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07 dezembro 2010

ORAÇÃO IN MEMORIAN

ORAÇÃO IN MEMORIAN
Pai Celestial, hoje erguemos nossas vozes em intercessão pelos que choram seus mortos.

Reconhecemos que és Deus de amor e bondade, Deus de toda consolação, pleno em compaixão e rico em misericórdia, e por isso clamamos que derrames sobre todos os corações porção suficiente de tua paz que excede todo o entendimento.

Rogamos que tomes pela mão aqueles que estão perdidos em meio à escuridão, amedrontados no vale da sombra da morte, e os conduza em serenidade para a luz, dando-lhes novo frescor para a alma, renovando-lhes a esperança para a construção do amanhã, firmando-lhes os pés para a continuação da jornada, devolvendo-lhes a força para viver.

Rogamos que enxugues cada lágrima, recebendo-as como a mais pura oração, acolhendo-as como tributos aos que se foram, dando-lhes sentido e significado, transformando-as em memórias felizes e lembranças de amor e saudades que produzam frutos de vida.

Rogamos que com tua presença amorosa preenchas o vazio deixado pelas ausências, suprindo as faltas, recolhendo em teu colo de Pai cada um dos que hoje choram e dando-lhes a provisão em resposta às suas aflições, angústias e medos, mostrando-te companheiro e parceiro para a vida que segue.

Rogamos que consoles as mães e pais que perderam seus filhos e filhas, os apaixonados que perderam seus amores, as crianças que perderam seus pais, os amigos que perderam seus pares, e que derrames porções de amor suficiente para que a falta dos que se foram seja redimida por reconciliações, aproximações e aprofundamento dos laços de afeto de todos quantos ainda temos vida e oportunidade de amar.

Rogamos a ti, que és o Senhor da vida, que detenhas o poder da morte e cuides dos que estão vestidos de luto para que a morte de seus amados não lhes roube a alegria de viver; clamamos que detenhas o poder destrutivo desta tragédia, inspirando atos de solidariedade, compaixão e comunhão; e suplicamos que transformes a indignação e revolta destes dias em sementes que floresçam para beleza e frutifiquem para a justiça.

Rogamos, nosso Pai, que fortaleças aqueles que perderam seus amados para que ergam memoriais de honra aos que se foram, para que vençam a morte com a insistência em viver, o medo com fé, a desesperança com a insistência em semear a terra regada pelo sangue dos inocentes.

Pai Celestial, em nome de teu Filho Jesus, que venceu a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade, rogamos que envies teu Espírito Santo a consolar todos os que choram, a cuidar dos que estão com o coração quebrantado, e a pôr sobre os que de luto estão, uma coroa em vez de cinzas, vestes de alegria ao invés de pranto, manto de louvor ao invés de espírito angustiado, a fim de que se levantem como carvalhos de justiça, para a tua glória. Amém

