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ESTUDO DE MORDOMIA CRISTÃ

ESTUDO DE MORDOMIA CRISTÃ

PEL Renascer em Cristo – Rio Branco, AC - 2011

· Mordomia cristã é a atividade livre e alegre do filho de Deus e da família de Deus, a Igreja, em administrar toda a vida e todos os recursos da vida para os propósitos de Deus.

· Mordomia, segundo a Bíblia, é uma questão de identidade: somos mordomos de Deus – pertencemos a Deus pelo Batismo.

· Mordomia é a nossa resposta à graça abundante de Deus em todas as áreas da nossa vida (Ef 2.8-10). Começa com o render-se ao Senhor (Rm 12).

· Mordomia tem a ver com a vida toda, com as escolhas que fazemos todos os dias, em tudo que fazemos. É viver um estilo de vida que honra a Deus.

· Deus coloca em nossas mãos recursos, dons, tempo e bens com o duplo propósito de promover: a) o sustento e bem-estar para nossa família e semelhantes; b) salvação das pessoas e a edificação do reino de Cristo.

· Nosso propósito é deixar nossa vida ser uma oferta, uma contribuição aos outros em nome de Cristo. Mordomos sabem que são abençoados para ser uma bênção (Gn 12.1-3). Nossa missão resume-se em “conectar pessoas a Jesus”.

· O poder e o amor do Salvador fluem de suas mãos feridas para as nossas, e somos capacitados a faze o que é agradável aos olhos de Deus. É preciso crer no que Paulo diz em 2Co 9.6, 8-11 e então agir conforme isto.

· Nós somos como um perfume de Deus (2Co 2.14-16) quando adequadamente (com a atitude correta) adoramos a Deus com nossas ofertas. Deus não precisa de nossas ofertas, mas Ele deseja nossas ofertas (Sl 50.9-14, 22-23)!

· Segundo a visão bíblica, na mordomia a questão não é a nossa riqueza, mas antes o que fazemos com o que recebemos de Deus (Mt 25.14-29).

· Enfim, mordomia não é apenas separar uma parte de nosso tempo, dons, dinheiro ou bens para Deus, mas é viver a vida toda dentro dos propósitos de Deus, apresentando nossa vida toda como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele (Rm 12.1) e respondendo ao seu amor sempre, pois quando vocês comem ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus, diz Paulo (1Co 10.31).

· A Bíblia ensina que a graça de Deus nos assegura que não ficaremos com menos ao ofertarmos, mas seremos muito abençoados (2Co 9.8-11). Por isso, podemos ofertar sem nos preocuparmos, como lemos em Mt 6.25-33.

· Podem os filhos de Deus, que receberam tudo, que receberam o melhor, ser capazes de comparecer diante de Deus de mãos vazias (Dt 16.16-17)?

· A oferta é sacrifício (= algo separado, algo especial - 2Sm 24.24, Mc 12.44 e 2Co 8.3). A nossa oferta em dinheiro ou bens será conseqüência natural de nos entregarmos a Cristo (Rm 12.1), de viver para Ele e Ele viver em nós (Gl 2.20).

· Quem oferta: todos os cristãos (pobres e ricos); Por que se oferta: por causa da graça e amor de Deus (motivação – 2Co 5.14), pelas promessas (estímulos – Ml 3.10-12, Pv 3.9-10, 2Co 9.7); Para que se oferta: honra a Deus (Ml 1.6, Sl 50.14,23), culto (Ml 3.10), sustento do ministério (Nm 18.24, Dt 18.1-5, Lc 10.7, 1Tm 5.17), pobres (Dt 14.15, At 6.1, Tg 2.15-16, Gl 6.10); O que se oferta: a vida (2Co 8.5, Rm 12.1, Mt 22.37), dinheiro e bens (1Cr 29.14, Dt 16.16, 8.17-18), mão de obra (At 9.36-39), animais (Sl 50.10-12), produtos locais, mutirão; Como se oferta: boa vontade (2Co 8.12), alegria (2Co 9.7), honestidade (Ml 3.8, At 5.3), amor (1Jo 4.19), prioridade (Mt 6.33); Quanto se oferta: conforme a bênção que recebemos (Dt 16.17, Ed 2.69, 1Co 16.2) e conforme a força que a graça de Deus produz em nossa fé (2Co 8.3), decidimos qual a proporção que vamos ofertar de tudo que recebemos de Deus. O dízimo (10%) é uma referência bíblica forte, mas não é mandamento. A questão é ser voluntário e generoso, como Deus foi e é conosco; Quando se oferta: quando recebemos nossa renda (semanal, mensal, colheita, pensão, etc.), sendo regular e também aproveitando oportunidades e necessidades especiais (Natal, Festa da Colheita, construção, missões, necessitados, etc.); Onde se oferta: na congregação onde somos membros, especialmente no culto e levando as ofertas ao altar de Deus, mas também a orfanatos, asilos, Hora Luterana, etc.

Você, com oração e fé, decide diante de Deus a porcentagem

que vai ofertar. Veja alguns exemplos:

Quem ganha

Oferta 3%

Oferta 5%

Oferta 8%

Oferta 10%

620,00 – 1 salário

18,60

31,00

49,60

62,00

1.240,00 – 2 salários

37,20

62,00

99,20

124,00

2.480,00 – 4 salários

74,40

124,00

198,40

248,00

3.100,00 – 5 salários

93,00

155,00

248,00

310,00

4.960,00 – 8 salários

148,80

248,00

396,80

496,00

6.200,00 – 10 salários

186,00

310,00

496,00

620,00

MORDOMIA CRISTÃ

MORDOMIA CRISTÃ

Textos: 2 Co 8.5, Mc 12.41-44 (Quadrante: moeda de cobre de pequeníssimo valor. Era a menor moeda grega de cobre, equivalente a 1/128 de denário, e o quadrante era a menor moeda romana, equivalente a 1/64 de denário.), At 4.36,37, Fp 4.10-20, 2 Co 8.2-5.

O MISTÉRIO DO PLANO DE DEUS

INTRODUÇÃO: O mundo vive na intensa busca do sentido da vida. Busca-se um objetivo, um significado para a vida. As pessoas se trancam na sua individualidade, numa sala com o seu aparelho de TV. Correm, trabalham, se esforçam; mas, c chegam à constatação que sua vida é estéril, fútil, vazia. O sábio rei Salomão retrata esse quadro com palavras claras e fortes, ao dizer: " Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento!" ( Ec. 1.14 ).

Na era da ciência, os homens buscam respostas na visão científica do mundo. Mas, a ciência nos mostra que tudo o que acontece na vida dos seres humanos é produto dos fenômenos científicos, universais e insensíveis. Quer chova, faça tempo seco, quer nos sintamos felizes, angustiados, doentes e sadios, isso são coisas sujeitas à reações físicas, químicas ou psicológicas. A ciência é fria. A morte, por exemplo, que é o maior de todos os traumas humanos, a ciência simplesmente diz que é a cessação da vida biológica. Por isso, a depressão é a doença do século, que mata mais que o câncer e a AIDS.

Em contraposição a isso, a fé cristã possui as respostas e soluções que o homem carece. A fé cristã aponta para o Deus Único e Verdadeiro, e para a sua ação na Criação, Redenção e Santificação. O cristão crê na intervenção de Deus na História, e que nenhuma coisa passa por despercebido aos olhares de Deus. Como todas as coisas foram criadas por Deus, e é Deus que está na gerência do mundo e das nossas vidas, tudo o que acontece a nós é um acontecimento em que Deus nos fala num tom de juízo ou de Graça. O apóstolo Paulo afirma que a vida toda e o mundo que a contém se centraliza em Cristo, de acordo com o plano da Salvação. Ele diz: "desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra" (Efésios 1:10 RA).

Compreendemos, portanto, pela palavra de Deus, que fomos criados por Deus para sermos salvos por ele, mediante a redenção em Cristo Jesus, para realizar aqui, no mundo, pelo breve espaço de tempo que aqui vivemos, a obra de Deus, que é a salvação de todas as pessoas.

A IGREJA VOLTA-SE PARA A SUA TAREFA DE MORDOMIA

Uma vez que compreendemos a vontade de Deus com a vida da Igreja, dentro do Plano da Salvação, é preciso compreendermos como a Igreja participa desse plano. Nós perguntamos: Que aplicações teológicas e práticas válidas podem ser colocadas aqui para instruir e orientar a Igreja quanto à Mordomia?

1 – Mordomia cristã é uma atividade que precisa ser entendida na fé como um princípio permanente e inerente à atividade criadora, redentora e santificadora do Deus Misericordioso. Deus nos criou, remiu e nos chamou, santificou, renovou e habilitou para o louvor da sua Glória e realizar os seus propósitos no sentido de levar a salvação aos homens. Nós confessamos isso no Credo Apostólico.

