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PEDRO, O TEMPERAMENTAL

PEDRO, O TEMPERAMENTAL

Pedro o temperamental: Será que o apóstolo foi mesmo temperamental, alguém que agia por impulsos e pelo temperamento forte? Se foi, quais as lições que podemos tirar de sua vida?

Cremos que a primeira resposta mais imediata é a de que Deus usa quem quer e como quer, independente do temperamento de cada um. Afinal, nem todos somos iguais, e nem todos os discípulos o foram.
A segunda resposta que encontramos, é que Deus molda o temperamento daqueles que o servem, mediante a ação do Espírito Santo. É bem verdade que Deus respeita a nassa natureza, pois foi assim que ele nos criou, mas o crente fiel, deixa-se trabalhar pelo Espírito Santo, e isso aconteceu com Simão Pedro. Veja o que Jesus disse acerca deste homem duro como uma pedra e extremamente independente nas suas decisões, lendo João 21.18. Não resta dúvida que Pedro foi a maior liderança entre os discípulos antes da morte de Jesus e depois da sua assunção, entre os apóstolos, e não poderíamos deixar de atentar sobre o fato de que nenhum outro apóstolo reuniu tantas virtudes e tantos defeitos, sendo ao mesmo tempo alvo de tantos louvores e de tantas repreensões. Cada um de nós encontra muito de Simão Pedro em si mesmo. Somos cheios de altos e baixos, mas quem pensaria que um humilde pescador seria ministro de uma fé, que nem o poderoso império romano apagaria.


  1. QUEM FOI PEDRO?
Seu nome era Simão e o nome de seu pai era Jonas (Mt 16.17) a sua família era da cidade de Betsaida (Jo 1.44), e parece que era sócio na indústria de pesca de Tiago e João, filhos de Zebedeu. (Lc 5.10). Sua conversão se deu através de seu irmão André, e conforme o Evangelho de João (Jo 1.41,42), quando o Senhor o encontra lhe dá o apelido de “Pedro”, ou “pedra”(provavelmente Jesus utilizou a forma aramaica kefá aportuguesado Cefas, antecipando a sua liderança, seu temperamento duro e a sua estatura, que viria a compor a fundação da Igreja, firmada na Rocha inabalável que é Cristo, na qual ele, Pedro, seria uma pedrinha e que desejou ardentemente, em sua epístola, escrita posteriormente, que fossemos pedras vivas, como ele: “vós também, quais pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.” (1Pe2.5)
2. A LIDERANÇA DE PEDRO:
O que não entendia direito na transfiguração (Mt 17.1-9), dormindo acintosamente na agonia de Jesus (Mt 26.37-40) ou prometendo fidelidade absoluta ao Mestre e logo a seguir negando-o veementemente (Mt 16 e 26.69-75). Poderíamos lembrar também de que foi Pedro quem ousou pedir ao Mestre que andasse sobre as águas (Mt 14), mas logo afundou, revelando sua inconstância. Lembramos também o mesmo Pedro com seu temperamento potente, com ardor e fé, resguardando a igreja de um dos períodos mais difíceis e iniciais, sob risco de desintegração com o movimento legalista que soprou sobre a Igreja nos seus primórdios (veja Atos 15.14-22).

  1. ALGUNS PONTOS DO CARÁTER DE PEDRO

  1. Era um líder nato. Exercia a liderança verdadeira, isto é, influenciava pessoas. Influenciar não é mandar, mas conduzir, e por isso foi convidado por Jesus a cuidar do Seu rebanho (João 21.15ss).

  2. Era determinado. Logo no início da igreja, quando a perseguição veio, o mesmo homem que negara ao Senhor, três vezes, agora diz veementemente: “Importa obedecer a Deus do que aos homens”, ainda que isso pusesse sua vida em risco (At 5.29).

  3. Era um bom orador. Falava sempre, e talvez por isso errasse tanto. (Mt 16.13-23), pois assim como no seu muito falar deu uma bela declaração acerca do Senhor Jesus, todavia, permitiu também que sua boca fosse usada pelo diabo: “Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não estás pensando nas coisas que são de Deus, mas sim nas que sãos dos homens”. (Mt 16.23).

Convém aqui mencionar o que alguns provérbios dizem sobre a arte de falar no tempo certo:

  • É preciso coragem para levantar e falar, mas também é preciso coragem para sentar e ouvir. (desconhecido).

  • Todos os homens se enganam, mas só os grandes homens reconhecem que se enganaram. (Fontenelle)

  • O mais valioso de todos os talentos é aquele de nunca usar duas palavras quando uma basta. (Thomas Jefferson)

  • O silêncio é um dos argumentos mais difíceis de refutar. (Josh Billings)

  • O exercício do silêncio é tão importante quanto a pratica da palavra. (William James)

  • Arrependo-me muitas vezes de ter falado; nunca de ter silenciado. (Ciro)

  • É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é tolo, do que falar e acabar com a dúvida. (Abraham Lincoln)

  • Ao dizer alguma coisa, cuide para que suas palavras não sejam piores que o seu silêncio. (Anônimo).

  • Até o tolo, estando calado, é tido por sábio; e o que cerra os seus lábios, por entendido. (Pv 17.28)
Tenhamos, pois, cuidado no nosso falar precipitado.

Vejamos outras características do temperamento descuidado do apóstolo:

  • Foi presunçoso ao afirmar que todos abandonariam o Mestre, menos ele: “Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem de ti, eu nunca me escandalizarei”. (Mt 26.33)

  • Foi orgulhoso, mas rápido em corrigir-se, quando Jesus ofereceu-se para lavar-lhe os pés. (Jo 13.8).

  • Foi impetuoso ao arrancar a orelha de Malco, servo do sumo sacerdote quando foram prender Jesus. Perceba que a intenção dele, possivelmente, era degolar o indivíduo, mas como não era homem hábil de espada e sim de pescaria, não soube manejar uma de quase vinte quilos, e por isso, arrancou-lhe apenas a orelha. (Jo 18.10).

  • Foi insensível ao deixar Jesus agonizar sozinho no Jardim do Getsemani (Mt 26.40).

  • Foi medroso ao negar conhecer Jesus, ante o medo de ser incriminado com ele (Lc 22.54-62).

