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27 fevereiro 2012

ANOTAÇÕES MATEUS 3

Característica de Mateus: Genitivo Absoluto (formação de frase onde o sujeito aparece no genitivo, que normalmente estaria na forma nominativa).

A.C.I.: acusativo com infinitivo.

Como traduzir um particípio? a) no gerúndio; b) quando não cabe o gerúndio (no passado), colocamos o verbo auxiliar “tendo...”.

Genitivo: posse, causa, meio, origem.

dia, + genitivo: associação; com; por / meio.

Plenasmo: ex.: alegre e satisfeito.

Estilo de Mateus: Histórico.

Mateus está entre os três evangelhos sinóticos. O que é sinótico?

A igreja primitiva sempre aceito Mateus como autor do livro de Mateus.

Mateus: dom de Deus. Mateus se chamava de publicano (Levi).

Quais são algumas provas de que Mateus foi escrito para cristãos judaicos?

Por que Mateus faz citação direta de Miquéias? Por estar se dirigindo a Judeus, conhecedores da lei.

Propósito de Mateus: Jesus é o Messias prometido.

Antítipo (antetipo) X Tipo: Adão, serpente X Cristo, Jo 3.14-15.

Holismo: visão geral, ver as partes dentro de um todo.

O Aparato Crítico precisa estar vinculado com a analogia da fé.

Entre o capítulo 2 e 3: intervalo de mais ou menos 27 anos.

João Batista: Quem é? Sua vida era ascética. Parece que era um nazireu. Era primo de Jesus (parentela entre Maria e Isabel).

João Batista como pastor: Foi preso. Morreu decaptado.

Sedes doctrine sobre a vinda de João Batista: Is 40.3; Ml 3.1; Zc 13.4; Ml 4.5-6 (Jesus identifica Elias como João Batista). Os espíritas falam que João Batista seria reencarnação de Elias. Mas não é isto: João Batista veio como Elias, é uma comparação!

Mateus detalha bem sobre a pessoa, as vestes, a comida de João Batista.

v.1-2 = O conteúdo da pregação de João Batista (khru,ssw) é: a) arrependimento: uma mudança total na vida, uma volta de 180º (metanoe,w); b) reino dos céus: o reino de Deus vem sem a nossa percepção pela palavra e sacramentos, é habitar de Deus em nós, está dentro de nós.

Artigo: “Homens de Deus para o / um mundo sem Deus”.

Quatro qualidades / características do pastor, buscando isso em João Batista: 1. Integridade de espírito; 2. Clareza de mente – discernimento; 3. Compaixão; 4. Centralidade da missão.

Atenção franjal: ouvir sem atenção (“entrar por um ouvido... sair pelo outro”).

Lutero: “igreja é um grupo de cordeiros que ouvem a palavra do pastor”.

Todas as áreas da igreja estão voltadas para missão.

v.3 = e;rhmoj (deserto): João Batista tinha o deserto da Judéia, nós temos o deserto dos corações das pessoas, os corações sem Cristo.

Non Volente (o homem só tem capacidade de ser não volente) – Volente (ter vontade; pela graça de Deus o coração se abre).

Transversalidade da fé (elementos de diversas religiões misturados dentro da igreja): a seriedade e o compromisso confessional ficou para trás. O que interessa é o movimento. Está muito frágil a linha da confessionalidade da fé nos dias de hoje.

Imperativo Evangélico (da graça) – Subjuntivo (ex.: “creiamos no Salvador Jesus”).

Cuidar com alegoria: o que não está no texto. Temos que cuidar com a maneira de aplicar certos assuntos do texto para não cairmos em alegorias.

Lc 2.7 = nos corações humanos também não há lugar para Jesus, hoje em dia.

“Fazer retos os caminhos do Senhor”: “Tal preparo é espiritual. Consiste na profunda convicção e confissão de que você é pobre pecador, perdido e condenado, miserável com todas as obras que você possa fazer. Onde esta convicção é produzida, ali o coração se abre para a entrada do Senhor com toda a sua graça.” (Lutero)

Série: “Os Grandes Sermões”.

v.5-6 = evbapti,zonto (eram batizados); evxomologou,menoi (confessando, reconhecendo, concordando com).

bapti,zw (lavar, aspergir, emergir): pessoas adultas iam até João Batista para serem batizadas. O modo do batismo é indiferente. Batismo é um sacramento e é um meio da graça (1Pe 3.18-21: sedes doctrine: o batismo é meio da graça, salva; Cristo desceu do céu para vencer). Batizar: todas as nações; crianças (batizamos e ensinamos); adultos (ensinamos e batizamos). Crianças também poder crer, pois a palavra de Deus é poderosa. Não existe versículo claro que fale sobre batismo de crianças, mas também não fala contra. Pela analogia da Escritura, as crianças sempre fizeram parte do corpo de Cristo. Aplicar três vezes a água no batismo é um simbolismo sobre a trindade, pois poderíamos aplicar uma única vez a água em união com a palavra de Deus.

