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O ESPÍRITO SANTO, A LIDERANÇA CRISTÃ E O SACERDÓCIO UNIVERSAL DE TODOS OS CRENTES

SEMINÁRIO CONCÓRDIA – CURSO DE MESTRADO

CADEIRA: PNEUMATOLOGIA NAS PERSPECTIVAS BÍBLICA E CONTEMPORÂNEA

PROFESSOR: GÉRSON L. LINDEN

ALUNO: LEANDRO DANIEL HÜBNER

BREVE ENSAIO TEOLÓGICO SOBRE

O ESPÍRITO SANTO, A LIDERANÇA CRISTÃ E O SACERDÓCIO UNIVERSAL DE TODOS OS CRENTES

Neste pequeno ensaio queremos refletir um pouco sobre o papel do Espírito Santo na liderança cristã e no sacerdócio universal de todos os crentes, aplicando isto ao nosso contexto de Igreja Evangélica Luterana do Brasil. Para tanto, veremos o que dizem alguns autores sobre os temas principais (liderança e sacerdócio universal), bem como alguns textos bíblicos relacionados ao Espírito Santo e sua relação com o tema proposto.

1. Sacerdócio Universal de Todos os Crentes

O sacerdócio real de todos os crentes, doutrina bíblica que nos diz que cada cristão batizado é um sacerdote real de Cristo, está firmada especialmente no texto de 1 Pedro 2.9: Mas vocês são a raça escolhida, os sacerdotes do Rei, a nação completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a ele. Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz (NTLH), além de Apocalipse 1.5-6.

Porém, como muitas outras, esta também foi uma doutrina que acabou obscurecida pelo desvio da Igreja Cristã da Palavra de Deus durante a chamada Idade Média. E, assim como Martinho Lutero redescobriu o Evangelho e a salvação pela fé em Cristo, na Reforma do século XVI, ele trouxe à luz também esta preciosa verdade descrita em 1 Pedro 2.9. Sobre isto lemos no volume 7 das Obras Selecionadas de Lutero:

É notória a redescoberta do sacerdócio dos crentes por Lutero. Já na sua preleção sobre a Carta aos Romanos (1515/16), ele faz alusão a ele. Quatro anos depois, em “Um Sermão a respeito do Novo Testamento, isto é, a respeito da Santa Missa” (1520), refere-se literalmente ao sacerdócio dos crentes! Em seguida, em “À Nobreza Cristã da Nação Alemã, acerca da Melhoria do Estamento Cristão” (1520), aprofunda a questão. Perante a postura anti-Reforma de Roma, Lutero assevera o sacerdócio dos crentes como veículo da Reforma da Igreja. A vivência do Batismo desencadeia a renovação da Igreja em doutrina e prática.[1]

Além das referências de Lutero ao assunto citadas acima, neste mesmo volume 7 das obras de Lutero temos uma palavra dele sobre o sacerdócio real:

Por isso ninguém pode negar, que cada cristão tem a Palavra de Deus e foi instruído e ungido por Deus para ser sacerdote, como diz Cristo em Jo 61.45: “Sereis todos instruídos por Deus”, e Salmo 44 [sc. 45.71]: “Deus te ungiu com o óleo da alegria como a nenhum dos teus semelhantes”. Esses companheiros são os cristãos, irmãos de Cristo, que com ele estão ordenados sacerdotes, como também diz Pedro, em 1Pe 2[.9]: “Vós sois sacerdócio real, para que proclameis os benefícios daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz.”[2]

É interessante também ver o que nos diz Johannes Rottmann sobre o sacerdócio real e a origem deste termo:

“O Novo Testamento claramente classifica todos os servos de Cristo como sacerdotes reais. ... A fim de que já no início haja entendimento mútuo do sentido deste termos, preciso constatar que na língua grega a palavra “sacerdote” – “hieréus” significa “administrador de coisas sagradas”. É o mesmo sentido que a palavra “sacerdote” tem em nossa língua. A palavra “real” é no grego “basíleion”, derivado de “basiléus”, rei, monarca, alguém que possui autoridade de um rei. Ser “sacerdote real” significa, portanto, possuir autoridade régia de administrar as coisas sagradas de Deus. ... Os servos redimidos de Cristo são sacerdotes reais.”[3] (26)

Desde o momento em que recebemos a fé em Cristo, pelo batismo ou pelo ouvir a Palavra de Deus, nos tornamos sacerdotes reais de Deus, pois naquele momento o Espírito Santo nos uniu a Cristo e nos fez sacerdotes de Cristo, tanto homens como mulheres, sem distinções (Mt 23.8, Gl 3.26-28).

Sendo sacerdotes reais, recebemos pela graça de Deus o perdão pleno, a vida e a salvação em Cristo e podemos com confiança chegar diante de Deus (Hb 10.19-22), como diz Rottmann: Ser sacerdote significa que o servo redimido de Cristo, na sua totalidade, também é sacerdote e pode entrar, sem medo, no Santo dos Santos, isto é, pode e deve diariamente estar face a face com Deus, em diálogo com ele e em oração.[4]

Como sacerdotes chamados e capacitados pelo próprio Deus (1Pe 2.5), somos incumbidos de grandes privilégios e responsabilidades, tais como: oferecer-nos completamente ao Senhor (Rm 12.1ss.), ouvir a Palavra sempre (Cl 3.16), proclamar o Evangelho e batizar (1Pe 2.9, 3.15, Mt 28.18-20), ofertar ao Senhor para o trabalho do Reino (2 Co 8 e 9, Fp 4.18), orar pelo mundo (1Tm 2.1-2), louvar a Deus (Cl 3.16, Hb 13.15-16), chamar pastores (At 14.23), admoestar-nos mutuamente (Gl 6.1-3), servir a Deus no casamento e na criação dos filhos (1Pe 3.1,7, Ef 6.4), entre outras.

Concluímos esta breve reflexão sobre o sacerdócio real dos crentes citando o pastor Leopoldo Heimann, que resume bem o tema:

Além de Pedras Vivas e Raça Eleita, os leigos também são e recebem o terceiro título: Sacerdotes do Rei Jesus. E como Sacerdotes do Rei Jesus, sacerdotes santos ou sacerdotes dedicados a Deus, os cristãos leigos oferecerem sacrifícios espirituais agradáveis a Deus (1 Pedro 2.5). Como sacerdotes espirituais – não como um cargo ou função hierárquica na Igreja – os leigos também reinam com Deus no Reino de Deus, e triunfam sobre o pecado, a morte e Satanás. Podem, agora, dirigir-se diretamente a Deus, o Senhor, o Salvador e Rei, sem mediadores ou sacerdotes, como no Antigo Testamento. Podem dirigir-se ao Pai, tendo um só Mediador; Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote! O livro de Apocalipse (capítulo 16) confirma este conceito e aponta para sua finalidade: Jesus Cristo fez de nós um reino de sacerdotes a fim de servirmos ao seu Deus e Pai. [5]

2. Liderança Cristã

Há várias definições sobre liderança e o que é um líder. Podemos dizer, tentando uma definição derivada delas, que liderança é uma posição de responsabilidade, visando levar um grupo a alcançar uma meta proposta, e que liderar é ter a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum.

Não é nosso propósito neste ensaio detalhar os tipos de liderança e as qualidades esperadas de um líder, mas podemos dizer que os modelos bíblicos de liderança, como Moisés, Neemias, Paulo, e é claro, Jesus, são as fontes principais para buscarmos essas qualidades desejáveis em um líder cristão. Podemos resumir a liderança bíblica, especialmente no caso de Paulo e Cristo, como “liderança de serviço”.

Quando falamos de liderança cristã, pensamos principalmente de líderes cristãos atuando em suas congregações e igrejas, mas também de sua influência na comunidade e sociedade em que vivem. Para J. Oswald Sanders, liderança espiritual é uma mistura de qualidades naturais e espirituais. Até mesmo as qualidades naturais não são oriundas do indivíduo, mas de Deus e, portanto, alcançam maior efetividade quando empregadas no serviço de Deus, e para sua glória.[6] O líder cristão tem muitas qualidades e habilidades comuns aos líderes não cristãos. O diferencial é justamente a fé cristã e a orientação do Espírito Santo. Aqui citamos novamente Sanders:

A liderança natural e a espiritual têm muitos pontos em comum, mas, há alguns aspectos em que elas podem diferenciar-se totalmente. Vê-se isto melhor quando suas características dominantes são comparadas entre si, como no quadro abaixo:

Líder natural Líder espiritual

Autoconfiante Confia em Deus

Conhece aos homens Conhece também a Deus

Faz suas próprias decisões Procura a vontade de Deus

Ambicioso Humilde

Origina seus próprios métodos Encontra e segue os métodos de Deus

Gosta de comandar os outros Delicia-se em obedecer a Deus

Motivado por considerações pessoais Motivado pelo amor a Deus e aos homens

Independente Dependente de Deus”[7]

Concordamos com Sanders também quando ele diz que outras qualificações para a liderança espiritual são desejáveis, mas ser cheio do Espírito Santo é indispensável[8], conforme lemos em Atos 6.3. E o que é estar cheio do Espírito? Novamente Sanders diz:

Estar cheio do Espírito, então, é ser controlado pelo Espírito. O intelecto, as emoções, a vontade, as forças físicas, tudo fica em disponibilidade para o Espírito, para que se atinjam os propósitos de Deus. Sob seu controle, os dons naturais de liderança ficam santificados e elevados à sua maior potência. ... A obra toda, realmente, não é outra coisa senão o fluir do Espírito Santo através de vidas entregues e cheias (Jo 7.37-39).[9]

Para nós luteranos está muito claro como o Espírito Santo vem a nós e controla nosso viver e também o líder cristão: através da Palavra e dos Sacramentos. Isto não quer dizer que seremos cristãos e líderes perfeitos, pois ainda somos pecadores e o próprio Espirito de Deus precisa nos ajudar na luta diária para afogar o velho homem em nós e deixar o novo homem, criado e guiado pelo Espírito, dominar todo nosso ser.