2 TESSALONICENSES 3.6-13

25° Domingo após Pentecostes , 14.11.2010

2. Tessalonicenses 3:6-13


Prezada comunidade!
Viver em comunidade é assumir juntos direitos e deveres, privilégios e responsabilidades. Isso é uma verdade desde as formas mais simples de vivência, como na família, por exemplo, e se estende pela vizinhança, igreja e sociedade como um todo.
A partir do texto de 2 Tessalonicenses, entendemos que esta não é uma regra apenas dos dias atuais, mas era uma forma de vida pela qual os primeiros cristãos foram ensinados a dar seu testemunho. O que chegou aos ouvidos do Apóstolo Paulo e o motiva a escrever para a comunidade de Tessalônica parecia ser uma maneira inconveniente com que alguns dos membros daquela comunidade estavam vivendo, "em desacordo a tradição que haviam recebido", como dizem os versos 6 e 11. A expressão usada é a de que estas pessoas estavam agindo de maneira desordenada, ou como diz a Nova Tradução na Linguagem de Hoje: "sendo preguiçosos que não fazem nada e se metem na vida dos outros".
Parece ser uma palavra um pouco forte para ser dirigida a uma comunidade cristã. Mas ela é mais forte ainda quando o apóstolo aconselha que estas pessoas sejam deixadas de lado, para que reconheçam neste "afastamento" sua forma errada de viver. Com esta primeira verdade trazida no texto, já podemos olhar para nossa forma de viver comunidade. Como Igreja vinda de uma forte tradição comunitária, sabemos que é o "pegar junto", como se costuma dizer, que tem sido um dos segredos da manutenção de nossas comunidades e também do seu crescimento. Lembro do tempo quando muitos migrantes começavam a sair dos Estados do Sul do Brasil para as chamadas "Novas Áreas de Colonização" para ali começar uma nova vida e buscar novas oportunidades. O testemunho de muitos que viveram esta realidade foi de que só conseguiram se firmar, trabalhando em conjunto, formando cooperativas e definindo metas comuns de ação. Na igreja não foi diferente. Começando a reunir-se ao ar livre, debaixo de árvores ou em galpões improvisados, surgiram as primeiras comunidades, os primeiros salões paroquiais e igrejas, em construções rústicas, mas cheias de fé e vida em comum. Com certeza, preguiçosos, como os descritos em 2 Tessalonicenses 3.11, se envergonhariam ao ouvir este testemunho dos tempos atuais.
Creio que poderíamos olhar para nossa própria comunidade e perceber que ali onde se vai perdendo este espírito comunitário e a disposição de "pegar junto", também se percebe um esfriamento e uma comunidade desanimada, sem visão e sem vontade. Pensemos, por um momento, no Tema do Ano da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB), Compartilhando Experiências da Vida com Deus. Cristo para Todos Nele está este "pegar junto". Fazer as coisas com paixão, com vontade. O cristão é um missionário . Os membros de uma comunidade que se apaixonam por ela, "arregaçam as mangas" e se dedicam a ela, na busca por metas que às vezes até parecem impossíveis de serem alcançadas.
Aí está, portanto, um primeiro desafio para nós. A vida em comunidade oferece oportunidade para todos. Cada um, ao procurar seu lugar, descobrirá que ele é importante e necessário e que, no esforço de cada um, está a vitória de todos.
Mas há um segundo momento nestas palavras do Apóstolo Paulo. Ele não só fala sobre o assunto. Ele também se envolve e participa. Ele chega a dizer que gostaria que "imitassem o seu exemplo", como lemos nos versículos 7 e 9. E vejam que ele fala isto com autoridade. Não é para se mostrar ou querer parecer melhor do que os outros. Como missionário que foi, também naquela região de Tessalonica, tentou entender a situação das pessoas com as quais trabalhou. Para não ser pesado para eles, uma vez que estavam começando novos na formação de sua comunidade, Paulo tinha sua própria profissão, fazendo tendas, de onde tirava seu sustento. Não que seja errado que os obreiros sejam sustentados por sua comunidade, pelo contrário, a Igreja é abençoada ao tratar com dignidade aqueles que se dedicam a ela. Mas, se fossemos agora pensar no que Paulo está dizendo, o "pegar junto" também diz respeito aos obreiros. Por serem sustentados por suas comunidades, um "direito que lhes assiste", como diz no versículo 9, devem a elas uma vida dedicada e o exercício do ministério de maneira responsável. Isto, aliás, é prometido quando da ordenação de um obreiro e de sua instalação num campo ministerial da igreja, seja como catequista, diácono, missionário ou pastor. Assim também acontece com os presbíteros e demais colaboradores numa comunidade, como os professores da Escola Dominical e Culto Infantil, as senhoras da OASE, os homens da Legião Evangélica, os coordenadores do Ensino Confirmatório e tantos outros que lhe servem. Fazendo o que fazem "com paixão", servirão de exemplo e poderão ser imitados. Já os preguiçosos...!!!
Vejam que a questão aqui levantada pelo Apóstolo Paulo é aplicada a uma situação muito simples e bastante comum. Quem não ajuda, atrapalha. Quem não faz nada, geralmente acaba se metendo no meio e falando mal. Também esta experiência relatada no versículo 11 de nosso texto, poderia servir de alerta a nós, quando analisamos nossa vida comunitária. Infelizmente, sempre há aqueles que nunca tem tempo, nunca aceitam um compromisso mas sempre tem uma língua afiada para criticar e desprezar o que os outros fazem. Eu disse "infelizmente". Mas parece ser um problema com o qual temos que saber lidar. Creio que não precisamos chegar ao extremo de termos que nos afastar destas pessoas. O que geralmente acaba acontecendo é o contrário. Elas acabam se afastando, ficando de fora e, digo de novo, infelizmente, pois elas não terão a alegria de verem as coisas acontecendo e, pior de tudo, acabarão também se tornando um "mau exemplo" que não deve ser imitado.
assim chegamos ao terceiro momento que este texto bíblico nos apresenta como desafio para os dias de hoje. É um bom conselho que o Apóstolo Paulo dá nos versículos 12 e 13, a saber, que cada um se preocupe consigo mesmo, sendo responsável em sua maneira de viver. Que tenha no trabalho uma forma de viver com dignidade e tranqüilidade. Quem assim se dedique, ocupe seu tempo, sinta-se útil e ainda ache tempo para se dedicar à missão e tarefas comunitárias. Aliás, como diz um ditado: "Se quiser um favor, peça para alguém ocupado". Parece de fato que a pessoa que leva uma vida a sério, ocupada com suas tarefas, sabe também se organizar, de tal modo que esteja presente também ali onde é necessário "que se faça o bem". E esta é uma tarefa que não cansa. Na carta aos Gálatas o Apóstolo Paulo dá o mesmo conselho quando diz "Fazei o bem a todos..."
Destas pessoas a comunidade precisa para continuar sua missão. Destas pessoas os carentes precisam para socorrê-los em suas necessidades. Destas pessoas os afastados precisam para ajudá-los a reencontrar o caminho de volta. Destas pessoas nossas crianças, adolescentes e jovens precisam para lhes servirem de "bons exemplos a serem imitados". Que o Espírito de Deus nos ajude nesta tarefa.

