Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador FRANCIS HOFIMANN. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador FRANCIS HOFIMANN. Mostrar todas as postagens

MARCOS 9.2-9

A.   Contexto Litúrgico
Sl 50.1-6; 2 Rs 2.1-12c; 2 Co 3.12-4.2; Mc 9.2-9

I.       A congregação como parte e ponte na história da igreja (chronos e kairos)
O relato da transfiguração só foi relatado após a ressurreição de Cristo, pois até lá Jesus ordenara que eles guardassem segredo (Mc 9.9). Portanto, se Cristo não tivesse ressuscitado, não teríamos este relato. Mas nós o temos! E este se tornou mais um testemunho de que Cristo de fato ressuscitou!
Porém, antes mesmo de ressuscitar, os discípulos já tiveram a oportunidade de contemplarem um Cristo coberto de glória, glória que pôde ser claramente vista por três discípulos. A face de Cristo não teve de ser coberta como a face de Moisés teve que ser coberta para que não ofuscasse os olhos das pessoas. Aliás, os discípulos até viram Moisés, e juntamente Elias, mas quem brilha não é Moisés, e tampouco Elias, mas Cristo, que está no meio dos dois.
Além de verem a glória de Cristo, os discípulos ouviram um testemunho do próprio Pai: “Este é o meu Filho amado; a ele ouvi.” (v.7).
Tamanha foi a impressão dos discípulos que um deles, Pedro, sugeriu que ali se fizessem tendas, uma para Cristo, outra para Moisés, e outra para Elias. O pedido de Pedro não foi atendido. Não só não foi atendido como toda aquela glória desapareceu diante de seus olhos. Jesus estava novamente em sua aparência normal para eles e já não estavam ao seu lado nem Moisés nem Elias.
Aumenta o nosso problema se a visão dos judeus sobre o véu colocado sobre Moisés é como a que Paulo expôs na segunda carta aos Coríntios. Aí ele nos mostra que o motivo de se colocar o véu na face de Moisés devia-se ao fato de a glória em seu rosto manifesta ser passageira, a qual não deveria ser vista pelos filhos de Israel. De repente vemos também Cristo glorificado, não apenas seu rosto, mas até mesmo as suas vestes. E sobre ele não foi colocado um véu. Mas os discípulos contemplaram essa glória apenas por um momento, além do momento da ressurreição. Assim, sua glória teria sido escondida como que por um véu? Seria a glória de Cristo passageira?
Quão frustrante não terá sido aos discípulos verem o seu senhor em aparência tão resplandecente, tendo o claro testemunho de que estava ali à frente o próprio Filho de Deus, o próprio Deus! Frustrante não por terem visto a face glorificada de Cristo, mas justamente porque deixaram de ter tal visão. Pedro testemunhou pelos discípulos que eles não queriam deixar aquele lugar, não queriam deixar de contemplar o Cristo glorioso, queriam antes que aquelas três figuras habitassem em tendas. Mas tal pedido sequer foi respondido em palavras, apenas foram embora, permanecendo apenas aquele Jesus de sempre, humano.
Essa dupla visão de Cristo (como verdadeiro Deus e como verdadeiro homem) atravessou a história como que um tesouro em vaso de barro, ameaçado a todo momento. E também hoje a igreja vê um Cristo glorificado. Talvez não seja a glória que nós esperaríamos, mas é assim que Cristo se mostra: num pedaço de pão e num bocado de vinho! Como é desconcertante para a igreja dizer que o seu senhor está num pão e num vinho! E isso é ainda mais desconcertante quando nos é dito que ali está o corpo e o sangue de Cristo derramado por nós!
A igreja celebra o Cristo morto, o Cristo humano, porque este é o Cristo que morreu por nós, para aniquilar o pecado, para levar sobre si as nossas culpas, para tomar as nossas dores sobre si, para ser fiel intercessor diante de Deus, para participar da nossa morte. A igreja celebra o Cristo ressuscitado, o Cristo Deus, porque este é o Cristo que ressuscitou por nós, para nos tornar justos diante de Deus (Rm 4.25), para ressuscitarmos juntos com ele.
A Santa Ceia nos dá a visão de Cristo, pois é o próprio Cristo presente, mas ela não nos priva da morte física. Assim como os discípulos deixaram de ver o Cristo glorificado e tiveram que passar pela morte, assim os cristãos de hoje não vêem constantemente o Cristo glorificado, mas passam pela morte. A glória de Cristo está tanto em ele ser morto como em ele ser ressuscitado, pois é isso que ele se torna o nosso Senhor, o Senhor de tudo o que existe. Ele é o único que pode ser encontrado como digno de tomar o livro da mão direita do Pai, como Apocalipse 5 o descreve; um Cordeiro como que tendo sido morto.