A apresentação de Lutero sobre os três artigos constitui a base fundamental da nossa vida religiosa em resposta aquilo que o Deus Triúno fez por nós, e continua fazendo. A entrega que Cristo fez de si mesmo por nós e a obra do ES em nós tem um significado decisivo para a nossa relação com Deus e com os seus propósitos para com a sua Igreja no mundo.

Aprendemos que tudo o que somos e temos é presente, dádiva gratuita de Deus, e isso requer de nós uma postura de gratidão e responsabilidade na administração dos recursos naturais e físicos que o Senhor Deus nos concede.

Aprendemos que somos integrados na família de Deus por causa do sacrifício que NSJC realizou por todos nós, dando a sua vida na cruz, e vencendo a nossa morte, proporcionando-nos o perdão dos pecados. O que não éramos, passamos a ser, uma vez que ele nos torna justos pela fé, diante dos olhos de Deus. Isso requer de nós a atitude de amor a Deus e desejo ardente de fazer a sua vontade.

Aprendemos da doutrina da santificação que nos foi concedido o Dom da fé pela operação do ES nos meios da Graça ( Batismo, Palavra e Santa Ceia ), e que é somente pela ação do ES que podemos realizar a obra de Deus; e não pela nossa força ou justiça própria.

A maneira como respondemos a essa atuação do Deus Triúno mostra a profundidade ( ou não ) que essa compreensão está enraizada em nós. Por isso, a tarefa de pregar a Mordomia não é falar do que o homem faz; mas, do que Deus fez pelo ser humano. É um sermão sobre a intenção de Deus : salvar o mundo. As pessoas precisam saber o que Deus planejou. Precisam saber que a tarefa da Igreja não consiste em pagar contas, gerir a sua própria programação, pintar, reformar, comprar. As pessoas precisam saber que Deus está fazendo o seu plano agora. Precisam saber que Deus está realizando o seu plano nelas e por elas. Precisam saber que é privilégio assombrosamente maravilhoso ser remido por Jesus e que Deus quer fazer agora uso da vida de cada um de nós para o seu plano da Redenção de toda a humanidade.

Não existem atalhos para a mordomia cristã. Mesmo os cristãos mais fervorosos, atuantes, devem dizer: "somos servos inúteis!" Nenhum de nós pode afirmar de si mesmo que é o cristão perfeito que deveria ser! A vida do cristão consciente é assim: de um lado está ouvindo as promessas da Graça de Deus e, por outro lado, abastecido por esta graça, está atuante na tarefa de servir a Deus e ao próximo.

Às vezes se fazem grandes esforços visando enfatizar a mordomia junto às pessoas que mostram desleixo na sua vida espiritual: falta aos cultos, não participa adequadamente à Ceia. Em vez de fazer apelos legalistas a essas pessoas, ou a tomar atalhos de efeito rápido com motivações e pressões puramente seculares, a Igreja deve munir-se da Palavra de Deus para convencer os faltosos e relapsos. Deve ser pregada a Lei de Deus, com todo o rigor, aos faltosos, relapsos, inadimplentes , apontando-lhes o juízo de Deus; e , deve ser pregado a solisalvante mensagem do Evangelho, para motivá-las a apegar-se a Deus e servi-lo.

2 – O povo de Deus precisa saber que Deus quer a sua vida integral. Deus deu aos homens tudo o que tinha que dar. Deu o que tinha de mais precioso: seu Filho Jesus. Deu a herança incorruptível dos céus. Derramou o seu amor sobre nós pela atuação do Espírito Santo. Agora, as pessoas que Deus reúne na Igreja, chamadas das trevas para a luz, necessariamente irão organizar as suas vidas de uma maneira que seja condizente ao padrão de Deus. Paulo resume muito bem o desejo de Deus de envolver a totalidade da nossa vida: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." Paulo usa a linguagem de sacrifício para bem expressar que a nossa latréia ( serviço ) é tanto vertical como horizontal. Conferir: " Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo." 1 Co 6:19-20 "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." (1 Co 10:31 )

3 – A Natureza da batalha que o cristão trava precisa ser entendida, e o cristão precisa ser amparado na batalha. O viver e o ofertar do cristão não é apenas despertado pelo que Deus fez; mas, também pelo que Deus continua fazendo. Somente no encontro qualitativo com a Palavra de Deus o homem é salvo , a sua vida cristã acontece em todos os âmbitos. Nunca se precisará dizer a um cristão consciente: você deve ofertar! Ele oferta tão naturalmente, como é natural ao corpo respirar.

Fora do relacionamento de perdão, o homem só opta pela exclusão de Deus da sua vida, rejeitando também as potencialidades para as quais ele foi criado e , tentando organizar o seu próprio mundo. O homem sem Deus reprova a situação de viver em amor a Deus e ao próximo! O homem natural repudia a resposta ao amor de Deus. Isso lhe é loucura!

O cristão , mesmo perdoado por Deus e munido da sua Graça, vive numa intensa luta contra o diabo, o mundo e a sua própria carne ( Gl 5.6 : "Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne." O velho homem necessita da lei para prostrá-lo ao arrependimento e reconduzi-lo à Graça de Cristo ( Gl 3.24: "De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé." Ainda que o cristão esteja em Cristo, nem sempre vive submisso a ele em seu reino e o serve em eterna justiça e bem-aventurança. Sempre precisará da Lei e do Evangelho. Somente quando a Graça de Deus recolhe uma criatura da morte para a vida, das trevas para a luz, a pessoa vive na epifania da Glória de Deus, e a atitude ambiciosa do homem natural se transforma na atitude generosa do homem redimido, e o seu ofertar fica sendo espontâneo, afetuoso e edificante. Enquanto os cristãos crescem na realização fé – graça , eles irão aprender que toda a existência como povo de Deus, justamente com o mundo inteiro, está pendurada no fio da graça de Deus e que eles vivem somente de cada Palavra que procede da boca de Deus.

4 – A igreja precisa insistir que a mordomia cristã é uma ação coletiva. Nós às vezes sentimos falta da cooperação entre os cristãos e lamentamos: " se ao menos cada um fizesse o que deveria fazer, certamente tudo ficaria mais fácil!" os cristãos precisam aprender que a sua ação acontece num corpo, numa congregação, numa coletividade. Ao ofertar, oferta na Igreja, no culto, onde estão presentes os demais irmãos, e onde acontece o principal momento da terapia de Deus na Igreja : O Culto. Não há individualismo na Igreja. Há família, corpo, edifício! Pela fé nós fomos unidos a Cristo e aos demais irmãos. O discipulado cristão consiste em ser membro de uma Igreja divinamente instituída, e a ação do cristão vem a ser mútua e corporativa em função da própria existência e ação coletiva da Igreja. A Igreja do Pentecostes vivia assim: " Estavam juntos, e tinham tudo em comum!"

Isso extrai os malefícios da visão de muitos cristãos de ofertar pensando em si mesmos: no batismo dos filhos, na confirmação, no casamento, no enterro; mas, faz pensar nas outras pessoas, e, principalmente, no mundo. Abre-se então a visão não do eu, mas do você e do mundo. O que Deus encarrega a Igreja a fazer é ação coletiva, de todos. O êxito definitivo de uma congregação não está o fato de ela ter conseguido equilibrar o seu orçamento, ou se há superavit, ou até mesmo se o seu rol de membros está abarrotado; mas, a Igreja verdadeiramente viva é marcada por viver do puro evangelho e na preocupação ativa de anunciar esse evangelho ao mundo. Os sinais exteriores de sucesso nada significam, se não houver a atitude interior de confiar nas promessas de Deus e estar atuante na vontade de Deus de salvar a humanidade.

5 – Existe qualquer probabilidade para o princípio do dízimo no ofertar do cristão hoje em dia? A resposta bíblica é esta: o princípio do dízimo no AT não deve ser aplicado de forma legalística na vida do cristão como uma norma para contribuir. O dízimo tem assumido conotação teológica quando se analisam os motivos subjacentes a essa prática. É perigoso falar em dízimo, quando se quer com ele incutir quanto se deve ofertar. A questão não é dar o dízimo; mas, por que dar o dízimo?

Quando as pessoas perguntam quanto elas deveriam dar, a teologia bíblica sadia não permite respostas do tipo dessa: " você deve dar o dízimo!" Jesus nada ordenou referente ao dízimo. A palavra de Mt 23.23 " Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!" E "jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho." Lc18:12 Estão em contextos próprios de reprovação à atitude farisaica e não mostram a mentalidade de Jesus quanto à oferta. As ofertas de pessoas sinceras na Bíblia sempre mostram um patamar muito superior ao dízimo: Zaqueu ( 50 % ), a viúva pobre ( 100 % ), Abraão ( deu o dízimo dos despojos da guerra a Melquisedeque, e não há instrução bíblica sobre a oferta dos despojos ). Jesus jamais fez alguma referência ao dízimo, e o evangelho que ele anunciou transcende a todos os entendimentos legalísticos com Deus em que a prática se apóia.