BODAS DE OURO

                              26/11/1960 - 26/11/2010
LEMA: "ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR” 1SM 7.12

ENTRADA DOS FILHOS (Fundo Musical)

ENTRADA: ALIANÇA (Evelyn Hartwig)
ENTRADA DO CASAL JUBILAR (Fundo Musical)

P: Em nome de Deus Pai
T: Que criou todo o Universo e a nossa família.
P: Em nome de Deus Filho
T: Que nasceu, morreu na cruz e ressuscitou para salvar a nossa família da morte eterna.
P: Em nome de Deus Espírito Santo
T: O Consolador e Ensinador da Verdade que conduz a nossa família à fé em Jesus Cristo. Amém.
P: Que a graça e a paz do Senhor Jesus Cristo seja com todos.
T: "Seja Deus gracioso para conosco e nos abençoe".

P: Estimados amigos ! este momento é de alegria e festa para todos nós e de júbilo nos céus, porque o casal Arno e Rael estão aqui, na presença do Senhor Deus, para dar lhe graças pelos seus 50 anos de vida conjugal como para renovar seu compromisso mútuo perante o criador, pedindo amparo, proteção, orientação e consolo divino para fortalecimento dos laços de amor em sua união.
Eles fazem isto com redobrada alegria e gratidão, pois podem ver o resultado de sua fidelidade um ao outro e a Deus na presença de seus filhos, bênçãos deste casamento

HOMENAGEM DOS NETOS: CÂNTICO

MENSAGEM: ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR

CANTO: GRAÇAS DOU POR ESTA VIDA

HOMENAGEM DOS FILHOS:

CELEBRAÇÃO DAS BODAS: ( O CASAL DE PÉ, LADEADO PELOS FILHOS)

P: O casal Arno & Rael está diante do Senhor com muita alegria e júbilo pela lembrança de todos os dias de seu enlace matrimonial, realizado há 50 anos, no dia 26 de novembro de 1960. Estão aqui para agradecer as bênçãos recebidas , pela companhia do Senhor Deus e para suplicar sua graciosa assistência, proteção e amparo nos restantes anos de suas vidas.
Amados, visto que Deus, na sua sábia e infinita bondade, lhes permitiu viver juntos em santo matrimônio durante estes 50 anos e repartir um com o outro as horas de alegria e de tristeza, e andar lado a lado em amor e fidelidade, assim que hoje podem celebrar este dia de ações de graças, vocês certamente desejam de coração entregar também a Deus a suas vidas daqui para frente, pedir sua ajuda e bênçãos. Portanto elevem seus corações ao Senhor e orem:

MARIDO ORA:
Meu Deus, e Pai, te agradeço pelo paternal amor e perdão que tens dispensado a mim e a minha esposa Rael, desde os dias de nossa juventude, e, especialmente durante estes 50 anos de Santa União matrimonial. Te agradeço Senhor pela minha fiel esposa e companheira que comigo sempre esteve, tanto na alegria como nas horas de tristezas e dor, na saúde e na enfermidade. Ela foi um grande presente que tu me deste, meu Deus. Eu amo a Rael e estou feliz por ter casado e convivido até aqui com ela. Reafirmo aqui o desejo profundo de continuar ao seu lado por todos os dias de minha vida. Obrigado Senhor.



ESPOSA ORA:
Ó Pai querido, meu Deus, tu me acompanhaste com tua infinita bondade e misericórdia, visitaste-me com teu conforto, fortaleceste-me nos momentos de tristeza, de problemas e enfermidades e coroaste minha vida com muitas benções, especialmente de estar junta e unida com meu marido Arno. Te agradeço, Jesus, pelo esposo, amigo e companheiro. Agradeço pelo seu amor, pela sua compreensão e carinho. Eu o amo e estou feliz por estar e lutar ao seu lado. Sinto me abençoada por ter casado e convivido com ele. Reafirmo o desejo de continuar ao seu lado até ao fim de minha vida. Obrigado Senhor.



ESPOSO E ESPOSA ORAM JUNTOS:
Senhor estamos juntos e unidos na vida. Juntos te agradecemos. Juntos pedimos as tuas benções e juntos prometemos te servir através de Tua igreja enquanto estivermos neste mundo. Pai! Escuta a nossa oração por amor de Jesus Cristo, teu filho, nosso Senhor. Amém.

FILHOS E NETOS ORAM :
A ti somente, ó misericordioso e bondoso Deus, pertence toda a honra e louvor, por teres ajudado nossos pais a andarem em amor e fidelidade conjugal; Nós os amamos e estamos felizes em podermos celebrar com eles estas abençoadas bodas. Permanece com eles e conosco Senhor também no futuro, até o fim de nossas vidas. Sê tu Senhor o nosso guia, assim como bondosamente guiaste os nossos pais até aqui. Sê Tu Senhor a nossa luz a nossa força e nossa esperança para sempre. Muito obrigado Senhor pelos pais, exemplos de fé e boas obras, que nos deste. Amém.
PASTOR: Quando vocês realizaram, há 50 anos atras, o seu matrimonio, vocês ingressaram na vida a dois com alegria, perseverança e confiança em Deus. Esta mesma alegria, esta mesma confiança e perseverança deve permanecer em vocês por todos os dias que o Senhor lhes conceder. Digam sempre: ATÉ AQUI NOS AJUDOU O SENHOR!

