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ESTUDO DE MORDOMIA CRISTÃ

ESTUDO DE MORDOMIA CRISTÃ

PEL Renascer em Cristo – Rio Branco, AC - 2011

· Mordomia cristã é a atividade livre e alegre do filho de Deus e da família de Deus, a Igreja, em administrar toda a vida e todos os recursos da vida para os propósitos de Deus.

· Mordomia, segundo a Bíblia, é uma questão de identidade: somos mordomos de Deus – pertencemos a Deus pelo Batismo.

· Mordomia é a nossa resposta à graça abundante de Deus em todas as áreas da nossa vida (Ef 2.8-10). Começa com o render-se ao Senhor (Rm 12).

· Mordomia tem a ver com a vida toda, com as escolhas que fazemos todos os dias, em tudo que fazemos. É viver um estilo de vida que honra a Deus.

· Deus coloca em nossas mãos recursos, dons, tempo e bens com o duplo propósito de promover: a) o sustento e bem-estar para nossa família e semelhantes; b) salvação das pessoas e a edificação do reino de Cristo.

· Nosso propósito é deixar nossa vida ser uma oferta, uma contribuição aos outros em nome de Cristo. Mordomos sabem que são abençoados para ser uma bênção (Gn 12.1-3). Nossa missão resume-se em “conectar pessoas a Jesus”.

· O poder e o amor do Salvador fluem de suas mãos feridas para as nossas, e somos capacitados a faze o que é agradável aos olhos de Deus. É preciso crer no que Paulo diz em 2Co 9.6, 8-11 e então agir conforme isto.

· Nós somos como um perfume de Deus (2Co 2.14-16) quando adequadamente (com a atitude correta) adoramos a Deus com nossas ofertas. Deus não precisa de nossas ofertas, mas Ele deseja nossas ofertas (Sl 50.9-14, 22-23)!

· Segundo a visão bíblica, na mordomia a questão não é a nossa riqueza, mas antes o que fazemos com o que recebemos de Deus (Mt 25.14-29).

· Enfim, mordomia não é apenas separar uma parte de nosso tempo, dons, dinheiro ou bens para Deus, mas é viver a vida toda dentro dos propósitos de Deus, apresentando nossa vida toda como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele (Rm 12.1) e respondendo ao seu amor sempre, pois quando vocês comem ou bebem, ou fazem qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus, diz Paulo (1Co 10.31).

· A Bíblia ensina que a graça de Deus nos assegura que não ficaremos com menos ao ofertarmos, mas seremos muito abençoados (2Co 9.8-11). Por isso, podemos ofertar sem nos preocuparmos, como lemos em Mt 6.25-33.

· Podem os filhos de Deus, que receberam tudo, que receberam o melhor, ser capazes de comparecer diante de Deus de mãos vazias (Dt 16.16-17)?

· A oferta é sacrifício (= algo separado, algo especial - 2Sm 24.24, Mc 12.44 e 2Co 8.3). A nossa oferta em dinheiro ou bens será conseqüência natural de nos entregarmos a Cristo (Rm 12.1), de viver para Ele e Ele viver em nós (Gl 2.20).

· Quem oferta: todos os cristãos (pobres e ricos); Por que se oferta: por causa da graça e amor de Deus (motivação – 2Co 5.14), pelas promessas (estímulos – Ml 3.10-12, Pv 3.9-10, 2Co 9.7); Para que se oferta: honra a Deus (Ml 1.6, Sl 50.14,23), culto (Ml 3.10), sustento do ministério (Nm 18.24, Dt 18.1-5, Lc 10.7, 1Tm 5.17), pobres (Dt 14.15, At 6.1, Tg 2.15-16, Gl 6.10); O que se oferta: a vida (2Co 8.5, Rm 12.1, Mt 22.37), dinheiro e bens (1Cr 29.14, Dt 16.16, 8.17-18), mão de obra (At 9.36-39), animais (Sl 50.10-12), produtos locais, mutirão; Como se oferta: boa vontade (2Co 8.12), alegria (2Co 9.7), honestidade (Ml 3.8, At 5.3), amor (1Jo 4.19), prioridade (Mt 6.33); Quanto se oferta: conforme a bênção que recebemos (Dt 16.17, Ed 2.69, 1Co 16.2) e conforme a força que a graça de Deus produz em nossa fé (2Co 8.3), decidimos qual a proporção que vamos ofertar de tudo que recebemos de Deus. O dízimo (10%) é uma referência bíblica forte, mas não é mandamento. A questão é ser voluntário e generoso, como Deus foi e é conosco; Quando se oferta: quando recebemos nossa renda (semanal, mensal, colheita, pensão, etc.), sendo regular e também aproveitando oportunidades e necessidades especiais (Natal, Festa da Colheita, construção, missões, necessitados, etc.); Onde se oferta: na congregação onde somos membros, especialmente no culto e levando as ofertas ao altar de Deus, mas também a orfanatos, asilos, Hora Luterana, etc.

Você, com oração e fé, decide diante de Deus a porcentagem

que vai ofertar. Veja alguns exemplos:

Quem ganha

Oferta 3%

Oferta 5%

Oferta 8%

Oferta 10%

620,00 – 1 salário

18,60

31,00

49,60

62,00

1.240,00 – 2 salários

37,20

62,00

99,20

124,00

2.480,00 – 4 salários

74,40

124,00

198,40

248,00

3.100,00 – 5 salários

93,00

155,00

248,00

310,00

4.960,00 – 8 salários

148,80

248,00

396,80

496,00

6.200,00 – 10 salários

186,00

310,00

496,00

620,00

O VOTO DA OFERTA

O VOTO DA OFERTA

1- Diferença entre voto e voto:

a) Votamos num candidato. Damos-lhe o voto. Às vezes, voluntariamente. Outras vezes, obrigado.

b) O voto que fazemos para Deus, é diferente. Nós o fazemos sempre voluntariamente. Se alguém entende que voto é coação e obrigação, ainda não entendeu.

2- O que é o VOTO feito a Deus

É uma decisão que tomamos que resulta da fé. Contém, por isso, dois ingredientes:

a) - a confiança

b) - a gratidão.

Por isso, o voto é sempre voluntário.

3- A Bíblia se refere muito a votos e com vários conteúdos

a) genérico - Sl 61.5 ( 25 vezes a Bíblia fala em voto)

b) filho - 1 Sm 1.11

c) oferta - Gn 28.20

4- Deus ouve e se agrada de votos

1) O de Jacó - Gn 31.13

2) O de Ana - 1 Sm 1.19

5- No nosso primeiro encontro com Deus fizemos-lhe voto

1) No batismo - Rm 6.3,4

Daí a confirmação se chamar Renovação do VOTO batismal;

Aqui o conteúdo do voto é: ser fiel.

2) Votos especiais: casamento, formaturas, posse de diretorias, etc.

3) O crente pode e deve fazer votos e isto agrada a Deus - Is 19.21

4) O crente é a única pessoa do mundo que pode fazer votos agradáveis a Deus: porque confia e agradece.

O voto de um descrente será sempre errado e pecado, porque não provém da fé.

6- O VOTO DA OFERTA

a) - O Ensino de Deus sobre a oferta não pode ser praticado sem voto. O aceitar da Oferta Proporcional já é um voto. E quando o crente faz o voto, expressa sua confiança e gratidão a Deus.

b) Por isso: quando o crente escolhe a percentagem que vai ofertar, ele vota, ou faz voto ou decide ou promete que percentagem vai ofertar: se 10%, 11%,15%, ou +%.

MORDOMIA CRISTÃ

MORDOMIA CRISTÃ

Textos: 2 Co 8.5, Mc 12.41-44 (Quadrante: moeda de cobre de pequeníssimo valor. Era a menor moeda grega de cobre, equivalente a 1/128 de denário, e o quadrante era a menor moeda romana, equivalente a 1/64 de denário.), At 4.36,37, Fp 4.10-20, 2 Co 8.2-5.

O MISTÉRIO DO PLANO DE DEUS

INTRODUÇÃO: O mundo vive na intensa busca do sentido da vida. Busca-se um objetivo, um significado para a vida. As pessoas se trancam na sua individualidade, numa sala com o seu aparelho de TV. Correm, trabalham, se esforçam; mas, c chegam à constatação que sua vida é estéril, fútil, vazia. O sábio rei Salomão retrata esse quadro com palavras claras e fortes, ao dizer: " Atentei para todas as obras que se fazem debaixo do sol, e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento!" ( Ec. 1.14 ).

Na era da ciência, os homens buscam respostas na visão científica do mundo. Mas, a ciência nos mostra que tudo o que acontece na vida dos seres humanos é produto dos fenômenos científicos, universais e insensíveis. Quer chova, faça tempo seco, quer nos sintamos felizes, angustiados, doentes e sadios, isso são coisas sujeitas à reações físicas, químicas ou psicológicas. A ciência é fria. A morte, por exemplo, que é o maior de todos os traumas humanos, a ciência simplesmente diz que é a cessação da vida biológica. Por isso, a depressão é a doença do século, que mata mais que o câncer e a AIDS.

Em contraposição a isso, a fé cristã possui as respostas e soluções que o homem carece. A fé cristã aponta para o Deus Único e Verdadeiro, e para a sua ação na Criação, Redenção e Santificação. O cristão crê na intervenção de Deus na História, e que nenhuma coisa passa por despercebido aos olhares de Deus. Como todas as coisas foram criadas por Deus, e é Deus que está na gerência do mundo e das nossas vidas, tudo o que acontece a nós é um acontecimento em que Deus nos fala num tom de juízo ou de Graça. O apóstolo Paulo afirma que a vida toda e o mundo que a contém se centraliza em Cristo, de acordo com o plano da Salvação. Ele diz: "desvendando-nos o mistério da sua vontade, segundo o seu beneplácito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele, na dispensação da plenitude dos tempos, todas as coisas, tanto as do céu, como as da terra" (Efésios 1:10 RA).

Compreendemos, portanto, pela palavra de Deus, que fomos criados por Deus para sermos salvos por ele, mediante a redenção em Cristo Jesus, para realizar aqui, no mundo, pelo breve espaço de tempo que aqui vivemos, a obra de Deus, que é a salvação de todas as pessoas.

A IGREJA VOLTA-SE PARA A SUA TAREFA DE MORDOMIA

Uma vez que compreendemos a vontade de Deus com a vida da Igreja, dentro do Plano da Salvação, é preciso compreendermos como a Igreja participa desse plano. Nós perguntamos: Que aplicações teológicas e práticas válidas podem ser colocadas aqui para instruir e orientar a Igreja quanto à Mordomia?

1 – Mordomia cristã é uma atividade que precisa ser entendida na fé como um princípio permanente e inerente à atividade criadora, redentora e santificadora do Deus Misericordioso. Deus nos criou, remiu e nos chamou, santificou, renovou e habilitou para o louvor da sua Glória e realizar os seus propósitos no sentido de levar a salvação aos homens. Nós confessamos isso no Credo Apostólico.

A apresentação de Lutero sobre os três artigos constitui a base fundamental da nossa vida religiosa em resposta aquilo que o Deus Triúno fez por nós, e continua fazendo. A entrega que Cristo fez de si mesmo por nós e a obra do ES em nós tem um significado decisivo para a nossa relação com Deus e com os seus propósitos para com a sua Igreja no mundo.

Aprendemos que tudo o que somos e temos é presente, dádiva gratuita de Deus, e isso requer de nós uma postura de gratidão e responsabilidade na administração dos recursos naturais e físicos que o Senhor Deus nos concede.

Aprendemos que somos integrados na família de Deus por causa do sacrifício que NSJC realizou por todos nós, dando a sua vida na cruz, e vencendo a nossa morte, proporcionando-nos o perdão dos pecados. O que não éramos, passamos a ser, uma vez que ele nos torna justos pela fé, diante dos olhos de Deus. Isso requer de nós a atitude de amor a Deus e desejo ardente de fazer a sua vontade.

Aprendemos da doutrina da santificação que nos foi concedido o Dom da fé pela operação do ES nos meios da Graça ( Batismo, Palavra e Santa Ceia ), e que é somente pela ação do ES que podemos realizar a obra de Deus; e não pela nossa força ou justiça própria.

A maneira como respondemos a essa atuação do Deus Triúno mostra a profundidade ( ou não ) que essa compreensão está enraizada em nós. Por isso, a tarefa de pregar a Mordomia não é falar do que o homem faz; mas, do que Deus fez pelo ser humano. É um sermão sobre a intenção de Deus : salvar o mundo. As pessoas precisam saber o que Deus planejou. Precisam saber que a tarefa da Igreja não consiste em pagar contas, gerir a sua própria programação, pintar, reformar, comprar. As pessoas precisam saber que Deus está fazendo o seu plano agora. Precisam saber que Deus está realizando o seu plano nelas e por elas. Precisam saber que é privilégio assombrosamente maravilhoso ser remido por Jesus e que Deus quer fazer agora uso da vida de cada um de nós para o seu plano da Redenção de toda a humanidade.

Não existem atalhos para a mordomia cristã. Mesmo os cristãos mais fervorosos, atuantes, devem dizer: "somos servos inúteis!" Nenhum de nós pode afirmar de si mesmo que é o cristão perfeito que deveria ser! A vida do cristão consciente é assim: de um lado está ouvindo as promessas da Graça de Deus e, por outro lado, abastecido por esta graça, está atuante na tarefa de servir a Deus e ao próximo.

Às vezes se fazem grandes esforços visando enfatizar a mordomia junto às pessoas que mostram desleixo na sua vida espiritual: falta aos cultos, não participa adequadamente à Ceia. Em vez de fazer apelos legalistas a essas pessoas, ou a tomar atalhos de efeito rápido com motivações e pressões puramente seculares, a Igreja deve munir-se da Palavra de Deus para convencer os faltosos e relapsos. Deve ser pregada a Lei de Deus, com todo o rigor, aos faltosos, relapsos, inadimplentes , apontando-lhes o juízo de Deus; e , deve ser pregado a solisalvante mensagem do Evangelho, para motivá-las a apegar-se a Deus e servi-lo.