Conclusão: O QUE PEDRO NOS ENSINA?
a) Ele foi um cristão autêntico, e precisamos de líderes autênticos que, a semelhança de Pedro possamos usar o nosso temperamento, moldado pelo Espírito Santo, para ser usado por Deus. Quando o Senhor lhe diz que quando fosse mais velho, seria mudado, também revela que Deus usaria a sua impetuosidade para determinados fins.
b) Ele foi um homem autêntico, que reconheceu o seu desvio quando negou a jesus e tornou-se uma grande testemunha do cristianismo. Segundo a história eclesiástica, Pedro foi crucificado de cabeça para baixo, porque não queria ser crucificado com seu Senhor.
c) Pedro revela que o líder não deve se esconder, mas mostrando a sua fragilidade, não tentar enganar as pessoas acerca de uma falsa imagem. “Quanto a isso gostaríamos de refletir sobre a humanidade de um líder cristão, sobretudo de nós pastores: Portanto, resumidamente, eu diria que quanto mais verdadeira for a espiritualidade de um cristão, mais humano ele se mostrará. O que passar disso não foi ensinado por Jesus e muito menos pelos seus apóstolos”.
Os líderes não se “abrem” na hora do “sufoco” por muitas razões:
1. Pela falácia vendida por muitos deles mesmos que em Cristo não teremos mais aflições. Especialmente depois da Teologia da Prosperidade, pois, em algumas de suas versões, até mesmo a doença do líder é escondida. Afinal, eles crêem que se oram e Deus... a cura deve acontecer porque o poder se aperfeiçoa na fortaleza deles... e não na fraqueza... como era a convicção de Paulo. Assim, a Glória não vai nunca para Deus, mas sempre para eles.
2. Não se abrem também porque não confiam em ninguém. Os “colegas” desprestigiam a dor de um líder que a expressa. “Está em crise” – é o que dizem. Então, ficam todos silenciosamente em crise... até que “explodem”.
3. Porque o líder oferece a si mesmo como o modelo do rebanho – não como a Palavra ensina: em moderação, mansidão, brandura e exemplo de vida mansa e serena na Graça! Ora, negando que ser “modelo do rebanho seja isso” eles instituem seus supostos super-poderes como referência auto-glorificante. Desse modo, o “modelo” do rebanho não é um homem, mas uma espécie de super homem.

Pedro tinha defeitos, era temperamental, mas veja o que o Senhor falou-lhe na sua sinceridade: “Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu-se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu-lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas”. (João 21.17). Podemos dizer que esta tríplice afirmação de Pedro repara publicamente a sua tríplice negação, conforme Jo 18.15-27?
Deus não exige de homens que já estejam prontos e acabados, mas busca aqueles que se deixam trabalhar por Ele. Aprendamos com Pedro, o temperamental.

TIAGO, O AMBICIOSO

TIAGO, O AMBICIOSO
INTRODUÇÃO:
Muitos advogam que, se o fim é lícito e bom, os meios para alcançá-lo são justificados pela razão final. Com esse raciocínio, há os que torcem leis e normas, alegando que ter vontade de vencer é coisa boa e que tais meios são justificados pelos fins úteis e bons que são buscados.
Não há dúvida que a princípio este raciocínio parece lícito e válido e que, em conseqüência, não chega a incorrer em erro. É preciso muito cuidado nesta direção, porque a afirmativa de que os fins justificam os meios é maligna.
Vamos estudar, agora, a vida de Tiago, irmão de João, examinando o seu caráter e o modo como o Senhor falou com ele.

1.Vários Tiagos
Há vários servos de Deus que estiveram com Jesus e que acompanharam pessoalmente o Seu ministério, distinguindo-se pelas suas atitudes claras ao lado do Salvador. Três deles, com o nome de Tiago merecem ser mencionados.
O primeiro Tiago era um pescador, filho de Zebedeu e irmão de João. Jesus o chamou para ser apóstolo, ao lado de seu irmão: Mt 4.21. Uma observação interessante é poder-se afirmar que Jesus tinha uma preferência por ele, pois, no momento da transfiguração, quem estava presente? Pedro, Tiago e João! Os dois últimos receberam o apelido de Boanerges, que significa “filhos do trovão”. Um fato curioso é que ele e seu irmão João, sob a tutela da mãe, foram pedir a Jesus para que, no Reino, um se sentasse à Sua direita e o outro à Sua esquerda... (Mt20.2-21)
O segundo Tiago também era apóstolo. Era chamado de Tiago, o Menor, filho de Alfeu e de Maria. Ele é mencionado quatro vezes no Novo Testamento: Mt 10.3, Mc 3.18, Lc 6.15 e At 1.13. Alguns afirmam que ele era irmão de Mateus. Afirma-se que ele pertencia à tribo de Gade e que por ter pregado o Evangelho de Cristo foi apedrejado pelos judeus e sepultado em um santuário de Jerusalém.
O terceiro Tiago era irmão de Jesus, como José, Simão e Judas. Nota-se que eles não aceitavam a divindade de Cristo, nem aceitavam a sua autoridade. Possivelmente fosse essa uma das razões que levava Jesus a estar tão pouco com a sua família, exceto sua mãe. Todavia, depois da ressurreição, quando Jesus lhe apareceu e lhe falou, então esse terceiro Tiago tornou-se um grande líder e chegou a ser o pastor titular da Igreja em Jerusalém. Parece até que foi ele quem presidiu o primeiro concílio que foi convocado para resolver a questão da admissão de gentios incircuncisos nas igrejas. Esse terceiro Tiago é apontado como o autor da epístola que encontramos no Novo Testamento.
Entre os vários personagens com o nome de Tiago, citamos acima os três principais, mas o nosso propósito neste momento é estudar o primeiro Tiago aqui apresentado, filho de Zebedeu. E esse estudo irá focalizar o seu declarado desejo de projetar-se, de ser o principal, de estar à frente dos outros, como aliás acontece com quase todos nós.

2. TIAGO, O AMBICIOSO
Em Mt 20.20-28; e Mc 10.35-45, descreve-se o pedido de Tiago e João. No texto de Mateus, nos versículos 20 a 22 lemos:
“Então a mãe dos filhos de Zebedeu chegou com os seus filhos perto de Jesus, curvou-se e pediu a ele um favor. – O que é que você quer? – perguntou Jesus. Ela respondeu: – Prometa que, quando o Senhor se tornar Rei, estes meus dois filhos sentarão à sua direita e à sua esquerda. Jesus disse aos dois filhos dela: – Vocês não sabem o que estão pedindo...”
No evangelho de Marcos, o pedido aparece apresentando diretamente pelos dois filhos, mas, no Evangelho de Mateus, a petição tem o reforço da mãe presente. Com ou sem reforço o caso é que Tiago e João foram a Jesus pedir distinção e superioridade. Queriam estar acima dos outros dez... Como, neste momento nos propomos a estudar o caráter de Tiago, deixemos o caso de João e demais discípulos.

3. Ambição
Vamos condenar Tiago com seu irmão? Vamos estabelecer que Tiago errou e que não devia ter tal atitude?
Estas são boas perguntas... Onde é que a Bíblia condena a vontade de progredir ou de crescer? Há muita gente falando em igualdade e condenando os que lutam por subir de posição ou por conquistar mais recursos. Não há igualdade no céu. O Pai está no Seu trono assentado e reinando, Jesus falava com Ele mas reconhecia nEle uma soberania tal que a Jesus só cabia obedecer. Nas vésperas da crucificação, ele pedia dramaticamente no lugar chamado Getsêmani (Mt 26.39):
“ – Meu Pai: se é possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como Eu quero, e, sim, como Tu queres.” Orou três vezes e, vendo que o Pai não O atendia, encerrou seus pedidos com as palavras: “... se não é possível passar de Mim este cálice, sem que Eu o beba, faça-se a Tua vontade.” E Jesus morreu na cruz, cumprindo a vontade do Pai.
Nada está escrito que impeça você de pedir e ter vontade de progredir. No céu há hierarquia (galardão) com se vê, e depois da Segunda Vinda de Cristo, ela vai continuar.
Desde que a “ambição” não tenha o sentido de orgulho, cobiça ou egoísmo, a vontade de realizar, de progredir é perfeitamente natural e não pode ser impedida. Os pais devem estimular os filhos a querer progredir e a não contentar-se com a mesmice... Nisto se inclui especialmente o crescimento espiritual, procurai pois progredir no Reino de Deus. A “ambição” espiritual é boa, desde que não seja motivada pelo orgulho, pela cobiça ou egoísmo, como dissemos acima. Mas o desejo de crescer material e espiritualmente deve visar o crescimento do Reino de Deus também.
Vale a pena subir a escada, vale a pena enfrentar a estrada que vai às alturas, vale a pena vencer as batalhas da vida, pois doce é a vitória ao paladar.

