Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador GALILEU GALILEI. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador GALILEU GALILEI. Mostrar todas as postagens

GALILEU GALILEI

andré dos santos dreher

ARTHUR DILLE BENEVENUTI

clip_image002

GALILEU GALILEI

CANOAS, MAIO DE 2004.

ANDRÉ DOS SANTOS DREHER

ARTHUR DILLE BENEVENUTI

clip_image003

GALILEU GALILEI

Trabalho realizado ao cumprimento

da disciplina de História da Igreja Moderna e Contemporânea.

Ministrada pelo professor

Paulo Willi Buss

CANOAS, 2004.

SUMÁRIO

SUMÁRIO..................................................................................................................... 03

INTRODUÇÃO............................................................................................................. 04

1 GALILEU GALILEI................................................................................................... 05

1.1. A Família....................................................................................................... 05
1.2. Os Primeiros Anos..................................................................................... 06

1.3. Período na Universidade de Pisa.......................................................... 08

1.3.1. O Primeiro Invento................................................................................ 09

1.4. A Volta para casa....................................................................................... 10

1.5 Universidade de Pisa como Professor de Matemática..................... 13

1.6. Universidade de Pádua............................................................................ 15

1.7. Galileu e o Confronto entre a Religião e as Ciências....................... 18

1.8. Pedido de Desculpa.................................................................................. 22

CONCLUSÃO.............................................................................................................. 24

BIBLIOGRAFIA............................................................................................................ 25


introdução

O presente trabalho cumpre uma das exigências da disciplina de História da Igreja Moderna e Contemporânea, ministrada pelo professor Paulo Wille Buss, na Universidade Luterana do Brasil - ULBRA, Campus Canoas - RS. Cursada durante o primeiro semestre de 2004.

O referido trabalho procura fornecer uma breve explanação sobre a vida e obra de Galileu Galilei. Procurou-se seguir uma ordem cronológica dos fatos e acontecimentos de maior importância na vida desse grande homem da ciência.

O trabalho foi elaborado à partir de pesquisa em referencial bibliográfico, tanto de cunho histórico como teológico, que abordava o assunto.

Para se tornar mais acessível, o presente trabalho, como, já foi dito, segue uma seqüência cronológica dos mais importantes fatos e obras de Galileu. Como é um trabalho biográfico foi elaborado apenas um único capítulo, que, por sua vez, é dividido em pontos referenciais da vida de Galileu.

Quando se fala em Galileu pensa-se logo no período da revolução científica. E é isto que será visto no trabalho. E esse é um dos principais pontos para estudar-se Galileu, pois a partir dele a maneira de fazer ciência passou a ser outra.

Espere-se que esse trabalho sirva como chave para mostrar as influências desse homem da ciência tanto no mundo científico, bem como no mundo da religião.


1 GALILEU GALILEI

Abrimos aqui uma trágica e dolorosa página da História da Igreja: os pioneiros das ciências naturais eram homens religiosos, que queriam manter-se fiéis à Igreja. Exemplo disso é Copérnico, que acreditava que seu trabalho seria útil nas mãos do Papa, para que se fizesse uma equação entre fé e ciência.[1]

O sistema heliocêntrico que Copérnico expunha, o considerava como a serviço de Deus, não sendo rejeitado pelo Papa, pois naquela época, Roma não estava tão fundamentada na Bíblia, como os Reformadores, que rejeitaram totalmente a doutrina de Copérnico como antibíblica.[2]

Não será tratado, ou estudado a fundo nesse trabalho sobre Copérnico, mas suas idéias influenciaram e muito o personagem desse trabalho que é Galileu Galilei.

1.1. A Família

A família Galilei nos tempos passados, antes do século XVI, havia sido uma das mais ilustres famílias da cidade de Florenza, na Itália. Um antepassado de Galileu, chamado Tommaso di Bonajuto, fez parte do governo democrático de Florenza ao suceder em 1343 ao Duque de Atenas. Outro membro da família, “Magister Galilaeus de Galilaeis” (1370-1451), foi um médico ilustre e gonfaloneiro de justiça, o seu túmulo em Santa Croce foi transformado no mausoléu da família Galilei. Um irmão de “Magister Galilaeus de Galilaeis” foi o bisavô de Vincenzo – pai de Galileu Galilei.[3]

No século XVI a família Galilei parecia estar em decadência, ao menos do ponto de vista financeiro. Estas mesmas razões de ordem financeira obrigaram Vincenzo Galilei a dedicar-se, além da música, também ao comércio. Por ter entrado nesse ramo, ele, se transferiu de Florenza para Pisa, onde acabou se casando em 1562.[4]

Vincenzo, havia antes disso, estudado música em Veneza e havia se tornado um grande especialista nessa área.[5] Era um excelente alaudista e teórico da música, além disso, era um bom conhecedor das línguas clássicas e até mesmo da matemática.[6] No campo da música, Vincenzo, insistia que a musica deveria agradar ao ouvido na pratica e não na mente, mediante a teoria formal na pauta. Suas obras desempenharam papel importante no movimento da libertação da música. Fato que culminou no nascimento da ópera no final do século XVI. [7]

Vincenzo casou-se em 1562, como já foi citado, com Guiulia Amnati. Ela achava que havia casado abaixo de suas possibilidades. Julgava que havia casado com um eterno fracassado e isso a deixou amargurada. Havia se tornado uma esposa queixosa e uma mãe exigente. [8]

Desse casamento de Vicenzo e Guiulia nasceram quatro filhas e três filhos. O mais velho, ou o primogênito, foi Galileu Galilei. [9] Cuja vida e obra será analisada nesse trabalho.