O texto do profeta Malaquias, capítulo 3, versículo 10 "Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida". Tem sido usado, muitas vezes, em apelos para a mordomia cristã. Nesta passagem, como tem sido interpretada, Deus promete abençoar quem dá o dízimo. Note , porém, que a bênção é descrita em termos de " frutos da terra e vossa vida no campo!" ( v. 11 ). Note também que o dízimo que Malaquias fala consiste nos dízimos e ofertas e o dízimo integral - mais que 10%! Se um cristão tomas esta passagem literalmente, ele pode ser alguém que dá o dízimo e mesmo 30 %, e mesmo assim ser roubador de Deus.

Dar o dízimo é bíblico no sentido que está ordenado no AT, mas o mesmo se dava com as dívidas perdoadas, com a terra que descansava a cada sete anos, com as espigas deixadas no campo para serem apanhadas pelos pobres e com outras coisas que se consideravam mordomia apropriada para a sociedade hebraica. A pergunta: quanto eu deveria dar? É tão imatura como a pergunta de Pedro: quantas vezes devo perdoar o meu próximo?

O ofertar espontâneo e generoso dos cristãos macedônios não foi o resultado de uma doutrinação baseada no princípio de leis, de coerção, nem tão pouco numa obrigatoriedade de se fazer um voto. Eles contribuíram da sua profunda pobreza, acima mesmo das suas posses, rogando seriamente, que lhes fosse concedido o privilégio de participarem da assistência aos santos, porque eles " deram-se, primeiro, a si mesmos, ao Senhor!" ( 2 Co 8.2-5 ). Dar o dízimo entra no seu uso correto quando é praticado espontaneamente e com alegria pelos cristãos, cuja vida toda, e todos os bens e dons, estão a serviço do Senhor, e não apenas 10%.

Ser cristão é estar consagrado 100% ao Senhor. Se os crentes do At, que viveram antes do cumprimento da promessa da vinda do Messias Salvador, ofertaram muito mais que 10%; nós, que vivemos após a promessa cumprida, desfrutando plenamente da graça de Deus, certamente temos mais bênçãos, pelas quais somos constrangidos a ofertar. Se Deus abençoou uma pessoa tão ricamente, porque ela vai dar algo tão pequeno como 10%, posto que ela e todo o restante pertence a Deus.

Do outro lado, se a condição de pobreza é real, não poderia Deus exigir que as necessidades da família tivessem prioridade em detrimento ao orçamento da Igreja? Enaltecer o dízimo como uma espécie de taxa fixa é retroceder diante de uma obrigação ditada por Deus de ofertar tudo o que o cristão tem para os propósitos de Deus. nenhuma quantia ou proporção especial é prescrita aos que vivem pela graça. Deus somente quer que o crente saiba que as bênçãos que possui provêm de Deus e que, ao contribuir, o faça de acordo com a prosperidade que recebeu de Deus ( 1 Co 16.2: "No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for. ). A contribuição deve ser conforme " tiver proposto no coração" 2 Co 9.7.

CONCLUSÃO: A grande motivação para o ofertar é a Graça de Deus, a sua ação misericordiosa traduzida na realização do Plano da Salvação, que ele estendeu a nós, e que quer estender ao mundo. O ofertante que trouxer a sua oferta ao altar por qualquer outro motivo, se iguala ao mundo e nenhum proveito tem, porque no momento em que outro motivo é estabelecido, a oferta perde o seu caráter cristão. Penso que aqui está a diferença entre as obras do cristão e as do incrédulo. A ação de levar a oferta sobre o altar, o incrédulo também pode praticar, mas a motivação que o cristão tem para ofertar o incrédulo não conhece. O incrédulo pode fazer, de maneira externa, tudo o que o cristão faz, mas não tem a motivação íntima, interna, propulsora, graciosa que o cristão tem, visto que "... o que não provém da fé é pecado !" ( Rm 14.23 ). Que os nossos sermões, mensagens e apelos de mordomia sejam a proclamação do Plano da Salvação de Deus em Cristo, ao mundo, e a maneira maravilhosa como Deus realiza esse plano em cada um de nós e, por nós, no mundo. Em nome do Pai, e do Filho , e do Espírito Santo. Amém!

Rev. Silvio F. da Silva Filho – Nova Venécia – ES

MORDOMIA DO CORPO E DA MENTE

ESTUDO BÍBLICO: CORPO, MENTE E O ESPÍRITO

SANTO – VIVENDO COMO NOVAS CRIATURAS

Todos nós, por causa do pecado, não temos mais a perfeita imagem de Deus. Mas, quando renascemos pela fé em Cristo para uma vida nova, recuperamos parcialmente esta imagem. Paulo diz: Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa (2Co 5.17); e Jesus afirma: Eu vim para que as ovelhas tenham vida, a vida completa (Jo 10.10).

Agora, como filhos de Deus, o Espírito Santo vive em nós e quer nos guiar em nesta nova vida (1Co 6.19-20; Gl 5.25). Guiados pelo Espírito, queremos usar nosso corpo e mente como novas criaturas para agradar a nosso Deus.

1. Cuidando de nosso corpo.

Cada vez mais a ciência nos mostra as maravilhas do corpo humano. Por exemplo, sabemos que o coração bate cerca de 4.320 vezes por hora, bombeando nesse tempo 57 litros de sangue por cerca de 160 mil Km de veias pelo corpo todo. Assim poderíamos falar também do fígado, pulmões, etc., além do próprio cérebro, que controla tudo de maneira perfeita.

Acima de tudo, porém, a grande maravilha dada a Deus somente ao ser humano é a sua alma, que lhe diferencia de todas as outras criaturas e lhe dá valor eterno, maior do que todas as riquezas do mundo (Mc 8.36-37; Mt 6.26).

Deus nos criou assim para que vivamos para uma vida de louvor e amor a Ele, usando nosso corpo e alma de maneira que lhe agrade, como lemos em 1Co 10.31: Portanto, quando vocês comem, ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus. E em Rm 12.1: Por causa da grande misericórdia de Deus, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele.

Cuidar de nosso corpo para agradar a Deus significa, antes de tudo, lutarmos para guardá-lo puro, não manchado pelo pecado. Como cristãos e mordomos de nosso corpo, para a glória de Deus lutamos contra o pecado e a corrupção de nosso corpo: Evitando as tentações, cuidando da saúde, evitando vícios, reservando tempo para descanso, esportes e lazer, controlando nossas capacidades (palavras, uso da força, sexo, etc.), lembrando que Deus vai nos pedir contas (Rm 14.12).

Dois pontos merecem destaque, pois são cada vez mais incentivados no mundo de hoje: consumo de bebidas alcoólicas e impureza sexual. Cada cristão, especialmente quem é pai e mãe, deve cuidar muito do exemplo que dá na questão da bebida (e vícios em geral) e da sexualidade:

à Até que ponto é saudável e necessário beber aquela cerveja com os amigos, ou passar do limite em qualquer ocasião (as vezes até na igreja!) onde há bebida alcoólica? Sem contar o custo financeiro e emocional, pois muitos conflitos de casais e famílias começam por causa de bebida e vícios (Lc 21.34, Rm 13.13, Ef 5.18).

à Até que ponto devemos considerar “normal” a programação de TV e as músicas que apelam para o sexo e contaminam nossas mentes e de nossos filhos? Além disso, quantos cristãos são influenciados pela libertinagem sexual, começando achar “normal” e sem problemas o adultério, a pornografia, a vida sexual antes do casamento e sem compromisso sério, usando seus corpos para a impureza (1Co 5.15-18, Ef 5.3)?

Como dito antes, cuidar de nosso corpo também envolve cuidar da saúde física e mental (esportes, lazer, trabalho, descanso), e o uso das palavras: Não usem palavras indecentes, nem digam coisas tolas ou sujas, pois isso não convém a vocês. Pelo contrário, digam palavras de gratidão a Deus (Ef 5.4).

2. Cuidando de nossa mente.

A mente humana coloca o homem acima de todas as outras criaturas. Esta maravilha dada a nós por Deus ainda é um mistério em muitos aspectos, apesar dos avanços da ciência médica e psicológica. Como demonstra a história, ela pode ser amplamente usada para o bem (criação de remédios, tecnologias que facilitam a vida, música, produção de alimentos, etc.), mas possui também habilidades terríveis para o mal, como guerras, violência, vícios, exploração do próximo, etc.