Metonímia: continente pelo conteúdo.

At 19.4-5 = Estas pessoas não foram re-batizadas, mas sim batizadas na fé cristã. Se eles tivessem recebido o verdadeiro batismo, eles saberiam que é o Espírito Santo. João Batista ® Cristo ¬Igreja.

O nosso batismo hoje é cristocêntrico! A diferença entre o batismo de João Batista e o nosso é mais uma questão de tempo, pois o batismo de João Batista também era cristocêntrico.

Jesus foi batizado no sentido de que, também no batismo, ele levou os nossos pecados. Nós somos batizados porque temos pecado. At 2.38-39 (toi/j te,knoij: criança recém-nascida). Crianças também devem ser batizadas. Mc 10.14 (paidi,a); Mt 18.4-6; Sl 51.5.

O batismo é meio da graça: para perdão dos pecados.

O batismo é muito mais inclusão do que exclusão. Nós não excluímos ninguém no batismo.

Missão apologética dialógica =

LEI (provoca contrição, arrependimento e confissão) X EVANGELHO:

João Batista ressalta a necessidade do arrependimento.

O homem só verá a necessidade do batismo ou de Deus quando for convencido pela lei de seus pecados.

Hb 4.12 =

A bênção do batismo: meio da graça.

Conforto do batismo: nova vida em Cristo Jesus.

“Quem crer e for batizado será salvo” (Mc 16.16).

Perspectiva pastoral: humildade do pastor (exemplo de João Batista – Mt 3.14); simplicidade; somos pastores e não senhores; convém que Deus cresça e eu diminua (Jo 3.30); Jo 1.36.

O milagre extraordinário da Santíssima Trindade presente no batismo de Jesus: Por isso cremos na presença da Trindade no batismo (perspectiva teológica e doutrinária).

A graça de Deus vem a nós através do batismo.

Analogia da Escritura: AT = grande pastor: Isaías; NT = grande pastor antes de Jesus: João Batista; Atualmente = quem é o grande pastor?

A OBRA DA DECISÃO

Ética da Decisão

Resumo

Ética da Decisão: Obj.: Auxiliar o leitor a atingir uma compreensão mais clara do sentido da vida cristã em nossa época.

A fé cristã torna possível um modo de vida, mas não existe uma fé dominante e abrangente que daria sentido à vida de todos os seres humanos em toda parte. A vida inteira é decisão.

A confusão de nossa época têm sua origem na capacidade de descrever cientificamente quase todos os processos que ocorrem.

Os critérios de d3ecisão estão relacionados com valores éticos/ morais.

Estágios pre-éticos:

Estágio de Imediação: Onde nossas ações parecem não ser guiadas por nenhum tipo de premeditação, mas no qual seguimos uma inclinação natural. O estágio de imediação não é fruto da vontade, simplesmente existe. A pessoa vive sem ter consciência do nível de decisão. É impossível querer algo sem Ter vontade. É igualmente impossível decidir viver sem decisão.

Estágio do Costume: As pessoas tomam decisões conforme o costume predominante. Há a decisão de obedecer ou desobedecer aos costumes locais, pois não avaliamos os costumes, mas os aceitamos sem questioná-los seriamente. Muitas vezes confundimos obediência ao costume com vida cristã.(Ex.: Ir à Igreja semanalmente).

Ética Prudencial: A questão agora é o resultado da reflexão baseada em critérios conscientes de valor. É chamado Prudencial se seus cristérios básicos são selecionados com o olhar voltado para o futuro.

Tipos de Ética Prudencial: - Hedonismo: Hedonista é uma pessoa cujo critério ético supremo é o prazer. O bem é identificado com aquilo que dá prazer, e o mal com aquilo que causa dor. Há dois tipos de Hedonismo: Individualista e Universalista. O 1° afirma que cada indivíduo deve buscar o seu próprio prazer pessoal. Os universalistas falam: “O maior bem para o maior número”. Se meu próprio prazer entra em conflito com o prazer do grupo, tenho que estar disposto a sacrificar meu prazer pessoal pelo prazer maior da maioria.