II.    As perícopes e sua função no lecionário anual
Essas perícopes referem-se ao Último Domingo Após Epifania, ao dia da Transfiguração. O que é Epifania senão a manifestação do Senhor a todas as pessoas? Não apenas aos judeus, mas a todos! “No tempo da Epifania, somos chamados a glorificar a Deus pela sua obra graciosa de trazer seu reino a este mundo”. Isso é mostrado através de Jesus. Cristo é reconhecido como rei pelos magos do Oriente (Mt 2.1-12). Cristo tem o testemunho de seu Pai como sendo o seu Filho, o qual faz aquilo que lhe agrada (Lc 3.15-17, 21-22). Os seus “sinais” são prova de sua identidade aos discípulos (Jo 2.1-11). O próprio Cristo dá testemunho de si mesmo (Lc 4.14-21). Ao fim de todas essas leituras sobre a manifestação de Cristo escutamos a ordem do Pai: “a ele ouvi”.
A igreja não está perdida, abandonada, ela tem um senhor que a comprou com o seu próprio sangue. E o reino desse senhor não ficou perdido lá no passado. Ele está presente no meio da sua igreja, a qual é percebida na Palavra e nos Sacramentos. Em todos os momentos de dificuldade pelas quais a igreja passa permanece o imperativo: “a ele ouvi”, mas não com uma conotação negativa, mas como a ordem mais perfeita para atentarmos para quem tem as palavras da vida eterna, contra a nossa auto-suficiência.
Lembrar de 2 Co 4.4.18
III. Os textos
Sl 50.1-6; 2 Rs 2.1-12c; 2 Co 3.12-4.2; Mc 9.2-9

a.    Idéia central
Sl 50.1-6 à Deus chama toda a terra o dia inteiro para julgar o seu povo, pois ele mesmo é o Juiz, cuja retidão é anunciada pelos céus;
2 Rs 2.1-12c à Deus busca Elias estando ele em atividade é levados aos céus diante de Eliseu;
2 Co 3.12-4.2 à O Senhor tira o véu dos que a ele se convertem para contemplarem a sua glória, sendo estes transformados na sua própria imagem, motivo pelo qual não desfalecem e porque rejeitam as coisas ocultas;
Mc 9.2-9 à Jesus aparece com toda a sua glória a três de seus discípulos por algum tempo.

b.    
Idéias comuns

Glória de Deus
Sl – Deus chama toda a terra, não guarda silêncio, perante ele arde um fogo devorador, ao seu redor esbraveja grande tormenta, intima os céus e a terra, os céus anunciam a sua justiça;

2 Rs – Deus abre o Jordão e manda uma carruagem de fogo para buscar Elias à vista de Eliseu;
2 Co – o Senhor tira o véu de nosso coração para vermos a sua glória. Nós vemos a glória do Senhor como por espelho (ARA);
Mc – Jesus foi transfigurado, as suas vestes tornaram-se mais brancas do que qualquer roupa, Moisés e Elias estavam do lado de Jesus e conversavam com ele. Deus deu testemunho de Jesus dizendo que este era o seu filho amado, e ordenou que a ele ouvissem.
 



Vinda de Deus ao seu povo
Sl – Deus fala e chama a terra. Deus resplandece desde Sião. Deus vem e não guarda silêncio. Deus intima os céus e a terra. Deus manda congregar os seus santos. O próprio Deus é quem julga;

2 Rs – Deus envia uma carruagem de fogo para vir buscar o seu servo Elias;
2 Co – Cristo remove o véu que há sobre os corações, quando é lida a lei. Onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. Deus nos mostra a sua glória. Isso impede o nosso desfalecimento e permite a nossa rejeição às coisas ocultas;
Mc – A transfiguração aconteceu diante de Pedro, Tiago e João.


c.    Objetivo geral
Salmos
Mostrar o domínio de Deus sobre toda a terra e céu e o seu interesse por eles;



2 Reis
Confirmar a sucessão profética de Elias para Eliseu;

Mostrar que mesmo sendo Eliseu privado de seu mestre, Deus continuaria com ele.

2 Coríntios
Convencer-nos de que sem Cristo a lei permanece com um véu, não sendo vista a grande glória de Deus;

Mostrar que o mais importante não é o que desvanece, mas o que permanece para sempre.
Mostrar que esse véu pode ser retirado apenas pelo Senhor, no qual há liberdade.
Mostrar que somos transformados na mesma imagem gloriosa do Senhor;
Mostrar que a nossa vida e a rejeição das coisas ruins deve-se ao fato de vermos a glória de Deus.

Marcos
Mostrar que Jesus é o Filho de Deus;

Convencer os discípulos de que Jesus deveria ser ouvido;
Mostrar que Jesus está entre Moisés e Elias.


