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CURSO BÍBLICO DE DOUTRINAS CRISTÃS

Igreja Evangélica Luterana do Brasil

Comunidade Ev. Luterana Renascer em Cristo

Estrada Dias Martins, 448 – Est. Experimental

Fones: 3227-8195 e 8115-2092

www.ielb.org.brledahu@gmail.com

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CURSO BÍBLICO DE

DOUTRINAS CRISTÃS

Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém pode chegar até o Pai a não ser por mim (Jesus, em Jo 14.6).


LIÇÃO 1 – O VERDADEIRO DEUS

Na história do homem, nunca existiu um povo sem seu Deus. Os indios, os antigos egípcios, até as civilizações da América tinham seus deuses. Mas, na verdade, só há um Deus, o DEUS TRIÚNO (três em um): PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO.

Temos provas da existência de Deus. Pela NATUREZA, vemos que alguém a criou. Nossa CONSCIÊNCIA também nos indica que existe alguém superior a nós. Portanto, ninguém pode se desculpar dizendo nunca ter percebido Deus. Confira Rm 1.19-20 e Rm 2.15.

Porém, somente se conhece esse Deus pela BÍBLIA, sua Palavra. Não basta a natureza e a consciência. É preciso mais para saber quem é o verdadeiro Deus. E graças ao amor desse Deus, Ele veio ao nosso encontro e nos deu a Escritura Sagrada para o conhecermos e aprendermos como podemos nos tomar seus filhos.

A Bíblia nos diz que Deus é espírito (invisível), eterno, imutável, onipotente, onisciente, onipresente, santo, justo, fiel, benigno, misericordioso e gracioso.

Leia cada versículo e escreva a qualidade de Deus que há nele:

- Jo 1.18:____________________ - Lc 1.37:___________________

- Sl 145.9:___________________ - Cl 1.17:___________________

O Deus verdadeiro é o revelado nas Santas Escrituras. Esse Deus é chamado de Deus triúno ou trino, por serem três pessoas. Há um só Deus, mas três pessoas diferentes e separadas. Confira: Mt 28.19 e Mt 3.16-17.

A verdade (doutrina) da existência de um Deus triúno é expressa no Credo Apostólico, usado desde cedo pela Igreja Cristã (ano 300 d.C.).

O Credo Apostólico é dividido em três partes, chamadas também de três artigos.

1o Artigo: Creio em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra.

Destaque: Pai - primeira pessoa da Santíssima Trindade. A Ele atribuímos especialmente a obra da criação.

2o Artigo: E em Jesus Cristo, seu Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob Pôncio

- Nossa “regra” de vida são os Dez Mandamentos dados por Deus. O que Cristo deseja é que os membros da Igreja, que é o Corpo de Cristo (Romanos 12), vivam debaixo de sua graça e, nesta vida, amem ao próximo com gestos concretos de amor, perdão e misericórdia.

- Neste sentido, entendemos, especialmente pelo Novo Testamento (Colossenses 2, Romanos 6), que não somos proibidos de comer nem beber nada, não somos obrigados a seguir festas ou ritos do Antigo Testamento, nem a vestir roupas especiais. A regra que a Bíblia nos dá, nestas coisas, é a liberdade cristã (Gálatas 3 e 5), tendo equilíbrio em tudo e fazendo tudo com ordem e decência, sempre procurando agradar a Deus e servir ao próximo.

- Costumes: usamos velas, cruz e crucifixo, vestes e toalhas litúrgicas, seguimos as cores do ano litúrgico e séries de leituras bíblicas (ciclo de três anos), conforme a milenar tradição cristã. Usamos o Pai Nosso, o Credo Apostólico e o Niceno. Não adoramos santos e oramos somente ao Deus Triúno. Temos diversos grupos de trabalho na igreja: crianças, jovens, idosos, senhoras, homens, grupos de estudo bíblico e outros.

- Para mais informações, acesse na internet os sites www.ielb.org.br, www.horaluterana.org.br ou peça ao pastor Leandro pelo e-mail ledahu@gmail.com, ou pelos telefones (68) 3227-8195 e 8115-2092.

III. Conclusão.

Este foi um pequeno resumo da história, doutrina e prática da IELB. Nosso trabalho tem como principal objetivo tirar as pessoas da ignorância religiosa e da sua condição de perdidos e condenados e levar a elas a salvação gratuita de Jesus Cristo, juntamente com todas as bênçãos que ele promete aos que nele crêem. Muitos buscam salvação e paz em poças de águas sujas e contaminadas pelo diabo e a nossa tarefa é levar a esses a Água da Vida, Jesus Cristo, para que nunca mais tenham sede em sua alma e recebam a vida nova e a salvação eterna pela fé em Jesus.

Você está convidado a participar de nossa família – a família da fé, na Igreja Evangélica Luterana do Brasil.

Aqui você receberá a pura Palavra de Deus e nos ajudará a levar Cristo para todos!

missionário conta com o apoio da Hora Luterana - A Voz da Cruz, que produz programas de rádio, material de aconselhamento e cursos bíblicos (www.horaluterana.org.br).

A IELB forma seus pastores no Seminário Concórdia de São Leopoldo, RS, no curso de Teologia de seis anos, em convênio com a Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), com sede em Canoas, RS, e extensões em vários estados brasileiros.

Para a sua administração, a IELB é liderada por uma diretoria nacional, eleita a cada 4 anos em convenções nacionais da igreja. Além disso, há o Conselho Diretor, que se reúne uma vez por ano, com representantes de todos os 55 distritos em que se organiza a igreja no Brasil todo. Os distritos são formados por várias paróquias de uma região.

Dentro da IELB existem ainda a Juventude Evangélica Luterana do Brasil, a Liga de Servas Luteranas do Brasil e a Liga de Leigos Luteranos do Brasil, além da Associação de Entidades Sociais da IELB e a Associação Nacional de Educação Luterana. Aliás, a IELB possui mais de 100 escolas ligadas às suas congregações, como o colégio e faculdade Rui Barbosa, em M. Cândido Rondon, PR, a ULBRA e outras, além da Concórdia Editora, que produz literatura (livros, devocionários, Cds, etc.) e material evangelístico para a igreja (www.editoraconcordia.com.br).

A IELB também atua na área social, com instituições que trabalham especialmente com crianças, doentes, idosos e deficientes auditivos (por exemplo, Dorcas, em Toledo, PR).

II. Doutrina e Prática da IELB.

Toda a doutrina luterana está reunida no Livro de Concórdia, de 1580. Este livro contém os escritos teológicos dos primeiros teólogos luteranos, inclusive Lutero, tirados da Bíblia Sagrada, e que procuram interpretar os ensinamentos bíblicos conforme a própria Bíblia os revela a nós. Os principais ensinos da Igreja Luterana você estudou neste curso.

Os luteranos procuram servir a Deus na Igreja através de 5 áreas de atuação: Ensino, Serviço, Testemunho, Comunhão e Adoração. Todas essas áreas têm como objetivo final apenas um: levar o nome de Cristo para todas as pessoas que ainda não o conhecem como Salvador. Este é o objetivo maior da IELB, refletido em seu lema: Cristo Para Todos.

Algumas outras questões práticas estão a seguir.

- Símbolos: o principal é a cruz, que nos lembra sempre do sacrifício de Cristo em nosso lugar.

Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao inferno, no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu aos céus e está sentado à direita de Deus Pai todo-­poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

Destaque: Jesus, segunda pessoa da Trindade. A Ele coube especialmente a obra da salvação da humanidade através da sua morte na cruz, sem nenhum mérito (merecimento) dos homens.

3o Artigo: E no Espírito Santo, na Santa Igreja Cristã - a comunhão dos santos, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.

Destaque: Espírito Santo. Ele é o responsável por levar adiante a obra de Cristo através da Palavra e Sacramentos. Ele é quem converte as pessoas e cria a fé nos seus corações.

Veja algumas leituras bíblicas sobre os três artigos:

- Gn 1 e 2: criação do mundo – 1o Artigo.

- Jo 18, 19 e 20: morte e ressurreição de Cristo – 2o Artigo.

- At 2: Pentecostes - ação do Espírito Santo – 3o Artigo.

TRIÂNGULO: Simbolo da Trindade - três lados ou pontos iguais, mas um só triângulo. Deus Triúno, três pessoas diferentes, mas um só Deus.

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Jamais conseguiremos entender como é possível que há um só Deus em três pessoas distintas. Isso vai além da nossa compreensão; é um mistério. Se não conseguimos compreender a Trindade, isso nos mostra que o nosso Deus é bem maior, mais poderoso, mais sábio do que nós pequenos homens, fracos e de pouco entendimento. Neste Deus que é tão grande que não conseguimos compreender, podemos confiar totalmente.

Quem crê no Deus Triúno crê no Deus verdadeiro.

Quem crê no Deus verdadeiro é feliz!

“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.” (Dt 6.4)

LIÇÃO 2 – A BÍBLIA SAGRADA

1. O que é a Bíblia e como ela veio a nós.

A Bíblia é uma coleção de livros escritos durante 1500 anos por diferentes pessoas. Diversos homens a escreveram, porém há um só autor: DEUS. Por isso, a Bíblia é a Palavra de Deus. Ela não é uma simples coletânea que possui palavras de Deus, mas ela é a Palavra de Deus do começo ao fim.

A Escritura Sagrada é a revelação escrita de Deus que contém 66 livros divididos em duas partes: Antigo e Novo Testamento. O Antigo Testamento tem seus 39 livros, divididos em quatro partes: ­A Lei (5 livros), História (12 livros), Poesia (5 livros) e Profecia (17 livros).

O Novo Testamento tem 27 livros, divididos em quatro partes: Os Evangelhos (4 livros), História (1 livro), Epístolas (21 livros) e ­Profecia (1 livro).

A Bíblia é Palavra de Deus, mas escrita por homens em linguagem humana. Para que Deus fosse entendido, ele usou pessoas que registraram sua vontade no papel. Assim, os escritores da Bíblia foram inspirados por Deus para tal (DOUTRINA DA INSPIRAÇÃO DIVINA). Veja em 2Tm 3.16; Hb 1.1-2; 1Ts 2.13; 2Pe 1.20-21. Algumas observações importantes:

· Os escritores só escreveram Palavra de Deus quando havia o impulso do Espírito Santo;

· Tudo o que está escrito na Bíblia é porque Deus quis;

· Deus inspirou palavra por palavra, item por item, forma por forma. Não podemos duvidar de um ponto sequer, se não abrimos margem para duvidar de toda a Escritura (Ap 22.18-19).

· A inspiração não foi algo mecânico. Os escritores não eram como bonecos ou robôs do Espírito Santo.

2. Como provamos que a Bíblia é a Palavra de Deus.

Muitas pessoas nos perguntam como podemos ter certeza de que é Deus quem está falando a nós através da Bíblia. Podemos provar com as seguintes verdades:

A. Ela mesma diz que é Palavra de Deus.

B. O testemunho dos próprios escritores (1Co 2.13, 1Ts 2.13 e 2Pe 1.20).

C. Ela produz efeito. É eficaz. Tem poder de transformar o coração e a vida de quem é atingido por ela;

LIÇÃO 9 – IELB – HISTÓRIA E ORGANIZAÇÃO

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I. História e Atividades da Igreja Evangélica Luterana do Brasil.

A Igreja Luterana tem sua origem no movimento da Reforma iniciado em 1517 com Martinho Lutero, monge alemão que desejava promover uma reforma na Igreja Cristã da época, através de uma volta à Bíblia e de debates teológicos públicos, para se corrigirem os rumos da Igreja. Não foi ouvido em suas propostas, mas ganhou muitos seguidores, que foram chamados de protestantes e mais tarde de luteranos. No dia 31 de outubro comemoramos o dia da Reforma, lembrando especialmente as três grandes doutrinas defendidas por Lutero: Sola Gratia, Sola Fide, Sola Scriptura (somente pela graça, somente pela fé, somente pela Escritura – a Palavra de Deus).

A Igreja Luterana, com esta mensagem do Evangelho salvador, espalhou-se com a Reforma por toda a Europa e também veio para os Estados Unidos com os imigrantes alemães no século XIX.

No início do século XX, a pedido do pastor Johann F. Brutschin, de Novo Hamburgo, RS, a Igreja Luterana - Sínodo de Missúri, dos Estados Unidos, enviou ao Brasil o pastor Christian J. Broders. Este fundou, no dia 1º de junho de 1900, com 17 famílias, a Comunidade Evangélica Luterana São João, em São Pedro, a 40 km de Pelotas, RS.

Em 1904, no dia 24 de junho, foi fundada, em São Pedro do Sul, perto de Santa Maria, RS, com a presença de 14 pastores, um professor e 10 leigos, representando 10 comunidades com aproximadamente três mil membros, a Igreja Evangélica Luterana do Brasil.

Hoje a IELB está presente em todo o Brasil e conta com mais de 800 pastores e aproximadamente 240 mil membros. Tem pastores missionários também na Europa, Américas e África. No trabalho

AS OFERTAS.

Por que ofertamos?

Porque Cristo morreu e ressuscitou por nós, nos salvando por sua graça, e ainda nos dá bênçãos materiais.

Porque reconhecemos que muitos ainda não conhecem a Cristo e, através de nós e nossas ofertas, podem conhecê-lo.

Porque faz parte da vida cristã, da fé viva. O cristão oferta como um fruto natural da fé, e não "deve" ofertar (obrigação) ou "pode" ofertar (opção). Como uma árvore dá seus frutos, este é um dos frutos da fé.

O que precisamos para ofertar?

Precisamos destas coisas: fé verdadeira em Cristo, renda (ganhos), instrução bíblica e amor (a Deus e ao próximo). Se alguém não oferta ou oferta erradamente, é porque uma (ou mais) dessas coisas está faltando.

Quanto ofertamos?

A primeira parte. Escolhemos um valor que honre a Deus e mostre nossa gratidão. Nossa oferta não é esmola, não é o trocado que está sobrando, não é resto do que recebemos de Deus.

A oferta direta ao Senhor na igreja é um valor que aparentemente nos faz falta, mas nossa confiança em Deus nos leva à certeza de que "nada nos faltará" (Sl 23) e Deus vai nos sustentar com o restante que reservamos para nossos gastos.

Ao resolvermos quanto vamos ofertar, a pergunta a ser feita é: Quanto do que é de Deus eu vou usar para sustentar minha família e ajudar o próximo, e quanto vai ficar com Ele?

Como ofertar?

Coloque-se diante de Deus e olhe para tudo o que recebe dele. Faça uma promessa pessoal, motivada pelo amor de Deus, de ofertar certa porcentagem de seus ganhos (1, 2, 3, 4, 5, 6, 10, 12, ... %). Então, quando você receber, separe logo o prometido e oferte num culto, dentro de um envelope. Fazendo isto nós estamos:

- Colocando Deus em primeiro lugar na aplicação de nossos bens.

- Nos disciplinando (não deixamos Deus receber as sobras).

- Ajudando no crescimento do reino de Deus.

- Dando testemunho de nossa fé aos outros na aplicação de nosso dinheiro.

“Honra ao Senhor com os teus bens, com as primícias de toda a tua renda” (Pv 3.9).

D. Hoje a Bíblia é lida em mais de 1400 línguas. É o livro mais lido, mas, por outro lado, o mais perseguido e o que resistiu firme a todos os ataques humanos. Muitos deram sua vida por ela;

E. A Bíblia é Palavra de Deus porque fala a verdade nua e crua a respeito do homem. Nao omite a fraqueza, o pecado de seus personagens. A Escritura fala de verdade como o homem pensa, age e sente. Realmente "não há quem faça o bem, não há nem um sequer" (Rm 3.12). Mas, por que Deus faz questão de relatar tantos pecados num livro "santo"? Ao mostrar o pecado do homem, Deus quer deixar bem claro que onde "abundou o pecado, superabundou a graça". A Bíblia ensina que Deus sempre aceita o pecador arrependido, por mais grave que seja seu pecado. Isso só pode ser Palavra de Deus. Homens teriam vergonha de falar de si assim.

3. A Bíblia é completa?

Em que poderíamos nos basear para responder a esta pergunta: A Bíblia é completa ou falta alguma coisa? Diante disso fazemos outra pergunta: Qual é o objetivo da Bíblia? Então, se a Escritura Sagrada alcança seu objetivo, ela é completa, não precisa de acréscimos.

Nem tudo o que Deus disse e fez está registrado na Bíblia (Jo 21.25). Nem temos na Bíblia uma revelação completa de Deus no sentido de que ela nos torne conhecedores de tudo quanto gostaríamos de saber a respeito da essência, dos juízos e dos propósitos de Deus (Rm 11.33-36). Mas tudo o que nos é necessário e proveitoso Deus nos fez conhecido. De sorte que "em parte conhecemos" (1Co 13.9) (Sumário da Doutrina Cristã, p. 10).

A Bíblia é completa porque atinge seu principal objetivo, que é o de nos mostrar como podemos ser salvos. Ela contém "todo o conselho de Deus" (At 20.27) e o suficiente para "tomar-nos sábios para a salvação" (2Tm 3.15) e para educar-nos em justiça de vida (2Tm 3.16-­17). Não precisamos nada além dela. Novas revelações, pronunciamentos de autoridades eclesiásticas, desenvolvimento da ciência, nada disso serve para acrescentar algo à Bíblia. A salvação é através da fé em Cristo. Pela Bíblia temos tudo o que precisamos saber para chegar a Cristo (Jo 17.20 e Tg 1.21).

Além do principal objetivo da Bíblia, ela também quer ensinar às pessoas como servir a Deus e ao próximo.

A Bíblia não nos foi dada para sabermos como é o céu, mas como irmos para o céu. Ela não é para informação, mas para transformação.

4. Como interpretar a Palavra de Deus.

A Bíblia não atua num passe de mágica. Precisamos entendê-la. Para tanto, usamos nossas capacidades mentais e o raciocínio para compreender e interpretar o que Deus quer dizer.

Interpretar as Escrituras significa que em nossas próprias palavras explicamos e voltamos a declarar o que os textos da Bíblia realmente querem dizer e ensinar. Um texto da Bíblia sempre tem um único sentido. Quando há mais de um, então está se fazendo interpretações erradas. Interpretar a Bíblia, então, é mostrar, reafirmar e achar o sentido divinamente inspirado por Deus.

Há coisas difíceis de se entender na Bíblia. Mas, como ser salvo, quem foi Jesus e como crer nele, isto está claro e compreensível.

As Confissões Luteranas declaram: "Cremos, ensinamos e confessamos que a única regra e norma de acordo com a qual todos os dogmas e mestres devem ser estimados e julgados são as escrituras proféticas e apostólicas do Antigo Testamento e do Novo". Para que uma doutrina seja verdadeira, deve concordar com a Bíblia e não com Concílios ou outra autoridade humana (Jo 8.31-31).

A LEI

- Ensina o que nós devemos fazer ou deixar de fazer.

- Mostra o nosso pecado e ira

de Deus.

- Ameaça e condena.

O EVANGELHO

- Ensina o que Deus fez e ainda faz para a nossa salvação.

- Mostra o Salvador Jesus.

- Promete e dá o perdão, a vida e a salvação.

As duas regras principais que a própria Bíblia nos fornece para sua interpretação são as seguintes: (1) O ensino central da Bíblia é Jesus Cristo e sua salvação, através de sua morte e ressurreição; (2) Deus fala na Bíblia com Lei e Evangelho. Podemos resumir assim a diferença entre Lei e Evangelho:

Há também regras lingüísticas, históricas e gramaticais. Você pode conhecê-las pedindo informações ao seu pastor. Porém, as fundamentais são as duas acima, sem as quais não há entendimento correto da Bíblia e de suas doutrinas.

na comunhão com nossos irmãos, para o crescimento do seu Reino.

MORDOMIA DOS DONS.

Junto com a fé, no Batismo, o Espírito Santo nos dá também outros dons (capacidades, habilidades). Precisamos conhecer nossos dons e descobrir o que podemos fazer com eles para ajudar o Reino de Deus a crescer, ajudando o próximo e honrando a Deus.

A Bíblia diz que cada cristão é um membro do corpo vivo de Cristo e cada um colabora com seu dom ou função para que esse corpo cresça (Rm 12). Deus nos dá os dons, capacidades e as oportunidades, dentro e fora da Igreja, para o servirmos.

Conversando com o pastor e os irmãos, podemos descobrir quais são os nossos dons e quais são as oportunidades de servir a Deus. Cada cristão pode com alegria fazer a sua parte, sempre com o objetivo principal de levar Cristo aos outros e fazer a Igreja crescer em todos os aspectos, com um corpo saudável, cuja cabeça é o próprio Jesus.

MORDOMIA DOS BENS.

Com os bens também glorificamos a Deus. Reconhecendo que somos apenas administradores dos bens do Senhor, aplicamos nossos recursos em coisas que são da vontade de Deus: sustento (alimentação, saúde, segurança), lazer, economia, estudo, etc.

Deus ocupa o primeiro lugar na administração de nossos bens quando sempre lembramos que dele recebemos tudo e graças a Ele podemos estar "gastando". Mas Deus deseja que em primeiro lugar tenhamos a preocupação de levar seu evangelho adiante. Nisso também precisamos aplicar nossos recursos financeiros. A igreja existe para levar Cristo para todos. Como está no mundo, tudo o que faz implica gastos. E a única fonte de entradas da igreja são as ofertas.

Como mordomos de Deus reconhecemos nossa responsabilidade de evangelizar aos outros e, vendo no trabalho da igreja uma oportunidade para isso, nossa primeira parte da renda, seja salário, mesada, colheita, aposentadoria ou outra, destinamos como oferta ao Senhor, na igreja.

Primeira parte não é a maior parte, mas a principal, a primeira que separo do meu ganho. O dinheiro que não damos diretamente ao Senhor na igreja também é uma oferta a Deus e usado de acordo com a sua vontade e para sua glória. Mas Deus quer que apliquemos diretamente uma parte na manutenção e propagação do evangelho.

MORDOMIA DO CORPO.

O corpo humano é maravilhoso. Cada órgão tem sua função e importância. Deus nos criou assim para a sua glória. Infelizmente, o pecado corrompeu toda a criação de Deus e a nós também. Por isso precisamos lembrar que Cristo nos redimiu e nele temos uma nova vida. "Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo", diz Paulo.

Como cristãos e mordomos de nosso corpo, para a glória de Deus lutamos contra o pecado e a corrupção de nosso corpo: Evitando o pecado, cuidando da saúde, evitando vícios, reservando tempo para descanso, esportes e lazer, controlando nossas capacidades (palavras, uso da força, sexo, etc.), lembrando que Deus vai nos pedir contas (Rm 14.12).

MORDOMIA DO TEMPO.

Com o uso do tempo também podemos glorificar a Deus, especialmente quando colocamos as coisas do Reino de Deus como as mais importantes no uso do mesmo.

Tempo é um periodo de oportunidade que é igual para todos. A questão é como nós o administramos, como dividimos nosso tempo de cada dia. Como mordomos de Deus, vamos usar nosso tempo da melhor forma, sempre colocando Deus em primeiro lugar.

Isso não significa dedicação exclusiva ou da maior parte do tempo, mas ter Deus sempre como o mais importante e como prioridade de opção, isto é, nas escolhas que fazemos. Algumas dicas para o bom uso do tempo:

- Ter um plano para usar o tempo em resposta ao amor de Deus. Reservar momentos para leitura da Bíblia, devoção, oração.

- Reservar os horários de culto e estudo bíblico como compromissos especiais seus e de toda a família.

- Examinar e reavaliar as prioridades como cristão – o que é mais importante na vida? Verificar quanto tempo se gasta com a TV, computador, etc., e o quanto se usa para a família, trabalho na igreja, ajuda ao próximo. Muitas vezes a “falta de tempo” é simplesmente falta de organização do tempo do dia e da semana.

- Saber dizer “não” para coisas e propostas que não são tão importantes diante do que é nosso maior tesouro – o Reino de Deus.

Enfim, tudo o que fazemos de acordo com a vontade de Deus, seja na família, trabalho ou lazer, é boa administração do tempo. Mas, como cristãos, é essencial ter horários especiais para as atividades do Reino de Deus, da Igreja, onde Deus nos alimenta a fé, nos orienta e nos faz crescer

LIÇÃO 3 – A LEI DIVINA – 10 MANDAMENTOS

Na Bíblia Deus manifestou a sua vontade com relação às ações dos homens. No livro de Êxodo, capítulo 20, estão os 10 mandamentos, também chamados de LEI MORAL. São exigências feitas por Deus para que todos os homens as cumpram. Temos também as LEIS CERIMONIAIS, exigidas até a vinda de Cristo. Estas foram cumpridas por Jesus, e hoje não precisamos mais segui-las.

MANDAMENTO: Eu sou o SENHOR teu Deus, não terás outros deuses diante de mim.

Deus quer a exclusividade no coração humano. Proíbe adoração a ídolos, imagens (idolatria). Quer ocupar o primeiro lugar na nossa confiança e esperança.

Deus é aquilo em que se confia, se busca amparo, a quem se agradece, enfim, coloca-se a razão de existir. Quem tem o dinheiro, a beleza, os pais, os filhos, o marido, a esposa ou outra coisa no lugar do Deus triúno, peca contra o 1º mandamento.

MANDAMENTO: Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão.

Tomar em vão é usar de maneira errada. Deus exige que seu nome seja bem usado. Exemplos: Errado: amaldiçoar, jurar, feitiçaria, zombar. Certo: louvar, pedir em oração, testemunhar.

MANDAMENTO: Santificarás o dia do descanso.

No AT Deus ordenou que dia do sábado fosse reservado para o culto e oração. O sábado em si fazia parte da LEI CERIMONIAL, abolida por Jesus. No NT este mandamento permanece válido no sentido de guardarmos tempo para a Palavra de Deus.

Devemos sempre gostar e aproveitar as oportunidades de culto, estudo bíblico, devoção. Aquele que despreza as oportunidades de ler, ouvir ou receber a Palavra, peca contra este mandamento. Jesus diz em Jo 8.47: "Quem é de Deus, ouve as palavras de Deus".

MANDAMENTO: Honrarás a teu pai e tua mãe para que vás bem e vivas muito tempo sobre a terra.

Deus está representado na terra através dos nossos superiores: pais e autoridades. Para que haja ordem no mundo Deus exige respeito e honra aos superiores em casa, no trabalho e na sociedade.

Mas, a obediência tem um limite. Veja em At 5.29.

MANDAMENTO: Não matarás.

Neste mandamento Deus protege a vida. Nossa vida e corpo são um presente divino. Não temos direito de fazer nenhum tipo de mal ao próximo, nem a nós mesmos. Deus proíbe o homicídio, o suicídio, os vícios e qualquer coisa que faça mal a nós ou ao próximo.

6º MANDAMENTO: Não adulterarás.

Sexo é uma coisa boa, criada por Deus. Mas, para que os homens não o usem como os animais, Deus estabeleceu o casamento, a família. Fez isso para proteger a honra de cada um.

Deus espera então que cada urn fique fiel a uma só pessoa e use sua capacidade sexual com essa pessoa livremente no casamento. E, para um amor fiel, Deus promete sua bênção.

7º MANDAMENTO: Não furtarás.

Possuir bens é um direito de cada um. Podemos adquirir coisas pelo trabalho, presente e herança. Fora disso, Deus condena qualquer aquisição. Deus com essa ordem protege os bens materiais das pessoas.

MANDAMENTO: Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

Falso testemunho é mentir, fofocar ou inventar algo sobre a outra pessoa. Deus aqui protege o bom nome da pessoa, sua imagem e reputação.

A língua destrói. No 8º mandamento Deus exige controle deste pequeno, mas poderoso órgão humano. Não podemos falar nada sem termos absoluta certeza. E se não pudermos falar bem de alguém, é melhor ficar quieto.

MANDAMENTO: Não cobiçarás a casa do teu próximo.

10º MANDAMENTO: Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seus empregados, nem seu gado, nem coisa alguma que lhe pertença.

No nono e décimo mandamentos Deus proíbe a cobiça. Cobiçar é desejar ter o que não é de direito. É o sentimento de inveja somado com o orgulho e a ganância.

Cobiça é o pecado do coração. Pensar e desejar já é pecado. Ao

de Cristo foram dadas a nós pelo Espírito Santo no Batismo. Pela fé nos tornamos filhos de Deus e pertencentes à sua família.

Nós devemos tudo que temos e somos a Deus. Ele nos criou, nos redimiu, nos deu nova vida e ainda nos sustenta. Tudo isso Deus fez. E agora, o que nós fazemos? Qual a nossa resposta? Como viver?

Deus espera, em primeiro lugar, que o reconheçamos como o nosso bom Deus e o adoremos, agradecendo e o louvando por tudo que fez e faz por nós. Mas ele também espera que usemos bem todas as coisas que Ele nos empresta para viver aqui na terra.

Recebemos de Deus corpo, dons, bens, tempo e Evangelho. Tudo é dele e a Ele vamos prestar contas (Rm 14.12 e Lc 12.48) de tudo que recebemos. Por isso dizemos que nós somos apenas administradores das coisas de Deus. Somos apenas MORDOMOS.

Ser um bom administrador da nossa vida é o que Deus espera em resposta ao seu amor por nós. Deus espera que com o nosso corpo, nossos dons, bens e tempo Ele seja honrado e glorificado. Por isso, motivados pela graça de Deus, pelo que Cristo fez por nós, procurarnos sempre ser fiéis na administração de tudo o que temos durante a vida.

