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DEUTERONÔMIO 6.4-9

Estimados no Senhor:

Neste (nesta véspera do) segundo Domingo de Pentecoste, meditamos sobre a leitura do Antigo Testamento, Deuteronômio 6.4-9, por meio da qual somos instruídos a respeito da obra do Espírito Santo em nossos corações.

As palavras que vamos ouvir fazem parte do segundo discurso de despedida de Moisés, quando o povo já se encontrava acampado no lado oriental do rio Jordão, prestes a tomar posse da terra prometida. Moisés, que sabe que é chegada sua hora de partir e tomar posse da herança eterna, adverte o povo a permanecerem fiéis ao Deus vivo e verdadeiro.

Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus, é o único SENHOR.

Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.

Estas palavras que, hoje, te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.

A obra do Espírito Santo é fazer-nos cumprir o primeiro mandamento: crer em Deus, amar a Deus, servir a Deus.

I

CRER EM DEUS

Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus, é o único SENHOR.

Este versículo contém o fundamento de toda a nossa fé: O SENHOR nosso Deus, é o único SENHOR!

A obra do Espírito Santo é nos dar o conhecimento não só de que há um só Deus mas também o conhecimento de quem é esse Deus. Por isso, O Espírito Santo é o Espírito da Verdade, porque nos faz conhecer e crer no Deus único e verdadeiro, e nos liberta tanto da incredulidade como da fé naquilo que não é Deus.

A fé vive e verdadeira é um dom do Espírito Santo, porque a fé viva e verdadeira é um renascimento espiritual, um nascer de novo, um renascer como filhos de Deus.

Este renascimento espiritual não vem de nós mesmos, mas é dom de Deus, que os apóstolos chamam de iluminação.

No vocabulário teológico, distingue-se entre luz da natureza e luz da graça.

A luz da natureza existe em todo o ser humano e é o conhecimento natural de Deus. Todo o ser humano tem a capacidade de reconhecer a existência de Deus, mas esta fé natural também pode ser chamada de ignorância espiritual, porque saber que existe um Deus e ter uma fé viva e verdadeira em Deus são coisas muito diferentes.

A luz da graça, ao contrário, é a iluminação divina, quando o Espírito Santo faz brilhar em nosso coração a luz conhecimento do verdadeiro e único Deus.

O Apóstolo Paulo, escrevendo para a igreja de Corinto sobre a conduta cristã em uma sociedade idólatra, ecoa as palavras deste versículo ao dizer: sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo, e que não há senão um Deus. Porque, ainda que há também alguns alguns que se chamem deuses, quer no céu ou sobre a terra, como há muitos deuses e muitos senhores, todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas e nós também, por ele (1 Co 8.4-6).

Em sua 1ª Carta aos Tessalonicenses, Paulo dá graças a Deus porque o evangelho não chegou a eles apenas como palavra de homens, mas como palavra de Deus e no poder do Espírito Santo. Como prova disso, Paulo aponta o fato que que deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro (1 Ts 1.9)

A luz da natureza leva a muitas crenças falsas e mortas, porque se fundamenta na ignorância espiritual em que vivem todos os seres humanos por causa do pecado.

A luz da graça somente leva ao conhecimento verdadeiro de Deus, revelado em Jesus Cristo, no Antigo Testamento como promessa e no Novo Testamento como cumprimento.

É por isso que Paulo, na primeira carta aos Coríntios, afirma: ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo (12.3)

II

AMAR A DEUS

Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.

A fé viva e verdadeira é uma iluminação divina e um nascer do alto, é uma criação e uma dádiva do Espírito Santo, mas é também um inundar do Espírito no coração e na alma humana.

A fé verdadeira, escreve Paulo na carta aos Gálatas, não se confirma por meio de uma mera transformação exterior, caracterizada por ele como circuncisão ou incircuncisão.

Por “circuncisão”, Paulo indica aqui, especialmente, a lei cerimonial do Antigo Testamento, tal como vivida pelos judeus na época, mas também por cristãos de origem judaica, e ainda por cristãos de origem pagã que seguiam os costumes judaicos.

Por “incircuncisão”, Paulo indica o modo como os cristãos de origem gentílica viviam, no que eram seguidos também por alguns judeus convertidos ao cristianismo, que punham em prática a liberdade que o evangelho lhes concedia.