B.   Opção por um dos textos para proclamação do Evangelho

Mc 9.2-9

I.       Contexto bíblico do texto

a.    A narrativa
Antes de ser transfigurado Jesus mostrara a muitas pessoas o seu poder. Isso ele fez, por exemplo, quando multiplicou 5 pães e dois peixinhos de modo a alimentar 5 mil homens, quando multiplicou 7 pães e alguns peixinhos para 4 mil homens. Não apenas isso, mas Jesus também andou por sobre o mar, curou diversas pessoas que simplesmente tocavam as suas vestes, curou a filha endemoninhada de uma mulher siro-fenícia, fez um surdo e gago ouvir e falar claramente, e deu vistas a um cego.
Ainda que pareçam algo rotineiro na vida de Jesus, tais curas não aconteceram num ambiente de plena credulidade das pessoas ou de completa paz. Antes da primeira multiplicação de pães e peixes havia acontecido a morte de João Batista. Jesus havia convidado os discípulos para irem a um lugar deserto para descansarem, pois eles nem mesmo podiam comer de tanta gente que vinha até eles. De repente, quando Jesus e seus discípulos chegam ao lugar deserto, eles deparam-se com uma multidão. Diante da situação, qualquer um ficaria irritado. Mas Jesus vê de uma forma diferente, ele se compadece e ensina a multidão até o fim da tarde. Mas logo surge o problema: como alimentar aquela multidão? Jesus que deixar ao encargo dos discípulos a alimentação da multidão, mas eles reconheceram que com cinco pães e dois peixinhos isso seria impossível. O que eles poderiam fazer? Foram salvos por Jesus, que multiplicou os pães e peixes.
Logo após esse acontecimento, Jesus vai até os seus discípulos andando por sobre as águas. Isso causa espanto aos discípulos, acham que o que estava indo até eles era um fantasma. Mas era Cristo, que estava indo em auxílio deles, pois tinham dificuldade em remar num mar que estava com o vento contrário.
Jesus havia se tornado como que um símbolo de cura, onde quer que ele estivesse, eram-lhe trazidos enfermos para que fossem curados. Mas, de repente, quando uma mulher roga por sua filha que estava endemoninhada, ouvimos surpresos da boca de Jesus: “Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos”. Essa frase parece um tanto que forte para uma mulher, ainda que estrangeira. Mais surpresos ficamos, então, ao vermos que a mulher aceita o título a ela conferido por Jesus e aceita comer as migalhas, aceita qualquer coisa que vier de Cristo. Assim, Jesus parece ter escondido a sua graça, ter ocultado por um momento a sua glória. Mas ele logo a revela atendendo o pedido da mulher.
Os sinais de Jesus muitas vezes não eram compreendidos pelas pessoas. O relato da multiplicação dos pães e peixes relatado em João nos deixa isso claro, pois aí se nos diz que as pessoas estavam em busca de Jesus para fartarem-se de pão. Também em Marcos isso transparece. Vemos na voz dos próprios discípulos que, não conseguindo entender o poder de Jesus, os sinais de sua divindade (Mc 8.14-21). Os fariseus também quiseram ver algum outro sinal para acreditarem em Jesus (Mc 8.11-13).
Mas não foi apenas a divindade de Jesus incompreendida, sua humanidade também não foi. Um pouco depois de Pedro confessar com todas as letras que Jesus era o Cristo (Mc 8.29), o mesmo Pedro repreendeu Jesus por ele dizer que deveria sofrer, ser rejeitado morrer, ser morto e finalmente ressuscitar.
Depois de tudo isso acontecer, Jesus toma consigo três discípulos, apenas três; Pedro, Tiago e João. Levou-os para um alto monte e lá ele foi transfigurado na frente deles. Jesus apareceu em toda a sua glória sem estar coberto por um véu, como Moisés foi coberto. E o que resplandecia em Cristo não era apenas o seu rosto, mas até mesmo as suas vestes, num tom de branco que nenhum lavadeiro consegue deixar.
Admirado com tudo o que via Pedro não queria mais sair dali. Propôs fazerem-se três tendas, uma para Jesus, outra para Moisés e outra para Elias. Mas isso revelou novamente sua falta de compreensão. Jesus estava glorificado, mas ele ainda não havia passado pela morte. O propósito de Deus ainda não estava cumprido. Então vêm a voz do Pai dando testemunho do Filho. Este era o seu Filho querido e amado. Então o Pai diz que a ele ouvissem, que não fizessem como Pedro fez, repreendendo-o, mas que soubessem que Cristo era um ser humano e que passaria pela morte, assim como todos os discípulos e todas as pessoas. Mas que, da mesma forma, ressuscitaria.

b.    Problema
Porque Elias e Moisés apareceram ao lado de Jesus?
Por que Jesus não permaneceu glorificado?
Porque o pedido de Pedro não foi atendido?

II.    O texto
a.    Verbos (ação)

Ø  “avkou,ete” imperativo presente ativo 2ª pessoa do plural. = ouvi

b.    Ação principal.
Jesus Cristo é transfigurado e o Pai diz ele ser Filho amado e ordena que o ouvissem