Eu creio, portanto, que pertenço a Deus por duas razões. Eu lhe pertenço, porque Ele me criou, e eu lhe pertenço, porque Ele me salvou. Eu sou obra da sua mão e propriedade adquirida. Meu corpo e alma lhe pertencem. Tudo o que sou, tudo o que tenho, e tudo o que espero ser na eternidade são dádivas do seu espontâneo amor e misericórdia.

Por isso, quero ser um mordomo fiel ao meu Deus!

Na vida recebemos muitas coisas e precisamos adminstrá-las. Deus deseja que nós, seus mordomos, usemos da melhor forma nosso corpo, dons, bens e tempo. Para isso temos que sempre ter em mente um objetivo: em tudo glorificar a Deus.

Com este pensamento usamos o corpo, os dons, os bens e o tempo de acordo com a vontade de Deus. Fazendo assim, glorificamos o seu nome. "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas", diz Jesus em Mt 6.33.

Podemos resumir a definição de mordomia assim:

Mordomia cristã é atividade livre e alegre do filho de Deus e da família de Deus, a Igreja, em administrar toda a vida e todos os recursos da vida para os propósitos de Deus.

LIÇÃO 8 – ADMINISTRAÇÃO DA VIDA CRISTÃ

"Ao Senhor pretence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam” (Sl 24.1).

O mundo e tudo o que está nele pertence a Deus por direito de criação. Ele é que fez tudo. Nada do que dizemos ser propriedade do homem é realmente seu. Tudo é de Deus. Por causa disso ninguém deveria se sentir autorizado a fazer o que deseja, o que "der na cabeça" com as coisas aqui na terra.

As pessoas nada trazem consigo quando vem ao mundo; e quando deixam o mundo, nada podem levar dele. Tudo já estava lá quando chegaram, e tudo estará lá após terem partido. (R. C. Rein).

Em primeiro lugar então precisamos lembrar que TUDO PERTENCE a Deus. Mas não é só isso. Além de tudo ser dele, TUDO também depende dele. Deus é quem garante a ordem de funcionamento do Universo (Sol, lua, estrelas, movimentos, ar, chuva), da vida dos homens e da nossa vida particular. Deus governa tudo com sua sabedoria e poder. Não estamos vivendo como fruto do acaso, acidente ou guiados por astros. Deus é quem governa céus e terra e a todos dá sustento a seu tempo.

Deus criou e governa o mundo, mas Ele especialmente cuida de seus filhos (cristãos - eu e você). Ele nos amou de tal maneira que enviou Jesus para morrer por nós, para que tivéssemos o perdão e acesso ao céu pela fé. Junto com o perdão Deus nos promete todo o necessário para esta vida e nos receberá na vida eterna quando chegar nossa hora de deixarmos este mundo.

Deus criou todas as coisas, o mundo, eu e você para que Ele fosse honrado e glorificado. O sol, estrelas, montanhas, animais, toda a natureza glorifica seu criador, pois revelam sua sabedoria, seu poder e amor.

Mas Deus espera que a principal criatura sua – o ser humano - também o honre e glorifique. Para isso Deus criou o homem com uma alma imortal, com um corpo com capacidades e dons e deu-lhe tempo de vida e bens materiais. Além disso entregou ao homem o Evangelho. Tudo para que o homem use isso para a glória de Deus.

Como cristãos, então, reconhecemos que TUDO PERTENCE A Deus e que ELE GOVERNA CÉUS E TERRA e que fomos criados para a sua glória. Deus não só nos criou, mas nos deu tudo o que temos, e nos deu o maior presente: o perdão – vida eterna. Todas as riquezas da obra

invés de desejar o que é do outro, Deus quer que ajudemos o próximo a conservar tudo o que tem.

O USO DOS MANDAMENTOS

“A alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18.20). "O salário do pecado é a morte" (Rm 6.23).

Pecado é tudo que fizemos contra a santa lei de Deus. Pensar, fazer ou deixar de fazer algo que Deus exige nos 10 mandamentos é pecado, e por causa dele podemos ser condenados.

Mas nós não conseguimos cumprir os mandamentos! E agora?

"O salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6.23).

"Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crer, não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo 3.16).

Cristo cumpriu a lei em nosso lugar. Pela fé nele nos unimos a Ele e tudo que Ele fez vale para nós. Assim, Deus nos aceita como seus filhos.

Mas se não conseguimos cumprir a lei e Cristo já fez isso por nós, por que ainda temos os 10 mandamentos?

Eles nos servem como Freio, Espelho e Norma.

FREIO: Faz parar. Lembramos da vontade de Deus e paramos antes de concretizar o pecado.

ESPELHO: Reflete a realidade. Na lei de Deus vemos que somos pecadores. Ela mostra os nossos pecados e a necessidade de um Salvador.

NORMA: A norma guia e orienta. A lei de Deus mostra como podemos servi-lo, respondendo ao seu amor, amando a Ele e ao próximo.

Ao contrário do que muitos pensam, os mandamentos não são uma prisão para nos privar de certas coisas.

São na verdade um muro que Deus coloca ao nosso redor para nos proteger do diabo, das tentações e do pecado, que querem nos afastar de Jesus e da salvação eterna.

São também oportunidades de servir ao nosso Deus e ao próximo, movidos pelo amor de Jesus.

LIÇÃO 4 – A SALVAÇÃO ETERNA

“Senhores, que devo fazer para ser salvo?” Essa foi a pergunta que um guarda fez aos apóstolos Paulo e Silas (At 16.30). Essa mesma questão permanece hoje nos corações das pessoas. Como ser salvo? Como ter a paz? Como achar um sentido para a vida?

A resposta que o guarda recebeu foi simples e direta: "Crê no Senhor Jesus, e serás salvo".

A Bíblia, o livro de Deus, nos deixa claro que Jesus Cristo é o caminho para o céu. Ele é o nosso Salvador, aquele que morreu e ressuscitou para que nós não fôssemos condenados por causa dos nossos pecados. Cristo é a fonte do perdão e da paz. Ele oferece o perdão gratuitamente a todos. Veja em Jo 14.6 e At 4.12.

O perdão oferecido por Cristo é recebido pelo homem através da fé. Pela fé Deus aceita a homem como alguem purificado, sem culpa, como membro da família de Deus.

A fé não é uma conquista do homem, mas é obra de Deus Espírito Santo. Portanto, a salvação pela fé em Cristo também é um presente. Ninguém recebe o perdão nem a fé porque o merece. Tudo é graça de Deus (favor imerecido). Veja em Ef 2.8-9 e Rm 3.23-24 e 5.1.

Aquela pessoa que tem fé em Cristo é alguém que foi convertido. Conversão é o ato divino em que o homem, através do evangelho, é chamado de seu estado natural de pecado (assim como nasce) para um estado de graça, de nova vida. Conversão é a mudança no coração humano. De filho do pecado e do Diabo, pela graça de Deus, o homem é aceito como filho de Deus. É o reconhecimento dos pecados e ao mesmo tempo a aceitação de Jesus como seu Salvador. Veja em 1Jo 1.8-9.

A fé é a confiança total em Cristo que o Espírito Santo nos coloca no coração. Ele o faz através da Palavra, seja no Batismo ou mais tarde, pela pregação do Evangelho. Através da fé temos o perdão dos pecados, a vida eterna, a paz com Deus e pertencemos à família de Deus (Igreja Cristã) e somos todos irmãos uns dos outros.

Todos aqueles que crêem em Cristo Jesus como seu salvador pertencem à Igreja Cristã, a comunhão dos santos. Veja em Ef 2.19.

A Igreja Cristã é: Invisivel; Universal; Edificada sobre Cristo (1Co 3.11). Nela se entra pela fé e ela está presente onde o Evangelho é pregado puro (Gl 1.6-10, 1Co 1.23, 2Co 2.2) e os Sacramentos (Batismo e S. Ceia) são praticados (Is 55.10-11).

nós queremos perdoar aos outros.

6ª Petição: "E NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO".

O diabo nos tenta sempre (1Pe 5.8).Deus permite tentações para nos provar na fé. Queremos poder para resistir firmes nos momentos de provas (dificuldades). Veja em 1Co 10.13.

7ª Petição: "MAS LIVRA-NOS DO MAL”.

Queremos que Deus nos livre de perigos corporais e espirituais que podem nos atingir. Se ele permite que uma carga seja colocada sobre nós, pedimos que nos dê forças para carregá-la. Finalmente, quando a vida terminar, suplicamos que ele nos leve à nossa nova casa nos céus onde nenhum mal haverá.

Conclusão: “POIS TEU É O REINO, O PODER E A GLÓRIA, PARA SEMPRE. AMÉM”.

Deus é quem manda. Ele tem poder. A Ele é que devemos dar as glórias, isto é, agradecer. "Amém" significa: assim seja.

ALGUMAS DICAS PARA ORAR

- Podemos orar em qualquer hora e em qualquer lugar, com palavras ou só em pensamento. Mas, é bom reservar um momento só para isso – ao acordar, antes de dormir ou num horário que for mais adequado para estar sozinho e concentrar-se na oração, sem distrações como TV, som, etc.

- Antes de orar é interessante fazer uma leitura bíblica ou usar a Bíblia e um devocionário, como o Castelo Forte, por exemplo.

- Um hábito bonito é orar antes e depois das refeições. Há orações simples que você pode aprender para esses momentos (pergunte ao pastor).

- Também é bom ter uma lista de oração, com nomes e temas de oração (família, igreja, missões, doentes, etc.).

- Uma seqüência simples de oração pode ser esta: (1) Invocação (“Pai”, “Querido Deus”), (2) Confissão de pecados e pedido de perdão, (3) Agradecimentos, (4) Pedidos por outros (intercessão) (5) Pedidos espirituais, (6) Pedidos materiais, (7) Conclusão (“Em nome de Jesus, Amém”.).

pedidos (petições) e a conclusão.

Introdução: "PAI NOSSO QUE ESTÁS NOS CÉUS".

É a invocação ou chamado. Deus quer que o chamemos de Pai para que nos sintamos próximos dele e amados por Ele. Os cristãos que oram a Deus são uma família, por isso dizemos “nosso”.

1ª Petição: "SANTIFICADO SEJA O TEU NOME".

O nome de Deus é Santo. Queremos que Ele nos ajude a usarmos seu nome de maneira correta em nossa vida. Isso acontece quando sua Palavra é pregada e praticada por nós e quando oramos e o adoramos.

2ª Petição: "VENHA O TEU REINO".

Há três reinos: do Poder, da Graça e da Glória. Queremos receber o reino da graça (bens espirituais) e aguardar o da glória (céu).

Aqui oramos: “Pai, possa o teu reino crescer no meu coração, no meu lar, na minha igreja, no meu país e em todo o mundo”. A maior obra do mundo é a obra no reino de Deus. Nesta oração prometemos a Deus que seremos construtores do reino. Seremos pescadores de homens e tomamos muito a sério nosso trabalho. Não importa quem somos ou onde estamos - em casa, no trabalho, na escola, em férias - o reino de Deus vem em primeiro lugar, e nós pessoalmente faremos tudo o que pudermos para promover o seu crescimento.

3ª Petição: "SEJA FEITA A TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU”.

Deus sempre quer o nosso bem para nossa salvação. Com fé nos entregamos nas suas mãos, confiando que a sua vontade é a melhor para cada instante de nossas vidas. Suplicamos a Deus que a sua vontade seja feita entre nós e por nós. Fazer a vontade de Deus é o nosso mais sublime chamamento em Cristo Jesus.

4ª Petição: "O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DÁ HOJE".

Na palavra “pão” pedimos todo o necessário para o corpo e a vida. Pedimos só o de hoje para aprendermos a cada dia pedir e agradecer.

5ª Petição: "E PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO NÓS TAMBÉM PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES".

Assim como Deus nos perdoa (por amor e incondicionalmente),

A verdadeira Igreja Cristã é a que ensina e confessa a Cristo como o Senhor e Salvador, de acordo com a revelação bíblica. Além dos versiculos acima, veja também Rm 10.9.

Quem tem fé em Cristo pertence à família de Deus, a sua Igreja. Mas, não basta ser membro de uma denoninação religiosa que se diz igreja cristã. A questão é ter Cristo como seu redentor e só nele confiar e confessar seus pecados para a salvação.

Como pessoas que querem ser da Igreja Cristã, única e universal, buscamos e observamos:

1. Filiar-nos a uma igreja cristã.

2. Buscar sempre a Palavra de Deus pura.

3. Evitar religiões e doutrinas contrárias à fé cristã e à Bíblia.

4. Estudar e pesquisar na Bíblia se nossa igreja ensina corretamente, tendo Cristo como centro e usando Lei e Evangelho.

5. Dar testemunho de nossa fé e igreja, procurando levar Cristo a todas as pessoas, para que também possam ser salvas.

No mundo há muitas igrejas (denominações religiosas): Católicas (romana, grega, brasileira, etc.), Luteranas (IELB, IECLB), Reformadas (Presbiteriana, Episcopal, Metodista, Batista, Congregacional, etc.), Entusiastas ou Pentecostais (Assembléias de Deus, Deus é Amor, etc.) e Neopentecostais (IURD, Sara Nossa Terra, Mundial do Poder de Deus, etc.).

IGREJA CRISTÃ é só aquela que confessa o perdão pela fé em Jesus e ensina e confessa a fé no Deus TRIÚNO.

Por isso, declaradamente, não são religiões cristãs: Testemunhas de Jeová; Mórmons; Maçonaria; Espiritismo, etc.

Creio que por minha própria razão ou força não posso crer em Jesus Cristo, meu Senhor, nem vir a ele. Mas o Espírito Santo me chamou pelo Evangelho, iluminou com Seus dons, santificou e conservou na verdadeira fé. Assim também, congrega, ilumina e santifica toda a Cristandade na terra, e em Jesus Cristo a conserva na verdadeira e única fé. Nesta Cristandade perdoa a mim e a todos os crentes diária e abundantemente todos os pecados, e no dia derradeiro me ressuscitará a mim e a todos os mortos, e me dará a mim e a todos os crentes em Cristo a vida eterna. Isto é certamente verdade.

Explicação do 3º artigo do Credo Apostólico, Martinho Lutero.

LIÇÃO 5 – O SACRAMENTO DO BATISMO

Cristo com sua morte e ressurreição conquistou o perdão gratuito a todos os homens. A Igreja de Cristo recebeu a ordem e o privilégio de distribuir esse perdão àqueles que, arrependidos, crêem em Jesus. A maneira de a Igreja conceder o perdão aos homens é através do Evangelho (Palavra) e os Sacramentos, ambos chamados de MEIOS DA GRAÇA. Deus então perdoa os pecados através da Palavra e dos Sacramentos que são administrados pela Igreja.

1. SACRAMENTOS.

Sacramento é um ato sagrado ordenado por Deus na Bíblia, no qual a Palavra de Deus é unida a um elemento terreno e visível para dar o perdão dos pecados. Portanto, temos dois sacramentos cristãos: BATISMO e SANTA CEIA.