CANTO CORAL: BENÇÃO DA IRLANDA
ALIANÇA: (Entrada das Alianças)

ARNO DIZ A RAEL: receba esta aliança novamente em sinal do meu amor eterno.
RAEL DIZ A ARNO: receba esta aliança novamente em sinal do meu amor eterno.
P: Unam agora as suas mãos direitas, como fizeram a 50 anos atrás. (neste momento, os filhos e o pastor estendem as suas mãos direitas sobre as mãos unidas do casal, para abencoá-lo e pronunciam as seguintes palavras:)
Que o misericordioso Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, que até agora tem sustentado e abençoado a vocês pela sua graça nesta união matrimonial, lhes conceda a continuidade de sua divina proteção e benção, guiando seus corações para permanecerem unidos em verdadeiro amor para sempre. Amém

CANTO DOS FILHOS: CÂNTICO

T: PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS....
(O casal se ajoelha para receber a benção, pastor e filhos estendem a mão e dizem:)

P: Que o Senhor vos abençoe e vos guarde, o Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre vós e tenha misericórdia de vós, O Senhor sobre vós levante o seu rosto e vos dê a sua paz. Amém.

Senhor meu Deus, quando eu, maravilhado / Os grandes feitos vejo da tua mão, / Estrelas, mundos, e trovões rolando, / A proclamar teu nome na amplidão. / Então minha alma canta a ti, Senhor: / Grandioso és tu, grandioso és tu! / Então minha alma canta a ti, Senhor: / Grandioso és tu, grandioso és tu!

CÂNTICOS
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30 novembro 2010

ADVENTO É TEMPO DE PREPARAR UMA NOVA RECEITA


ADVENTO É TEMPO DE PREPARAR UMA NOVA RECEITA
Vocês devem saber que eu, por mais que goste de comida, eu não tenho o dom de preparar, de fazê-la tão saborosa...
Principalmente quando o cardápio sai da facilidade para algo mais complexo, e Por mais que eu tente, algo sai errado. Até brinquei que ia usar o telefone e ligar para minha mãe para receber ensinamentos da cozinha.
E na falta do treinamento na cozinha, o que me salva é o macarrão instantâneo, isto mesmo, o miojo.

Certa vez fui inventar de fazer um macarrão um pouquinho diferente, digamos um espaguete, e eu estava distraído perto do fim de fazer o molho "perfeito", o telefone tocou. Um membro, começou a conversar e eu perdi a noção do tempo enquanto o ouvia.
E o Macarrão? Bem, queimado, levemente queimado. Então misturei um molho de tomate, e, mesmo assim, mesmo estando levemente queimado, e com molho de tomate, não prestou. E quase que o cachorro não comeu. Hahah

Queimado!! arruinado meu almoço, e tive de preparar uma nova receita!


As chamadas de voz para nós hoje é um convite para nos usarmos uma nova receita para a nossa vida. As receitas confortáveis para agir, viver, pensar já não será aceitáveis, não serão digeridas.

É mais uma chamada desconfortável quando chegamos à celebração do Advento. Nós temos as nossas tradições, temos as nossas maneiras de fazer as coisas confortáveis, agradáveis para nós, para o eu, muito pouco damos ouvido sobre o lado "queimado" das coisas de Deus

Por que é uma chamada desconfortável? Por que ela nos faz desconfortáveis, desafiante, perturbadora. É uma chamada que quer que eu e você (nós) nos arrependamos do nosso modo de viver e passamos a estar preparados para a vinda de Cristo, o nosso Senhor.
Bem, mas, arrepender de que? Não fazemos isso, domingo a domingo - dizendo a Deus e uns aos outros que temos cometido erros de pensamentos, palavras e ações.
Era esse o pedido de João Batista ao povo?

Você sabe que, ir a igreja, oferecendo o "pecado" sacrifícios, recebendo garantias de que tudo o que têm feito de errado na vida, no pensamento, na fala, em ação é apagado? É esquecido? E Deus nos oferece uma nova receita!
Uma pista sobre a nova receita necessária vem de João quando ele diz aos líderes religiosos a quem ele vê como víboras perigosas que não podem dizer: "Temos Abraão como nosso pai". Será que eles acreditavam na velha receita queimada de dizer: ".. Nós nascemos em um lar cristão fomos batizados, freqüentamos aulas de confirmação e fomos confirmados, Fomos ao grupo de jovens, Adoramos regularmente...