Em vista disso, o líder cristão precisa ter mais um grande diferencial em relação a outros líderes: saber e crer que o centro da Palavra de Deus, da doutrina cristã e de sua fé pessoal é Jesus Cristo e sua salvação e, junto com isso, saber e crer que Deus fala e age em sua Palavra e em nossa vida com Lei e Evangelho.

É através de Cristo que o Espírito Santo vem a nós, na Palavra e Sacramentos, e é através da Lei e Evangelho que o Espírito opera em nossos corações, produzindo arrependimento e fé, guiando, corrigindo e orientando nosso viver, fortalecendo em nós a nova vida que temos em união com Cristo.

O líder cristão, seja ele pastor ou leigo, guiado e fortalecido pelo Espírito Santo na Palavra e Sacramentos, vai então servindo a Deus na sua vocação, posição social e lugar onde Deus o colocou e, ao mesmo tempo, procura também aperfeiçoar-se em sua liderança, com todos os recursos e formas possíveis e agradáveis a Deus. Pensando nisto, concluímos esta seção com as palavras do pastor Leopoldo Heimann:

O leigo e o pastor, no exercício de seus ministérios na Igreja, precisam se aperfeiçoar e capacitar ao longo da vida para serem reconhecidos como líderes verdadeiros, consagrados e responsáveis para guiar o povo de Deus de minha Igreja. Além do significado dos diversos termos empregados nas traduções bíblicas tradicionais, o líder, na linguagem de nossa sociedade, é uma pessoa que governa, comanda, chefia, guia, orienta e capacita os liderados na profissão em que ele estiver atuando.

O líder é de fato um guia, um condutor, um chefe, um governador, um orientador e um professor que prepara e conduz um grupo na sociedade e na profissão em que vive. Também na minha Igreja.[10]

3. O Sacerdócio Universal, a Liderança e o Espírito Santo

O sacerdócio universal de todos os crentes, como vimos, constitui-se de todos os cristãos batizados e integrados à família da fé, a família do Deus triúno. Entre esses sacerdotes alguns tornam-se líderes ou recebem funções de liderança no Reino de Deus, tanto líderes chamados de pastores como os chamados líderes leigos. Heimann nos mostra que tanto os líderes pastores como os líderes leigos servem ao ministério da Palavra:

Numa visão teológica mais profunda, porém, é possível afirmar que, na realidade, existe apenas um ministério na Igreja. É o Ministério da Pregação da Igreja (Predigtamt). Engloba todas as finalidades e atividades da Igreja – o anúncio da Palavra de Deus e administração dos Santos Sacramentos do Batismo e da Santa Ceia.

O Ministério Pastoral (Pfarramt) é uma subordem dentro da ordem maior da Igreja, e é uma função especial exercida pelos cristãos pastores da Igreja. O Ministério Sacerdotal (Priesteramt) é uma subordem dentro da ordem maior, a Igreja, e é uma função geral exercida por todos os cristãos leigos da Igreja.

Os dois ministérios, dentro da mesma Igreja, são inseparáveis. E os dois são absolutamente necessários para cumprir o ministério maior: O Ministério da Pregação da Igreja. Pastor e leigo em conjunto, realizam a missão da Igreja.[11]

Leigos e pastores servem juntos a Deus para levar a Palavra ao mundo, realizando a missão deixada a nós por Jesus (Mt 28.18-20, At 1.8, et alli). Nesta obra é necessário haver liderança e organização, mas sem que isto signifique uma hierarquia que leva à opressão ou à omissão de qualquer cristão, como nos diz Rottmann:

Como podemos exercitar o sacerdócio real hoje? ... Somos sacerdotes; individualmente sacerdotes! Sacerdócio real coloca cada um, leigo, pastor, homem e mulher, jovem e velho em uma posição de responsabilidade direta e pessoal perante Deus. Ser sacerdote real também hoje significa ser servo do Santo dos Santos, ser servo do Deus vivo. E isto diretamente: não numa hierarquia, em que se pode colocar a responsabilidade sobre o que nós é hierarquicamente superior, em que um pode esconder-se atrás das costas do outro. Cada um, tu e eu, homem e mulher, esposo e esposa, pastor e leigo, somos chamados a entrar no Santo dos Santos e dialogar com Deus e servir a Cristo.[12]

Para esta obra, seja como líderes ou liderados, pastores ou leigos, somos capacitados e guiados pelo Espírito Santo de Cristo. E o pastor, por causa de seu ofício, preparo e função, tem um papel fundamental em nutrir e guiar o povo de Deus na vida do Espírito, como nos diz Caemmerer:

“The church is a fellowship in which each member seeks to build the brother with the inner resources of the Spirit of God. But the flesh also seeks for fellowship; it also intercommunicates the counterfeit of life and the will of the devil. In the church, therefore, men remind one another of Christ: 1Pe 4.1-2.

The ministry of the pastor directs Christians to cultivate the life of the Spirit rather than the life of the flesh, in order to set up this distinction from the world which is primary in the Christian witness to the outside; this ministry works by empowering men to empower men.[13]

Somos nutridos, fortalecidos e guiados no Espírito de Cristo para melhor testemunhar nossa fé em Cristo ao mundo. Como dissemos antes, isso acontece através da vocação própria de cada cristão e dos dons que cada um recebe de Deus, sendo o pastor o servo encarregado por Deus para ajudar os cristãos a descobrir, desenvolver e usar seus dons na Igreja e em suas vocações, como afirma Caemmerer,

There are two broad structures for nurture which work simultaneously in the Christian church: the gifts of the Spirit, and the Christian callings. The pastor is to be a chief director and deployer of these gifts of the Spirit; he is to be a trainer for carrying out the purpose of the Christian at work in his calling.[14]

Todos os dons do Espírito e o seu uso tem a ver com o nutrir da fé cristã e com a edificação da fé e da vida do povo de Deus, como também diz Caemmerer[15]. E, assim como a fé salvífica, também esses dons são dados unicamente por Deus, de graça e segundo o seu querer:

Aos assim libertados, aos remidos do Senhor, concedeu então estes dons gratuitos. Porém é mister notar: assim como nada podiam fazer para serem libertados , assim também nada podiam fazer para obter os dons da graça. São dádivas inteira e livremente dadas. Esta verdade deve ser dita àqueles que de uma ou de outra maneira, com maquinações entusiásticas, querem, por assim dizer, forçar o Espírito Santo a lhes dar um determinado dom com o qual querem então fazer alarde e gloriar-se a si mesmos. Não nos enganemos: o Espirito Santo não pode ser forçado; se ele o dá, fá-lo livremente.[16]

É o Espírito de Cristo que dá e distribui a fé e os dons, como nos ensina Paulo em 1 Coríntios 12. Não se pode força-lo nem condicionar sua obra a caprichos ou desejos humanos, mas simplesmente devemos aceitar com alegria os dons que Ele nos concede, usando-os da melhor maneira para o crescimento do Reino, o benefício do próximo e a salvação de muitos. Novamente, para essa doação e uso dos dons do Espírito, necessitam as pessoas ouvir o Evangelho e receber os Sacramentos. Por isso, como diz Caemmerer, falando de 1Co 12,

In this great chapter on the gifts of the heavenly pneuma we find it irresistible to believe that the apostle is thinking of the director of church work as a person who serves his purpose only as he keeps the wind of God, the Holy Ghost, blowing into the spiritual life and heart of the people to the end that they arrive at their destination and fulfill the purpose for which God puts them together in the church. The Spirit of God, however, functions only as He speaks in the hearts of men of Jesus, and keeps repeating there what Jesus Himself held before them concerning His redeeming work; the pastor gets his people to hear and speak that Word.[17]

É o Espírito Santo que vai despertar líderes, como despertou Paulo e Lutero, por exemplo, e vai, através da Palavra e Sacramentos, capacitá-los, guia-los e usá-los na obra da Igreja de Cristo. Assim, podemos concordar que

Aquele que foi chamado por Deus para a liderança pode, confiantemente, ter certeza de que o Espírito Santo o dotou com os dons espirituais exigidos, porque o propósito destes dons é qualificar seu possuidor para aquele ministério específico ao Corpo de Cristo, que lhe foi atribuído pelo próprio Espírito. É digno de nota que nenhum dos dons espirituais relaciona-se diretamente ao caráter; visam, principalmente, o serviço.[18]

Nem sempre os líderes chamados por Deus queriam ser lideres, como Moisés e Jeremias, que pediram que Deus escolhesse outro para a tarefa, ou como Jonas, que chegou a fugir para não assumir a missão confiada a ele pelo Senhor. Mas, como diz Sanders acima, a quem Deus chama Ele também capacita e guia na missão ou tarefa designada.