4. CONCLUSÃO:
O pedido de Tiago, ao lado de João, à primeira vista pode parecer uma pretensão má e descabida, pois dá a idéia de querer supremacia e domínio sobre seus pares. Toda intenção de vencer a qualquer preço é má e não vem de Deus, mas o desejo de crescer e prosperar sob a orientação do céu é sintoma de quem não quer ficar estagnado no mesmo lugar, sem avançar para alvos que certamente estão adiante, como desafios a serem vencidos.
Alguém pode perguntar se a intenção de Tiago e João, ou da mãe deles, era mesmo boa, isto é, se ela tinha apenas o desejo de prosperar e galgar mais um degrau rumo ao Reino de Jesus ou se era orgulho, cobiça e vaidade. A Bíblia não entre neste assunto e, a partir disto, Jesus não censura o pedido e diz apenas que Tiago não sabia direito o que estava pedindo. Acrescenta que caberia ao Pai dar este direito ou estabelecer esta distinção no momento oportuno:
“... mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai.” (Mt 20.23).

Pelo que se vê, alguém estará nessas posições, mas não estava na hora de defini-las, nem era o momento próprio para o pleito. Vale a pena ter ideais. É importante olhar para frente, na estrada da vida, e, ainda que haja subidas íngremes, tentar vencê-las, ou se dirá melhor: vencê-las com o auxílio de quem realmente e somente pode ajudar; JESUS. Precisamos estabelecer alvos, metas para nossas vidas.
O cristão precisa buscar o reino de Deus e a sua justiça, para que assim todas outras coisas lhes sejam acrescentadas. Podemos e devemos objetivar o crescimento e o bem estar material, mas o essencial é querer progredir no Reino de Jesus, como Tiago e seu irmão quiseram.

JUDAS, O TADEU

Judas (Tadeu)
Após a ascensão de Jesus, Judas foi um dos primeiros Apóstolos a deixar Jerusalém para um país estrangeiro. De fato, acredita-se que Judas foi um dos primeiros Apóstolos a testemunhar diretamente a um rei estrangeiro, um Gentio.
Acredita-se que Judas evangelizou a área da Armênia associada à cidade de Edessa, em companhia, talvez, do Apóstolo Bartolomeu e, durante um breve tempo, do Apóstolo Tomás.
Também é dito que Judas passou seus anos de evangelização na Síria e norte da Pérsia. É provável que tenha sido martirizado lá e enterrado em Kara Kalisa, perto do Mar Cáspio, aproximadamente 40 milhas de Tabriz, atualmente o Irã.

Tradição sobre a Autenticidade e a Canonicidade da Epístola
A Epístola de Judas é uma das denominadas de antilegomena (escritos bíblicos que em certo momento foram questionados); mas embora sua canonicidade fosse questionada em várias Igrejas, sua autenticidade nunca foi negada. A brevidade da Epístola, as coincidências entre ela e 2Pedro e a suposta cotação de livros apócrifos, criou um preconceito contra ele que foi gradualmente superado. A história de sua aceitação pela Igreja é abreviada a seguir:
A referência positiva mais antiga para a Epístola acontece no Fragmento de Muratorian, “Epistola Judæ et superscriptæ Joannis duae in catholica [scil. Ecclesia] habentur”. A Epístola foi reconhecida como canônica e Apostólica (porque é Judas, o Apóstolo, que é mencionado aqui) na Igreja romana a aproximadamente 170. Ao término do segundo século foi aceito também como canônico e Apostólico pela Igreja de Alexandria, e pela Igreja africana de Cartago (Tertulião). No começo do terceiro século a Epístola foi universalmente aceita exceto na primitiva Igreja Síria Oriental, onde nenhuma das Epístolas foi reconhecida, nem mesmo o Apocalipse.
Na Igreja Oriental, Eusébio da Cesaréia (260-340) colocou Judas nas cinqüenta cópias da Bíblia que, por ordem de Constantino, ele escreveu para a Igreja de Constantinopla. Atanásio (387) e Epifânio (403) colocaram Judas entre as escritas canônicas e Apostólicas. Junilius e Paulo de Nisibis, na Constantinopla (513), mantiveram isto como média autoridade; porém, no sexto século a Igreja grega considerou Judas em todos lugares como canônico.
O teor de versículo 17, o qual alguns críticos tomam como evidente que a Epístola foi escrita no segundo século, não implica que os recipientes da Epístola tiveram recebido, em um período posterior, instruções orais de todos os Apóstolos; nem implica que Judas, ele mesmo, não fosse um Apóstolo. O texto apostólico implica somente que alguns dos Apóstolos tinham predito aos leitores que tais “chacoteiros” como é descrito pelo escritor, assaltariam a Fé; não há nenhuma separação temporal, mas local, que levam Judas a se referir aos Apóstolos como um corpo. Nem ele se exclui deste corpo, somente declara que não era nenhum daqueles Apóstolos que profetizavam. O autor de 2Pedro, que freqüentemente se ordena entre os Apóstolos, usa uma expressão apostólica semelhante (2Pe 3:2), e certamente não implica que ele não era um Apóstolo.
O uso feito das escritas apócrifas, mesmo se provado, não é um argumento contra a Apostolicidade da Epístola; no máximo poderia invalidar somente sua canonicidade e inspiração. O versículo 9, que contém a referência relativa ao corpo de Moises, era suposto por Didymus, Clemente de Alexandria, e Origen, ter sido tomado da “Suposição de Moises” que é inquestionavelmente anterior à Epístola de Judas. Judas pode ter aprendido a história possivelmente da tradição judia, mas, de qualquer modo, é evidente que Judas não cita a “Suposição” como uma autoridade escrita, e ainda menos como um livro canônico.
Com respeito à profecia do versículo 14, muitos estudiosos católicos admitem esta ser uma citação solta e abreviada do apócrifo Livro de Enoque 1:1-9, que existia a um século antes de Judas escrever. Mas aqui novamente Judas não cita Enoque como um livro canônico. Não há nada estranho, como Plumptre observa, em Judas fazer uso de livros não incluídos nos Cânones, em Hebreus, no Antigo Testamento, “como fornecendo ilustrações que deram força aos seus conselhos. Os falsos professores, contra quem ele escreveu, eram caracterizados em grande parte pelo carinho por fábulas judias e referências alusivas a livros com os quais eles estavam familiarizados, agindo, desta forma, com argumentos já conhecidos. Ele combateu com suas próprias armas. Ele meramente pretendia recordar aos seus leitores o que já sabiam. Ele não afirmava ou ensinava a origem literária do livro apócrifo, como não era sua intenção. Ele fez uso do conhecimento geral, conveniente, como uma menção da disputa entre o arcanjo Miguel e o Diabo é uma alusão ao que é assumido como já sendo conhecido dos leitores. Por nenhum meio, desta forma, qualquer uma das passagens oferece qualquer dificuldade contra a canonicidade da Epístola, ou contra a doutrina católica da inspiração”.
A data de lembrança do Apóstolo Judas Tadeu, na igreja católica, é 28 de outubro.

