Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador VANDERLEI DISCHER. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador VANDERLEI DISCHER. Mostrar todas as postagens

ZACARIAS 11.10-14

INSTITUTO CONCÓRDIA DE SÃO PAULO

Escola Superior de Teologia

 

 

Exegese de Zc 11.10-14 

 

 

Trabalho de Exegese apresentado ao

Professor Deomar Roos da disciplina

de Profecias Messiânicas.

 

 

Aluno: Vanderley Discher

3º Teológico

 

São Paulo

07 de novembro de 1998

Índice

Introdução..................................................................................................................................03

Capítulo I: Aspectos Isagógicos................................................................................................04

Capítulo II: Aspectos Textuais...................................................................................................07

Capítulo III: Exegese.................................................................................................................10

Capítulo IV: Teologia do Texto.................................................................................................12

Capítulo V: Lei e Evangelho......................................................................................................13

Capítulo VI: Perspectivas Pastorais e Missionárias..................................................................14

Conclusão..................................................................................................................................15

Bibliografia...............................................................................................................................16

 

 

Introdução

 

            O objetivo deste trabalho é fazer a exegese de Zc 11.10-14 analisando suas características messiânicas. Para uma boa compreensão do texto foi preciso fazer uma análise dos aspectos isagógicos do livro, bem como estudar o texto no original e consultar alguns comentaristas para que pudesse então fazer a minha interpretação. A consulta a comentaristas foi mínima pois preferi fazer a exegese baseado em minhas próprias convicções. Embora reconhecendo minhas limitações, espero ter chegado o mais próximo possível do verdadeiro sentido do texto. 

 

Capítulo I

 

Aspectos Isagógicos

 

1- Nome:

            hyrkz - significa, o Senhor se lembrou. Zacarias era filho de Berequias e neto de Ido. É provável que ele tenha estado junto com as pessoas que retornaram do cativeiro babilônico. Viveu na mesma época do profeta Ageu. Começou a profetizar alguns meses após o profeta Ageu.[1]

 

2- Autoria:

            A autoria da primeira parte do livro, ou seja, os capítulos 1-8, não é questionada nem mesmo pelos liberais. Nesta parte há claras indicações que apontam Zacarias como o autor (1.1,7; 7.1,8; 8.1).

            O mesmo não acontece na parte final do livro, onde não há nenhuma indicação clara de que Zacarias é o autor. Alguns críticos liberais afirmam a existência de um Dêutero-Zacarias, enquanto que outros chegam a propor a existência de um Trito-Zacarias. O fato é que nenhuma das opiniões possui provas capazes de apontar uma solução aceitável. Os seus argumentos contra uma só autoria se baseiam na variedade de três aspectos principais que são: conteúdo, estilo e vocabulário.

            Os críticos conservadores, por sua vez, defendem a unicidade do livro tendo Zacarias como seu autor. Esta unidade é defendida pelas tradições judaica e cristã. Os seus argumentos, para esta teoria, estão baseados no fato de que o livro possui uma unidade em todos os manuscritos judaicos e também na LXX.[2]  

            NOTA: Uma das principais dificuldades quanto a autoria é a perícope que será analisada neste trabalho (Zc 11.10-14). O evangelista Mateus cita, no capítulo 27.9,10 de seu livro, partes dos versículos de Zc 11.12,13 e os atribui ao profeta Jeremias. Esse foi um forte argumento que a crítica liberal usou no passado contra  a autoria única do livro. Se esta parte realmente tivesse sido escrita pelo profeta Jeremias então teríamos que datá-lo do período pré-exílico, como fizeram alguns comentadores no passado (hoje, praticamente ninguém mais defende esta teoria).

