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O ESPÍRITO SANTO E SEUS DONS

O ESPÍRITO SANTO E SEUS DONS – Prof. Gérson Linden

18-20/10/2010, Santa Izabel, Domingos Martins-ES

Anotações feitas pelo Rev. Gustavo Dettmann Schrock e observações feitas pelo Prof. Rev. Gérson Linden

Introdução ao estudo da pneumatologia

Pg. 1

O estudo do E.S. ou pneumatologia (conforme apostila: “O Espírito Santo e seus dons”).

Onde falar sobre a doutrina do E.S. no Seminário? Na parte de soteriologia e na parte de eclesiologia.

A igreja ortodoxa critica as igrejas ocidentais por focarem a obra de Cristo (cristomonismo) e esquecerem a obra do Espírito Santo. Isso é uma crítica ou elogio?

Teósis – deificação. É um ensino importante para a igreja oriental, falando sobre o processo pelo qual o cristão iria se tornando mais parecido com o Pai (2 Pe 1.4). O problema é que o ser humano continuará pecador até o fim da vida.

Pneumatologia do processo – tem sua raiz em Heráclito de Éfeso (não se entra duas vezes no mesmo rio).

Pneumatologia da libertação – o E.S. se manifesta na leitura bíblica, nas ações do povo (greve de um sindicato, por exemplo), etc.

Há 3 maneiras de encarar a ação de Deus entre os povos: a exclusivista (só Cristo salva), a pluralista (todos caminhos levam a Deus) e a inclusivista cristocêntrica (Cristo salva mesmo sem a pessoa conhecê-lo).

A cabana (com uma teologia inclusivista – obs. Do Rev. Walace da Uhylig da Silva).

Tipos de Espiritualidades

Pg.3

► Fatalista – se aconteceu algo ruim, Deus está no controle de tudo e algo de bom irá acontecer;

► Nova era – somos divinos;

►secularização – o E.S. age no mundo e na história (sem a Palavra);

Providência ou contingência – ou Deus providenciou ou eu causei. Não podemos dizer apenas que Deus causa tudo e nem podemos dizer que a pessoa causa tudo (os discípulos perguntaram se o cego pecou) - At 27.21ss. Muitas coisas são difíceis de explicar: o sofrimento de Jó. Os amigos de Jó tentaram explicar o porquê de seu sofrimento, mas Deus ao final os puniu. E Deus mesmo não explicou ao final o porquê de seu sofrimento. Nosso trabalho é consolar as pessoas, não explicar o porquê das coisas. Quando as pessoas questionam os fatos com sua ansiedade, revolta e tristeza elas estão precisando realmente de consolo, de conforto e de um gesto de amizade e amor. O E.S. não é chamado de “o explicador” e sim “o Consolador”.

A emoção como ação do E.S. Nem sempre as pessoas se emocionam por que é o E.S. quem os está tocando. Emoções são humanas e podem ser provocadas tanto por um pregador, por um humorista ou apresentador. O E.S. pode estar agindo, ou não, quando a pessoa se emociona. Mas também é verdade que o E.S. age em nós através da razão, quando entendemos a Palavra pregada, e através de nossas ações, quando nos leva a fazer a vontade de Deus.

Vários autores luteranos insistem que é primordial termos uma pneumatologia trinitária – não isolar a doutrina do E.S. do resto da trindade.

A doutrina do Espírito Santo

Pg. 4

1. O E.S. e o Deus Triúno

Trindade imanente – é quando se olha para a trindade pela forma como as três Pessoas se relacionam. O Pai gerou o Filho, o Filho foi gerado pelo Pai; o Filho fez proceder o Espírito Santo, o Espírito Santo procede do Filho; o Pai fez proceder o Espírito Santo, o Espírito Santo procede do Pai. Quem é Deus? A Trindade. A essência divina.

Risco: usa linguagem filosófica.

Vantagem: preserva a unidade de Deus como algo inegociável.

Trindade econômica – é quando se olha para a trindade pela forma como suas pessoas se relacionam com a criação. Deus Pai Criador, Deus Filho Salvador... Quem é Deus? O Pai. Paulo usa essa linguagem muitas vezes. Essa linguagem não nega a Trindade, é apenas uma questão de nomenclatura.