2 – O povo de Deus precisa saber que Deus quer a sua vida integral. Deus deu aos homens tudo o que tinha que dar. Deu o que tinha de mais precioso: seu Filho Jesus. Deu a herança incorruptível dos céus. Derramou o seu amor sobre nós pela atuação do Espírito Santo. Agora, as pessoas que Deus reúne na Igreja, chamadas das trevas para a luz, necessariamente irão organizar as suas vidas de uma maneira que seja condizente ao padrão de Deus. Paulo resume muito bem o desejo de Deus de envolver a totalidade da nossa vida: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional." Paulo usa a linguagem de sacrifício para bem expressar que a nossa latréia ( serviço ) é tanto vertical como horizontal. Conferir: " Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo." 1 Co 6:19-20 "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." (1 Co 10:31 )

3 – A Natureza da batalha que o cristão trava precisa ser entendida, e o cristão precisa ser amparado na batalha. O viver e o ofertar do cristão não é apenas despertado pelo que Deus fez; mas, também pelo que Deus continua fazendo. Somente no encontro qualitativo com a Palavra de Deus o homem é salvo , a sua vida cristã acontece em todos os âmbitos. Nunca se precisará dizer a um cristão consciente: você deve ofertar! Ele oferta tão naturalmente, como é natural ao corpo respirar.

Fora do relacionamento de perdão, o homem só opta pela exclusão de Deus da sua vida, rejeitando também as potencialidades para as quais ele foi criado e , tentando organizar o seu próprio mundo. O homem sem Deus reprova a situação de viver em amor a Deus e ao próximo! O homem natural repudia a resposta ao amor de Deus. Isso lhe é loucura!

O cristão , mesmo perdoado por Deus e munido da sua Graça, vive numa intensa luta contra o diabo, o mundo e a sua própria carne ( Gl 5.6 : "Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne." O velho homem necessita da lei para prostrá-lo ao arrependimento e reconduzi-lo à Graça de Cristo ( Gl 3.24: "De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé." Ainda que o cristão esteja em Cristo, nem sempre vive submisso a ele em seu reino e o serve em eterna justiça e bem-aventurança. Sempre precisará da Lei e do Evangelho. Somente quando a Graça de Deus recolhe uma criatura da morte para a vida, das trevas para a luz, a pessoa vive na epifania da Glória de Deus, e a atitude ambiciosa do homem natural se transforma na atitude generosa do homem redimido, e o seu ofertar fica sendo espontâneo, afetuoso e edificante. Enquanto os cristãos crescem na realização fé – graça , eles irão aprender que toda a existência como povo de Deus, justamente com o mundo inteiro, está pendurada no fio da graça de Deus e que eles vivem somente de cada Palavra que procede da boca de Deus.

4 – A igreja precisa insistir que a mordomia cristã é uma ação coletiva. Nós às vezes sentimos falta da cooperação entre os cristãos e lamentamos: " se ao menos cada um fizesse o que deveria fazer, certamente tudo ficaria mais fácil!" os cristãos precisam aprender que a sua ação acontece num corpo, numa congregação, numa coletividade. Ao ofertar, oferta na Igreja, no culto, onde estão presentes os demais irmãos, e onde acontece o principal momento da terapia de Deus na Igreja : O Culto. Não há individualismo na Igreja. Há família, corpo, edifício! Pela fé nós fomos unidos a Cristo e aos demais irmãos. O discipulado cristão consiste em ser membro de uma Igreja divinamente instituída, e a ação do cristão vem a ser mútua e corporativa em função da própria existência e ação coletiva da Igreja. A Igreja do Pentecostes vivia assim: " Estavam juntos, e tinham tudo em comum!"

Isso extrai os malefícios da visão de muitos cristãos de ofertar pensando em si mesmos: no batismo dos filhos, na confirmação, no casamento, no enterro; mas, faz pensar nas outras pessoas, e, principalmente, no mundo. Abre-se então a visão não do eu, mas do você e do mundo. O que Deus encarrega a Igreja a fazer é ação coletiva, de todos. O êxito definitivo de uma congregação não está o fato de ela ter conseguido equilibrar o seu orçamento, ou se há superavit, ou até mesmo se o seu rol de membros está abarrotado; mas, a Igreja verdadeiramente viva é marcada por viver do puro evangelho e na preocupação ativa de anunciar esse evangelho ao mundo. Os sinais exteriores de sucesso nada significam, se não houver a atitude interior de confiar nas promessas de Deus e estar atuante na vontade de Deus de salvar a humanidade.

5 – Existe qualquer probabilidade para o princípio do dízimo no ofertar do cristão hoje em dia? A resposta bíblica é esta: o princípio do dízimo no AT não deve ser aplicado de forma legalística na vida do cristão como uma norma para contribuir. O dízimo tem assumido conotação teológica quando se analisam os motivos subjacentes a essa prática. É perigoso falar em dízimo, quando se quer com ele incutir quanto se deve ofertar. A questão não é dar o dízimo; mas, por que dar o dízimo?

Quando as pessoas perguntam quanto elas deveriam dar, a teologia bíblica sadia não permite respostas do tipo dessa: " você deve dar o dízimo!" Jesus nada ordenou referente ao dízimo. A palavra de Mt 23.23 " Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!" E "jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho." Lc18:12 Estão em contextos próprios de reprovação à atitude farisaica e não mostram a mentalidade de Jesus quanto à oferta. As ofertas de pessoas sinceras na Bíblia sempre mostram um patamar muito superior ao dízimo: Zaqueu ( 50 % ), a viúva pobre ( 100 % ), Abraão ( deu o dízimo dos despojos da guerra a Melquisedeque, e não há instrução bíblica sobre a oferta dos despojos ). Jesus jamais fez alguma referência ao dízimo, e o evangelho que ele anunciou transcende a todos os entendimentos legalísticos com Deus em que a prática se apóia.

O texto do profeta Malaquias, capítulo 3, versículo 10 "Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida". Tem sido usado, muitas vezes, em apelos para a mordomia cristã. Nesta passagem, como tem sido interpretada, Deus promete abençoar quem dá o dízimo. Note , porém, que a bênção é descrita em termos de " frutos da terra e vossa vida no campo!" ( v. 11 ). Note também que o dízimo que Malaquias fala consiste nos dízimos e ofertas e o dízimo integral - mais que 10%! Se um cristão tomas esta passagem literalmente, ele pode ser alguém que dá o dízimo e mesmo 30 %, e mesmo assim ser roubador de Deus.

Dar o dízimo é bíblico no sentido que está ordenado no AT, mas o mesmo se dava com as dívidas perdoadas, com a terra que descansava a cada sete anos, com as espigas deixadas no campo para serem apanhadas pelos pobres e com outras coisas que se consideravam mordomia apropriada para a sociedade hebraica. A pergunta: quanto eu deveria dar? É tão imatura como a pergunta de Pedro: quantas vezes devo perdoar o meu próximo?

O ofertar espontâneo e generoso dos cristãos macedônios não foi o resultado de uma doutrinação baseada no princípio de leis, de coerção, nem tão pouco numa obrigatoriedade de se fazer um voto. Eles contribuíram da sua profunda pobreza, acima mesmo das suas posses, rogando seriamente, que lhes fosse concedido o privilégio de participarem da assistência aos santos, porque eles " deram-se, primeiro, a si mesmos, ao Senhor!" ( 2 Co 8.2-5 ). Dar o dízimo entra no seu uso correto quando é praticado espontaneamente e com alegria pelos cristãos, cuja vida toda, e todos os bens e dons, estão a serviço do Senhor, e não apenas 10%.

Ser cristão é estar consagrado 100% ao Senhor. Se os crentes do At, que viveram antes do cumprimento da promessa da vinda do Messias Salvador, ofertaram muito mais que 10%; nós, que vivemos após a promessa cumprida, desfrutando plenamente da graça de Deus, certamente temos mais bênçãos, pelas quais somos constrangidos a ofertar. Se Deus abençoou uma pessoa tão ricamente, porque ela vai dar algo tão pequeno como 10%, posto que ela e todo o restante pertence a Deus.

Do outro lado, se a condição de pobreza é real, não poderia Deus exigir que as necessidades da família tivessem prioridade em detrimento ao orçamento da Igreja? Enaltecer o dízimo como uma espécie de taxa fixa é retroceder diante de uma obrigação ditada por Deus de ofertar tudo o que o cristão tem para os propósitos de Deus. nenhuma quantia ou proporção especial é prescrita aos que vivem pela graça. Deus somente quer que o crente saiba que as bênçãos que possui provêm de Deus e que, ao contribuir, o faça de acordo com a prosperidade que recebeu de Deus ( 1 Co 16.2: "No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for. ). A contribuição deve ser conforme " tiver proposto no coração" 2 Co 9.7.

CONCLUSÃO: A grande motivação para o ofertar é a Graça de Deus, a sua ação misericordiosa traduzida na realização do Plano da Salvação, que ele estendeu a nós, e que quer estender ao mundo. O ofertante que trouxer a sua oferta ao altar por qualquer outro motivo, se iguala ao mundo e nenhum proveito tem, porque no momento em que outro motivo é estabelecido, a oferta perde o seu caráter cristão. Penso que aqui está a diferença entre as obras do cristão e as do incrédulo. A ação de levar a oferta sobre o altar, o incrédulo também pode praticar, mas a motivação que o cristão tem para ofertar o incrédulo não conhece. O incrédulo pode fazer, de maneira externa, tudo o que o cristão faz, mas não tem a motivação íntima, interna, propulsora, graciosa que o cristão tem, visto que "... o que não provém da fé é pecado !" ( Rm 14.23 ). Que os nossos sermões, mensagens e apelos de mordomia sejam a proclamação do Plano da Salvação de Deus em Cristo, ao mundo, e a maneira maravilhosa como Deus realiza esse plano em cada um de nós e, por nós, no mundo. Em nome do Pai, e do Filho , e do Espírito Santo. Amém!

Rev. Silvio F. da Silva Filho – Nova Venécia – ES

A MORDOMIA DA OFERTA

Drácmas perdidas em casa

Texto: Lc 15: 8-10

Introdução:

Na conclusão do texto bíblicos acima, é justamente isto que encontramos: uma casa em festa. A personagem reúne as amigas e vizinhas dizendo: “alegrai-vos comigo”. Faz uma grande festa no bairro.

É alegria contagiosa, notória, real. É alegria de nossos sonhos. É alegria que se opõe ao caos, à dor, ao alvoroço criado pela tragédia e, se opõe à angústia.

Alegria que empurra o desespero para longe. Alegria que expulsa as lágrimas e toda situação de morte.

É o contrário que lemos sobre a casa de Jairo: Mc 5:39 – “Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus um alvoroço: os que choravam e os que pranteavam muito”.

Aqui, vemos alegria no lugar onde mais precisamos vê-la, transbordando em casa.

Precisamos muito da alegria em casa porque quando ela ali existe, saímos em paz para o trabalho, para a escola, para a igreja, para onde formos.

Trabalhamos melhor e produzimos mais, quando a casa vai bem. Voltamos para casa com pressa. O marido descrito em Pv 31:10-31 é bem sucedido no trabalho, porque tudo vai bem em casa.

No estudo não é diferente: muitos vão mal na escola porque estão mal em casa. Geralmente, os péssimos alunos são de famílias destruídas ou em decomposição.

Uma figura cheia de verdade:

Trata-se de uma parábola que Jesus contou pontuando que há maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende, que por noventa e nove justos que não precisam de arrependimento.

Aqui nesta narrativa, Jesus usa a figura de uma mulher que tendo dez moedas, perde uma, dentro de casa, e sai a sua procura até encontrá-la. Encontrando, faz uma grande festa. Esta figura encaixa muito bem com a realidade de muitos lares, onde os valores desapareceram, e, precisa-se praticar os valores bíblicos para achá-los, para que a alegria do lar seja restaurada.

As drácmas perdidas:

As drácmas eram o dinheiro da época. A mulher perde algo de valor. Quais os valores que estão perdidos dentro de nossa casa?

Vamos enumerar alguns:

1) Sumiu a drácma do respeito:

- Considerar o valor do outro

- Tratar as pessoas com dignidade

- Dar importância a elas

- Quem respeita ouve com atenção, participa dos sonhos do outro. Vide Cl 3:20-21, I Pe 3:7,1

- Quanta gente egoísta nos lares, pensam somente em si mesmas, procurando a qualquer preço esmagar os outros, Gente que mente, que trai a confiança, gente que usa os outros.

2) Sumiu a drácma do carinho:

O carinho é outra manifestação do amor verdadeiro, assim como o respeito. Essa é outra drácma rara.

O carinho traz o beijo, o abraço gostoso. Carinho de pai e filho, que andam sempre juntos, que desenvolvem um diálogo amigo. Carinho de cônjuges que ainda trocam elogios, que priorizam um ao outro, que sentem prazer quando estão perto.

Vide I Pd 3:8-9 – Atente para as expressões “fraternalmente amigos“ e “bem dizendo“.

· · Já beijou seus familiares hoje?

3) Sumiu a drácma da espiritualidade:

A vida religiosa ou espiritual tem se limitado a casar no religioso ou batizar filhos na igreja e nada mais.

Depois só voltam a pensar em Deus numa grave enfermidade ou velório.

Outros vão um pouco mais adiante, indo a igreja nos cultos dominicais. Mas, em casa, nada. Não há mais louvor, vida de oração ou culto doméstico dentro do lar. O temor e zelo para com o Reino de Deus tem sido escasso. Hoje quando projetamos as nossas casas, é comum reservarmos um cômodo maior para o ídolo do lar: a televisão – aquela a quem se dedica maior tempo e atenção. E nos esquecemos de reservarmos uma sala de oração e culto no lar.

Como reencontrar as drácmas perdidas

No texto, encontramos atitudes sábias da mulher que perdeu a drácma.

Atitudes que, se imitadas, nos ajudam a restaurar os valores que estão desaparecendo em nossos lares.

1) 1) Decida ser o herói da sua casa

Pais procuram os pastores para dar um jeito nos seus filhos. Cônjuges e filhos fazem o mesmo. Mas o que vemos no texto a expressão “porque achei a drácma que tinha perdido”. Foi ela quem procurou e achou.