É isso o que Deus realmente quer?
É hora de preparar o caminho para o Senhor, endireitai os caminhos para Ele em nossas vidas. Essa é a nova receita para nossas vidas.  
Quantos de nós ainda tem problemas familiares? Nós não nos damos bem com algum membro de alguma maneira?
Quantos de nós não estamos com inveja dos outros? Nós acreditamos que eles têm mais do que nós? Eles de alguma forma são favorecidas mais do que nós por Deus. Não é essa a receita Caim ao olhar para todos os que são família de Deus?
Alguns de nós compramos para impressionar os outros? Será que podemos de alguma forma comprar o amor, talvez até mesmo o amor de Deus?

Todos os ingredientes da receita para querer agradar o gosto de Deus se torna insípido, sem sabor, indigesto. pior do que a queimada para ele. Os fariseus fedem (nós fedemos, somos trapos de imundícia - Is 64.6).
É Necessário um novo começo. O batismo é necessário. O velho homem deve ser lavado, afogado, e ressurgir um novo homem, receber uma nova vida, uma nova receita. A receita de celebrar o amor de Deus para nós que foi tão grande, que ele enviou o seu Filho unigênito para o “nosso mundo” para nos dar uma nova receita para agradá-lo.
Essa receita é simples. É saber, acreditar e confiar, a viver em função de saber que Deus me ama, me aceita, está presente com a gente por causa de Jesus, sua vida vivida, porque Ele viver uma vida justa , a sua morte para pagar todo o mal nosso, todos os nossos pecados, todas as nossas falhas de viver o nosso potencial dado por Deus,
e depois a sua ressurreição é que nos dá uma vida com ele e que nunca vai chegar ao fim. Wow! (Vilson Scholz)


Os discípulos ouviram, viram e seguiram seu caminho regozijando e dizendo as coisas maravilhosas que tinham visto e ouvido. Isso soa como uma receita vencedora para nós. E através de nós, cria a paz no coração dos outros.
O que vocês viram?
Eu vi que Deus me dá diariamente na vinda de Cristo Jesus, o perdão de todos os meus pecados, e isso me farta e me faz viver bem.
Viver perdoado por Deus é sempre uma nova receita.

Que Deus continue me abastecendo diriamente com o amor que somente Cristo Jesus pode dar. Amém
Pr. Vilson Welmer

27 novembro 2010

CRONICA PAROQUIAL

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24 novembro 2010

MORDOMIA DA OFERTA

SEMINÁRIO CONCÓRDIA
Faculdade de Teologia
Disciplina: Exegese do Novo Testamento II
Professor: Vilson Scholz
Aluno: Marcos Schlemer Weide



Introdução:
Mordomia é um assunto por vezes controvertido dentro da igreja. Isto acontece porque quando se fala em dinheiro, cada qual quer proteger o próprio bolso. Mas mordomia, antes de tratar de dinheiro, é algo mais amplo, que envolve todas as esferas da vida. Neste pequeno ensaio, queremos tratar de princípios bíblico-teológicos para uma mordomia cristã baseados em 2Co 8 e 9.