Risco: diminuir uma das pessoas em detrimento das outras. Há hierarquia em Deus? 1 Co 15.28. Não há uma subordinação ontológica – um não é maior que o outro. Mas há uma ordem, uma subordinação no plano da salvação: o Pai enviou o Filho, o Pai e o Filho enviam o E.S.

Em Deus há uma ordem que não pode ser invertida. Não foi o Filho que enviou o Pai, é um erro. Mas nenhum é maior que o outro. Assim também é a ordem que Deus criou: homem – mulher. A mulher deve ser subordinada ao homem, como Jesus se subordinou ao Pai, mas não é menos Deus que o Pai, assim também a mulher se subordina ao homem, mas não é menor do que ele.

Vantagem: há uma ordem. É uma linguagem bíblica.

O problema destas explicações é que elas são humanas, com linguagem filosófica (que é limitada).

Didasco – ensinar. Esse verbo no NT não é simplesmente ensinar de um modo geral, mas ensinar o Evangelho de modo organizado para um grupo de pessoas (na função de pastor, pregador). O pastor é o episcopos, o que supervisiona. A professora de escola bíblica “ensina” na escola bíblica sob supervisão do pastor.

Arianismo – Ario chegou a afirmar que “houve um tempo em que o Filho não era”. Inicialmente Ario queria combater o politeísmo, mas finalmente chegou a negar a trindade.

Pg. 5:

1. A controvérsia do Filioque

Filioque – foi acrescentado no credo para dizer que Jesus era tão Deus quanto o Pai. Era uma afirmação doutrinária contra o arianismo ou neo-arianismo. Mas qual a diferença que isso faz na prática?

Ocidente: Pai gerou o Filho e ambos geraram o E.S.

Oriente: Pai gerou o Filho na eternidade e gerou o E.S. na eternidade.

A diferença é que, se o Filho e o E.S. derivam do Pai igualmente na eternidade, não se pode enfatizar Jesus mais do que o E.S. Os pentecostais seguem um pouco a idéia ortodoxa do oriente, e dizem que Lutero fez a primeira Reforma, trouxe de volta o Filho, mas o pentecostalismo é a segunda reforma quando enfatizam a ação do E.S. Crer em Jesus salva, mas um crente mesmo precisa do batismo no E.S. para ter o E.S. como seu Senhor.

Quando entendemos o E.S. como procedendo do Pai e do Filho, sendo a ação do E.S. seguimento da obra de Jesus, não há como entender o E.S. sem o Evangelho de Cristo.

Vendo o E.S. como procedendo apenas do Pai, não do Filho, o E.S. poderia agir fora do Evangelho de Jesus. Isto abre brechas para a ação do E.S. em qualquer lugar, mesmo onde não crêem em Jesus.

2. A pessoalidade do E.S.

Se o E.S. não é um indivíduo, uma pessoa, Jesus também não o seria, pois a pessoalidade de ambos tem a mesma base bíblica (exceto no fato da encarnação de Jesus).

O E.S. fala – nos textos não fica claro o modo como o E.S. fala, se eles estavam meditando na Palavra ou não, se foi em sonho ou de outro modo. O E.S. fala dentro do ambiente de uso da Palavra. Na descida do E.S. eles estavam reunidos (ouvindo a Palavra, orando,... ?).

Mt 28.19 – “... em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Em nome não quer dizer “no lugar de”, não quer dizer “em nomes”, mas sim para dentro do nome. E se dissermos: “em nome do Pai, em nome do Filho e em nome do E.S.” seria errado? Se é errado ou não, mas é diferente de dizer: “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. Sugestão: usar a invocação com as Palavras de Mt. 28.19.

Prof. Linden: Não inventa e nem acrescenta aquilo que Deus já deixou claro! Exemplo: substituir “isto é o meu corpo” por “este é...”.

Outra frase: “vamos invocar a presença de Deus” – somos nós que convidamos Deus para o culto?

Prof. Linden: Dizem que os luteranos negam a ação do E.S. Porém quem nega a ação do E.S. são aqueles que não batizam crianças, pois não acreditam que o E.S. age se a pessoa não permitir ou ser conivente. Deus não tem poder? Não pode agir se nós não dermos o aval?