c.    Tema a ser trabalhado
Morte


Biografia do Morto

Morava, Em Porto Alegre, uma senhora chamada Adelaide Fischer. Não se tratava de uma senhora alta, mas não seria baixa também caso sua coluna já não estivesse tão encurvada. Seus cabelos já eram brancos, fruto dos seus sessenta anos de vida. Mas não foram apenas cabelos brancos que a sua idade produziu. Arlindo Fischer era um homem que já quase alcançava os quarenta anos. Era um homem estudado, gerente de um supermercado da rede BIG. Suas duas filhas gêmeas eram para ele suas pérolas. Seu pequenino, um futuro jogador de futebol. Margaretha Fischer era uma senhorita que embarcara havia pouco tempo nos trinta anos, mas já tinha um casal de filhos, que lhe eram de extremo valor. Essas duas novas famílias eram os frutos da respeitosa Adelaide.
Seus filhos e seus netos eram, para ela, grandes preciosidades. Mal podia ela esperar pelos domingos, quando então se reunia a família toda, e podia abraçar os seus dois filhos e seus pequeninos netos. Quisera ela que nunca se acabasse aquele dia. Mas a noite chegava muito rápido e logo estava ela novamente só em sua humilde casa do bairro Guajuviras.
Durante a semana, ela permanecia a maior parte do tempo só. Cuidava de sua casa e de seus afazeres diários. Seus momentos de solidão eram quebrados geralmente no início de cada tarde. É que ao lado de sua casa havia um mercado. E como era um mercado pequeno ele fechava ao meio dia e só reabria às duas da tarde. As pessoas que precisavam fazer alguma compra sempre chegavam um pouquinho antes de o mercado abrir. Não tinha árvore, nem bancos, nem alguma marquise para que as pessoas pudessem se refugiar e se proteger do calor escaldante das tardes de Porto Alegre ou mesmo do gelo que eram as ruas no inverno.
No entanto, havia uma casa simples. Já estava batida pelo tempo. A madeira já estava envelhecida, o quintal não era muito belo, mas bem arrumado. Em muitas partes da grade da casa havia sinais de ferrugem. Apesar de tudo isso, a casa tinha um ar convidativo. A começar pelo portão, que estava sempre aberto.
Quando um dia fui eu no mercado, vi uma pessoa entrando naquela casa. Essa mesma pessoa também me convidara para entrar ali. Eu tinha vergonha, pois, mesmo que eu conhecesse a Adelaide, a dona da casa, não me sentia no direito de entrar ali assim. Mas cedi ao convite.
Pensei comigo que seria repreendido. Uma senhora de idade, iria sentir ter o seu espaço invadido. Mas tendo-a avistado, a reação dela foi bem diferente da que eu esperava. Recebeu tanto a mim quanto à outra pessoa tão bem que cheguei a ter vergonha do que antes havia pensado sobre ela.
Ela não estava querendo questionar o porquê de termos entrado na casa dela, ainda que sem pedir antes. Ela mostrava um sorriso tão bonito por ver que pessoas estavam ali na sua casa que só podia concluir que ela estava tremendamente feliz. Sem contar que sempre nos dava atenção. Sentava junto conosco e conversava até irmos embora. Às vezes era tirada de seu almoço. Mas ela pouco se importava com isso. Ela estava feliz porque não estava sozinha. Assim muitas vezes essa cena se repetiu.
Numa de nossas conversas, ela me revelou o medo que tinha de ficar sozinha. Disse-me que esse sentimento veio-lhe forte quando sentiu o seu nariz trancar. Não conseguia respirar! Contou-me simplesmente ter pensado: “Deus, faz de mim o que quiseres!” E se jogou na cama. Ela não tinha ninguém mais consigo para a amparar. Seu marido, já era morto. Mas aquilo passou, seu nariz destrancou e ela conseguiu respirar.
O trancamento do nariz passou, mas não o susto. Depois do acontecido ela começou a fazer algo que nunca fazia. Quando anunciava que teria que deixá-la, ela pedia para que ficasse um pouco mais com ela, pois queria conversar um pouco mais. Ela me dizia como se sentia feliz por ver os seus filhos tendo sucesso na vida. Às vezes faltavam-lhe as palavras para dizer o quanto lhe era prazeroso ver os seus filhos crescerem. Ela não conseguia se conter; sempre que ia até a sua casa, fazia questão de me dizer isso.
Mas não era só isso o que ela dizia. Ela dizia que tinha medo de perder isso tudo. Cada vez mais ela queria ter os seus filhos e netos em sua casa. Não foi à toa que ela começou a ligar mais frequentemente para eles pedindo por sua visita, o que era dificilmente atendido. Ela contentava-se, então, em conversar pelo telefone. Até mesmo brincadeiras ela fazia pelo telefone. Falava às vezes mais baixo, ou tentava mudar a voz, como se estivesse passando um trote. Isso, porém, lhe custava algumas repreensões por parte de seus filhos. Ela me dizia que só não queria estar sozinha. Tinha medo de que algo lhe acontecesse quando não fosse domingo e nem o início da tarde.
Havia conversado algumas vezes com os seus filhos. Arlindo já me havia dito estar preocupado com a sua mãe. Não agüentava mais ser cobrado para atender a uma visita. Ele tinha tantas coisas a fazer, tinha que trabalhar para sustentar a sua família. Contou-me que o supermercado em que trabalhava estava passando por muitas dificuldades e precisavam reformulara algumas coisas. Isso significava o investimento de muito tempo em intermináveis reuniões de planejamento. Dizia sentir-se mal por não conseguir atender ao pedido de sua mãe, mas não conseguia juntar forças e nem mesmo dedicar um tempo para ir visitá-la em outro dia além do domingo. O caso de Margaretha não era diferente. Ela trabalhava como arquiteta e tinha um prazo determinado para terminar um projeto grande. Mas sua preocupação não era muito diferente. Achava que sua mãe já estava ficando louca por ficar ligando para fazer brincadeiras. Queria ela estar perto de sua mãe mais vezes, mas não conseguia ter um tempo além do domingo.
Certo dia, aconteceu que Adelaide teve novamente aquele mesmo entupimento no nariz. Isso aconteceu na manhã de uma segunda-feira. Agora, porém, a intensidade foi maior. Deu-lhe a sorte, no entanto de estar ao lado do telefone. Ela logo o pegou e ligou para o seu filho, Arlindo. Quem atendeu foi o seu netinho. Ele achou que sua avó estava brincando com ele, mudando a sua voz. Mas o motivo de estar com a voz diferente, era que já estava sem ar, tanto que nem conseguia dizer direito o que queria. Não ouvindo mais nada, o netinho desligou o telefone e foi comentar para a sua mãe, que estava em casa, que sua avó havia ligado para brincar com ele.
Ninguém estranhou o acontecido. Mas aquela não foi uma ligação qualquer. Ela ligou tentando salvar a sua vida. Ao contrário do que aconteceu na primeira vez, seu nariz não deixou de estar entupido. Sua respiração não voltou. Não pôde mais respirar, nunca mais. 