2. O BATISMO.

A ordem divina é: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo", como lemos em Mt 28.19. O elemento terreno visível é a água.

Algumas observações importantes sobre o batismo:

· O termo “batizar” no NT significa limpar ou lavar. Pode então ser feito pelo derramar água, por aspersão ou por imersão.

· O batismo é válido quando feito em conformidade com a Palavra de Deus, isto é, em nome do Deus triúno e com o uso da água.

· No batismo o Espírito Santo, pelo poder da Palavra, perdoa os pecados e cria a fé salvadora (At 2.28). Por isso o Batismo é um NASCER DE NOVO (Jo 3.3-6), onde a pessoa se torna membro da família de Deus. "Porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes", lemos em Gl 3.27.

3. QUEM DEVE SER BATIZADO.

Aqueles que têm pecados, ou seja, todas as pessoas. Cristo mandou batizar todas as nações (etnias ou povos). Sabendo que pelo Batismo recebemos o perdão do pecado original (herdado dos pais), sendo inocentados da culpa deste, queremos fazê-lo o quanto antes na vida das pessoas. Por isso a nossa igreja, a IELB, batiza crianças recém-nascidas.

Resumindo, batizamos os pequenos por quatro razões:

3. O QUE É ORAÇÃO? POR QUE ORAMOS? DEUS RESPONDE?

A oração é uma conversa sincera com Deus em que, através da fé em Cristo, Deus ouve seus filhos amados que lhe derramam seus agradecimentos e pedidos. É um momento de comunhão com Deus. "A oração é a pulsação da fé".

Oramos:

1) Porque Deus mandou: 1Ts 5.17: "Orai sem cessar".

2) Para agradecer: “Rendei graças ao Senhor, porque Ele é bom e a sua misericórdia dura para sempre". Oração é uma ação de graças.

3) Para pedir: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e a quem bate, abrir-se-lhe-á".

3.1. Pedimos bens espirituais (incondicionalmente). Exemplos: Perdão, fé, consolo, fortalecimento, etc.

3.2. Pedimos bens materiais (condicionalmente).

Sempre oramos também pelas outras pessoas, mas nunca aos mortos nem pelos mortos (Hb 9.27).

Baseados na ordem de Deus e na sua promessa de nos atender, sempre oramos só a Ele, com fé. "E tudo quanta pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei", lemos em Jo 14.13-14.

Pedimos tudo em nome de Cristo, pois Ele é o único que nos liga a Deus (Jo 14.6, 1Tm 2.5). Todos os nossos pedidos devem ter a intenção de que Deus seja honrado e elevado e não nós, de que o seu Reino seja edificado e o próximo seja beneficiado.

Deus responde como um pai ou mãe responde aos seus filhos: às vezes Ele diz “sim”, outras vezes “não”, às vezes diz “espere um pouco” e outras vezes pode nos dar algo diferente do que pedimos, conforme sua santa vontade e infinita sabedoria.

Deus quer que oremos com fé e insistência – “sem cessar". A oração é o canal de ligação do homem com Deus. Por isso só oramos ao Deus verdadeiro (triúno), em nome de Cristo, e nunca a mortos, anjos, santos ou outras criaturas.

Deus nos convida a orar especialmente nas horas difíceis: "Invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás" (Sl 50.15).

Jesus nos ensinou uma oração que ficou de modelo, registrada em Mt 6.9-13 e Lc 11.2-4: O Pai Nosso. Esta oração tem uma introdução, sete

LIÇÃO 7 – VIDA DEVOCIONAL E ORAÇÃO

1. ALGUNS PRIVILÉGIOS E BENEFÍCIOS DO CULTO PÚBLICO.

· Sl 26.8: “Eu amo, Senhor, a habitação de tua casa, e o lugar onde tua glória assiste”.

· Sl 27.4: “Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei; que eu possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor, e meditar no seu templo”.

· Rm 10.17: “A fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo”.

· Sl 122.1: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor”.

É um verdadeiro privilégio vir à presença de Deus para adoração. Culto é também fé em ação. No culto nós estamos pessoalmente envolvidos com Deus e ele conosco. Não apenas temos a união com Deus, mas também uns com os outros como membros da família de Deus.

2. EXEMPLOS E CONSELHOS DOS APÓSTOLOS E 1ºs CRISTÃOS.

· At 2.42: “E perseveravam (os primeiros cristãos) na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações”.

· Hb 10.25: “Não abandonemos a nossa própria congregação, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima”.

· Cl 3.16: “Habite ricamente em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda sabedoria, louvando a Deus, com salmos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vossos corações”.

· Lc 11.28: “Ele, porém, respondeu: Antes bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!”

· At 17.11: “Estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram de fato assim”.

Que zelo tinha a maioria dos primeiros cristãos pelas Escrituras, a Palavra e seu Deus! Faríamos bem em imitá-los. O tempo gasto em estudos bíblicos dominicais ou em grupos pequenos de estudo da Bíblia para crescimento espiritual, encorajamento mútuo e comunhão é tempo muito bem investido. Coisa triste é estar sem Deus em casa. É como um navio sem bússola ou leme jogado numa tempestade. O altar da família é o elo que liga nosso lar terreno com o lar celestial.

1. Crianças nascem em pecado - Sl 51.5, Ef 2.3 e Jo 3.6.

2. Crianças fazern parte das "nações” e, portanto, estão incluídas na ordem dada por Cristo em Mt 28.19.

3. É a única maneira disponível ao nosso alcance de garantir o perdão e a salvação às crianças. Veja em Jo 3.5-6.

4. Porque amamos os pequenos e os queremos ver incluídos na família de Deus.

4. O BATISMO HOJE.

No Batismo Deus faz uma aliança conosco. Ele se torna o nosso Pai e nós seus filhos pela fé. Com isso temos a garantia da vida eterna (Mc 16.16).

Cada vez que nos arrependemos e pedimos perdão estamos usando o poder do Batismo, morrendo e ressuscitando com Cristo, como lemos em Rm 6.1-11. Portanto o Batismo permanece eficaz e válido durante toda a nossa vida, precisando ser lembrado e renovado pelo arrependimento diário, no poder do Espírito Santo.

5. PADRINHOS.

A igreja introduziu os padrinhos no batismo para servirem de testemunhas do ato, para substituir os pais caso faltem e para ajudarem na educação cristã da criança. Esta última é a principal função dos padrinhos hoje, e, por isso, os pais deveriam sempre escolher para padrinhos pessoas que sejam cristãos consagrados e firmes na fé.

6. HÁ SALVAÇÃO SEM BATISMO?

Deus nos mandou batizar para perdão dos pecados. Por isso, o fazemos o quanto antes para nossa tranqüilidade e ninguém deve desprezar o Batismo. Caso, porém, a criança ­morra repentinamente, não tendo havido negligência dos pais, cabe a nós confiar no grande amor de Deus, na sua misericórdia e nos seus caminhos incompreensíveis (Rm 11.33).

No batismo Deus está agindo. Somente Ele pode dar o nascimento espiritual, lavar os pecados e implantar a fé salvadora. Ninguém, moço ou velho, pode fazer isso por si próprio ou mesmo ajudar nesse processo. Muitos que rejeitam o batismo de crianças não compreendem este ponto. "Crianças não podem decidir-se por Cristo", dizem eles. Lembre-mo-nos, entretanto, que adultos também não podem fazer isso. Somente Deus pode levar um pecador a crer, seja adulto ou criança, e também é Deus quem ordenou categoricamente que todos fossem batizados.

LIÇÃO 6 – O SACRAMENTO DO SANTA CEIA

Pelos meios da graça Deus nos oferece o perdão. Esses meios são a Palavra e os Sacramentos - Batismo e Santa Ceia.

A Santa Ceia ou Ceia do Senhor é também um sacramento, pois foi instituída por Cristo (Mt 26.26-29; Mc 14.22-25; Lc 22.19-20 e 1Co 11.24-25), oferece perdão e salvação – “para remissão dos pecados" (Mt 26.28) e tem elementos visíveis: pão e vinho.

A Santa Ceia (Sacramento do Altar ou Ceia do Senhor) é o Corpo e o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, verdadeiramente presentes em, com e sob o pão e o vinho, dados por Ele para ser comido e bebido para perdão dos pecados, fortalecimento da fé e do amor para a vida eterna com Deus.

As palavras de Jesus são claras: recebemos seu corpo e seu sangue quando comemos o pão e o vinho na Santa Ceia, pois Ele disse: "Isto é”, e não “isto lembra” ou “isto se transforma”!

Acreditamos que o corpo e o sangue estão presentes, pois a Palavra de Deus é poderosa para tal. Essa presença de Cristo chamamos de PRESENÇA REAL, sendo uma presença salvadora e particular. Quem recebe a Ceia come pão e corpo, toma vinho e sangue.

A presença real de Cristo no pão e no vinho na Ceia é negada por dois grupos religiosos:

1. Os católicos ensinam que após a consagração (palavras da instituição) o pão se transforma totalmente no corpo de Cristo e o vinho em seu sangue. É a doutrina da transubstanciação. Então, quem participa só recebe corpo e sangue, e ainda assim geralmente só se distribui o pão.

2. A maioria das igrejas reformadas (originárias de Calvino), ensina que o corpo e sangue de Cristo não estão presentes na Ceia. Quem participa apenas recebe o pão e o vinho, simbolizando o corpo e o sangue de Cristo. É apenas um comer figurado. A Ceia é vista só como um símbolo ou representação.

Nós luteranos cremos nas palavras "isto é". Assim, ensinamos que na Ceia recebemos, com o pão e o vinho, o corpo e o sangue de Cristo.

E quando o comer o pão e o beber o vinho é a Ceia do Senhor?

Para termos certeza de que a Ceia é do SENHOR e não de homens, precisamos ter: as palavras “tomai e comei, isto é..." e as ações de Cristo: dar, comer e beber.

Tendo as palavras de Cristo e suas ações (distribuição do pão e do vinho), temos certeza da presença real de Cristo na Ceia.

Algumas observações importantes:

· As bênçãos da Ceia são oferecidas a todos, mas só as recebem aqueles que participam com fé. Somente os que crêem nas palavras "dado e derramado por vós para a remissão dos pecados", aceitam a presença real e estão arrependidos de seus pecados, recebem as bênçãos da Ceia.

· Quem participa da Ceia sem fé ou sem estar preparado, recebe o corpo e sangue, mas é indigno e comete pecado contra Deus, profanando o seu nome, não tendo o proveito espiritual. Veja em 1Co 11.27-29. Por isso negamos a Ceia para quem não se arrepende, para quem não pode se preparar ou para quem abertamente se declara descrente.

· A participação da Ceia exige preparo: "Examine-se, pois o homem, a si mesmo e assim coma do pão e beba do cálice." Examinar-se é pensar criticamente. É responder: O que é a Ceia? O que significa para mim? Quem sou eu? Preciso da Ceia? Para que quero participar? O que vou fazer depois?

A Santa Ceia é uma oportunidade evangélica. Deus nos oferece o perdão gratuitamente. Queremos sempre recebê-la porque Deus nos convida, porque temos necessidade do perdão, porque queremos as bênçãos que ela dá e porque queremos fortalecer a comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs na fé.

Ninguém é digno da Ceia do Senhor, exceto aquele que crê em Jesus. Ele nos torna dignos por que nos purificou com o seu sangue. Aqueles que não confiam em Jesus Cristo e não estão arrependidos dos seus pecados, trazem juízo sobre si mesmos.

Não devem participar da Santa Ceia: Aqueles que não se podem examinar-se por ignorância ou falta de instrução; aqueles que vivem em pecado (ódio, imoralidade, desonestidade...) e não têm nenhuma intenção de mudar; aqueles que ensinam ou seguem doutrina falsa.

E quem tem uma fé fraca, pode participar da Ceia?

- Is 42.3: “Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida (pavio) que fumega”.

- Jo 6.37: “O que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”.

Sim,deve participar. Pois Jesus irá sempre receber, com seu amor, o pecador arrependido, para perdoá-lo e fortalecer sua fé.

Assim, aproveite todas as oportunidades que tiver para receber esse dom especial que em que Deus lhe oferece perdão, vida e salvação!

CHAVE BÍBLICA

DOUTRINA CRISTÃ

EM ESBOÇO

LINDOLFO PIEPER

1. BÍBLIA

1.1.A Bíblia é o mais importante livro que existe, pois é a Palavra de Deus. 1 Co 2.13; 2 Tm 3.16.

1.2.Ela nos foi dada mediante inspiração divina. 2 Pe 1.20,21.

1.3.Um exemplo de inspiração divina encontramos no dia de Pentecostes, quando Pedro e os demais apóstolos, movidos pelo Espírito Santo, falaram das grandezas de Deus segundo o Espírito lhes concedia que falassem. At 2.4,11.

1.4.Atributos:

1.4.1.É poderosa. Rm 1.16; Hb 4.12, 1 Pe 1.23.

1.4.2.Não contém erros. Jo 10.35; Jó 26.7; Is 40.22; Is 53.

1.4.3.É indestrutível. Mc 13.31; 1 Pe 1.23-25.

1.5.Conteúdo:

1.5.1.Lei: que nos diz o que devemos fazer ou deixar de fazer. Mt 22.35-40; Mt 19.17-19.

1.5.2.Evangelho: que nos diz o que Deus fez por nós e continua fazendo por nós. Jo 3.16; Rm 8.32.

1.6.Propósito:

1.6.1.Nos ensinar o caminho da salvação. 2 Tm 3.15; Jo 14.6.

1.6.2.Nos mostrar como viver segundo a vontade de Deus. 2 Tm 3.16,17; Sl 119.9.

1.7.A Bíblia não contém tudo o que o ser humano gostaria de saber, mas traz tudo o que ele precisa saber para a sua salvação, não sendo necessário ser completada por tradições humanas ou novas revelações. Gl 1.8,9; Ap 22.18,19.

1.8.No hino 347 do Hinário Luterano cantamos: “Santa Bíblia meu prazer, meu tesouro deve ser”. Será mesmo? Fazemos realmente uso dela? Não será ela um tesouro oculto na gaveta?

2. DEUS

2.1.Deus existe. Não podemos vê-lo porque ele é espírito. Jo 4.24.

2.2.Existem muitas coisas que não podemos ver, mas que existem, como: o vento, a energia, as ondas de rádio e da televisão.

2.3.Provas:

2.3.1.Criação do mundo. Sl 19.1; Rm 1.19; Hb 3.4.

2.3.2.Preservação do mundo. At 14,15-17; Jr 31.35.

2.3.3.A Bíblia, do começo ao fim. Não apenas nos diz que Deus existe, mas também como ele é.

2.4.Como ele é:

2.4.1.Poderoso. Lc 1.37; Sl 115.3.

2.4.2.Onisciente. Sl 139.1-4; Pv 15.3.

2.4.3.Imutável. Sl 102.27; Is 59.1.