Em nossa IELB – Igreja Evangélica Luterana do Brasil – não é diferente. Vemos Deus chamando e capacitando lideranças em todos os níveis – congregações, distritos, entidades, escolas, comissões, conselho diretor e diretoria nacional. Estes líderes, pastores e leigos, são treinados e aperfeiçoados pelo Espírito Santo, tanto formalmente, em cursos, concílios, congressos, treinamentos, simpósios, pós-graduação e aperfeiçoamento para pastores e outras formas, como informalmente, no trabalho nas congregações, nas vocações de cada um e na experiência adquirida através dos anos.

Nossa liderança, além de atuar dentro das estruturas da IELB, também é usada por Deus em outros setores, sejam ligados à igreja, como a Sociedade Bíblica do Brasil, onde temos os pastores Rudi Zimmer, Erní Seibert, Mário Rost, Vilson Scholz, Paulo Teixeira e outros, que se destacam em suas funções e cargos, como em outros não ligados diretamente à igreja, como o senhor Gilcler Regina, na área de palestras e treinamento de equipes, o senhor Decio Dalke, na literatura, o senhor Ônix Lorenzoni e vários outros, Brasil afora, na área política, bem como capelães militares e em muitas outras áreas e setores.

Em tudo isso, creio que é muito claro qual o desejo de Deus, através do seu Espírito: aperfeiçoar e guiar todos esses líderes, onde quer que estejam, para leva-los a cada vez mais e melhor servir a Cristo e testemunhar do Evangelho, com voz e vida, para influenciar pessoas e conduzi-las também ao Salvador Jesus.

Em meio a tantas “lideranças” evangélicas em nosso país, que se dedicam a promover a si mesmas e às suas denominações, visando muitas vezes o aumento dos números financeiros acima de tudo, e dizendo-se portadores (às vezes até “comandantes”!) do Espírito Santo de Deus, é válido e necessário refletir sobre qual é a verdadeira obra e desejo do Espírito.

Sem dúvida, fazendo boa hermenêutica bíblica, podemos afirmar que através de líderes e cristãos consagrados, o Espírito de Deus tem um grande e principal desejo e objetivo: que as pessoas sejam levadas a conhecer, confiar e crer em Jesus Cristo como seu único e perfeito Salvador, para receber dele perdão, vida e salvação eterna. Em outras palavras, o Espirito Santo quer sempre apontar para Cristo e não para si mesmo, e muito menos para pessoas, por mais brilhantes ou carismáticas que pareçam ser.

Conclusão

Queremos concluir essa reflexão tentando sintetizar e reafirmar tudo o que acima foi dito, dizendo que: o Espírito Santo chama, ilumina e congrega os cristãos através do Evangelho, reunindo-os como Igreja Cristã. Esta recebe de Deus o Ministério da Palavra, realizado por todos os cristãos como sacerdotes reais de Cristo, que são guiados e alimentados na Palavra e Sacramentos pelos ministros da Palavra (pastores), e liderados também por pessoas chamadas e capacitadas pelo Espírito Santo para serem líderes dentro e fora da Igreja. Tudo isso visando um fim grandioso – levar Cristo para todos que pudermos alcançar e trazer todos que tivermos alcançado a Cristo e à família de Deus, para que sejam iluminados pelo Evangelho e integrados ao Corpo de Cristo, recomeçando assim o ciclo: O Espírito Santo chama, ilumina e, etc., para que muitos sejam salvos.

É para isto que o Espírito Santo chama sacerdotes reais de Cristo, vocaciona pastores e mestres e desperta líderes leigos em nossa IELB: para comunicar a Vida e assim acolher e integrar cada vez mais gente ao povo salvo de Deus.

Assim, que Deus nos conceda ser instrumentos úteis, em qualquer função ou posição que estivermos dentro e fora da Igreja, guiados, capacitados e fortalecidos sempre pelo seu Espírito Santo, para levar Cristo a todos! Amém.

Bibliografia

CAEMMERER, Richard R. Feeding and Leading. St. Louis, Concordia Publishing House, s.d.

HEIMANN, Leopoldo. Os leigos da minha igreja. Porto Alegre, Concórdia, Canoas, Ed. ULBRA, 2009.

LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas, v.7. Darci Drehmer, ed. Porto Alegre, Concórdia, São Leopoldo,

Sinodal, 2000.

ROTTMANN, Johannes H. Servos de Cristo. Porto Alegre, Concórdia, 1982.

SANDERS, J. Oswald. Liderança Espiritual. São Paulo, Mundo Cristão, 5.ed., 1995.


[1] Obras Selecionadas de Martinho Lutero, v.7, p. 75.

[2] Obras Selecionadas de Martinho Lutero, v. 7, p. 31.

[3] Servos de Cristo, p. 26.

[4] Servos de Cristo, p. 35.

[5] Os Leigos da Minha Igreja, p. 69.

[6] Liderança Espiritual, p. 21.

[7] Liderança Espiritual, p. 22.

[8] Liderança Espiritual, p. 69.

[9] Liderança Espiritual, p. 72.

[10] Os Leigos da Minha Igreja, p. 144.

[11] Os Leigos da Minha Igreja, p. 51.

[12] Servos de Cristo, p. 39.

[13] Feeding and Leading, P. 93.

[14] Feeding and Leading, p. 39-40.

[15] Feeding and Leading, p. 40.

[16] Servos de Cristo, p. 51.

[17] Feeding and Leading, p. 43.

[18] Liderança Espiritual, p. 73.