1.2. Os Primeiros Anos
Galileu Galilei nasceu na cidade de Pisa no dia 15 de fevereiro de 1564.[10] Pouco se sabe sobre os detalhes dos nove anos seguintes da vida de Galileu Galilei e de sua família. Sabe-se, no entanto, que haviam as queixas da mãe de Galileu, os choros dos irmãos que iam nascendo, a algazarra do mercado de Vincenzo, a festança dos soldados embriagados e também a forte dedicação de Vincenzo pela música. [11]
Galileu e sua família continuaram residindo em Pisa até cerca de 1574, ano em que retornaram para Florenza.[12] Pelo fato de Vincenzo, o pai de Galileu, ser um excelente músico, acabou se tornado o músico da corte de Florenza, esse foi o motivo da mudança da família de Galileu de Pisa para Florenza.[13]

Nessas duas cidades, Pisa e Florenza, Galileu recebeu sua primeira educação de caráter nitidamente humanista.[14] Pouco se sabe também como era a educação que Galileu recebeu em Pisa, mas em Florenza, sabe-se que ele estudou humanidades e lógica de 1575 até 1577. Sabe-se também que tinha um professor de gramática que era extremamente vulgar. Fato que fez com que Vincenzo tomasse para si a atividade de educar o filho. Passou a lhe ensinar o latim e o grego, além dos clássicos. Sabe-se que Galileu fazia sucesso com o alaúde e com o órgão, instrumentos que o pai lhe ensinara a manusear. Em todas estas atividades Galileu demonstrava uma excelente e extraordinária inteligência, isso chamava a atenção de todos, principalmente do pai, que estava bastante tempo ao seu lado.[15]

Galileu, desde cedo já mostrava grande censo de observação e habilidade em elaborar experimentos. Durante os tempos vagos Galileu fazia os mais variados instrumentos, imitações de carros, moinhos, barcos, enfim, qualquer coisa que os seus olhos particularmente agudos observassem durante os passeios diários.[16]

Em 1578 foi enviado para o Monastério de Vallombrosa, onde ele estudou o latim clássico e adquiriu um satisfatório conhecimento de grego. Parece que se tornou um noviço, por um pequeno período de tempo. Havia declarado sua vontade de tornar-se um monge.[17] Seu pai, que tinha outras pretensões para o filho, não havia gostado nada dessa idéia. Aproveitou o momento em que Galileu teve uma grave infecção ocular e fez uso disso como pretexto para tirá-lo da influencia dos monges.[18] Galileu foi trazido para casa dos pais e passou a ter aulas com professores particulares.[19]

1.3. Período na Universidade de Pisa

Em setembro de 1581 Galileu foi matriculado na Universidade de Pisa como aluno de medicina. É muito provável que queriam que seguisse o exemplo do glorioso antepassado do século XV, “Magister Galilaeus de Galilaeis”. Percebe-se a semelhança no nome. É bem provável que desde seu nascimento o pai já havia feito a escolha da profissão de seu filho.[20] Na situação em que a família estava, pode-se ainda imaginar que o pai queria ver Galileu formado em medicina para que pudesse trazer para a família os recursos financeiros.[21]

Na Universidade, Galileu, não fazia segredo de seu desprezo pelos professores. Com muita freqüência eles estavam errados, e Galileu fazia questão de expô-los nessa condição. Costumava pôr-se de pé durante as aulas e formular perguntas irônicas.[22] Nas horas vagas, continuava realizando instrumentos que por ele eram fabricados.

Os professores não tardaram a se inteirar com seus estudos e experimentos. Expressaram desaprovação. Era nada mais, nada menos do que heresia um estudante pensar por si mesmo. Diziam os professores que todos os problemas científicos haviam sido resolvidos de forma definitiva por Aristóteles. A resposta a certas questões era: “o mestre falou. E pronto!” [23]

Na ausência de desafios intelectuais, Galileu, procurava estímulos em outros lugares, tais como tavernas e bordéis. As orgias tornaram-se naturais na vida do estudante. [24]

De acordo com Geymonat, em 1583, enquanto estava de férias em casa, Galileu conseguiu, às escondidas do pai, que um amigo da família o iniciasse no estudo da matemática. Este amigo da família era Ostilio Ricci de Fermo. Ricci ficou bastante surpreso com o entusiasmo de Galileu pela ciência que era completamente nova para ele. Ricci, então, resolve avisar a Vincenzo o que estava acontecendo. Vincenzo autoriza a continuidade de Galilei no estudo da matemática, mas pede para Ricci para que não fosse tão a fundo nesse estudo para que isso não viesse a atrapalhar o desempenho de Galileu no curso de Medicina.[25] Strathern afirma que Galileu havia conhecido a Ricci quando o Grão Duque de Toscana transferia sua corte de Florenza para Pisa, isso ocorria entre o Natal e a Páscoa. Segundo ele, Galileu havia conseguido se infiltrar em uma uma aula particular que era ministrada por Ricci. Galileu logo fica de imediato seduzido com a matemática. Essas entradas nas aulas como penetra tornaram-se comuns. A ousadia de Galileu era tanta que até começou a questionar o professor nos finais das aulas. Ricci logo se dá conta do estraordinário talento de Galileu e passou a estimulálo.[26]

Há divergência entre os autores sobre como Galileu chega ao conhecimento da matemática, que era ministrada por Ricci, mas o que é importante destacar é que essa nova matéria mudou totalmente o rumo de sua vida.

1.3.1. O Primeiro Invento

Nesse mesmo ano, 1583, Galileu estava ajoelhado na Catedral de Pisa. Havia um grande silêncio, que fora interrompido pólo retinir de uma corrente. Um sacristão havia acabado de encher de óleo uma candeia que estava suspensa e descuidadamente a deixara balançando. A atenção de Galileu havia sido desviada para uma direção afastada das práticas devotas. Ele se pôs de pé, para o espanto dos outros fiéis. Para ele, parecia que o ritmo da candeia era regular. O pêndulo formado empregava exatamente o mesmo tempo em cada uma das oscilações, embora a distância entre estas diminuísse cada vez mais. [27] Num lampejo de inspiração, se deu conta que o movimento era como uma pulsação. [28]

Logo que chegou em casa, Galileu, construiu um pendulo com um pedaço de corda e um peso de chumbo. Em seguida, fez alguns experimentos, com pesos distintos de cordas de comprimentos variados. Base nesses experimentos, concebeu um tipo de pêndulo que poderia ser utilizado para medir os batimentos de pacientes e o apresentou a alguns membros do departamento médico da universidade, que ficaram tão impressionados que imediatamente roubaram a sua idéia. [29]

O invento passou a ser chamado de pulsilogium, Galileu recebeu com isso certo renome local. Mas quando as cópias desse artefato começaram a ser utilizadas nas cidades por toda Itália, ele não recebeu dinheiro nem crédito por sua invenção. [30]

No movimento oscilatório de uma candeia de igreja, Galileu descobriu o principio rítmico da natureza, que atualmente é utilizado na contagem das pulsações humanas, na medição do tempo pelos relógios, nos eclipses do sol e no movimento das estrelas.[31]

Vale lembrar que esse isocronismo já havia sido descoberto pelo astrônomo árabe Ibn Junis, mas não há dúvidas que era praticamente desconhecido na Europa e de que o jovem Galileu não tinha ouvido nenhuma referência a ele. [32]

1.4. A Volta para casa

os professores de Galileu, talvez pelo fato dele ser para eles um aluno problemático, recusaram-lhe o diploma de médico. Assim ele deixa a universidade de Pisa com a fama de incapaz para a medicina e de “desequilibrado malabarista de números inúteis”.[33] O ano que Galileu deixou a Universidade de Pisa foi 1585.[34]

Mas esse acontecimento não o intimidou e nem o deixou desanimado. Imediatamente Galileu se estabelece como matemático, ministrando aulas sobre o assunto, onde e quando pudesse.[35] Mas a troca da medicina pela matemática não estava perecendo ser um bom negócio. Galileu procurou entre a nobreza interessados, mas quase ninguém estava disposto a trocar a trocar pão e manteiga por números abstratos. [36] Por esse motivo Galileu teve que se valer de algumas aulas em sua velha escola em Vallombrosa.[37]

Mas Vincenzo, pai de Galileu, consegue mexer os pauzinhos na corte e assegura ao filho algumas aulas eventuais na prestigiosa Academia de Florenza. Esta Academia havia sido fundada no século XVI pelo primeiro Médici, o Grão Duque de Toscana, Cosimo I. A Academia Florentina sustentava os mais nobres ideais da Renascença e almejava a construção do Homem universal, cujo saber se estende por toda a esfera do conhecimento e cuja amplitude fosse completada pela profundidade desse mesmo saber.[38]

Em 1585 o sucessor de Cosimo I, Francesco I, assume. O que é curioso é que Francesco tinha uma admiração especial pelas novas ciências. Até tinha um laboratório particular no Palácio dos Médici. Em 1587 durante uma de suas caçadas, subitamente Francesco fica extremamente quente, foi acometido de violentos calafrios e que foram seguidos de uma alta febre. Francesco insistiu de tomar uma de suas próprias porções químicas. O nome dessa porção era Bezzuar – que era extraído dos ductos do crocodilo e misturado com a secreção do porco espinho, do bode peruano e da gazela indiana. Segundo os árabes esse remédio curava todo tipo de enfermidade. Mas após cinco dias de Bezzuar, Francesco I veio a falecer.[39]

O pai de Galileu continuava com suas controvérsias sobre a teoria musical. Iniciou alguns experimentos com o objetivo de contestar a teoria medieval da harmonia. Por isso Vincenzo recruta a ajuda de seu filho Galileu. E juntos empreenderam uma serie de testes envolvendo instrumentos de corda, visando demonstrar que a consonância não era controlada apenas pelo comprimento das cordas. Nesse empreendimento foi necessário o uso testar as regras matemáticas por meio de observação física. Essa experiência marcou bastante Galileu, pois as provas que ele tanto admirava em Euclides foram transferidas à pratica. [40]

Em 1586 Galileu inventa a balança hidrostática para a determinação do peso especifico dos corpos. Era um instrumento extremamente delicado, fabricado com a mais refinada técnica. Também escreve sobre o assunto em um trabalho sob o título de La Bilanceta, que consisti em sua estréia na produção cientifica. Mas esse texto não foi publicado enquanto Galileu estava vivo, circulava, mas circulava entre os seus amigos e posteriormente entre os seus discípulos. Nessa obra e particularmente no invento percebe-se a forte influência de Arquimedes [41] – este havia detectado a presença de prata na coroa que o rei Heirão de Siracusa havia pedido para seu joalheiro fazer. Heirão havia levado uma quantidade de ouro para o joalheiro, mas ficou desconfiado que este o havia roubado, então pede a ajuda de Arquimedes. Arquimedes enquanto estava banhando-se em uma banheira percebeu que água havia transbordado quando havia entrado na banheira. Vibrante saiu pelas ruas de Siracusa correndo, sem perceber que estava pelado, gritando Eureka! Eureka! [42]

Mas assim como aconteceu com o Pulsilogium, La Bilanceta também se tornou em objeto de grande admiração por toda Itália, mas novamente a recompensa de Galileu se transmitiu mais em fama do que em fortuna. Mas a essa altura Galileu já havia que necessitava tanto de uma como de outra. Também havia percebido que o único caminho que podia levá-lo à segurança financeira era uma nomeação como professor de matemática em uma universidade. Infelizmente estes cargos não eram tão comuns - a matemática era desprezada pela academia aristotélica, era considerada um apêndice da astrologia. [43]

A grande questão na época dizia respeito ao local e ao tamanho do Inferno de Dante. Que eras um mundo subterrâneo, puramente poético e que era descrito por Dante com alguns detalhes, inclusive alusões sobre o local do mesmo. A Academia, interpretava o escrito de forma literal. [44]

Sempre disposto a polemicas, Galileu, anunciou que revelaria as dimensões e a localização geográfica precisas desse indefinível inferno. Alguns achavam que isso era apenas para impressionar o Grão Duque, mas ao que parece, Galileu acreditava que o Inferno de Dante realmente existia. [45]

Galileu discursa para a Academia Florentina em 1588. Nesse discurso declarou que o inferno era um cone invertido, ocupava 1/12 do volume da terra, estava localizado abaixo da superfície de Jerusalém. De quebra também calcula o tamanho de Lúcifer, que, para ele, era de 1.935 braços de comprimento. Esse trabalho foi bem recebido pelos membros da Academia e o diretor afirmou que daria seu apoio para a candidatura de Galileu ao cargo de professor em Bolonha.[46]

Mas ao candidatar-se foi formalmente rejeitado. Percebe então que precisava de alguém de maior influencia para auxiliá-lo. Com o auxilio de Fernando, que era o Grão Duque ele não podia contar. Nem com a ajuda de seu pai que já havia se aposentado. Começo, então a ler as obras Sobre o Equilíbrio dos Planos e Sobre os Conóides e os esfenóides de Arquimedes. Encontra um método pratico original para descobrir os centros de gravidade de vários esfenóides. Essas obras não foram publicadas, mas circulava entre seus amigos e outros. Um dos que ficou admirado com as obras foi o marquês Guiobaldo del Monte.[47]

1.5 Universidade de Pisa como Professor de Matemática

Guiobaldo del Monte, fez com que Fernando percebe-se ou que se interessasse por Galileu. Eis que um verdadeiro protetor havia surgido. Ao ficar vago o cargo de professor de matemática em Pisa. Galileu foi recomendado e foi aceito. Isso ocorreu em 1589.[48] Mas o salário era muito baixo, cerca de 60 coroas, em comparação com o salário de outros professores isso era uma migalha, alguns ganhavam 1.200 coroas.[49]

Seu principal propósito era examinar ou testar todas as teorias de Aristóteles. Dizia que preferia reezaminá-las do que aceita-las como verdade cientifica. Galileu fez a afirmação que objetos de pesos diferentes caem em tempos similares. Então os outros professores resolveram desmascara-lo em frente dos outros. Galileu aceita o desafio e sobe na Torre inclinada de Pisa com duas projéteis de pesos diferentes. Ambos foram soltos juntos e juntos ao Chão chegaram.[50]

Para Galileu o experimento vinha antes da teoria. Galileu reivindicava a fama por ter se baseado em experimentos e não apenas em teorias. Galileu não havia descoberto por que motivo os corpos caiam a mesma velocidade. Isso foi mais tarde trabalhado por Newton. [51]

Outra obra importante foi De Motu, que conta a estória de Alexandre e Dominicus que passeavam perto de um lago e viram um homem remando contra a maré e ambos começam a discutir sobre o assunto.[52]

Mas sobre a questão da queda dos corpos foi percebido algo. Não caiam precisamente no mesmo grau de velocidade e isso se devia a resistência do ar. Galileu sugeriu que a equivalência apenas ocorreria no vácuo. O astronauta Neil Armstrong comprovou isso em 1969. Quando estava na lua, deixa cair um martelo e uma pena. Percebeu-se que ambos tocaram o solo ao mesmo tempo. E Armstrong afirmou: “viram! Galileu estava certo.” [53]

Nesse período Galileu também falou que um projétil, ao ser lançado faria uma trajetória parabólica. Já Aristóteles falava que havia o movimento forçado e o natural. O forçado era induzido pela pólvora e o natural puxava o projétil para a terra e isso formaria uma linha em zig-zag. [54]

Galileu ia contra os preceitos da universidade. Desde não usar o a túnica por todo lugar por onde ia- o uso era obrigatório, até a aparente rejeição das teorias Aristotélicas. Procuraram um pretexto para demitir a Galileu. E isso não tardou a acontecer. O príncipe Dom Giovanni de Medicis havia inventado uma máquina para limpar o porto de Livorno. Foi envia da para Galileu avaliar. Afirmou que era um bom trabalho, mas que não poderia funcionar. Isso foi recebido pelo príncipe com o uma afronta e pediu que demitissem Galileu do cargo. E foi isso que aconteceu. [55]

1.6. Universidade de Pádua

Mas como tinha bons amigos, Galileu é nomeado para a cátedra de matemática da universidade de Pádua em 1592. O seu salário ali também aumentou para 200 coroas por ano.[56]

No laboratório em que transformou sua moradia na Universidade de Pádua, em 1592, realizou pesquisas e experiências que reuniu somente no fim de sua vida nos Diálogos concernentes a duas novas ciências - isto é, à estática e à dinâmica.[57]

No ano de 1600, Kepler publicou a obra Misterium Cosmographicum, alterando as expectativas em torno dos partidários da teoria copernicana, o que lhe valeu a excomunhão e o ataque pelos correligionários Luteranos.[58] Dentro do mesmo contexto, Giordano Bruno é condenado pela inquisição, por defender a mesma posição.[59]

Galileu escreveu uma carta a Kepler agradecendo-lhe a remessa de um exemplar de seu livro:

“Considero-me feliz por ter um aliado tão grande em vós, nos estudos e na busca pela verdade (...) Vou ler vosso trabalho (...) com maior disposição ainda porque fui, durante muitos anos, partidário da teoria de Copérnico e porque ela me revela a causa de muitos fenômenos naturais inteiramente incompreensíveis à luz das hipóteses geralmente aceitas. Para refutar estas ultimas, reuni muitas provas; mas não as publico porque me sinto impedido pela sorte que teve nosso mestre Copérnico, o qual, embora tivesse conquistado, como alguns outros, uma fama imortal, foi ridicularizado e condenado por inúmeras pessoas (pois é grande o número de tolos). Ousaria publicar minhas idéias se existissem mais pessoas como vós.”[60]

Galileu seguiu Copérnico relativamente segundo movimento dos Planetas sobre si mesmos e em redor do sol, o que lhe valeu a perseguição do Santo Ofício. Introduziu na Itália a ciência experimental, enunciando os princípios da mecânica moderna[61], embora houvesse um clima favorável às ciências naturais, desde 1602, quando foi fundada a Academia “dei Lincei” destinadas as mesmas.[62] Suas idéias permitiram refutar os argumentos dos aristotélicos contra as leis de Kepler.[63]

Para o benefício de engenheiros e militares, Galileu escreve, em 1606, um livro sobre o instrumento de calcular e o dedica a Cosimo. Em 1607, Baltsnsar Capra publica um plágio, sugerindo que outros que escreviam sobre o instrumento lho haviam roubado.[64]

Em 1607, Galileu escreve a Defesa contra as Calúnias e Imposturas de Baltansar Capra, e aperfeiçoa o já inventado telescópio criando um equipamento três vezes mais potente que os existentes na época. A partir das observações feitas por meio de sua nova ferramenta, Galileu escreve, em 1610 O Mensageiro das estrelas (Siderus Nuntiess) onde amplia, e muito, suas descobertas astronômicas.[65]

Os Cientistas o saudaram, mas os líderes religiosos ficaram aborrecidos, pois as conseqüências desta obra, lançavam dúvidas sobre as posições tradicionais da Igreja.[66]

Escreveu uma carta ao secretário do duque, relacionou as matérias que estava estudando e os livros nos quais esperava descrever seus resultados, indagando se poderia conseguir de seu senhor, uma nomeação de professor, cujo exercício exigisse menor tempo e pudesse deixar mais tempo para suas pesquisas. Cosimo nomeou-o “Primeiro Matemático da Universidade de Pisa e Primeiro Matemático e Filósofo do Grão-Duque”, com o salário anual de mil florins e sem a obrigação de lecionar.[67]

Galileu, em outra carta a Kepler, afirmou que os professores de Pádua, se recusaram a dar crédito a suas descobertas, e até mesmo contemplar o céu através de seu telescópio, fazendo com que ele se cansasse de Pádua e esperasse encontrar um clima intelectual melhor em Florença, mudou-se para Florença desacompanhado de sua concubina.[68]

Pouco tempo depois, em 1611, Galileu volta a Roma com o intuito de defender suas descobertas astronômicas das objeções e incredulidade de seus opositores. Deste encontro sai vitorioso, pois Kepler e o Colégio Romano confirmam suas observações.[69]

Tinha o orgulho e a agressividade de um inovador, embora, as vezes, falasse prudente e modestamente: “Nunca encontrei um homem que, por mais ignorante que fosse, dele não pudesse aprender alguma coisa”. Era um ardente polemista, hábil em contundir o adversário numa frase ou em ridicularizá-lo com candente indignação. À margem de um livro do jesuíta Antônio Rocco, que defendia a teoria Ptolomaica sobre a Astronomia, Galileu escreveu: “Ignorante, elefante, tolo, asno, ..., eunuco”.[70]

Em 1612 publica o Discurso sobre as coisas que estão sobre a água (Discurso intorna alle cose che stanno in seu L’Acqua, onde ridiculariza e ataca Aristóteles, propondo a observação e experimentação como critérios da verdade. Isto fez com que muitas fossem as reações sobre tudo o que ele fazia ou pensava. No mesmo ano o Padre Dominicano Nicolau Lorini denuncia a doutrina Copernicana como herética.[71]

Copérnico não havia despertado grande interesse por parte dos Teólogos da época. Talvez por ser ele um clérigo, por criticar somente de maneira implícita Tomás de Aquino, e por não confrontar a Teologia e a Ciência.[72]

Galileu fez a primeira alusão pública a sua adesão ao sistema de Copérnico em 1613, em seu livro História e demonstração em torno das Manchas Solares (Istoria e Demonstrazione intorno alle Machie Sorari), onde descreve a formação das manchas, demonstrando a rotação do Sol. [73]

1.7. Galileu e o Confronto entre a Religião e as Ciências

Em uma carta a seu discípulo Bento Castelli, Galileu afirma que as Escrituras seriam meramente alegóricas e não competentes para conclusões científicas, fazendo com que o Padre Tomás de Caccini, em 1614, investisse do púlpito da Igreja de Santa Maria Navella, em Florença, contra os Copernicanos e Matemáticos.[74] Galileu defendia a idéia de que entre a religião e as ciências não poderia haver contradição. As ciências naturais não poderiam opor-se as Escrituras, que seriam autoridade apenas em assuntos de fé. Sua terminologia não seria de caráter científico, mas popular. Idéias que irritavam seus adversários. [75]

Não se intimidando com tudo o que estava acontecendo em conseqüência de suas idéias, Galileu prosseguiu suas pesquisas, fazendo com que o Padre Dominicano Nicolau Lorini, em 1615, denunciasse as opiniões de Galileu a Congregação do Santo Ofício, com suspeitas e temerárias, referentes ao que estava escrito na carta que enviara a Castelli. No mês de março o Padre Tomás de Caccini depôs contra Galileu.[76]

Em 21 de dezembro de 1614, um pregador dominicano Tommaso Caccini, começou o ataque, tomando como base um texto contendo um excelente jogo de palavras, Viri Galilei, que statis aspicientes in coelum? - Varões galileus, por que estais olhando para o céu? (At 1.2) - e pondo-se depois a demonstrar que a teoria de Copérnico estava em absoluto conflito com a Bíblia. Outros pequenos combatentes enviaram reclamações à Inquisição; e, em 20 de março de 1615, Cassini apresentou uma acusação formal, contra Galileu, perante a Congregação do Santo Ofício. Monsenhor Dini escreveu a Galileu afirmando que nada aconteceria com ele se introduzisse, em suas publicações, algumas sentenças declarando que a teoria de Copérnico era uma hipótese. Galileu, porém, conforme ele mesmo se expressou, recusou-se a tratar a questão com moderação. Numa carta dirigida a Grã-Duquesa de Toscana, publicada em 1615, escreveu com clareza: “Quanto à disposição das partes do universo, sustento achar-se o sol imóvel, no centro da revolução dos corpos celestes, (...) ao passo que a Terra gira em torno de seu eixo e em volta do sol. Prosseguiu com heresia ainda maior:

A natureza (...) é inexorável e imutável, jamais as leis impostas sobre ela, serão transgredidas, e pouco se lhe dá que seus métodos de operação e suas razões obscuras sejam compreensivas aos homens. Por esse motivo, que coisa alguma física, (...) deve ser posta em dúvida com base em personagens da Bíblia, cujas palavras podem ter significados diferentes.[77]

Prometeu, contudo submeter-se à Igreja:

Declaro, que não somente desejo submeter-se a vós, e renunciar a quaisquer erros que possa cair nesta questão, ao ignorar problemas relativos a religião, como também desejo travar debates com quem quer que seja sobre tais assuntos...[78]

Mas acrescentou:

Não me julgo obrigado a acreditar que, aquele mesmo Deus, que nos dotou de sentidos, razão, inteligência, tencionasse que nos abstivéssemos do uso destes atributos.[79]

O Santo Ofício publicou um edito em resposta a isso, em 5 de maio de 1616, comunicando a Galileu, através do Cardeal Belarmino,[80] que dizia:

Toda a teoria de que o sol permanece no centro do universo é tola, filosoficamente falsa e completamente herética, porquanto é contrária a Sagrada Escritura. A de que a Terra não é o centro do Universo, e mesmo a de que ela tem uma rotação diária, não deixa de ser filosoficamente falsa; é pelo menos, uma crença errada.[81]

Galileu retorna a Florença e, em junho escreve o Discurso sobre o fluxo e refluxo do mar.[82]

Com a idéia de prosseguir suas descobertas visando o mesmo objetivo anterior, a saber a teoria heliocêntrica, encontra em Pitágoras um aliado. Escreve em 1618 o Discurso sobre os Cometas (Discurso suile Comete) onde defende o sistema heliocêntrico dos Pitagóricos.[83]

O Padre Jesuíta Horácio Grassi, sob o pseudônimo de Lotário Sarsi, responde a Galileu, em 1619, com a obra A Balança Astronômica e Filosófica (Libra Astronomica ac Philosophica), que contra-responde em 1623, com O Ensaiador (Saggiatore) que consiste em uma reflexão sobre os métodos científicos[84], uma obra-prima da prosa italiana, dedicado ao Papa Urbano VIII.[85]

Galileu levou o manuscrito de seu novo livro para mostrar ao Papa e obteve o imprimatur eclesiástico para publicar o Diálogo sobre os dois máximos sistemas do mundo, isto é, o de Ptolomeu e o de Copérnico. A autorização foi dada com a condição de que as teorias fossem tratadas como hipóteses.[86] Ele se esforçou por mostrar-se imparcial.[87]

Castella chega a citar que o livro foi impresso em 1633, com a autorização de Roma, porém sem as correções que o Papa determinara. [88]

Depois de uma série de discussões uma comissão nomeada pelo Papa chegou a conclusão que Galileu tratara o sistema copernicano como uma realidade, não como uma hipótese.[89]

Os Jesuítas diziam que as idéias de Galileu e de Copérnico eram mais perigosas para a igreja que as idéias de Lutero e Calvino.[90]

Os livros foram todos confiscados e Galileu foi mais uma vez chamado a comparecer diante do tribunal da inquisição. Foi aconselhado por sua filha e pelo Grão-Duque a se submeter à Inquisição.[91] Sendo assim, em 1633, Galileu faz sua ultima viagem a Roma. É interrogado, preso, ameaçado de tortura, ...[92]

Em 12 de abril de 1633 Galileu foi preso por não confessar sua culpa. Permaneceu prisioneiro no Palácio da inquisição até o dia 30 de abril do mesmo ano, onde adoeceu. Não o submeteram a torturas, mas, bem provavelmente, o tivessem levado a temê-las. Confessou humildemente que enunciara a questão mais a favor de Copérnico, que contra ele, oferecendo-se a corrigir o fato em um diálogo suplementar.[93]

Em 22 de junho lhe é dada a sentença: Galileu recita publicamente assina abjuração com vestes de penitente no convento de Santa Maria, sobre minerva. É punido também com o confinamento. [94]

Foi novamente inquirido em 10 de maio; propôs-se a cumprir a pena desde que levassem em conta a sua idade avançada e sua má saúde.[95]

No dia 22 de junho, a Inquisição declarou-o culpado de heresia e desobediência; ofereceu-lhe absolvição sob condição de completa abjuração, ordenando, como penitência, a recitação de sete salmos diariamente durante os três anos seguintes. Fizeram-no ajoelhar e repudiar a teoria de Copérnico, e acrescentar:

Com a sinceridade de meu coração e de minha religião, abjuro, maldigo e detesto os referidos erros e heresias, e, em geral todos os demais erros e heresias, contrários à (...) Santa Igreja, e juro que jamais, no futuro, direi ou afirmarei qualquer coisa (...) que possa causar suspeitas similares sobre mim (...). Peço a Deus que me ajude (...).[96]

Conta uma lenda que ele, após deixar a sala do tribunal, murmurou: “- Apesar disso, ela se move!” Eppur si mueve!) [97]

Após três dias na prisão da Inquisição, foi-lhe permitido ir a vila do Grão-Duque. Uma semana depois, foi transferido para um confortável aposento no palácio de seu antigo discípulo, o arcebispo Ascânio Piccolomini. Em dezembro de 1633, deram-lhe a permissão de mudar-se para uma vila perto de Florença. Tecnicamente ainda era preso, proibido de passear fora de sua propriedade, mas com liberdade de prosseguir seus estudos, lecionar, escrever livros, receber visitas, ... sua filha freira tomou para sí a tarefa de cumprir a penitência que lhe foi imposta. [98]

Sua vida foi poupada, passando os 10 últimos anos da mesma, confinado, sendo vigiado pela inquisição.[99]

Em 1638, publica O Discurso sobre Demonstrações Matemáticas sobre duas Novas Ciências, onde faz uma série de contribuições à Física Moderna.[100]

Castella coloca que a Igreja não foi cruel com Galileu, pois seu dever primordial é defender a doutrina e mostrar-se com muita prudência frente a uma novidade, somente aceitando a mesma caso se converta em certeza. A maioria dos sábios, no entanto, acreditava que a terra não se movia; a Igreja pensava como eles. A condenação de Galileu não é um argumento contra a sua infalibilidade, que não fica comprometida neste assunto. A condenação de Galileu foi injusta e desafortunada, porém perfeitamente explicável pelo espírito da época tanto como pela imprudente atitude, provocadora as vezes de Galileu. Tão pouco é correto afirmar que o Santo Ofício excedeu em suas atribuições e cometeu um grande erro ao pronunciar-se sobre o sistema de Copérnico. O Papa Urbano VIII foi o mais desastrado dos Papas, e o processo de Galileu é uma prova disto.[101]

Tudo o que aconteceu para o mal da ciência fez com que regredissem o grau de instrução nos colégios. O ideal de formação aperfeiçoado pelo humanismo, perdera seu caráter obrigatório trazendo uma série de conseqüências que fizeram regredir o progresso.[102]