MARCOS 1.4-11

MARCOS 1.4-11
A.   Contexto Litúrgico

I.       A congregação como parte e ponte na história da igreja (chronos e kairos)
O começo da pregação de João Batista marca a proximidade de uma nova era na história da igreja de Deus. Os profetas anteriores a João anunciavam um tempo da graça que viria quando o povo de Israel seria redimido de seus pecados. Não se sabia direito quando isso aconteceria e nem como seria cumprida essa promessa. Tanto é que os judeus passaram a interpretar as mensagens de redenção proféticas como uma redenção política, quando os judeus voltariam a dominar sobre os povos politicamente.
Marcos, porém, nos dá uma interpretação diferente das mensagens proféticas. Logo no início de seu evangelho, ele cita uma passagem de Isaías 40.3. A mensagem profética estava se cumprindo. Havia chegado um mensageiro que anunciava a vinda do Redentor.
João não era um homem que aparentava qualquer poder ou força. Vestia-se com pêlos de camelo e cinto de couro, e o seu alimento eram gafanhotos e mel silvestre. Não parecia corresponder, portanto, às expectativas messiânicas de muitos judeus da época. Mas ele dizia: “Depois de mim vem alguém mais poderoso (mais forte) do que eu, tanto que não sou digno de curvar-me e desamarrar as correias das suas sandálias” (Mc 1.7).
João Batista mostrava a sua inferioridade em relação àquele que viria também em referência ao seu batismo. Ele dizia: “Eu os batizo com água, mas ele os batizará com o Espírito Santo” (Mc 1.8).
Em meio ao seu ofício de anunciar a vinda do Messias e de pregar o batismo de arrependimento, vem ao seu encontro aquele a quem ele anunciava. Seu nome? Jesus! Jesus veio para ser batizado por João Batista. Essa ação foi logo repreendida por João, como é possível ver em Mt 3.13ss. Mas Jesus quis prosseguir.
Será que Cristo também não era o messias esperado? Ter-se-ia que esperar por outro ainda? João Batista manifestará essa dúvida explicitamente mais tarde (Mt 11.2-3). Muitos judeus questionaram isso constantemente. Porém, após receber o batismo de João, duas coisas muito interessantes acontecem simultaneamente. Desce sobre Jesus uma pomba e vem do céu uma voz. A pomba era uma forma corpórea do Espírito Santo e a voz era o testemunho do Pai: “Tu és o meu Filho amado; em ti me agrado” (Mc 1.10 - NVI).
Mas o que queremos ressaltar aqui desse texto é a sua importância histórica para a igreja cristã! Aqui está registrado o início da prática do batismo. O povo de Deus não estaria mais necessariamente marcado pelo sinal da circuncisão. Aliás, não haveria mais um sinal permanente que marcasse a carne, pelo menos das pessoas de sexo masculino.
Mais tarde, Jesus dará a ordem aos seus discípulos de que eles façam discípulos de todas as nações. O modo que isso deveria acontecer era através do batismo e do ensino. E assim aconteceu. Paulo diz ter sido enviado para batizar (1Co 1.17). Filipe batizou um eunuco (At 8.38). Outros exemplos: At 2.41; 8.12; 9.18; 16.15; 16.33; 18.8; 19.5.
Também nós, hoje, como igreja, mantemos o batismo. É uma herança que temos da igreja antiga, desde Cristo. Faz-nos participantes da mesma graça na qual foram inclusos todos aqueles que receberam o batismo de João e de todos os discípulos de Cristo que o procederam.
O interessante é que também Cristo recebeu esse batismo. É de se notar que não há referência de arrependimento na ocasião do batismo de Jesus, ao contrário do caso dos demais que chegavam a João Batista. Ainda hoje, pratica-se o batismo de arrependimento, no sentido de mudança de vida. Isso nos faz perguntar o porquê de Jesus ter-se deixado batizar.