Você acha que alguma coisa precisa ser restaurada em seu lar? Decida então você ser usado por Deus, para essa missão.

Decida pela sua própria mudança, visando a restauração do seu lar. Primeiro é necessário estar bem contigo.

2) 2) Valorize os pequenos detalhes

A mulher tinha dez drácmas, perdeu apenas uma. Ficou com nove, com a maioria, mas antes de perder uma segunda, ou a terceira, parou para costurar a carteira. Parou para correr atrás do pequeno prejuízo.

Lembre-se a broca é um pequeno inseto, mas aos poucos corroem a estrutura de um grande armário.

A falta de um “bom dia” ao se levantar, a falta de “um parabéns” pelo aniversário de casamento, deixar de usar um desodorante, de não escovar os dentes, não gravar as datas, de não falar um boa-noite ao deitar. Peça a Deus discernimento quando às suas ações.

3) 3) Não aceite o caos como natural

Diz o texto que a mulher procurar. Isto é, ela não se assentou na cadeira da comodidade dizendo: “a vida é assim mesmo! É comum perder uma moeda tão pequena. Deixa pra lá!” Ela reagiu, se esquentou, foi atrás. Ela procurou. Quantos se assentam na cadeira da comodidade, acham que o mundo é assim mesmo, não tem como melhorar, ou afirmam que todo marido é safado mesmo. Ou todo adolescente é rebelde mesmo...

Na verdade muito não acham nada, porque não estão procurando.

Decida agora mesmo procurar um meio de salvar ou melhorar o seu lar.

4) 4) Humilhe-se para fazer mudanças

A mulher para achar a drácma varreu a casa. Apanhou a vassoura e levantou poeira. Para varrer até encontra-la teve que remover tapete e até trocar móveis de lugar. Varrer incomoda, pois mexe com o que já se assentou.

Talvez esteja faltando isso em sua casa?

-varrer sua boca para produzir novas palavras

-varra seu tempo, para dar mais tempo à família

-dê uma varrida na sua arrogância, para ter mais espaço e servir aos membros do lar.

-varra sua mente, seu coração, isto é, santifique-se mais.

Santidade quer dizer pureza.

Em João 16:8 a Bíblia nos diz que o Espírito Santo nos convence do pecado..., Ele irá revelar os cantos que precisam ser varridos dentro de sua casa, para encontrar valores perdidos.

5) 5) Seja diligente

Seja obcecado por este propósito. É fortíssima esta expressão no texto: “até encontra-la”. Ela só parou de procurar quando encontrou. Há os que procuram os valores perdidos dentro do lar como meninos mal mandados: dá só uma olhada por cima e diz que não adianta, que não encontrou. Procuram com tanta má vontade, com preguiça que, mesmo estando próximo, não o encontram.

Coloque a restauração de seu lar como um ideal de vida. Não desista fácil, vá em frente, continue procurando um método, um meio, uma bênção para o seu lar, para ele voltar a ser o que era.

6) 6) Sobretudo acenda a candeia

Esta é a decisão mais importante. Foi a primeira coisa que ela fez: acendeu a lamparina. No escuro ficaria dificílimo procurar.

Talvez você não tem achado nada de valor na sua casa, porque falta acender a luz. Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, pelo contrário terá a luz da vida” (Jo 8:12).

O envolvimento sério com Jesus muda a nossa história, nossa vida, nossa casa, e isto é básico para encontrarmos as drácmas perdidas.

Tem pessoas sofrendo porque perderam drácmas em casa e, sofrem mais, porque estão procurando e não acham, estão cansadas, desesperadas e desanimadas. O que falta? Falta acender a luz!

Ter Jesus é se entregar totalmente a Ele, deixando-O dirigir a sua vida, pela Bíblia, procurando sempre estar em comunhão com Ele pela oração. È se dispor a servi-Lo.

Conclusão:

Abra o coração e deixe Cristo entrar e, você terá luz para achar a sua drácma perdida.

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Casais Bem-Aventurados

1- 1- Bem-aventurados são os casais que continuam carinhosos, considerando e amando, mesmo depois que os sinos de núpcias tenham cessado de ressoar.

2- 2- Bem-aventurados são os casais que são corteses e educados uns para com os outros, assim, como são com os amigos.

3- 3- Bem-aventurado é o casal que possui senso de humor, para que este atributo seja um útil amortecedor de choques.

4- 4- Bem-aventurados são os casais que se abstêm de bebidas alcoólicas.

5- 5- Bem-aventurados são eles quando amam seus cônjuges mais do que qualquer outra pessoa neste mundo, e que alegremente cumprem seus votos de casamento, de viverem fiéis e num cooperativismo mútuo.

6- 6- Bem-aventurados são eles quando todos os dias agradecem a Deus pelo alimento diário e juntos se assentam para ler a Bíblia e orar em nome de Jesus.

7- 7- Bem-aventurados são os casais que nunca alteram a voz para dirigir-se um para com o outro, e que fazem do lar um lugar onde nunca se ouve uma palavra desencorajadora.

8- 8- Bem-aventurados são os casais que reservam tempo para juntos irem ao templo de culto, para adorarem a Deus.

9- 9- Bem-aventurados são os casais que resolvem seus problemas de ajustamento sem interferência de parentes.

10- 10- Bem-aventurados são os casais que possuem controle e entendimento acerca de finanças.

11- 11- Bem-aventurados são os casais que dedicam suas vidas a Cristo e, que constroem o lar, aplicando diariamente o princípio cristão em suas vidas e na vida dos seus filhos.

(Texto transcrito, publicado no Informativo Interno Semanal nº43 da Igreja Monte Sião, Guarapari–ES)

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Dez Mandamentos para as Esposas

Dez Mandamentos para os Esposos

1. 1. Aprenda o verdadeiro significado do amor.

2. 2. Desista de seu sonho de um casamento perfeito e lute por um bom casamento.

3. 3. Descubra as necessidades pessoais de seu marido e tente satisfazê-las.

4. 4. Abandone toda a dependência de seus pais e toda crítica aos parentes dele.

5. 5. Faça elogios e mostre apreciação, em vez de procura-los para si.

6. 6. Abandone a tendência de ser possessiva ou ciumenta.

7. 7. Cumprimente seu marido com afeto, em vez de fazer reclamações e exigências.

8. 8. Vença o complexo de princesa (Cinderela).

9. 9. Abandone toda esperança de mudar seu marido através de críticas ou ataques.

10. 10. Ore por paciência.

1. 1. Trate sua esposa com firmeza e gentileza.

2. 2. Seja pródigo no louvor e na reafirmação.

3. 3. Defina suas responsabilidades.

4. 4. Evite crítica.

5. 5. Lembre-se da importância das pequenas coisas.

6. 6. Reconheça a necessidade de estarem juntos.

7. 7. Procure inspirar-lhe sentimento de confiança.

8. 8. Reconheça a validade dos estados de espírito dela.

9. 9. Coopere com ela em todo esforço para melhorarem o casamento.

10. 10. Descubra as necessidades individuais dela e tente satisfazê-las.

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OS SUSTENTÁCULOS DO LAR

Texto: Gn. 2:18-24

Introdução: Vejamos o romance de Shakespeare, Romeu e Julieta, em que o desenvolvimento um tanto emocionante, depois que o leitor ou expectador torce, sonha com o encontro, com o casamento e depois morrem os dois. Para quem gosta de choques psicológicos nada melhor. Mas creio que é assim que funciona o casamento quando ambos morrem para si mesmos e transformam-se em uma só carne (Gn.2:24). E o homem entendeu ao dizer: “Esta é osso dos meus ossos e carne da minha carne”.

Devido a tudo isto, creio que o casamento é a arte de viver juntos. Também a mais difícil. Para muitos tem sido uma grande frustração.

Mas Deus tem as normas para um casamento feliz. É possível um pedacinho do céu aqui na terra. Tê-lo entretanto custam altos investimentos que meios superficiais jamais pagariam.

Analisemos os sustentáculos do nosso lar baseado no lar modelo, o lar edênico.

1 – Compreensão do papel sexual

A Bíblia diz que homem e mulher os criou (Gn.1:27).

É necessário para perfeita harmonia à compreensão do que é homem e do que é mulher. Afim de que não se exija do companheiro o impossível.

Há diferenças importantes quer na natureza, quer nos papéis a desempenhar.

Temos diferenças biológicas, emocionais e comportamentais.

O homem tem o papel ativo e a mulher passiva, ela é intuitiva, detalhista, sensível e ele, mais prático, universal, olhando o geral, não se preocupando com os detalhes que para as mulheres é tão importante.

Ignorar estes aspectos podem prejudicar o relacionamento de forma potencial.

2 – Uma dependência mútua

A maior idiotice que um casal pode cometer é achar que não dependem um do outro.

(Gn.2:24; Sl.68:6).

3 – O sacrifício pessoal

Quando o cônjuge trocar a busca de sua auto-realização da felicidade própria e começar a pagar o preço do auto-sacrifício gozará da verdadeira felicidade.

4 – Uma transparência total

O nosso século esta invertendo a ordem: Quando solteiros estão se expondo, mas ao casarem-se começam a fecharem-se. Digo que o homem e a mulher devem estar despidos da hipocrisia. É necessário que o casal se mantenha aberto para o diálogo, nada de coisas escondidas. Pois, a felicidade conjugal é em proporção da própria entrega e da transparência total.

5 – Unidade absoluta

Gn. 2:24 – “E serão os dois uma só carne”.

Ë misterioso e fantástico, mas é Deus que fez isto, que os somou.

E quando a união é mais completa possível, ela será mais feliz.

É a união no corpo na alma e no espírito. Tendo a mesma fé, orar juntos, congregar juntos, os mesmos objetivos, os mesmos sonhos e compartilhar juntos das vitórias alcançadas.

Jesus é força da suprema união.

6 – A presença de Deus em nosso lar

Deus andava neste lar paradisíaco. Ele comungava com este casal. O dia mais triste para todas as famílias da terra foi quando Deus foi expulso por aquele casal, do seu convívio e comunhão através do pecado. E aí entrou o hospedeiro, satanás, trazendo o egoísmo, violência, alcoolismo, drogas, rebelião, separações, prostituição e outros males.

E que tristeza tornou-se o nosso mundo.

Conclusão: A busca continua de Deus, a obediência de seus preceitos é condição indispensável para um matrimônio feliz

Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam (Sl.127:1).

Jesus deve ser convidado a estar em nosso lar. Sem Ele nos decepcionaremos e com ele nosso lar se encherá de gozo indizível.

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“Fundamentos para uma boa construção”

Certa vez, ao trabalhar em uma construtora pude observar que, para construir um prédio de 16 andares era necessário construir uma base sólida. E isto exigia algum esforço, pois era necessário cavar muito fundo, colocar dentro desta escavação uma estaca de eucalipto e bater até encontrar uma camada rochosa e firme. Aí sim, poderia lançar a base pronta e então, construir os primeiros andares, com todos os cuidados, que os engenheiros, mestres, pedreiros e todos os que ali estavam envolvidos, para manter aquela construção no prumo. Cada andar era levantado um a um, até que cada detalhe fosse colocado nos seus devidos lugares. Podia-se ter a certeza de que as pessoas que habitariam naquele lugar poderiam se sentir seguras e tranqüilas, pois aquela construção foi feita com zelo e segurança.

Jesus também falou de construção, como vemos na Bíblia Sagrada em Mateus 7:24-27, que dois homens estavam a construir as suas casas, um cavou bem fundo até encontrar rochas e o outro não quis cavar e construiu sobre a areia. Jesus também fala que, sobre aquelas duas casas construídas veio um forte vendaval e, chuvas e enchentes investiram contra elas. Aquela que tinha uma base cavada até a rocha permaneceu inabalável, quanto a outra sofreu uma grande queda. Assim também, se passa conosco, pois quando ouvimos as palavras de Jesus, estamos construindo nossas vidas sobre um bom alicerce. Diz o Salmo 127, que se Deus não edificar a nossa casa, em vão será o nosso trabalho por ela. Diz o Salmo 125 que, aquele que confia no Senhor Jesus Cristo é como o Monte de Sião que não se abala. Mesmo que caia a chuva, mesmo que soprem os ventos, passe por ele as enchentes, mas permanece firme.

Estou falando de uma tempestade que ocorre no dia a dia de nossas vidas, que são as dificuldades, as crises familiares, as falências, enfermidades, contrariações, aliás que tende a derrubar nossa casa. Só uma maneira de vencer estes problemas: é não construir a confiança em nós mesmos, mas em Cristo, que é a nossa rocha, nosso fundamento. Pense bem, como está construindo a sua vida? Quem sabe os seus sonhos equivalem a um prédio de 16 andares e, com certeza precisam de um bom projeto, busque isto em Jesus, medite na sua palavra de dia e de noite. Aceite-O como seu arquiteto e construtor da sua vida, como diz na Bíblia Sagrada em I Co 3:10,11. Na sua vida, tal como na construção, mesmo que sofra os ventos, chuvas e enchentes, ela não será abalada.

07 de Dezembro de 2001.

Pr. José Jair da Silva

Igreja Apostólica Monte Sião

Restaurando Famílias, Conquistando Nações.

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CARÁTER DE CRISTO EM NÓS

“ Deus quer produzir frutos em nós.”

JO 15 - (As varas que dão frutos são as mais podadas, porque assim estarão sempre produzindo.)

Qual o propósito do tratamento de Deus?

1-TRANSFORMAR O CRENTE À IMAGEM DE CRISTO

1 Co 3:18-“ E todos nós com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Espírito do Senhor.”

TRANSFORMAR- Gr.: mudança completa de um formato em outro.

Ex: (processo de transformação da lagarta em borboleta).

O cristão também deve passar por transformação a cada dia.

2. LIMPAR TODA SUJEIRA

Is. 1: 22-25 – Deus quer nos tornar puros. Nós somos como o metal, preparados para o uso. Toda sujeira e sobras são trazidas à superfície para serem lançadas fora. Nestes últimos dias, Deus está removendo todas as escórias dos seus líderes, pois Ele quer o desenvolvimento do caráter em todos os líderes.