Mesmo como cristãos, nossa mente não é perfeita, mas Deus espera que a usemos para o bem do próximo e para sua glória, deixando que Ele nos transforme: Não vivam como vivem as pessoas deste mundo, mas deixe que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês, diz Paulo. E continua: Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aquilo que é bom, perfeito e agradável a ele (Rm 12.2).

Para isso, nossa mente deve estar ocupada com coisas que vêm de Deus e que o agradam, pois Jesus diz que a boca fala do que o coração está cheio (Lc 6.45) e, como diz Lutero, “uma mente desocupada é oficina de Satanás”.

Devemos cuidar e filtrar bem o que lemos, vemos e ouvimos, pois o diabo quer nos envenenar com pensamentos impuros, com o egoísmo e orgulho e com dúvidas sobre a Palavra de Deus e a fé em Cristo. Por isso, devemos seguir o conselho de Paulo em Ef 4.8: Encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente.

A melhor maneira de fazermos isso é com a leitura, estudo dedicado e meditação na Palavra de Deus. É para isso, especialmente, que temos o 3º Mandamento, temos a Igreja e tudo o que Deus oferece através dela para conhecermos sua vontade e amor e crescermos na fé. E, novamente, o papel dos pais é essencial, pois Deus dá a eles a grande responsabilidade de ensinar a sua Palavra aos filhos, como lemos em Dt 11.18-19: Lembrem-se desses mandamentos e os guardem no seu coração... e não deixem de ensina-los aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem. Também Paulo nos diz: Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos.

Além da Palavra de Deus, nossa mente é enriquecida com boa literatura, conversas sadias, música edificante, programas de TV saudáveis, convívio com nossos irmãos na fé e com o próprio bom uso de nosso corpo.

Conclusão.

“Mens sana in corpore sano” – mente sã em corpo são, é um dito latino que serve para nós cristãos também. Mas, ele fica mais completo quando dizemos junto com Paulo: Assim, já não sou quem vive, mas Cristo é quem vivem em mim. E esta vida que vivo agora, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se deu a si mesmo por mim (Gl 2.20).

Concluímos com outras palavras do apóstolo: Que Deus, que nos dá a paz, faça com que vocês sejam completamente dedicados a ele. E que ele conserve o espírito, a alma e o corpo de vocês livres de toda a mancha, para o dia em que vier o nosso Senhor Jesus Cristo (1Ts 5.23).

Pastor Leandro D. Hübner, março de 2011 (ledahu@gmail.com)

Igreja Evangélica Luterana do Brasil (www.ielb.org.br)

DONS A SERVIÇO DO REI

ESTUDO BÍBLICO: USANDO NOSSOS DONS PARA O SERVIÇO DE NOSSO SENHOR

A PARÁBOLA DOS TALENTOS

A Bíblia tem muitos textos que nossos ensinam sobre dons. Vamos começar olhando para Mt 25.14-30, onde Jesus conta a parábola “dos talentos” ou “dos três empregados”. Analisando o texto, podemos destacar algumas coisas.

1. Os talentos pertencem ao Senhor: Sendo do Senhor, toda forma de usá-los ou não afeta os interesses do Senhor. Jesus é um Senhor poderoso e rico em dons e quer o melhor para sua Igreja. Por isso envolve a cada um no trabalho de seu reino. Assim, de acordo com a capacidade de cada um, Ele nos dá algo com que trabalhar e o que fazer.

2. Os talentos são dados com um fim exclusivo: Os recebemos para usá-los para benefício da obra do Senhor. Por isso, se os dons ou talentos não são usados, ninguém se beneficia e o dom, mesmo que valioso, se torna inútil.

3. Os dons não são bens eternos e intransferíveis: O Senhor prefere que os servos fiéis e eficientes tenham mais do que os que são negligentes tenham sequer um pouco. Não podemos, por isso, pedir mais dons se não estamos usando bem os que já temos. O pior abuso que podemos cometer com os dons é não usá-los. Dons guardados não agradam ao Senhor, mas sim o alegra ver os dons sendo bem usados em sua obra.

4. O medo não é desculpa para não usar o que o Senhor nos deu: Para que isso não aconteça, é necessário ter uma relação de confiança com o Senhor e um esquema de trabalho em que os dons possam se desenvolver e frutificar. Ainda sobre o medo:

à Às vezes temos medo de errar ou fracassar. Mas, quantas coisas que hoje fazemos corretamente, começamos fazendo mal e aprendendo na prática, como comer, falar, etc.? Com os dons também precisamos pagar o preço do aprendizado, sabendo nos perdoar quando erramos e levantar quando caímos.

à Outro medo é de não ser aceito. Mas, se existe o dom e seu possuidor tem as qualidades morais e espirituais, ninguém deveria impedi-lo de desenvolvê-lo e usá-lo.

à Ainda pode haver o medo de nos metermos em áreas que não nos pertencem (do pastor, da diretoria, etc.). Gostamos da comparação que Paulo faz entre a Igreja e um corpo, mas temos dificuldades para trabalhar de maneira harmoniosa e saudável.

Confiando em Deus devemos combater todos os tipos de medo, pois Ele nos dá o imenso privilégio de o servirmos em algo único e incomparável: a edificação do seu reino. Para isso nos envia a trabalhar sem medo e com todos os meios e ferramentas – Ele possui e nos dá todos os dons.

DESCOBRINDO E USANDO OS DONS

Cristo nos dá dons para o crescimento e edificação de sua Igreja. Mas, como podemos descobrir nosso(s) dom(ns)? O próprio Deus nos ajuda nisto e precisamos estar atentos à obra do Espírito Santo em nossa vida.

Muitas vezes Deus nos fala através das necessidades, diante das quais devemos perguntar: “Senhor, o que posso fazer aqui?” Para isso nossa comunhão com Deus e o próximo deve estar bem cuidada e ser sempre buscada.

Também o pastor tem papel importante no descobrimento de dons e capacidades, especialmente no trato pessoal. Mas quem tem o papel principal nesta tarefa é a congregação onde vivemos nossa fé.

Em At 6.3 vemos as qualidades espirituais necessárias a quem vai desempenhar algum serviço na Igreja e, também, o papel da congregação de coloca-lo no lugar certo. Se a congregação tem uma comunhão sadia e estimula o diálogo, Deus usa os irmãos para detectar e promover os dons e talentos que Ele colocou ali.

Cada cristão, diz Paulo (1Co 12.6), recebe algum dom de Deus e, podemos também, orar para que Deus desperte dons onde há necessidades específicas e para que os dons existentes sejam aperfeiçoados e frutíferos para o crescimento da Igreja.

Pedro nos diz que somos pedras vivas que Deus usa para construir seu reino, onde o servimos como sacerdotes dedicados a Ele, seu povo salvo e escolhido para anunciar sua salvação (1Pe 2.4-10). Cada um de nós, diz Pedro, deve administrar bem os dons recebidos, sempre para o bem dos outros (1Pe 4.10). Assim, ele liga o sacerdócio universal de todos os cristãos ao uso correto e eficiente dos dons recebidos.

O uso dos dons e as pessoas que tem dons especiais (apóstolos, evangelistas, mestres, etc.) servem, diz Paulo (Ef 4.7-16), para preparar o povo de Deus para o serviço cristão, a fim de construir o corpo de Cristo. E o que Deus pede de nós neste uso e serviço é humildade (Rm 12.3-6), espírito de amor e verdade (Ef 4.15) e fidelidade a Cristo (1Co 4.2), que nos une e faz seu corpo (a Igreja) crescer em amor (Ef 4.16).

O uso dos dons sempre tem uma única motivação: o amor e a misericórdia de Deus (Rm 12.1). Amar significa existir para o outro, e o amor em ação é serviço a Deus e ao próximo, como foi a vida de Jesus.

Cada cristão tem pelo menos um dom dado pelo Espírito Santo, e cada pessoa e dom tem uma função, algo a contribuir no corpo de Cristo, a Igreja. A força para o desenvolvimento e uso frutífero vem de Cristo, e Ele vem a nós na Palavra e Sacramentos. Renovados por Ele, usamos os dons para que seu amor chegue a mais pessoas e a Igreja cresça em todas as áreas. Somos abençoados para ser bênçãos!

O crescimento de nossa Igreja passa pela capacitação e serviço de todo e cada membro, com o uso alegre e voluntário dos dons que recebemos. Coloquemos a serviço de nosso Salvador tudo o que recebemos e lembremo-nos do que diz Paulo em 1Co 15.58: Queridos irmãos, continuem fortes e firmes. Continuem ocupados no trabalho do Senhor, pois vocês sabem que todo o seu esforço nesse trabalho sempre traz proveito.