JUDAS ISCARIOTES, O TRAIDOR

JUDAS ISCARIOTES, O TRAIDOR

Textos Bíblicos: Tg 1.12; Jo 2.17; 12.26; Mt 24.26; 1 Co 10.12; Ef 6.12; Gl 6.8; Rm 12.2

Objetivos desta lição: 1. Entender que Judas poderia, se assim o desejasse, ter mudado a história da sua vida; 2. Quanto à salvação, aprouve a Deus oferecê-la nas circunstâncias históricas de que temos conhecimento, entretanto, em sua soberania e poder, poderia tê-la oferecido, de qualquer outra forma.

APRESENTAÇÃO:
O título desta lição, por si só, remete-nos a duas linhas de análise acerca de alguém que ao longo destes últimos dois mil anos tem causado em muitas pessoas repulsa e indignação.
A primeira linha de análise suscita questões que têm sido extremamente controversas ao longo dos séculos, tais como: Judas estava predestinado a trair Jesus? Ou, então, se Judas não tivesse traído Jesus não haveria salvação vicária? (em lugar de).
A segunda linha de análise diz respeito à questões sobre a humanidade de Judas e seu relacionamento com Jesus, tais como: por que Jesus chamou Judas para ser seu discípulo? Ou, por que Jesus deixou Judas traí-lo? Questões como estas fazem pensar sobre um homem, igual a nós, que se dizia servo, mas que traiu o Senhor. É a esta análise que nos deteremos nesta lição.
Antes, porém, de nos determos na humanidade de Judas e seu relacionamento com Jesus, e de que maneira podemos tirar lições para nossas vidas a partir desse exemplo, não posso deixar de esclarecer rapidamente que Judas poderia, se assim o desejasse, ter mudado a história da sua vida antes ou depois da traição. Judas não estava predestinado a ser um traidor. Foi sua opção. No exercício da autonomia de escolha ele escolheu mal, como muitas vezes também o fazemos.
Quanto à oferta da salvação. Que expressa incontestavelmente o amor e a misericórdia de Deus para com todos os pecadores, aprouve-lhe oferece-la nas circunstâncias históricas de que temos conhecimento (At 2.22-23), ressaltando, entretanto, que Deus, devida à sua soberania e poder, poderia tê-la oferecido, em cumprimento à sua vontade, de qualquer outra forma. Ele é soberano.

INTRODUÇÃO:
Filho de Simão Iscaríotes (Jo 6.71; 13.2,26), Judas Iscaríotes, provavelmente nasceu em Queriote, localizada na região de Moabe. Não há no texto bíblico o momento em que Judas se aproximou de Jesus. Os Evangelhos restringem a mostrar Judas sendo escolhido por Jesus para compor o grupo dos doze apóstolos (Mt 10.1ss.; Mc 3.13-19; Lc 6.12-16).
Jesus os escolheu. Chamou-o de apóstolo. Enviou-o a pregar a mensagem de que estava próximo o Reino dos Céus. Revestiu-o de autoridade sobre espíritos imundos (demônios) para os expelir; deu-lhe poder para curar toda sorte de doenças e enfermidades, bem como para purificar os leprosos.
Judas, o traidor, foi escolhido por Jesus e revestido de autoridade e poder espirituais. Por que seu fim foi a morte espiritual? Judas traiu a confiança de Jesus e, como ele, há muitos servos hoje que têm traído a confiança que o Senhor lhes tem depositado.
Nesta lição estudaremos três características que marcaram a vida de Judas e sua relação com Jesus, e como estas características podem estar presentes hoje na vida de cada um de nós, seguidores de Jesus.

1a CARACTERÍSTICA – JUDAS FOI AMADO POR JESUS
Não há dúvida de que não existe discriminação por parte de Jesus. Jesus ama a todas as pessoas, desejando traze-las para junto de si.
Com certeza Jesus conhecia o caráter de Judas e mesmo assim não o deixou de fora do seu ministério. Não olhou para seus defeitos e erros e ensinou-lhe sobre a importância de ter uma vida reta diante de Deus. A escolha final era de Judas. Meu irmão, Jesus conhece seu caráter, seus defeitos e erros; Ele ama você e he tem chamado e ensinado a estar perto dele para viver uma vida reta e agradável diante de Deus. Judas estava perto dele mas não estava com Ele. Muitas pessoas em nossa igrejas são freqüentadores e até participantes de departamentos e ministérios; estão “perto do Senhor” mas não estão com o Senhor. Judas estava perto de Jesus e optou traí-lo ao invés de se tornar dEle. Qual é a sua situação diante do Senhor? Você apenas está perto do Senhor e o tem traído? Suas atitudes expressam fidelidade ao Senhor? LEMBRE-SE: “o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus tem vida eterna” (1 Jo 2.17).

2a CARACTERÍSTICA – JUDAS FOI CHAMADO POR JESUS
Jesus, para realizar sua obra precisou contar com a ajuda de homens que, apesar de falhos e pecadores, seriam muito importantes para a consecução de seu intento: anunciar o amor de Deus para como todos os homens, proclamando-lhes a salvação. Jesus chamou Judas, como tem chamado a cada a cada um de nós. Judas não aproveitou o chamado do Senhor para ser bênção; traiu Jesus e perdeu a oportunidade de seu um grande colaborador e propagador do Reino de Deus. Meu irmão, como você tem aproveitado o chamado e as oportunidades que o Senhor lhe tem dado? Você tem dedicado sua vida ao Senhor? Você tem sido fiel ou O tem traído? Disse Jesus; “se alguém me serve, siga-me, e onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará” (Jo 12.26). “Bem –aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, o achar fiel” (Mt 24.26).

3A CARACTERÍSTICA – JUDAS RECEBEU PODER DE JESUS
Há quem questione Deus por Ele permitir que haja manifestação de poder na vida de certas pessoas que não dão bom testemunho. Ora, Deus é soberano e “a manifestação do Espírito é concedida a cada um, visando a um fim proveitoso” (1 Co 12.7). Se uma mula foi usada (a mula de Balaão), porque Deus não usaria, ainda que eventualmente, “mulas” teimosas, empacadas e rebeldes, como muitos de nós têm-se mostrado ser? Entretanto, Deus nos chamou para vivermos uma vida espiritual intensa. Como Judas, porém, há muitos “irmãos e irmãs” que tão somente têm provado das coisas espirituais (Hb 6.4 e 5); não experimentaram e não sabem ainda o que significa o intenso poder espiritual que Deus tem para dar aos que lhe são fiéis. Outros têm mantido a chama do Espírito Santo apagada, contrariando a orientação do apóstolo Paulo (1 Ts 5.19). Como quem coloca a ponta da língua em uma laranja para saber se ela está doce, ou não, sem degusta-la, sem aproveitar tudo que ela tem para dar (saúde, vitalidade, força, resistência às doenças), há muitos irmãos e irmãs que não têm se alimentado do Espírito Santo de Deus, por isso não têm saúde espiritual, são desanimados, fracos e não têm resistência às enfermidades espirituais. Como aconteceu com Judas, o fim dessas pessoas é a morte (distanciamento) espiritual. Como está a sua vida espiritual? Você tem apenas provado ou está se alimentando das coisas espirituais? LEMBRE-SE: “aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia” (1 Co 10.12); “a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e, sim, contra principados e potestades, (...) contra as forças espirituais do mal, (...)” (Ef 6.12); “e não vos conformeis com as coisa deste mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).