2.4.4.Eterno. Sl 90.1,2; Ap 1.8.

2.4.5.Santo. 1Pe 1.16; Sl 5.4.

2.4.6.Justo. Sl 19.9.

2.4.7.Bom. Sl 145;9; 1 Jo 4.16.

2.5.Consolo. Se Deus fosse apenas poderoso, onisciente e santo, seria terrível. Mas na sua bondade ele usa esses atributos em favor de seus filhos. Ef 3.20,21.

3. TRINDADE

3.1.Nosso Deus é maravilhoso, muito além do que podemos imaginar. Não há nenhum outro igual a ele. Sl 89.6.

3.2.É um único ser, indivisível. Mc 12.29,32; 1 Co 8.4-6.

3.3.Porém há três pessoas distintas. 1 Jo 5.7; Mt 3.16,17; 28.19; 2 Co 13.13; Is 48.16; Jo 15.26.

3.4.Cada uma dessas pessoas é verdadeiro Deus:

3.4.1.Deus Pai. 1 Co 8.6; Jo 17.3.

3.4.2.Deus Filho. João 1.1,14,18; 5.23; 1 João 5.20; Rm 9.5; Hb 1.8; Cl 2.9; Is 9.6.

3.4.2.Deus Espírito Santo. At 5.3,4; 1 Co 3.16.

3.5.Embora a Deus Pai seja atribuída a obra da Criação, a Deus Filho a obra da Redenção e a Deus Espírito Santo a obra da Santificação, as três pessoas sempre agem juntas, com se vê na:

3.5.1.Criação. Gn 1.1,2; João 1.1-3.

3.5.2.Salvação. Jesus busca o perdido (Lc 15.3-7), enquanto o Espírito Santo ilumina o seu coração (Lc 15.8-10) e o Pai o espera de braços abertos (Lc 15.11-24).

3.6.Agradeçamos a Deus pelo fato da Trindade estar sempre trabalhando a nosso favor. Rm 8.31-39.

4. CRIAÇÃO

4.1.A Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, nos relata que Deus (e não a evolução) criou o mundo e tudo o que nele existe. Gn 1.1; Ap 4.11.

4.2.Deus criou o céu e a terra para proclamar a sua glória (Sl 19.1) e assim revelar a sua sabedoria (Sl 104.24), o seu poder (Sl 145.4) e a sua misericórdia (Sl 145.9).

4.3.O primeiro capítulo de Gênesis nos mostra que Deus, ao criar as coisas, procedeu segundo a ordem do menor para o maior, até que por fim fez o homem como coroa do seu poder criador. Gn 1.

4.4.A obra da criação compreende, em geral, três etapas:

4.4.1.A produção do material bruto. Gn 1.1-3.

4.4.2.A separação e disposição de criaturas simples. Gn 1.4-10.

4.4.3.O preenchimento e acabamento do mundo. Gn 1.11-27.

4.5.A criação do mundo é obra do Deus Triúno, em que participaram as três pessoas da Trindade. Gn 1.1,2; Jo 1.1-3.

4.6.De acordo com as Escrituras o mundo foi criado em seis dias de 24 horas e não em milhões de anos. Êx 20.9,11.

4.7.Não aceitamos a teoria da evolução porque contraria as claras declarações das Escrituras a respeito da criação do mundo. Gn 1.1; 2.2; At 17.26.

4.8.Para entender a doutrina bíblica da criação é preciso de fé, os que difundem a teoria da evolução mostram que não têm fé. Hb 11.3.

5. ANJOS BONS

5.1.Os anjos foram criados por Deus. Gn 2.1; Cl 1.16.

5.2.Existem em grande número. Dn 7.10; Hb 12.22; Ap 5.11.

5.3.São muito poderosos. Sl 103.20; 2 Ts 1.7.

5.4.Há várias categorias, como: querubins (G 3.24), serafins ((Is 6.2), arcanjos (Jd 9); principados, potestades, tronos e soberanias (Cl 1.16).

5.5.Sua função:

5.5.1.Louvar a Deus. Is 6.2,3; Lc 2.13,14.

5.5.2.Servir aos homens. Hb 1.14; Sl 91.11; Dn 6.22.

5.5.3.Executar os juízos de Deus. 2 Rs 19.35; At 12.23.

5.5.4.Conduzir as almas do salvos aos céus. Lc 16.22.

5.5.6.Reunir a humanidade no Juízo Final. Mt 24.31.

5.6.Há sempre um anjo amigo ao lado do cristão (Sl 34.7; Mt 18.10), em momentos especiais uma multidão. 2 Rs 6.15-17.

5.7.Por isso Lutero sempre terminava a sua oração dizendo: “Esteja comigo o teu santo anjo para que o inimigo maligno não tenha poder algum sobre mim”.

6. ANJOS MAUS

6.1.São anjos que decaíram. 2 Pe 2.4; Jd 6; Ez 28.12-17; Is 14.12-14; 1 Tm 3.6.

6.2.Existem em grande número. Ap 12.7; Ef 6.12.

6.3.Têm grande poder. Ef 6.12; Jó 1.12,16,19.

6.4.Sua obra:

6.4.1.Tentar o ser humano. Gn 3.1; Mt 4.3; 1 Pe 5.8.

6.4.2.Conservar o ser humano na ignorância. 2 Co 4.3,4.

6.4.3.Impedir a pregação do Evangelho. 2 Co 11.14,15.

6.4.4.Anular o efeito da Palavra na mente da pessoa. Lc 8.12.

6.4.5.Acusar o cristão diante de Deus. Ap 12.10.

6.4.6.Atormentar o ser humano. Jô 2.7; Mc 1,23-26.

6.5.Seu destino: logo de fogo. Mt 25.41; Ap 20.10.

6.6.Nosso dever: resistir-lhes. 1 Pe 5.9; Tg 4.7.

6.7.As armas com as quais podemos vencê-los: Palavra e oração. Ef 6.11,12; Mt 4.4, 26.41

6.7.Consolo: só podem ir até onde Deus permite. Jó 1.12; 2.6; 1 Jo 5.4,18.

7. SER HUMANO

7.1.É a principal criatura de Deus. Sl 8.4,5; 139.14.

7.2.Deus o criou no sexto dia. Gn 1,26.

7.3.Colocou nele uma alma, que o distingue das outras criaturas. Gn 2.7; Ec 12.7.

7.4.Deu-lhe uma esposa, com a ordem de povoar a terra. Gn 1.27,28.

7.5.Recebeu o domínio sobre toda a criatura. Sl 8.6-8.

7.6.Originalmente era perfeito, isto é: foi criado à imagem de Deus, e como tal:

7.6.1.Tinha pleno conhecimento de Deus. Cl 3.10.

7.6.2.Tinha perfeita justiça e santidade. Ef 4.24.

7.7.Com a queda em pecado ele perdeu essa perfeição (imagem divina), o que lhe afetou tanto física como espiritualmente. Ef 2.1; Rm 8.20-22.

8. LEI DE DEUS

8.1.A Lei é a doutrina divina que revela a santa vontade de Deus, que ordena como o homem dever ser (1 Pe 1.16), o que deve fazer (Tg 4.17) ou deixar de fazer (Lc 12.18).

8.2.A única maneira pela qual o homem pode conhecer a vontade de Deus é através do estudo da Bíblia. Sl 119.9.

8.3.Os Dez Mandamentos são um resumo da vontade de Deus. Êx 20.1-17.

8.4.Deus escreveu os Dez Mandamentos em duas tábuas de pedras, mostrando o nosso dever:

8.4.1.Para com ele. Mt 22.37,38.

8.4.2.Para com o próximo. Mt 22.39.

8.5.Podemos classificar a lei em:

8.5.1.Lei civil: válido só para o povo de Israel. Mt 5.38; 19.7.

8.5.2.Lei cerimonial: válida só para os judeus. Cl 2.16,17.

8.5.3.Lei moral: válida para todos. Mt 22.34-40.

8.6.Deus implantou a lei também no coração do ser humano. Rm 2.14,15.

8.7.Propósito da Lei:

8.7.1.Freio: conter a explosão de pecados. Sl 32.9.

8.7.2.Espelho: mostrar a pecaminosidade. Rm 7.7.

8.7.3.Norma: servir como guia. Sl 119.9,105.

8.8.O cristão e a lei: o cristão não guarda a lei para ser salvo (Rm 3.20,28; Gl 5.4), mas porque é salvo. 1 Jo 2.3-6; 4.2,3; Gl 3.24.

9. PECADO

9.1.Pecado é a transgressão da lei (anomia). 1 Jo 3.4.

9.1.1.É fazer o que Deus proíbe. Gn 2.17.

9.1.2.É deixar de fazer o que Deus pede. Tg 4.17.

9.1.3.É não ser como Deus quer. Mt 5.48; 1 Pe 1.16.

9.2.Nada é pecado por si, uma coisa só se torna pecado quando estiver em desacordo com a Palavra de Deus. 1 Sm 15.3; Êx 3.22.

9.3.Causa do pecado:

9.3.1.Externa: o diabo e o mundo. Ap 19.9; 2 Co 11.3.

9.3.2.Interna: o coração depravado. Mt 15;19; Tg 1.4.

9.4.Diferença entre pecado original e pecado atual:

9.4.1.Pecado original: é o pecado que herdamos de Adão através de nossos pais, que é a completa corrupção da natureza humana. Sl 55.5; Rm 5.19.

9.4.2.Pecado atual: é a transgressão da lei divina por pensamento, palavras e ações. Tg 4.17; Mt 15.19.

9.5.Conseqüências do pecado: castigo temporal e a condenação eterna. Rm 5.12; 6.23.

9.6.Cristo pagou a culpa dos pecados e nos livrou da condenação eterna, mas não das conseqüências temporais, como doença, dificuldades e morte, as quais temos que arcar na terra. Gn 3.15-19.

10. PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO

10.1.O que é?

É a retirada do Espírito Santo do coração de uma pessoa que teimosamente resiste a sua obra, respondendo com malícia, ódio e blasfêmia. Mt 12.22-32.

10.2.Quando isso acontece?

10.2.1.Quando se luta contra a verdade, respondendo com ódio e malícia. Mt 12.31.

10.2.2.Quando se resiste teimosamente ao Espírito Santo, não dando ouvidos a sua voz. At 7.51; 1Sm 16.14.

10.2.3.Quando se vive voluntariamente em pecado, abusando de Deus. Hb 10.26-29.

10.2.4.Quando se brinca com a vida espiritual, não a levando a sério. Hb 6.4-6; 12.14-17.

10.3.Por que não há perdão para ele?

10.3.1.Não porque Deus não queira perdoar ou que seja demasiadamente grande.

10.3.2.Mas pelo fato de ele tornar impossível o arrependimento, visto dirigir-se contra cada esforço do Espírito Santo para convertê-lo. At 7.51.

10.4.Como saber se alguém pecou contra o Espírito Santo?

É difícil saber se uma pessoa pecou contra o Espírito Santo. Porém, pode-se saber quando não pecou: aquele que se perturba com essa idéia ou se preocupa de alguma forma com o seu destino eterno, prova de que ainda não pecou contra o Espírito Santo.

11. JESUS

11.1.Jesus já existia antes de nascer. Jo 1.1-3; 8.58.

11.2.É verdadeiro Deus. Jo 1.1.14,18; 20.28, 1 Jo 5.20.

11.3.Se fez homem para que pudesse, como nosso substituto, cumprir a lei, padecer e morrer. Gl 4.4,5; Mt 3.15; Hb 2.14,16,17.

11.4.Tinha, porém, ao mesmo tempo ser Deus para poder expiar a ira de Deus, vencer o pecado, a morte e o diabo. Sl 49.7,8; 2 Co 5.19.

11.5.Jesus, embora tivesse sido humano, nunca foi maculado pelo pecado, tendo sido concebido de maneira sobrenatural (Lc 1.34,35) e vivido de maneira santa. 2 Co 5.21; Jo 8.46.

11.6.Na execução da obra redentora, a Escritura nos apresenta Cristo em dois estados:

11.6.1.O estado da humilhação, que vai da concepção ao sepultamento, o qual consiste em que ele não usou sempre e inteiramente da majestade divina que possuía na natureza humana. Fp 2.5-8.

11.6.2.O estado da exaltação, que começou com a sua vivificação e continua para sempre, o qual consiste em ele sempre e inteiramente usa a sua majestade divina na sua natureza humana. Fp 2.9-11.

11.7.Cristo, para efetuar a obra Redentora, tomou sobre si três ofícios:

11.7.1.Profético: pregando e enviando apóstolos. Mc 1.14-17; Mt 28.18,19.

11.7.2.Sacerdotal: sacrificando-se e intercedendo por nós. Hb 9.11-14; 1 Jo 2.1,2.

11.7.3.Real: governando em sei reino tridimensional: do poder (Mt 28.18), da graça (Mt 21.5) e da glória (Mt 25.31).

12. SALVAÇÃO

12.1.Todos querem ir para o céu, pois sabem que vão morrer (Hb 9.27) e que o céu é um lugar bonito. Ap 21.1-4.

12.2.Mas será que todos vão para o céu? Jesus diz que não. Por que? Veja Mt 7.13,14.

12.3.Para ir a algum lugar é preciso saber o caminho. E qual o caminho do céu? Jesus. Jo 14.6; At 4.12.

12.4.Caminho é o meio de se ir a algum lugar. Jesus é o meio pelo qual Deus nos salva. 1 Pe 1.17,18.

12.5.A salvação de nossa alma é obra de Deus. Ef 2.8,9; Rm 3.28; At 16.30,31; Jo 3.14-16.

12.6.É muito simples. Por que é tão simples?

12.6.1.Porque Deus quer a salvação de todos. 2 Tm 2.4.

12.6.1.Porque Deus muda a vida de quem crê. 2 Co 5.17.

12.7.Se a salvação é obra de Deus e é tão simples, por que nem todos se salvam? A razão humana não encontra resposta para esta questão. A Bíblia afirma apenas o seguinte:

12.7.1.Aqueles que são salvos o são pela graça de Deus. Ef 2.8,9, Rm 3.28.

12.7.2.Aqueles que se perdem o fazem por culpa própria, por rejeitarem obstinadamente a obra do Espírito Santo. Os 13.9; Mt 23.37.

13. JUSTIFICAÇÃO

13.1.Justificação é o ato divino pelo qual o pecador é declarado justo diante de Deus quando ele crê nas promessas do Evangelho. Rm 3.23,24.

13.2.A Escritura descrê a justificação como um ato declarativo, no qual o pecador é declarado justo em virtude da justiça de Cristo. At 13.38,39.

13.3.No ato da justificação Deus perdoa os pecados e atribui fé para justiça do pecador. 2 Co 5.19; Rm 4.3.

13.4.A Bíblia exclui toda e qualquer obra humana como causa da justificação. Rm 3.28; Rm 4.1-5; Gl 2.16.