            Uma explicação aceitável para a questão é apresentada por Archer. Segundo ele, pode ser que Mateus não esteja citando Zc 11.12,13 pois em alguns aspectos o texto se difere daquela passagem tanto na LXX como na TM. Mateus fala do cumprimento do texto do campo do oleiro. Jr 32.6-9 também fala sobre esse campo comprado por determinado preço e que era lugar de enterro. O mais provável é que Mateus esteja fazendo uma combinação das dois textos. De Jeremias toma a palavra campo e a une com a passagem de Zacarias. Mateus só cita Jeremias por ser este o mais velho dos dois. Fato semelhante a este é encontrado em Mc 1.2,3 onde o evangelista começa citando Ml 3.1 e segue com Is 40.3. No entanto, Marcos só cita o profeta Isaías como sendo o autor da citação por ser este o mais velho e o mais famoso dos dois.[3]  

 

3- Data:

            A primeira parte do livro (capítulos 1-8) foi escrita por volta de 520-518 a. C. Esta primeira parte possui indicações precisas de data que possibilitam tal conclusão. Já a segunda parte não possui nenhuma indicação no texto de quando foi escrita. Isso dificulta a datação, pois esta parte é muito diferente da primeira em vários aspectos. Isso faz com que a crítica tradicional date esta parte em algumas décadas posteriores à primeira parte. Ou seja, quando Zacarias já estava bem velho. Isso, segundo a crítica conservadora, resolve todas as diferenças que existem entre as duas partes.

            Os críticos liberais, por sua vez, não conseguem chegar a um consenso quanto a data da segunda parte. As diferenças no texto já os levaram a datar a segunda parte do livro desde o período pré-exílico até o segundo século a. C. Sellin E. e Fohrer G. Por exemplo, datam o Dêutero-Zacarias (9-11) do final do século IV, enquanto que o Trito-Zacarias (12-14) acham que é da metade do século III.[4]                

 

4- Conteúdo:

            Os capítulos (1-8) apresentam uma série de visões que apresentam um grau de dificuldade bastante grande para sua interpretação. Parece que o profeta estava querendo estimular o povo na tarefa de reconstrução do templo. Do capítulo (9-14) prevalecem as profecias messiânicas e escatológicas. O profeta está tentando preparar o povo para um o maior desastre já ocorrido sobre a face da terra. A vitória do mal sobre o bem, ou seja, a morte do Filho de Deus. No final o Senhor derrotará o mal e reinará.

 

5- Esboço:

            I. As Oito Visões: caps. 1-6.

I.1. Introdução - 1.1-6.

I.2. A visão dos cavalos - 1.7-17.

I.3. A visão dos quatro chifres e os quatro ferreiros - 1.18-21

I.4. A visão do homem com o cordel de medir - cap. 2.

I.5. A visão do Sumo Sacerdote Josué - cap. 3.

I.6. A visão do candelabro de ouro - cap. 4.

I.7. A visão do rolo volante - 5.1-4.

I.8. A visão da mulher e do efa - 5.5-11.

I.9. A visão dos quatro carros - 6.1-8.

I.10. O Renovo - 6.9-15.

            II. Exigências da Lei e Restauração de Israel: caps. 7-8.

II. 1. Obedecer é melhor do que jejuar - 7.1-7.

II. 2. A desobediência foi a causa do cativeiro - 7.8-14.

II. 3. A restauração de Sião - cap. 8.

            III. O Reinado do Messias: caps. 9-14.

III. 1. A chegada do Rei de Sião - caps. 9-10.

III. 2. A parábola do bom pastor - cap. 11.

III. 3. Arrependimento e salvação do povo de Jerusalém - caps. 12-13.

III. 4. A soberania divina - cap. 14.[5]    

 

 

Capítulo II

 

Aspectos Textuais

 

1) Crítica Textual:

Versículo 10 - As indicações a, b mostram que, na versão siríaca aparece (hwh)y Deus no versículo. Contudo a informação não é suficiente para alterar o texto.

            - Na indicação c o autor propõe uma mudança de ~[;h' para ~['h' Como esta diferença não consta em nenhum documento a indicação não deve ser lavada em conta.

Versículo 11 - A LXX traduziu yYEnI[} !ke pobres do rebanho, por Cananaioi cananeu (traficante). A evidência é forte pois no versículo 7 o próprio TM junta as duas palavras yYEnI[]n:k. Mas como os outros escritos importantes não concordam com a LXX o texto deve ficar como está.

Versículo 13 - rceAYh; oleiro, fundidor. A versão siríaca traz rc'Aah' provisões, estoques, tesouro. A mudança não tiraria o sentido do texto mas como a versão siríaca é a única a indicar a diferença não convém mexer no texto.

            - ytir.Q;y" Eu fui. O autor propõe T'r.Q;y" tu foste. A mudança não procede.

