Pesquisar este blog

10 outubro 2016

O TETO DA LONGEVIDADE

IELB ALTO ALEGRE DOS PARECISO Ministério da Previdência Social ficou mais tranquilo com a notícia, que o teto para a vida humana vai ficar nos cento e quinze anos. Pesquisadores concluíram que, mesmo com os avanços da medicina, só mesmo um milagre para mudar a idade limite da longevidade. Mas isto já foi dito pelo Criador: “De agora em diante eles não viverão mais do que cento e vinte anos” (Gênesis 6.3). Em todo o caso, o coautor da pesquisa salienta que a “esperança para a nossa espécie não é de estender apenas a expectativa de vida, mas avançar nos estudos que prolonguem a vida de maneira mais saudável”. Sem dúvida, qual a graça de viver bastante, mas com problemas graves de saúde, infeliz, gastando todo o dinheirinho do INSS com remédios? Moisés, que chegou até os cento e vinte anos, sentiu na pele, no coração e nas articulações as dores da idade, e por isto resmungou: “Só vivemos uns setenta anos, e os mais fortes chegam aos oitenta, mas esses anos só trazem canseiras e aflições” (Salmo 90.10).

Viver até os cem anos é coisa para poucos, e viver bem e com boa saúde depois dos setenta, isto é um presente dos céus. Graças a Deus que a Medicina tem nos ajudado nos últimos anos, mas isto está deixando as farmácias ricas. Mesmo assim, nada adianta vida longa e com qualidade, se a nossa esperança fica por aí mesmo. Conheço muitas pessoas idosas e vejo a diferença da fé cristã para a expectativa após a morte. Aliás, a Bíblia afirma que “se a nossa esperança em Cristo só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo” (1 Coríntios 15.19). No tempo bíblico, a média de vida não passava dos trinta, e mesmo hoje quando ela chega aos setenta, a vida continua sendo um sopro e tudo passa depressa.

Viver bastante tempo e ser feliz é o que todos queremos. Mas, viver para sempre e ser feliz plenamente, quem não deseja? A certeza do idoso no Salmo 71, de que Deus o livrará da sepultura (v.20), pode estar no coração de todos, basta acreditar naquele que disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11.25).

Marcos Schmidt - marcos.ielb@gmail.com

Pastor da Igreja Evangélica Luterana do Brasil

LUCAS 18.1-8

[youtube https://www.youtube.com/watch?v=F524haR6PKs&w=760&h=428]

01 outubro 2016

O CONJUNTO DA OBRA

A expressão “conjunto da obra” é um significado da totalidade, mas que não representa a perfeição em tudo. Com esta expressão quer se dizer que é o todo que está sendo avaliado e não apenas um aspecto. Este pode ser o caso de alguém que recebeu um prêmio, não por um trabalho específico, mas por tudo que fez na carreira profissional.

Ao mesmo tempo, quando alguém é julgado por um erro, este pode alegar que o conjunto da sua obra não foi levado em conta.

Nota-se, assim, que o conjunto da obra, ainda que tenha aspectos altamente positivos, nunca é perfeito em tudo.

Diante de Deus o conjunto da nossa obra também não é perfeito. Ainda que esteja repleto de boas ações e que sempre são valorosas, ele não tem condições de nos garantir o prêmio eterno da salvação. Poderíamos até alegar que realizamos muitas obras dignas de louvar e que Deus poderia leva-las em conta e ser condescendente no seu julgamento para conosco. Mas isso de nada adianta, pois Deus exige perfeição no cumprimento da sua lei. E este é impossível para nós pecadores.

É por isso que diante de Deus o que vale mesmo é a obra de Cristo. Porém, em Cristo nem podemos dizer que houve um conjunto da obra, pois aí estaríamos admitindo que em alguns aspectos ele não foi tão perfeito assim. Diz o apóstolo Paulo que em Cristo não havia pecado, mas que Deus colocou sobre ele a culpa dos nossos pecados (2 Co 5.21). Graças à perfeição da obra de Cristo é que Deus nem olha para o conjunto da nossa obra, na hora de dar o prêmio da salvação.  Deus nos aceita pela fé em Cristo que em tudo foi perfeito.

Pastor David Karnopp