13.5.A doutrina da justificação pela fé em Cristo é a doutrina central da religião cristã, para qual todos os ensinamentos se convergem. Gl 2.16; Rm 3.28; 4.16.

13.6.Podemos resumir a doutrina da justificação com as seguintes palavras: “Pela graça sois salvos, por amor a Cristo, mediante a fé” (Ef 2.8,9).

13.7.E como resultado da justificação o pecador passa a ter:

13.7.1.Paz com Deus. Rm 5.1,2.

13.7.2.Uma boa consciência. Rm 8.5.

13.7.3.Conforto na aflição. Rm 5.3,4.

13.7.4.Esperança da vida eterna. Tt 3.7.

13.8.Mediante a fé o cristão justificado recebe o Espírito Santo, que passa a habitar no seu coração. Jo 14.23; 1 Co 3.16.

14. FÉ SALVADORA

14.1.O que é a fé?

14.1.1.Não é um mero conhecimento intelectual da Bíblia ou crença na existência de Deus. Tg 2.19.

14.1.2.Mas é a certeza e confiança de coração nas coisas invisíveis e espirituais que Deus nos prometeu na sua Palavra. Hb 11.1,3.

14.1.3.É a confiança pessoal nas promessas do Evangelho. Mc 16.15,16; Rm 10.9.

14.2.O objeto da fé é o Evangelho (Mc 1.15), ou simplesmente Cristo, contido no Evangelho. At 16.31.

14.3.A fé salva porque é o meio pelo qual o pecador recebe a graça de Deus. Rm 3.23,24,28.

14.4.A Bíblia declara que a fé salvadora também pode existir nas criancinhas. Mt 18.6; Lc 1.44 Mt 21.16; Hb 11.6.

14.5.Flutuações da fé:

14.5.1.Nem todos tem a mesma fé, ela pode variar de pessoa para pessoa e na mesma pessoa. Mt 14.31; 15.28.

14.5.2.Tanta a fé pequena como a fé grande salva, pois a salvação não depende do tamanho da fé. Porém os fortes resistem mais facilmente à tentação, se alegram mais com a salvação e produzem mais boas obras, enquanto os fracos logo sucumbem. Mt 25.1-13; Lc 8.13.

14.6.É possível cair da fé?

14.6.1.Muitos dizem que não, mas a Bíblia diz que sim. Lc 8.13; Gl 5.4; 1 Tm 1.19,20; 1 Co 9.27; 2 Pe 2.20.

14.6.2.Causas:

14.6.2.1.Negligência no uso dos meios da graça. 1 Co 11.30.

14.6.2.2.Auto-justiça, que faz a pessoa confiar em si. Lc 18.9-12.

14.6.2.3.Orgulho filosófico, que não quer submeter-se à autoridade da Palavra de Deus. 1 Tm 6.20,21.

14.6.2.3.Mundanismo, que leva a pessoa a amar mais o mundo do que a Deus. 1 Jo 2.15; 2 Pe 2.20-22.

15.6.2.4.Vida pecaminosa, que destrói a fé. Hb 10.26,27.

14.7.Sabendo que uma pessoa pode cair da fé, cuidemos, orando sempre dizendo: “Eu creio: Ajuda-me na minha falta de fé”. Mc 9.24; 1 Co 10.12.

15. ESPÍRITO SANTO

15.1.O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade. Mt 28.19; At 5.3,4; 1 Co 3.16.

15.1.1.Nos convence do pecado. Jo 16.8.

15.1.2.Nos regenera. Jo 3.5,6, Tt 3.5.

15.1.3.Nos faz entender a Bíblia. 1 Co 2.14.

15.1.4.Nos consola quando estamos tristes. Jo 14.6.

15.1.5.Nos assiste nas nossas fraquezas. Rm 8.26.

15.1.6.Nos conserva na fé. Ef 1.13.

15.1.7.Nos santifica. 1 Co 6.11.

15.1.8.Nos concede dons. At 1.8; Gl 5.22,23.

15.1.9.Nos guia em toda a verdade. Jo 16.13.

15.1.10.Nos ressuscitará no último dia. Rm 8.11; Ez 37.5-7.

15.2.O Espírito Santo nos quer ajudar. Para isso ele nos convence do pecado e nos guia em toda a verdade. Mas se o resistirmos obstinadamente, ele poderá se retirar de nós. Gl 5.16; Ef 4.30.

15.3.Por isso a nossa constante oração: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito inabalável. Não me repulses da tua presença, nem me retires o teu Santo Espírito”. Sl 51.10,11.

16. CONVERSÃO

16.1.A conversão é a completa transformação pelo que passa o ser humano quando o Espírito Santo opera a fé no seu coração, que passa do reino das trevas para o reino da luz. 2 Co 5.17; Cl 1.13.

16.2.Para efetuar essa mudança de coração o Espírito Santo produz arrependimento, oferece graça e opera fé. Rm 7.24,25; Mt 11.28.

16.3.A Escritura usa sinônimos para a conversão, como:

16.3.1.Regeneração. Tg 3.5,6.

16.3.2.Novo nascimento. Jo 3.5,6 .

16.3.3.Vivificação. Ef 2.5,6.

16.3.4.Ressurreição. Cl 2.12.

16.3.5.Iluminação. 2 Co 4.6.

16.3.6.Arrependimento. Lc 15.7.

16.4.O autor da conversão é o Espírito Santo (Jr 31.18), que usa meios:

16.4.1.Palavra. Rm 10.17; 1 Pe 1.23.

16.4.2.Batismo. At 2.38; Jo 3.5,6; Tt 3.5

16.5.A conversão envolve três aspectos:

16.5.1.Conhecimento. Rm 10.14,17.

16.5.2.Aceitação. At 2.41.

16.5.3.Confiança. 2 Tm 1.12.

16.6.Uma pessoa convertida pode cair da fé (Lc 8.13,14; 1Tm 1.19). Para ser salva precisa ser reconvertida (conversão reiterada). Lc 22.32,61,62; 2 Sm 12.13.

17. SANTIFICAÇÃO

17.1.A santificação vem imediatamente depois da justificação. Incluiu toda a ação de Deus pela qual separa o pecador do mundo e faz dele propriedade exclusiva a fim de que glorifique o seu nome. 1 Pe 2.9; 2 Co 6.14-19.

17.2.O poder para viver uma vida santificada vem de Deus Espírito Santo. 1 Ts 5.23,24.

17.3.O meio pelo qual Deus nos dá forças para viver vida santificada é a sua Palavra. Sl 119.9.

17.4.A santificação envolve três aspectos:

17.4.1.Renovação do coração. Ez 11.19,20; Rm 12.2.

17.4.2.Luta conta o pecado. Gl 5.24; Rm 6.4; 7.18-23.

17.4.3.Prática de boas obras. Tg 2.17; Jo 15.5,8.

17.5.Embora a santificação deva ser o alvo de todo cristão, ninguém, no entanto, consegue viver uma vida completamente santa aqui na terra. Fp 3.12-14; Rm 7.18,19.

17.6.Na vida podemos escolher muitas coisas. Porém, em matéria de santificação não há escolha, aí Deus é claro: a sua vontade é a nossa santificação. 1 Ts 4.3; Hb 12.14; 1 Pe 1.16.

18. BOAS OBRAS

18.1.Boas obras são frutos da fé. É tudo aquilo que o cristão faz como cristão: quer na família, na igreja, e na sociedade, seja por palavras, pensamentos ou ações. Hb 11.4-39.

18.2.Para que uma obra seja boa diante de Deus não necessárias duas coisas:

18.2.1.Deve de estar de acordo com a vontade de Deus. Mt 5.9; Dt 5.32; 1 Sm 15.22.

18.2.2.Deve de proceder de motivo certo, que é o amor de Deus. Mt 6.1-5.

18.3.Só pode fazer boas obras quem tem fé, quem não tiver fé verdadeira não pode praticar uma única obra agradável a Deus. Hb 11.6; Rm 14.23.

18.4.As boas obras são necessárias:

18.4.1.Não para a salvação, pois não somos salvos 80% pela fé e 20% pelas obras, e sim 100% pela fé. Rm 3.28.

18.4.2.Mas por causa:

18.4.2.1.De Deus, que exige. 2 Co 9.5,8; 1 Ts 4.3; Mt 5.16.

18.4.2.2.Do próximo, que necessita do nosso amor. Gl 6.10.

18.4.2.3.De nós mesmo, que provam nossa fé. Tg 2.17,18; Gl 5.22,13; 1 Jo 3.14; Mt 7.16.

18.5.Recompensa:

18.5.1.Nada merecemos, pois não fazemos nada além do nosso dever. Lc 17.10.

18,5.2.Contudo, Deus, na sua graça, nos promete recompensar, nesta vida e na do além. Hb 6.10; 1 Tm 4.8; Pv 19.17; Ap 14.13; Dn 12.3; 1 Co 15.41,42.

19. TENTAÇÃO

19.1.O cristão, enquanto estiver no mundo, está sujeito a tentação. Por isso Cristo nos ensina a orar: “Não nos deixes cair em tentação”. Mt 6.13.

19.2.Não é pecado ser tentado, mas cair na tentação. Hb 4.15.

19.3.Deus permite a tentação para provar a nossa fé. 1 Pe 1.7; Tg 1.2,3,12.

19.4.Ele, no entanto, não permite que sejamos tentados além de nossas forças. 1 Co 10.13.

19.5.O agente da tentação é o diabo, que usa:

19.5.1.O mundo. Tg 4.4.; 1 Jo 2.15-17.

19.5.2.A nossa carne. Tg 1.14.

19.6.É do dever do cristão resistir a tentação. 1 Pe 5.8,9; Tg 4.7.

19.7.Com a Palavra de Deus e a oração podemos vencer a tentação. Ef 6.17; Mt 4.10,11; 26.41.

19.8.Como não se pode evitar que surjam tentações, deve-se prevenir contra elas. Pois, conforme Lutero: “Não podemos evitar que os pássaros voem sobre a nossa cabeça, mas podemos evitar que façam ninho nela”.

20. A CRUZ DO CRISTÃO

20.1.O que não é:

20.1.1.Cruz não é o castigo dos ímpios ou as conseqüências externas do pecado. Sl 32.10.

20.1.2.Nem os açoites disciplinares de Deus. Hb 12.5-11.

20.2.O que é: É tudo aquilo que o cristão sofre por ser um seguidor de Cristo, como:

20.2.1.Perseguição. 1 Pe 4.14; Mt 10.22; 2 Tm 3.12.

20.2.2.Negação de si mesmo. Mc 8,34; Lc 14.33; Fp 3.8.

20.2.3.Mortificação da carne. Gl 5.24; Cl 3.5; Rm 6.11.

20.3.Propósito da cruz:

20.3.1.Tornar-nos humildes. 2 Co 12.7-9.

20.3.2.Afogar o velho homem. 1 Pe 4.1,2.

20.3.3.Fortalecer a fé. 1 Pe 1.6,7.

20.3.4.Incitar-nos à oração. Is 26.16.

20.3.5.Desviar a nossa atenção do mundo. 2 Co 4.16-18.

21. SOFRIMENTO

21.1.Todos estão sujeitos ao sofrimento, também o cristão. Jo 16.33; At 14.22.

21.2.O sofrimento é uma conseqüência do pecado. Gn 3.16-19.

21.3.Deus sujeitou o mundo ao sofrimento no propósito de salvá-lo. Rm 8.20,21.

21.4.Ao cristão, particularmente, Deus permite sofrer para:

21.4.1.Chamá-lo ao arrependimento. Lc 13.1-5; Ap 2.22.

21.4.2.Corrigi-lo como Pai. Hb 12.10,11.

21.4.3.Mantê-lo humilde. 2 Co 12.7-9.

21.4.4.Aproximá-lo de si. Lc 15.17-19.

21.4.5.Fazê-lo desejar o céu. Fp 1.23; Rm 8.22,23.

21.5.Embora uma pessoa possa sofrer em conseqüência de um pecado, ela, contudo, não está pagando com isso nenhum pecado, pois este Cristo já pagou. Is 52.4,5.

21.6.Como o sofrimento veio ao mundo por causa do pecado, ele só deixará de existir quando este for totalmente removido.

22. ORAÇÃO

22.1.A oração é um ato de adoração pela qual, com os lábios e o coração, rendemos louvor a Deus e lhes expomos as nossas necessidades. Sl 19.14; Fp 4.6.

22.2.Por ser um ato de adoração, as nossas orações devem ser dirigidas apenas a Deus, em nome de Jesus. Mt 4.10; Ap 22.8,9; Sl 65.2; Jo 16.23.

22.3.Devem induzir-nos à oração o mandamento e a promessa de Deus, como as nossas necessidades. Mt 7.7-11; Sl 50.15.

22.4.Podemos pedir a Deus tudo o que for para o nosso bem e o do próximo, tanto bênçãos materiais como espirituais. Mc 11.24; Fp 4.6.

22.5.Sempre quando pedirmos uma bênção material, devemos submeter-nos a vontade de Deus. Mt 6.9; 26.42

22.6.Exemplos de orações atendidas:

22.6.1.De Moisés, que demoveu a Deus a que não destruísse o povo de Israel. Êx 32.7-14.

22.6.2.De Ezequias, que conseguiu mais quinze anos de vida da parte de Deus. 2 Rs 20.16.

22.6.3.De Elias, que fez chover depois de três anos e meio de seca. Tg 5.16-18.

22.7.Para que a oração seja atendida, ela precisa vir acompanhada de:

22.7.1.Fé. Mt 21.22; Tg 1.5-7.

22.7.2.Comunhão com Deus. Jo 15.7.

22.7.3.Louvor. At 16.25,26.

22.8.Deus quer que sejamos persistentes na oração. Lc 11.5-8; 18.1-8; Gn 32.22-29.

22.9.Sabendo da importância da oração, façamos da nossa vida uma vida de oração. 1 Ts 5.17.

23. MILAGRES

23.1.Milagre é um acontecimento sobrenatural, que contraria as leis da natureza. Neste sentido só Deus pode fazer milagre. Sl 72.18; 136.4.

23.2.Embora só Deus possa fazer milagre, em ocasiões especiais ele pode conceder esse poder:

23.2.1.Aos anjos. Dn 6.22; At 12.9.

23.2.2.Aos homens. Mc 16.20; Hb 2.3.

23.2.3.Ao diabo e seus agentes, para juízo dos incrédulos e advertência dos cristãos. 2 Ts 2.11,12; 1 Rs 22.21-23.

23.3.Jesus fez milagres, os apóstolos também. E hoje, ainda se pode haver milagre? Uma vez que Deus continua o mesmo (Sl 102.27), com o poder de sempre (Is 59.1), podemos dizer que sim:

23.3.1.Havendo necessidade. Houve épocas na história em que houve necessidade de muitos milagres, em que Deus até conversava com os homens. Houve, no entanto, períodos em que houve muito poucos milagres, como no período interbíblico e no fim do período apostólico. Gn 3.8.