CONCLUSÃO
A partir do exemplo de Judas aprendemos que, de alguma maneira, é possível que estejamos agindo como traidores de Jesus. Contudo, Deus se coloca à nossa disposição com seu amor e misericórdia para que sejamos espiritualmente diferentes e revestidos de poder e autoridade, dando-nos a liberdade de escolha entre o que é certo ou errado aos seus olhos.

Vimos que:
1.Jesus conhece o caráter das pessoas e, mesmo sendo más e pecadoras, ele ama a todas e quer salvá-las.
2.Jesus dá oportunidade a todos de realizarem sua obra, anunciando o amor e a salvação que Deus oferece, sendo preciso, entretanto, dispor-se a realizá-la.
3.Deus coloca a autoridade e poder espirituais à disposição de todos, e quem se mantiver em comunhão e intimidade com Deus experimentará com muita intensidade as coisa espirituais, e não apenas eventualmente.
4.A escolha errada nos afasta de Deus, impedindo-nos de desfrutar da vida eterna com Ele, como ocorreu com Judas, “porque o que semeia para a sua própria carne, da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna” (Gl 6.8).
Portanto, irmãos, “sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que no Senhor, o vosso trabalho não é vão”. ( 1 Co 15.58).

MATEUS O PUBLICANO

MATEUS O PUBLICANO – Lc 5.27,28
(Jó 32.21; Mt 9.9-13; Lc 5.27-32; Mc 2.13-17; At 10.28, 34-35 Sl 51.1-19)

Objetivos desta lição:
a-Demonstrar que Jesus jamais teve qualquer tipo de preconceito racial ou social.
b-Evidenciar a coragem de Jesus para romper com todos os preconceitos de seu tempo, a respeito da reação vigorosa das autoridades religiosas.
c-Mostrar que Jesus deve ser nosso modelo, os preconceitos nos impeçam de levar a mensagem de salvação aos perdidos.

Introdução:
Não é muito fácil falar sobre Mateus. Além do registro de sua vocação por Jesus (Lc 5.27, Mc 2.14 e Mt 9.9) e do banquete que logo em seguida ofereceu aos seus colegas de profissão (Lc 5.29, Mc 2.15-16 e Mt 9.10-11) com o objetivo de colocá-los lado a lado com aquele que mudara os rumos de sua vida, nada mais se diz sobres ele nos evangelhos. Apenas o seu nome é citado na relação dos doze (Mt 10.2-4). Nas narrativas de sua vocação por JESUS, Marcos e Lucas preferem chamá-lo de Levi, o que levou alguns comentaristas a crerem que ele poderia teu um nome duplo, Mateus Levi ou Levi Mateus.
As cartas e o livro de Atos se calam acerca dele. O pouco ou quase nada que se conhece vem da tradição extrabíblica. Eusébio, no seu livro “História Eclesiástica”, fala sobre a tradição de que o seu evangelho teria sido escrito originariamente em aramaico e mais tarde traduzido por ele próprio para o grego. Do pouco que temos, contudo, podemos retirar alguns aspectos para nossa edificação que escolhi dividir em três partes.

1. O PUBLICANO.
Mateus era um publicano, o que por si só, já era um estigma. A profissão era relativamente nova em Israel. Havia sido introduzida pelos romanos que, para não se envolverem na experiência desagradável de cobrar os impostos desumanos que impunham aos seus conquistados, utilizavam pessoas dos próprios povos conquistados na execução dessa função. Conseguir quem se dispusesse a realizar esse tipo de trabalho não era difícil. Primeiro, porque a pobreza era muito grande, provocada pela ausência de dinheiro circulante, em face dos excessivos impostos cobrados pelo Império Romano. Daí a disposição de alguns de se tornarem desprezíveis diante de seu próprio povo (Mt 9.11) para adquirir um sustento seguro e permanente. Segundo, porque, além de segura, era uma atividade fácil de ser desviada para a corrupção. Os publicanos, em sua maioria, cobravam mais do que o devido para com isso enriquecer. Este era mais um motivo gerador do desprezo dos seus irmãos.
Mateus era, portanto, o tipo de indivíduo de quem a sociedade não se aproximava, Jesus, porém, como sempre, não agiu segundo o conselho dos homens. Ao vê-lo sentado na coletoria, amou-o da mesma forma que amou a Natanael, apesar de não poder dizer de Mateus o mesmo que declarou de Natanael: “Eis um verdadeiro israelita em quem não há dolo” (Jo 1.47). Apesar da diferença de caráter, ambos foram chamados a ser seus discípulos e, mais tarde, apóstolos. O chamado do Senhor jamais tem qualquer coisa a ver com a nossa aparência ou maneira de ser. Ele concede a mesma oportunidade a todos, indistintamente.
Como disse Pedro em Atos 10.34: “Reconheço, por verdade, que Deus não faz acepção de pessoas”. A vida de Jesus foi um exemplo para a eternidade de ausência absoluta de qualquer preconceito humano, porque tinha o poder para transformar a vida de qualquer ser humano, detivesse a justiça que procede da prática da Lei, como Natanael, ou estivesse profundamente mergulhado no pecado, como Mateus.

2. TESTEMUNHA
Embora os textos que falam da chamada de Mateus não se aprofundem, é relativamente fácil perceber a conversão dramática por que ele passou. Logo após o seu encontro com Jesus, ele sentiu em seu coração o desejo de que seus colegas de profissão conhecessem aquele que transformara o seu ser, dando-lhe alegria e paz que sempre almejara, mas nunca encontrara. Para isso, reuniu-os no que Lucas diz ter sido um grande banquete (Lc 5.29), embora o próprio Mateus se limite a comentar o que aconteceu durante o evento sem chamá-lo sequer de jantar. Apenas a expressão “à mesa” (Mt 9.10) deixa entrever que era uma refeição. O destaque está em que Mateus não esperou muito para começar a anunciar a salvação que Jesus oferecia, talvez não o tenha feito com tanta presteza quanto à mulher samaritana, mas a sua demora se deu por motivos justos, o tempo necessário para chamar os convidados e o acerto de uma data que atendesse a todos. Essa deveria ser a atitude natural de todo aquele que conhece a Jesus, a experiência de regeneração é algo tão extraordinário, que não pode ser descrita com palavras. Ela revoluciona o interior daquele que é visitado pela graça, dando-lhe alegria, paz, segurança, esperança, direção e, acima de tudo, a convicção da presença do Espírito do Senhor em sua vida. Testemunhar, ou seja, empenhar-se em levar outros a ter a mesma experiência, deveria ser algo tão natural quanto comer ou beber, seja pela palavra, seja pela vida.