3. DEUS QUER LIMPAR AS NOSSAS VESTES

Em Ml 3:2 diz que JESUS é como fogo dos ourives e como sabão dos lavandeiros.

Ele sabe como nos lavar (bater) sem nos machucar, sabe limpar as nossas vestes.

4. PREPARAR VASOS PARA SERVÍ-LO

2 Tm 2: 19-20

(O barro na mão do oleiro)

Deus quer que sejamos vasos de honra.

Judas – vaso para desonra.

Nós devemos expor desde cedo as nossas falhas à Deus, para sermos tratados e curados, assim seremos vasos de honra.

5. DEUS QUER TRAZER CRESCIMENTO ÀS NOSSAS VIDAS

Em Is. 54:2...” amplia o espaço de tua tenda.’” Deus quer ampliar a capacidade de cada um de nós, a capacidade de liderar a Sua Casa, a fim de receber mais do Senhor.

Em Is. 60:5 diz que o coração da pessoa pode ser dilatado a fim de que seu depósito espiritual também aumente.

Deus tem interesse em expandir o nosso ministério para darmos frutos.

6. DEUS QUER NOS LEVAR A UMA BUSCA INTENSA

O calor das batalhas é para aproximarmos mais de Deus. Os tratamentos são para motivar o homem a se voltar para Deus como a sua única força. Um líder deve aprender a buscar a Deus em tempos difíceis, para poder ajudar outros. Jesus aprendeu pelo que sofreu. É a experiência que nos capacita a conduzir outros.

7. DEUS QUER MAIS DO SEU ESPÍRITO EM NOSSAS VIDAS

Ser cheio do Espírito é uma ordem. Ef.5:18b

Colheita da uva – como é feita – a semente não pode ser esmagada

Deus é o pisador das uvas que somos nós. Ele deseja nos ver cheios, então nos aperta. O processo é duro, doloroso, mas Deus sabe como fazer, para não nos tornarmos amargos. Deus não deseja líderes amargos. Ele quer nos ver Seu Espírito fluindo através de nós.

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AS DEZ DICAS PARA O LAR

"Que proveito terá o homem, ou mulher, se ganharem o mundo inteiro, mas perderem suas próprias famílias?".

Com o divórcio atingindo uma taxa de 50% e um aumento cada vez maior do segundo salário no lar, a família que conhecemos no passado, ou melhor, aquela estabelecida por Deus, encontra-se realmente, entre as espécies ameaçadas de extinção.

Casamento e família não são idéias muito populares em nossa sociedade. A família, no entanto, foi criada por Deus, muito antes dEle estabelecer qualquer outra instituição, antes mesmo da igreja.

Gostaria de sugerir o que chamaria de "DEZ DICAS" para um lar sólido, feliz e que honre ao Senhor.

1. Estabeleça a linha de comando de Deus. A Bíblia nos ensina que, para o Cristão, Jesus Cristo é o cabeça do lar, com a esposa sob autoridade de um marido submisso a Cristo e com os filhos sob responsabilidade de ambos.

2. Obedeçam ao mandamento de amarem-se mutuamente.

3. Demonstrem aceitação e apreciação a cada membro da família.

4. Os membros da família devem respeitar a autoridade de Deus sobre eles e a autoridade que Deus delegou através da linha de comando.

5. É importante que haja treinamento e disciplina no lar - e não somente para o cão da casa.

6. "Curtam-se" mutuamente e separe tempo para que a família toda possa conviver e desfrutar da presença um do outro. Qualidade de tempo não substitui quantidade de tempo. Quantidade de tempo é qualidade de tempo.

7. Não cometa adultério. Adultério destrói o casamento, sendo pecado contra Deus e contra o cônjuge.

8. Cada membro da família deverá trabalhar para o beneficio mútuo da família como um todo. Os filhos devem ter tarefas a serem cumpridas, e a eles deve ser passado que o trabalho enobrece e traz realização.

9. Orem e leiam a Bíblia juntos. Nada poderá unir mais a família do que esse hábito, além de ser a melhor defesa existente contra as investidas de Satanás.

10. Deve haver uma preocupação genuína em cada um dos membros da família, quanto à salvação uns dos outros. Isto deve estender-se além da família imediata, como avós, tios, tias, primos e agregados.

Não há como ser um sucesso aos olhos de Deus, se nossas famílias forem desajustadas e bagunçadas.

Billy GrahaM

BENÇÃO DA OFERTA

Você já viu alguém que oferta com fé e amor, triste por ter ofertado? Ou lamentando-se por não ter ganho nada com isso? Ou ainda passando necessidades por não ter mais aquele dinheiro que ofertou?

Por isso, e pelos textos bíblicos abaixo, concluímos que ofertar é uma bênção.

Felicidade – “Deus ama a quem dá com alegria” (2 Coríntios 9.7). Quem dá com fé e amor, fica feliz por isso. Mais pessoas são atingidas pelo evangelho salvador de Jesus. (Filipenses 1.5-7). Não existe bênção maior do que pessoas sendo salvas!

Sustento - Nunca devemos ofertar para que então Deus nos dê as coisas que precisamos. Mas podemos ter certeza de que, se ofertamos com fé e amor, ele não vai nos deixar faltar o mínimo necessário para a nossa vida. E, se temos problemas financeiros, não é quando deixamos de ofertar que vamos ter este dinheiro a mais à disposição e resolver os problemas. Veja algumas promessas de Deus:

Filipenses 4.18-19 - Disse o apóstolo Paulo quando recebeu as ofertas dos cristãos de Colossos: “Tenho tudo o que preciso, especialmente agora que Epafrodito me trouxe as coisas que vocês mandaram, as quais são como um perfume suave oferecido a Deus, um sacrifício que ele aceita e que lhe agrada. E o meu Deus, de acordo com as gloriosas riquezas que ele tem para oferecer por meio de Cristo Jesus, lhes dará tudo o que vocês precisam.”

Malaquias 3.10 - “Eu, o SENHOR Todo-Poderoso, ordeno que tragam todos os seus dízimos aos depósitos do Templo, para que haja bastante comida na minha casa. Ponham-me à prova e verão que eu abrirei as janelas do céu e farei cair sobre vocês as mais ricas bênçãos.”

Mateus 6.33 - “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas (comida, bebida, vestes ...).”

ORIENTAÇÕES ÚTEIS:

- Se por algum motivo você extraviar seus envelopes de oferta: tome qualquer envelope, anote nele seu nome e mês (ou meses) a que se refere, coloque sua oferta dentro e deposite-o no prato da oferta.

- Se por algum motivo de força maior você não puder encaminhar sua oferta num certo mês, você sempre tem a liberdade de fazer a compensação no mês seguinte ou ao longo de mais meses, se necessário. O esforço precisa ser sempre por pontualidade, uma vez que as bênçãos de Deus são pontuais e as despesas da Paróquia também são regulares mensais.

- Lembre que o contexto do ensino bíblico é o da oferta proporcional. Não deixe de decidir (junto com sua família?), a porcentagem de sua oferta.

QUEM OFERTA?

QUEM OFERTA?
A) Todos os que receberam dinheiro e outros bens.
B) Todos os filhos de Deus tem o
privilégio de ofertar:
- chefes de família
- donas de casa
- crianças
- adolescentes
- jovens
- pastores
- viúvas
- ......
C) A Família cristã decide dentro da liberdade e responsabilidade cristãs.
POR QUE OFERTAR?
1 - Porque o amor de Deus (Cristo) nos estimula (2Co 5.14)
2 - Porque somos do Senhor! (2Co 8.5), chamados para dentro de sua igreja.
3 - Porque Deus é dono de nossas vidas e de tudo o que Ele nos confiou.
4 - Porque Deus nos motiva com seu amor; nos estimulas com suas promessas, nos orienta com sua Palavra
5 - Porque os filhos de Deus querem responder ao amor de Deus também com suas ofertas.
6 - Porque os filhos de Deus querem participar ativamente do trabalho na Igreja de Jesus Cristo, na IELB.
7 - Porque os cristãos querem viver como testemunhas de Deus, ofertando.
PARA QUE OFERTAR
1 - Para expressar minha alegria e gratidão a Deus.
2 - Para evangelizar as pessoas: (Sl 67 e Mt 28.18-20)
3 - Para o culto de Deus:
* Construção de templos locais de culto
* Hinários, Bíblias, materiais mission...
4 - Para o sustento de pastores, diáconos, professores e evangelistas....
* Construções de casas
* Compras de veículos
* Honorários...
5 - Para a expansão missionária
6 - Ajudar aos pobres:
- Dt 15.11
- Pais e irmãos: Mt 15.3-6
7 - Outras oportunidades:
- Orfanatos e asilos
- Hora Luterana
- Sociedade Bíblica do Brasil
- Seminários da IELB
- FAPI - IELB: 11% ou mais
O QUE OFERTAR?
1 - A vida toda como um culto a Deus: (Rm 12.1-12)
2 - Tempo, talentos
3 - Dinheiro e outros bens
4 - Mão de obra - Mutirões
- Manutenção, limpeza
- Trabalho voluntário

5 - Fruto do nosso trabalho braçal
6 - Ofertas locais: - agricultura/pecuária
- garimpo/madeira

7 - Propriedades:
- Muitas doadas por membros
- Inventários/Testamentos
COMO OFERTAR
1 - Recomendações Bíblicas
a) Com boa vontade: 2Co 8.12
b) Conforme sua decisão: 2Co 9.7
c) Com alegria: 2Co 9.7
d) Com amor: 1Jo 4.19
e) Com generosidade: 2Co 9.5
2 - Olhando nossa responsabilidade no lar, na igreja e sociedade.
3 - Definindo quanto ofertar.
4 - Com regularidade.
5 - Aceitando as sugestões da Congregação.
6 - Como manifestação de culto a Deus.
QUANTO OFERTAR?
1 - Na proporção (na medida)
a) Da força que a graça de Deus produz no cristão - bens espirituais.
b) Das bênçãos que Deus lhe conceder - bens materiais.
2 - Sistema de Ofertas (PARECER 01/93 CTRE)
a) Cristão decide livremente percentagem de rendimento a ofertar.
b) Informa a congregação da decisão
c) Passa a ofertar com a periodicidade em que recebe rendimentos.
d) Mantém o direito de revisar constantemente a decisão tomada.
3 - Que percentual?
a) Cristão decide diante de seu Deus, considerando suas responsabilidades no lar, igreja e sociedade.
b) Apenas uma ref. Bíbl. AT - 10%
c) Exemplos do NT: --- “de acordo com o que cada um conseguir...” (BLH 1Co 16.2)
--- “com grande generosidade” (BLH 2Co 8.2)
--- mais do que podiam BLH 2Co8.3
QUANDO OFERTAR?
1 - Sempre que se completar sua “boa jornada” - com regularidade - mensal, semanal, etc...
2 - Quando seu coração lhe mandar (2Co 9.7)

3 - Em ocasiões especiais:
a) Momentos festivos
b) Momentos de necessidade: Lc 10.25..
4 - Ocasiões especiais na IELB:
a) FAPI
b) Independência financeira -IELB assume missão, educação teológica, administração
5 - O mesmo na Congregação, Distrito e mesmo na sociedade...
ONDE OFERTAR?
1- NO TEMPLO:
- Ofertas recolhidas nos bancos
- Ofertas levadas ao altar
- Outras maneiras no culto
2 - NA IGREJA DO DEUS VIVO:
- Onde a igreja está em ação
- Onde se manifestam necessidades e desafios (quando nós não vamos sozinhos, o próprio Deus abre portas).
3 - CONFORME ORGANIZAÇÃO LOCAL
(CONGREGAÇÃO)
- Para tudo ser com decência e ordem
- Unindo esforços
- Projetos em comum (departamentos)

OS ATOS INDIVIDUAIS DO CULTO

Culto e Música
Os atos individuais de culto
         Ofertas de manjares
            Acompanhava normalmente os sacrifícios.

            Sacrifícios pacíficos
            Solenidades de louvor ao Senhor; comunhão entre o ofertante e Deus;
            Parte era queimada e parte era comida pela família do ofertante e pelos sacerdotes: Lv 7.11ss, 31ss.
            Quando se oferecia sacrifícios (ofertas) por ações de Graça, a pessoa deveria trazer um bolo, e este era para o sacerdote que aspergia o sangue da oferta pacífica. A carne desse sacrifício deveria ser comida no mesmo dia, mas se sobrasse alguma parte, ainda poderia ser comida no dia seguinte. Mas no terceiro dia deveria ser queimada a sobra. Mas  se alguém comesse no terceiro dia, este sacrifício não era aceito por Deus, e a pessoa levaria sobre si sua iniqüidade. A carne que tocasse alguma coisa imunda, não poderia ser comida, mas deveria ser queimada.
            Se uma pessoa estivesse imunda não deveria comer da carne do sacrifício, sob pena de ser eliminada do meio do povo. Também era proibido comer da gordura e do sangue dos animais sacrificados, mas estes deveriam ser queimados.
            Das ofertas que eram para ser queimadas o ofertante deveria levar com as próprias mãos, a gordura do peito e o peito do animal. E isto era para o sacerdote, que deveria queimar a gordura, mas a carne do peito era para Arão e seus filhos comerem. O filho de Arão que oferecesse o sangue do sacrifício pacífico e a gordura, teria a coxa direita do animal para seu alimento.