Versículo 14 - ~ylib.x{x; o autor propõe ~ylibUx] .O texto não deve ser mudado.

 

2) Contexto:

            A série de oito visões na primeira parte do livro começa com um convite ao povo para que este se arrependa dos seus pecados. As visões eram palavras de encorajamento ao povo para que continuasse a restauração do templo. Eram um estímulo para que eles não desistissem em meio às dificuldades.

            Na segunda parte do livro (9-14), que foi escrita anos mais tarde, prevalece o caráter messiânico e as vezes escatológico. O messianismo no livro é abordado de diferentes formas. Desde aspectos de sua pessoa, até o reino que estabelecerá.

            Com esta segunda parte o autor quer levar o povo para uma vida consagrada a Deus, tentando apagar de suas memórias o sofrimento do exílio e restabelecer o verdadeiro culto a Deus.

            É neste contexto que Zacarias proclama a parábola do rebanho que é pastoreado por falsos pastores que não impedem que comerciantes obtenham lucros em cima do rebanho. A parábola retrata a situação de Israel na época. Um rebanho disperso sem um verdadeiro pastor para os guiar.

            Deus fala ao profeta e ordena que este apascente um rebanho que já estava condenado à morte. Os compradores estavam matando as ovelhas e os vendedores ironizavam louvando a Deus por causa dos lucros fáceis, enquanto que os pastores, responsáveis pelo rebanho, não davam a mínima para o que estava acontecendo. Zc 11.6 mostra que o comércio vergonhoso que estava ocorrendo era um castigo de Deus. O profeta já não faz alegoria mas fala diretamente aos habitantes de da terra. Deus não intervirá em seu sofrimento.

            No versículo 7, Deus repete a ordem do versículo 4 ao profeta para que este pastoreie o rebanho. Começa então a ação do novo pastor que rege o rebanho com duas varas, beleza e união. A ação do novo pastor é forte e repentina. Em apenas um mês ele elimina três pastores (8). No entanto logo há um desgaste na relação pastor/ovelhas. Com o desgaste o pastor abandona o rebanho à sua própria sorte.

 

3) Análise das formas mais importantes:

Versículo 10:

            xQ;a,w" - qal imperf. 1 c s xql tomar, pegar, agarrar, apanhar.

            [D;g.a,w" - qal imperf. 1 c s [dg despedaçar, quebrar, decepar, cortar.

            rypeh'l. - hi inf. construto rrp quebrar, romper, anular.

Versículo 11:

            !aC{h; - c n m/f s !ac. ovelha, rebanho, gado miúdo.

            ~yrim.v{h; - qal part m p rmv chamar, proteger, guardar, vigiar.

Versículo 12:

            rm;a{w" - qal imperf 1 c s rma dizer, falar.

            Wld'x] - qal imperat ldx parar, cessar, terminar, desistir de fazer algo, deixar.

            Wlq.v.Yiw"  - qal imperf 3 m p lqv pesar, pagar.

Versículo 13:

            Whkeyliv.h; - hi imperat %lv atirar, arremessar, arrojar, jogar.

            rq'y>h; - c n m s glória magnificência.




4) Tradução:

 yTir;K' rv,a] ytiyrIB.-ta, rypeh'l. Atao [D;g>a,w" ~[;nO-ta, yliq.m;-ta, xQ;a,w" 10

`~yMi[;h'-lK'-ta,

 `aWh hw"hy>-rb;d> yKi ytiao ~yrIm.Voh; !aCoh; yYEnI[] !ke W[d>YEw: aWhh; ~AYB; rp;Tuw: 11

 yrIk'f.-ta, Wlq.v.YIw: Wld'x] al{-~aiw> yrIk'f. Wbh' ~k,ynEy[eB. bAj-~ai ~h,ylea] rm;aow" 12

`@s,K' ~yvil{v.

Hx'q.a,w" ~h,yle[]me yTir>q;y" rv,a] rq'y>h;rd,a, rceAYh;-la, Whkeyliv.h; yl;ae hw"hy> rm,aYOw: 13

`rceAYh;-la, hw"hy> tyBe Atao %yliv.a;w" @s,K,h; ~yvil{v.