Paulo defende a liberdade dos dois grupos, tanto a liberdade de continuar seguindo os preceitos da lei mosaica como a liberdade de abandoná-los. A razão é que nenhuma das duas maneiras de viver pertence à essência da fé. São manifestações exteriores de obediência a Deus.

Então Paulo define o que é essencial, que não são tais práticas relacionadas à alimentação, mas a fé que atua pelo amor – ou, em outra tradução: a fé ativa no amor.

A fé viva e verdadeira é uma inundação interior do amor que vem do alto, como Paulo escreve em Romanos 5: porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi outorgado (Rm 5.5).

Amar a Deus, no entanto, significa odiar o mundo (1 Jo 2.15). Tornar-se amigo de Deus acarreta a inimizade do mundo (Tg 2.23, 4.4).

O mundo é tudo o que nega a Deus, tudo o que se opõe a Deus, tudo o que se coloca no lugar de Deus.

Também agora precisamos diferenciar entre amor natural e amor espiritual.

O ser humano foi criado com a capacidade de amar, e esta capacidade não foi totalmente destruída pelo pecado. Mas o amor natural não nos aproxima de Deus, porque o amor natural se apega às criaturas e não ao Criador.

O amor espiritual, que é o amor que o primeiro mandamento requer, amor a Deus acima de todas as coisas, amor a Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento e com todas as nossas forças, esse foi totalmente destruído pelo pecado.

O amor natural está ligado à luz da natureza, isto é, à capacidade natural do ser humano de conduzir sua vida com dignidade e decência. Afeto e boa educação são essenciais na criação de qualquer ser humano.

Mas assim como a razão natural não leva o ser humano ao conhecimento de Deus, também o amor natural não leva o ser humano à comunhão com Deus.

Somente quando somos inundados interiormente pela habitação em nós do Espírito Santo, e nascemos de novo e somos iluminados é que o verdadeiro amor a Deus, o Pai, surge em nosso coração.

Jesus, ao despedir-se de seus discípulos, reflete sobre as palavras de Deuteronômio 4.6, que todo israelita sabia de cor, e afirma: “Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim...Se me amais, guardareis os meus mandamentos... vós conhecereis que eu estou em meu Pai, e vós, em mim, e eu, em vós... Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada... Isto vos tenho dito, estando ainda convosco; mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.” (Jo 14.11, 15, 20, 23, 25, 26).

Somente os corações e almas em que Deus habita, nos quais derramou seu Espírito Santo, é que podem amar a Deus de todo o coração, de to alma, de todo entendimento e com todas as forças.

Esse é o sentido da expressão “batizados no Espírito Santo”, porque a água é um sinal exterior da obra interior, não só de purificação interior ou de perdão dos pecados, mas também de renascimento interior ou de nova vida no Espírito, isto é, de filhos de Deus que invocam a Deus como pai, assim como fez Jesus Cristo, e que o amam e guardam os seus mandamentos.

Somente quando o amor de Deus é derramado em nossos corações podemos amar a Deus, porque somente quando Deus habita em nós, podemos também habitar em Deus.

E ama a Deus somente quem habita em Deus, quem permanece em Deus, quem está em comunhão com Deus.

I

SERVIR A DEUS

Habitar em Deus é, interioremente, crer em Deus, e exteriormente, exercitar-se na Palavra de Deus.

Jesus, aos 12 anos, respondeu a Maria e José que, depois de três dias de procura, o encontraram no templo: Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai? (Lc 2.49) Também lemos em Lc que era costume de Jesus, todo sábado, participar do culto na sinagoga, em que se lia e estudava a Palavra de Deus e se cantavam salmos e se faziam orações.

Mas Jesus mesmo afirma que ele habitava em Deus, o Pai, e o Pai, nele, e Paulo também afirma que no próprio Jesus habitava a plenitude da Divindade.

Por que Jesus precisava ir anualmente ao templo de Jerusalém desde os 12 anos e ir semanalmente na sinagoga?

Porque ao assumir a nossa natureza e habitar entre nós, Jesus esvaziou-se da glória divina e viveu a plenitude de nossa humanidade.