JOGOS

Introdução
A Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) está celebrando seus 85 anos. Todos os seus membros são convidados a refletir sobre o passado e o futuro de sua Igreja. Somos uma igreja que, ao longo de sua história, desfrutou de muitas bênçãos. Recebemos muita ajuda de nossos irmãos dos Estados Unidos da América. Temos correspondido a todo esse amor? Dedicamo-nos de coração ao trabalho missionário?
Ao longo de nossa história temos enfrentado problemas na manutenção de nossos empreendimentos missionários. Para solucioná-los, foram empreendidas campanhas de esclarecimento, mas os problemas persistem.
Por isso perguntamos: o que há de errado com a nossa igreja em relação às ofertas? A julgar pela situação de nossos membros, não deveria ser difícil manter nossos empreendimentos. Quais são, portanto, as razões por que falhamos? Carecemos de melhor método? Gastamos demais? Alguns são de opinião de que o problema está no método, pois as igrejas que adotam o método do dízimo ou práticas similares vencem suas dificuldades financeiras e têm abundância de recursos materiais enquanto as congregações que permanecem no método da oferta voluntária lutam com dificuldades financeiras. Notamos também que o assunto “oferta” é problemático em nosso meio, pois toda a vez que o assunto é abordado em conferências, concílios e convenções, desperta acirrados debates, sem chegarmos a conclusões convincentes. Enquanto isso, cada congregação busca solucionar o problema a seu modo e pelos métodos que julga propícios. Isto está trazendo um mal-estar aos leigos, que pedem uma definição sobre o assunto.

Parece-nos que o problema não está simplesmente na área da teologia prática. O problema é doutrinário. Urge clarificarmos nossa posição doutrinária a esse respeito, o que deve, por sua vez, orientar a praxe na aplicação dos métodos de recolhimento dos frutos da fé.

O presente trabalho visa trazer a colaboração nesse sentido. O trabalho está dividido em quatro capítulos: a vida santificada; mordomia cristã; a oferta cristã; questões básicas sobre o ofertar.


1. A vida santificada


Como vai a luta por uma vida santificada? Como vai a luta de sua congregação contra o reino das trevas? Seguidamente, a igreja luterana é acusada de falar sobre a justificação do pecador e pouco sobre a santificação. Será? É nosso dever distinguirmos corretamente entre justificação e santificação e mostrar ao mesmo tempo que há fé sem obras. Vejamos isso nas teses que seguem:
1.1 – Ser cooperador na missão de Deus é uma graça que Deus concedeu àqueles que são seus filhos pela fé em Cristo Jesus.
a. A criação de Deus – Deus criou o mundo bom e perfeito para honra e glória do seu santo nome. É dever de todos honrar a Deus com vida santificada.
- Lv 19.2. Santo sereis, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo.
- 1 Ts 4.3. Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação.
- Gn 17.1. Anda na minha presença, e sê perfeito.

b. O homem natural – Pela queda em pecado, o homem natural perdeu seu bem-aventurado conhecimento de Deus e sua justiça original. Agora nasce totalmente corrompido pelo pecado, inclinado para todo o mal, escravo de Satanás e sujeito à eterna condenação.
- Sl 51.5. Eu nasci na iniqüidade e em pecado me concedeu a minha mãe.
- Gn 8.21. Porque é mau o desígnio íntimo do homem desde a sua mocidade.
- Rm 7.18. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum: pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo.
- Rm 5.19. Porque, como pela desobediência de um só homem muitos (todos) se tornaram pecadores, assim também por meio da obediência de um só muitos se tornarão justos.
- Ef 2.5. Estando nós mortos em nossos delitos, nos deu a vida juntamente com Cristo.
- “A saber, que em coisas espirituais e divinas o intelecto, o coração e a vontade do homem irregenerado, com suas forças naturais absolutamente nada podem cooperar, estando ao contrário, inteiramente mortos para o bem e corrompidos de modo tal, que na natureza do homem depois da queda e antes do nascimento, não restou nem existe uma centelha sequer de forças espirituais” (Livro de Concórdia, p 559, 7.)

c. A salvação – Deus se compadeceu da humanidade e providenciou para ela maravilhosa salvação. Para isso, enviou o seu Filho unigênito, Jesus Cristo, o qual como Deus e homem, substituto de toda a humanidade, cumpriu a lei, pagou pelos pecados de toda a humanidade e venceu nossos inimigos: pecado, morte e Satanás. Assim, Jesus conquistou, para toda a humanidade, perfeita e suficiente salvação (Salvação Objetiva).
- Gl 4.4,5. Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos.
- Jo 3.16. Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
- 2 Co 5.19. Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação (Cf.: Livro de Concórdia p. 30, III e IV).

d. Meios da graça – Deus oferece, dá e sela essa salvação aos homens pelos meios da graça, que são a palavra de Deus e os sacramentos – Batismo e Santa Ceia. Por esses meios, o Espírito Santo trabalha poderosamente, operando a fé e conservando a mesma.
- Mt 28.19,20. Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século.
- Tt 3.5. Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo.
- Jo 1.12,13. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
- Rm 1.16. Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.

e. Renascimento – O homem natural não entende a boa nova da salvação de Cristo. Ele repudia a verdade como loucura e busca sua própria justiça nas obras da lei. Por sua própria razão e força o homem não pode vir a Cristo, nem crer nele. Mas o Espírito Santo chama e trabalha sincera e eficazmente em todos que ouvem sua Palavra e aos quais os sacramentos são ministrados, a fim de levá-los ao arrependimento e a confiarem na graça de Cristo. Assim, opera a fé e regenera a liberdade. Essa graça é resistível e muitos se perdem devido a sua obstinada e contínua resistência. Mas os que crêem recebem o que a palavra de Deus lhes oferece, dá e sela: completo perdão dos pecados, vida eterna e salvação. Estes, que renasceram pelo poder de Deus Espírito Santo, têm, enquanto na fé, os benefícios de Cristo: perdão, boa consciência e a adoção de filhos.
- Ef 2.1. Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados.
- Rm 8.7. Por isso o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
- 2 Tm 1.9,10. Que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos, e manifestada agora pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho.
- 1 Co 12.3. Por isso vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema Jesus!
- 1 Pe 1.5. Que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.
- Jo 15.5. Eu sou a videira, vós sois os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
- Fp. 1.6. Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao dia de Cristo Jesus.
- At 7.51. Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo, assim como fizeram vossos pais, também vós o fazeis.

f. Livres para servir – Toda a pessoa que confia na graça de Cristo é libertada do poder das trevas e está livre para servir voluntariamente a Deus. Para os filhos de Deus, pela fé em Cristo, não existe, agora, nenhuma coerção ou dever da lei. Na qualidade de filhos de Deus, eles têm prazer na lei de Deus e agem sem coerção. Deus confiou a eles o trabalho de proclamarem a salvação. Essa missão tornou-se para eles, quer jovens ou adultos, homens e mulheres, ricos ou pobres, patrões ou empregados, livres ou aprisionados, letrados ou iletrados – independente do lugar e do momento de suas vidas, com os dons e as habilidades que Deus lhes concedeu – o principal objetivo de vida. Pois a fé, necessariamente, produz boas obras, não forçada pela lei, mas na liberdade e na força consoladora da graça do evangelho.
- Gl 5.13. Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.
- Sl 119.32. Percorrerei o caminho dos teus mandamentos, quando me alegrares o coração.
- Mt 6.33. Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas.
- “Um cristão é senhor livre sobre todas as coisas e não está sujeito a ninguém. Um cristão é servo de todas as coisas e sujeitos a todos (1 Co 9.19; Rm 13.8; Gl 5.13)”. (Martinho Lutero. Da Liberdade Cristã. São Leopoldo, RS, Editora Sinodal, 1979, p. 9).
- “Quando um homem e uma mulher esperam amor e estima do outro, crendo nisto firmemente, quem é que lhes ensina como se portar, o que fazer, deixar de fazer, dizer, silenciar ou pensar? Unicamente a confiança é que lhes ensina tudo isto, e mais do que o necessário”. (Martinho Lutero, Obras Selecionadas. São Leopoldo, RS, Editora Sinodal, 1989, vol II, p. 104).
- “Assim, a fé é obra divina em nós, que nos transforma e novamente nos gera de Deus, e mata o velho homem, torna-nos homens completamente diferentes no coração, ânimo, mente e todas as forças, e traz consigo o Espírito Santo. Oh! A fé é coisa viva, diligente, ativa, poderosa, de tal sorte que lhe é impossível deixar de operar incessantemente o bem, nem pergunta ela se boas obras devem ser praticadas, mas antes que se pergunta, as praticou, e sempre está em ação. Aquele, porém, que não faz tais obras é homem sem fé, tateia e olha ao redor de si buscando a fé e as boas obras e não sabe nem o que vem a ser fé, nem o que são boas obras, e, contudo, parla e tagarela com muitas palavras sobre fé e boas obras. A fé e confiança viva e decidida na graça de Deus, tão certa, que por ela morreria mil vezes. E essa confiança e conhecimento da graça de Deus torna alegre, intrépido e animado para com Deus e todas as criaturas. O Espírito Santo é quem faz isso pela fé, e por isso o homem se torna, sem coerção, disposto e desejoso de fazer o bem a todos, servir a todos e sofrer toda a sorte de coisas por amor a Deus e para sua glória, o qual lhe concedeu essa graça. É impossível, assim, separar as obras da fé, tão impossível como separar do fogo o queimar e iluminar”. (Livro de Concórdia, p 592, 10-12).

1.2 – Os filhos de Deus cooperam na missão de Deus de livre e espontânea vontade, por vida santificada, porque são templos do Espírito Santo.

a. Justificação – A justificação do pecador é um ato no qual Deus, pelos méritos de Cristo, declara santo a todo pecador que se arrepende de seus pecados e que confia na graça de Cristo. A certeza dessa absolvição nos vem da palavra de Deus e dos Sacramentos. No ato da justificação somos totalmente passivos. Chamamos isso de justificação atribuída, salvação individual ou subjetiva, da qual brota toda a vida santificada. 
- Rm 3.28. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independente das obras da lei.
- Rm 5.1-2. Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriemo-nos na esperança da glória de Deus.
- Ef 2.8-9. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie.
- “De acordo com isso, cremos, ensinamos e confessamos consistir nossa justiça perante Deus nisso de que Deus nos perdoa os pecados por mera graça, sem qualquer obra, mérito ou dignidade nossa procedente, presente ou conseqüente, nos dá de presente e imputa a justiça da obediência de Cristo, justiça em razão da qual somos aceitos por Deus na graça e considerados justos. Cremos, ensinamos e confessamos que somente a fé é o meio e instrumento com que aprendemos a Cristo, e, assim, em Cristo, aquela justiça que vale diante de Deus. E por causa de Cristo essa fé nos é atribuída como justiça. Cremos, ensinamos e confessamos que essa fé não é mero conhecimento histórico de Cristo, mas uma espécie de dom de Deus por meio do qual reconhecemos retamente a Cristo nosso Salvador na palavra do evangelho e nele confiamos que somente por causa de sua obediência temos, de graça, perdão dos pecados, somos considerados santos e justos por Deus e somos eternamente salvos”. (Livro de Concórdia. P. 509, 2-6).

b. A renovação ou restituição da imagem divina – A santificação ou renovação é a restituição da imagem divina em nós. O Espírito Santo efetua a santificação em nós pelos meios da graça. Por meios deles nos impele ao exercício das forças espirituais que ele concedeu no ato da regeneração e às quais mantém e fortalece. Para isso, o Espírito Santo aplica a lei para nos conduzir ao arrependimento diário, para afogar em nós o velho homem com suas paixões e concupiscências. Ele nos aplica o evangelho para fazer ressurgir em nós o novo homem, para iluminar progressivamente nosso entendimento para um maior conhecimento das verdades divinas e um contínuo renovar da vontade em direção à retidão original. Assim, amadurecemos numa crescente santificação dos desejos e afeições e adoção de hábitos cristãos, conforme a pureza primitiva.
- Cl 3.9. Não mintais uns aos outros, uma vez que nos despistes do velho homem com os seus feitos.
- Ef 1.13,14. Tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa o qual é o penhor da nossa herança até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.
- Cl 1.9-10. Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós, e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual; a fim de viverdes de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no pleno conhecimento de Deus.
- Rm 12.2. E não conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
- Rm 6.12,13. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros de seu corpo ao pecado como instrumentos de iniqüidade, mas oferecei-vos a Deus como ressurrectos dentre os mortos, e os vossos membros como instrumentos de justiça.
- Fp 2.13. Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.
- Tt 2.14. O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.
- 1 Jo 1.6,7. Se dissermos que mantemos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo o pecado.

c. Santificação imperfeita – A restauração da imagem divina em nós permanece imperfeita enquanto estivermos aqui na terra, por causa de nossa carne, que não muda e nem tem cura. Nossa carne permanece irregenerável, inclinada para todo o mal, e deve ser afogada diariamente até ir à sepultura. Daí a luta diária entre o “novo” e o “velho homem”. Essa luta é árdua.
- 1 Jo 1.8. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.
- 2 Co 7.1. Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.
- Fp 3.12. Não que eu o tenha já recebido, ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para que também fui conquistado por Cristo Jesus.
- Gl 5.24. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.

d. Fraqueza e lutas – Há entre os cristãos ainda muita fraqueza de fé e, conseqüentemente, muitas fraquezas na vida santificada. Além disso, somos tentados pelo mundo e por Satanás. Quem seria capaz de desvendar todas as tentações de Satanás? Cada pessoa, cada época e cada idade têm suas tentações próprias. Daí a necessidade de constante estudo da palavra de Deus, muita oração e aconselhamento. Para isso, Deus instituiu a congregação cristã e concede a sua igreja pastores e mestres. “Cristo vive entre pecadores”.
- 1 Ts 4.3. Esta é a vontade de Deus, a vossa santificação.
- Rm 13.10. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.
- Hb 12.1. Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta.
- Gl 5.24. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências.
- 1 Pe 2.16. Como livres que sois, não usados, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus.
- 1 Co 10.31. Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo pela glória de Deus.
- Mt 6.33,34. Buscai, pois, em primeiro lugar a seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.
- Ef. 3.13. Portanto peço que não desfaleçais nas minhas tribulações por vos, pois nisso está a vossa glória.
- Cl 1.24. Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós; e preencho o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor de seu corpo, que é a igreja.