At 15.28 – como a igreja pode afirmar que pareceu bem ao Espírito Santo? Ele cita Amós, base bíblica, e eles estão se baseando na doutrina da justificação pela fé, doutrina principal da Escritura.

Obs.: não se vota doutrina. Se, numa convenção, há dúvidas sobre um parecer da CTRE, deve-se estudar mais o assunto. Mas não estão votando a doutrina na Convenção, vota-se a oficialização da doutrina na IELB.

O E.S. e a Palavra escrita de Deus

Pg. 6

Qual a diferença entre revelação e inspiração?

Revelação: tornar revelado o que uma pessoa não pode conhecer por si só. A criação do mundo é revelação, pois ninguém estava lá para testemunhar se Deus não revelar. O Evangelho também é revelação, pois ninguém saberia da salvação em Jesus se não fosse pela ação de Deus.

Inspiração: quando Deus guiou ou conduziu os autores a escreverem a Palavra. Eles escreveram, mas Deus conduziu.

Uma revelação só é revelação divina se estiver debaixo da inspiração divina: a Escritura.

Tive uma experiência maravilhosa. Como vc me explica isso? Pode ser mentira, pode ser algo normal que eu estou interpretando como sobrenatural, pode ser algo provocado por meu inconsciente, pode ser uma ação do diabo ou pode ser uma ação de Deus que eu não sei explicar.

Nm 11.25,29 (profetismo temporário) profetismo de Moisés era falar da vontade de Deus para a vida do povo. O profetismo sempre era temporário, quando Deus queria dizer algo para seu povo num dado momento. Os profetas sempre tinham mensagens por um determinado tempo. O ministério pastoral era exercido no AT pelo sacerdote.

Se Deus quiser, e Ele pode, usar outro caminho, além da Palavra, para falar e agir. Nós não podemos negar que o E.S. o faça, mas acreditar em algo fora da Escritura e afirmar que existem caminhos alternativos nós não podemos. O problema normalmente é que a ação anunciada como “do E.S.” gira em torno da pessoa que anuncia, e não em torno de Deus e sua Palavra. Demonstra-se uma motivação egocêntrica nestes casos.

O E.S. e Jesus

Na atividade do E.S. na concepção milagrosa de Jesus

O E.S. na encarnação – Mt 1.16 – Mateus vem falando “Abraão gerou Isaque, Isaque gerou...”, mas no v.16, para falar de Jesus, ele pula fala de “José, marido de Maria, da qual Jesus foi gerado”. No v.18 ele explica: Jesus foi concebido pelo Espírito Santo.

O Espírito Santo no batismo – Mc 1.10: o E.S. desceu eis auton – “para dentro dele”. Não que Jesus se deu conta de que era Deus, nem que Jesus recebeu a porção divina, mas que ele foi instalado no seu ofício. Os discípulos também foram “ordenados” quando ocorre o pentecostes, quando eles iniciam oficialmente o trabalho da Igreja.

Quando Jesus entra na fila dos pecadores para ser batizado, Ele está assumindo o nosso pecado, está se colocando no nosso lugar.

Os pais da igreja diziam que as últimas coisas serão como as primeiras. O E.S. de Deus pairava sobre a face das águas (Gn 1), pairava no sentido de uma ave pairando sobre sua ninhada. No dilúvio, novo começo, uma pomba sobrevoou sobre as águas do dilúvio. Quando Jesus foi batizado, um novo começo da história da humanidade, a pomba do E.S. desce sobre as águas do rio Jordão. Em Cristo se inicia uma nova criação. Por isso, no batismo somos nova criatura.

O E.S. na tentação – Jesus, impulsionado pelo E.S., foi levado para o deserto a fim de ser tentado (Mt). Em Lc diz que Jesus foi guiado, cheio do E.S., e foi tentado.

Nos milagres de Jesus

Mt 12.18 – Jesus expulsa demônios e cura no Espírito de Deus.

Na morte e ressurreição – Na morte de Jesus o E.S. estava com Ele (Hb 9.14). 1 Pe 3.18 – morto na carne e vivificado (ressuscitado – fazer viver: foi feito vivo) no Espírito. Morto na carne – na esfera da carne; no Espírito – na realidade do Espírito. Combina com 1 Co 15. Assim, Jesus desceu ao inferno no Espírito, ou seja, com o corpo espiritual, ressuscitado. No credo: “morto e sepultado, desceu ao inferno, no 3° dia ressuscitou dos mortos”. Como resolver? No credo não se refere ao momento em que Jesus foi ressuscitado, mas ao momento em que Ele se mostra ressuscitado. Inclusive os evangelhos não mostram como Jesus ressuscitou, mas como ele apareceu ressuscitado.