CURSO PARA LÍDERES

CURSO PARA LÍDERES - PARTE I
LIDERANÇA - RELAÇÕES HUMANAS
PLANEJAMENTO ESPIRITUAL
INTRODUÇÃO
Deus está convocando líderes. Homens que estejam dispostos a exercer, com esforço, influência especial dentro de um grupo, para levá-los a atingir o alvo final, que no nosso caso, é a vitoria que Jesus Cristo já conquistou para nós, e desenvolverem o potencial deles. Mas durante o trajeto, há muitas necessidades, que o grupo necessita serem satisfeitas e orientadas, e aquele homem ou mulher de Deus, pode, com uma liderança baseada na Bíblia, tendo Cristo como centro, satisfazer e orientar com permanente benefício.
Estaremos neste curso, delineando alguns princípios de liderança, relações humanas na liderança, tipos de líderes, exercício da liderança e outros. Que este estudo possa ajudá-lo, no desempenho de sua liderança junto ao grupo que o Senhor Deus lhe constituiu.
Dr. João Maxweel, um dos maiores líderes dos USA, é ensinador de liderança disse: "Tudo sobe e cai por causa da liderança."
I. DEFINIÇÃO DE LÍDER E LIDERANÇA
1. Líder é todo aquele que dirige um grupo social com a participação espontânea dos seus membros.
2. A palavra líder significa: Guia, dirigente, condutor, aquele que está na frente. É o indivíduo que está na frente do grupo, para guiá-lo, e representa-lo em seus interesses e ideais.
3. Líder é aquele que planeja , organiza, comanda, coordena e controla. O líder é sobretudo um elemento que sobressai no grupo e exerce influência sobre os demais.
"Um Líder é um que sabe o caminho, vai o caminho, e mostra o caminho." Dr. John Maxwell.
LIDERANÇA
É a função do líder. É o esforço consciente de exercer influência, no sentido de levar o grupo a atingir metas de permanente benefício, para atender as reais necessidade do grupo. Guiar e representar o seu grupo, em seus interesses e ideais.
"Quando uma nação esta rebeliando, ela tem muitos líderes, mas um homem de entendimento e conhecimento mantêm a ordem."Pv.28.2
"Assim como os céus são altos e a terra é profunda, assim é o coração de um líder de entendimento."Pv.25.3
II. OS CINCO NÍVEIS DA LIDERANÇA
5.O Direito Do Título ou da Posição- É o nível mais baixo dos cinco. As pessoas seguem você porque elas tem que faze-lo.
4.O Nível da Permissão-Relacionamento- As pessoas seguem você porque elas querem faze-lo.
3.O Nível da Produção-Resultados -As pessoas seguem você por aquilo que você fez pela organização.
2.O Nível do Desenvolvimento das Pessoas-Reprodução-As pessoas seguem você por aquilo que você fez por eles.
1.O Nível do Respeito Pela Pessoa-As Pessoas seguem você por aquilo que você é e o que você representa.
III.JESUS E A LIDERANÇA
Talvez a passagem que mais expressa a liderança, ensinada por Jesus , é a passagem bíblica encontrada em Mt.20.20-28: "Aproximou-se dele, então, a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos ajoelhando-se e
fazendo-lhe um pedido. Perguntou-lhe Jesus: Que queres? Ela lhe respondeu: Concede que estes meus dois filhos se sentem, um a tua *direita e outro a tua esquerda, no teu reino. Jesus , porem, replicou: Não sabeis o que pedis; podeis beber o Cálice que eu estou para beber Responderam-lhe: Podemos. Então lhe disse: O meu cálice certamente haveis de beber; mas o sentar-se a
minha direita e a minha esquerda, não me pertence concedê-lo; mas isso é para aqueles que estão preparados por meu Pai. E, ouvido isto os dez se indignaram-se contra os dois irmãos. Jesus, pois, chamou os dois para junto de si e lhes disse: Sabeis que os governadores dos gentios os dominam e os seus grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; antes qualquer que entre vós quiser tornar-se grande, será esse o que vos sirva; e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, será vosso servo, assim como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Resumindo o que Jesus falou, O Líder e sobretudo , aquele que serve.
Nunca pude esquecer, um culto de posse que estávamos assumindo o pastorado de uma de nossas igrejas no Brasil, a Escritura lida por um dos pastores presentes se dirigindo a minha pessoa. Essa passagem é uma pura definição de Liderança; a passagem e a seguinte: "Eles lhe disseram: Se hoje te tornares servo deste povo, e o servires, e, atendendo, falares boas palavras, eles se farão teus servos para sempre." 1 Rs.12.7-ARA.
IV. DOIS TIPOS DE LÍDERES
1.Líder Autocrático Ou Ditatorial
Características:
1.1-Inteligência Supervalorizada - Ele só confia no seu raciocínio.
1.2-Criatividade - Toda iniciativa, inovação e descoberta tem de surgir de sua cabeça.
1.3-Coação - Preocupa-se em impor sua vontade: Impositivo,
1.4-Temperamento -Em geral é uma pessoa brutal, colérica, egoísta, incapaz de compreender os outros.. Orgulhoso.
1.5-Exclusivista- Dispensa a opinião alheia. Evita o dialogo.
2.Líder Democrático
É aquele que se preocupa em concentrar a atenção aos interesses dos subordinados, que não são tratados como simples auxiliares.
Características:
2.1-Valoriza o Grupo, suas idéias e opiniões.
2.2-Busca uma obediência consentida e não imposta
2.3-Humilde - Pois admite que o grupo possa estar certo.
2.4-Leal - Pois sabe respeitar o grupo e honrar suas relações com eles.
2.5-Coletivista - Gosta de trabalhar em equipe e dialogar.
Conclusão da Lição do mês:"A boa liderança é um canal de água controlado por Deus; Ele dirige-o para qualquer fim que Ele escolhe."Pv.21.1
CURSO PARA LÍDERES - PARTE II
V- QUALIFICAÇÕES PESSOAIS DO LÍDER
1.Convém pois que o Líder seja Irrepreensível - é sinônimo de boa reputação, Vida Limpa, que não dá lugar à repreensão, bem conceituado - At.6.3; 1 Tm.3.2
2.Esposo de uma só mulher- A ênfase é sobre a condição moral .Na igreja primitiva já havia o problema da poligamia, era muito comum na sociedade, por isso, ele está prevenindo a Igreja desse pecado. Devemos ter cuidado com os pecados nessa área. O Obreiro, ou líder deve relacionar-se bem com sua esposa, amá-la, para que não tenha problemas nessa área. 1 Tm.3.2; Tt.1.6
3.Temperante - Uma pessoa moderada nos seus atos. Pode significar também pessoa ajuizada, temperada, definida. Convicto a respeito do que crê. 1Tm.3.2
4.Sóbrio - Firme, prudente, correto de mente. 1 Tm.3.2
5.Modesto - Ordeiro. Comportamento ordeiro, cumpridor dos deveres; vida interior bem ordenada, da qual surge o comportamento exterior. 1 Tm.3.2;2.9;1 Pe.3.3,4.
6.Hospitaleiro - É a pessoa acolhedora, que recebe bem as pessoas em sua casa- 1 Tm.3.2;Rm.12.5; Hb.13.1,2.
7.Apto Para Ensinar - Hábil para ensinar. O apto para ensinar, é aquele que : aprende mais a Palavra de Deus(2 Tm.2.2); Crê mais na Palavra de Deus(Tt.1.9); Vive mais a Palavra de Deus.(2 Tm.2.24,25)
8.Não dado ao vinho - Alguém que se assenta por muito tempo com o seu vinho, escravo da bebida. Ef.5.18;Pv.20.1;23.20,21;Is.28.27.
9.Não violento - Briguento, valente, golpeador- Tt.1.7;1 Tm.3.3
10.Inimigo de contendas - Pacífico, aquele que foge de questões onde há sintomas de discórdia - 1 Tm.3.3
11.Cordato - Gentil, bondoso, pronto a ceder, tolerante , flexível.
12.Nao-avarento - Amante de dinheiro, deseja sórdido de adquirir riquezas; avarento é aquele que se apega à matéria/ 1 Tm.3.3
13.Que governa bem sua própria casa - A Igreja é uma extensão da familia. Se o líder for bem sucedido na liderança de sua família, certamente o será na liderança da Igreja. Significa ser cabeça, conduzir gerir, governar. 1 Tm.3.4
14.Bom testemunho dos de fora - Para não cair na condenação e na armadilha do biabo. Fora da Igreja o Líder deve ser visto pelos descrentes como homem de bem, de um bom testemunho, na escola, trabalho, no bairro onde mora, no mundo dos negócios-1 Tm.3.7
NEEMIAS, UM EXEMPLO DE LÍDER.
Aprendamos com Neemias como liderar com eficiência, mesmo enfrentando circunstâncias desfavoráveis. Vamos percorrer algumas páginas de seu livro, e , descobrir o segredo de sua liderança eficaz.
1.Um homem preocupado com pessoas - Ne.1.2 - Ele estava no palácio, bem empregado, podia muito bem não se preocupar com ninguém ele era um homem preocupado com a situação dos outros. O bom líder é aquele que se preocupa com pessoas e não com coisas.
2.Um homem sensível - Ne.1.4 - Capaz até de chorar pela miséria do próximo. Ninguém fará obra em favor de outros, se não se colocar no lugar deles, para sentir suas misérias e necessidades. Jesus chorou sobre Jerusalém quando viu o estado de Israel.
3.Intercessor - Jejuou e orou em favor deles (Ne.1.4-11). O importante é que ele não culpou apenas o povo de pecado, mas se incluiu como culpado também(Ne.1.7).O bom líder não acusa o povo, apontando
o dedo, ele clama a Deus.
4.Um homem em ação - Pediu licença ao rei para ir à Jerusalém para repará-la, e pediu ajuda para esse fim(Ne.2.5-8)
5.Inspirou o povo ao trabalho organizado - Nemias conhecia a lei da Navegação.Ne.2.8,20,;4.6,14.
6.Um homem de espírito prático- Dividiu a obra entre as famílias. Ne.3.
7.Um homem que confiava no poder da oração - Enquanto o inimigo acrescentava soldados em seu exército(ne.4.7,8), Neemias acrescentava Deus ao seu - Ne.4.9
8.Um líder vigilante- Vigiar e Orar, foi a ênfase de Jesus a seus discípulos. Neemias e os seus, construíram o muro com oração, trabalho e vigilância(Ne.4.9;10.18-21).
9.Um líder que promoveu a união do grupo- Ne.6.2,3 - Esdras 4.2,3.
VI-O LÍDER E A COMUNICAÇÃO
"Sabeis isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar." Tg.1.19
''Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma na presença de Deus; porque Deus está no céu e tu estás sobre a terra; portanto, sejam poucas as tuas palavras."Ec.5.2 ''Pois os lábios dos sacerdote devem guardar o conhecimento, e da tua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos.''Ml.2.7
