Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador PENA DE MORTE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PENA DE MORTE. Mostrar todas as postagens

PENA DE MORTE

PENA DE MORTE
Trabalho apresentado à Faculdade de Teologia
do Seminário Concórdia de São Leopoldo, em
cumprimento ao requisito da disciplina de Ética Teológica.
Professor: Orlando Ott
Aluno: Luís Claudio Viana da Silva

ÍNDICE

INTRODUÇÃO.............................................................................................................................. 3
I – O QUE A PENA DE MORTE ABRANGE? ...................................................................... 4
1.1. Que tipo de crime merece pena de morte?...................................................................4
1.2 A questão social brasileira............................................................................................4

1.3 Punição ou vingança?...................................................................................................5
II – A BÍBLIA E A PENA DE MORTE....................................................................................7
2. 1 Textos que apoiam a pena de morte ...........................................................................7
2.2. E as exortações de Cristo sobre sentimento de vingança?..........................................8
2.3. A Bíblia diz Deve ou Pode o governo usar a pena de morte?......................................8
III – AS CONSEQUENCIAS DA PENA DE MORTE PARA UM PAÍS ...................9
3.1 Na Economia.................................................................................................................9
3.2. Serve a pena de morte de exemplo para outros?...........................................................9
3.3. O perigo da discriminação............................................................................................10
CONCLUSÃO.................................................................................................................................12
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................................13