II.    As perícopes e sua função no lecionário anual
Essas perícopes fazem parte do 1º Domingo após Epifania. Um tema característico deste período da Epifania é a revelação de Deus aos gentios. Isaías falou sobre isso em referência ao servo de Deus: “ele promulgará o direito para os gentios” (42.1). E mais: “te farei mediador da aliança com o povo e luz para os gentios” (42.6). O objetivo dessa revelação é para que o servo de Deus abra “os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas” (42.7).
Em Atos, o que está proclamando a mensagem da graça de Deus aos gentios é Pedro, apesar de ele não lhes estar falando coisas novas (At 10.37-39). Cornélio, um morador de Cesaréia, juntamente com seus parentes e amigos íntimos, ouviram as boas novas pela boca de Pedro.
Na perícope de Marcos, João Batista aparece como aquele que proclama o batismo de arrependimento a todos, inclusive aos gentios. É claro que não estão apenas os gentios, aliás, sequer sabemos ao certo se havia gentios no meio, mas é importante notar que não havia nenhuma restrição para o recebimento do batismo. Não era necessário ser judeu para tanto. E tampouco era necessário ser gentio. Apenas receber a graça do batismo.

III. Os textos
Sl 45.7-9; Is 42.1-7; Mc 1.4-11; At 10.34-38.

a.    Idéia central
Sl 45.7-9 à O escolhido de Deus ama a justiça e é coberto de honra;
Is 42.1-7 à O servo escolhido de Deus trará justiça às nações com fidelidade (não gritará nem clamará, nem erguerá a voz nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, e não apagará o pavio fumegante. Não mostrará fraqueza nem se deixará ferir);
Mc 1.4-11 àJoão Batista batiza a todos os que vêm a ele e se arrependem. O único que não se arrepende é Jesus Cristo, do qual se dá o testemunho de ser o Filho de Deus;
At 10.34-38 à Aos gentios também é dado conhecer as boas novas de paz por meio de Jesus Cristo, o que aconteceu na Judéia após o batismo de Jesus, como Deus ungiu Jesus com o Espírito Santo e poder, como Cristo andou por toda parte fazendo o bem e curando todos os oprimidos do Diabo.

b.    
Jesus Cristo
Idéias comuns

Sl – trata do escolhido de Deus;
Is – trata do servo de Deus;
Mc – trata do Filho de Deus;
At – trata do Senhor de todos.

Testemunho de Deus
Sl – “Deus, o teu Deus, escolheu-te dentre os teus companheiros ungindo-te com óleo de alegria”;

Is – “Eis o meu servo, a quem sustento, o meu escolhido, em quem tenho prazer. Porei nele o meu Espírito, e ele trará justiça às nações”;
Mc – O Espírito desceu como pomba sobre Jesus e uma voz do céu disse: “Tu és o meu filho amado; em ti me agrado”;
At – A mensagem de Cristo foi enviada por Deus ao povo de Israel.


c.    Objetivo geral
Salmos
Mostrar a honra conferida por Deus ao seu escolhido;



Isaías
Mostrar que Deus não abandona as suas criaturas;

Mostrar que o escolhido de Deus fará conhecido a todos o direito e a graça de Deus;
Mostrar que Deus fará de seu servo escolhido mediador da aliança com o povo e luz para os gentios.

Marcos
Mostrar que Jesus Cristo é o Filho de Deus, o messias prometido;

Mostrar o preparo de João Batista para a vinda de Cristo.

Atos
Mostrar que Jesus é o senhor de todos;

Mostrar que Deus estava com Jesus, ungindo-o com o Espírito Santo e com poder


B.   Opção por um dos textos para proclamação do Evangelho

Mc 1.4-11

I.       Contexto bíblico do texto

a.    A narrativa
Em certo momento da história aparece um homem estranho pregando batismo de arrependimento para remissão de pecados. A sua pregação era feita no deserto, lugar talvez não tão apropriado para pregações, uma vez que não era o lugar mais repleto de pessoas. Ainda assim, vinham até ele toda a província da Judéia e todos os habitantes de Jerusalém.
Chegando até ele, as pessoas se deparavam com um homem vestido de roupas feitas de pêlos de camelo, cingido com um cinto de couro e cuja alimentação era gafanhotos e mel silvestre. Após colocarem-se diante deste homem, as pessoas deixavam-se batizar por ele.
E João Batista ainda pregava que ele não era aquele messias esperado. Ele dizia que, após ele, viria alguém mais forte do que ele. Tamanha era a diferença entre João e o messias que João não era digno de nem mesmo desatar as sandálias do messias, função típica de um escravo. Até mesmo o batismo de João é diferenciado do batismo do messias.
Em dias em que João batizava, aparece-lhe então Jesus de Nazaré da Galiléia. Surpreendentemente, ele vem para ser batizado por João. Mateus nos diz que João não quis realizar tal fato. Mas, ainda assim, Jesus insistiu.
Saindo da água, Jesus viu uma pomba descer sobre ele, que era o Espírito Santo. Também uma voz vinda dos céus foi ouvida, a qual dizia: “Tu és meu Filho amado, em ti me comprazo”.