!ybeW hd'Why> !yBe hw"x]a;h'-ta, rpeh'l. ~ylib.xoh; tae ynIVeh; yliq.m;-ta, [D;g>a,w" 14

`laer'f.yI

 

            10- Tomei minha vara (bordão) beleza e a despedacei, para romper (anular) minha aliança que fiz com todos os povos.

            11- E foi rompida, naquele dia, e as pobres do rebanho que me aceitaram, reconheceram que isto era Palavra do Senhor.

            12- Eu disse então: se é bom para vocês me dêem meu salário, e se não, deixem. Pesaram, pois, o meu salário, trinta pratas.

            13- E disse Deus: arroja isso ao oleiro esse magnífico preço em que fui avaliado por eles: Tomei as trinta pratas e as arrojei ao oleiro na casa do Senhor.   

            14- Despedacei depois a minha segunda vara união para romper a irmandade entre Judá e Israel.

 

5) Estrutura Literária:

            Fica claro que o profeta está fazendo uso de uma ação simbólica ou pantomima profética, como é conhecida. Outros profetas como Ezequiel e jeremias também a usaram. Na pantomima profética, Deus dá a ordem, o profeta executa sua parte e a explicação é feita por meio dum oráculo anunciando o futuro. Geralmente a execução é fiel a ordem. A explicação quase sempre vem no final para que se crie certa expectativa no ouvinte. Nesse texto, porém, a explicação veio no inicio quebrando a expectativa.[6]  

Capítulo III

 

Exegese Zc 11.10-14

    

Versículo 10:

            - yliq.m; - vara, bordão, ramo, suporte usado por viajantes. Possui vários significados: as vezes indicava proteção divina (1Sm 17.40), outras vezes, símbolo de autoridade humana (Jz 5.14) e divina (Ex 4.20). A vara que era usada para cuidar das ovelhas para que ficassem bonitas e saudáveis é quebrada como sinal de rompimento entre pastor e ovelhas.[7]

            - yTiyriB. - É uma palavra muito usada no AT, tanto na relação entre povos, pessoas, como também entre Deus e o seu povo. “... aliança que eu fizera com todos os povos”, essa expressão geralmente é usada em referência a povos gentios. Nesse caso, porém, está designando as colônias de judeus que estavam espalhados entre os povos gentios.[8]

 

Versículo 11:

            Com o rompimento entre pastor e rebanho, acontece uma reação numa parte do rebanho. As ovelhas que não desprezaram o pastor, reconheceram no seu ato a Palavra do próprio Deus. Chama a atenção o fato do pastor desistir mesmo tendo  uma parte do rebanho que lhe era favorável, ou seja, que aceitava o seu pastoreio. A causa da desistência parece ter sido o fato de que o pastor queria conseguir a totalidade das ovelhas e não apenas uma parte.

 

Versículo 12:

             yrik'f. - (meu salário) No AT, não era muito comum ter trabalhadores assalariados. O trabalho era feito pelas famílias que cultivavam a terra. O costume da época era pagar o empregado com espécies, como foi no caso de Labão com Jacó (Gn 30). Mas há também evidências de pagamento em dinheiro (1Sm 9.7-8). As leis do AT protegiam o assalariado contra a exploração dos empregadores.[9]

            “Pesaram, pois, meu salário”... Apesar de já existir, na época, moedas cunhadas, é provável que elas ainda não estivessem nas mãos do povo para uso popular. Por isso tiveram de pesar a prata para pagar o pastor.[10]

           

Versículo 13:

            Deus fala ao pastor dando-lhe uma ordem para que jogue o seu salário ao oleiro na casa do Senhor. Mais uma vez o pastor obedece prontamente a Deus.     

            Deus fala ao pastor em tom irônico “... esse magnífico preço em que fui avaliado por eles”. Essa ironia demonstrada por Deus parece indicar que o preço em que o trabalho do pastor fora avaliado era irrisório. O evangelista Mateus assim o interpreta quando relaciona as trinta moedas de prata com o preço que os sacerdotes pagaram a Pedro por este lhes ter entregado Jesus. Jesus, o bom pastor, o verdadeiro filho de Deus, foi avaliado por apenas trinta moedas de prata.           