Vários “profetas” da história afirmam que vivemos (ou eles viviam) na época do Espírito. Parece que o E.S. só começou a agir com o trabalho da Igreja, ou no pentecostalismo. O E.S. participou na criação, na palavra dos profetas, na encarnação, vida, morte e ressurreição de Jesus, no início da Igreja e até hoje. Isto também se aplica ao Pai: criou e mantém sua criação, ressuscitou Jesus, continua mantendo a vida hoje.

O E.S. e o povo de Deus no AT

Pg. 6 e 7

Seria interessante fazer um estudo bíblico mostrando a ação do E.S. no AT para desmistificar a idéia recorrente de que o E.S. está atuando hoje, na época do E.S., quando a Bíblia mostra sua atuação desde a criação.

Espírito em maiúsculo ou minúsculo – Ex 28.3 – não está falando de pessoas que tem habilidade (NTLH), mas que tem sabedoria no coração (RA), foram enchidos com o espírito de sabedoria. A palavra espírito de sabedoria coloca espírito em minúsculo – no AT não dá para dizer onde deve-se colocar o maiúsculo. Linden defende que deveria ser Espírito maiúsculo. Principalmente em relação à Ex 31.2,3 e 35.30,31. Interessante que essas pessoas receberam o Espírito de Deus e habilidade para fazer roupas, usar trabalho artístico e manual,... Não receberam o Espírito para prever futuro, fazer milagres, etc Nem sempre o Espírito faz coisas milagrosas e extraordinárias, muitas vezes ele age no dia-a-dia e nós não percebemos. E o texto diz que Deus encheu eles do Espírito para fazer trabalhos manuais.

Dons – listar dons como sendo necessários ou imprescindíveis é um erro. Dons extraordinários são desejados pelas pessoas, mas dons habilidosos são dados por Deus e Ele espera que os pratiquemos.

Milagres no culto – o pastor poder perdoar os pecados da congregação, recebermos o corpo e sangue de Cristo na Santa Ceia, ter uma pessoa batizada. Enquanto os pentecostais fazem festa com curas e fala em línguas, coisas que acontecem também em religiões não cristãs, nós consideramos corriqueiro e passamos batido pelos milagres que ocorrem em todo culto: você podem morrer agora que estão perdoados! Uma criança morta espiritualmente ganha vida nas águas do batismo! Recebemos o sagrado corpo e sangue de Cristo na Ceia!

PECADO CONTRA O ESPÍRITO SANTO

Mt 12.30-32 – o que é o pecado contra o E.S.? Rejeitar depois de conhecer? Ficar resistindo sem antes conhecer?

1 Jo 5.16 – pecado que traz a morte? Se manter incrédulo, não crer em Jesus.

At 7.51 – têm rejeitado o E.S. Seria pecado contra o E.S.? Ou seria resistir em aceitar o Evangelho pela primeira vez.

Hb 6.4-6 – Hb é complicado gramaticalmente. Os verbos traduzidos como perfeito são originalmente: estando convencidos, tendo participado (no particípio), e abandonando, não tem volta. O pecado contra o E.S. seria, então, estar em resistência à ação de Deus, não ao próprio Deus, mas depois de ter conhecido.

O autor de Hebreus está falando de um problema da congregação que havia e prega lei e evangelho (em Fp 2 Paulo diz para as pessoas serem humildes e fala sobre o exemplo de Jesus – doutrina). Ele não tenta resolver o problema com regras de como o povo deveria agir.

O ensino na igreja

A profissão de fé não é um curso de doutrina, é uma proclamação de lei e evangelho. Cada dia da instrução é um sermão sobre a mensagem bíblica.

Lei e Evangelho – Walther. Será que eu pequei contra o E.S.? Se vc se pergunta assim, isso mostra que o E.S. o faz se preocupar com sua situação espiritual. Um não-cristão não se preocupa com isso, nem acredita nestas coisas.