b.    Problema
Por que Jesus deixou-se batizar por João Batista?
Por que Deus quis dar testemunho público de Jesus?

c.    O autor e autores
Marcos quis mostrar com essa narrativa que a promessa da vinda do messias estava se cumprindo. Primeiramente, veio aquele que prepararia o caminho para o messias, João Batista. Nos versículos 2 e 3 do capítulo 1, Marcos cita a passagem de Isaías 40.3 para mostrar do que está falando. Nos versículos seguintes, então, ele passa a citar o que estava acontecendo; João Batista estava preparando o caminho do Senhor. Ele pregava o batismo de arrependimento e dava testemunho do messias, que viria após ele, como ele mesmo dizia.
Em seguida, temos o relato da vinda do próprio messias. Tal relato começa no v.9 e tem sua grande expressão nos dois versículos seguintes; Marcos fala do Espírito descendo como pomba e de uma voz vinda dos céus dizendo ser Jesus Cristo o seu Filho amado. O que mais poderia ser isto além de um testemunho do próprio Deus, o que corroborava as conclusões de Marcos sobre o cumprimento da profecia de Isaías.
A vontade de Deus ao fazer transcrever-se tal passagem pode ser diversa. Quero apontar algumas que acredito serem verdadeiras e relevantes. Uma seria a sua vontade de fazer-nos sabedores de que Cristo era de fato aquele que havia sido prometido por Deus e anunciado pela voz dos profetas. Deus também quer mostrar-se ativo em sua criação. Deus não deixa abandonada a sua criação, mas sempre age nela e por meio dela. João Batista é usado para a preparação da vinda do Messias. Então, o próprio Deus se coloca dentro da história e do mundo em que habitam os seres humanos, fazendo-se inquestionavelmente presente diante de nós. Deus ainda mostra o seu poder, mostrando-se numa única ocasião de três formas, como uma pomba, como uma voz, e como uma pessoa.

d.    O momento histórico na história
Essa narrativa está bem no começo do evangelho de Marcos. É precedido tão somente pelo anúncio do conteúdo do livro (evangelho de Jesus Cristo – Mc 1.1), e da citação de Isaías. Trata-se, portanto, do primeiro relato histórico do evangelho de Marcos, tendo seu início no v.4. Após ter sido descrito o batismo de Jesus e o magnífico testemunho de Deus a respeito dele, este Jesus é impelido ao deserto. Aí ele é tentado por quarenta dias, ainda assim, não está abandonado, pois os anjos o serviam.
Jesus passa de fato a pregar o evangelho de Deus após a prisão de João Batista. Sua mensagem? “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”. Jesus escolhe, então, discípulos para o seguirem e, tendo ido a Cafarnaum, lá realizou a sua primeira cura. Lá também evidenciou-se uma das diferenças de seu ensino em relação ao dos escribas; ensinava como quem tem autoridade. Assim, começou a divulgar-se o seu nome.

e.    Os personagens
João Batista: filho da irmã de Maria e, portanto, primo de Jesus. Homem com hábitos diferentes: pregava no deserto, usava roupas feitas de pêlos de camelo, usava um cinto de couro e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. As roupas de João Batista lembravam a roupa do profeta Elias (2Rs 1.8; Zc 13.4). Gafanhotos era a comida de pessoas pobres que moravam no deserto. Tem uma posição de humildade, reconhecendo a sua inferioridade em relação àquele que viria.

Jesus de Nazaré: cumpre o “protocolo” deixando-se batizar por João Batista. Tem o testemunho do próprio Deus de ser o seu Filho amado.