A principal característica do hedonismo religioso é que ele destrona Deus e faz da felicidade eterna do indivíduo o verdadeiro bem de sua vida. Utilizamos Deus e a igreja para obter nossa própria felicidade. O amor por nosso semelhante é reduzido a um meio para acumular méritos que nos levarão ao céu.

Naturalismo: O homem é um produto da natureza.

Relativismo: O homem é a medida de todas as coisas.

Ética estética: O sentido da vida não está no futuro, mas no aqui e agora. Há dois tipos de ética estética: Ética de auto- realização e Ética Idealista.

Ética de auto- realização: O bem é aquilo que ajuda a produzir o desenvolvimento mais completo da personalidade. A meta/objetivo desta ética é o desenvolvimento da personalidade. “O certo e o errado não dependem da humanidade, mas do homem como indivíduo.

Ética Idealista: Procuram seus critérios ou padrões de certo/errado em um ideal fora do homem e da natureza. Quando esse ideal é encontrado é dever do homem agir de acordo com ele.

Ética da Intuição: todos os homens têm um conhecimento “intuitivo” de certo e errado, todos têm um senso moral que lhes possibilita distinguir o certo do errado.

Ética Racionalista: O critério ou padrão básico para o certo e o errado pode ser encontrado mediante o uso exato da razão. “Faça aos outros o que você gostaria que fizessem a você”. (Immanuel Kant).

A busca religiosa de valor: Deus é o padrão para todas as decisões.

Misticismo: Os místicos sempre vêem o problema da ética como um problema puramente pessoal da relação da alma com Deus. Eles estão preocupados apenas com o avanço da alma em direção a Deus.

Racionalismo: Deus ou o bem podem serem alcançados através do pensamento racional.

A busca religiosa de valor pode tomar o caminho da vontade no legalismo, o caminho das emoções no misticismo e o caminho do intelecto no racionalismo. A religião pode ser definida como a busca humana de critérios ou padrões de valor.

“Em toda busca religiosa de valor Deus é muito real, mas o caminho para Deus é um caminho humano. Depende do homem se ele vai ou não viver a vida plena de sentido. É o homem que tenta salvar-se. Mesmo na religião o homem permanece mestre de seu destino e comandante de sua alma. Apesar de a meta ser Deus, é o homem que por seus esforços torna possível atingir essa meta.”[1]

A vida do Homem e o Juízo de Deus: A característica especial do homem, comparado ao resto da criação, é que ele foi criado para estar em contato verbal com Deus. Deus fala ao homem e o homem pode falar a Deus, mas, para responder a Deus, ele tem que ouvir.

Pecado Original e Pecados: O pecado original é a revolta do homem contra Deus. A humanidade, sem exceção, está envolvida no pecado e na morte. A estória do pecado humano é a estória do esforço do homem de viver sem Deus.

O dilema do homem é que ele, que foi criado pelo amor divino para confiar em Deus, vive em descrença e desconfiança.

O pecado principal do qual se derivam todos os outros é a descrença. É pelo fato de não crer em Deus que o homem não pode viver uma vida com sentido.

A vida do homem e a lei de Deus: O poder da lei natural divina reside no fato de que ela descreve exatamente como as coisas são.

A lei divina têm 2 usos: um teológico e outro político. O uso Teológico é que ela mostra o homem no juízo divino. Ela acusa o homem ante a face de Deus. O uso político da lei ajuda a preservar a ordem e confinar um pouco o caráter anárquico do pecado. Portanto, o propósito teológico é sua função acusadora. E a função da lei é fornecer uma base para uma organização razoavelmente bem ordenada da sociedade, ou seja, proteger a espécie humana do caos e anarquia completos.

Tanto o uso teológico quanto o uso político da lei, apontam para a mesma direção: A lei nunca justifica o homem, sempre o acusa.

O Homem moderno e a Lei de Deus: Para as pessoas que temiam a Deus o universo parecia ordenado e cheio de sentido. Para o homem moderno o universo não tem sentido nenhum. O homem moderno é acossado não pelo temor de Deus ou do diabo mas pelo medo do nada.

Esta é a posição do homem: Conhecer a Deus e mesmo assim sempre tentar escapar Dele; conhecer sua Lei e, contudo ser sempre acusado por ela. O homem histórico vive em eterna contradição. Enfim, o homem busca outros meios para fugir da Lei de Deus.