Teologia é para proclamação – Gehard Forde (em inglês).

“A igreja é hospital e não ginásio”. No hospital vc sai depois de receber o remédio e volta para sua vida normal para viver, no ginásio vc é treinado e depois enviado, agora vá e faça. Muitas vezes transmitimos conhecimento descrevendo, e não proclamando. É uma falta nossa como IELB.

7. O Espírito e a Igreja do NT

Pg. 7

Dissociar o E.S. da obra da igreja leva a dois problemas: o universalismo e ênfase indevida para alguns dons.

Universalismo: salvação e ação do E.S. fora da Igreja. Daí entra o diálogo inter-religioso: você deve ouvi-lo, entender que o Espírito Santo age na religião dele e falar do Jesus em que você crê, para conhecimento dele. Daí vocês serão bons amigos pelo poder do Espírito Santo.

Ênfase indevida para alguns dons: Não reconhecer que os dons estão relacionados à obra salvadora de Jesus leva as pessoas a dar valor a dons sem levar em conta o objetivo da Igreja de proclamar Jesus e sua salvação.

8. A doutrina do E.S. na História da Igreja

Pg. 7

Ameaças à doutrina do E.S.=

Arminianismo: Jesus é teu salvador pessoal (quando você aceita Jesus).

Misticismo: a experiência pessoal com Deus (fora da Palavra).

Racionalismo: só comprovado pela razão – nunca vi um morto ressuscitar, por isso não acredito.

Pietismo: quando é radical e põe a emoção como critério para mostrar a fé.

Perfeccionismo: a fé conduz a pessoa a uma vida de perfeição gradativamente (teologia da escadinha).

Subjetivismo: ênfase na experiência pessoal mais do que na Palavra.

Muitos desses tópicos são reflexos do movimento pendular da história. Numa dada época o pensamento humano enfatiza a razão, em outro a emoção, etc. Se a Igreja se deixa levar pela onda do momento, na próxima geração ela cai, ou tem de se adaptar, e amargar a acusação de ter afirmado e se firmado em bobagens sem sentido. Hoje, numa época pós-moderna, muitos argumentos e idéias da modernidade não fazem mais sentido e não são aceitos.

OS DONS DO ESPÍRITO

Pg. 8

1. O dom

Ef 2.8,9 – graça - caris - xáris(f); salvos – seswsmenoi - seswmenoi(m) e fé – pistis - pistis(f). Isto é um dom de Deus: isto – touto touto (neutro). Como não se refere a nenhum acima, se refere a todos juntos.

At 2.38 – dorea (doreá) dom do E.S.: do – genitivo [se for genitivo subjetivo é possessivo: ele é o dono do dom (a fé talvez); no caso do genitivo objetivo o dom é o próprio Espírito Santo].

2. Os dons – 1 Co 12-14

1 Co 12.1: A respeito dos espirituais (peri ton pneumatikwn) (peri ton pneumatikon). Não diz dons espirituais ou pessoas espirituais, a palavra dons foi subentendida.

Alguns erros: carisma (xarisma) – não é carisma – a graça de Deus não é ação cativante de alguém que é carismático, tem carisma. A carisma (xarisma) é uma ação/operação da graça de Deus, e não algo que está dentro de mim; dnamis (dínamis) não pode ser relacionado com dinamite – está errado. Evangelho não explode; o obreiro deve ser didaktikon (didaktikon) – um pastor não é obrigado a estudar didática [ainda que isto pode ser muito proveitoso], não é isso que o texto diz.

1 Co 12.4-6: há muitos carismata (xarismatas) (manifestações da graça de Deus – ato gracioso de Deus de levar a pessoa a fazer algo), há muitos diakonia (diaconia)(serviços) e há muitos energhma (energema) (obras). Todos estão colocados no mesmo patamar.

A fé salvadora não tem tamanho. A fé no campo da santificação pode ser forte ou fraca.

Fé – confiar no que Jesus fez; esperança – olhar para o que Ele fará ; amor – olhar para o irmão ao lado.

1 Co 12.7: os dons são para um fim proveitoso – para um bem comum. Interessante que Paulo não fala dos dons para o crescimento da igreja, mas para a manutenção da unidade da igreja. Quando dons dividem a igreja, alguma coisa está errada.

