer, beber e se divertir com o dinheiro que ganhou, no entanto, compreendi que mesmo essas coisas vêm de Deus" (Eclesiastes 2.24). O problema é quando a diversão extrapola e vira perversão. É o que acontece em muita coisa do Carnaval com relação a bebida e ao sexo. Não é por nada as campanhas e os alertas, sobretudo contra as doenças sexualmente transmissíveis.
A Bíblia lembra que quando comemos, bebemos, ou fazemos qualquer outra coisa, devemos fazer tudo para a glória de Deus (1 Coríntios 10.31). Isto acontece não com uma fantasia alegórica, mas com a roupa verdadeira das qualidades de Cristo que usamos através da fé e união com Cristo (Gálatas 3.27). Uma roupa que não se joga fora na Quarta-feira de Cinzas, e por isto a alegria que não traz ressaca, dor de cabeça ou outras más consequências.
Segundo a mitologia grega, Momo é um deus morto que foi expulso do Olimpo para ser na Terra o rei dos loucos. Os cristãos se alegram com o Deus que veio espontaneamente à Terra, não para zombar mas para ser zombado, morrer e ressuscitar. E para ser eternamente o Rei dos reis.  Por isto, louvemos o Senhor com pandeiros, danças. Ou no silêncio e descanso de um feriadão.
Marcos Schmidt
Pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil