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LITURGIA 5º DOMINGO DE QUARESMA

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A VIA DOLOROSA

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Igreja Evangélica Luterana do Brasil – IELB

Congregação Ilha de Florianópolis. Tel: 233-2991

A VIA DOLOROSA

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Meditações de fé para a Semana Santa

Por: Pastor Horst Kuchenbecker

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Introdução

Estamos novamente na época quaresmal. Com profunda reverência voltamos nossos olhos para a Via Sacra, a paixão de nosso Senhor Jesus Cristo.

Suplicamos a Deus Espírito Santo que nos guie ao meditarmos sobre a paixão de Jesus Cristo. Queremos compreender cada vez melhor a causa e as bênçãos deste sofrimento. Queremos crescer na consolação e esperança da vida eterna, bem como na habilidade de testemunhar do Salvador Jesus.

Desde o segundo século, o povo de Deus reservou para si o período quaresmal, estes quarenta dias antes da páscoa, para meditação e cultos especiais. Durante este período, procuravam evitar tudo o que pudesse estorvar esta devoção. Eles não faziam festas e nos lares não se ouvia música estridente. O tempo do descanso e de lazer era aproveitado para meditação e oração. Assim, após o trabalho no fim do dia, as pessoas se dirigiam diariamente às suas igrejas para as meditações quaresmais. Alguns preferiam fazer sua devoção em casa. Nos anos 50 isso ainda se fazia sentir de forma palpável em Porto Alegre. As programações radiofônicas refletiam o tempo da paixão. Também não se realizavam competições esportivas. Hoje vivemos em tempos diferentes. Mesmo assim, cada cristão, cada família cristã e cada congregação deveria lutar por encontrar tempo para a meditação e os cultos quaresmais.

clip_image006Compreendemos ainda o que aconteceu no Gólgota e o que isto significa para o nosso dia-a-dia, para nossa vida aqui e na eternidade? Mesmo com tantos filmes e vídeos sobre a paixão de Cristo, importa ler e reler os relatos bíblicos.

Oração: “Quero, ó Cristo, meditar no teu sofrimento; do teu trono vem guiar o meu pensamento. Possa eu ver, ó meu Jesus, quão atroz tormento exigiu na infame cruz nosso salvamento.” Amém. (Hinário Luterano (HL) 85.1)

I - GETSÊMANI

Leia os textos de: Mateus 26.1-56 / Marcos 14.1-50 /
Lucas 22.1-53 / Jo 11.45-18.11

Jesus trabalhou três anos em Israel. Ele mostrou ser o Filho de Deus, profetizado no Antigo Testamento, que veio cumprir tudo o que estava escrito a seu respeito (Lc 18.31). Ele veio não para julgar, mas para salvar a humanidade. Ele ensinou sobre o reino de Deus e chamou as pessoas ao arrependimento e à fé (Mt 4.17). Ele proclamou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Na medida em que se aproximava sua hora crucial, ele falou com mais clareza a respeito de sua paixão, morte e ressurreição. Lemos em Mateus: “Desde esse tempo, começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto, e ressuscitado no terceiro dia” (Mt 16.21). Pedro ficou chocado com esta declaração, tomou Jesus de lado e lhe disse: “Tem compaixão de ti, Senhor!” Jesus lhe respondeu: “Arreda! Satanás; tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus, e, sim, das dos homens.” (Mt 16.22-23). Nossa razão não compreende o sofrimento de Cristo. O Cristo crucificado é “escândalo para os judeus e loucura para os gentios” (1 Co 1.23). Em outras palavras, nossa razão não aceita a solução que Deus encontrou para a nossa miséria, a nossa pecaminosidade. O amor de Deus é escândalo para a nossa razão corrompida pelo pecado. Por isso, quando alguém chega a fé na graça de Cristo e é conservado nesta fé, isto é, ainda hoje, o maior milagre que acontece debaixo do céu. “Pois ninguém pode dizer (isto é, confessar com fé) Senhor Jesus (reconhecer Jesus como Salvador e vencedor do pecado, da morte e do poder de Satanás), senão pelo (poder do) Espírito Santo” (1 Co 12.3). Por isso Jesus disse a Pedro, quando este confessou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo,” “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus” (Mt 16.16,17). Sim, “a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1.12,13).

A humilhação de Cristo

Jesus é o eterno Filho de Deus, gerado do Pai desde a eternidade. Na plenitude do tempo (Gl 4.4), Jesus veio ao mundo e assumiu da virgem Maria nossa natureza humana, mas sem pecado. Isso é o mistério de sua encarnação. O Filho de Deus humilhou-se profundamente. “Ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz” (Fp 2.6-8). O que significam essas palavras em sua profundidade, vemos na história de sua paixão.

Ao entrar no jardim do Getsêmani, Jesus disse a seus discípulos: “A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo” (Mt 26.38). Por que Jesus estava tão triste? Porque os pecados de toda a humanidade foram colocados sobre sua alma santa. E ele os tomou sobre si, como se fossem seus. O profeta afirma: “Certamente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades” (Is 53.4,5). Então Jesus foi orar. Ele orou três vezes. O seu suor tornou-se em gotas de sangue. Ele suplicou: “Meu Pai: Se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e, sim, como tu queres.” (Mt 26.39). Que oração! Não haveria mesmo outro caminho para salvar a humanidade do que pelo amargo sofrer e morrer de Jesus? Não, não havia. O amor não anula a justiça. A lei precisou ser cumprida e a culpa precisou ser paga, para que Deus pudesse perdoar. Então vieram os fariseus e os soldados, guiados por Judas para o prenderem. Por amor a toda a humanidade, por amor a ti e a mim, Jesus se entregou voluntariamente a eles.

Em profunda adoração dizemos com o poeta sacro: “Oh! ide ao Getsêmani, quando assalta a tentação; com o Redentor ali vigiai em oração; no sofrer e no penar, aprendei de Cristo a orar” (HL 76.1).

Oração: “Se o pecado me acusar que mereço o inferno, vem minha alma sossegar, Mediador eterno. Oh! que eu possa sempre crer que por mim sofreste! E jamais vá me esquecer que por mim morreste” (HL 85.5).”

II - DIANTE DO TRIBUNAL ECLESIÁSTICO.

Leia os textos de: Mateus 26.57-75 / Marcos 14.53-72 / Lucas 22.55-71 / João 18.15-27.

clip_image008No culto do Antigo Testamento Deus instituiu, para o povo de Israel, o cargo de sumo sacerdote. O sumo sacerdote deveria ser o intermediário entre Deus e o povo. Era figura e sombra de Jesus, o único mediador entre Deus e os homens (1 Tm 2.5). O sumo sacerdote deveria zelar pelo ensino e o cumprimento da lei, sacrificar pelos pecados do povo e interceder por ele (Êx 28).

No tempo de Jesus, esse cargo estava sendo ocupado por Caifás, homem culto, mas incrédulo. Caifás deveria ter sido o primeiro a receber a Jesus. Mas ele e os sacerdotes procuraram matá-lo (Mt 26.3; Jo 12.10). Mesmo assim, Jesus respeitou o cargo. Caifás mandou prender a Jesus e convocou o Sinédrio para formularem a sentença condenatória de Jesus. O sinédrio era o mais alto tribunal eclesiástico em Jerusalém, composto por 70 homens dos mais fiéis à religião e honrados em Jerusalém. Não tendo provas para condenarem a Jesus, pagaram falsas testemunhas. Mas estas caíram em contradições diante do Sinédrio. Desesperado, Caifás dirige a Jesus a tão temida pergunta: “Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deu.” Jesus respondeu: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que desde agora vereis o Filho do homem sentado à direita do Todo-poderoso, e vindo sobre as nuvens do céu. Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes a blasfêmia! Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte! Então uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam, dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu!” (Mt 26.63-68). Que igreja? “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (Jo 1.11). Que quadro chocante. Mas somos melhores? Muitas vezes nossa razão traz à tona as mesmas reações.

O mais alto tribunal eclesiástico condenou Jesus à morte, porque ele disse ser o Filho de Deus. Quão profunda foi a queda do homem, a ponto de a criatura condenar o seu próprio Criador e Salvador. Mesmo em coisas espirituais somos totalmente cegos. Esse é o estado de todos as pessoas até hoje. Em Adão e Eva queríamos ser iguais a Deus. Nos rebelamos contra Deus. Esta revolta está ainda hoje em nossos corações. Constantemente brotam dúvidas, questionamentos e incredulidade em nosso coração. A palavra de Deus, pela qual Jesus ainda hoje vem a nós e se revela, fala e chama, é rejeitada, questionada e distorcida. Não deveríamos, pelo menos como povo de Deus, reverenciá-lo e confessar o seu nome ousadamente? Não deveriam todos os cristãos, no domingo, esquecer tudo e reunir-se como uma só família para adorar a Jesus? E neste período quaresmal ler e meditar sobre a paixão de Cristo? Mas ai de nós! Nossos jovens conhecem as canções do mundo melhor do que os salmos e hinos de verdadeiro louvor a Deus e a vida de alguns artistas e esportistas melhor do que a história da paixão de Cristo. Que tristeza!

clip_image010O tribunal eclesiástico, como representante de Deus na terra, condenou Jesus como blasfemador. Jesus aceitou a condenação. Nisto carregou a nossa culpa. Carregou todos os nossos pecados cometidos contra a primeira tábua da lei de Deus, os primeiros três mandamentos. Não tememos, amamos e confiamos em Deus como deveríamos. Por seu sofrer, Jesus pagou a nossa culpa. Ele “nos amou quando nós ainda éramos seus inimigos” (Rm 5.10). Agora ele nos chama ao arrependimento e à fé e nos oferece sua graça, por sua palavra e seus sacramentos. E todos os que, arrependidos de seus pecados, confiam em sua graça, têm o que as palavras oferecem, dão e selam: perdão dos pecados, paz com Deus e vida eterna. Aos que nele crêem, “deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1.12). Sua graça nos tira da escravidão e do poder de Satanás e nos faz renascer, transforma-nos em filhos de Deus e herdeiros da vida eterna.

Oração: “Deus na cruz é meu amado. Tu, consciência, vais calar. Pela Lei atormentado, ouço Deus me consolar; com seu sangue redentor resgatou-me o Fiador. Deus na cruz é meu amado, pois na fé sou confirmado” (Hinário Luterano - HL 82.4).

III - JESUS DIANTE DO TRIBUNAL CIVIL

Leia os textos de: Mt 27.1-26 / Mc 15.1-15 / Lc 23.1-25 /
João 18.28-40.

A noite de quinta-feira santa foi terrível. Após a condenação, a assembléia dos homens mais nobres de Jerusalém gritaram: É réu de morte! É réu de morte! Tomaram-no, cuspiram nele e bateram nele. De repente, deram-se conta de que eles não tinham o direito de matar a ninguém, porque eram dominados pelos romanos. Apressaram-se e correram ao tribunal de Pôncio Pilatos. Foram cedo. Queriam evitar tumulto, pois temiam o povo. Mas Deus pensou diferente. Pilatos perguntou a eles: “Que acusação trazeis contra este homem?” (Jo 18.29). A lei romana primava por justiça (At 25.16). Na pressa, os fariseus haviam esquecido de formular a acusação. Pois a acusação de blasfêmia não tinha valor diante do tribunal romano. Eles respondem: “Se este não fosse malfeitor, não to entregaríamos. Replicou-lhes, pois, Pilatos: Tomai-o vós e julgai-o segundo a vossa lei”. (Jo 18.30). Refazendo-se do seu susto, começaram a acusá-lo: “Ele alvoroça o povo” (Lc 23.5). Interessante, ao longo da história da humanidade, a mesma acusação (Cf.: 1 Rs 18.17; Jr 38.4; At 21.38). Mas os perturbadores da paz não foram os profetas de Deus, nem Jesus, nem os apóstolos, nem o são os ministros fiéis de hoje; mas o perverso coração humano, que é inimigo de Deus e que teme a luz da palavra de Deus (Jo 3.19; Rm 8.6).

Nossa queda em pecado foi tão profunda, que não entendemos a vontade de Deus. Julgamos que a lei de Deus é a causa da perturbação da paz. Recentemente ouvi um psicólogo dizer: “Temos que nos libertar das amarras do cristianismo, das leis, que só sabem dizer: Não, não, não! e são a causa de tantos problemas.” Jesus é julgado como perturbador da paz. Aquele que roubou a paz aos homens. Aqui Jesus toma sobre si todos os pecados da humanidade contra a segunda Tábua da lei de Deus, do 4° ao 10° mandamento. Os nossos pecados contra o próximo perturbam a paz. Esses pecados têm crescido em intensidade nos últimos tempos. O apóstolo Paulo escreveu: “Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder” (2 Tm 3.1-5).

clip_image012O tribunal eclesiástico e o tribunal civil condenaram Jesus à morte. O apóstolo Paulo diz: “Cristo me resgatou da maldição da lei (Gn 2.17; Ez 18.20), fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: “Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro” (Gl 3.13). A lei de Deus precisou ser cumprida e a culpa paga, pois Deus é santo e justo. Jesus cumpriu a lei em nosso lugar e pagou a nossa culpa por seu sacrifício. Kyrie eleison! (Senhor, misericórdia).

Eis o homem... o Filho de Deus... o rei Jesus

Humilhado, coroado com uma coroa de espinhos, o corpo dilacerado pelos açoites, Pilatos apresentou Jesus ao povo e disse: “Eis o homem!” E a multidão gritou: Crucifica-o! Crucifica-o!... Ele deve morrer, porque a si mesmo se fez Filho de Deus ... Disse-lhes Pilatos: Hei de crucificar o vosso rei? Responderam os principais sacerdotes: Não temos rei, senão César!” (Jo 19.6,7,15). Pilatos estava visivelmente perturbado. Há algo de diferente neste homem. Algo incomum. Não fez nada de mal. Ninguém pôde acusá-lo de um erro sequer. Ele se diz Filho de Deus. E tudo indica que ele o seja. A conversa sobre verdade e sobre o reino de Deus impressionou a Pilatos profundamente. Mas sua razão não consegue harmonizar essas verdades. Seu reino! Sim, seu reino não é um domínio de força, não é luta por justiça social, não é luta por uma ética melhor, nem ecologia ou felicidade material, é paz no coração, paz com Deus, “uma paz que o mundo não pode dar” (Jo 14.27). É o reino da verdade (Ef 1.13; Jo 8.32). Pilatos procurou soltá-lo, mas temia por sua reputação junto ao povo, temia pelo seu trono. Finalmente entrega o Autor da Vida à morte. Tenta desculpar-se e lançar a culpa em outros, lavando suas mãos em água. Em vão! Não conseguiu paz de consciência. Ele estava diante do Salvador Jesus, do rei da paz, do autor da vida e o rejeitou. Alguns anos mais tarde perdeu o seu tão amado trono e morreu miseravelmente. Seu nome consta no Credo Apostólico para advertência a muitos que, como Pilatos, estiveram frente a frente com Jesus, no batismo, na confirmação, nos cultos, na santa ceia, mas terminaram amando mais as trevas do que a luz (Jo 3.19), vindo a perecer.

Contemplando as cenas dos dois julgamentos e observando as reações e o comportamento das pessoas envolvidas nesse episódio, bem como toda a crueldade contra Jesus, só nos cabe bater no peito e exclamar: Senhor tem compaixão de nós. Porque não há pecado na história da paixão de Cristo que de uma ou de outra forma não esteja também em nosso coração. Tudo isso Jesus tomou sobre si e sofreu em profunda humilhação, por ti e por mim. Ele disse: “Tu me deste trabalho com os teus pecados” (Is 43.24). E agora ele nos convida a recebermos dele o perdão, porque “o seu sangue nos purifica de todos os pecados” (1 Jo 1.7).

clip_image014Oremos humildemente: “Eu, eu e meu pecado havemos motivado a tua grande dor, os murros violentos, mil outros sofrimentos, que te enchem a alma de pavor” (HL 94.4). “Oh! Não seja em vão, Senhor, teu martírio expiador!” (HL 81).

IV - A VIA DOLOROSA
Leia os textos de: Mateus 27.27-32 / Marcos 15.16-21 /
Lucas 23.26-31 / João 19.1-17.

Tendo sido entregue aos soldados, estes tomaram a Jesus e fizeram os preparativos. Eles impuseram-lhe a pesada cruz de madeira e o conduziram, com outros dois apenados, pelas estreitas ruas de Jerusalém, rumo ao Gólgota, chamado lugar da caveira. Isto era por volta das nove horas da manhã. Numerosa multidão seguiu a Jesus. A mesma multidão que no início da semana recebeu a Jesus cantando Hosana (Senhor, ajuda), agora grita: Crucifica-o! Assim é o coração humano. O profeta Jeremias escreveu: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas e desesperadamente corrupto, quem o conhecerá?” (Jr 17.9). E Jesus afirmou: “Do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15.19). Por isso exclamamos com o apóstolo Paulo: “Desventurado homem que sou! quem me livrará do corpo desta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor” (Rm 7.24).

Chorai por vós...

Entre a multidão que acompanhava o cortejo encontravam-se algumas mulheres. Comovidas, choravam diante de tão grande injustiça e sofrimento. Em determinada altura, Jesus dirigiu-se às mulheres e lhes disse: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas e por vossos filhos. Porque dias virão em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, que não geraram nem amamentaram. Nesses dias dirão aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos. Porque, se em lenho verde fazem isto, que será no lenho seco?” (Lc 23.27-32). Com estas palavras, Jesus estava dizendo: Não sofro isto por causa de meus e sim de vossos pecados. Por isso reconhecei e chorai sobre vossos pecados em verdadeiro arrependimento, segundo a tristeza que o Espírito Santo opera (2 Co 7.10). Pois em breve virá o juízo de Deus sobre Jerusalém. Serão dias terríveis, como será terrível o dia do juízo final, para todos os que não se arrependeram e creram em Cristo. Pois se Deus castiga tão cruelmente seu próprio, unigênito e amado Filho, o lenho verde, que carrega culpa alheia, o que será do lenho seco, de nós pecadores, se cairmos nas mãos do Deus vivo e não tivermos “advogado junto ao Pai, Jesus Cristo o justo” (Hb 10.31; 1 Jo 2.1)? Queira Deus abrir nossos olhos em tempo (Ap 3.18).

Defrontamo-nos hoje com um quadro distorcido de Deus. Fala-se muito do amor de Deus desvinculado da justiça de Deus. Como se Deus, por ser amor, não castigasse ninguém. Dizem que a doutrina do inferno é invenção da igreja para amedrontar. Mas que Deus é uma energia positiva, que não pune ninguém. Por isso muitos não entendem mais a história da paixão de Cristo. Precisamos buscar o conhecimento de Deus conforme o encontramos na Bíblia. Ali Deus se revela como um Deus santo e justo, que deu a sua lei, que exige cumprimento da lei e ameaça e castiga a todo o transgressor, e diz: “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2.10). E quanto à sua lei afirma: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18.4). O amor não anula a justiça de Deus, por isso Jesus veio e pagou a culpa da humanidade por sua amarga paixão e morte. O apóstolo Paulo afirma: “Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos deixeis reconciliar com Deus” (2 Co 5.19,20). E aos que têm uma visão distorcida de Deus e acham que serão aceitos por Deus por sua própria justiça, Jesus admoesta pelo apóstolo João: “Dizes: Estou rico e abastado, e não preciso de cousa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo para te enriqueceres, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a vergonha da tua nudez, e colírio para ungires os teus olhos, a fim de que vejas. Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso, e arrepende-te. Eis que estou a porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo” (Ap 3.17-20).

clip_image016Oração: “Faze-mo reconhecer muito arrependido. Já não quero te ofender, pois me tens remido. Como poderia amar este meu pecado que te fez por mim penar sobre a cruz pregado?” (HL 85.4).

V - O CALVÁRIO

Leia os textos de: Mateus 27.33-53 / Marcos 15.22-38 /
Lucas 23.32-46 / João 19.18-30

Chegando ao Gólgota, os três condenados foram pregados na cruz e erguidos. Não vale a pena dar ouvidos às muitas especulações humanas sobre a crucificação. Os textos bíblicos são claros. A crucificação era algo horrível. Os crucificados ficavam, por vezes, horas berrando de dor. Amaldiçoavam a Deus, a si próprios e a seus algozes. Jesus, o Filho de Deus, sofreu calado. E, ao abrir de repente sua boca, eis que dela brotou uma oração: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem (Lc 23.34).” Isto é, não castigues a meus inimigos agora. Concede-lhes, graciosamente, mais um tempo para arrependimento. Estão cegos pelo ódio. Não sabem o que fazem. Talvez, mais tarde, reconheçam seus erros, se arrependam e vivam.

Ainda hoje essa oração nos beneficia. O que seria de nós, se Deus nos castigasse de imediato toda vez em que nos surpreende em pecados. “Ó Senhor, tem compaixão de nós.”

Densas trevas...

Ao meio dia, densa escuridão envolveu toda a terra. A natureza encobriu seu rosto diante do profundo sofrimento de seu Criador. No fim das três horas de trevas, Jesus exclamou: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste (Mt 27.46)?” Um brado terrível das profundezas do inferno! Mesmo assim, não é uma exclamação de desespero, nem de queixa, antes uma confissão daquilo que estava lhe acontecendo. Esta frase é profundo consolo para todos nós. “Por que me desamparaste?” Quantas vezes exclamações idênticas subiram aos céus e ecoam ainda hoje neste mundo. A causa de tudo isto é uma só: O pecado. Os homens abandonaram a Deus e não Deus aos homens. Deus diz pelo profeta: “A mão de nosso Deus ... e a sua ira é contra todos os que o abandonam” (Ed 8.22; Is 59.2). E para nos abrir o caminho de volta para o Pai e remover o pecado, Jesus, o Filho de Deus, como substituto de toda a humanidade, sofreu a ira de Deus e reconciliou o mundo com Deus (2 Co 5.19,20; Jo 3.16). Aqui ele sofre o que palavras humanas não podem expressar. Ele sofre em sua alma santa os horrores do inferno. Tão cruel é o pecado. Tão santa a justiça de Deus. Tão imenso o amor de Deus em seu Filho Jesus. Lutero, ao meditar sobre estas palavras, exclamou: “Deus por Deus desamparado, quem o compreenderá?” Sim, “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). O significado do verbo “deu”, aqui é: Deus o entregou por nós aos sofrimentos do inferno.

Jesus sofreu voluntariamente para que ninguém mais fosse abandonado por Deus (Ez 18.32; Jo 3.16-19), exceto aqueles que rejeitam o amor de Cristo. Porque “o que não crê, já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). Os cristãos, mesmo enfrentando situações de dor, exclamam por vezes: Meu Deus, por quê? Mas são confortados pelo Espírito Santo e se consolam com a graça de Cristo. Dizemos com o apóstolo Paulo: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? ... Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (Rm 8.35-37). Sabemos que Deus Pai está ao nosso lado com todo o consolo e poder.

Está consumado...

Finalmente soou na cruz o brado de vitória. Vendo Jesus que tudo já estava consumado, exclamou em alta voz: “Está consumado!” O grande plano da salvação da humanidade, planejado na eternidade (Ef 1), anunciado a Adão e Eva logo após a queda destes em pecado, proclamado por boca de muitos profetas (Hb 1.1,2) e executado pelo próprio Filho de Deus estava consumado. Jesus bebeu o amargo cálice até à última gota. A lei foi cumprida. A culpa da humanidade foi paga. Os inimigos: pecado, morte e Satanás vencidos. Esta salvação só poderia ser executada pelo unigênito Filho de Deus e por mais ninguém. Pois, o salmista afirma: “Ao irmão, verdadeiramente, ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate (pois a redenção da alma deles é caríssima, e cessará a tentativa para sempre)” (Sl 49.7,8).

Em profunda adoração, inclinamos nossa cabeça, com o centurião ao pé da cruz, para confessar: Verdadeiramente este é o Filho de Deus.”

Oração: “Devo agradecer-te tanto, ó Jesus, tamanha dor: chagas, agonia, pranto, penas e mortal horror. Vivo e morro consolado, por teu sangue perdoado. Grato sou por tanto amor, meu bendito Redentor” (HL 93.5).

VI - O FRUTO DO PENOSO TRABALHO
Leia os textos de: Mt 27.54-61 / Mc 15.39-47 / Lc 23.47-50 / Jo 19.31-42 / Is 53; At 2

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Pelas três horas da tarde, “Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” E, dito isto, expirou.” (Lc 23.46). Tendo Jesus falecido, houve um forte terremoto. O véu do santuário no templo “rasgou-se pelo meio” (Lc 23.45). Agora, o caminho para o Pai estava aberto. “Abriram-se os sepulcros e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram; e, saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos. O centurião e os que com ele guardavam a Jesus, vendo o terremoto e tudo o que se passava, ficaram possuídos de grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era o Filho de Deus” (Mt 27.52-54). “E todas as multidões reunidas para este espetáculo, vendo o que havia acontecido, retiraram-se a lamentar, batendo nos peitos (Lc 23.48).” O profeta Isaías escreveu: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma, e ficará satisfeito” (Is 53.11). Na explicação do Segundo Artigo do Credo Apostólico, confessamos: “Pois me remiu a mim, homem perdido e condenado, me resgatou e salvou de todos os pecados, da morte e do poder do diabo; não com ouro ou prata, mas com seu santo e precioso sangue e sua inocente paixão e morte, para que eu lhe pertença e viva submisso a ele, em seu reino, e o sirva em eterna justiça, inocência e bem-aventurança.” (Cat. Menor, 2° Artigo). Que palavras cheias de vida, consolo e poder. Deus nos oferece este precioso fruto da salvação: perdão dos pecados, vida e eterna salvação em sua palavra e seus sacramentos. Quem se apega a esta graça de Cristo pela fé, não se cansa de ler e meditar nestas palavras de dia e de noite (Sl 1.2), para delas receber consolo, paz, força e esperança.

“Para que eu lhe pertença.” Este é o fruto do seu penoso trabalho, “para que eu lhe pertença.” Quando? Agora! Aquele que confia na graça de Cristo, Deus lhe concede o poder de ser filho de Deus (Jo 1.12,13). O pertencer a Deus é descrito na Bíblia de muitas formas. Confira os seguintes versículos: membros do corpo de Cristo (1 Co 12.13), filhos de Deus (Rm 8.16), herdeiros do céu (Tt 3.7), templos do Espírito (1 Co 6.19), sacerdotes reais (1 Pe 2.9). Ser propriedade de Cristo inclui em primeiro lugar o consolo. A lei não pode mais nos acusar, Cristo a cumpriu por nós. Satanás não tem mais poder sobre nós, Cristo o venceu. A morte eterna não tem mais poder sobre nós e a morte temporal, pela qual ainda teremos que passar - exceto se o juízo final nos colher em vida, então seremos imediatamente transformados, 1 Co 15.51,52) - Jesus a transformou em porta para o céu. Sim, Jesus nos libertou: a) do pecado, isto é, da dívida, do castigo e do domínio do pecado (1 Pe 2.24; Cl 3.13; 1 Pe 1.18,19); b) da morte, isto é, não preciso temer a morte temporal, porque a morte eterna não tem mais poder sobre mim (Hb 2.14,15; 2 Co 1.10; 1 Co 15.55,57); c) do poder de Satanás, isto é, Satanás não pode mais me acusar e eu posso resistir-lhe vitoriosamente (Gn 3.15; l Jo 3.8).

Oração: “As feridas tão cruentas são vertentes que nos dão água viva, com que alentas o sedento coração. Teu amor divino e terno nos conduz ao lar paterno. Oh! Não seja em vão, Senhor, teu martírio expiador!” (HL 81.4).

CONCLUSÃO

Viva submisso a ele

“E viva submisso a ele, em seu reino, e o sirva em eterna justiça, inocência e bem-aventurança.” Somos, pela fé na graça de Cristo, filhos de Deus. Somos novas criaturas e templos do Espírito Santo. Temos uma mente nova, uma nova visão da vida, e novas forças. Temos alegria em servir a Cristo (Sl 119.77). Vivemos “em novidade de vida” (Rm 6.4; 7.6). Isto se expressa pelo apego à Palavra de Deus e aos cultos, pelo orar sem cessar (1 Ts 5.17), bem como na luta diária contra o pecado (Gl 5.16-26). Jesus nos governa. No seu reino impera a graça, o perdão dos pecados. “Para que eu o sirva em eterna justiça, inocência e bem-aventurança.” O sirva sem medo, sem coerção da lei, voluntariamente e com alegria. Não com minha justiça própria, porque esta é imperfeita, mas vestidos com a justiça de Cristo. A graça de Cristo cobre nossas imperfeições “abundante e diariamente”. O seu sangue nos lava continua e completamente de nossos pecados. Assim servimos vestidos com a justiça de Cristo. A tônica da teologia bíblica está no “Cristo por nós”. Este é o consolo e a força, e não o “Cristo em nós”. O Cristo “em nós” é o resultado do Cristo “por nós”. A partir disto, Lutero mostrou que a vida santificada do cristão não é exercida em ações na igreja, mas no exercício dos deveres na vida diária (Tábua dos Deveres). Na igreja e nos departamentos nos reunimos para o estudo da palavra de Deus e para planejarmos juntos o trabalho de levar a palavra de Deus a todas as nações e somar forças para tanto.

A vida sob a cruz...

Esta vida, enquanto aqui na terra, envolve luta diária. A imagem divina foi parcialmente restituída em nós. “E vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade” (Ef 4.24). Temos ainda nossa natureza carnal, que “milita contra o Espírito, e o Espírito contra a carne, porque são opostos entre si” (Gl 5.17). Assim somos “simul justus et peccator, totaliter” (Somos simultânea e totalmente justos e pecadores). Este “simultaneamente” precisa ser lembrado e compreendido. Não é assim que na hora do culto sou mais santo e na hora do meu trabalho sou mais pecador. Não! Somos, pela fé na graça de Cristo, e enquanto na fé, diante dos olhos de Deus totalmente santos, porque Deus nos perdoa abundante e diariamente todos os pecados. E ao mesmo tempo, conforme nossa natureza carnal, que não muda, somos totalmente pecadores. Tudo o que fazemos, sim, nossas melhores obras são ainda imperfeitas, manchadas de pecado e precisam ser purificadas e lavadas pelo sangue de Cristo. Assim servimos a Deus jubilando em sua graça e ao mesmo tempo chorando sobre nossas fraquezas, imperfeições e pecados diários. Assim servimos a Deus em “eterna justiça, inocência e bem-aventurança.” Isto é, vestidos com a eterna justiça e inocência de Cristo que nos é atribuída por fé, temos acesso ao Pai e somos agradáveis a ele. Esta eterna justiça e inocência é que purifica todos os nossos atos e nos torna agradáveis a Deus. Esta eterna justiça e inocência é nossa permanente vestimenta. É dela que temos toda a alegria e bem-aventurança, a certeza do perdão e a esperança da vida eterna. Dela nos advém também, diariamente, a força para a luta e o servir a Cristo, bem como toda a saudade de estar com Cristo. Ansiamos por ser transformados e estar com Cristo. Não simplesmente libertos da matéria. Não. A simples libertação da matéria é uma idéia espírita. Nosso corpo material é um dom precioso. E Deus não nos criou para a morte, mas para a vida. Em breve o pecado será totalmente afastado de nosso corpo, pois aguardamos a ressurreição. Então viveremos de corpo e de alma, pela graça de Cristo, com o nosso Senhor e Salvador Jesus, no seu reino, eternamente. Mas enquanto Deus nos deixar aqui, nosso principal propósito de vida é aquele que confessamos ao sairmos da mesa da santa ceia, quando o pastor nos diz: Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice: - Anunciais a morte do Senhor até que ele venha.

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Oração: “Jesus, Senhor amado, fizemos-te sofrer; tu foste condenado, sem mal algum fazer. Pois tudo suportaste, pensando sempre em mim. Por mim à cruz levaste o meu pecado assim. ... Perder não quero agora a minha salvação; arrependida, implora minha alma o teu perdão. Pecado, inferno e morte não podem me magoar; em ti, bendita sorte terei no eterno lar” (HL 98.1,4).

Pastor Horst Kuchenbecker – IELB POA

Quaresma, 2001

4º DOMINGO DE QUARESMA - LEITURAS

Leituras bíblicas: Sl 142 / Is 42.14-21 / Ef 5.8-14 / Jo 9.1-41
Sl 142Eu clamo a Deus, livra-me do meu sofrimento. Davi expressa nesse salmo, clamor a Deus pedindo por seu socorro. Esse clamor, em forma de oração, nos revela a grande fé e confiança em Deus. Mesmo que ninguém esteja do seu lado, para o ajudar, Davi tem Deus como seu amparo. Também podemos ver como uma grande confissão de fé do qual Davi coloca apenas Deus como objeto de sua confiança.
Is 42.14-21Não ficarei mais calado diante do sofrimento do povo. Isaias louva ao Deus Eterno, que não ficará mais calado vendo seu povo sofrer. Deus usa a dor de uma mulher que dá a luz, para mostrar quão significativo é seu grito em favor de seu povo. Mesmo eles sendo cegos e surdos para a palavra Deus, ele os guia e anuncia a sua salvação. Transforma a escuridão em luz.
Ef 5.8-14Agora que pertencem ao Senhor vivam na luz. Paulo nos chama atenção para a vida que agora temos em Cristo Jesus. Antes estávamos na escuridão, agora estamos na luz. Estamos com a luz do mundo que é Cristo Jesus. Assim, Paulo nos chama a deixarmos a escuridão (velho homem) e produzir frutos dignos daqueles que andam na luz de Cristo Jesus.
Jo 9.1-41A cegueira espiritual impede de verem a verdadeira luz. Jesus se compadece de um cego e o cura, para que a glória e o poder de Deus sejam revelados nele, que é a luz do mundo. Mas os fariseus, cegos pelo pecado, não veem Deus revelado através de Cristo. Então, Jesus chama a atenção, para o fato, de que eles na verdade podem ver, mas mesmo assim não creem no poder de Deus

LITURGIA DE QUARESMA

SEMINÁRIO CONCÓRDIA 
Devoção Especial com Santa Ceia

17 de Março de 1998



"Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo"

  

Prelúdio: Entrada dos Oficiantes
Invocação: O. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
                    C. Em unidade és três, ó Deus/ e, eterno, habitas lá nos céus./ O sol à noite quer ceder,/ a tua luz nos faze ver./ A ti louvamos de manhã/ e à noite oramos com afã./ A tua grei te vem cantar/ louvores sem jamais cessar./ Ao Pai se renderá louvor,/ e ao Filho nosso Redentor,/ ao Santo Espírito também / se dê louvor eterno. Amém.

Hino: ( 94 H.L.)
1-     Jesus, vieste ao mundo/ em teu amor profundo,/ subindo à cruz por nós./ Ó grande Rei potente,/ que cena comovente: / suportas mágoa e dor atroz.
2-     Minha alma vê de perto/ teu corpo tão coberto/ de sangue e de suor,/ teu coração magoado,/ por dores lacerado,/ gemendo cheio de terror.
3-     Eu, eu e meu pecado/ havemos motivado/ atua grande dor, os murros violentos,/ mil outros sofrimentos,/ que te enchem a alma de pavor.

Confissão dos Pecados:
O. Senhor, temos cometido pecado contra ti.
C. Tem piedade de nós.
O. Desobedecemos teus mandamentos.
C. Tem compaixão de nós.
O. Ofendemos os nossos semelhantes;
C. Perdoa-nos.
O. Senhor Deus, falhamos em nossas obrigações diárias;
C. Tem piedade de nós.
O. Falhamos em nossos deveres no trabalho;
C. Tem compaixão de nós.
O. Falhamos em nossas atividades na igreja;
C. Perdoa-nos.
O. Senhor Deus, tantas vezes temos pensamentos maus e perversos;
C. Tem piedade de nós.
O. Senhor Deus, por amor de Jesus, que morreu na cruz para nos salvar:
C. Tem misericórdia de nós.
O. Por amor do teu santo nome:
C. Tem compaixão de nós.
O. Perdoa-nos, Senhor.
C. Amém.

Absolvição: O. Anuncio-vos o perdão e a reconciliação conquistados com a obra e os méritos de Jesus Cristo. Ele venceu o pecado e a morte e através do Espírito Santo transmite a nós esta nova vida. Que a paz de Deus seja motivo de gratidão e de testemunho em vossa vida cristã. Que, como perdoados, possais viver como novas criaturas diante de Deus e de vosso próximo.

Leitura da Palavra: 2 Ts 2.13-17

Hino: ( 76 H.L. )
1-     Oh ! Ide ao Getsêmani, / quando assalta a tentação;/ com o Redentor ali/ vigiai em oração;/ no sofrer e no penar,/ aprendei de Cristo a orar.
2-     Ante a corte está o réu-/ Cristo, Vida, Paz, Amor;/ oh ! que escárnio, dor e fel,/ sofrimentos de terror!/ Morte horrenda lá na cruz!/ Quanta bênção, ó Jesus !
3-     No frescor do amanhecer/ ao sepulcro ali correi;/ só lençóis podemos ver:/ quem levou Jesus, o Rei ?/ Cristo vive, o Salvador !/ Faze-nos viver, Senhor !

Mensagem:  Rev. Edson Pinz - Pastor no B. Feitoria, São Leopoldo

Ofertas:

Oração Geral:

Pai Nosso:

Palavras da Instituição:

Pax Domini:

Agnus Dei:
1 e 2- Ó Cordeiro de Deus, que tiras o pecado do mundo, tem misericórdia de nós.
3- Ó Cordeiro de Deus, que tiras o pecado do mundo, dá-nos a paz. Amém.

Distribuição: ( Iniciando de trás para frente)
                       Durante a celebração cantam-se os hinos 286 e 276.

Nunc Dimitis

Bênção:

Atuaram nesta devoção:
Rev. Edson Pinz - Pregador
Rev. Prof. Gerson L. Linden - Celebrante
Teol. Dálcio Scheunemann - Liturgista
Teol. Gustavo  Schmidt - Organista

LITURGIA DO 5º DOMINGO DE QUARESMA

Culto 5º. Com. Quaresma - 29 de Março de 1998
Lc 20.9-19  -  Os Lavradores Maus  - A Paciência de Deus.
Hinos:  245 - 84 - 276 - 83

1 - SAUDAÇÃO INICIAL.

Sejam todos bem-vindos à casa do Senhor neste Quinto Período da Quaresma! Neste dia, de uma forma toda especial, o Senhor e Salvador Jesus Cristo nos estende o convite para a salvação através da mensagem da sua palavra. Que possamos ouvir com atenção esta mensagem; para que com o poder do Espirito Santo, sejamos firmados na fé verdadeira.  -> Iniciamos este culto em nome de Deus Pai que nos criou; Deus Filho que em nosso lugar padeceu; e, Deus Espírito Santo que nos levou à fé salvadora.    A m e m.

2 - HINO245 ( Oh! queremos sempre ouvir )

         3 - L I TU R G I A - Hinário Luterano, páginas 34-36 (menos “Glória Patri”)

4 - ORAÇÃO:  Bondoso e eterno Deus! Inúmeras vezes nós rejeitamos o teu maravilhoso convite de ouvir a tua santa palavra e de receber o perdão e a salvação. Obrigado, Senhor, por mais esta oportunidade que nos dás neste Culto para meditarmos na tua mensagem. Derrama sobre nós o teu Espírito Santo para que tua palavra possa produzir frutos em nossos corações e assim estejamos sempre prontos para receber o maravilhoso presente da eterna salvação, em Cristo Jesus, nosso Salvador.  A m é m.

5 - LEITURA DO AT: Isaías 43.16-21 - Esta leitura destaca o socorro divino,  fruto de sua generosidade para com o seu povo. É lembrada a libertação de Israel e que o Senhor fará tudo novo!  

6 - LEITURA DA EPÍSTOLA: Filipenses 3.8-14 - Mesmo como nova criatura em Cristo, Paulo sabe que, enquanto está neste mundo,  ele não é perfeito;  pois a perfeição será alcançada somente no além.  Assim temos este sábio principio de vida: esquecer o passado e avançar para o futuro!

         7 - H I N O : 84 (Corre uma fonte Divinal)

8 - LEITURA DO EVANGELHO: Lucas 20.9-19 - Esta parábola nos conta de forma dramática a atitude daqueles que rejeitam a companhia amorosa de Deus.  Que com a graça divina não rejeitemos o grande amor que Cristo demonstrou através de sua paixão e morte para nos salvar!

9 - CONFISSÃO DA FÉ

10 - HINO : 276 ( Rocha Eterna )

11 - MENSAGEM - Lucas 20.13 -  TEMA: A  paciência de Deus.

12 - RECOLRIMENTO DAS OFERTAS

13 - ORAÇÃO DA  IGREJA:  Diante de ti, eterno e santo Deus, nós confessamos a nossa fraqueza e os nossos inúmeros pecados que cometemos no dia a dia da nossa vida. Inúmeras vezes rejeitamos a tua palavra, rejeitamos àqueles que anunciam a tua mensagem e pensamos que podemos viver melhor sem tua presença em nossa vida. Perdoa-nos, Senhor, toda vez em que agimos de maneira semelhante como o fez o povo de Israel em sua incredulidade. Perdoa-nos sempre que não produzimos os bons frutos em nossa vida cristã. Perdoa a nossa incredulidade e rejeição da tua santa palavra.  Perdoa a nossa indiferença para com o teu evangelho salvador.

Faze,  ó bom Senhor, com que a tua graça e misericórdia nos acompanhem neste tempo da paixão e em todos os dias da nossa vida. Preserva-nos sempre firmes na fé para que o pecado não nos leve a destruição eterna; mas, que em Cristo sejamos restaurados e perdoados a fim de vivermos uma nova vida.

Ajuda-nos para que possamos produzir bons e abundantes frutos em nossa vida cristã, ouvindo e seguindo a tua palavra. Que o sangue de Cristo nos purifique de toda a nossa maldade e de todos os nossos pecados. Que a nossa vida possa ter um novo objetivo: deixar para trás o passado e avançar para o que está na nossa frente.

Abençoa a todos os enfermos e necessitados, a todas as viúvas e órfãos; concede-lhes a tua paz, a saúde, a proteção e o necessário para cada dia. Abençoa a todas as autoridades de nosso pais para o bem-estar geral da nação. Preserva-nos firmes na fé até o final e concede-nos, por meio de Cristo Jesus, o prêmio da vida eterna.      A m é m.

         14 - H I N O : 83 ( Jesus deu sua vida )

         15 - ORAÇÃO: Hino 80 (por todos, em conjunto)

16 - BÊNÇÃO 
Joaçaba, SC - Março de 1998.

LITURGIA DE QUARESMA - 4º QUARESMA

IGREJA EVANGÉLICA LUTERA DO BRASIL
Congregação Evangélica Luterana "Cristo"
Av. Borges de Medeiros, l633
Santa Maria - Fone: (0**55) 221-6339

4º Domingo na Quaresma 

1. Saudação
É tempo de quaresma. É tempo de meditar sobre a paixão e morte do Senhor e Salvador Jesus Cristo. É também verdade  que devemos refletir sobre isso sempre , mas especialmente nesta época, somos convidados a meditar sobre o que Cristo  teve de suportar por causa de nós. Sejam todos bem-vindos ao nosso culto e que Deus nos assista e abençoe, para ouvirmos sua Palavra, para o adorarmos e lhe prestarmos culto.

2. Hino

3. Invocação do Deus Triúno
O - Em nome do Pai, e do Filho e do Espirito Santo.
C - Amém.

4. Confissão dos pecados
O - Prezados amigos, quando Deus disse: "A alma que pecar essa morrerá" estava se referindo, não somente à morte temporal , mas especialmente à morte espiritual e eterna, pois o apóstolo Paulo declara  claramente: "O salário do pecado é a morte". Por causa do pecado, merecemos a condenação  no inferno. E, por nós mesmos, nada podemos fazer. Felizmente, o apóstolo João garante: "Se  confessarmos os nossos pecados , ele é fiél e justo para nos perdoar  os pecados  e nos purificar  de toda a injustiça". Confiando nesta promessa maravilhosa , humilhemo-nos diante de Deus, reconhecendo os nossos pecados, deles nos arrependamos e os confessemos diante do senhor, dizendo:
O e C - Ó Deus, reconheço que pequei contra ti, transgredindo os teus mandamentos  em pensamentos, palavras, ações e omissões. Justo seria se me rejeitasses e me condenasses eternamente. Mas sei que Jesus sofreu e morreu por mim,  para me remir dos pecados, da morte e da eterna condenação. Tu prometes que perdoas  os pecados àqueles que se arrependem e os confessam diante de ti. Por isso, com humildade, te peço que, por causa da grandiosa obra que Cristo realizou em meu lugar, tenhas compaixão de mim e me perdoes todos os pecados. Amém.
O - Se essa foi realmente a tua sincera confissão e se crês em Jesus como teu Salvador, podes ter a certeza de que Deus te perdoa os pecados e te dá força para viveres uma vida que seja do seu agrado. Assim sendo, eu te anuncio o perdão em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
C - Amém.

5. Intróito

6. Gloria Patri e Kyrie
C - Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, como era no princípio, agora é e por todo sempre há de ser! Amém.

Senhor, tem piedade de nós.
Senhor, tem piedade de nós.
Senhor, tem piedade de nós.

O - O Senhor seja convosco.
C - E contigo também.

7. Oração
       Senhor Deus, como é bom sentir o perdão que tu nos concedeste. Obrigado por esta dádiva tão especial. Também te agradecemos, reconhecendo que nos acompanhaste nessa semana que passou. Igualmente, agradecemos- te por mais esta oportunidade de podermos te prestar culto e Ter contato com a tua palavra. Abençoa cada um de nós para termos proveito deste culto e que ele seja agradável a tua presença. Queremos colocar-nos diante de ti e dizer com Samuel: "Fala, Senhor, porque teu servo ouve". Isto te pedimos em nome de Jesus, teu Filho, nosso Senhor, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, em um só Deus, pelos séculos sem fim. Amém.    

8. Hino

9. Ofício da Palavra

l0. Leituras bíblicas 
- Antigo Testamento
- Epístola
C.: (canta) Aleluia! Aleluia! Aleluia!
- Leitura do Evangelho
C.: (Canta antes da Leitura) Glórias a ti, Senhor!
C.: ( Canta após a leitura) Glórias a ti, ó Cristo!

11. Credo Apostólico 
12. Hino 
13. Mensagem 
14. Recolhimento das ofertas 
15. Oração Geral 
16. Ofício da Santa Ceia
O - Que a paz de Deus esteja entre nós!
C - Que esta paz domine e oriente o nosso viver!
O - Senhor Deus, Pai Celestial, nós te agradecemos porque nos amaste e, em Cristo, nos fizeste teus filhos. Obrigado porque nos dás o sustento material e também espiritual através da tua Palavra e desta Ceia Celestial.
C - Senhor Jesus Cristo, nós te louvamos porque nos amaste de tal maneira que deste por nós a tua própria vida na cruz. Obrigado porque agora nos ofereces o teu verdadeiro corpo e sangue para perdão dos  nossos pecados  e fortalecimento da nossa fé, santificando nossos corpos e mentes a teu serviço.
O - Senhor Deus Espírito Santo, muito obrigado porque, pelo Evangelho, implantaste em nós a fé salvadora. Nosso corpo é o teu santuário. Nós te louvamos porque, através da Santa Ceia, tu fortaleces nossa fé, santificando nossos corpos e mentes a teu serviço.

17. Oração do Pai Nosso
 18. Consagração dos Elementos (Pão e Vinho)
O - Nosso Senhor Jesus Cristo...
C - (canta) Ó Cordeiro de Deus, que tiras o pecado do mundo, tem misericórdia de nós!
Ó Cordeiro de Deus, que tiras o pecado do mundo, tem misericórdia de nós!
Ó Cordeiro de Deus, que tiras o pecado do mundo, dá-nos a paz. Amém.

19. Distribuição da Santa Ceia 
20. Agradecimento e despedida
O - Todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice;
C - Anunciais a morte do senhor até que venha.
O e C - Senhor, agora despedes em paz o teu servo, segundo a tua Palavra, pois os meus olhos viram a tua salvação, a qual preparaste perante a face de todos os povos, luz para alumiar as gentes e para a glória de teu povo Israel. Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora é e por todo sempre há de ser. Amém.

21. Benção
O - O Senhor vos abençoe e vos guarde. O Senhor faça resplandecer os eu rosto sobre vós e tenha misericórdia de vós. O Senhor sobre vós levante o seu rosto e vos dê a paz.
C - (canta) Amém. Amém. amém.

LITURGIA DO 4º DOMINGO DE QUARESMA

Culto 4º. Com. Quaresma - 22 de Março de 1998
Lc 15.11-32  - O Filho Pródigo - O Tipo de Religião de Jesus.
Hinos:  146 - 78 - 434 - 300 - 93

1 - SAUDAÇÃO

2 - HINO: 146 (Santo, santo, santo!)

3 - INVOCAÇÃO: Iniciamos nosso Culto EM NOME DO PAI, que teve compaixão de nós, e enviou-nos seu Filho amado, Jesus. EM NOME DO FILHO, que por amor e compaixão subiu à cruz por nós. EM NOME DO ESPÍRITO SANTO, que pelo Evangelho nos leva à fé no Filho compassivo. Em Teu nome, ó Deus Santíssimo, fazemos este Culto e invocamos a tua presença e benção sobre todos nós.  CANTO: Amém.

4 - ORAÇÃO DO DIA: A Ti, ó Deus Pai, Filho e Espírito Santo adoramos, louvamos e enaltece­mos o Teu nome, a Tua glória, o Teu poder e graça, porque só Tu és Deus, só Tu és santo, só Tu és justo, perfeito e eterno. Aqui viemos como povo chamado, res­gatado e abençoado para te buscar, amar, ouvir, adorar e receber de Ti a benção. Se Ti nada podemos e nada somos. Mas contigo saltamos muralhas e fazemos proezas. Fala Senhor, pois os teus servos ouvem. Ouve, Senhor, os teus filhos pedem. Em nome de Jesus, teu amado Filho, nosso único e suficiente Salvador.  CANTO: Amém.

5 - LEITURAS BÍBLICAS
    Antigo Testamento: Is 12.1-6
    Epístola: I Co 1.18-31

6 - HINO : 78 ( Eis na Cruz por nós pregado )

7 - LEITURA DO EVANGELHO: Lc 15. 11-32

8 - CONFISSÃO DA FÉ: CREDO NISCENO

9 - HINO: 434  (Para altos montes ergo na aflição)

10 - MENSAGEM:  O TIPO DE RELIGIÃO DE JESUS (Lc 15.11-32)

11 - OFERTÓRIO: Cria em mim ó Deus, um puro coração...

12 - OFERTAS e HINO : 169

13 - ORAÇÃO:  Amado Pai Celestial, é tempo especial. E tempo de preparação É tempo de Quaresma, de volta e arrependimento. De volta a Ti, Senhor . Agradecemos - te, ó Deus, pelo tempo de preparo que dás a toda a nossa Comunidade e o mundo inteiro. Agradecemos - te Senhor, porque nos chamaste das trevas para a tua maravilhosa luz. Agradecemos - te ó Deus, por nos teres perdoado, renovado e purificado nossos corações pelo poder do teu Espírito Santo. Que teu Espírito Santo inspire nossos corações a voltarmos sempre à casa do Pai; inspire muitos outros corações, para que voltem á casa do Pai. Haja regozijo, festa e alegria nos céus.

Lembra-te, Senhor, dos angustiados e atormentados de espírito, dos aflitos e doentes. Sê-lhes rochedo forte, guia e amparo. Anima também aos que sofrem por causa do teu nome. Faze-nos mirar esperançosos o glorioso Reino que os aguarda, o Reino Celestial. E quando vier a nossa última hora, sustém-nos pelo teu poder e graça, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Amém.

14 - HINO : 300 ( Vem trazer a paz à igreja ) 
15 - ORAÇÃO:  Depois da meditação da Palavra de nosso Senhor Deus inclinemo-nos diante da Majestade Divina e; confessando todos os nossos pecados, oremos assimSenhor meu e Deus meu, dia e noite a Tua mão pesa sobre mim. Ouve meus clamores, vê a minha aflição e minha dor. Perdoa-me todos os pecados. Aju­da-me a saber que em Ti há misericórdia e abundante graça e faz palpitar meu coração de gozo e alegria. Faze-me sentir a vivência da paz em meu coração, pro­duto do perdão de todos os meus pecados. Mostra-me o teu amor e conceda-me a tua salvação. Ouve-me, pela mediação de Cristo. Amém.

a)           Agora pergunto na presença de Deus, que conhece o esquadrinha o mais profundo de nossos corações: Reconheceis sinceramente que pecastes contra Deus em pensamentos, desejos, palavras e obras? Se reconheceis, respondei: SIM, RECONHEÇO!  - Justo e necessário é reconhecer, porque a Palavra de Deus diz:  ‘Se dissermos que não temos pecado, nos enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós”. (1 Jo 8,9).
b)          Estais sinceramente arrependidos de todos os pecados? Se estais, res­pondei: SIM, ESTOU ARREPENDIDO! Verdadeiramente necessitais  arrepen­der-vos, seguindo o exemplo de outros pecadores como Davi, que pediu um cora­ção limpo; Pedro que chorou amargamente a sua negação; a mulher pecadora, o filho pródigo e tantos outros.
c)           Credes que Deus perdoará todos os vossos pecados somente por sua graça e pelos méritos de Jesus Cristo? Se credes, respondei: SIM, CREIO! Bem-aventurados os que crêem que de tal maneira Deus amou o mundo, que deu seu Filho Unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eter­na.
d)          Prometeis também com a ajuda do Espírito Santo melhorar a vossa vida pecaminosa no futuro? Se prometeis de bom agrado, respondei: SIM, PROME­TO COM A AJUDA DE DEUS! É necessário prometer, porque Jesus disse: “Brilhe a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai Celeste”.
e)           Finalmente, credes, que por intermédio de mim, indigno servo do Se­nhor, recebeis o perdão de todos os vossos pecados? Se credes, respondei: SIM CREIO! É necessário que o creiais, porque nosso Senhor Jesus Cristo disse: "“ecebei o Espírito Santo; se de alguns perdoardes os pecados são lhes perdoados, se lhos retiverdes são retidos"” Seja feito conforme a vossa fé.  -  Baseando-me em vossa confissão, eu, em virtude do meu oficio, como Ministro da Palavra, de­vidamente chamado e ordenado pela Igreja e por esta Congregação, anuncio a Graça de Deus a todos vocês; e em lugar e por mandato de meu Senhor Jesus Cristo, vos perdôo todos os pecados. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.      CANTO:   Amém.
f)             Confiai, filhos e filhas de Deus, para vós que estais arrependidos, foi concedido o perdão de todos os vossos pecados, pela amarga paixão e morte de nosso Senhor Jesus Cristo. Ide, pois, em paz e não pequeis mais. A graça de Deus seja convosco. Amém.

16 - PAI NOSSO

17 - SANTA CEIA: Consagração dos Elementos + CORDEIRO DIVINO.

18 - Ainda vos pergunto Credes que sob a forma de pão e vinho consagrados, recebeis o verdadeiro corpo e sangue de Cristo? Se credes, respondei: SIM, EU CREIO!  Que Deus vos fortaleça nesta fé e vos ajude a receber com dignidade a Santa Ceia, para que por ela seja fortalecida a vossa fé no perdão dos pecados, vosso amor a Deus e ao próximo sejam aumentados e sejais firmes a vossa esperança na vida eterna.

19 - DISTRIBUIÇÃO DA SANTA CEIA + HINO : 93  ( Cristo, Autor da Minha Vida )

20 - ORAÇÃO FINAL: SALMO 32 ( em conjunto )

21 - BÊNÇÃO + AMÉM. AMÉM. AMÉM. 
Joaçaba, SC - Março de 1998.

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1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12