1.3 – Como cooperadores na missão de Deus, os filhos de Deus vivem para ela com tudo o que têm e são, no lugar e nas responsabilidades que Deus lhe confere, tomando decisões que melhor lhes parecer, e são incansáveis na prática de boas obras.
a. O culto racional – Libertados do reino das trevas, na qualidade de membros do reino de Deus, os filhos de Deus servem a Deus ininterruptamente. Sua vida é culto contínuo, no qual todas as obras têm o mesmo valor.
- Rm 12.1. Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
- Cl 3.17. E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
- Gl 2.20. Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.
- “Em suma, se cremos que tudo agrada a Deus (como devemos), nada há em nós ou pode acontecer conosco que não seja bom e meritório. ‘Assim diz São Paulo: ‘Caros irmãos, tudo o que vos fazem, quer comam, quer bebam, façam tudo em nome de Jesus Cristo, nosso Senhor’ (1 Co 10.31; Cl 1.7.)’. (Martinho Lutero, Obras Selecionadas, vol II, p. 110).”
- “Visto que somente eu sou Deus, deves colocar toda a tua confiança, esperança e fé unicamente em mim e em mais ninguém. Pois ter Deus não é chamá-lo de Deus exteriormente com a boca e/ou adorá-lo de joelhos e com gestos, mas confiar nele de coração e nela esperar todo bem, graças e estima, seja em obras ou sofrimentos, no viver ou no morrer em tristeza ou alegria” (Idem, p. 107).

b. Decisões – Deus confiou a seus filhos aqui na terra a liberdade e/ou responsabilidade de administrarem seus dons e bens e exercer livremente sua responsabilidade individual na família, na sociedade e na igreja em busca do objetivo principal de sua vida, a missão de Deus. Para isso, tomam diariamente decisões. Na tomada dessas decisões, os filhos de Deus se orientam, sob oração, pelos Dez Mandamentos e usam de bom senso.
- “Para conhecermos a fundo o que seja um cristão e sabermos em que consiste a liberdade que Cristo lhe adquiriu e ofertou, da qual São Paulo tanto escreveu, quero citar estas duas frases. Um cristão é senhor livre sobre todas as coisas e não está sujeito a ninguém. Um cristão é servidor de todas as coisas e sujeito a todos. Estas duas frases se encontram claramente em São Paulo, 1 Co 9.19: ‘Porque, sendo livres de todos, fiz-me escravo de todos...’; e adiante em Romanos 13.8: ‘A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros.’ O amor é, pois, serviçal e submete aquele em que está posto. Em Gálatas se diz de Cristo mesmo: ‘Deus enviou seu filho, nascido de mulher, nascido sob a lei’ (Gl 4.4). (Martinho Lutero, Da Liberdade Cristã, São Leopoldo, RS Editora Sinodal, 1979, p. 9).”
- “Porque o cristão está desligado de todos os mandamentos e em uso de sua liberdade, tudo quanto faça, o fará voluntária e desinteressadamente, sem buscar nunca seu próprio proveito e sua própria salvação, mas unicamente para agradar a Deus. Pois já estará farto e santificado pela fé e graça divina” (Idem, p. 36).
- Tt 2.11-14. Porquanto a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens, educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente, aguardado a bendita esperança e a manifestação da glória de nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, o qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras. Dize estas cousas: exorta e repreende também com toda a autoridade.

c. Boas obras – Boa obra é tudo o que os filhos de Deus fazem pela fé em Cristo, quer seja o comer, beber, dormir, trabalhar, orar, prestar culto, ofertar, testemunhar, descansar, etc. Todas essas obras, mesmo que ainda muito imperfeitas, são purificadas pela graça de Cristo. Por isso o cristão é um santo aos olhos de Deus, mesmo que ainda esteja em sua carne pecadora.
- “Desta forma, reduzem e diminuem, por causa da maldita crença, o serviço de Deus, ao qual presta serviço tudo quanto na fé possa ser feito, dito e pensado. Ec 9.7-9: ‘Vai com alegria, come e bebe, sabendo que tuas obras agradam a Deus (...) serem boas todas as nossas obras, seja lá como forem chamadas, sem qualquer distinção... quando tenho a certeza e creio que agradam a Deus... É da fé, e de nenhuma outra obra, que recebemos a designação de crentes em Cristo”. (Martinho Lutero, Obras Selecionadas, vol II, p. 103).
- “Nesta fé, todas as obras se tornam iguais, e uma é como a outra, caindo fora toda distinção entre obras, sejam elas grandes, pequenas, breves, longas, muitas ou poucas. Porque as obras são agradáveis não por si mesmas, mas por causa da fé” (Idem, p. 104)
- “Por que existem tantas leis eclesiásticas? Cerimônias para instar e estimular pessoas a fazerem boas obras, se a fé faz as coisas através do primeiro mandamento? Resposta: justamente porque nem todos temos ou levamos em consideração a fé. Se todo o mundo tivesse, não mais precisaríamos de lei alguma; cada um faria boas obras por si mesmo o tempo todo, de forma como lhe ensina a mesma confiança” (Idem, p.111)
- “Aqui vemos que todas as obras e coisas são livres para um cristão por sua fé. Não obstante, visto que os outros ainda não crêem, com eles carregam e guardam o que não têm obrigação de carregar e guardar” (Idem, p. 112).
- “Por isso, estes fracos na fé – que de bom grado agiram corretamente e aprenderiam algo melhor, mas não o conseguem captar – não devem ser menosprezados em suas cerimônias, às quais estão apegados como se fossem um caso perdido; antes, a culpa deve ser dada a seus mestres cegos e sem formação, que nunca lhes ensinaram a fé e tanto os afundam nas obras. Deve-se tirá-los dali com mansidão e dedicada paciência e reconduzi-los para a fé como se lida com um doente” (Idem, p. 112).
- “Como posso ter certeza de que minhas obras agradam se ocasionalmente caio, como, bebo e durmo em demasia? Resposta: esta pergunta indica que ainda consideras a fé uma obra como as outras e não a colocas acima de todas as obras” (Idem, p. 112).
- “Depois da fé, nada há que possa fazer de mais grandioso senão enaltecer, pregar e cantar o louvor, a glória e o nome de Deus, enaltecendo e engrandecendo-o de todas as maneiras” (Idem, p. 114).
- “Se agora Deus deve atuar e viver nele, todos esse vícios e maldades precisam ser estrangulados e extirpados, para que haja então um repouso e uma cessação de todas as nossas obras, palavras, idéias e vida, e para que doravante (como diz Paulo em Gl 2.20), não nós, mas Cristo viva, atue e fale em nós” (Idem, p. 139).
- “Por isso, deixo que cada um escolha o dia, a comida e a quantidade para jejuar, ficando isto a seu critério, contanto que não se limite a isto, mas atente para a sua (própria) carne. Deve impor-lhe jejum, vigília e trabalho na mesma medida em que a carne estiver lasciva e petulante, mas não mais, nem que papa, igreja, bispo, confessor ou quem quer que seja, o tenha ordenado. Pois a medida e a regra do jejum, da vigília, é sim, segundo a diminuição ou aumento do seu desejo carnal e da petulância; somente em função da sua mortificação e seu atenuamento é que foram instituídos” (Idem, p. 141).

1.4 – Como livres que são pela fé em Cristo Jesus, submetem-se desinteressada e voluntariamente a todos para servir em amor.
a. Administrando no temor e amor a Deus – O cristão administra tudo o que Deus lhe confiou no temor e amor a Deus. Nesse espírito guia-se pelos Dez Mandamentos e o bom senso. Lutero expõe isso com muita clareza na explicação do Primeiro Mandamento em seu Catecismo Maior.
- 1 Pe 1.17. Portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação.
- Cl 3.17. Tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
- 1 Co 14.40. Tudo, porém seja feito com decência e ordem.

b. Leis – Freqüentemente nos deparamos com a pergunta: como devo administrar isto ou aquilo? Será que Deus não estabeleceu leis a respeito? Interessante, para seus filhos no Novo Testamento Deus não prescreveu leis específicas sobre como devem administrar tempo, dons que ele lhes confia. Cada cristão, na qualidade de filho de Deus pela fé em Cristo, serve voluntária e livremente a Deus. Combate as inclinações pecaminosas de sua carne e busca servir da melhor forma possível, para que se aconselha com seus irmãos na fé.
- Rm 13.8. A ninguém fiqueis devendo cousa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros: pois quem ama ao próximo, tem cumprido a lei.
- Cl 3.16,17. Habite ricamente em nós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão em vossos corações. E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
- Rm 12.1-3. Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Que é vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

c. Submissos – Os filhos de Deus mesmo sendo livres, submetem-se voluntariamente a todos para servir. Assim servem na família, na congregação e na sociedade. Acatam livremente as leis. Eles não precisam dessas leis, mas submetem-se a elas de livre e espontânea vontade. Na congregação e na igreja (Sínodo), também são tomadas decisões e leis são estabelecidas, para um trabalho harmonioso e a boa ordem. Essas resoluções e leis são sugestões e apelos para a boa ordem, que os cristãos seguem de boa vontade. Há também momentos em que, por amor à concórdia e paz, a maioria cede e se submete à minoria.
Nessa liberdade, cada congregação e igreja (Sínodo) estabelece seus estatutos e regimentos para uma ação conjunta e em ordem. Na aplicação desses estatutos e regimentos terá o cuidado de agir no espírito evangélico para não ferir a liberdade cristã.


2. Mordomia Cristã


Muitas vezes, pastores e líderes falam na congregação sobre a mordomia cristã. Nem sempre essa palavra é bem compreendida. Vamos definir seu significado e conteúdo.
2.1 – Qual o significado da palavra mordomia? – Chamamos de mordomo uma pessoa que administra bens alheios, o encarregando da administração de uma casa.

A palavra “mordomia” designa também as vantagens que alguém desfruta, tais como condução, criadagem, alimentação, proporcionados pelo empregador (privado ou público) a certos executivos, que lhes aumenta indiretamente os honorários ou salários, sem aumento do imposto da renda. Designa, também, certo bem-estar, conforto e regalias (Dicionário Aurélio).

Quando usamos a palavra “mordomia” na igreja cristã, pensamos na responsabilidade de administrar as dádivas de Deus, tais como o tempo, os bens e dons que Deus nos concede.

2.2 – O que significa ser um mordomo cristão? – Cristão é toda a pessoa que renasceu pela graça de Cristo; que é, pela fé em Cristo, templo do Espírito Santo. Nele foi restabelecida a imagem divina. O cristão recobrou a verdadeira visão do propósito de sua vida. Ele procura, agora, com todas as suas forças glorificar a Deus. Ele sabe que o que a humanidade mais precisa é ouvir a palavra de Deus, a mensagem de Cristo. Por isso, procura testemunhar e coopera com todas as suas forças, por meio de sua comunidade, na propagação do evangelho. Sabendo que no fim de sua vida terá de prestar contas a Deus de sua administração (Mt 25.14-46; Hb 9.27).
2.3 – Tensão na administração. – O cristão conforme seu novo homem, tem prazer na lei de Deus, ama a Cristo e procura viver para Cristo (Fp 1.21). Mas ele possui ainda o seu velho homem, sua natureza carnal que não ama a Deus, mas o pecado é oposto ao Espírito Santo. Isso gera constante tensão na administração. O apóstolo Paulo expressa isto assim: “Não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero esse faço” (Rm 7.19). É preciso lembrar que o apóstolo diz isto como cristão, na qualidade de apóstolo de Jesus Cristo. Essa luta entre o “novo homem” e o “velho homem”, ou como o apóstolo chama de entre a carne e o espírito, é diária. Para fortalecermos o “novo homem”, precisamos de ler e ouvir a palavra de Deus e meditar sobre a mesma com oração, pedindo que o Espírito Santo nos guie em nossas decisões. O Espírito Santo nos concede “tanto o querer como o realizar” (Fp 2.13).
2.4 – Que diretrizes o cristão segue na administração do seu tempo, dons e bens? – Na administração, o cristão se orienta pelos Dez Mandamentos, à luz dos quais procura tomar decisões, respeitando as leis da sociedade na qual se encontra, bem como a sua posição de responsabilidade que ocupa, quer de subordinação ou mando. Assim, administra tudo no temor de Deus e no amor a seu próximo e na confiança daquele que tudo supre, e quer que sejamos encontrados fiéis.
2.5 – Há leis específicas sobre como administrar? – Não! Deus confia a seus filhos pela fé em Cristo, tempo, dons e bens conforme lhe apraz, a um mais, a outro menos, sem determinar por leis específicas de como devem administrar as dádivas de Deus. Como na parábola dos talentos (Mt 25.14-30), o Senhor confiou a seus servos talentos sem determinar por leis específicas como deveriam administrar os talentos; assim Jesus o fez com seus filhos. Também, por que iria prescrever-lhes leis? O cristão é uma pessoa que foi libertada da escravidão de Satanás, que recebeu pela fé em Cristo a adoção de filho e o Espírito Santo habita nele e o guia.

É preciso manter com firmeza que as leis cerimoniais do Antigo Testamento foram abolidas (Cl 3.16) e que no Novo Testamento Deus não prescreveu leis específicas sobre como administrar.

Na qualidade de filho de Deus pela fé em Cristo e na qualidade de sacerdote de Deus, os cristãos procuram administrar tudo para a glória de Deus e o bem estar do próximo. Eles têm diante de seus olhos a missão que Cristo lhes confiou: “Ide fazei discípulos de todas as nações” (Mt 28.19). Para isso se apegam à palavra de Deus, na qual buscam forças para poder lutar contra a sua própria carne pecaminosa, contra as tentações do mundo, de Satanás e lutar por vida santificada. Eles oram, pedindo que Deus lhes conceda rica medida do Espírito Santo para poderem ser sal e luz da terra (Mt 5.13; 1 Pe 2.9; 1 Co 12.27; Rm 12.4-8; Rm 14.33; Mt 6.33).

O que dizer das igrejas que impõem a seus membros uma série de leis quanto à comida, vestimentas, o guardar do sábado e a forma de ofertar, ou afirmam que Deus estabeleceu a forma de ofertar? São igrejas que ainda não compreenderam o poder da graça de Deus, ainda não compreenderam o espírito de Cristo e o poder da fé cristã. Mas os exemplos bíblicos não podem ser úteis como orientações para a vida cristã? Sem dúvida que sim, pois foram escritos para nosso ensino. Mas esses exemplos não podem ser transcritos em leis ou modelos rígidos, pois cada situação e momento requer dos administradores decisões próprias. Cada cristão procura servir da melhor forma possível, conforme seu grau de fé, seus conhecimentos, com o que tem e não tem. Nesse servir luta contra sua carne, tem quedas e vitórias, altos e baixos, usando em tudo o bom senso (1 Tm 5.8; 1 Jo 3.17; Rm 13.7; At 5.34).