Uma olhada sobre o texto:
Os capítulos 8 e 9 da Segunda Carta aos Coríntios giram em torno de uma situação específica: socorro aos irmãos carentes da Judéia. Isto podemos conferir em Rm 15.25-26.
Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos. Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém”.
Este serviço aos santos também era uma forma de aproximar as igrejas cristãs, gentílicas e judaicas, para que sentissem maior unidade entre si (sínodo??).
Como em qualquer texto, importa levar em consideração o contexto. O apóstolo conclui a seção anterior expressando sua total confiança nos coríntios. Então inicia o capítulo 8 destacando a oferta dos cristãos macedônios, pois deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós pela vontade de Deus (8.5). Eles eram pobres, mas ricos na graça de dar (8.2). De modo que a igreja primitiva se pôs a providenciar que esta dádiva fosse levada aos necessitados. Além disso, houve a preocupação em edificar este dom (a graça de dar) em outros cristãos, e usar o exemplo dos macedônios como um estímulo para outros.
Mesmo em meio a perseguições, e apesar da profunda pobreza, os macedônios eram extraordinários na generosidade, porque atendiam os apelos financeiros ainda que eles eram necessitados também. Devido às suas condições, provavelmente o que davam somava pouco, mas comparado com a profunda pobreza, sua contribuição superabundou em grande riqueza de generosidade.
Ao longo de todo o texto aparecem três palavras-chave que ajudam a compreender o sentido deste trecho. Graça (ca,rij) , comunhão (koinwni,a) e serviço (diakoni,a). Graça tem sentido duplo. O primeiro é a graça de Deus, a graça vertical, com a qual somos todos alcançados. Com a palavra “graça” Paulo aponta sempre para o doador de tudo quanto se tem e possui. Já no começo do capítulo 8 Paulo diz que quer contar aos coríntios o que a graça de Deus tem feito pelas igrejas da Macedônia. Num segundo sentido, também se pode entender graça no sentido de que os Macedônios consideravam a oportunidade de contribuir como um favor, um privilégio. A comunhão (participarem – v.4) indica o envolvimento da comunidade de fé num ato de compaixão e comunhão. Serviço também tem relação com ministério. Aqui reflete o fato de que a contribuição financeira era entendida como um serviço, um trabalho cristão.
Paulo surpreendeu-se com os macedônios porque fizeram muito mais do que ele esperava (v.5). A base fundamental da vida e atitude dos macedônios é a graça de Deus, mencionada já no versículo 1. Básico para a oferta, em 2Co, é cultivar a oferta como uma graça, isto é, como um dom de Deus ao coração do ofertante.
O apóstolo não está operando com o método do mandamento (8.8). Seu objetivo é a sinceridade do seu amor, o qual está ligado à obra e ao dom de Deus, diz ele; e o mandamento destruiria esta linha de força. O exemplo de Cristo traz à tona o assunto do amor. Para Paulo o sacrifício de Jesus não começou na cruz. Nem sequer começou no seu nascimento. O sacrifício de Cristo começa na glória, quando a deixou para vir ao mundo como homem para a salvação de todos. Nisto consiste a riqueza e pobreza de Cristo: em deixar a glória junto ao Pai para se encarnar e viver como homem. Mesmo sem dar ordens, o discurso é bastante persuasivo.
O único imperativo do trecho aparece no v.11, quando diz para completar o que haviam começado. É possível deduzir que os coríntios haviam começado a colher ofertas, contudo não estavam se mexendo porque julgavam que não tinham condições de ajuntar bastante dinheiro. Poderiam participar mais tarde. Paulo contrapõe com o exemplo dos macedônios, que eram pobres e mesmo assim, não deixavam de fazer a sua parte.
O princípio da proporcionalidade pode surgir de 8.12: “Porque, se há boa vontade, será aceita [a oferta] conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem”. Talvez haja uma referência com Pv 3.27-28. De qualquer forma, esse é o princípio da comunhão. Tem a ver com a igualdade citada nos versículos 13-14. Nesta igualdade, os mais prósperos ajudam os mais necessitados e podem esperar a recíproca no momento em que mudarem os ventos.
8.15 apresenta a economia do maná. É uma citação quase que direta de Êx 16.18. O princípio do viver cada dia, não preocupando-se em demasia com o que vem pela frente. É confiar no sustento que Deus proverá dia após dia.
8.21 nos mostra que não se quer apenas proceder honestamente diante de Deus, mas também diante dos homens. A transparência quando se lida com dinheiro comunitário é importante.
No capítulo 9 a competição nas ofertas está em pauta. Temos dificuldade em usar este tipo de argumentação, porém Paulo o faz. Poderíamos ao menos pensar sobre o assunto... Logo a seguir, dois pontos importantes para o tema da mordomia: a) Deus dá as condições para que se possa ser generoso (9.6-10); b) a generosidade redunda para a glória de Deus (9.11-15).
É importante sempre que se tome o contexto em consideração, para que não haja margem à uma teologia da prosperidade, visto que, versículos tomados isoladamente podem levar a uma compreensão errada do texto. O clássico texto nos nossos envelopes de oferta nos indica que só pode contribuir com alegria quem reconhece a graça de Deus na sua vida. E Deus provê a suficiência para que os crentes pratiquem todo tipo de boas obras, servindo uns aos outros.
O versículo 12 nos mostra que o serviço aos santos não está relacionado apenas na esfera horizontal, de ajuda física e material, mas redunda em muitas graças a Deus, numa esfera espiritual, de resposta do crente a Deus. No fim das contas, a oferta move o campo material e espiritual. Graças a Deus pelo seu dom que não se pode explicar com palavras!