O Líder deve: saber OUVIR, saber FALAR, na hora certa.
Pare um pouco agora e pense nisto:
1.A palavra menos importante na comunicação: Eu.
2.A palavra mais importante: Nós.
3.As duas palavras mais importantes: Muito obrigado(a) - Apreciação.
4.As três palavras mais importantes: Faça o favor- Educação.
5.As quatro palavras mais importantes: Qual a sua opinião -Ouvindo
6.As cinco palavras mais importantes: Você fez um bom trabalho-Encorajamento.
7.As seis palavras mais importantes: Eu quero possivelmente, conhecer você melhor-Entendimento.
Lembre-se: ''Um Líder é um que sabe o caminho, vai o caminho, e mostra o caminho.'' Dr.John Maxwell.
''Tudo sobe e cai por causa da liderança. ''Maxwell"
''Eles lhe disseram: Se hoje te tornares servo deste povo, e o servires, e, atendendo, falares boas palavras, eles se farão teus servos para sempre.'' 1 Rs.12.7 (ARA). Leituras sugeridas: Pv.28.2,12,16; 29.2,4.
CURSO PARA LÍDERES - PARTE III
O LÍDER DEVE SER UM COMUNICADOR
Vamos repetir a leitura bíblica , em Tiago 1.19;Eclesiastes 5.2; Ml.2.7. Feita essa leitura uma vez mais, concluímos que o líder :
1 - Deve Comunicar Com Eficiência- Influenciar através da Comunicação - Deve-se fazer entendido aos ouvintes, através de suas palavras e de seu viver. Ilustração: Há um sábio provérbio que diz "Não é o que você diz,
é como você diz."E, há o complemento desse provérbio que diz: Não é o que você diz ,mas quem diz."
Em outras palavras: Você É A Mensagem. A mensagem é importante, mas o mensageiro é muito importante.
Exemplo: Billy Graham!
2. Cinco Áreas Que Ajudaram Você A Ser Um Bom Comunicador.
1.O Seu Nível de Confiança Envia A Mensagem A Confiança vem de duas fontes, Preparação e Experiência. Quanto
mais você prepara, mais bem sucedida é cada experiência e mais confiança
te você se torna. Sem confiança sua influência sofrerá, e o povo não ouvirá o que você tem para dizer
2.Seu Nível de Competência Envia A Mensagem. Se a pessoa conseguiu alcançar sucesso em alguma atividade da
vida , ele será mais prontamente ouvido, até mesmo numa questão que ele não entende nada. Exemplo: Michael Jordan fazendo propaganda bateria. As pessoas aficionadas do Basketball, usaram aquele produto
por saber o Nível de Competência de Mike.
3.Sua Qualidade de Caráter Envia A Mensagem- As pessoas nem sempre sabem o assunto, mas eles sabem
quando as coisas não estão certas. Um caráter sonoramente desagradável, têm o efeito oposto de uma super competência.
Mike Tyson é um claro exemplo, e outros .
4.Sua Fé, Sua Atitude Positiva e Confiança Envia a Mensagem. As bases do Carisma:
a.Permaneça positivo ; b.Encoraje outra pessoas; c.Sorria; d.Relembre nomes, e.Desenvolva um bom senso de humor; f.Acredite o melhor nas pessoas; g.Focalize sua atenção em outros, não em você mesmo.
5.O Calibre de Conteúdo Envia a Mensagem. A preparação é muito importante. Busque conteúdo quando
tiver que falar. Fale sabiamente, no tempo certo , para pessoas certas. OUÇA PRIMEIRO, DEPOIS FALE.
Silêncio é ouro, espere sua vez, mas lembre-se - líderes comunicam. Líderes sabem quando falar, e têm uma valiosa contribuição a fazer. Líderes devem estar com o povo, e quando você está com o povo,
você deve comunicar para influência. Seis passos para você comunicar bem:
1. Ouça.
2. Olhe.
3. Lidere.
4. Olhe.
5. Aprenda.
6. Lidere.
IV- COMO EXERCER UMA BOA COMUNICAÇÃO.
1. Ter uma Visão clara dada por Deus. A Visão é a revelação da vontade de Deus. Uma visão gera: Direção, Ordem, e Devoção. Os líderes usados por Deus atendem `a visão que Ele lhes dá.
a. Deus deu a Noé a visão de uma Arca, e ele a construiu.
b. Deus deu a Abraão a visão de uma cidade, e ele a buscou.
c. Deus deu a Neemias a visão de um muro, e ele o levantou.
d. Deus deu a Paulo a visão de evangelizar o mundo inteiro e ele cobriu a terra com a mensagem de Cristo.
e. Deus deu a Isaías, no Templo, a visão da glória de Deus, e ele disse eis me aqui.
Se Deus pôs um desejo no seu coração, aceite a presença desse desejo como uma afirmação divina de que ele pode ser realizado e dedique-se ao cumprimento da visão.
2. Tomar Consciência de que você é Um Líder.
a. Escolhido por Deus.
b. Preparado Espirito Santo e em preparação.
3. Cultivar o "espírito " de liderança, pagando o preço cada dia.
a. A morte do "eu" - Ga.2.20
b. Centralização de Cristo na Vida.
4. Cultivar o Fruto do Espírito Santo: A vida de Cristo; O Fruto do Espírito - Ga.5.22
1. Amor -Ser amoroso no interior.
2. Alegria - Ser Alegre no interior,
3. Paz - Ser Tranqüilo no interior.
4. Paciência - Ser paciente com os outros.
5. Bondade - Ser bom para com os outros.
6. Benignidade - Ser benigno para com os outros.
7. Fidelidade - Ser Fiel a Deus.
8. Mansidão - Ser humilde diante de Deus.
9. Auto -controle - Ser controlado por Deus. Isto significa a maturidade e o caráter do líder. Maturidade é um pro-
cesso que requer tempo e trabalho. Os frutos não aparecem imediatamente. Eles são um produto do crescimento e do desenvolvimento. Leia-se Rm.5.3-5; Cl.3.12-15; 1 Tm.6.11;2 Pe.1.5-7.
5.Ser Vigilante e Cuidadoso
6.Ser Destemido - Js.1.9
7. Ter um alvo certo e único - Louvar e Glorificar o Nome do
Senhor Jesus Cristo.
CURSO PARA LÍDERES - PARTE IV
OS DEZ MANDAMENTOS DE UM COMUNICADOR
Introdução:"A maioria dos Americanos gastam 70% de suas ativas horas comunicando verbalmente."(O Processo da Comunicação,D.K. Berlow)
"Se eu voltasse para faculdade outra vez, eu concentraria em duas áreas: aprender a escrever e falar diante de uma audiência. Nada na vida é mais importante do que a habilidade para comunicar efetivamente."(Ex-presidente Gerald Ford)
COMUNICADORES...
1. Acreditam naquilo que eles dizem.
"Pessoas ordinárias tornam-se extraordinários comunicadores quando eles são acesos com convicção!
"A mais poderosa arma na terra é a alma humana em fogo."" (Ferdinand Foch)
2.Acreditam nas pessoas a quem eles falam.
"Não há pequena audiência - somente pequenos comunicadores."
"Se você mostra interesse neles - Eles mostrarão interesse em você."
As quatro característica de uma fala bem sucedida:
1.Acredite em seu Deus - Sem isto, você somente fará o que você pode fazer.
2.Acredite em você mesmo - Sem isto, você não fará nada.
3.Acredite no seu assunto - Sem isto, você o fará, mas sem convicção.
4.Acredite em sua audiência - Sem isto, você o fará, mas ninguém o aplicará.
Grandes comunicadores acreditam em pessoas.
Pessoas acreditam em grandes comunicadores.
3.Vive o que eles dizem - Credibilidade.
"Toda comunicação têm três essenciais componentes: Intelecto, emoção e volição. Ou, em outras palavras: pensamento, sentimento, e ação. Então qualquer coisa que ela é eu quero comunicar a outro indivíduo, ela envolve
- Alguma coisa que eu sei. -Alguma coisa que eu sinto.- Alguma coisa que eu estou fazendo.
Duas coisas que um líder não pode emprestar: Uma Visão; Uma mensagem.
Os seis primeiros meses do ministério de um Pastor...
O que você diz precede o que você é. O que você diz=O que você é.
O resto do seu ministério...
O que você é precede o que você diz. O que você é =O que você DIZ
Howard Hendricks.
4.Sabem Quando dizer - Tempo.
"Uma pedra atirada no tempo certo é melhor do que ouro dirigido no tempo errado."(Provérbio Persa).
"Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim a palavra dita a seu tempo." Pv.25.11
5.Sabem como dizer - Criatividade.
"Estudos mostraram, interessantemente bastante, que há uma direta correlação entre dizer de antemão e impacto. Quanto mais alto o dizer de antemão, mais baixo o seu impacto. Para dizer a verdade, quanto menor a previsão, ou dizer de antemão, mais alto o seu impacto."(Howard Hendricks)
6.Sabem porque eles dizem - Aplicação.
"Pregue por um veredicto."(George Blackstone)
Como Desenvolver a aplicação das lições.
(1) Focalize em sua audiência.
"Em preparar um sermão - traga sua congregação imaginativamente em volta de sua mesa."(Joseph Parker)
(2) Desenvolva uma tese-ação-orientada.
"O alvo de uma tese não é explicar um assunto, mas obter, ou atingir um objeto."Maxwell.
(3) Pergunte por algum espécie de resposta.
7.Tem alegria em falar- Liberdade.
8.Mostra nos assim que eles dizem - Visualização
As pessoas fazem o que elas vêem. As pessoas sentem o que as pessoas vêem.
9.Dizem e as pessoas possuem a palavra- Identificação
Profundos entendimentos em identificar com sua audiência:
(1) Fale simplesmente.
A palavra comunicação vem de uma palavra latina communis, significando comum. Antes que nós possamos comunicar nós devemos estabelecer um lugar comum a todos. E quanto maior a comunicabilidade, maior o potencial para comunicação.
(2)Conheça a sua audiência
(3)Inclua sua audiência
Quando você fala de mim você fala sozinho
Fala comigo e eu ouvirei;
Fala sobre mim e eu sou seu.
10.Dizem e as pessoas fazem - Influência.
"Comunicar é causar - causar pessoas mudar." Maxwell.
Conclusão: "Todos nós precisamos comunicar bem, independentemente de nossa profissão; mas, cabe ao líder seguir religiosamente os mandamentos do Comunicador, e , aprimorar sua comunicação, para que possa obter ótimos resultados com as pessoas, pessoas, o mais importante em todas as áreas do viver. Não me considero um grande comunicador, mas como vocês tem visto através desta simples página da Internet, tenho tentado comunicar-me com vocês de uma maneira simples e, querendo aperfeiçoar e crescer, para que possa ajudá-los a fazê-lo, através de esboços de mensagem que tenho pregado, e , também de mentores que o Senhor Deus têm colocado em minha vida, diante de mim. Humildemente quero que orem por nós , pois o nosso desejo é ajudar no seu crescimento "na graça e no conhecimento de Nosso Senhor Jesus Cristo". "Examinai tudo, e retende o bem."
Pastor Alberto Ferreira.