Interiormente, habitava plenamente em Deus e Deus, nele. Exteriormente, fez da leitura e estudo das Escrituras no templo, na sinagoga e em casa, sua habitação com Deus.

Quem crê em Deus e ama a Deus habita em Deus, e faz habitar em sua vida, em sua casa, em sua família, a palavra de Deus, porque pó Espírito Santo habita ricamente entre nós quando a Palavra de Deus habita ricamente entre nós.

Estas palavras que, hoje, te ordeno, estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.

É por isso que o Apóstolo Paulo recomenda aos cristãos na carta aos Colossenses: Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, como gratidão, em vosso coração (Cl 3.16).

Na carta aos Efésios, Paulo escreve: E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo (Ef 5.18-21).

Em Hebreus, lemos: Guardemos firme a confissão da esperança, em vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima (Hb 10.23-25).

O Espírito Santo faz sua obra em nós por meio da Palavra, quando ouvimos e lemos a Palavra de Deus.

Temos em nossa congregação muitas oportunidades de estudo da Palavra de Deus, não só o culto, mas também a escola bíblica, os departamentos, a instrução de confirmandos, os estudos em casa... façamos da Palavra de Deus a nossa habitação para que habitemos em Deus aqui e na eternidade.

Amém.

ISAIAS 50.4-9

Domingo de Ramos – 16/03/2008

Isaías 50.4-9(10)

Graça e paz da parte de Deus nosso Pai

e de Jesus Cristo nosso Senhor.

Estimados no Senhor:

Isaías 50 é um dos chamados cânticos do Servo do SENHOR – os quais antecipam, como profecia, que o Messias, antes de vir em glória, passaria pela chamada “grande tribulação” (Daniel 12.1), a tribulação do remanescente fiel. Isaías foi o profeta que anunciou que o remanescente fiel se reduziria a apenas uma pessoa, o Servo do SENHOR (Is 51.2; Is 52.13; Is 53.4).

Os escribas anunciavam que a vinda do reino de Deus, a chamada restauração de Israel, viria somente depois de que a fidelidade do povo fosse provada durante a grande tribulação (Apocalipses judaicos: Ap de Enoque, Ap de Baruque, Ap de Esdras, Salmos de Salomão, etc.). Aguardavam a vinda do Messias para depois da tribulação, para o chamado resto ou remanescente fiel do povo de Israel. Os capítulos finais de Isaías anunciam, por meio de quatro cânticos sobre o “Servo do SENHOR”, que o Messias, ele próprio, seria o remanescente fiel, que, em lugar do povo, tomaria em seus próprios ombros a grande tribulação, a saber, a tentação de Satanás e o sacrifício da própria vida nas mãos de inimigos e de apóstatas, como oferta pelo pecado.

Somente então, tendo passado pela grande tribulação, tendo vencido as forças do mal, o poder de Satanás e o flagelo da morte, o Messias seria glorificado, e o reino de Deus viria. É por isso que, quando Pedro procura dissuadir Jesus de passar pela tribulação, Jesus o repreende como porta-voz de Satanás, porque não poderia trazer a redenção sem passar pela tribulação (Is 53). Essa tribulação, cristo experimentou no Getsêmani, nos flagelos nas mãos da guarda do templo, da guarda de Herodes e da guarda de Pilatos, e quando, pregado na cruz, gritou as palavras do Salmo 22: Eli, Eli, lama sabactani? Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste [abandonaste]? (Sl 22.1; Mt 27.46).

Se não entendemos isto, não podemos entender as palavras da Epístola de hoje (Fp 2.5-11):

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,

Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.

Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

O povo não errou ao receber Jesus em Jerusalém como Messias, Filho de Davi e Rei de Israel, mas o povo não entendia que havia chegado a hora da grande tribulação, a hora do cálice amargo, a hora em que o Filho do Homem haveria de ser levantado na cruz (Jo 3.14), e levar sobre si a maldição e o castigo para tornar-se fonte de bênção e de paz (Is 53.6; Gl 3.13,14).

Muitas vezes dizemos que o povo judeu esperava um mero libertador político que os livrasse das mãos dos romanos. Isso é verdade, a libertação política era, para eles, um aspecto da obra do Messias. Mas esperavam também a ressurreição dos mortos e o reino glorioso de Deus sobre a terra (Cf. At 1.6; Jo Jo 11.24).