A vida do Homem sob o Evangelho:

“Nós que dissemos “SIM” a Adão e ao pecado também podemos dizer “SIM” a Cristo e à Salvação. Assim como nossa aceitação de Adão estabeleceu um padrão de condenação e morte, da mesma maneira nosso “SIM” a Cristo estabelece um padrão de esperança e Salvação”.[2]

O “SIM” para Jo 3.16 é o início da vida cristã.

A vida do homem sob o Ev. é a confiança completa em Deus e em Seu amor por cada um de nós. É um “Saltar” diário nos braços estendidos do Deus que você não pode ver, mas sabe que sempre estará aí para segurá-lo.

A Natureza da Fé Cristã: Essa natureza encontramos resumida nos Dez mandamentos. A fé é um Dom da graça divina. É a bondade e o amor de Deus, a graça de Deus, que abrem a veneziana para que tenhamos fé. O 1° Mandamento trata da importância da fé para a vida cristã. O 2° mandamento trata do louvor a Deus que é o resultado principal da fé. É no sofrimento e na desonra que temos a maior oportunidade de louvar a Deus.

Toda adversidade e sofrimento podem se tornar o meio usado por Deus para nos empurrar por cima da borda, para dentro de seus braços. Pelo sofrimento somos freqüentemente forçados a uma decisão clara em nossa relação com Deus.

O 2° mandamento descreve as obrigações do cristão de protestar contra toda injustiça, praticada seja por quem for. Descreve nosso relacionamento com Deus: devemos louvá-lo e glorificá-lo e orar a ele em toda dificuldade e necessidade. Ele também mostra nosso relacionamento com o mundo. Os cristãos não podem viver na vida em isolamento, mas são responsáveis pelo mundo. A fé precisa estar sempre ativa no amor.

O 3° mandamento é aquele que descreve nossa atitude com Deus nas obras, através da fé. Somente pela fé o 3° mandamento e todas as suas implicações tornam-se uma descrição da vida cristã.

O 4° mandamento trata da autoridade: devemos ver uma oportunidade de serviço cristão em todas as posições de autoridade, bem como em todas as posições em que estamos subordinados a ela. O cristão não rejeita a autoridade, mas tenta ver toda autoridade em referência a Cristo, que é a fonte de toda a autoridade. A vida cristã é uma vida de discipulado dentro da estrutura natural da família, mas também descreve a atitude do cristão para com a realidade da autoridade política. O 4° mandamento descreve a responsabilidade dos homens e mulheres cristãos de serem discípulos como eleitores e candidatos, da mesma forma que devem viver seu discipulado como pais e filhos.

O 5° mandamento é meramente a proibição de tirar a vida humana, sob a perspectiva da lei. Sob o evangelho, se torna a descrição do modo pelo qual nossa fé cristã pode e deve ser vivida na comunidade local, nacional e internacional.

O 6° mandamento inclui a realidade do sexo à vida cristã e a subordina ao relacionamento de fé e confiança em Deus que deve dominar toda a vida. A vida cristã tem a oportunidade gloriosa de mostrar como, pela fé, o relacionamento conjugal pode tornar-se um símbolo de amor, confiança e fidelidade. O 7° mandamento como lei, diz a todos os homens que eles não têm direito de se apossarem de propriedade alheia. Do ponto de vista do evangelho, e sob o ângulo da fé, o 7° mandamento mostra como a vida cristã deve levar o poder redentor de Deus para todas as áreas envenenadas da vida econômica do homem. O cristão sempre se considerará um mordomo das dádivas de Deus.

“Não furtarás” cumprido através do evangelho, significa: trabalhar duro e bem, não por medo dos homens, mas para a glória de Deus e por amor ao nosso próximo.

O 8° mandamento quando é examinado do ponto de vista da fé descreve a vida cristã como uma vida na qual a linguagem, compreendida em seu sentido mais amplo, é usada para a glória de Deus e a serviço do próximo, isto é, na verdade.

Viver o 8° mandamento significa também defender a integridade dos homens e seu direito de buscar a verdade, mesmo que sua busca os conduza para muito longe do que sabemos ser a verdade.

O 9° e o 10° mandamento falam sobre a cobiça, que sempre separa o homem de Deus. O amor cristão na obediência ao nono e décimo mandamentos transformará toda a nossa vida e lhe dará um rumo inteiramente novo. Ao invés de usarmos tudo e todos em proveito próprio, deixaremos que Deus nos use em proveito de nossos semelhantes e da proclamação de sue reino.