ATIVIDADE PRÁTICA – FOLHA DOS DONS

Cada membro comungante vai receber a folha “dons e funções na Igreja”, com 45 tarefas ou oportunidades de serviço na Igreja e Reino de Cristo, que nos ajudam a identificar nossos dons. Cada um vai escolher pelo menos 5 atividades para servir a Deus, e comprometer-se a assumir, imediatamente, as duas que mais lhe agradam.

Esta lista, com coisas simples como limpeza da Igreja ou distribuir material de culto, até mais complexas, como tocar instrumentos ou ser professor de escola bíblica, não é completa, mas nos ajuda a ver que há oportunidades de serviço para todos. Além do que colocamos nela, há ainda as funções de diretoria e liderança de grupos de estudo bíblico, entre outras.

Certamente cada um encontrará seu lugar e função na Igreja e no reino de Cristo. Ele conta com cada um de nós para comunicar a Vida e nenhum membro da Igreja pode ficar de fora ou sem função – todos são úteis e necessários, todos entram em campo!

Pastor Leandro D. Hübner, maio de 2011 (ledahu@gmail.com)

Igreja Evangélica Luterana do Brasil (www.ielb.org.br)

O SERVIÇO DOS FILHOS DE DEUS

1. Servir a Deus não é um dever, mas uma atitude voluntária do cristão. Todos aqueles que conhecem e experimentaram o amor de Deus, têm o privilégio de servir a Deus. Os cristãos não deveriam servir por causa de necessidades, cobranças ou de ameaças. Firmados no amor de Deus, eles servem livre e voluntariamente a Deus.

2. Apesar de ser uma atitude voluntária, Deus faz questão que todos os seus filhos o adorem e o sirvam com o melhor que eles têm e da melhor forma possível. Além disso, ele quer ser reconhecido como Senhor e Doador de todas as bênçãos e quer ocupar o primeiro lugar em nossa vida.

1 Jo 4.19: Nós amamos porque Deus nos amou primeiro.

Jo 3.16: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Rm 12.1: Meus irmãos, por causa da grande misericórdia divina, peço que vocês se ofereçam completamente a Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele. Esta é a verdadeira adoração que vocês devem oferecer a Deus.

Js 24.15: Mas, se vocês não querem ser servos do Senhor, decidam hoje a quem vão servir. Resolvam se vão servir os deuses que os seus antepassados adoravam na terra da Mesopotâmia ou os deuses dos amorreus, na terra de quem vocês estão morando agora. Porém eu e a minha família serviremos a Deus o Senhor.

Mt 22.37: Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, e com toda a mente.

1Cr 29.14: Porque tudo vem de ti e te ofertamos o que recebemos de tua mão.

Ex 35.5:Tomai do que tendes, uma oferta para o Senhor, cada um de coração disposto, voluntariamente a trará por oferta ao Senhor.

2 Co 9. 7: Que cada um dê a sua oferta conforme resolveu no seu coração, não com tristeza, nem por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.

Pv 3.9: Adore a Deus, oferecendo-lhe o que a sua terra produz de melhor.

Dt 16.17: Cada um deve fazer a sua oferta de acordo com as bênçãos que o Senhor, nosso Deus, lhe tiver dado.

QUEM OFERTA?

QUEM OFERTA?
A) Todos os que receberam dinheiro e outros bens.
B) Todos os filhos de Deus tem o
privilégio de ofertar:
- chefes de família
- donas de casa
- crianças
- adolescentes
- jovens
- pastores
- viúvas
- ......
C) A Família cristã decide dentro da liberdade e responsabilidade cristãs.
POR QUE OFERTAR?
1 - Porque o amor de Deus (Cristo) nos estimula (2Co 5.14)
2 - Porque somos do Senhor! (2Co 8.5), chamados para dentro de sua igreja.
3 - Porque Deus é dono de nossas vidas e de tudo o que Ele nos confiou.
4 - Porque Deus nos motiva com seu amor; nos estimulas com suas promessas, nos orienta com sua Palavra
5 - Porque os filhos de Deus querem responder ao amor de Deus também com suas ofertas.
6 - Porque os filhos de Deus querem participar ativamente do trabalho na Igreja de Jesus Cristo, na IELB.
7 - Porque os cristãos querem viver como testemunhas de Deus, ofertando.
PARA QUE OFERTAR
1 - Para expressar minha alegria e gratidão a Deus.
2 - Para evangelizar as pessoas: (Sl 67 e Mt 28.18-20)
3 - Para o culto de Deus:
* Construção de templos locais de culto
* Hinários, Bíblias, materiais mission...
4 - Para o sustento de pastores, diáconos, professores e evangelistas....
* Construções de casas
* Compras de veículos
* Honorários...
5 - Para a expansão missionária
6 - Ajudar aos pobres:
- Dt 15.11
- Pais e irmãos: Mt 15.3-6
7 - Outras oportunidades:
- Orfanatos e asilos
- Hora Luterana
- Sociedade Bíblica do Brasil
- Seminários da IELB
- FAPI - IELB: 11% ou mais
O QUE OFERTAR?
1 - A vida toda como um culto a Deus: (Rm 12.1-12)
2 - Tempo, talentos
3 - Dinheiro e outros bens
4 - Mão de obra - Mutirões
- Manutenção, limpeza
- Trabalho voluntário

5 - Fruto do nosso trabalho braçal
6 - Ofertas locais: - agricultura/pecuária
- garimpo/madeira

7 - Propriedades:
- Muitas doadas por membros
- Inventários/Testamentos
COMO OFERTAR
1 - Recomendações Bíblicas
a) Com boa vontade: 2Co 8.12
b) Conforme sua decisão: 2Co 9.7
c) Com alegria: 2Co 9.7
d) Com amor: 1Jo 4.19
e) Com generosidade: 2Co 9.5
2 - Olhando nossa responsabilidade no lar, na igreja e sociedade.
3 - Definindo quanto ofertar.
4 - Com regularidade.
5 - Aceitando as sugestões da Congregação.
6 - Como manifestação de culto a Deus.
QUANTO OFERTAR?
1 - Na proporção (na medida)
a) Da força que a graça de Deus produz no cristão - bens espirituais.
b) Das bênçãos que Deus lhe conceder - bens materiais.
2 - Sistema de Ofertas (PARECER 01/93 CTRE)
a) Cristão decide livremente percentagem de rendimento a ofertar.
b) Informa a congregação da decisão
c) Passa a ofertar com a periodicidade em que recebe rendimentos.
d) Mantém o direito de revisar constantemente a decisão tomada.
3 - Que percentual?
a) Cristão decide diante de seu Deus, considerando suas responsabilidades no lar, igreja e sociedade.
b) Apenas uma ref. Bíbl. AT - 10%
c) Exemplos do NT: --- “de acordo com o que cada um conseguir...” (BLH 1Co 16.2)
--- “com grande generosidade” (BLH 2Co 8.2)
--- mais do que podiam BLH 2Co8.3
QUANDO OFERTAR?
1 - Sempre que se completar sua “boa jornada” - com regularidade - mensal, semanal, etc...
2 - Quando seu coração lhe mandar (2Co 9.7)

3 - Em ocasiões especiais:
a) Momentos festivos
b) Momentos de necessidade: Lc 10.25..
4 - Ocasiões especiais na IELB:
a) FAPI
b) Independência financeira -IELB assume missão, educação teológica, administração
5 - O mesmo na Congregação, Distrito e mesmo na sociedade...
ONDE OFERTAR?
1- NO TEMPLO:
- Ofertas recolhidas nos bancos
- Ofertas levadas ao altar
- Outras maneiras no culto
2 - NA IGREJA DO DEUS VIVO:
- Onde a igreja está em ação
- Onde se manifestam necessidades e desafios (quando nós não vamos sozinhos, o próprio Deus abre portas).
3 - CONFORME ORGANIZAÇÃO LOCAL
(CONGREGAÇÃO)
- Para tudo ser com decência e ordem
- Unindo esforços
- Projetos em comum (departamentos)