            É importante notar que é Deus quem está falando neste versículo. Ele não diz “o preço em que o pastor foi avaliado” mas sim “...preço em que fui avaliado por eles”. Deus está falando de si mesmo e não do pastor. Quem executou o trabalho foi o pastor mas o trabalho era de Deus. Aqui está também o sentido messiânico do texto. Mateus capta muito bem este sentido profético e o relaciona com o preço da traição de Cristo.

            Oleiro: o pastor arremessou as moedas ao oleiro no templo. O que um oleiro fazia no templo não o sabemos. Talvez fosse encarregado de fazer vasos novos para o templo, pois ali eram usados muitos vasos.

 

Versículo 14:

            Provavelmente este versículo está se referindo ao povo de Israel que não voltou do exílio para sua terra natal. A terra deles foi povoada por outros povos estrangeiros. Nesse sentido a irmandade entre Israel e Judá foi quebrada, pois os israelitas foram dispersos e desapareceram. No entanto não dá para afirmar que este seja o verdadeiro sentido do versículo. Pode estar se referindo a outro fato, mas eu fico com esta hipótese.

 

 

 

Capítulo IV

 

Teologia do Texto

 

            O texto está dentro de uma parábola que ilustra a situação em que o povo que voltou do exílio se encontrava. Os líderes do povo estavam se aproveitando deles. Um novo pastor é enviado para apascentá-los. Ele começa eliminando três pastores e parece que fará uma grande reforma. No entanto seu trabalho fracassa. O seu desânimo e a indiferença das ovelhas são as causas do fracasso. O profeta anunciou juízo ao povo com a esperança de levá-los ao arrependimento, mas o seu trabalho foi em vão. O povo não ouviu.

            Num primeiro momento parece lógico relacionar o pastor da parábola com Jesus. Mas o contexto não permite que façamos tal ligação pois mostra um pastor insensato que não tem o menor cuidado com suas ovelhas. Ao invés de cuidar delas ele as abandona à sua própria sorte. Esse não é o tipo de pastor que podemos relacionar com Cristo.

            Entretanto, o caráter messiânico da profecia não está na figura do pastor, mas sim, na avaliação do seu trabalho. É esse o ponto que Mateus atribui a traição de Judas a Jesus. Se o Espírito Santo inspirou Mateus a interpretar esse texto como messiânico não seremos nós que iremos questioná-lo.

            A partir da interpretação de Mateus, podemos então comparar a ação do pastor e a ação de Jesus. Da mesma forma que o trabalho do pastor foi avaliado em trinta moedas de prata, assim também Jesus, o verdadeiro filho de Deus, o bom pastor, foi avaliado por míseras trinta moedas de prata.

 

 

Capítulo V

 

Lei e Evangelho

 

            Há uma predominância total de lei dentro do texto. A parábola é uma pregação de lei  para um povo que estava condenado à morte, arrepender-se. A chegada de um novo pastor parece indicar algum evangelho ao povo. No entanto, a rejeição ao novo pastor e a quebra das varas mostrou ao povo que aquele pastor era enviado por Deus. Com a rejeição eles deixaram de receber a graça de Deus continuaram debaixo de sua lei.

            O ato do pastor, de quebrar a primeira vara, foi mais forte do que seu trabalho, pois neste momento alguns reconheceram que isso era a Palavra de Deus.

            O texto em si não tem evangelho, mas os versículos 12,13 são a ponte para trazer Cristo para dentro do texto e mostrar que Jesus é o pastor que também foi vendido por um preço irrisório, com uma diferença substancial. Cristo não abandonou suas ovelhas. Muito pelo contrário, em troca da rejeição recebida do seu povo, ofereceu a toda a humanidade a salvação eterna. 

 

 

Capítulo VI

 

Perspectivas Pastorais e Missionárias

 

            Dentro do trabalho congregacional as vezes ocorrem situações semelhantes ao nosso texto estudado. Falsos pastores atuam em diversas seitas ou religiões pregando doutrinas humanas e levando milhares e milhares de pessoas ao completo afastamento de Deus e consequentemente à morte eterna. Há também aqueles que desanimam com muita facilidade diante dos problemas que surgem dentro do trabalho pastoral, como foi o caso do pastor da parábola.

            A incompreensão e a ansiedade por resultados imediatos tem ocasionado a interrupção de muitos trabalhos que poderiam ser muito frutíferos para o Reino de Deus. Isso torna o trabalho difícil pois atrapalha o desenvolvimento do trabalho ocasionando uma interrupção no desenvolvimento espiritual dos congregados e na expansão da pregação do evangelho a todas as nações.