A fé cristã, quando vivida, não é uma teoria acerca do amor divino, mas é o amor de Deus em ação através de homens e mulheres que se tornaram discípulos de Cristo, é a vida como discípulos de Cristo, o Filho de Deus, Salvador.

Resumo

O egoísmo e a presunção estão presentes em todas as decisões que tomamos. A vida cristã não é vivida a partir de nossos recursos próprios, mas do poder e da graça de Deus.

O início, o centro e o fim da vida cristã na terra é o perdão de Deus em Jesus Cristo, conforme nos foi revelado na cruz.

A vida cristã não é uma retirada do mundo, não é refúgio em ilha deserta. É conflito e tensão. Nesse combate prevalecemos por causa do poder de Cristo.

Uma vida com sentido só pode ser construída sobre o fundamento firme de uma análise correta da situação humana. A palavra de Deus nos dá essa análise correta, mostrando-nos o que o homem pode fazer e o que não pode. Ela mostra a completa dependência do homem do Deus que o criou, o preserva e quer salvá-lo. A vida cristã é existência na presença desse Deus.


[1] Ética da Decisão, pg 50.

[2] Ética da Decisão, pg. 71.

ÉTICA

A Vida do Homem sob a Lei.

A vida como decisão: O ser humano não pode fugir da sua liberdade. Está fadado a ser livre. Quer goste, quer não, quer acredite, quer não, ele tem que viver tomando decisões constantes e inevitáveis. - Não tomar uma decisão também é uma decisão.

Estágios pré-éticos.

1º) Estágio de imediação: Neste estágio, a pessoa vive sem ter conciência do nível de decisão. A pessoa age a um estimulo natural; por impulso.

2º) Estágio Tradicionalista (costume): A pessoa toma suas decisões seguindo as tradições, ou, costumes vigentes em sua sociedade.

Ética prudencial: Seus critérios básicos são selecionados com o olhar voltado para o futuro.

Tipos de ética prudencial:

1º) Hedonismo: Seu critério ético é o prazer. Individualista: O objetivo último é sempre o seu próprio prazer. Universalista: Seu lema é “o maior bem para o maior número”.

2º) Naturalismo: Viver de acordo com a natureza. Toma decisão a partir da natureza.

3º) Relativismo: Protágoras: “o homem é a medida de todas as coisas”. Certo é o que eu considero certo, e errado o que eu considero errado.

- Dificuldade de saber o que é bom ou mal: Ex. Toda religião é igual. (aula)

Ética estética. Olha para o ato em si. Tornar a vida significativa aqui e agora.

1º) Auto-realização: Esse movimento enfatiza a liberdade e responsabilidade do homem.

- Bom, é aquilo que você se sente bem fazendo.

2º) Existencialismo: Enfatiza a liberdade e responsabilidade do homem.

- Simone de Beauvoir: “o homem se realiza dentro do transitório, ou não se realiza”.

Ética Idealista: Olha para o ideal. Está sempre no mundo das idéias.

1º) Ética de Intuição: Cada pessoa tem em sua constituição um conhecimento do que é certo ou errado. Intensão: Máxima da benevolência; Máxima da prudência; Máxima da Justiça. (aula)

2º) Ética Racionalista: O critério básico para o certo e o errado pode ser encontrado mediante o uso exato da razão. Kant. Critica da razão pura; Critica da razão prática; Critica do juízo.

Busca religiosa de valores.

1º) Legalismo: O legalista acredita que a vontade de Deus se expressa na forma de mandamentos e leis que o homem deve e pode cumprir.

2º) Misticismo: Acredita que pode encontrar o sentido verdadeiro da vida através de exercícios da alma. Sugerem o treinamento das emoções da alma.

3º) Racionalismo: É pela razão, e não pela lei ou sentimento, que a vida significativa e boa, pode ser atingida.

A vida do homem e o juízo de Deus.

A imagem de Deus: A Bíblia atribui ao homem uma singularidade que o distingue profundamente do resto da criação.

Pecado original: O homem perdeu sua verdadeira essência, ao decidir pelo mal. O pecado original é a revolta do homem contra Deus.

A vida do homem e a lei de Deus.

Lei Natural Divina: Deus quer dar aos homens uma oportunidade de se defrontarem com o evangelho.

O uso próprio da lei.

1º) Uso político da lei: Protege o homem para que ele não destrua o mundo e a si mesmo.

2º) Uso teológico da Lei: Acuso o homem, revela sua situação diante de Deus.