PRINCIPAIS TAREFAS DO LÍDER DE ESTUDOS BÍBLICOS

PRINCIPAIS TAREFAS DO LÍDER DE ESTUDOS BÍBLICOS

O Líder de um grupo de estudos bíblicos é, fundamentalmente, um coordenador, um facilitador. Seu objetivo principal é ajudar os integrantes do grupo:

a) a descobrir, compreender e aplicar as verdades reveladas por Deus na Bíblia;

b) a desenvolver a comunhão e o amor cristão.

O Líder não precisa ser um professor ou um especialista em Bíblia. Sua responsabilidade é ajudar o grupo a desenvolver um bom e proveitoso diálogo em torno do assunto e levá-lo a descobrir as lições que Deus quer ensinar. Basicamente ele relaciona tópicos para o estudo e indica fontes de pesquisa. Ele deverá:

1 - Preparar cuidadosamente a matéria a ser estudada, selecionando os principais pontos para discussão que poderão, eventualmente, ser abandonados. O líder deverá vir ao estudo bíblico com uma boa bagagem de informações e com um roteiro para o estudo.

2 - Conhecer os membros do grupo o melhor possível em suas necessidades, interesses, dificuldades, etc., para planejar seu envolvimento.

3 - Apresentar o assunto a ser estudado de maneira que provoque o diálogo entre os participantes.

4 - Fazer perguntas que envolvam os membros do grupo, especialmente os mais inibidos, na pesquisa e na reflexão. Perguntar é sua principal função.

5 - Manter a discussão do grupo voltada para o assunto central do estudo e seus objetivos.

6 - Encorajar a participação de todos os participantes do grupo.

7 - Impedir que alguém tome conta da discussão.

8 - Revisar periodicamente o que já foi estudado, sempre apontando o progresso feito.

9 - Ajudar o grupo para que esse chegue a conclusões e aplicações para a vida diária.

10 - No final do encontro, resumir o que foi estudado e dar informações a respeito do próximo estudo.

11 - Auxiliar o grupo a avaliar os seus estudos. Prestar atenção especial ä comunhão. Chamar atenção para pontos em que o grupo precisa melhorar.

12 - Cuidar para que os encontros comecem e terminem na hora marcada.

13 - Orar com o grupo e pelo grupo.

O Líder, portanto, desempenha três funções básicas:

a) Iniciar o diálogo através de uma pequena apresentação (5-10m)

b) Manter a discussão (diálogo) em andamento.

c) Resumir o que foi estudado.

O proveito do estudo é de responsabilidade de todos os participantes

O LÍDER NEEMAIS

II.
2º ESTUDO: O LÍDER NEEMIAS
Este texto objetiva basicamente apontar para características de liderança encontradas na pessoa de Neemias. A partir das “pistas” aqui oferecidas, o pastor poderá COMPLEMENTAR os conceitos com outros textos bíblicos, APROFUNDAR o estudo do livro e fazer as devidas APLICAÇÕES PRÁTICAS para o povo de Deus de hoje.
Além disso, anotamos também, de uma forma geral e sucinta, elementos do livro de Neemias. É importante possibilitar, que se tenha uma visão geral do livro, especialmente do seu contexto e seu conteúdo. Situar a pessoa de Neemias em seu contexto histórico facilita a compreensão do conteúdo e, por extensão, da postura geral do líder Neemias.
1. O Livro de Neemias
1.1 Circunstâncias históricas
Na época dos cativeiros, por volta do 50 século a.C., milhares de milhares de israelitas foram deportados para a Babilônia ou para outras cidades da Mesopotâmia. Poucos restavam na terra natal, e a situação geral era desoladora.
Em Esdras encontramos o retorno de uma primeira leva de imigrantes, e em Neemias, uma segunda. O objetivo era a reconstrução de Jerusalém (Esdras) e a reconstrução do muro (Neemias).
1.2 A pessoa de Neemias
Servo fiel, trabalhava no palácio real de Artaxerxes com copeiro. Neemias continuava patriota fervoroso e crente convicto. Ao ouvir contar do estado de devastação em que se encontrava Jerusalém, ele se afligiu tanto que o rei o notou (2.2). e certamente pelo magnífico testemunho de Neemias Deus moveu Artaxerxes para liberar a Neemias, dando-lhe, inclusive, autorizações reais e revestindo-o dos poderes de governador.
1.3 A mensagem do livro de Neemias
O livro é rico em instruções práticas para os cristãos. São lições sobre a oração, a tenacidade, a confiança em Deus e sobre a liderança de um servo de Deus, Neemias. O livro mostra os altos e baixos pelos quais um crente passa, e como é importante entregar a Deus os caminhos a serem percorridos em função de objetivos propostos.
1.4 Esboço detalhado do Livro
1) A oração de Neemias sobre a aflição de Jerusalém (1.1-11)
2) A volta de Neemias a Jerusalém como governador (2.1-11)
3) Os planos para reedificar os muros da cidade (2.12-20)
4) Os edificadores do muro (3.1-22)
5) As ameaças à edificação (4.1 – 6.14)
6) O término dos muros (6.15 – 7.4)
7) O registro dos exilados que voltaram (7.5-73)
8) A leitura e exposição da Lei (8.1-8)
9) A oração de arrependimento e o pacto de obediência (9.1 – 10.39)
10) O registro dos habitantes (11.1 – 12.26)
11) A dedicação dos muros e os arranjos para a adoração (12.27-47)
12) A reforma de Neemias (13.1-31)
2. O Líder de Neemias
2.1 O caráter do líder Neemias
a) Um homem de ORAÇÃO - Sua primeira reação ao ouvir da triste situação de Jerusalém foi ORAR. Todo o livro está salpicado de orações curtas e espontâneas. Para Neemias, a oração não era um exercício para determinadas ocasiões, mas UMA PARTE VITAL DO TRABALHO E DA VIDA DIÁRIA (ver: 1.4,6; 2.4; 4.4,9; 5.19; 6.24; 13.14, 22,29).
b) Um homem de CORAGEM – Disse Neemias: “Homem como eu FUGIRIA...?” (6.11). A sua demonstração de firmeza e coragem foi fundamental para aumentar o moral de um povo bastante desanimado e desencorajado. Por todo o livro se nota manifestações da coragem de Neemias.
c) Um homem INTERESSADO – Interessado especialmente pelo bem-estar do povo. E um interesse tão óbvio que até seus inimigos o observaram (ver 2.10). Neemias IDENTIFICOU-SE com seu povo, em suas lágrimas, suas tristezas, seus pecados, suas orações, suas alegrias (ver 1.4-6; 2.10; ect).
d) Um homem de VISÃO – Neemias planejou as coisas com muito cuidado. Por exemplo: antes de partir para Jerusalém, precaveu-se contra eventuais problemas de inimigos, solicitando “carta de apresentação” ao rei (ver 2.7-9). Outros sim, ao chegar em Jerusalém, não se lançou precipitadamente ao trabalho; fez antes um reconhecimento e avaliação da situação reinante. Prudente, manteve silêncio e a respeito dos propósitos de sua vida (ver 2.11-16).
e) Um homem EMPÁTICO – Neemias estava dispostos a OUVIR com muita simpatia os problemas e as reclamações do povo, tomando as devidas providências (ver 4.10-12; 5.1-5).
f) Um homem IMPARCIAL – Neemias não fez discriminação de pessoas. Nobres, dirigentes e povo recebiam censura quando merecido (ver, p. ex., 5.1-12).
g) Um homem RESPONSÁVEL – Em todo o livro se nota esta característica. Neemias, apesar dos problemas e das dificuldades, não fugiu; antes, cumpriu a sua obrigação até a consecução do sucesso dos objetivos propostos.
2.2 Os Métodos do Líder Neemias
a) ERGUEU O MORAL DE SEUS COMPANHEIROS – Estimulou-lhes a fé. Dirigiu seus pensamentos para a grandeza e fidelidade de Deus. Dois exemplos: “O Deus dos céus é quem nos dará bom êxito” (2.20); “Alegria do Senhor é a vossa força” (8.10). Além disso, também reacendeu a esperança e assegurou a cooperação do povo ao recontar fatos sobre “A BOA MÃO DE DEUS” e ao declarar a sua confiança em Deus (ver, p. ex. 2.18).
b) TRATAVA IMEDIATAMENTE DAS CAUSAS POTENCIAIS DAS FRAQUEZAS – Dois casos típicos podem ser citados. 1ª) O povo estava desencorajado por cansaço e obstrução (4.10-16). O que fez Neemias? Dirigiu os pensamentos do povo para Deus, providenciou que estivessem adequadamente armados, reagrupou-os e posicionou-os estrategicamente, fortificou os laços familiares, ordenou que a metade trabalhasse e a outra metade defendesse e descansasse; 2ª) O povo estava desiludido por causa da ambição e usura da parte dos seus irmão ricos (5.1-5). Neemias ouviu atentadamente as reclamações e admoestou os nobres (5.6-11). Os resultados foram positivos (5.12).
c) RESTAUROU A CENTRALIDADE DE DEUS NA VIDA E NO CULTO – De fato, Neemias procurou voltar o povo para Deus com freqüência. A base para a eficácia das ações e as formas estava na restauração da palavra de Deus (ver 8.1-13,31).
d) PREOCUPOU-SE EM DESENVOLVER UMA AÇÃO ORGANIZADA – Antes de traçar planos, avaliou a situação geral (2.11-16). Levantou a disponibilidade de mão-de-obra. Delegou responsabilidades (7.2). exigia “padrões” para os subordinados escolhidos (7.2). Estabeleceu grupo de trabalho. Não negligenciou o desagradável trabalho burocrático. Reconheceu adequadamente o trabalho dos líderes subalternos.
e) FORMOU ATITUDES FIRMES CONTRA AS “OPOSIÇÕES” – Contra insultos, insinuações, infiltração, intimidação e intrigas. Dirigiu firme e constante o povo em meio à torrentes agitadas.
f) TRABALHAVA VOLTADO PARA DEUS – O grande recurso foi a oração: “Pois nós oramos ao nosso Deus” (4.9).
O TESTE FINAL da liderança positiva resulta na consecução bem sucedida dos seus objetivos. E qual foi o resultado da liderança de Neemias, em função do seu objetivo? “ACABOU-SE, POIS, O MURO” (6.15)!
OBS.: Certamente outras características do caráter e dos métodos de Neemias podem ser encontradas. Seria útil encontrá-las e analisá-las.
Sugestões de “Temas”:
· A boa mão de Deus está comigo (2.8)
· Disponhamo-nos, e edifiquemos (2.18)
· Deus nos dará êxito (2.20)
· Porém nós oramos ao nosso Deus (4.9)
· Lembrai-vos do Senhor (4.14)
· Lembra-te de mim (para meu bem), ó meu Deus (5.19)
· Ó Deus, fortalece as minhas mãos (6.9)
· A alegria do Senhor é a vossa força (8.10)
· Bendizei ao Senhor vosso Deus (9.50)