3. A oferta Cristã

A oferta cristã ocupa um lugar de destaque na administração das dádivas de Deus. Isso não significa que a oferta seja algo tão vital no trabalho do reino de Deus, pois não é o dinheiro que edifica o reino. Em épocas de perseguição, por exemplo, nem se fala de dinheiro; mesmo assim, a igreja cristã cresce nesses períodos. Mas o dinheiro é, especialmente em tempos de paz, entre outras coisas, parte importante de nosso sacrifício pelo qual servimos no trabalho de propagar o evangelho. É também uma das partes mais observáveis e mensuráveis na vida santificada, a que mais cai na vista. É dela que depende, em grande parte, a vida exterior duma comunidade. Infelizmente, a oferta é muitas vezes observada à parte da vida santificada, ou que distorce os valores. A oferta é parte de um todo na administração e vida santificada. Cada qual serve a Deus com os dons e bens que Deus lhes concedeu, um mais com seus dons, outros mais com seus bens, conforme as oportunidades e necessidades do momento, conforme o que alguém tem e não conforme ele não tem (2 Co 8.12). Vamos analisar o problema da oferta mais de perto.
3.1 – Problemas - Se a fé é tão enaltecida e elogiada, por que enfrentamos, exatamente, na área das ofertas, tantos problemas? A causa principal das ofertas fracas é a fraqueza de fé e a falta de conhecimento bíblico. Isso dá ocasião à carne, ao mundo e a Satanás para nos enganarem. 
- 1 Pe 2.11-12. Amados, exorto-vos como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais que fazem guerra contra a alma, mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios.
- Tt 2.12. Educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos no presente século, sensata, justa e piedosamente.

3.2 – O máximo possível – Conforme o nosso novo homem, temos prazer em participar com tudo o que temos e somos na edificação do reino de Deus. Gostamos de ofertar para o trabalho específico do reino de Deus o máximo possível de nosso tempo, dons e bens, na confiança daquele que supre as necessidades. E mesmo as ofertas que nos parecem insignificantes são muito valorizadas por Deus, como o vemos no relato da viúva pobre (Mc 12.41-44) e no relato do Juízo Final (Mt 25.31-45). Mas ai daqueles que ofertam centavos não sendo pobres. Tais pessoas usam a liberdade por pretexto da malícia (1 Pe 2.16).
3.3 – Idolatria – Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível para o reino de Deus é contra a vontade de Deus (2 Co 9.6; 8.2) e revela nossa idolatria e materialismo (Mt 6.24).
3.4 – Fraqueza de fé – Quando ofertamos o mínimo em vez de o máximo possível, revelamos que somos fracos na fé, não amamos nosso Salvador nem confiamos nele como deveríamos. Há, na verdade, situações em que as ofertas pequenas têm o seu lugar e a sua razão de ser. Mas, quando se trata de grandes coisas do reino de Deus, como pregar o evangelho, manter seminários, enviar missionários, razão pela qual estamos no mundo, e pela qual Deus mantém o mundo (Mt 24.14), cabe-nos ofertar o máximo possível (Rm 7.6; Ef 6.7).
3.5 – Investindo no reino - Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível resulta em pouca colheita. Somos salvos pela graça sem as obras da lei. Mas Deus resolveu, em sua graça, recompensar altamente as boas obras (Ap 14.13). Por isso, também adverte: “Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará” (Mt 25.14-30; 2 Co 9.6). Somos administradores fiéis se administrarmos os bens, investindo o máximo possível na expansão do reino de Deus, e não na busca de prazeres e da cobiça carnal.
3.6 – Escândalo para si e os irmãos - Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível resulta em permanente escândalo para si mesmo e para os irmãos na fé. Isto é, se ofertarmos pouco, nós nos induzimos a permanente dúvida sobre a nossa fé. Pois a fé necessariamente produz boas obras. As boas obras são o testemunho externo da nossa fé. Se fraquejamos, nossa consciência nos acusa dizendo: Você não é cristão, porque não ama os irmãos. Você não tem o Espírito Santo, porque ainda ama o mundo. Os próprios irmãos na fé ficam escandalizados e desanimados pelos maus exemplos. O apóstolo Pedro admoesta: “Por isso, irmãos, procurai com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição” (1 Pe 1.10).

3.7 – Escândalo para os de fora - Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível resulta em escândalo para os de fora. O mundo observa a vida cristã e a congregação cristã. Os incrédulos trazem grandes sacrifícios para seus ídolos (prazeres, esportes, “hobbies”, etc.), tais como sacrifícios de tempo, de saúde, de bens e da própria honra, e se escandalizam quando percebem que os cristãos ofertam de má vontade para o seu Deus e vêm mendigar junto aos incrédulos, quer de forma direta ou indireta por livro ouro, listas, ou indiretamente, convidando-os para festas, bazares, chás que não têm a finalidade de confraternizar e testemunhar, mas que têm a clara finalidade de fazer lucro como rifas, jogos de azar, etc. O dia do juízo final mostrará quantos foram escandalizados por tal procedimento (Mt 18.7).

3.8 – Prejuízo - Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível traz sérios prejuízos para o ministério. Os pastores estão dispostos a compartilhar com alegria a pobreza de seus membros. Mas se seus membros têm relativa estabilidade econômica e ofertam pouco, murmurando toda vez que são solicitados a faze-lo, isso desanima os pastores e impede o bom andamento do trabalho (1 Tm 5.17).
3.9 – Impede o crescimento - Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível impede o crescimento do reino de Deus. Deus mantém o universo para que sua igreja possa cumprir a missão de pregar o arrependimento e fé no mundo (Mt 28.9-12; Lc 24.46-47; Mt 24.14). E adverte: “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente” (Jr 48.10). E o apóstolo afirma: “Ai de mim se não pregar o evangelho” (1 Co 9.16). “Sê... sempre abundante na obra do Senhor” (1 Co 15.48).
3.10 – Atrai a ira de Deus - Ofertar o mínimo em vez de o máximo possível atrai a ira de Deus. Vemos isso pelo exemplo do povo de Israel. Deus libertou o povo de Israel do cativeiro babilônico. Eles regressaram à sua terra. Chegados lá, buscaram em primeiro lugar o seu bem-estar e relegaram o trabalho da edificação do templo a segundo plano. Com isso provocaram a ira divina, de cujo anúncio foi encarregado o profeta Ageu. Também no Novo Testamento, o apóstolo admoesta os fiéis que ofertam mal, dizendo “Não vos enganeis: de Deus não se zomba” (Gl 6.7), pois o juízo de Deus começa pela casa de Deus (1 Pe 4.17).
3.11 – Põe em risco o evangelho – Ofertar pouco, quando se pode ofertar mais, põe em risco o evangelho. A história nos mostra que ali onde o povo se apegou aos bens materiais e ofertou pouco para o reino de Deus perdeu ambos, os bens materiais e o evangelho. Isso deve nos servir de advertência. Zelemos, pois, pelo evangelho, ofertando voluntária e abundantemente para a expansão do evangelho.
3.12 – O bom combate – É preciso estar sempre atento e combater o bom combate da fé. Para isso é necessário:
a. Pregação – Pregar a lei em todo o seu rigor para desvendar os subterfúgios e enganos de Satanás, para advertir contra os falsos ídolos de nosso tempo, para conduzir ao arrependimento. Pregar o evangelho em toda a sua doçura, para consolar e fazer crescer na fé que atua pelo amor, do qual sempre somos devedores (Cf. 2 Tm 4.2; 1 Tm 6.6-9; Gl 5.26; Rm 13.8).
b. Pastores e líderes - Pastores e líderes da congregação devem dar sempre bom exemplo aos membros por vida moderada e pelo ofertar em abundância (cf. Fp 4.5; 2 Tm 1.7; Tt 2.7).
c. Administração – Compete à congregação zelar para que seus membros sejam instruídos por estudos bíblicos sobre o que significa administrar o tempo, os dons e os bens conforme a vontade de Deus para o crescimento do reino de Deus, confiante na graça do Deus que tudo supre (cf. Lc. 12.42; 16.2).
d. Informação – Informar aos membros sobre as necessidades e oportunidades missionárias da congregação, do distrito e da igreja. As epístolas nos mostram como os apóstolos informaram sobre o trabalho. Orçamentos nos ajudam a descobrir a vontade de Deus nas atividades da Igreja. A apresentação das necessidades em si não motiva ninguém, mas canaliza as ofertas de amor para as prioridades e os lugares onde são necessárias (cf. At 4.32-35).
3.13 – Quanto darei? – Essa pergunta já trouxe e continua a trazer muita preocupação aos fiéis. Afinal, o que significa ofertar o máximo possível? O que devo tomar em consideração quando quero chegar à conclusão sobre o quanto devo ofertar? As respostas divergem. Talvez possamos reunir as muitas respostas em dois grupos: 1) O primeiro grupo afirma que a decisão é de foro íntimo de cada um. A oferta é oferta ao Senhor. Por isso, o ofertante, em relação a sua oferta regular, não deve deixar influenciar-se pelas necessidades de sua congregação. Mas, seguindo exemplos de ofertantes do Antigo Testamento, o ofertante deve decidir-se por uma proporção de sua renda mensal e ofertar a mesma como seu sacrifício ao Senhor. Essa proporção tem diferentes coloridos. Para uns, só pode ser, conforme ordem de Deus, o dízimo. Outros entendem que a proporção é de livre escolha do ofertante, dependendo do grau de sua fé, podendo ofertar da renda uma percentagem de 3, 5, 10, 13 ou até mais. Mas o que prometeu ofertar deverá cumprir e procurar progredir mais e mais; 2) O segundo grupo age diferente. Eles administram as bênçãos de Deus analisando suas diferentes responsabilidades e necessidades. À base disso decidem que necessidades irão atender. Decidem também o quanto irão ofertar para sua congregação.
Que caminho vamos seguir? A Bíblia não nos determina o caminho a seguir. Deus deixa isto a liberdade de seus filhos. Vejamos.

a. Oferta proporcional – Os que defendem a oferta proporcional afirmam que esse é o método usados pelos patriarcas, ordenado por Deus para o povo de Israel e recomendado por Jesus (Gn 14; Gn 28.22; Lv 27.30, 34; Mt 23.23). Não é bem verdade. Os patriarcas ofertaram espontaneamente, algumas vezes, não qualquer proporção, mas o dízimo. Se o fizeram com regularidade, não o sabemos. O que Deus recomendou ao povo de Israel, além de muitas outras ofertas, foi o dízimo, que deveria ser recolhido uma vez ao ano, não de tudo mas dos produtos e animais indicados por Deus (dízimo: Lv 27.30,32; Nm 18.21-32; Dt 14.22-29). Entrega do produto uma vez ao ano. Dízimo de três em três anos. No ano sabático não havia dízimos. Se resgatado, mais de 5% do valor na praça. Animais não poderiam ser resgatados. Há pequenas diferenças entre a lei dada no Monte Sinai e a lei repetida 40 anos depois em Deuteronômio. Quando Israel desenvolveu a horticultura, a lei foi novamente adaptada à situação (Ne 10.37; 12.44; 13.12). Deus tinha lá sua razão para ordenar o dízimo. Jesus reforçou esta lei para os fariseus (Mt 23.23). Por isso, muitas igrejas até hoje, afirmam que o povo de Deus deve trazer o dízimo à igreja, sob pena de incorrer em grave pecado e perder a bênção de Deus.
Diante de tudo isso é preciso afirmar com muita clareza: também esta lei cerimonial caiu com as demais cerimônias (Cl 3.15; Gálatas).

b. Orçamento – Há os que defendem a análise de orçamentos. Afirmam de forma geral que o Cristão deve analisar as necessidades da igreja e as demais necessidades de sua área de responsabilidade e então tomar sua decisão sobre o que ofertar. Mas, o que fazer se a diretoria planeja mal? Se ela faz orçamentos baixos e os membros gostariam ou poderiam ofertar muito mais? Ou o contrário?
c. Equilíbrio – Analisando exemplos bíblicos, veremos que nem só pelo caminho da decisão interna, nem só pelo lado dos orçamentos, nos cabe olhar para este assunto.
A viúva pobre (Mc 12.41-44), ao ofertar, provavelmente não perguntou por necessidades da igreja. Sua oferta foi fruto de seu amor a Deus e de sua confiança no Deus que supre tudo. Ela ofertou segundo a proporção de sua fé (2 Co 8.3). O bom samaritano tinha, sem dúvida, seu plano de viagem traçado quando se deparou com a necessidade de seu próximo. O amor o moveu a modificar suas prioridades e ajudar. Ele ajudou de forma desinteressada, isto é, sem buscar mérito para si; com sacrifício, pois arriscou sua própria vida; e ajudou com perseverança de forma incansável até ver uma solução razoável para o problema (Lc 10.25-37).
Ele viu a necessidade, e o amor o levou a agir sobre o problema. O apóstolo Paulo, ao fazer a coleta para os necessitados (1 Co 16.1-4; 2 Co 8.1-15) não apresentou orçamento, mas falou das necessidades. Como, aliás, o faz muito em suas cartas pastorais, informando a igreja sobre o andamento do trabalho. É evidente que “orçamentos não enchem o caixa, mas devem esvaziá-la” (W. Werning, Christian Stewardship, Concórdia Publishing House, 1978, p. 132). A oferta do Novo Testamento não é cega, mas objetiva, o que exige constante análise para uma tomada de posição. Sem dúvida, há o perigo de nós nos aproximarmos do assunto “Como ofertar” só pelo lado das necessidades e nos colocar à mercê de propagandistas. Há os dois momentos. O momento íntimo da fé, o amor ao Reino de Deus, fruto da fé. Essa fé deve ser alimentada pela palavra de Deus. Há também, concomitantemente o momento da canalização dos frutos, quando olhamos para as necessidades e nossas responsabilidades para tomarmos nossa decisão. Em toda essa administração somos sempre imperfeitos. Precisamos sempre da luz da palavra de Deus, de aconselhamento e de orientação. Precisamos revisar constantemente as nossas decisões. Lembrando que a proporção da fé varia de uma a outra pessoa como mostra a parábola da semente, na qual um produziu 30, outro 60 e 100 por um (Mt 13).

d. Admoestação – Cabe admoestar fraternalmente os que ofertam pouco, bem como aconselhar e estimular os membros para que façam sempre melhor uso dos bens que Deus lhes concedeu. Cabe-nos admoestar, especialmente, os ricos para que não amem o mundo, mas façam o bem. Isto nem sempre é fácil e nem sempre seremos bem sucedidos (cf. 1 Tm 6.9,18; 2 Co 12.1-23; Mt 19.16-22; 1 Ts 2.12).
e. Maus e bons costumes – Maus costumes no ofertar, arraigados em determinadas regiões, nem sempre são fáceis de serem extirpados. Precisamos de muita paciência na implantação de bons costumes e métodos.
f. Festas e bazares – Quem não gosta de uma boa festa? A família cristã e congregações cristãs gostam de celebrar festas de louvor, de confraternização e de bom testemunho. Lembramos as grandes festas do Antigo e também do Novo Testamento (Cf. Ex 12.7; Ex 23.14; 2 Cr 28; At 4.32-35; 1 Co 5.8; Ap 12.12).