3. O ESCRITOR
O autor do primeiro evangelho não se identificou, da mesma forma que os autores dos outros três. Sem dúvida, a iniciativa foi intencional. O objetivo da obra era chamar a atenção para a pessoa do Senhor Jesus, e qualquer coisa que, na visão do autor, pudesse desviar essa atenção para outro objetivo foi omitida, contudo, a igreja, desde os seus primórdios, jamais colocou dúvida quanto à sua autoria, atribuindo-a a Mateus.
Alguns comentaristas modernos discordam dessa tradição, uma das restrições prende-se ao fato dele ter sido um simples publicano. Os autores dessa alegação se esquecem, ou ignoram, que, para exercer aquela profissão, era necessário conhecer pelo menos três idiomas: o seu próprio (no caso de Mateus, o aramaico), o latim (para poder se relacionar com os patrões, incluindo a responsabilidade de fazer relatórios e demonstrações contábeis) e o grego, que era a língua corrente da região que margeava o lado oriental do Mar Mediterrâneo. Os judeus que viviam fora de Israel, em sua grande maioria, já não dominavam mais o idioma materno, porém, além da língua falada nos países em que viviam, dominavam o grego. Daí o publicano ter de conhece-lo.
Mateus não era, portanto, alguém sem cultura, como desejam fazer crer os que combatem sua autoria do primeiro evangelho. Isso se manifesta em toda a sua obra. O seu evangelho é o mais completo dos quatro. Nele há um equilíbrio perfeito entre as narrativas dos atos e dos discursos de Jesus. É o único que registra na íntegra o Sermão do Monte. Todos os discursos de Jesus são dispostos em blocos muito bem distribuídos no corpo da obra, é ainda o único que anota alguns ensinamentos sobre o comportamento da Igreja (Mt 18). Por esses motivos, foi o mais importante dos quatro evangelhos durante a maior parte da vida da Igreja Cristã. Aos poucos, os demais foram conquistando seu espaço, sem que o de Mateus perdesse o reconhecimento de seu valor.
A contribuição de Mateus para a vida da Igreja Cristã é inestimável.
Qual tem sido a nossa contribuição? Temos perguntado ao Senhor o que ele reservou para cada um de nós fazer? Temos procurado fazer?

CONCLUSÃO:
Conquanto disponhamos de pouco materiais sobre a vida de Mateus, o pequeno registro de sua chamada, seguida do banquete que ofereceu, deixa-nos dois grandes desafios: atender prontamente ao chamado do Senhor para assumir a vocação que tem reservada para os seus; e nos entregar de imediato à obra de conquistar outros para Jesus. Amém!
SOLI DEO GLÓRIA!

JOÃO, DÍSCIPULO DE JESUS

João
João era um dos filhos de Zebedeu, pescador da Galiléia, e sua mãe era Salomé (acredita-se que irmã de Maria, mãe de Jesus). João, junto com seu irmão (o Apóstolo Tiago) e os Apóstolos Pedro e seu irmão André, eram sócios em uma empresa de pesca antes de serem chamados por Jesus.
É dito que o João possuía uma casa em Jerusalém e que é possível que o encontro de Nicodemos com Jesus tenha ocorrido lá.
O Apóstolo João alcançou uma posição de influência dentro do cristianismo e logo antes da destruição de Jerusalém pelos romanos, em 70 d.C., foi para Efésios. Ele se tornou o pastor da igreja em Efésios e teve uma relação especial com outras igrejas na região.
O irmão de João, Tiago, foi o primeiro dos Apóstolos a morrer; João foi o último. Todos os Apóstolos tiveram morte violenta, porém João morreu pacificamente em Efésios, a uma idade avançada, ao redor dos anos 100 d.C.
Uma história diz que enquanto João residiu em Efésios esteve com ele Maria, a mãe de Jesus, durante alguns anos.
João foi exilado na ilha chamada Patmos, conhecida como a caverna do Apocalipse, por ordem do imperador romano Domitiano, onde o texto sagrado do livro de Apocalipse foi dado ao Apóstolo João por Jesus. Outros livros do Novo Testamento atribuídos a João são: o Evangelho de João, 1º, 2º e 3º João.
Quando foi liberado do exílio retornou a Efésios, onde viveu até o tempo do imperador romano Trajano. É dito que João, "Fundou e construiu igrejas ao longo de toda a Ásia, trabalhou até a idade avançada, morreu quase centenário e foi enterrado perto de Efésios".
Há uma história que diz que quando João era um velho em Efésios, tinha que ser levado para a igreja nos braços de seus discípulos. A estas reuniões ele costumava dizer não mais que "pequenas crianças, amai-vos uns aos outros". Depois de um tempo os discípulos cansados de sempre ouvir as mesmas palavras perguntaram, "Mestre, por que sempre diz isto?" "É um mandamento do Senhor" foi sua resposta. "E se só isto tiver sido feito, é o bastante".
Há também uma tradição que diz que João passou um tempo em Roma.
Nos Evangelhos os dois irmãos são chamados freqüentemente depois do pai; "os filhos de Zebedeu", e receberam de Cristo o título de Boanerges, "filhos do trovão" (Mc 3:17).
Uma explicação provável é de que eram discípulos de João Batista antes de serem chamados por Cristo. Do círculo de seguidores de João Batista, Pedro e André, se tornaram discípulos (Jo 1:35-42). Os primeiros discípulos voltaram com o novo Mestre, do Jordão para a Galiléia, e aparentemente João e os outros permaneceram durante algum tempo com Jesus (Jo 2:12-22; 4:2-8). Ainda depois do segundo retorno da Judéia, João e os companheiros retornaram ao comércio de pesca até que foram chamados por Cristo definitivamente (Mt 4:18-22; Mc 1:16-20).
Nas listas dos Apóstolos João tem o segundo lugar (At 1:13), o terceiro (Mc 3:17), e o quarto (Mt 10:3; Lc 6:14), contudo sempre depois de Tiago, com a exceção de algumas passagens (Lc 8:51, 9:28, no texto grego; At 1:13).
O nome de Tiago é escrito antes, a conclusão que se tira é que João era o mais jovem dos irmãos. Em todo caso João teve uma posição proeminente no corpo Apostólico. Pedro, Tiago e ele foram as únicas testemunhas dos milagres da filha de Jairo (Mc 5:37), da Transfiguração (Mt 17:1) e da Agonia no Getsêmani (Mt 26:37). Foram enviados somente ele e Pedro à cidade para fazer a preparação para a Última Ceia (Lc 22:8). Na Ceia o lugar dele foi próximo a Cristo, em cujo peito se apoiou (Jo 13:23-25). De acordo com a interpretação geral João era também aquele "outro discípulo" que com Pedro seguiu Cristo depois da apreensão no palácio do sumo sacerdote (Jo 18:15). Somente João permaneceu próximo ao Mestre amado ao pé da Cruz no Calvário, com a Mãe de Jesus e as mulheres piedosas; e levou a desolada Mãe sob seus cuidados como o último legado de Cristo (Jo 19:25-27). Após a ressurreição, João e Pedro foram os primeiros discípulos a irem ao sepulcro; e ele foi o primeiro a acreditar que Cristo verdadeiramente tinha subido (Jo 20:2-10). Quando, mais tarde, Cristo apareceu no Lago de Genesaré, João também foi o primeiro, dos sete discípulos, que reconheceu o Mestre, se levantando na orla (Jo 21:7). O Quarto Evangelista mostra claramente quão íntima era sua relação com o Senhor através do título com que se identifica sem dar seu nome: "aquele discípulo a quem Jesus amava".
Depois da ascensão de Cristo e da descida do Espírito Santo, João e Pedro tomaram a responsabilidade da fundação e direção da Igreja. Nós o vemos na companhia de Pedro curando um homem manco no Templo (At 3:1). Com Pedro ele é também lançado na prisão (At 4:3). Novamente o achamos com o Pedro visitando os convertidos na Samaria (At 8:14).
Não temos nenhuma informação concreta relativa à duração de suas atividades na Palestina. Aparentemente João permaneceu uns doze anos em comum com os outros Apóstolos, neste primeiro campo de trabalho, até a perseguição de Herodes Agrippa I espalhar os Apóstolos pelas várias províncias do Império romano (At 12:1-17). Apesar da opinião contrária de muitos escritores, não parece improvável que João tenha ido pela primeira vez para a Ásia Menor e exercido o seu ofício Apostólico lá, em várias províncias. Em todo caso uma comunidade Cristã já existia em Efésios antes de Paulo chegar (At 18:27) e é fácil de associar uma estada de João nestas províncias com o fato de o Espírito Santo não permitir o Apóstolo Paulo, em sua segunda viagem missionária, de proclamar o Evangelho na Ásia, Mísia, e Bitínia (At 16:6). Há poucos contra aceitar uma terceira viagem missionária de João, mas, em todo caso, a estada de João na Ásia, neste primeiro período, não foi longa nem ininterrupta. Ele voltou com os outros discípulos a Jerusalém para o Conselho Apostólico (cerca de 51 d.C.). Paulo, em oposição a seus inimigos na Galácia nomeia explicitamente João, junto com Pedro e Tiago Menor, como "pilar da Igreja" e faz referência ao reconhecimento de seus Evangelhos Apostólicos recebidos destes três, os homens mais proeminentes da antiga igreja em Jerusalém (Gl 2:9). Quando Paulo veio novamente para Jerusalém, para a segunda e depois a terceira jornada, (At 18:22; 21:17) ele percebe que não encontraria mais João lá. Alguns acreditam que João deixou a Palestina entre os anos 52 e 55.