PROEZAS DA MORDOMIA

A MORDOMIA DOS BENS

       O fato de até agora não termos dito praticamente nada sobre a mordomia dos bens não é acidental. Pelo contrário: Nós propositalmente arranjamos os capítulos nesta ordem para salientar o fato que mordomia cristã abrange tudo da vida.                        
       É nossa bem fundamentada impressão que muitas pessoas limitam seu conceito de mordomia cristã à ideia de dar dinheiro para o trabalho da igreja. Isto,acreditamos firmemente, é um grave erro. E quanto mais falamos em mordomia cristã neste sentido limitado, mais agravamos as dificuldades da igreja em receber o dinheiro que ela realmente necessita para realizar seu trabalho com eficácia.                                                                  
       Certamente o dar dinheiro é uma parte muito importante da vida da mordomia e eis porque vamos falar a respeito neste capitulo. Contudo, mão é nem a primeira nem a mais importante obrigação. O indivíduo que não tem nenhum dinheiro para dar é ainda um mordomo fiel se cumprir com suas outras obrigações de vida cristã. Por outro, o simples ato de dar dinheiro não pode ser considerado como um substituto para cumprir outras obrigações da mordomia.
DINHEIRO É UM LEGADO
       O dinheiro e todos os outros bens terrenos em nossa posse não são nossos para usar como bem o entendemos. Eles são um dever sagrado confiado a nós por Deus, para ser usado segundo sua orientação.
       «Minha é a prata, meu é o ouro, diz o Senhor dos Exércitos»(Ag 2.8). «A terra é minha» (Lv 25.23). «São meus todos os animais do bosque», diz Deus, «e as alimárias aos milhares sobre as montanhas, conheço todas as aves dos montes, e são meus todos os animais que pululam no campo. Se eu tivesse fome não to diria, pois o mundo é meu, e quanto nele se contém» (SI 50.10-12). E de novo está escrito: «Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam.» (SI 24. l).         
       O apóstolo Paulo escreveu: «Nada temos trazido para o mundo nem coisa alguma podemos levar dele» (I Tm 6.7). Todas as nossas posses estavam aqui antes que viéssemos ao mundo e elas permanecerão aqui depois de partirmos. Tudo é dádiva de Deus. Com Davi nós também devemos confessar: «Tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos» (I Cr 29.14). Nas palavras do hino nós também devemos dizer: 
       O que é teu Senhor / Queremos ofertar / Está ao teu dispor / O que dignaste dar.
       Visto que o dinheiro e os bens terrenos em nossas posses pertencem a Deus, segue que não temos liberdade para usá-los a nosso bel-prazer como tampouco temos liberdade para usar nosso corpo e mente, ou nosso tempo e talentos como bem o desejamos. Ao contrário, tudo deve ser usado para cumprir os objetivos de Deus em nossa própria vida e ajudar no alcance desses objetivos na vida dos outros.
       Fritz Kreisler, o famoso violinista disse: «O dinheiro é público. É apenas um fundo confiado aos meus cuidados para gastos apropriados». Dr. William Mayo, da famosa clínica de Rochester, Minnesota, chegou mais perto da verdade quando chamou o dinheiro de «dinheiro santo», dizendo: «Este dinheiro santo, como nós o chamamos, deve voltar ao serviço daquela humanidade que no-lo pagou». David Livingstone, o grande missionário da África, expressou a verdade plena quando afirmou: «Não colocarei nenhum valor em coisas que eu tenho ou possa ter exceto na sua relação com o reino de Deus. Qualquer coisa que tenho será dado ou guardado dependendo se com este dar ou guardar eu promova o reino do meu Salvador.
       A mordomia cristã é sempre um esquema cem por cento. Sempre envolve o reconhecimento de que somos os mordomos de todos os nossos bens porque tudo o que somos, tudo o que temos, tudo o que recebemos e tudo o que esperamos ser na eternidade é uma dádiva graciosa e imerecida de Deus.

O USO DO DINHEIRO
       A maneira como usamos o dinheiro que Deus nos deu, portanto, determina se somos ou não despenseiros fiéis, da mesma forma como nossa mordomia é determinada pela maneira como usamos o corpo e a mente, o tempo e os talentos que Deus nos outorgou.
       A Sagrada Escritura declara: «Fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo» (1 Co 6.20). Isto não significa que tudo do nosso tempo e tudo dos nossos talentos deve constantemente ser empregado no serviço direto e especial ao Senhor. Mas significa que tudo do nosso tempo e dos; nossos talentos deve ser integralmente consagrado a Deus de forma que quer comamos, bebamos ou façamos outra coisa qualquer, façamos tudo para a glória de Deus» (1 Co 10.31). Isto quer dizer que o tempo gasto à parte do tempo empregado na oração, leitura da Bíblia e frequência à igreja deve ser dedicado a Deus. E isto significa que nossos talentos e dons, quando usados na nossa vida familiar e na nossa ocupação diária, devem ser dedicados a Deus da mesma forma como são dedicados a Deus quando estamos empenhados no trabalho direto da igreja, assim que em todos os tempos, em todos os lugares e em tudo que fazemos estamos constantemente lutando para cumprir o objetivo de Deus em nossas vidas e ajudando a que este objetivo seja atingido na vida dos demais.
       Assim também com o dinheiro que Deus confiou aos nossos cuidados Deus sabe melhor do que nós que parte deste dinheiro precisa ser usado para alimentação, roupa, abrigo, educação, recreação, para manutenção do nosso governo e assim por diante.
       E Deus espera que administremos parte dele, como mordomos fiéis, para tais fins. Na verdade, a Bíblia diz: «Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior do que o descrente». (1 Tm 5.8). O dinheiro assim empregado é também para um propósito santo porque é gasto no interesse de preservar, proteger e desenvolver nossos corpos e mentes para que eles possam ser do mais aprimorado serviço possível para Cristo e para o nosso próximo. O mordomo fiel cristão sempre vai administrar seu dinheiro com este pensamento em mente.
       Mas o restante de nosso dinheiro deverá, da mesma forma, ser dedicado a Deus, o qual no-lo deu. Ele não é nosso para ser usado como achamos melhor, para esbanjar ou desperdiçar em nós mesmos, ou investir por razões egoístas.* (* A questão de quanto do excedente do dinheiro pode ser investido em coisas materiais tem que, finalmente, ser decidido por cada fim, Se o motivo por que fazemos investimentos é a ganância ou outras razões egoístas, certamente é errado (Is 5.8). De outra parte, mesmo que o motivo esteja correto, a questão ainda permanece, se devemos colocar o dinheiro para render na igreja ou investi-lo com o objetivo de possivelmente ganhar dinheiro adicional para o trabalho da igreja mais tarde.) Todo o dinheiro é de Deus, e nas palavras de David Levingstone nós não devemos colocar valor nele «exceto na sua relação como o reino de Deus». Para este fim uma porção do nosso dinheiro, bem como uma porção de nosso tempo e talentos, deve ser dado diretamente a Cristo.
       Em grato reconhecimento por tudo o que Cristo tem feito e ainda faz por nós devemos dar uma parte do nosso dinheiro para Cristo, para o trabalho da nossa igreja local, que tos administra palavra e sacramentos.
       O Senhor ordenou que os que pregam o evangelho vivam do evangelho (1 Co 9.14; Mt 10.10; Gl 6.6; I Tm 5.18). Por esta razão devemos dar com alegria para a subsistência do nosso pastor, professor e para o programa de trabalho da nossa congregação, que nos ajuda a atingir os objetivos de Deus em nossa vida.
       Em segundo lugar, devemos dar com alegria e generosidade para a obra da promoção e extensão do reino de Cristo no mundo, e assim contribuir para que os objetivos de Deus sejam alcançados na vida de nossos semelhantes.
       Cristo nos ordena ir a todo o mundo e pregar o evangelho a toda a criatura, ser suas testemunhas até os confins da terra e a fazer discípulos de todas as nações (Mc 16.15; At 1.8; Mt 28.18-20). Não podemos fazer isto sozinhos, mas podemos fazê-lo juntando mãos com nossos irmãos na fé no nosso mais amplo corpo eclesial. Pelo ajuntamento de nossas ofertas e pelo trabalho e oração em conjunto podemos construir e manter colégios e seminários para treinamentos de pastores e professores. Juntos podemos enviar missionários para fora. Juntos podemos adquirir propriedades, construir capelas, igrejas e escolas. Juntos podemos imprimir e distribuir literatura cristã. Juntos podemos empreender um programa de amplitude mundial de evangelismo para trazer Cristo àqueles que ainda estão escravizados por Satanás, para que também, eles possam em Cristo encontrar perdão, vida e salvação.
       Certamente esta obra não é menos importante que a obra de nossa congregação local. Pelo contrário, em termos de número de pessoas que são por elas atingidas é muito mais importante. Cristo espera que tenhamos uma compreensão inteligente da obra de amplitude mundial de nossa igreja para que possamos, apropriadamente canalizar nossas ofertas para ela.   
       Em terceiro lugar, nosso amor a Cristo deve impulsionar-nos a dar uma parte de nosso dinheiro a obras de caridade.
       As Sagradas Escrituras exortam: «Não negligencieis igualmente a prática do bem e a mútua cooperação, pois com tais sacrifícios Deus se compraz» (Hb 13.16; At 20.35; l Tm 6.18; Is 58.7;
SI 41.1). As obras de caridade patrocinadas pela nossa igreja deviam receber nossa primeira consideração, porque elas se ocupam não apenas com o corpo mas também com a alma daqueles a quem ministram. Isto está em acordo com o ensinamento divino: «Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé» (G1 6.10; Rm 12.13).