Ao receber Jesus como Messias, esqueciam-se, porém, que a exaltação do Messias não se daria antes da grande tribulação, anunciada pelo profeta Daniel e pelos cânticos do Servo do SENHOR em Isaías: a tribulação que o Messias, como remanescente fiel, experimentaria em lugar de toda a humanidade e não só do povo de Israel, o enfrentamento das forças demoníacas mas também o castigo da lei de Deus: se pecares, certamente morrerás (Gn 2.17).

Jesus recebeu o cântico do povo como anúncio de que a hora da glorificação havia chegado: a glorificação de Deus por meio do sacrifício de sua própria vida em favor dos pecadores e a glorificação do Servo de Deus pela ressurreição ou exaltação. Se as crianças fossem proibidas de cantar o Salmo Real, o salmo da entronização do rei de Israel – Hosana ao Filho de Davi, bendito o que vem em nome do Senhor – as próprias pedras cantariam, porque a hora havia chegado (Mt 21.15,16; Lc 19.40).

Todas as peregrinações a Jerusalém, através dos séculos, nada haviam sido senão prenúncio dessa hora – a hora em que o descendente de Eva enfrentaria a serpente, em que seu calcanhar seria ferido, mas o mesmo calcanhar viria a esmagar a cabeça da serpente, retirando-lhe o poder de acusação contra a humanidade. Todo o sangue dos sacrifícios de cordeiros derramado e aspergido sobre o povo durante séculos nada era senão sinal da morte redentora do Servo do SENHOR, do Cordeiro de Deus, Cordeiro imolado, mas também Cordeiro vencedor, como é apresentado no Apocalipse, como aquele que foi morto mas que vive e reina poderoso sobre tudo e sobre todos, diante de quem todo joelho se dobrará e toda língua confessará que é Senhor, para a glória de Deus Pai.

Por isso, o cântico do Servo em Isaías termina dizendo: “Aquele que andou em trevas, sem nenhuma luz, confie em o nome do SENHOR e se firme sobre o seu Deus” (Is 50.10).

Jesus mostrou a todos o caminho da salvação: no meio da tribulação, buscar socorro somente em Deus; nas trevas confiar somente em Deus; diante do acusador, ter somente Deus como advogado.

Essa é a verdadeira doutrina da justificação, não uma idéia ou teoria de que Deus não se importa com nossos pecados e que nos declara justos mesmo quando permanecemos em nossos pecados. Essa idéia ou teoria, que alguém já chamou de “graça barata” (Dietrich Bonhoeffer, Discipulado), não é bíblica, nem mesmo luterana, porque a justificação de Deus nós só a experimentamos quando estamos no meio da tribulação, quando o acusador nos mostra as portas abertas do inferno à nossa frente, quando estamos nas trevas do desespero, quando o pecado nos pesa na vida e na consciência, quando o pavor da morte nos assombra.

A doutrina da justificação é, em Isaías e todos os profetas, em Paulo e todos os apóstolos e também em Lutero (ver Regin Prenter, Spiritus Creator), a doutrina do conforto que o pecador encontra somente em Deus quando é tentado ao desespero, quando o diabo não tenta com a sedução para o pecado, mas quando o diabo tenta como o acusador, quando enfrentamos a nossa hora de tribulação, quando bebemos o nosso próprio cálice de amargura, quando não nos reconhecemos senão como pecadores perdidos e condenados, ou como Paulo afirmou, quando nos reconhecemos como o maior dos pecadores (1 Co 15.8,9; 1 Tm 1.15).

“Perto está o que me justifica; quem contenderá comigo? (...) Eis que o SENHOR Deus me ajuda quem há que me condene?” - afirma o Servo do SENHOR em Isaías 50.8 e 9. Sua confiança está em Deus, somente em Deus, por isso afirma: “não serei envergonhado” --não serei confundido, não serei decepcionado. Cristo é a Rocha firme, o castelo forte, quem sobre esta pedra constrói sua esperança não será jamais envergonhado (1 Pe 2.6). As acusações e zombarias do mundo passarão, serão consumidos como pano velho pela traça: “Eis que todos eles se envelhecerão como um vestido, e a traça os comerá” (Is 50.9), mas o Servo do Senhor não será envergonhado.