            A aplicação positiva somente a encontramos quando relacionamos o texto com Cristo quando ressaltamos os seus aspectos cristológicos. Cristo é o maior exemplo de auto-doação em prol da humanidade pecadora que não merecia outra coisa senão a condenação eterna. No entanto, apesar da rejeição de seu próprio povo, entregou-se a morte de cruz  a fim de salvar a todos quantos nele crerem. Esse é o exemplo que o pastor, como guia espiritual do povo de Deus, deve seguir. 

Conclusão

 

       Nem sempre é fácil notar a relação de certos textos do Antigo Testamento com Cristo. Zc 11.10-14 é um caso onde o contexto não nos permite relacioná-lo diretamente com Cristo. Embora, a princípio, possamos relacionar a figura do pastor com Cristo, logo observaremos que suas atitudes são completamente opostas. Enquanto o pastor da parábola inicia o seu trabalho e desiste ao surgirem as primeiras dificuldades, Cristo completa a sua obra até o fim, apesar de todos os contratempos. Porém, quando olhamos para a interpretação que o espírito santo induz o evangelista Mateus a fazer sobre o texto, combinando-o com um versículo de Jeremias, então notamos, na avaliação do trabalho do pastor, uma relação direta quanto ao preço em que o trabalho do pastor e de Jesus foram avaliados.

            Outra dificuldade do trabalho foi quanto a isagoge do livro de Zacarias. A falta de elementos claros, quanto a data e autoria, na segunda parte do livro traz muitas dúvidas e torna-se difícil relacionarmos os textos com fatos históricos. Isso faz com que muitas hipóteses sejam levantadas quanto a autoria e data do livro sem se chegar a uma unidade de pensamentos.

Bibliografia

 

ARCHER, Gleason L. Merece confiança o Antigo Testamento? Trad. Gordon Chown. 3 ed.  São Paulo: Vida Nova. 1998. 

BALDWIN, Joice G. Ageu, Zacarias, Malaquias. Trad. Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova & Mundo Cristão. 1972. 

Bíblia Hebraica Stuttgartensia. 4 ed. Stuttgart: Deustche Bibel Gesillschaft, 1990. 

Dicionário Hebraico-Português & Aramaico-Português. 5 ed. São Leopoldo: Sinodal, Petrópolis: Vozes, 1994. 

DOUGLAS, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia. Trad. João Bentes. 2 ed. São Paulo: Vida Nova. 1998. 

ROOS, Deomar. Manual de Introdução ao Antigo Testamento. 

SELLIN, E.& FOHRER, G. Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Edições Paulinas. 1977. 

SCHÖKEL, L. Alonso, DIAZ, J. L. Sicre. Profetas II. Grande Comentário Bíblico. Trad. Anacleto Alvarez. São Paulo: Paulinas. 1991

TASKER, R. V. G. Mateus Introdução e Comentário. Trad. Odair Olivetti. São Paulo. Vida Nova. 1991.

TIDWELL, J. B. Visão Panorâmica da Bíblia. Trad. Robinson N. Malkomes. São Paulo: Vida Nova. 1991.

YOUNG, Eduard J. Una Introdución Al Antigo Testamento. Michigan: Grand Rapids. 1977.           


[1] Tidwell, J.B. Visão Panorâmica da Bíblia. p 146.

[2] Roos, Deomar. Introdução ao Antigo Testamento.

[3] Archer, gleason L. Merece Confiança o Antigo Testamento? p 374.

[4] Sellin, E. Fohrer, G. Introdução ao Antigo Testamento. v 2. p 703.

[5] Tidwell, J.D. Visão Panorâmica da Bíblia. p 147.

[6] Profetas II, Grande Comentário da Bíblia. p 1227.

[7] Douglas, J. D. O Novo dicionário da Bíblia. p 1646.

[8] Baldwin, Joice G. Ageu, Zacarias, Malaquias. p 154.

[9] Douglas, J. D. O Novo Dicionário da Bíblia. p 1450.

[10] Bldwin, Joice G. Ageu, Zacarias, Malaquias. p 31.

Marcadores

1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12