AS PRIMÍCIAS
       As Sagradas Escrituras orientam-nos também quanto ao montante de nossas ofertas. Lemos: «Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda» (Pv 3.91). Isto significa que devemos dar as primícias e o melhor de nossos bens materiais ao Senhor, e não que tragamos a ele o refugo que restou depois de termos beneficiado a nós mesmos. Isto significa que damos a Cristo a primazia em nossas vidas, que buscamos «em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça» (Mt 6.33), e não que pensamos primeiro em nós mesmos. Significa que colocamos de lado primeiro a parte de Deus e que regularizamos nossas próprias despesas de acordo com o que restou e não que primeiro cuidamos de nossas próprias necessidades e então damos a Deus se alguma coisa sobrou.
Observa também que o escritor sacro diz: «Honra ao Senhor com os teus bens», e então acrescenta, «e com as primícias de toda a tua renda». Isto significa que além de honrar a Deus com todas as dádivas que já possuímos devemos, além disso, honrá-lo com as dadivas que Ele ainda nos dará. Nossa oferta cristã, como todas as demais fases da vida da mordomia, deve ser um processo dinâmico, vivo. Não devemos fazer simplesmente uma oferta, mesmo que seja avultada, e então considerar nossa obrigação cumprida. Ao contrário, devemos dar e dar de novo, regular e sistematicamente, como o Senhor aumenta os nossos recursos.          
«Mas devo eu dar de novo, de novo?» / Soa a pergunta do avarento / «Não», diz o anjo, «só deves parar / Quando Jesus parar de te dar».         
       Deus nos dá diária e abundantemente tudo o que necessitamos para sustentar este corpo e esta vida. Como filhos de Deus redimidos em e através de Jesus Cristo, Deus diária e abundantemente nos perdoa todos os pecados e diária e abundantemente nos abençoa com todas as bênçãos espirituais (Ef 1.3). Tudo o que somos, tudo o que temos e tudo o que recebemos vem de Deus. Devolvendo a Deus as primícias dos nossos bens e as primícias de toda a nossa renda, demonstramos que compreendemos e cremos que Deus é o dono de todas as coisas e que ele nos dá tudo o que temos para que com isto O honremos.
       É significativo observar nesta relação que aos Judeus no AT o Senhor prescreveu uma festa especial conhecida como a Festa das Primícias. Era uma das três festas anuais nas quais cada indivíduo de entre os judeus tinha de aparecer diante do Senhor no templo em Jerusalém e trazer-lhe uma; oferta das primícias da terra (Dt 26.1,2,4). Nem nos esqueçamos que esta era apenas uma das muitas ofertas que os filhos de Deus de outrora trouxeram ao Senhor, além de ofertar um décimo de todas as suas posses.
       Vamos nós cristãos, filhos de Deus do Novo Testamento, fazer menos? Quão maiores são os nossos privilégios e bênçãos que os deles! Eles viviam na era veterotestamentária da profecia e obscuridade; nós vivemos na era neotestamentária do cumprimento. Eles morreram sem terem visto cumpridas as promessas do Salvador que viria; nós, ao contrário, fomos privilegiados em testemunhar a consumada obra da redenção do Salvador e o estabelecimento do
seu reino da graça e salvação através do mundo. Jesus faz bem, pois, em lembrar-nos: «Bem-aventurados os olhos que vêem as coisas que vós vedes. Pois eu vos afirmo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes, e não viram, e ouvir o que ouvis, e não ouviram.» (Lc 10.23,24). Quanto mais devemos nós, então, espontânea e deliberadamente oferecer ao Senhor as primícias de toda nossa renda! Quanto mais prontamente devemos nós cantar:
Ó, faze a fé vibrar / Em nosso coração / Também multiplicar / Oferta e oração.
O DAR PROPORCIONAL
       «Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda». Este mandamento tem também uma referência ao dar proporcional. Em primeiro lugar o Senhor não pede que devolvamos tudo a ele.                         
       Ele sabe melhor que nós mesmos quais são as nossas necessidades pessoais e ele se agrada quando usamos uma parte das Suas dádivas para suprir tais necessidades. Em segundo lugar, nem todos experimentam a mesma proporção de renda. Alguns recebem mais que outros. Conseqüentemente, o Senhor estabeleceu uma lei geral de proporção. Quando os judeus no AT deram a sua décima parte, cada um a calculava segundo suas posses. E o Senhor deixou claro que cada homem devia oferecer na proporção em que podia dar, segundo as bênçãos que o Senhor seu Deus lhe houvesse concedido (Dt 16.17; Ed 2.69). Similarmente, no Novo Testamento o Salvador diz: «Àquele a quem muito foi dado, muito lhe será exigido» (Lc 12.48). E o apóstolo Paulo escreveu pela vontade do Senhor: «Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem» (2 Co 8.12).
       O fiel mordomo cristão, reconhecendo sua completa indignidade, está repleto de gratidão quando considera a bondade e misericórdia do Senhor para com ele. Nas palavras do Salmista ele exclama: «Que darei ao Senhor por todos os benefícios para comigo? (SI 116.12; Gn 32.10). Quando pensa na grandiosidade do sacrifício de Cristo por ele, seu coração transborda em admiração, amor e louvor, e exulta nas palavras do hino: 
       A minha alma resgatada / Enche de teu Santo amor. / Em teu sangue descansada,/ canta, alegre, o teu louvor.                 
       Ao pôr de lado a porção da sua renda para Cristo, ele é induzido por gratidão a trazer uma oferta que é verdadeiramente expressão do seu amor ao seu Salvador. Para este fim, espontânea e alegremente, priva-se dessa porção, de sorte que sua oferta passa ser um reflexo do sacrifício de Cristo por ele (2 Co 1.3-5; Mc 12.44; 2 Co 24.24).
       O que as primícias vão totalizar no teu próprio caso é coisa que terás de decidir após teres conscienciosamente levado o assunto ao Senhor em oração. Tua situação pessoal e familiar é conhecida, talvez, por ninguém mais além de ti e teu Deus. Por isso podes com justiça ressentir-te de todo e qualquer julgamento descaridoso com respeito as tuas ofertas para o reino de Deus. Contudo não deves levar a mal quando teu pastor, como servo do Senhor, te admoesta e exorta a melhorares neste sentido, da mesma forma que te admoesta quando estás remisso na tua frequência aos cultos divinos, no uso do teu tempo e talentos e na tua vida cristã em geral. Pois, uma vez mais nós te lembramos que o ofertar cristão não é alguma prática ocasional desvinculada do resto do viver cristão, mas uma parte essencial da vida cristã em si.
ORIENTAÇÃO PARA O OFERTAR
       «Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda». Observa bem que estas palavras nos dizem que não devemos determinar a quantia da nossa oferta segundo o orçamento da igreja, nem segundo uma «quantia justa» em relação ao que alguém outro dá, mas sim que o nosso dar deve ser determinado conforme as bênçãos do Senhor, nosso Deus.              |
       O único motivo da oferta cristã que é agradável a Deus é aquele que nos induz a dar em razão do amor e gratidão a Cristo, sem o pensamento de recebermos algo em troca. Todos os esquemas de fazer dinheiro da parte da congregação «para levantar fundos para a igreja» devem ser cuidadosamente examinados segundo esta regra. Como alguém que foi comprado e adquirido pelo precioso sangue de Cristo, o fiel mordomo cristão não pergunta: O que receberei pela minha oferta? mas: Que posso dar Àquele que me comprou com preço sem igual e de Quem tenho recebido tudo o que sou e tenho e tudo o que espero ser na eternidade?
       Muito se tem falado e escrito sobre o dízimo como um guia para ofertar. Referências têm sido feitas ao fato que o povo de Deus no tempo do Antigo Testamento ofertava um décimo de suas posses ao Senhor (Lv 27.30,32). O que é muitas vezes omitido é o fato que a este mesmo povo era ordenado trazer muitas ofertas acima do dízimo ao Senhor. (Ex 23.14-17; Dt 12.6; 16 16,17; 18 4,5).
       Enquanto admitimos que o dizimo está muito acima da média geral de contribuição para o trabalho da igreja hoje, o autor não acredita que esta é a solução para o ofertar cristão que agrade a Deus. Porque, enquanto o dízimo pode ser uma oferta razoável para aqueles que tem uma renda baixa, é inadequada para aqueles cuja renda é alta. Mas, mais importante, o dízimo não é um guia digno para o ofertar cristão. No Novo Testamento a oferta é impulsionada por motivos muito mais elevados. Não é a Lei, mas o amor de Cristo e tudo que Cristo fez por nós que nos constrange a dar conforme Deus nos tem feito prosperar (2 Co 5.14).
       Foi um tal amor para Cristo que motivou Maria de Betânia a ofertar um presente muito valioso ao seu Salvador quando ela o ungiu com óleo precioso. (Jo 12.1 s.) Semelhantemente foi urna expressão de amor e gratidão pela salvação que Cristo trouxe a ele e a sua casa que impulsionou Zaqueu, o publicano, a dizer: «Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens» (Lc 19.8). Da mesma forma, os cristãos nas igrejas da Macedônia, constrangidos pela alegria e gratidão pelas inestimáveis bênçãos que haviam recebido em Cristo e através dele, deram tão liberalmente que o Apóstolo declarou: «Porque eles, testemunho eu, se mostravam voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos» (2 Co 8.3-4). É esta mesma divida imortal de amor e gratidão a Ele que se deu inteiro por nós que nos motiva a dar a Ele o que temos de melhor. Nós damos o melhor para Ele por causa do Seu inigualável amor por nós (1 Jo 3.18; 1 Jo 4.9,10,19).