1 Co 12.9dons de curas: não é um dom só, e não é uma só cura. São dons de curas. Vários dons para diferentes tipos de curas. Detalhe: os apóstolos da Bíblia não diziam que as pessoas não foram curadas pois não tiveram fé. Eles curavam. Obs.: Paulo, aquele que até ressuscitou um morto, tinha um espinho na carne e cita em suas cartas vários cristãos doentes.

E por que acontecem pessoas hoje dizendo que curam em nome de Deus? Dt 13.1-3 – Deus nos prova.

Há 4 grandes listas de dons no NT, e poucos nomes se repetem nestas listas (pg 9 da apostila). Os dons são dados por Deus quando Ele quer. Mas chama a atenção que o único que se repete é o dom de falar da Palavra (profecia, falar a palavra).

Andamos por fé e não pelo que vemos. Vivemos pela fé e não pelo vemos. (versículo: 1 Co 4??)

1 Co 12.10 – discernimento de espíritos – não seres espirituais, mas proclamações espirituais, se são certas ou não.

Dons de línguas – Paulo põe no fim da lista, já que os coríntios o colocavam no começo da lista. Paulo não chega a dizer para não usar, mas isso causava problemas na congregação, tanto que Paulo está tratando desse tema aqui.

Línguas estranhas ou estrangeiras? Os argumentos permitem as duas interpretações. As palavras são as mesmas de Atos 2. Os pais da igreja interpretavam como línguas estrangeiras, exceto Tertuliano. Prof. Linden defende que há mais argumentos para línguas estrangeiras. 1 Co 13 = se falar em língua de anjos. Ele não está dizendo que se falava, assim como possivelmente não havia alguém dando o corpo para ser queimado.

Agostinho – falaram em línguas e fizeram milagres naquele tempo, pois era necessário. Agostinho era crítico com respeito a milagres e sinais. Ele acreditava que esses dons não se repetiriam.

Interpretação de línguas – tradução, não interpretação.

1 Co 12.12-27: A igreja como corpo de Cristo – “todos nós fomos batizados em um corpo, e a todos nós foi dado beber do mesmo Espírito” (v.13). Todos fomos batizados no mesmo Espírito – Paulo escreve isso para a congregação de Corinto, a mesma congregação que tinha dúvidas sobre a ressurreição, sobre casamento, que se embebedavam na Santa Ceia e cheia de problemas e pessoas problemáticas.

1 Co 12.31 + 1 Co 14.1: não pode pular o capítulo 13. O amor é o dom supremo (título da RA) não está escrito no texto. Mas Paulo está falando do caminho para trabalhar os dons. Se um dom não manifesta amor ao irmão, está sendo mal utilizado. Não se impressione com dons grandiosos. Em Corinto faltava esse amor, por isso Paulo enfatiza.

1 Co 14.1: lalew (lalew) – nos evangelhos significa pregar, ensinar.

1 Co 14.12: procurem dons que fazem a igreja crescer.

Dons não eliminam a ordem (pg. 8 – no final): certas pessoas não se enquadram, não gostam de seguir as regras da congregação, querem fazer as coisas do seu jeito. Como agir? Liberar geral? Deixa correr? Por no regimento o que pode ou não pode? Em 1 Co 14 Paulo diz: não impeçam, mas deve haver ordem. V.26: não diz para que as pessoas não façam, mas para que haja ordem. Paulo não liberou geral e nem podou os diferentes.

Servimos a Deus na igreja e em nossa vocação em casa e na sociedade, principalmente. É mais fácil servir na igreja e não ser cristão no dia-a-dia, que é o primordial.

4. O que são dons

Pg. 9

carisma (xárisma): é algo que Deus dá, quando Ele quer, e pode ser uma vez só. Uma pessoa pode ter o dom de ofertar generosamente em uma ocasião em sua vida. Normalmente nós consideramos isso ação humana, mas foi Deus quem trabalhou neste coração.

Como conquistar um dom? Simão quis comprar, pagar pelo dom e levou uma “chinelada” (Elimas – At 8.18,19). Não se conquista dons, Deus os dá.

Toda ação de Deus em nós, para o bem da Igreja e do próximo é xárisma.