II.    O texto
a.    Verbos (ação)

Ø  “khru,sswn” – particípio, presente, ativo, nominativo, masculino, singular de “khru,ssw” = trazer notícias de; pregar; anunciar de maneira formal e oficial pelo modo de um arauto ou alguém que sirva como um arauto; anunciar amplamente e publicamente; anunciar verdades religiosas publicamente ansiando por consentimento e complacência. Pregando (AEC/ARA); Anunciando (NTLH);
Ø  “evxeporeu,eto” à indicativo imperfeito, médio/passivo, 3ª pessoa singular de “evkporeu,omai” = sair de um lugar fechado ou bem definido.
Ø  “evbapti,zonto” à indicativo, imperfeito, passivo, 3ª pessoa singular de “bapti,zw” = lavar (em alguns contextos, possivelmente imergindo na água), com a visão de fazer coisas ritualmente aceitáveis – lavar, purificar, lavagem, purificação; empregar água em uma cerimônia religiosa designada para simbolizar purificação e iniciação sobre a base de arrependimento – batizar, batismo; causar em alguém uma experiência religiosa muito significativa envolvendo especialmente manifestações do poder e presença de Deus – batizar. 
Ø  “metanoi,aj” à pronome gen. Fem. sing. de “meta,noia” = arrependimento; uma completa mudança de mente e coração em direção oposta ao pecado, e bem próximo de Deus. Vale questionar a origem desta mudança de pensamento, arrependimento. Olhando para Mt 3.8, parece estar focado sobre o homem a tarefa de produzir “frutos dignos de arrependimento” (ARA). No entanto, logo mais abaixo, no v.11, João Batista diz que o batismo é para arrependimento. Em Mt 9.13, os pecadores são chamados por Jesus para o arrependimento. Em Marcos também temos referência ao batismo como sendo de arrependimento (Mc 1.4), assim como em Lucas. Estes dois últimos incluem: “para a remissão dos pecados” logo após a referência do batismo de arrependimento. Lucas também fala de Cristo ser aquele que chama pecadores ao arrependimento. Em Lc 15.7 o arrependimento de um pecador é colocado como motivo de júbilo no céu, mais do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento. Também interessante é a passagem de Lc 24.47: “que em seu nome [Jesus] se pregasse arrependimento para remissão de pecados”. Prega-se arrependimento em nome de Jesus. Novamente o arrependimento e a remissão dos pecados são colocados fora do homem em At 5.31: “Deus, porém, com a sua destra, o [Jesus] exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados.” Aos gentios também é concedido o arrependimento para a vida (At 11.18). Paulo também se refere ao batismo como sendo de arrependimento (At 13.24; 19.4). Novamente, em At 26.20, parece estar-se dizendo de uma obra humana o arrependimento. Mas note que Paulo pregou Cristo, pois ele fez o que continuou fazendo depois (v. At 26.23). Paulo, em Rm 2.4 questiona quem afirma que não é a bondade de Deus que conduz ao arrependimento! Em 2Co 7.9 Paulo fala de pessoas que foram contristadas para arrependimento. Sobre o ser contristado ele diz: “fostes contristados segundo Deus” e no v.10: “Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte.” Hb 6.1 nos adverte: “Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus”. 2Tm 2.25, 26: “disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade.” Deus quer que todos cheguem ao arrependimento (2Pe 3.9). Outras passagens (Hb 6.6; 12.17)
Ø  “evxomologou,menoi” à particípio, presente, médio, nominativo, masculino, plural de “evxomologe,w” = confessar; professar (admitir). Notar a importância do particípio nesse caso!!!
Ø  “evkh,russen” à indicativo, imperfeito, ativo, 3ª singular de “khru,ssw”
Ø  “:Ercetai” à indicativo, presente, médio/passivo, 3ª singular de “e;rcomai” = ir de um lugar a outro, independentemente se indo ou vindo; ir em direção ao ponto de referência do caráter ou evento do ponto de vista; entrar em um estado ou condição particulares, implicando um processo; acontecer, com a implicação do evento sendo direcionado a alguém ou algo.
Ø  “evba,ptisa” à indicativo, aoristo, ativo, 1ª singular de “bapti,zw”
Ø  “bapti,sei” à indicativo, futuro, ativo, 3ª singular de “bapti,zw”
Ø  “h=lqen” à indicativo, aoristo 2, ativo, 3ª singular de “e;rcomai”
Ø  “evbapti,sqh” à indicativo, aoristo, passivo, 3ª singular de “bapti,zw”
Ø  “avnabai,nwn” à particípio, presente, ativo, nominativo, masculino, singular de “avnabai,nw” = subir, ascender
Ø  “ei=den” à indicativo, aoristo, ativo, 3ª singular de “ei=doj” = aparência como a forma do que visto, forma, aparência
Ø  “scizome,nouj” à particípio, presente, passivo, acusativo, masculino, plural de “sci,zw” = separar ou rasgar um objeto em pelo menos duas partes; repartir ou dividir em duas partes;
Ø  “katabai/non” à particípio, presente, ativo, acusativo, neutro, singular de “katabai,nw” = descer, independentemente da inclinação
Ø  “evge,neto” à indicativo, aoristo, médio, 3ª singular de “gi,nomai” = vir a existir – ser formado
Ø  “ei=” à indicativo, presente, ativo, 2ª singular de “eivmi,” = possuir certas características, sejam inerentes ou transitórias; ser idêntico a; existir, em um senso absoluto – ser, existir; ocorrer, referente a um evento; estar em um lugar; marcar um evento como sendo possível em um sentido muito genérico; pertencer a uma classe em particular; corresponder a alguma outra coisa em certas características significantes.
Ø  “euvdo,khsa” à indicativo, aoristo, ativo, 1ª singular de “euvdoke,w” = estar satisfeito com algo ou alguém, com o sentido de resultar em prazer; tomar gosto sobre algo que satisfaz os desejos de alguém; pensar sobre algo como sendo bom, melhor ou preferível – escolher como melhor, preferível.

b.    Ação principal. Ação secundária
A ação principal neste texto é o testemunho de Deus em relação a Jesus. Isso acontece num contexto em que João está batizando. Mostra-se ele batizando as pessoas que vinham a ele da Judéia e de Jerusalém e também Jesus chegando e sendo batizado por João Batista.

c.    Principais, coadjuvantes
O principal personagem aqui é o próprio Deus. Primeiramente na pessoa de Cristo, o qual recebe testemunho. Depois o Espírito Santo e o Pai, que dão testemunho do Filho. Também João Batista exerce importante função aqui, é ele quem está batizando. As pessoas que vão até João para serem batizadas são coadjuvantes.

d.    Tema a ser trabalhado

Marcadores

1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12