As mais recentes histórias de João
Os escritores Cristãos do segundo e terceiro séculos testemunham uma história universalmente conhecida e não questionada, de que o Apóstolo e Evangelista João morou na Ásia Menor nas últimas décadas do primeiro século; e de Efésios guiou as Igrejas daquela província. No "Diálogo com Tryphon" Justin Martyr se refere a "João, um dos Apóstolos de Cristo" como uma testemunha que tinha vivido "conosco", que é, em Efésios. Irineu fala em muitos lugares do Apóstolo João e sua residência na Ásia e expressamente declara que ele escreveu seu Evangelho
em Efésios e que tinha vivido lá até o reinado de Trajano. Com Eusébio e outros, somos obrigados a colocar o banimento do Apóstolo para Patmos no reinado do Imperador Domitiano (81-96). Alguns acreditam que esteve exilado na ilha de Patmos entre os anos de 93 e 98.
Antes disso, de acordo com o testemunho de Tertuliano, João tinha sido lançado em um caldeirão de óleo fervente ante a Porta Latina, em Roma, sem sofrer qualquer dano.
Depois da morte de Domitiano o Apóstolo retornou a Efésios, durante o reinado de Trajano, e em Efésios morreu, perto do ano 100, bastante idoso. Morreu quase centenário. Lendas informam muitas características bonitas dos últimos anos da sua vida: que recusou a permanecer debaixo do mesmo teto com Cerinthus, a ansiedade comovedora dele sobre um rapaz que tinha se tornado ladrão, as palavras constantemente repetidas, de exortação, ao término da vida, "pequenas crianças, amai-vos uns aos outros". Por outro lado as histórias contadas nos apócrifos "Atos de João", que apareceram já no segundo século, são invenção sem fundamento histórico.

Festa de São João
São João é comemorado a 24 de junho. No início, consta no Menology de Constantinopla e no Calendário de Nápoles, parece ter sido considerado 26 de setembro como a data da sua morte.

João na arte Cristã
A arte Cristã normalmente representa João com uma águia, simbolizando as alturas para as quais sobe no primeiro capítulo de seu Evangelho. O cálice como simbólico de João, de acordo com algumas autoridades, não foi adotado até o décimo terceiro século, está algumas vezes associado com referência à Última Ceia, novamente associado à lenda de que a João foi dado um cálice de vinho envenenado, do qual, por ser abençoado, o veneno subiu na forma de uma serpente.



JOÃO, O AMADO
O que é que lhe vem à mente quando você pensa no apóstolo João? Talvez algumas imagens lhe venham de imediato à mente: o discípulo amado, aquele que se aconchega a Jesus na Santa Ceia e do qual se diz "aquele a quem Ele amava" (Jo 13.23). Ou então a do apóstolo do amor – aquele que, já avançado em idade, escreve aquelas três epístolas maravilhosas que encontramos no fim do Novo Testamento, onde a palavra chave, tantas vezes repetida, é o amor.
São de João as expressões "filhinhos" e "amados", várias vezes presentes em sua primeira carta e que parecem apontar para uma pessoa paciente, mansa e amorosa. Mas teria sido sempre assim?

I- UM ENCONTRO TRANSFORMADOR
Houve, sem dúvida, na vida de João, um momento que transformou a sua vida e que marcou o início de um percurso de aprendizado com Deus. João era filho de Zebedeu, irmão de Tiago. Era discípulo de João Batista, e um dos dois que estavam com ele quando ele exclamou sobre Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus!" (Jo 1.36). O outro era André (v.40), e juntos foram os primeiros a conhecer Jesus mais de perto, quando este os convidou para ir e ver onde morava (v.39).
Quando, mais tarde, Jesus convoca os doze discípulos que o acompanhariam durante o tempo de seu ministério, João era um deles. Mas é de se estranhar o sobrenome que Jesus lhe atribuiu: "Boanerges, que quer dizer filho do trovão" (Mc 3.17) – uma alusão ao temperamento explosivo e violento que ele parecia ter. Esse tipo de temperamento parece se confirmar quando, ao encontrar homens que não seguiam com eles expelindo demônios, ele os proíbe de fazê-lo em nome de Jesus (Mc 9.38). Numa outra situação, o mesmo João se irrita contra os samaritanos que se recusaram a preparar pousada para Jesus, o que o leva a desejar "mandar descer fogo do céu para o consumir" (Lc 9.54)!
Apesar desses e de outros incidentes que revelam uma visão ainda distorcida do reino de Deus – como aquele em que ele e seu irmão Tiago pedem a Jesus que lhes conceda se assentarem ao Seu lado na glória (Mc 10.35-37), o fato é que o percurso de João já começava a sofrer a influência transformadora do andar com Jesus. O amor de Deus já havia encontrado o caminho do seu coração, e a mudança no caráter de João estava apenas começando...