Infelizmente, nem sempre as festas cristãs têm esses objetivos. Na maioria das vezes, o grande e único objetivo de muitas festas nas congregações é o lucro. Daí a abertura para comilanças, bebedeiras, rifas, jogos de azar, etc., que desvirtuam o espírito cristão. É preciso lutar contra esse mundanismo e organizar festas no espírito cristão de louvor, de moderação no comer e beber, de verdadeira confraternização, com música cristã e de testemunho da fé cristã.

Bazares. Não há dúvida de que a prestação de serviços para ajudar os necessitados sempre foi estimulada e bem-vinda na congregação cristã. Também não há nada contra se esses trabalhos são vendidos. Também não há nada contra se departamentos organizam chás, cafés, almoços e jantares beneficentes cuja renda é canalizada para a assistência social. Também esses momentos deveriam ser aproveitados para o cultivo das virtudes cristãs para o testemunho cristão, a proclamação da palavra de Deus. O exemplo de Dorcas (At 9.36-41) aponta nesta direção. É preciso lembrar a palavra do apóstolo Paulo: “Todas as cousas são lícitas, mas nem todas convêm, todas são lícitas, mas nem todas edificam” (1 Co 10.23). Tudo depende com que espírito é feito e para que finalidade, em que contexto. O que é recomendável num lugar, pode não ser recomendável em outro local.


4. Questões básicas sobre o ofertar


O ofertar para o reino de Deus deveria ser algo normal e espontâneo, assim como as crianças pedem para os pais dinheiro para a compra de balas e, onde ensinadas, também dinheiro para a coleta no culto. Infelizmente, nem sempre é assim. Constantemente surgem todos os tipos de perguntas. Vamos focalizar algumas delas.
4.1 – A quem cabe ofertar? – A partir da fé, todo cristão, mesmo crianças e jovens, deseja servir a Jesus. Na graça que Deus Espírito Santo concede, cada um serve com os dons, bens e habilidade que Deus lhe concedeu, “segundo o que tem, e não conforme o que não tem” (2 Co 8.12). Pois tem aqui ótima oportunidade para ensinar a seus filhos a ofertar.
- Tt 2.14. O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda a iniqüidade, e purificar para si mesmo um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras.
- 2 Co 5.15. Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmo, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.
- Tg 1.15. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.

4.2 – Por que ofertar? – Não movido pela lei, nem por qualquer interesse em conquistar o favor ou bênção de Deus, mas movido pela graça de Cristo. Assim ofertamos de forma alegre, abundante e voluntariamente.
- 2 Co 5.14. Pois o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por todos, logo todos morreram.
- 1 Cr 28.9; 2 Co 8.3,12; 1 Co 15.58; 1 Co 16.1-4; Êx 23.19; Nm 18.12; Mt 3.33.

4.3 – O que ofertar? – Pela fé nos entregamos a Deus e renovamos diariamente nosso voto batismal, dizendo: “Entrego-me a ti, ó Deus triúno, para te ser fiel na fé, nas palavras e nas obras até a morte”. Desse propósito brotam os mais diferentes sacrifícios de dons, bens e tempo.
- Rm 12.1-3. Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
- 2 Co 8.5. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus.
- Ef 5.15-16. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e, sim, como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus.

4.4 – Para que ofertar? – É preciso lembrar que toda a vida dos cristãos com todas as suas tarefas é culto a Deus, nada é maior ou menor. Mas, em relação ao nosso principal objetivo de vida, os trabalhos do reino de Deus sempre terão a primazia. Assim a oferta para o trabalho específico ocupa, dentro do contexto, um lugar especial. Como Deus não precisa de nossas ofertas, ele ordenou que as aplicássemos no trabalho do reino de Deus. Por essa razão, o cristão oferta objetivamente para o trabalho do reino de Deus na congregação, no distrito, na igreja (Sínodo) e para as mais diferentes tarefas desse trabalho, tais como: sustento do pastor na congregação, manutenção dos seminários, manutenção de missionários, trabalhos na difusão da palavra de Deus pelos meios de comunicação, rádio, televisão, livros, revistas, folhetos, etc. Procuramos também suprir as necessidades dos irmãos na fé e socorrer necessitados.
4.5 – Forma de ofertar – A congregação, no exercício de sua liberdade cristã, escolherá a forma de recolher as ofertas. Na maioria de nossas congregações são as seguintes formas:
a. Coletas – Honrar e louvar a Deus com o resultado de nosso suor, convertido em dinheiro, faz parte de nosso culto. Já no Antigo Testamento, Moisés, referindo-se às grandes festas eclesiásticas, ordenou: “Não aparecerá de mãos vazias perante o Senhor” (Dt 16.16). No Novo Testamento os fiéis traziam alimentos como ofertas. Hoje trazemos o dinheiro. O recolhimento é feito, normalmente, após a mensagem ou na saída do culto. Por vezes, em cultos especiais, depositado pelos ofertantes diretamente no altar.
b. Ofertas regulares – Para manter a congregação e seus empreendimentos missionários, os membros são convidados a ofertar com certa regularidade. As ofertas podem ser semanais, mensais, trimestrais, por ocasião de colheitas, ou anuais, conforme a situação de cada um. Para a boa ordem e orientação dos responsáveis da administração da congregação, a oferta pode ser sinalizada pelo cartão de promessa, indicando a quantidade ou o percentual da renda a ser ofertado em dinheiro ou produto, entregue via envelopes, carnês bancários, pagamentos ao tesoureiro, ou na secretária da congregação, ou pela entrega do produto.
c. Ofertas especiais – Ofertas especiais sempre ocuparam lugar de grande destaque na congregação. São ofertas de gratidão ofertadas pelo transcurso do aniversário ou outros motivos de gratidão, ou então para fins especiais, dirigidas à congregação ou diretamente a outras organizações ou instituições. Tais ofertas devem ser sempre estimuladas.
d. Resoluções – É importante lembrar que as resoluções que a congregação toma a esse respeito são conselhos. Seria muito bom se houvesse certa unanimidade na igreja com respeito à forma de recolher as ofertas. Mas mesmo que alguém resolva ofertar de forma diferente (por exemplo: uma pessoa prefere colocar sua oferta diretamente no prato de ofertas sem se identificar, ou não oferta no prato, mas só por depósito bancário, etc., ou, então, uma família resolve ofertar em conjunto), a congregação não deveria criar problemas para tal pessoa ou família. Da mesma forma é preciso lembrar que o cartão de promessa tem a simples finalidade de orientar a congregação sobre a possibilidade e individualmente serve para disciplina própria, mas não deve ser usada pela congregação para extorquir ofertas por força de lei.
e. Transparência – A boa ordem recomenda a transparência no ofertar, para possibilitar agradecimentos e admoestação onde necessário. Isso não contradiz o que lemos em Mt 6.3, pois esta passagem adverte contra a justiça própria (2 Co 8.3-5).
f. Informação – Pertence à boa organização que a administração seja transparente. Isso envolve elaboração de orçamento e informação sobre os projetos e seus custos e a aplicação das ofertas em âmbito local, distrital, nacional e internacional. Para maior clareza e compreensão das responsabilidades assumidas, especialmente pelo distrito e a igreja, é importante dividir as somas por congregações e indivíduos para uma compreensão melhor das responsabilidades. Isso não deverá ser encarado como taxa média, mas servir de referência para melhor compreensão da responsabilidade individual.
g. Ensino – É dever dos responsáveis pelo setor na congregação orientar e ensinar os membros para serem bons administradores do tempo, dons e bens, para que possam tomar decisões acertadas. O apóstolo Paulo fez isso ao recomendar que “separassem logo no primeiro dia da semana o que conseguiram poupar”, e os informou sobre a necessidade dos irmãos na Judéia (1 Co 16.1-4). Também estimulou os irmãos com o exemplo dos irmãos da Macedônia (2 Co 8.1-15).
h. Métodos – Ordem e métodos, quando usados conforme a Bíblia, não são a causa dos frutos, pois esses são operados pelo evangelho. Os métodos visam colher os frutos existentes e canaliza-los, para evitar que se percam ou dispersem (Cf. 1 Co 14.40; 1 Co 16.1-4; Mt 7.7).
i. Apelos sentimentais – Freqüentemente, os métodos são usados para extorquir ofertas. Procura-se criar momentos de entusiasmo, quando são feitos apelos sentimentais com histórias sentimentais ou apelos ao orgulho, ou ameaças com a lei para se conseguir melhores ofertas. Isso é contrário à palavra de Deus e fere a liberdade cristã (cf. 2 Co 9.7).
j. Promessas divinas – A Bíblia está cheia de promessas. Deus afirma que todas as suas promessas se cumprem. Temos também promessas específicas relacionadas ao campo da mordomia. Por exemplo: “Provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênçãos sem medida”.(Ml 3.10). E: “Fui moço, e já agora, sou velho, porém, jamais vi o justo desamparado” (Sl 37.25). “Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã” (Sl 30.5). Como vamos interpretar essas promessas? Algumas pessoas as aplicam ao pé da letra para estimular as pessoas a ofertar. Como vamos confrontar tais promessas com outras afirmações bíblicas, tais como: “Por muitas tribulações vos importa entrar no reino dos céus” (At 14.22)? Ou, lembrando o relato da Carta aos Hebreus, que nos relata a violência que muitos cristãos sofreram (Hb 11.30-40)? É preciso lembrar que, desviar-se dos caminhos de Deus, sempre traz o juízo de Deus. Por outro, cumpre lembrar que, mesmo tendo feito tudo o que nos foi ordenado – se é que isso é possível – cabe-nos dizer: “Somos servos inúteis” (Lc 17.10). Tudo é graça. Em nossos melhores feitos, não merecemos nada de Deus. Servimos por amor e não no espírito da barganha. No servir queremos desgastar-nos até a última gota de sangue e não recear sacrifícios. E, em tudo isso, somos mais do que consolados e jamais desamparados, como Estevão não foi desamparado por Jesus na hora em que foi apedrejado (At 7). Há algumas promessas que são específicas. Por exemplo, a promessa do profeta Malaquias é dirigida especificamente ao povo de Israel. Eles deveriam edificar com urgência o templo. Essa era a vontade de Deus e não deveriam duvidar de que Deus os recompensaria ricamente. Assim Deus desafia o povo de Israel a confiar nele. Ainda hoje, cumpre-nos buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça e o mais o será acrescentado (Mt 6.33). Pouco importa se Deus nos dará dias fáceis ou difíceis aqui na terra, pois a nossa esperança não se limita às coisas desta terra (1 Co 15.19).
k. Alegria e luta – Quando alguém chega à fé e começa a viver para Cristo, sente grande alegria. É seu primeiro amor (Ap 2.4), no qual deverá crescer mais e mais. Assim os discípulos de Jesus voltaram radiantes de sua primeira ação missionária (Lc 10.17-20). Mas Jesus os advertiu: “Alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submeteram, e, sim, porque os vossos nomes estão arrolados nos céus”. Quando progredimos na vida santificada, conseguimos vitórias sobre nossa carne, e servindo cada vez melhor a Jesus, sentimos grande alegria. Isso é bom. Mas cuidado para que essa alegria não se torne uma cilada de Satanás. “Quem pensa estar de pé, veja que não caia” (1 Co 10.12). Nossa alegria não se firma em nossas realizações, mas na graça de Cristo. “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1 Co 15.58).

Conclusão


Analisando o problema das ofertas na IELB, veremos que o problema não é um simples problema de método. Temos até, em matéria de métodos, uma certa uniformidade: coletas, ofertas mensais, ofertas especiais. O problema é de fé. A má freqüência aos cultos, à Santa Ceia e aos estudos bíblicos confirma este diagnóstico. Para mudar essa situação é necessário que se pregue lei e evangelho corretamente, que se distinga com clareza entre justiça e santificação, e se mostre que a fé nunca está sem obras. Confiemos no poder do evangelho.

Queira Deus, em sua graça, conceder-nos um ministério fiel. Homens que se dediquem à palavra e a oração, que vivam vida moderada e sejam exemplo para os fiéis. Queira Deus, em sua graça abençoar sua palavra em muitos corações e despertar a verdadeira fé cristã. E onde há fé, ali a fé atua pelo amor, ali há ofertas em abundância (Cf. Êx 26.6; 1 Cr 29.16, 21; Is 60.5; 2 Co 8.2).


Observação: 
Documento elaborado pela Comissão de Evangelização e Mordomia da IELB – 1989. Aprovado pela 53ª Convenção Nacional da IELB – 1992

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1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12