Essa é a doutrina da justificação, que não está separada da vida de luta do cristão no mundo, das tribulações desta vida. Esta é a doutrina bíblica da justificação, como oramos no Pai Nosso: “Venha o teu reino, dá-nos o pão cotidiano, perdoa-nos as nossas dívidas, não nos conduzas à tribulação, livra-nos do acusador” (paráfrase).

A doutrina da justificação é consolo para os tentados, somente para os tentados. Quem jamais lutou contra o acusador, e este é sentido do nome hebraico, Satanás – o anjo acusador, que acusa os filhos de Deus diante do próprio trono de Deus, que acusou Jó de ser justo porque não era tentado (Jó 1.6), quem nos tempos depois do Exílio Babilônico, acusou Josué e Zorobabel de não serem dignos de liderarem o povo de Deus (Zc 3.1 e seguintes). O anjo acusador, que lutou contra o arcanjo Miguel, para reter o corpo de Moisés na terra, quando Miguel veio buscar Moisés para junto de Deus (Judas 9). Porque o acusador temia que intercessão de Moisés em favor do povo de Deus continuasse no céu junto a Deus, como havia ocorrido na terra (Nm 11.2; .

Não Moisés, mas Jesus, o Cordeiro Vencedor, é nosso advogado e intercessor junto ao Pai:

“Temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro...

Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo...

E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas.” (1 Jo 2.1,2; 3.8b; 19,20).

A morte e ressurreição de Jesus são, para nós, conforto e salvação quando compreendemos que por nossos pecados Jesus morreu e pela nossa justificação ressuscitou, como Paulo escreve em Romanos 4. 25: “[Jesus, nosso Senhor] foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.”

Se Jesus não tivesse morrido por nossas transgressões, não teríamos a remissão dos pecados; se Jesus não tivesse ressuscitado, não o teríamos como nosso Advogado junto ao Pai, que nos justifica perante o trono de Deus, e que intercede por nós junto ao Pai.

Se o acusador temia a presença de Moisés junto ao trono de Deus, como intercessor, que poderá fazer contra nós que temos Jesus Cristo, o Servo Justo, o Remanescente Fiel, como nosso Intercessor e Advogado?

“Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? [isto é, quem nos separará do amor do Messias?] (Romanos 8.31-35a; cf. Hb 8.1,2).

Não foi Moisés quem deteve o acusador. A Lei de Moisés, ao contrário, tornou-se instrumento de acusação, com disse Jesus aos judeus de seu tempo: “Não penseis que eu vos acusarei perante o Pai; quem vos acusa é Moisés, em quem tendes firmado a vossa confiança” (Jo 5.45; cf. Hb 10.3: “Mas nesses sacrifícios cada ano se faz recordação dos pecados”). Quem deteve o acusador foi Jesus, o Cordeiro Vencedor, “o Leão da tribo e Judá, a Raiz de Davi” (Ap 5.5), com lemos no Cântico do Cordeiro em Apocalipse 12:

“Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo [Messias], pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram, por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.” (Ap 12.10,11).

Se diante do trono de Deus o diabo perdeu seu lugar de acusador, também de nosso coração e de nossa consciência o acusador deve ser expulso, porque Deus é maior do que nossa consciência e nosso coração. Os mártires, na tribulação sob a perseguição romana, mantiveram a confissão de fé em Cristo, e morreram justificados – isto é, absolvidos e inocentados por Deus. Glorificaram a Deus com seu martírio no mundo, mas foram recebidos por Deus na glória, que será revelada no dia final. A justificação, para os mártires, não foi uma teoria acerca da salvação, mas uma experiência concreta, a acusação do mundo e do diabo não lhes removeu a confiança em Cristo como Advogado junto ao Pai.

Na primeira carta aos Tessalonicenses, Paulo adverte os cristãos de que a fé salvadora vence a tentação e a tribulação:

“enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus no evangelho de Cristo, para vos fortalecer e vos exortar acerca da vossa fé; para que ninguém seja abalado por estas tribulações; porque vós mesmo sabeis que para isto fomos destinados; pois, quando estávamos ainda convosco, de antemão vos declarávamos que havíamos de padecer tribulações, como sucedeu, e vós o sabeis. Por isso também, não podendo eu esperar mais, mandei saber da vossa fé, receando que o tentador vos tivesse tentado, e o nosso trabalho se houvesse tornado inútil.” (1 Ts 3.2-5).