Um esboço possível:
O exemplo da Macedônia (8.1-7)
O exemplo de Jesus (8.8-9)
Um apelo razoável e justo para contribuir (8.10-9.15)


Argumentos de Paulo para interessar e motivar a oferta.
  1. Cita o exemplo de outros (igrejas da Macedônia).
  2. Cita o exemplo de Jesus Cristo.
  3. Cita o próprio histórico da comunidade.
  4. Sublinha a necessidade de pôr em ação a fé.


4 maneiras de dar (Barclay)
  1. Por obrigação; (2) Para ter a sensação de que ajudou; (3) Por motivos de prestígio; (4) Por amor.
Algumas afirmações sobre o ofertar:
  1. Jamais alguém perdeu por ter sido generoso.
  2. Deus ama quem dá alegremente.
  3. Deus pode dar ao homem tanto o material a ser doado como o espírito para fazê-lo.


O ofertar faz coisas maravilhosas em três níveis diferentes:
  1. Faz algo pelos outros. Alivia sua necessidade....
  2. Faz algo por nós mesmos. Garante nossa manifestação de fé, ganhamos o amor e as orações dos demais.
  3. Redunda para a glória de Deus.

Alguns princípios:
Dar é uma graça, é ação do Espírito Santo (8.1)
Aflição não é obstáculo (8.2)
Pobreza não é impedimento (8.3)
Oferta não é exigida, é “motivada” primeiro com motivos espirituais(8.8)
A abundância de uns supre a necessidade de todos (8.13-14)
Oferta cristã se desenvolve numa atmosfera de honestidade na manipulação do dinheiro (8.21)
Oferta é expressão de generosidade (9.5)
Quem recebe oferta de auxílio fica enriquecido também espiritualmente, e dá graças a Deus (9.12)
Entre doador e recipiente surgem laços de amor (9.14)


Conclusões:
Em 1Co 16 Paulo deu algumas ordens. Agora, em 2Co, Paulo faz apelos muito mais complexos, de natureza teológica, retórica e psicológica. Os princípios apontados pelo texto desrespeitam modelos econômicos em vigor na atualidade. Não há nada que lembre uma economia de mercado. Como se expressou Dieter Georgi: “É dar em vez de receber, gratidão em vez de interesse, confiança em vez de crédito, confiança em vez de segurança, comunidade em vez de mercado, dom em vez de propriedade”. (apud Blomberg, p.198, citado por Scholz em obra não publicada).

Fontes de Pesquisa:
BARCLAY, William. I y II Corintios. Volumen 9. Buenos Aires: La Aurora, 1973.
ZIMMER, Rudi. O Motivo para a Oferta. In: Igreja Luterana. I Trimestre. 1980.
KRUSE, Colin. II Coríntios: Introdução e Comentário. São Paulo: Vida Nova, 2005.
SCHOLZ, Vilson. Posses, pobreza, ofertas e missão no Novo Testamento. 2009. (não publicado).
Novo Testamento Interlinear Grego-Português.