23.3.2.Quando for da vontade de Deus. Embora a fé seja capaz de transportar montes e os apóstolos pudessem, pela fé, tomar veneno e pegar em cobras, eles não andaram fazendo isso. Mt 4.3,4,7.

23.3.3.Dependendo da fé. Mc 9.23; Mt 21.22.

23.4.Quando se trata de curas, é preciso saber ainda o seguinte:

23.4.1.A doença é um sinal do juízo de Deus por causa do pecado (Gn 3.16-19; Rm 5.12) e tem como propósito nos manter humildes. 2 Co 12.7-9.

23.4.2.Sempre quando pudermos fazer uso dos meios que Deus colocou a nossa disposição, devemos fazê-lo. 1 Tm 5.23; Cl 4.14; 2 Tm 4.11.

23.5.Observações:

23.5.1.Fazer milagre não é apenas curar e expulsar demônios, a lista é bem maior. Mc 16.17,18.

23.5.2.A maioria das curas que hoje acontecem podem ser explicadas psicologicamente. Os pretensos milagreiros não são capazes de curar nem uma gripe, muito menos uma fratura exposta. Lc 1.37.

23.5.3.Jesus nunca mandou pregar curas, mas o Evangelho. Mt 28.19; 8.4.

23.5.4.Nem todo o que faz milagre é de Deus. Mt 7.22,23; 24.24.

23.5.5.O cristão deve aprender a submeter-se à vontade de Deus e a carregar com paciência a sua cruz. Mt 6.10; 26.39.

24. ADIÁFOROS

24.1.Adiáforos são coisas que Deus não ordenou e nem proibiu.

24.2.Embora sejamos livres para proceder nestas coisas como nos agrada, pecamos, no entanto, quando o usa da liberdade:

24.2.1.Dá ocasião à carne e pretexto à malícia, como: jogar na loteria para ajudar o governo, ajudar a igreja com rifas, não contribuir porque é livre. Gl 5.13; 1 Pe 2.16.

24.2.2.Serve de tropeço para os mais fracos, como: tomar bebida alcoólica, comer carne na Sexta-feira Santa e trabalhar num dia de feriado religioso. Rm 14.1-23.

24.2.3.Me domina ou se torna em vício, como: o jogo de sinuca, a televisão, o fumo e a bebida alcoólica. 1 Co 6.12.

24.2.4.Implica numa confissão, como nos usos e costumes eclesiásticos, que se tornaram praxes na igreja, opondo-me ao fanatismo e caprichos pessoais. Gl 2.3-5; At 16.3.

24.2.5.Contraria o princípio da ordem e decência, como a ordem do culto e resoluções da assembléia. 1 Co 14.40.

24.3.Em tudo o que fizermos, lembremo-nos sempre da recomendação do apóstolo: “Quer comais, que bebais, ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. 1 Co 10.31.

25. BATISMO

25.1.O batismo é uma ordenança divina, instituída por Jesus. Mt 28.18-20.

25.2.Deve ser feito em nome do Deus Triúno e com água.Jo 1.33; At 10.47.

25.3.Embora a água seja essencial no batismo, o modo de aplicá-la é indiferente:

25.3.1.Pois o valor do batismo está na Palavra e não na água. Ef 5.26; Tt 3.5.

25.3.2.Se não fosse assim Cristo o teria especificado, uma vez que a palavra ‘batizar’ tanto pode significar lavar, regar, purificar como imergir. Mc 7.4; Lc 11.38; Hb 9.10.

25.3.O batismo é um meio de graça que, na conversão, representa a morte da velha natureza. Rm 6.3,4.

25.4.1.Lava os pecados. At 22.16; Ef 5.25,26.

25.4.2.Oferece a salvação. 1 Pe 3.21; Mc 16.16.

25.4.3.Regenera. Jo 3.5,6; Tt 3.5.

25.4.4.Reveste da justiça de Cristo. Gl 3.26,27.

25.4.5.Oferece o dom do Espírito Santo. At 2.38.

25.5.O batismo deve ser administrado apenas uma vez (Ef 4.5), mas vale para a vida toda. Rm 6.4.

26. PEDOBATISMO

26.1.Por que batizamos crianças? Batizamos crianças porque:

26.1.1.Cristo ordenou. Mt 29.19; At 2.39.

26.1.2.Têm pecado. Rm 3.10-12,23; 6.23; 5.12.

26.1.3.Nascem em pecado. Sl 51.5. Gn 8.21; Sl 58.3.

26.2.Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, eles morreram espiritualmente Gn 2.16,17.

26.2.1.Desde então todos os homens:

26.2.1.1.Nascem espiritualmente mortos. Ef 2.1-3.

26.2.1.2.Estão no reino das trevas. Cl 1.13.

26.2.1.3.São carne nascidas da carne. Jo 3.6.

26.2.2.Conseqüentemente, não podem agradar a Deus (Rm 8.7,8) e nem herdar o reino de Deus. 1 Co 15.20.

26.3.Sendo, por isso, necessário o novo nascimento, sem o qual ninguém entra no céu. Jo 3.3.

26.3.1.E a única maneira disso acontecer é através da água e do Espírito (Palavra e Batismo). Jo 3.5,6; Rm 10.17; 1 Pe 1.23.

26.3.2.Como a criança não pode entender a pregação do Evangelho, ela precisa do batismo para nascer de novo. Tt 3.5; 1 Pe 3.21; Ef 5.26; At 2.38,39.

26.4.O argumento de que a criança não precisa nascer de novo “porque dela é o reino dos céus”, não tem fundamento, visto o reino de Deus ser de todos, também dos pobres (Lc 6.20, Tg 2.5), mas que nem por isso podem dispensar os meios da graça (Mc 16.16; Hb 11.6). Para que uma pessoa possa fazer parte do reino de Deus ela precisa ser trazida a Cristo: pela palavra ou através do batismo (água e Espírito).

26. SANTA CEIA

26.1.A Santa Ceia é uma ordenança divina. M 6.26-28.

26.2.Foi instituída por Cristo para que através dela se lembrasse a sua morte. 1 Co 11.23-26.

26.3.Além das palavras da instituição, deve-se usar pão e vinho na celebração. Mt 26.26,27; Mc 14.22,23.

26.4.Junto com o pão e o vinho recebe-se, de maneira sobrenatural, o corpo e sangue de Cristo. 1 Co 10.16; 11.26-28.

26.5.A Santa Ceia é um meio da graça que nos oferece:

26.5.1.Fortalecimento da fé. 1 Co 11.30.

26.5.2.Incremento do amor fraternal. 1 Co 10.17.

26.6.Deve-se preparar antes de ir à Santa Ceia:

26.6.1.Arrependendo-se dos seus pecados.

26.6.2.Crendo no perdão de Deus.

26.6.3.Corrigindo a vida. 1 Co 11.27-29.

26.7.Deixar de ir a Santa Ceia ou participar dela indignamente traz sérios prejuízos à vida espiritual. 1 Co 11.28-30.

26.8.Lutero dizia: “Quem não vai a Santa Ceia ao menos quatros vezes ao ano deve-se desconfiar do seu cristianismo, pois não se devem considerar cristãos os que por tanto tempo se afastam do sacramento”.

27. IGREJA

27.1.O que é:

27.1.1.Uma instituição divina. Mt 16.18.

27.1.2.Comprada com o sangue de Cristo. At 20.28.

27.1.3.Amada por Deus. Ef 5.25.

27.1.4.É o corpo de Cristo. Ef 1.22,23.

27.2.Duplo sentido da palavra igreja:

27.2.1.Congregação local. É o conjunto daqueles que se reúnem num determinado lugar para pregar o Evangelho e administrar os sacramentos. 1 Co 1.2; Rm 16.16.

Neste sentido ela é também chamada de Igreja visível, pois pode-se saber quem a pertence.

27.2.2.Comunhão dos santos. É o conjunto de todos aquele que crêem em Cristo, não importando a denominação que seguem. Ef 2.19.22.

Neste sentido ela é:

27.2.2.1. Invisível. 2 Tm 2.19.

27.2.2.2.Santa. Ef 5.25-27.

27.2.2.3.Universal. Is 55.10,11.

27.2.2.4.Imperecível. Mt 16.18.

27.3.Finalidade da Igreja:

27.3.1.Anunciar o Evangelho e

27.3.2.Administrar os Sacramentos. Em outras palavras: ela serve para abrir e fechar os céus. Mt 16.19; 18.16; Jo 20.21-23.

27.4.Sabendo da importância da igreja: valorizemos a nossa igreja, dando testemunho de nossa fé, ofertando e tomando parte ativa nela. Hb 10.25.

28. OFÍCIO DAS CHAVES

28.1.O que é o Ofício das Chaves?

28.1.1.O Ofício das Chaves é um poder todo especial que Cristo deu à sua igreja na terra para perdoar os pecados aos pecadores penitentes e retê-los aos impenitentes, enquanto não se arrependerem. Mt 16.19; Jo 20.22,23.

28.1.2.Este poder é exercido pela congregação cristã. Mt 18.17,18,20.

28.2.Como a congregação cristã usa publicamente estas chaves?

28.2.1.Ela usa publicamente estas chaves através do seu pastor. 2 Co 2.10; 5.20; Lc 10.16; At 20.28.

28.2.2.Isto é feito pela pregação do Evangelho, na aplicação da disciplina cristã: absolvição e excomunhão.

28.3.Quais os passos a seguir na admoestação cristã?

28.3.1.”Se o teu irmão pecar, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste o teu irmão.

28.3.2.Se, porém, não te ouvir, toma contigo uma ou duas testemunhas, e toda palavra se estabeleça.

28.3.3.E se ele não te ouvir, dize-o à igreja.

28.3.4.E se ele recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano”. Mt 18.15-17.

28.4.Qual o propósito da disciplina cristã?

28.4.1.Salvar a alma. 1 Co 5.3-5; 2 Co 2.5-7.

28.4.2.Eliminar o mal. 1 Co 5.1,2,6,7, 11-13; Js 7.1,24-26.

28.4.3.Impor respeito. 1 Tm 5.20; At 5.11.

29. SÍMBOLOS

29.1.O termo:

29.1.1.Símbolo é algo que representa ou identifica alguma coisa, como: figura, sinal, emblema ou distintivo.

29.1.2.É tanto usado na vida civil (bandeira, escudo, emblema), como na vida militar (senha, brasão, flâmula).

29.2.O simbolismo na Bíblia:

29.2.1.Certos números, como: 3, 4, 6, 7, 10, 12, 40, 1000. Ap 1.20.

29.2.2.Certas cores, como o branco e o vermelho, que simbolizam a pureza e o pecado. Is 1.18.

29.2.3.O fermento, que representa a corrupção. 1 Co 5.6-8.

29.2.4.O sal, que significa integridade. Mt 5.13.

29.2.5.O óleo, que lembra a unção do Espírito Santo. At 45.7.

29.3.Simbolismo na igreja:

29.3.1.A cruz, que representa o sacrifício de Cristo. Gl 6.14; Fp 3.18.

29.3.2.O candelabro, cujo fogo simboliza o Espírito Santo e a Palavra de Deus. Ap 1.12; Sl 119.105; Êx 25.31.

29.3.3.O talar, que representa o ofício sacerdotal do pastor. Êx 28.3,4; Ap 1.13; 19.13.

29.3.4.Os monogramas XP (Christos), IHS (IHEUS), AW (alfa é Omega), que identificam Jesus.

29.3.5.E ainda uma série de figuras, como: a pomba (Mc 1.10), a âncora (Hb 6.9), a videira (Jo 15.6), o cordeiro (Jo 1.29), a coroa (Ap 2.10) e o trigo (Jo 12.24).

15.4.Símbolos ecumênicos, que são as confissões de fé:

15.4.1.O Credo Apostólico.

15.4.2.O Credo Atanasiano.

15.4.3.O Credo Niceno.

15.5.Além destes há ainda os símbolos particulares, que são as Confissões da Igreja.

30. MINISTÉRIO

30.1.O ministério é uma instituição divina. At 20.28.

30.2.É o ofício mais elevado na igreja, visto que lida como o ministério da Palavra, o poder de Deus. Rm 1.16; 2Co 5.18.

30.3.Os ministros são chamados por Deus através da congregação. At 14.23; 13.1-3.

30.4.O ofício do ministério não pode ser entregue às mulheres. 1Co 14.34,35; 1Tm 2.11-14.

30.5.A finalidade desse ofício é a administração dos meios da graça, a fim de salvar almas. 2Co 5.19; 1Tm 4.16.

31. ANTICRISTO

31.1.Anticristo significa aquele que é contra Cristo.

31.2.Sinônimos: a Besta, o Falso Profeta, o Homem da Iniqüidade. 2Ts 2.3; 1Jo 4.1-3; Ap 17.8,15; 20.21; 13.11.

31.3.As marcas pelas quais se pode conhecer o Anticristo:

31.3.1.É alguém que se apóia no poder temporal. Ap 13.12.

31.3.2.Provém da Babilônia. Ap 17.5,9,15.

31.3.3.É da igreja, mas se apostatou da fé. 2Ts 2.3,4.

31.3.4.Toma o lugar de Deus. 2Ts 2.4.

31.3.5.Se opõe a Deus. 2Ts 2.4.

31.3.6.Troca o objeto de culto. 2Ts 2.4; Mt 4.10.

31.3.7.Seu espírito já agia nos dias dos apóstolos. 2Ts 2.7; 1Jo 4.3; Lc 22.24.

31.4.Quem é ele?

Segundo Lutero e a maioria das igrejas cristãs é o papado, pois se enquadra perfeitamente na descrição acima. Senão vejamos:

31.4.1.O papado, desde o início, vem se servindo do poder temporal para se projetar, chegando ao seu auge na Idade Média, e a igreja que ele representa é até hoje, em muitos lugares, a religião do Estado.

31.4.2.Em Roma, denominado de Babilônia em Ap 17.5-9, não há nenhuma poder espiritual que se destaca além do papa.

31.4.3.O papado se afastou da verdade, ensinando doutrina de homens, como o Purgatório, o Celibato e a Transubstanciação. 1Tm 4.1-3.

31.4.4.Ele toma o lugar de Deus, dizendo-se infalível e denominando-se de o Santo Padre, o Sumo Pontífice e o Vigário de Cristo. Mt 23.7,8.

31.4.5.Se opõe a Deus, ensinando salvação por obras, proibindo o casamento e negando o cálice aos leigos.

31.4.6.Manda adorar santos, imagens e até defuntos em lugar de Deus, que é o objeto de culto. Mt 4.10.

31.4.7.Segundo a história, foi grande a luta dos bispos das cinco metrópoles da época para se tornar o chefe da igreja, vencendo o bispo de Roma. Lc 22.24; 1Co 1.12.

31.5.Que o deteve?