1.8. Pedido de Desculpa

em 31 de outubro de 1992 o papa João Paulo II reuniu a Pontifica Academia de Ciências a fim de resolver o caso Galileu para a Igreja Católica de uma vez por todas. Coube ao cardeal francês Paul Poupard, presidente do moderno conselho de perdão a Galileu, fazer a apresentação inicial. [103]

Poupard declarou: “os teólogos que atacaram a Galileu não intendeu que as Escrituras não são literais quando se trata da descrição do mundo físico. Galileu sofreu grandemente por seus erros de julgamento. Esses erros devem ser francamente reconhecidos”. Disse ainda que Galileu havia sido mais perceptivo em sua interpretação das Escrituras do que os teólogos que haviam se oposto a ele, ainda que o Concílio de Trento havia proibido que um leigo interpretasse as Escrituras. [104]

O papa recebeu e aceitou formalmente as constatações de sua comissão e passou para a sua própria declaração formal. Em seu discurso, o papa, enfocou o mal estar histórico entre a ciência e a fé católica no passar dos anos e lamentou a trágica incompreensão mútua que marcou o relacionamento. Vale destacar que o pontífice não mencionou as extremidades de Urbano VIII, nem criticou diretamente o comportamento da Inquisição. [105]

O Vaticano finalmente considerou adequado admitir que no caso Galileu “erros foram cometidos”. [106] Enfim o erro histórico foi reconhecido, mas foi feito de uma forma meramente formal.

Conclusão

Quando é elaborado um trabalho sobre um assunto que possui pouco material disponível, surgem grandes dificuldades. Sobre Galileu há uma infinidade de material que pode ser utilizado, porém, as dificuldades advindas desse ponto foram muitas.

Para a elaboração da pesquisa foi utilizado material bibliográfico tanto de cunho histórico como teológico.

Foi visto ao longo do trabalho que Galileu influenciou e revolucionou o mundo das pesquisas em seu tempo. Muitos foram os que se opuseram, mas Galileu foi forte para enfrentar os seus opositores. Vale destacar que suas obras não eram baseadas em meras teorias, mas que eram baseadas puramente na experimentação.

Também foi constado que pudesse atingir o auge em sua carreira, foi necessário “ralar muito”. Passou por estudos com professores particulares, aprendeu música, foi estudar em um mosteiro, estudou medicina e matemática. Depois veio como professor e inventor – esta veio desde a adolescência. Nisto se percebe que “gênios não surgem por acaso.”

Também foi visto no trabalho como Galileu acabou renegando suas idéias diante da possibilidade de morte, se continuasse defendendo suas idéias. Já foi dito que lutou contra seus opositores, mas até em sua prisão domiciliar continuou escrevendo suas obras.

Galileu é tido como o marco inicial da revolução científica. E no trabalho foi constatado que na realidade ele o é. Mas só o foi pelo fato de ter lutado pelos seus objetivos, sem desanimar diante da adversidade.

Também foi visto que a Igreja Católica errou ao fazer este homem calar. Mas é uma pena que reconheceu isso apenas em 1992, exatamente 350 anos depois de sua morte.


bibliografia

1 CASTELLA, Gaston. Historia de Los Papas. Vol II. Madrid: Espasa – Calpe, 1970.

2 CITINO, Rosana (Revisora). Galileu: Vida e Pensamento. São Paulo: Editora Martim Claret, 1998.

3 DRAKE, Stillman. Galileu. Lisboa; Dom Quixote, 1981

4 DURANT, Will. História das civilizações. Vol 7. São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 1964.

5 Enciclopédia Barsa. Vol 8. Encyclopedia Britannica do Brasil. Rio de Janeiro: Publicações LTDA, 1989.

6 GEYMONAT, Ludovico. Galileu Galilei. Tradução de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1997.

7 HARMAN, P.M. A Revolução Científica. São Paulo: Editora Ática, 1995.

8 HUTCHINS, Robert Mainard. Great Books of the Western World. Vol. 28. Chicago, London, Toronto, Geneva: William Benton Publisher, 1952.

9 LIMA, Oliveira. História Universal Vol II. 15ª Ed. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1966.

10 MOUSNIER, Roland. História Geral das Civilizações. Séc. XV e XVI. Vol. 1. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1957.

11 THOMAS, Henry e THOMAS, Dana Lee. Vidas de Grandes Cientistas. Tradução de Lino Valandro. Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre: Editora Globo, 1985.

12 TÜCHLE, Germano. Nova história da Igreja. Petrópolis: Vozes Editora, 1971.

13 PESSANHA, José Américo Motta (Consultor). Os Pensadores: Galileu. Tradução de Helda Barraco. São Paulo: Editora Nova Cultura Ltda, 1996.

14 RESTON, James. Galileu, uma vida. Tradução de Ivo Korytowski. Rio de Janeiro: José Olympo Editora S.A, 1995.

15 SAVELLE, Max. História da Civilização Mundial. Vol 3. Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1968.

16 STRATHERN, Paul. Galileu e o Sistema Solar em 90 Minutos. Tradução de Maria Helena Geordane. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999.


[1] TüCHLE, Germano. Nova história da Igreja. Petrópolis: Editora Vozes, 1971., p. 283.

[2] Ibidem., p. 283.

[3] GEYMONAT, Ludovico. Galileu Galilei. Tradução de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1997., p. 5.

[4] Ibidem., p.5.

[5] STRATHERN, Paul. Galileu e o Sistema Solar em 90 Minutos. Tradução de Maria Helena Geordane. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1999., p. 9.

[6] GEYMONAT. Op. cit., p. 5-6.

[7] STRATHERN. Op. cit., p. 9-10.

[8] Ibidem., p.10.

[9] HUTCHINS, Robert Mainard. Great Books of the Western World. V. 28. Chicago, London, Toronto, Geneva: William Benton Publisher, 1952., p.125.

[10] RESTON, James. Galileu, uma vida. Tradução de Ivo Korytowski. Rio de Janeiro: José Olympo Editora S.A, 1995., p. 22.

[11] Ibidem., p.22.

[12] GEYMONAT. Op. cit., p. 6.