LIDERANÇA CRISTÃ NA IGREJA

Liderança Cristã na Igreja

I

1º Estudo: As Características Espirituais do Líder

Introdução

O que é LIDERANÇA? Liderança é influência, isto é, a habilidade de uma pessoa de influenciar a outros. Um homem pode liderar outros na medida em que pode influenciá-los a seguí-lo. Assim, liderança é capacidade de UNIR homens num propósito comum.
O que é LIDERANÇA CRISTÃ (ESPIRITUAL)? É a conjunção de qualidades naturais (humanas) e qualidades espirituais (divinas), que levam pessoas ao trabalho no Reino de Deus e como bênção aos homens.
Ao se falar sobre as CARACTERÍSTICAS ESPIRITUAIS do líder, queremos nos referir e buscar QUALIDADES ESPIRITUAIS – Qualidades que se manifestam na personalidade através de ação do Espírito Santo. Pois um líder cristão não existe por si só. Ele só é capaz de influenciar outros cristãos espiritualmente porque o Espírito é capaz de trabalhar nele através dele. E os meios que o Espírito utiliza são os meios da graça, o estudo da palavra de Deus, a oração, etc.
Além das qualidades humanas, naturais, o líder cristão precisa desenvolver – e especialmente – as qualidades espirituais. Dentre elas, queremos destacar algumas.
1. A ORAÇÃO – Este deve ser um dos setores fundamentais do líder cristão, e no qual deve estar à frente de seus liderados. O tempo que o líder dedica à oração é uma importante medida da importância que dá da comunhão com Deus. Para Lutero, o trabalho acumulado era argumento valioso para despender MAIS tempo com Deus.
Ao contrário do que muitos pensam e pregam, a oração não é algo mágico, a solução “barata” para todos os problemas, mas ela coloca o líder PERTO DE DEUS (e, por conseqüência, mais longe do diabo) – “derramando” seu coração, encontrando ânimo e forças para seguir em frente, descobrindo mais e mais se isto ou aquilo é ou não o caminho proposto por Deus e o melhor para o povo de Deus.
O alvo da oração é o OUVIDO DE DEUS. A oração influencia os homens, porque influencia Deus, para que ele influencie os homens. Não é a oração que move os homens, mas Deus, a quem o líder ora. “A oração move o BRAÇO que move o mundo”.
Para reflexão posterior:
- Você é um cristão (líder) que ora? Você “tira tempo” do seu dia – a – dia para orar? Quanto tempo? Não é muito pouco?
- Você ora muito pouco? Quais seriam os entraves? Como eles poderiam ser removidos?
2. A PACIÊNCIA – Crisóstomo chamava a paciência de rainha das virtudes. De fato, o líder deve fazer da paciência uma qualidade sempre buscada e sempre praticada. O “amor é paciente” – o líder cristão, que ama, é paciente.
A paciência não significa sentar-se de braços cruzados para simplesmente agüentar as coisas más. Significa RESISTÊNCIA vitoriosa, CONSTÂNCIA forte sob provação. CONSTÂNCIA brava em tudo quanto a vida apresenta, até mesmo nos mais horrendos e maléficos degraus que nos levam para cima, para frente. Paciência é a habilidade corajosa e triunfante para suportar reveses, a qual capacita o líder a ultrapassar o PONTO DE QUEBRA, SEM QUEBRAR, e encarar o imprevisto com determinação, fé e alegria.
É nas relações pessoais que a paciência é testada mais fortemente. Diante da ineficiência e da negligência é preciso usar de bondade (como fez Cristo com o duvidoso Tomé, com o instável Pedro, com o traiçoeiro Judas). Assim, o indício da liderança positiva não está tão-somente em seguir em frente, mas também estar disposto a adaptar o passo rápido ao passo moroso do irmão mais fraco, sem jamais se distanciar dele e perdê-lo de vista (Rm 15.1).
Para reflexão posterior:
- Como está a sua paciência? Você é paciente? Os irmãos acham que você é uma pessoa paciente?
- Como você demonstra que é – ou não – paciente?
- Você precisa e quer mudar, ser mais paciente? O que você pode e vai fazer?
3. A INTEGRIDADE – O líder íntegro é aquele que é sincero ao prometer, fiel no cumprimento do dever, correto em julgar e admoestar, leal na orientação e honesto na fé e no amor, tornar-se mais e mais IRREPREENSÍVEL (Tt 1.6,7; 2 Tm 1.3; 1 Co 4.4.) O líder deve ter, portanto, BOA REPUTAÇÃO MORAL na Comunidade e na sociedade em geral. E pela sua integridade ser merecedor de confiança pelos outros cristãos.
E todo cuidado sempre é pouco. Uma vez rompia a reputação, além de ser extremamente difícil recompô-la, é motivo para muitas frustrações e muitos fracassos. O líder deve ser “padrão”.
Para reflexão posterior:
- Você é um homem, íntegro (uma mulher íntegra)?
- Como é a sua reputação em seu trabalho, em sua família, em seu departamento, em sua Comunidade?
- A sua conduta reflete o seu amor e a sua fé?
- O que você deve fazer neste sentido – em que pode melhorar?
4. A HUMANIDADE – Embora a humanidade não esteja muito presente no “currículo” do mundo, ela deve ser uma característica marcante do homem que Deus quer usar para liderar. Cristo “definiu” humildade com AUTO – NEGAÇÃO (e não auto – publicidade), SERVIR (e não ser servido), SER O MENOR (e não o maior) (cf. Mt 20.25-27). João batista a testou isto: “convém que ele cresça e eu diminua” (Jo 3.30). Paulo também: “...eu sou o MENOR dos apóstolos...” (1 Co 15.9); “...O MENOR de todos os santos” (Ef 3.8). E afirmou um missionário: “A grande falta em nossas missões, penso eu, é que ninguém quer ser o segundo.”
Diz a palavra de Deus: “O que se HUMILHA, será EXALTADO; e o que SE EXALTA, será HUMILHADO” (Lc 14.11).
Para reflexão posterior:
- Você é daqueles que se recusa em, eventualmente, ficar em segundo plano, uma posição inferior ou numa situação sem grande destaque visível?
- Você recusa certos serviços no Reino de Deus porque julga que estão aquém do que você é capaz?
- Você procura mais servir ou ser servido?
- O que poderia ser feito para que a humildade fosse uma característica marcante da sua vida de líder?
5. CORAGEM – Mas qual coragem? Coragem física e, especialmente, moral. É claro que o líder também sente medo por vezes, mas ele recusa-se a capitular, a jogar os remos no fundo do barco, a sentar-se à beira do caminho para ver no que vai dar. O líder responsável sabe que precisa responder a Deus e aos seus liderados. As pessoas precisam que seu líder aja com coragem nas crises, que os fortaleça em meio a reveses destruidores e influência enfraquecedoras.
Mas ser um líder corajoso não significa simplesmente enfrentar as dificuldades na base da força bruta, do tapa ou do palavrão. Agir assim é amostra de descontrole e incapacidade. A prudência, o bom senso, o equilíbrio, a calma – todos precisam estar presentes numa liderança corajosa positiva e motivadora.
A coragem de Lutero foi uma das suas características. Uma das suas frases mais conhecidas é essa: “Irei a Worms, mesmo que haja tantos demônios lá, como telhas nos telhados”.
Para reflexão posterior:
- Você é corajoso ou simplesmente capitula diante da primeira barreira?
- Você tem coragem em seu trabalho ou com os seus filhos, mas a perde quando se defronta com desafios do serviço cristão?
- O que lhe falta para ser corajoso?
6. DECISÃO – A decisão está ligada à coragem. Seguro das vontades de Deus e dos caminhos e seguir, o líder prossegue em busca e em função dos objetivos estabelecidos. Adiar e vacilar normalmente são fatais à liderança. Uma decisão precisa estar preparado para viver as conseqüências, sejam quais forem. Em muitos momentos da vida é preciso decidir com urgência – e da decisão depende o sucesso ou o fracasso. Muitas oportunidades de serviço no Reino de Deus são desperdiçadas porque ALGUÉM não decidiu; vacilou ou se omitiu. O trabalho de muitas Comunidades simplesmente não “anda” porque existe muita indecisão por parte dos seus líderes(e, por extensão, dos demais membros).