Essa passagem é um exemplo prático porque devemos orar o Pai Nosso: porque a fé salvadora é a fé que se comprova como fé no meio da tribulação e da tentação, na hora em somos acusados pelo tentador de indignos da salvação, indignos de nos chamarmos de filhos de Deus neste mundo, na hora em que não temos onde mais buscar ajuda e socorro senão na misericórdia de Deus, na bondade de Deus. Nessa hora, quando nenhum conforto e ajuda nos restar, quando o mundo desaparecer e as portas do inferno se abrirem para nos tragar, então experimentamos a justificação, o poder do perdão dos pecados, o poder da graça de Deus, o poder do evangelho. Nessa hora, teorias se esvanecem e somente a verdadeira fé em Cristo como nosso Salvador pode nos livrar e nos confortar. Então, podemos dizer: “Perto está o que me justifica!” Não estamos sozinhos na luta contra o tentador e acusador, temos Advogado, Jesus Cristo, o Justo, nosso Salvador.

Ainda que o mundo se transtorne ao nosso redor e contra nós, podemos dizer com Jesus e com os mártires cristãos: “Perto está o que me justifica!” Sim, perto, diz Paulo em Romanos 10.9,10, perto do coração e perto da boca, pois “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para a justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.”

“Perto está o que me justifica!”, Jesus Cristo, meu defensor perante o trono de Deus.

Amém.

Luisivan Vellar Strelow

Congregação Evangélica Luterana da Esperança

Brasília, DF

REFORMA

REFORMA
A Reforma, para Lutero, não é um programa de mudança das instituições, mas de renovação a partir das pessoas.  A árvore e os frutos: o coração (homo interior) e o corpo (homo exterior).  A palavra de Deus muda o coração (justificação) e faz do ser humano um cooperador de Deus no mundo (vocação).  
A reforma proposta por Ltuero é uma “secularização” diferente da secularização moderna, porque, na visão de Lutero, o ser humano, quando reconciliado com Deus (coração - justificação), passa a colabor com Deus no mundo (corpo – vocações).
A reforma de Lutero é, primeiro da pessoa cristã, e então da sociedade cristã. O que pode reformar a pessoa cristão é o evangelho, e quem pode reformar a sociedade cristã (igreja, economia e política) é a pessoa cristã, nos ofícios e vocações
-  o pai e a mãe cristãos, os filhos cristãos, os senhores e servos cristãos, os artesãos, comerciantes cristãos, etc. (que é servo do próximo, que se faz útil ao póximo [Onésimo!])
- o ministro cristão (que é servo dos cristãos e não senhor da igreja , servos da Escrituras e não senhor delas)
- o príncipe cristão (bem diferente do príncipe de Maquaivel)
 que Lutero quis promover com seus escritos foi a reforma da pessoa cristã: fé, esperança e amor.
A igreja, pela administração de palavra e sacramentos, renova os cristãos na fé, na esperança e no amor (vida contemplativa, ação do sacramento).
Os cristãos, renovados na fé, na esperança e no amor, renovam o mundo: chuva que rega a terra (Gálatas 1535) (vida ativa, frutos do sacramento)
Os escritos de Lutero não traziam um programa pronto de reforma, mas refletiam a compreensão que Lutero tinha da “reforma” como ação de Deus (não humana), os homens foram criados para serem cooperadores de Deus, os cristãos são reconciliados com Deus para colaborar com o Criador no mundo.
Lutero, como escritor, não foi autor da reforma, mas instrumento da reforma  (1538, Artigos de Esmalcalde; 1539, Dos Concílios e da Igreja – o verdadeiro concílio já estava em curso no cotidiado, pois a pregação do evangelho e os sacramentos havia sido restaurados na igreja, e a comprensão de todas as ordens e vocações como cooperação com Deus também havia sido, conseqüentemente, reastaurada na sociedade cristã).
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Luisivan Strelow 

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1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12