II. O AMIGO DE JESUS
Apesar de Jesus falar constantemente às multidões e ter por cada pessoa, individualmente, uma terna compaixão, foi com os discípulos que chamou que ele estabeleceu um relacionamento mais chegado. A eles ele se revelava de forma mais clara, de forma gradual, à medida em que eles iam assimilando os valores do Reino. Marcos é claro a esse respeito em seu Evangelho, quando se refere aos ensinamentos de Jesus às multidões e declara: "Com muitas parábolas semelhantes lhes expunha a palavra, conforme o permitia a capacidade dos ouvintes. E sem parábolas não lhes falava; tudo, porém, explicava em particular aos seus próprios discípulos" (Mc 4.33-34). O próprio Jesus confirma isso, quando, ao explicar a seus discípulos o significado da parábola do semeador, lhes afirma: "A vós outros é dado conhecer os mistérios do reino de Deus; aos demais fala-se por parábolas" (Lc 8.10).
Este grupo de doze homens caminhou, pois, numa relação mais íntima com Jesus. Estavam sendo treinados para liderar a Igreja que nasceria após a morte de Jesus e para expandir o Reino. Estavam tendo também seu caráter lapidado e forjado pelo convívio com o Senhor.
João era um desses doze e, dentre eles, era ainda um dos três mais chegados a Jesus (Pedro, Tiago e ele). Esses três estiveram presentes em momentos de intensa manifestação da divindade de Jesus, como a experiência da transfiguração de Jesus (Mt 17.1-8) e do momento de extrema angústia vivido por Jesus no Getsêmani (Mt 26.36-46). Os evangelhos certamente não relatam nem detalham todas as experiências vividas por Jesus durante o Seu ministério – como o próprio João declara (Jo21.25), mas de alguma forma o estreitamento da comunhão entre João e o Senhor Jesus cresceu tanto ao ponto de, entre os três discípulos mais chegados a Jesus, João ser cinco vezes citado como sendo "o discípulo a quem Jesus amava" (Jo 13.23; 19.26; 20.2; 21.7,20), ou, em outros termos, o amigo mais chegado de Jesus, ao ponto de Jesus conferir-lhe, na hora da morte, a incumbência de cuidar de Maria (Jo 19.26-27). O convívio diário com Jesus fizera certamente desenvolver-se em João um caráter muito especial, que o levou a se tornar o amigo de Jesus!

III. O APÓSTOLO DO AMOR
Depois da morte de Jesus, João dedica seus registros – quer o Evangelho que escreveu, quer as cartas – a enfatizar a verdade e o alcance deste imenso amor de Deus. É ele que nos lembra que o amor consiste "não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados" (1Jo 4.10), chegando ao ponto de definir: "Deus é amor" (v.16). Esta foi certamente a maior verdade que ele aprendeu e viveu a respeito do Reino de Deus. aquilo que Paulo afirma no conhecido texto de 1 Coríntios 13 – quando diz que eu posso falar em mistérios e exercer dons espirituais, mas se não tiver amor, nada disso se aproveitará – Jesus também deixa claro, no relato de João.
É o amor que leva o mundo a discernir os que são, de fato, discípulos de Jesus: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros" (Jo 13.35).
João se deixou invadir tão plenamente pelo amor de Deus que hoje podemos nos referir a ele como o "apóstolo do amor". Durante os três anos em que ele conviveu com o Mestre, e à medida em que ia entendendo o amor de Jesus por ele, sua capacidade de amar os outros crescia também.
O mesmo deve acontecer conosco. É um processo natural no Reino de Deus: quanto mais tempo passamos com Jesus e somos transformados pelo Seu amor, tanto mias sensíveis nos tornamos quanto à necessidade que os homens têm de ser alcançados pelo amor de Deus!

CONCLUSÃO:
Ao analisarmos, ainda que tão brevemente, a vida de João e a extraordinária transformação do "filho do trovão" no "apóstolo do amor", que bom é lembrarmos que recebemos do Senhor o mesmo chamado que ele – o de sermos Seus amigos!
A intimidade do Senhor, como diz o salmista, é "para os que O conhecem e O temem, aos quais Ele dará a conhecer a Sua aliança" (Sl 25.14). Jesus confirmou, mais tarde, claramente, o Seu desejo de fazer de cada um de nós Seu amigo pessoal, quando disse aos discípulos, pouco antes de Sua morte: "Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer" (Jo 15.14-15). Atendamos a este chamado e desfrutemos da doce intimidade que Jesus nos oferece, ao ponto de sermos chamados, também nós, Seus amigos – "aqueles a quem Ele ama" (Jo 13.23)! Amém.

OS 12 DISCÍPULOS DE JESUS


IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL
CONGREGAÇÃO "CONCÓRDIA" DE ARACRUZ
ESTUDO BÍBLICO NO PERÍODO DE QUARESMA

Esperando com Fidelidade a Deus


OS DOZE DISCÍPULOS DE JESUS

NOME

PROFISSÃO

DESTAQUE
MINISTÉRIO/MORTE
Pedro (Simão, Cefas)
Pescador
Impulsivo, andou sobre as águas, transfiguração, cortou a orelha do soldado, negou a Jesus, escreveu epístolas
Não foi papa, ministério em Jerusalém, tradição diz que morreu em Roma de cabeça para baixo
André, irmão de Pedro
Pescador
Jo 1.35-42. Era discípulo de João Batista, levou Pedro a Jesus, um dos organizadores da multiplicação
Tradição: Turquia e Grécia, martirizado, cruz inclinada: "X"
Filipe

Falou para Natanael. Jo 1.43-51. "onde compraremos pão para esta gente?"
Trad.: Missionário na Frígia, cidade de Hierápolis, martirizado.
Bartolomeu, Natanael

"Pode sair alguma coisa boa de Nazaré?" Jo 1.43.51
Trad.: Armênia
Mateus, Levi, Publicano
Cobrador de impostos
Jesus come em sua casa. Mt 9.9-13, escreve Mt "os sãos não precisam de médicos e sim, os doentes".
Trad.: pregou o Ev. Para os hebreus da Palestina.
Tiago

Filho de Alfeu
Não há notícias
Simão, o zelote ou zelosos
Grupo político "fanáticos"
Pouco se sabe
Trad.: Egito e morreu na Africa, martírio de cruz.
Judas ou Tadeu

Jo 14.22: faz uma pergunta para Jesus. Filho de Tiago
Trad.: Pérsia, martírio
Tomé, dídimo

Cético. Dúvida, Jo 20.25ss
Trad.: Índia
Tiago, filho de Zebedeu, irmão de João
Pescador
Esteve na ressurreição da filha de Jairo (Mc 5.37), na transfiguração (Mt 17) e no Getsêmani (Mt 26.36)
Jerusalém, martírio – 44 dC. Agripa I – At 12.1,2
Judas, Iscariotes

Não conseguiu compreender o significado espiritual do Reino de Deus. Tesoureiro, passou a cobiçar, traiu a Jesus por 30 moedas de prata.
Enforcou-se. At 1.18-19
João, irmão de Tiago
Pescador
Escreveu Jo, epístolas, Apocalipse, discípulo amado.
Morreu em Éfeso, idade avançada.
Matias

Foi testemunha da ressurreição. At 1.20-26
Não se sabe.

Rev. Waldyr Hoffmann
Aracruz, 18/02/1999

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1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12