Trabalho em conjunto: “Devo reconhecer que o outro colega também é meu pastor” – Rev. Eduvino Krause

“A igreja luterana é como o corpo de bombeiros, que tem a função de ir até as pessoas para salvá-las, ou como um clube, que tem a função de atender as necessidades dos sócios?” – Carlos Cracke

Dom – essa nomenclatura já está viciada. Ou se usa outro termo, ou ensine às pessoas a noção correta deste termo na Palavra de Deus.

Vocação – não é algo interior que a pessoa tem e a conduz para algo – isso é aspiração (1 Tm 3.1). Lutero usava essa palavra no alemão: chamado. Ninguém chama a si mesmo, mas é chamado por alguém.

Pode ser feita a distinção entre habilidades e dons espirituais? Dons espirituais e naturais?

Possessões demoníacas ocorrem? Linden: o diabo está amarrado após a obra de Cristo (Ap). Na época de Cristo pessoas ficavam endemoniados contra a obra de Jesus.

Períodos da história onde Deus agiu de maneira fantástica (inclusive endemoniados): Êxodo; Elias; Daniel; Jesus; Apóstolos (com menor intensidade).

Não há fatos fantásticos em número significativo: Isaías (época); Davi; época das epístolas (não há relatos); época dos pais da Igreja.

Em Apocalipse Deus mostra como o diabo age: o monstro feio e o parecido com cordeiro, mas com voz de dragão (Ap 13) – ele usa a força, perseguição (monstro) e falsos profetas (cordeiro com voz de dragão).

Vida espiritual e vida material?

Na igreja nós somos servidos por Deus, primeiramente, apesar de o servirmos também no culto. Nós servimos a Deus primariamente na família e na sociedade, é lá que praticamos a fé cristã.

BATISMO NO/ DO/ COM O ESPÍRITO SANTO

Pg. 12

Batismo no E.S. na Bíblia – usada três vezes no NT – Jesus usa para falar em relação ao batismo de João.

Atos como exemplo de igreja

Em muitos momentos dizem: como seria bom se vivêssemos hoje como a igreja de Atos! Você queria ter Ananias e Safira em sua congregação? Queria ter um movimento judaizante dentro da congregação, que levou até a realização de um concílio para resolver? Gostaria de ter um pastor divergindo com outro por causa de um medroso (Marcos)? Atos é um relato do que aconteceu naquela época. Eventos bíblicos não devem ser usados como padrão para nós. Ou teríamos que levar tudo ao pé da letra. Aqueles que se baseiam em Mc para dizer que os verdadeiros cristãos farão milagres, certamente não iriam entrar numa banheira de serpentes ou tomar veneno para provar.

Atos 2 – quem falou em línguas foram os apóstolos, não toda a igreja.

Em Atos o termo testemunhas é empregado tecnicamente para os apóstolos (At 10.39 RA).

Em Atos 8.14-17: aqui eles foram batizados, mas não haviam recebido ainda (não era o normal) o E.S. Em Atos 2.37-42 Paulo fala de se arrepender e ser batizado para ser perdoado e vocês (todos) receberão o E.S.

Paulo falou em línguas? Não – At 9.1-20. O personagem mais importante do livro de Atos, Paulo, não foi batizado no E.S., não falou em línguas? Lucas saberia se isso houvesse acontecido.

E os gentios na casa de Cornélio falaram em línguas (At 10.44-47) antes de serem batizados? Mas receberam o dom do E.S. na pregação da Palavra, não jejuando ou fazendo outras coisas.

At 8.26-29: 29 – o E.S. manda Filipe, 36 – o Eunuco pede para ser batizado, 39 – saindo da água Filipe já não estava mais lá, e ele continuou com júbilo, alegria (não falou em línguas – mas o dom do E.S. foi a alegria).

At 19 – o batismo de João.

Resumo: Em Atos há eventos fantásticos quando um novo evento é iniciado: Em Jerusalém (At 2); Samaria (At 8); confins da terra (At 10 e 19).

Há um só batismo – não há um batismo nas águas e outro batismo, no E.S. E também não pode haver rebatismo pois ele é de Deus, não propriedade da igreja (denominação ou congregação).

Curso Regional de Aperfeiçoamento de Pastores da IELB

18-20/10/2010, Santa Izabel, Domingos Martins-ES

Próximo encontro – 11-13 de setembro de 2011

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1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12