[13] STRATHERN. Op. cit., p.10.

[14] GEYMONAT. Op. cit., p. 6.

[15] RESTON. Op. cit., p. 24.

[16]THOMAS, Henry e THOMAS, Dana Lee. Vidas de Grandes Cientistas. Tradução de Lino Valandro. Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre: Editora Globo, 1985., p.36.

[17] HUTCHINS. Op. cit., p. 125.

[18] RESTON. Op. cit., p. 28.

[19] STRATHERN. Op. cit., p. 10.

[20] GEYMONAT. Op. cit., p. 6.

[21] STRATHERN. Op. cit., p. 11.

[22] Ibidem., p. 12.

[23] THOMAS, H e THOMAS, D. Op. cit., p. 37.

[24] STRATHERN. Op. cit., p. 12.

[25] GEYMONAT. Op. cit., p. 7.

[26] STRATHERN. Op. cit., p. 12-13.

[27] THOMAS, H e THOMAS, D. Op. cit., p. .35.

[28] STRATHERN. Op. cit., p. 15.

[29] THOMAS, H e THOMAS, D. Op. cit., p. 35.

[30] STRATHERN. Op. cit., p. 15.

[31] THOMAS, H e THOMAS, D. Op. cit., p. 36.

[32] GEYMONAT. Op. cit., p. 9.

[33] THOMAS, H e THOMAS, D. Op. cit., p. 37.

[34] PESSANHA, José Américo Motta (Consultor). Os Pensadores: Galileu. Tradução de Helda Barraco. São Paulo: Editora Nova Cultura Ltda, 1996.,p.11.

[35] STRATHERN. Op. cit., p. 16.

[36] THOMAS, H e THOMAS, D. Op. cit., p. 38.

[37] STRATHERN. Op. cit., p. 16.

[38] Ibidem., p.16

[39] RESTON. Op. cit., p. 39-40.

[40] STRATHERN. Op. cit., p. 17.

[41] GEYMONAT. Op. cit., p. 11.

[42] THOMAS, H e THOMAS, D. Op. cit., p. 11.

[43] STRATHERN. Op. cit., p. 8-19.

[44] GEYMONAT. Op. cit., p.10.

[45] STRATHERN. Op. cit., p.19.

[46] Ibidem., p. 19.

[47] Ibidem., p. 22-24.

[48] PESSANHA, José Américo Motta (Consultor). Os Pensadores: Galileu. Tradução de Helda Barraco. São Paulo: Editora Nova Cultura Ltda, 1996., p.11.

[49] STRATHERN. Op. cit., p. 24.

[50] THOMAS, H e THOMAS, D. Op.cit., p.38-39.

[51] STRATHERN. Op. cit., p. 27.

[52] Ibidem., p. 28.

[53] Ibidem., p. 31-32.

[54] Ibidem., p. 32.

[55] THOMAS, H e THOMAS, D. Op.cit., p. 39-40.

[56] PESSANHA Op. cit., p. 11.

[57] DURANT, Will. História das civilizações. Vol 7 São Paulo: Companhia Editorial Nacional, 1964., p. 232.

[58] TüCHLE. Op. cit., p. 283.

[59] CITINO, Rosana. Galileu: Vida e Pensamentos. São Paulo : Martin Claret, 1998., p. 33.

[60] DURANT. Op. cit., p. 234.

[61] LIMA, Oliveira. História Universal V. 2. 15ªEd. São Paulo: Editora Melhoramentos, 1966., p. 270.

[62] TüCHLE. Op. cit., p. 84.

[63] MOUSNIER, Roland. História Geral das Civilizações. Séc. XV e XVI. V. 1. São Paulo: Difusão Européia do Livro,1957., p. 209.

[64] DRAKE, Stillman. Galileu. Lisboa: Dom Quixote, 1981., p. 69-71.

[65] CITINO. Op. cit., p. 34.

[66] SAVELLE, Max. História da Civilização Mundial. V. 3. Belo Horizinte: Editora Itatiaia, 1968., p.16.

[67] DURANT. Op. cit., p. 236.

[68] Ibidem., p. 236.

[69] CITINO. Op. cit., p. 35.

[70] DURANT. Op. cit., p. 238.

[71] CITINO. Op. cit., p. 36.

[72] HARMAN, P.M. A Revolução Científica. São Paulo Editora Ática,1995., p. 35.

[73] DRAKE. Op. cit., p. 78-79.

[74] CITINO. Op. cit., p. 37.

[75] TÜCHLE. Op. cit., p. 284.

[76] CITINO. Op. cit., p. 37.

[77] DURANT. Op. cit., p. 240-241.

[78] Ibidem., p. 242.

[79] Ibidem., p. 243.

[80] TÜCHLE. Op. cit., p. 284.

[81] DURANT. Op. cit., p. 245.

[82] CITINO. Op. cit., p. 37.

[83] DURANT. Op. cit., p. 245.

[84] CITINO. Op. cit., p. 38.

[85] DURANT. Op. cit., p. 246.

[86] Ibidem., p. 247.

[87] SAVELLE. Op. cit., p.16.

[88] CASTELLA, Gaston. Historia de Los Papas. V. 2. Madrid: Espasa – Calpe, 1970., p. 98.

[89] DURANT. Op. cit., p. 248.

[90] Ibidem., p. 248.

[91] Ibidem., p. 249.

[92] CITINO. Op. cit., p. 38.

[93] DURANT. Op. cit., p. 251.

[94] CITINO. Op. cit., p. 39.

[95] DURANT. Op. cit., p. 251.

[96] Ibidem., p. 252.

[97] Ibidem., p. 252.

[98] Ibidem., p. 253.

[99] SAVELLE. Op. cit., p. 6.

[100] Enciclopédia Barsa, vol 8. Encyclopedia Britannica do Brasil. Publicações LTDA. RJ. 1989., p. 128.

[101] CASTELLA. Op. cit., p. 100.

[102] TÜCHLE. Op. cit., p. 285.

[103] RESTON. Op. cit., p. 364-365.

[104] Ibidem., p. 364-365.

[105] Ibidem., p. 364-365.

[106] STRATHERN. Op. cit., p. 89.

Marcadores

1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12