Duas coisas o deteve para que não se manifestasse antes (2Ts 2.3-7):

31.5.1.O império romano, através das perseguições.

31.5.2.A autoridade dos apóstolos, ainda vivos.

Removidos estes obstáculos, ele se revelou gradativamente, até conseguir assentar-se no santuário, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.

31.6.A existência do anticristo, com os seus prodígios e sinais de mentira (santos milagreiros), é um sinal de juízo de Deus para aqueles que não dá crédito á verdade. 2Ts 2.9-12.

32. FALSOS PROFETAS

32.1.Uma das verdades mais tristes da cristandade é a existência de falsos profetas no seio da igreja cristã. Mt 24.11,24.

32.2.Falso profeta é alguém que se disfarça de ovelha (servo de Deus), mas na verdade é um lobo devorador (servo do diabo). Mt 7.15; Ap 13.11.

32.3.Como conhecer um falso profeta?

32.3.1.Pelos seus frutos. Mt 7.16; Gl 5.22-24.

32.3.2.Pelos seus ensinos. 2Jo 1.9; Gl 1.6-9.

32.3.3.Pelas suas profecias. Mt 7.21-23; Dt 18.21,22.

32.4.Jesus preveniu várias vezes aos seus seguidores sobre o surgimento de falsos profetas. Mt 24,11m24; 2Pe 2.1-3; 1Tm 4.1-5; 2Tm 4.3,4.

32.5.Se Deus sabia do seu aparecimento, por que o permite?

32.5.1.Para provar a sinceridade dos cristãos. Dt 13.1-4; 1Rs 22,21-23.

32.5.2.Para o juízo dos incrédulos. 2Ts 2.9-12.

32.6.O que devemos fazer diante do fato de existirem falsos profetas?

32.6.1.Examinar as Escrituras. At 17.11.

32.6.2.Afastar-nos deles. Rm 16.17; 2Jo 1.8-11.

32.6.3.Zelar pela doutrina. 1Tm 4.16; Gl 1.6-9.

33. SABATISMO

33.1.Porque não guardamos mais o sábado?

33.1.1.Não guardamos mais o sábado porque o mesmo faz parte do antigo concerto, dado exclusivamente aos judeus (Dt 5.15) e não foi repetido no Novo Testamento.

33.1.2.Deus fez um concerto com o povo de Israel (Êx 34.27,28), gravando sua lei em duas tábuas de pedra. Mas como os judeus quebraram a aliança, Deus prometeu fazer um novo concerto, imprimindo a sua lei no coração do homem. Jr 31.31-33.

33.1.3.O novo concerto entrou em vigor com Jesus. Hb 8.6-13; 9.15; 2Co 3.3-14; Lc 22.20.

33.1.4.Portanto, se estamos na nova aliança então não mais estamos no antigo concerto e nem debaixo das leis do Antigo Testamento, mas sim debaixo da graça. Lc l6.16; Rm 10.4; Gl 3.13,24,25; Ef 2.15; Rm 6.14,15.

33.1.5.Na nova aliança o sábado não apenas não foi repetido, mais ainda expressamente abolido (Cl 2.14-17), o que já era predito em Os 2.11.

33.2.Os que querem guardar o sábado com o argumento de que está na Bíblia, devem também guardar outras leis do Antigo Testamento, que eram alianças perpétuas, como: a circuncisão (Gn 17.13), a purificação (Lv 12.6-8), a expiação (Lv 23.26-31), a páscoa (Ex 12.14), e não escolher a dedo o que se deve ou não deve guardar.

33.3.A diferença que se costuma fazer entre a lei moral (inscrita no coração) e a lei cerimonial (festa), só vem complicar ainda mais a situação dos sabatistas, pois sábado trata de cerimônia (festa), dia de culto judaico.

33.4.Guardamos o domingo em memória a ressurreição de Jesus e dos fatos importantes que se deram neste dia. Mc 16.9-11; At 2.1,2.

33.4.1.Em nenhum lugar no Novo Testamento, depois da ressurreição, encontramos os cristãos reunidos no sábado, mas sempre no domingo. Lc 24.13,36; Jô 20.19,26; At 2.1,2; 20.7; 1Co 16.2; Ap 1.10.

33.4.2.É verdade, encontramos Paulo pregando aos judeus na sinagoga no sábado, mas isto para aproveitar a oportunidade em que estavam reunidos. 1 Co 9.19-23.

33.5.Inácio, discípulo de João, escreve: “Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o sábado, porém vivendo de acordo com o dia do Senhor”.

34. GOVERNO

34.1.É da vontade de Deus que haja governo, a anarquia é contrária a sua vontade. Rm 13.1,2.

34.2.Finalidade:

34.2.1.Proteger a vida, a propriedade e a honra. Rm 13.3,4.

34.2.2.Preservar a ordem e a disciplina. 2 Tm 2.1,2.

34.3.Direito:

34.3.1.Estabelecer leis. 1 Pe 2.13.

34.3.2.Punir os malfeitores. 1 Pe 2.14.

34.3.3.Aplicar a pena máxima. Rm 13.14; Mt 26.52.

34.4.Nosso dever:

34.4.1.Obedecer-lhe. Rm 13.5.

34.4.2.Pagar impostos. Rm 13.6.

34.4.3.Orar por ele. 2 Tm 2.1.

34.4.4.Tomar parte ativa nele. Jr 29.7.

34.5.O governo pode permitir o que Deus proíbe (divórcio), e proibir o que Deus permite (caçar, pescar), mas não pode ordenar o que Deus proíbe e proibir o que Deus ordena. Quando isso acontece devemos obedecer antes a Deus do que os homens. At 5.29.

35. MATRIMÔNIO

35.1.O matrimônio é uma instituição divina. Mt 19.4,5.

35.1.1.Como tal é honroso. Hb 13.4.

35.1.2.Comparado à união de Cristo com a igreja. Ef 5.25.

35.2.É uma união indissolúvel (Mt 5.31; 19.3-8), não dando aos cônjuges direito de separação e um novo casamento. Exceto em casos de:

35.2.1.Infidelidade. Mt 19.9.

35.2.2.Abandono malicioso. 1 Co 7.15.

35.3.Propósito:

35.3.1.Procriação. Gn 1.28.

35.3.2.Companheirismo. Gn 2.18; 26.8.

35.3.3.Evitar a fornicação. 1 Co 7.2-5.

35.4.Novo casamento:

35.4.1.Em caso de divórcio, a parte inocente está livre para casar-se de novo. Mt 19.9; 1 Co 7.15.

35.4.2.A parte culpada não pode se casar enquanto a parte inocente permanecer solteira e haja razão para crer que se possa efetuar uma reconciliação. Mt 5.32.

35.4.3.Com a morte se dissolvem os laços matrimoniais, podendo o que sobreviver casar-se de novo. Rm 7.1-3.

35.5.Nos céus não haverá mais vínculo matrimonial. Mt 22.30.

36. MILÊNIO

36.1.A doutrina do milênio se baseia num único texto, num livro cheio de símbolos. Ap 20-1-6.

36.2.Há dois grupos:

36.2.1.Pré-milenistas: ensinam que Cristo voltará antes do milênio para reinar mil anos sobre a terra.

36.2.2.Pós-milenistas: ensinam que Cristo voltará depois de mil anos de paz sobre a terra.

36.3.Observa-se que nem Cristo, nem os apóstolos falaram dum milênio material. 1 Ts 4.15-17; Mt 24.29-31; 25.31-46; 2 Pe 3.7-10.

36.4.Os mil anos de Ap 20.4 é simbólico, representam o período da graça, que vai da morte de Cristo até o seu retorno.

36.4.1.O acorrentamento de Satanás: começou com o ministério público de Cristo (Lc 11.20-22; Lc 10.17-19), culminando com a sua morte na cruz. Ap 12.7-9; Jó 12.31-33; Hb 2.14,15; 1 Pe 3.18,19.

36.4.2.O reinado de mil anos: não é um reinado temporal, mas espiritual, que teve início com a exaltação de Cristo (Fp 4.9-11).

34.4.3.Se refere primeiramente aos mártires, estendendo-se a todos os cristãos que, pela fé em Cristo, já estão reinando (Ef 2.5,6; 2 Tm 2.11,12).

34.4.4.Observe-se que quem reina são as almas e os tronos estão nos céus.

35.1.As duas ressurreições:

35.1.1.A primeira ressurreição é a ressurreição espiritual, que ocorre na conversão (Cl 2.12,13; 3.1-4; Ef 2.1,5,6; Jo 5.24,25).

35.1.2.A segunda ressurreição é a ressurreição do corpo para a vida eterna, que ocorre na volta de Cristo (Jô 5.28,29; 4.40).

35.1.3.A segunda morte é a condenação eterna (Ap 20.10,14).

35.1.4.Assim: quem não fizer parte da primeira ressurreição (conversão), também não fará parte da segunda (vida eterna).

37. MORTE

37.1.Morte é a separação da alma do corpo. Ec 12.7; Lc 12.20; Mt 27.50.

37.2.A causa da morte é o pecado. Rm 6.23; Gn 2.17.

37.3.Como todos são pecadores, todos são atingidos pela morte. Rm 5.12; Hb 9.27.

37.4.As almas dos mortos não voltam a terra para se comunicar com os vivos, nem mesmo para dar uma mensagem especial. Ec 9.6; Lc 16.27-29.

37.5.Na morte a alma recebe o seu destino (Lc 16.22,23; Hb 6.9), enquanto o corpo aguarda na sepultura o dia da sua ressurreição. Jo 5.28,29; Dn 12.2.

37.6.O destino do homem se decide na hora da morte, depois não há mais oportunidade de salvação. Pv 11.7; Hb 9.27; Lc 16.22,23; Jô 5.24.

38. RESSURREIÇÃO

38.1.Muitos procuram negar a ressurreição do corpo, pois a acham impossível. 1 Co 15.12,35; At 17.32; Mt 22.29.

38.2.Mas a Bíblia, tanto o Antigo como o Novo Testamento, afirma que haverá ressurreição. Mt 22.31,32; Jô 11.25,26; Is 26.19.

38.3.A doutrina da ressurreição pertence aos artigos fundamentais da religião cristã, sem os quais não pode existir fé. 2 Tm 2.17,18; 1 Tm 1.19,20.

38.4.A ressurreição situa-se além da concepção humana, é um milagre da onipotência divina, como a criação, que deve ser aceita pela fé. Rm 4.16,17; Mt 22.29; Hb 11.3.

38.5.De acordo com a Bíblia, todos ressuscitarão, tanto crentes como incrédulos. Dn 12.2: Jô 5.28,29; At 24.15.

38.6.Essa ressurreição se dará no último dia, por ocasião do retorno de Cristo. Jo 6.40; 1 Co 15.22-24.

38.7.Na ressurreição teremos o mesmo corpo que tivemos aqui na terra, sendo, porém perfeitos. Jó 19.26,27; Ez 37.5-12; 1 Co 15.42-44; Fp 3.20,21.

38.8.A doutrina da ressurreição é fonte de consolo e alegria, que deve confortar o cristão, especialmente nas horas de tribulações. 1 Ts 4.13-18; Ap 14.13.

39. SEGUNDA VINDA DE CRISTO

39.1.Cristo voltará, é o que diz a Palavra de Deus. At 1.11.

39.2.Como?
39.2.1.Visivelmente. Ap 1.7.

39.2.2.Com poder e grande glória. Mt 24.30.

39.3.Quando?
39.3.1.Ninguém sabe, só Deus. Mt 24.36,42.

39.3.2.Mas não demorará. 1 Pe 3.9,10; Mt 24.44.

39.4.Sinais:
39.4.1.No mundo. Mt 24.6,7.

39.4.2.Na natureza. Mt 24.7,29.

39.4.3.Na igreja. Mt 24.10-14.

39.5.O que fazer?

39.5.1.Evitar o pecado. Rm 13.11-14.

39.5.2.Abastecer a fé. Mt 25.10.

39.5.3.Vigiar e orar. Mt 24.42; 26.41.

40. JUÍZO FINAL

40.1.A idéia do juízo final assusta, especialmente aos incrédulos, para quem será um dia terrível. Rm 2.15,16; Ap 6.15-17.

40.2.Quem será julgado? Todos serão julgados, tanto os vivos como os mortos. 2 Co 5.10; Mt 8.29.

40.3.Quem vai julgar? Jesus, o mesmo que esteve aqui na terra e foi julgado sob Pôncio Pilatos. At 10.42; Jo 5.27; Rm 2.15.

40.4.Com que critério serão julgados os homens?

40.4.1.Não a base da lei e das obras. Sl 130.3; 142.2.

40.4.2.Mas de acordo com o Evangelho de Cristo. Jo 12.48; Mc 16.16.

40.5.Como e para que será?

40.5.1.Não será para saber quem é salvo ou não, pois já se encontram separados no momento do julgamento. Jo 6.64; 2 Tm 2.19.

40.5.2.Mas para declarar publicamente a sentença de cada um, que inclui punição e recompensa. Mt 25.34,41; 2 Co 5.10; Rm 2.6-10.

41. FIM DO MUNDO

41.1.O nosso mundo, mesmo que alguns o neguem, um dia acabará. 2 Pe 3.4; Lc 21.23; Is 65.17; Hb 1.10-12.

41.2.O dia em que este mundo vai ser destruído será por ocasião da segunda vinda de Cristo. 2 Pe 3.4; Mt 24.29,31; Ap 6.12-17.

41.3.O meio que Deus usará para destruir este mundo é o fogo. 2 Pe 3.6,7,10,12; Ap 20.7-9.

43.4.O mundo será destruído para por fim a maldade que há na terra, a fim de dar lugar ao novo céu e a nova terra. Ap 20.7-9; 21.1-4; Rm 8.18-23.

42. VIDA ETERNA

42.1.Todos querem viver para sempre, e Deus nos dá essa possibilidade. Jo 3.16; 2 Tm 1.10.

42.2.Em que consiste?

42.2.1.A Bíblia usa figuras de linguagem para descrevê-la, como: bodas (Mt 25.10), banquete (Lc 22.30), mansão (Jo 14.2), cidade (Ap 21.10) e paraíso (Ap 2.7).

42.2.2.É estar para sempre com Deus, de corpo e alma. Jó 19.25-27; 1 Jo 3.2.

42.2.3.Enfim: é um lugar de alegrias eternas, onde não há sofrimento, pecado e nem dor. Ap 21.4; 1 Co 2.9; 12.4.

42.3.Como posso alcançá-la? É a pergunta mais importante que se pode fazer: Como alcançar a vida eterna?

42.3.1.Não por esforço próprio. Rm 3.20,28.

42.3.2.Mas pela fé em Cristo. Jo 5.24; Ef 2.8,9.

42.4.A vida eterna deve ser o nosso grande alvo. Infeliz daquele que não faz da vida eterna o seu alvo. Mt 16.25,26; Lc 10.20.

Rev. Lindolfo Pieper

Pastor da Igreja Luterana

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EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12