O OFERTAR HONRADO E SISTEMÁTICO
      Na sua Primeira Carta aos Coríntios, capítulo 16, versículo 2, o apóstolo Paulo escreveu: «No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade». Enquanto isto foi uma instituição especial que Paulo deu aos Coríntios e à Igreja da Galácia relativo a uma oferta para benevolência (v. l), esta sugere um sistema muito prático para a nossa oferta hoje. Ela é, portanto, preservada nas páginas sagradas da Escritura para a nossa instrução (2 Tm 3.16,17; Rm 15.4).
       Nossa oferta cristã é uma parte vital de mordomia da vida cristã. Através dela, bem nós devemos honrar a Deus. Não podemos nos dar inteiramente a Deus sem ao mesmo tempo ofertar tudo o que Ele nos deu. No Antigo Testamento o Senhor instruía seu povo a não aparecer diante dele de mãos vazias (Dt 16.16). Ofertar o nosso dinheiro é um ato de adoração, tanto quanto o é nosso ato de orar ou cantar os louvores de Deus. O que possuímos é parte do que somos. O dinheiro que ganhamos representa um pouco de nosso tempo e talentos e assim se torna parte do total de nossas posses. Em adoração a Deus, com o todo de nossas vidas devemos incluir o que temos bem como o que somos. Quando Abel adorou o Senhor, ele lhe trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste (Gn 4.4). Fazendo assim ele se identificou a si próprio com sua oferta. Depois que os Reis Magos do Oriente haviam adorado o Cristo Menino, abriram seus tesouros e lhe deram presentes (Mt 2.11) A oferta e o ofertante estão sempre juntos.
       Visto que nos reunimos na casa de Deus para o culto no primeiro dia da semana, o culto dominical nos oferece uma oportunidade para trazer nossas ofertas ao Senhor regular e sistematicamente. Para termos certeza, não deveríamos esperar até o domingo para separar a nossa oferta. Isto deveria ser feito quando recebemos pagamento e tantas vezes quantas recebemos o pagamento. As crianças também deveriam ser ensinaidas e treinadas nesta prática na mais tenra infância. Muitas igrejas providenciam uma Caixa do «Tesouro de Deus» para esta finalidade. As ofertas destinadas ao trabalho da igreja local em geral tão tiradas desta caixa e postas no envelope de contribuição colocado à disposição pela igreja e trazidos à casa de oração cada domingo, onde elas se tornam parte do nosso culto. As ofertas destinadas a causas de caridade são colocadas em envelopes especiais para este fim ou são entregues diretamente.
       A desculpa dada algumas vezes é que aqueles que cultivam a terra tem somente uma renda por ano. É extremamente duvidoso que isto seja realmente o caso. Entretanto, seja como for, o mesmo principio e prática se aplicam aqui também. Nós devemos honrar o Senhor com nossos bens e com as primícias de toda, a nossa renda quando e tantas vezes quantas o Senhor nos abençoar. Se isto acontece apenas uma vez ao ano, então também a parte para o Senhor deve ser separada em primeiro lugar, não em último. E esta parte deve então ser comensurada com o total da renda do ano. «Aquele que semeia pouco», escreve o Apóstolo, «pouco também ceifará, e o que semeia com fartura, com abundância também ceifará» (2 Co 9.6; Lc 6.38; At 20.35).
REGRAS PARA OFERTAR
       O nosso dar para Cristo deve ser uma experiência alegre. Lemos que quando o rei Davi juntou ofertas para a construção do Templo, «O povo se alegrou com tudo o que se fez voluntariamente; porque de coração integro deram eles liberalmente ao Senhor; também o rei Davi se alegrou com grande júbilo.» (1 Cr 29.9)
       Nós também podemos experimentar tal alegria em nosso ofertar hoje. Reconhecendo Deus como o doador e o único dono de tudo que temos e recebemos, e reconhecendo que Cristo nos comprou para si, para que possamos viver debaixo Dele em seu Reino e servi-lo, podemos fazer de nossos atos de ofertar uma ocasião de júbilo. Aqui estão quatro regras simples para o ofertar cristão, que cada crente, incluindo as crianças, pode compreender e praticar.
Primeiro: dedica-te a ti mesmo com tudo que és e tens e tudo o que recebes a Deus e Cristo.
Segundo: separa uma parte agradável a Deus de tua renda em primeiro lugar, não em último. Faze isto tantas vezes quantas receberes um pagamento.
Terceiro: informa-te a respeito do trabalho de tua congregação local e o trabalho da igreja no mundo, e examine as obras de caridade que são dignas de ser sustentadas. Então determina inteligentemente, quanto tu darás para cada um. *(* Algumas igrejas têm um orçamento unificado e um envelope único, que é designado para o trabalho local e o trabalho em geral, e talvez também para a caridade. Não vemos problema quanto a este sistema, desde que a congregação faça uma distribuição equitativa das ofertas que recebe desta forma.)                                         
Quarto: traga tua oferta à casa de Deus cada domingo e faze disto uma parte do teu culto.
       Uma breve consideração para concluir. Se o Senhor te abençoou com abundância de riqueza, existe um modo pelo qual esta riqueza pode ser colocada a Seu serviço mesmo depois de deixares este mundo. Podes deixá-la, ou uma parte dela, para tua congregação ou tua igreja com teu último desejo ou teu testamento. Desta forma tua oferta continuará a ser usada para cumprir o objetivo de Deus na vida dos outros. E teu ato de fé e tarefa de amor continuará a viver mesmo para a eternidade (Ap 14.13).
       Jesus diz, «Onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração» (Mt 6.21). Como em todas as outras fases da vida cristã, a maneira como usamos o dinheiro que Deus confiou ao nosso cuidado determina se somos ou não mordomos fiéis.
Toma a prata e meu puro,   / Dou-te todo o meu tesouro.       
QUESTÕES PARA DEBATE
l. Por que devemos considerar a oferta do nosso dinheiro para o trabalho da igreja como parte de nosso culto? (Gn 4.4; Dt 16.16; Mt 2.11).
2. O que se quer dizer com separar primeiro a parte para Deus de nossa renda? (Pv 3.9; Mt 6.33). Qual, na tua opinião, deve ser a quantia desta parte?
3. Qual, em tua opinião, deveria ser a proporção aproximada de nossas ofertas para: (a) a congregação local; (b) o trabalho da igreja em geral; (c) caridade? Dá razões para a tua resposta.
        4. Qual é o único motivo por que agrada a Deus o ofertar cristão? (2 Co 5.4; I Jo 4.9,10,19). Pode este motivo ser conciliado com os esquemas para se conseguir dinheiro para, sustentar o trabalho da igreja?
        5. Qual é a tua opinião concernente; (a) ao envelope único; (b) ao envelope especial; (c) ao cartão de promessa?
PARA POSTERIOR CONSIDERAÇÃO
l. Por que é que, na tua opinião, muitas congregações dão somente uma pequena parte da sua renda total para o trabalho de amplitude mundial da igreja? Cita todas as razões que puderes. Quanto deste para esta causa?
2. Qual teria sido a quantia total de tuas ofertas para a igreja (para todos os fins) no ano passado se tivéssemos dado um décimo de tua renda? Estima qual teria sido a renda total para toda a congregação se cada membro tivesse dado um décimo.
3. Memoriza e pratica as quatro regras do ofertar cristão encontradas neste capitulo. Ensina e habitua teus filhos a fazer o mesmo.                    

                                                                                      Cópia de: Proezas na mordomia cristã
                                                                                                       R. C. Rein

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EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. 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OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12