Na Bíblia, temos diversos exemplos de pessoas decididas: Abraão diante da crise em Sodoma; Moisés, ao abandonar o Egito; Neemias, ao saber da desoladora situação de Jerusalém.
Para reflexão posterior:
- Você já passou por experiências onde a indecisão trouxe sérios problemas? Que lição (ões) você tirou deste episódio?
- Você, quando se defronta com a necessidade de decidir, e rápido, como age?
- Você se julga “decidido” ou “indeciso”?
7. VISÃO – Ter visão é ver mais e mais longe. É dar novos passos, pela fé, quando, aparentemente, lá embaixo só há vácuo. É enxergar novas possibilidades onde se supunha nada mais existir. É localizar as necessidades e se preocupar em satisfazê-las. É “prever” quais são os caminhos possíveis e quais serão os possíveis resultados, e lidar com eles. É ter otimismo e esperança em cada dificuldade, mas sem jamais tirar os pés do chão. A prudência sempre anda junto com a “visão”. É preciso, portanto, ser um “visionário” que confia seus planos e seus passos a Deus.
Para reflexão posterior:
- Você se julga preparado para agir quando surgem as oportunidades?
- Você procura enxergar mais longe, procurando prever os possíveis acontecimentos? . Você age empiricamente, na base do “ver o que vai acontecer”?
8. DISCIPLINA – Líder é a pessoa que, primeiramente, se submeteu de boa vontade, e aprendeu a obedecer, segundo uma disciplina imposta de fora (de Deus) e de dentro (dele próprio). O líder cheio de Espírito não recua diante de situações difíceis, de pessoas problemáticas. Sendo necessário ele exercerá disciplina – bondosa e corajosamente. Não deixa “pra mais tarde” algo desagradável. Além disso, é disciplinado no planejamento, na organização e na execução dos serviços.
A disciplina faz com que o líder procure dar o máximo de si, com mais responsabilidade, mais interesse, mais compreensão, mais dinamismo, mais amor...
Para reflexão posterior:
- Você é uma pessoa disciplinada – ordenada, consciente, responsável?
- Em que área da sua vida você julga ser necessário melhorar nesse sentido?
- O que a falta de disciplina traz de problemas no seu trabalho e em sua família? O que isso pode revelar em relação ao trabalho no Reino de Deus?
9. JUSTIÇA – O líder cristão procede segundo a justiça de Deus. É correto em seu proceder, não importa com quem ou em que situação. Com sinceridade, elogia ou admoesta, conforme necessário. Não é parcial, tendencioso, interesseiro, satisfeito com o “status quo”.
Para reflexão posterior:
- Você é justo, ou procura satisfazer aos seus próprios interesses e as vontades dos que aparentemente se julgam “mais e melhores”?
- Como você trata com os irmãos mais desfavorecidos em sua Comunidade?
10. EMPATIA – O líder cristão dever ser simpático e compreensivo com os que fracassam e erram. Deve ser “médico de pecadores” – e o amor “cobre multidão de pecados”. Não é demérito auxiliar os “frágeis”, mas, isso sim, uma potente demonstração de fé e de amor cristão, e um sinal de liderança positiva. O líder empático chora com os que estão tristes e se alegra com os contentes. Ele repara a “cana quebrada” e assopra a “torcida que fumega”, até que se incendeie (Is 42.3). Um líder que não se adapta às situações está fadado ao fracasso.
Para reflexões posterior:
- Como você demonstraria, na prática, a ação de um líder empático?
- Como você relacionaria a empatia com o amor cristão?
11. AMIZADE – Alguém disse se pode medir a estatura de um líder pelo número e pela qualidade de seus amigos. De fato, pois amizade subentende e revela muitas qualidades de um líder, seu
amor, sua confiança, sua ajuda, sua orientação, sua admoestação, seu interesse, etc. mesmo que não mantenha laços de amizade profundos com todos os seus liderados, deve ser amigo de todos. Jamais um líder conseguirá mover mover um inimigo para uma ação positiva. Ademais, amizades com pessoas “pouco recomendáveis” sempre atrapalha o senso de integridade do líder.
Para reflexão posterior:
- Como você é como amigo? Você procura estabelecer amizades ou mal conhece os que o rodeiam?
- As suas amizades, de uma forma geral, são boas, saudáveis, positivas?
- O que você julga necessário modificar nesse sentido?
12. TATO E DIPLOMACIA – Tato é basicamente a habilidade em relacionar-se com pessoas em situações delicadas. Diplomacia é destreza e habilidade no encaminhamento de assuntos de qualquer tipo. Unindo as duas palavras, podemos dizer que o líder deve ser uma pessoa PERITA na conciliação de pontos de vista divergentes, sem ofender, sem comprometimento de princípios. É a habilidade para conduzir “negociações” delicadas, e assuntos que envolvem pessoas, de maneira a reconhecer-se os direitos mútuos e ainda assim encontrar uma solução harmoniosa. É Dom que envolve a habilidade de colocar-se na posição das pessoas envolvidas, e calcular acertadamente como se sentiriam e como reagiriam.
Para reflexão posterior:
- Você é uma pessoa de tato e diplomacia, ou simplesmente julga e atua na base do “achômetro”?
13. HABILIDADE EXECUTIVA – O líder deve primar para realizar tudo com “decência e ordem” (1 Co 14.40). Diversos elementos estão aí incluídos: planejamento cuidadoso, execução eficiente, avaliação responsável, uso racional do tempo e dos dons dos liderados, etc.
Como em qualquer setor da vida humana, também no Reino o trabalho (que é de Deus) deve ser realizado responsável e organizadamente.
Para reflexão posterior:
- Você já passou por experiências onde o fracasso foi devido a uma ação desorganizada ou mal planejada?
- Você tira tempo para organizar/ planejar os seus serviços?
14. AMOR – O amor é sentimento maior. Ele envolve todos os outros e deve ser a pauta que determina todos os procedimento do líder. Envolve amor a Deus, amor ao seu serviço e amor aos liderados.
Utilizando 1 Co 13.4-7, é possível aplicar as características do amor para as qualidades que o líder deve possuir.
1 Co 13.4-7
- o amor é paciente
- o amor é benigno
- o amor não arde em ciúmes
- o amor não se ufana
- o amor não se ensoberbece
- o amor não se conduz inconvenientemente
- o amor não procura os seus interesses
o amor não se exaspera
- o amor não se recente do mal
- o amor não se alegra com a injustiça
- o amor regozija-se com a verdade
- o amor tudo sofre
- o amor tudo crê
- o amor tudo espera
- o amor tudo suporta
Observações e Reflexões Finais
· As qualidades acima apontadas devem ser de TODOS OS CRISTÃOS. Mas consideramos que o líder deve ser um “padrão”. Se ele não é, como esperar dos outros? Como ser um líder responsável e digno de ser seguido se não se preocupa em viver uma vida em conformidade com a vontade de Deus?
· É claro que estas qualidade são UM ALVO a ser perseguido. Não existe líder perfeito. Mas todo bom líder se esforça para ser cada vez mais e melhor.
· O que poderia ser feito para que o líder atinja estas qualidades cada vez mais?
· Que outras qualidades o líder cristão deveria possuir? (Fonte – Ig.Lut.88-1. Pg.86-93).

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EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. 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BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12