INTRODUÇÃO

A pena de morte é um assunto que requer uma análise muito séria por parte tanto daqueles que são a favor da mesma quanto daqueles que são contra. Séria porque envolve vida, vida humana, criaturas de Deus.
Uma frase que me chamou a atenção no gabinete de um pastor foi a seguinte: o próprio Deus não julga a vida de alguém antes de sua morte, por que o faríamos eu ou você? Tem esta frase algo a nos dizer sobre a pena de morte? É esta frase correta ou não?
Podemos nós nos basearmos na Palavra de Deus para apoiar a Pena de Morte? Se a resposta qual for, como fundamentá-la?
Muitos vêem a pena de morte como sendo um sentimento de vingança que brota em alguém por causa de um crime que lhe tenha acontecido ou para alguém que lhe era muito estimado. Mas se for assim, o que dizer sobre as exortações constante de Cristo sobre isto?
Nas páginas seguintes discorreremos sobre este assunto com o intuito de dar um parecer sobre a pena de morte e suas conseqüências para um país ou estado que a tem adotado.
I – O QUE A PENA DE MORTE ABRANGE?
A questão sobre pena de morte tem gerado discussões sem fim tanto no âmbito da sociedade, em geral, como também dentro das igrejas. Esta questão abrange muitos aspectos de grande importância para as pessoas, entre os quais o mais importante é a nossa vida.
Na edição de junho/91, o Mensageiro Luterano trouxe uma ampla reportagem sobre este assunto, enfocando pontos de vista e argumentações dos que estão a favor e dos que se opõem a esse tipo de punição, do qual nos valemos para este estudo.
1.1 Que tipo de crime merece pena de morte?
Vivemos dentro de uma sociedade onde o respeito pela vida humana é o que menos importa, pelo menos quando o assunto é a vida do outro. Nos noticiários diários o que mais encontramos é assaltos, estupros, exploração, assassinatos, etc. Crimes chocantes que deixam famílias revoltadas e neuróticas. Vidas são tiradas sem mais nem menos. Mata-se até mesmo por brincadeira. Não seria justo a punição de morte para aqueles que se acham no direito de tirar a vida das pessoas como se fossem donos da mesma?
Esta é uma questão difícil para todos os que apoiam a morte como punição para alguém que comete um crime, mesmo de morte. Creio que a resposta é ainda mais difícil de ser dada quando se trata de um cristão que sabe que diante de Deus não existe pecado considerados “pequenos” e outros “grandes”, pois diante de Deus qualquer pecado tem como salário a morte. Todavia, isso é no âmbito espiritual. Mas o que dizer sobre o social, ou quanto às leis governamentais? Sobre isto tentaremos discorrer mais adiante quando abordaremos o ponto sobre a “Bíblia e a pena de morte.”
1. 2 A questão social brasileira
Em 1991 houve uma discussão, sobre a pena de morte, iniciada por um deputado do PDS, Amaral Neto. Conforme um artigo no Mensageiro Luterano, o deputado estava propondo um plebiscito nacional para se dizer “sim” ou “não” à pena de morte no Brasil.[1] Mesmo tendo sido derrubado em sua proposta, a idéia de Amaral repercutiu em todo o país. A Data Folha constatou que 83% da população nas dez maiores capitais do País aprovou a realização do plebiscito, e que 60% dos brasileiros votariam a favor da implantação da pena de morte no país.
Embora não seja dito e esclarecido o porquê dessa opinião do povo, podemos deduzir que não poderia ser diferente, quando se trata de um povo que em sua maioria vive sendo explorado, e de um país onde “educação” é ainda um privilégio de alguns e não de todos.
Nos Estados Unidos da América, alguns estados tem adotado a pena de morte. Mas deveríamos perguntar: será que ela tem resolvido o problema da criminalidade? É claro que não! E isso se tratando de um país de Primeiro Mundo, onde leis governamentais são respeitadas e valem para grandes e pequenos. E onde “educação” é algo que está ao alcance de todos. Assim, se mesmo em um pais como EUA, a pena de morte não resolveu o problema, o que dizer do Brasil?
Aquele que aprova a pena de morte o faz dizendo que a mesma é necessária para o bem da coletividade. Os que se opõem afirmam que até hoje inexistem provas convincentes de que a pena de morte proteja a sociedade da delinqüência, satisfaça as exigências de justiça e dissuada mais fortemente que outros métodos punitivos.
Astomiro diz no seu artigo que “é sabido que a atitude do público diante da pena de morte varia conforme a situação de maior ou menor tranqüilidade social.”[2]
1.3 Punição ou vingança?
Não podemos deixar de enfatizar que, em geral, há um sentimento de vingança dentro dos apoiadores da pena de morte, mesmo sendo indiretamente.[3] Mas até onde podemos dizer que vingança é justiça? Podemos chamar de justiça um ato que a própria justiça e a sociedade condenam?
Em geral, se tratando do campo emocional, nós seres humanos pensamos em revidar imediatamente uma violência com uma violência maior, ou igual: olho por olho, dente por dente; matou tem que morrer.
Citando Nereu, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Astomiro Romais diz em seu artigo que o indivíduo age por raiva, por vingança, por paixão; O estado não pode colocar-se no mesmo plano do indivíduo, mas precisa responder racionalmente. Afirma que nem sempre um indivíduo pode impedir que uma pessoa imponha sofrimento a outra, mas pode e deve-se impedir que o Estado o faça, pois a evolução da justiça, ao longo dos séculos, foi para superar a vingança particular.[4]
II – A BÍBLIA E A PENA DE MORTE
2. 1 Textos que apoiam a pena de morte
Entre todas as colocações feitas por Astomiro em seu artigo, uma das que mais me chamou a atenção foi a da “Comissão Irlandesa de Justiça e Paz” a qual diz que ao levarmos a cabo uma execução, eliminamos definitivamente toda possibilidade, por mais remota que seja, de um arrependimento, de uma conversão, de uma reconciliação posterior; excluímos para todo o sempre a possibilidade de uma evolução moral e do desenvolvimento de uma consciência.[5]
Isto, como cristãos, não podemos negar que é verdade. Mas o que dizer dos textos bíblicos que apoiam a pena de morte, como por exemplo Gn 9.6; Lv 24.17; Êx 21.12; Nm 35.21; Dt 19.11; Rm 13.4 e At 25.11?
Não é possível aqui fazermos uma análise de cada um destes textos especificamente, no entanto, acreditamos que estes textos do Antigo Testamento que apoiam (?) a pena de morte, parecem não ser uma regra no Novo Testamento. Todavia, também não podemos negar que, especialmente os textos como de Romanos 13.4 e At 25.11, deixam a entender que o estado, ou as autoridades como ministro de Deus têm o poder para decidir usar ou não a pena de morte como um método para manter a ordem e castigar o malfeitor.
Em o Novo Testamento é claramente dito que Deus delega o seu direito de ‘vingança’ (Rm 12.19) ou retribuição ao governo, ainda que este não seja perfeito, pois ‘traz a espada’ para castigar o aquele que pratica o mal. Entretanto, esse direito não pode ser considerado isoladamente, é preciso observar as circunstâncias. Pois pode ocorrer abusos na sua aplicação. E este é em minha opinião um dos maiores problemas da pena de morte, visto está posto sob o poder o humano.
2.2. E as exortações de Cristo sobre sentimento de vingança?
É verdade também que Cristo exortou muitas vezes contra sentimentos de vingança, mas não podemos tomar estas exortações como prova de que não é cristã a pena de morte.
Em seu artigo na Igreja Luterana, Richard Allen Bodey escreveu que as exortações de Cristo no Novo Testamento contra o sentimento de vingança, têm claramente o intuito de orientar a conduta pessoal. O que significa é que tais padrões não podem ser levados à esfera social sem nenhuma apropriada adaptação a uma estrutura ética diferente. É impossível interpretar os ensinos éticos de Jesus com fidelidade, se nos recusamos a manter a distinção que Ele próprio fez entre a esfera individual e social.[6]
2.3. A Bíblia diz Deve ou Pode o governo usar a pena de morte?
Nenhum dos textos bíblicos que falam sobre este assunto, como os que citamos acima, atribuem a pena de morte como um “dever” do governo, mas antes os textos deixam a entender que as autoridades “podem” fazer uso da pena capital para castigar o mal feitor, ou o assassino.
III – AS CONSEQUENCIAS DA PENA DE MORTE PARA UM PAÍS
Argumenta-se que as conseqüências causadas pela pena de morte são muitas para um país ou estado que adota a mesma. Destacamos aqui algumas delas.
3.1 Na Economia
Os entrevistados na pesquisa DataFolha, conforme registrado por Astomiro Romais[7] argumentam que custa muito caro para um país sustentar bandidos preguiçosos. Diz-se que o salário que os assassinos custam aos cofres públicos estariam melhor empregados no ensino e na ajuda ao menor abandonado. Coloca-se que em 1991 cada um dos 42 mil presos existentes nas cadeias de São Paulo custava cerca de setenta e oito mil cruzeiros, na época.
Certamente o dinheiro gasto com os presos seria bem melhor empregado com educação de crianças, ou em qualquer outro bem para a sociedade mas também se sabe que uma execução, como por exemplo nos Estados Unidos, custa duas vezes mais do que custaria manter um encarcerado em prisão perpétua. Cada processo de execução custa aos cofres públicos 1.8 milhões de dólares, gastos especialmente na sofisticação do aparato judicial para evitar enganos – o que não se confirma pela realidade, visito que só nos EUA 350 pessoas condenadas à morte entre 1900 e 1985 eram inocentes, sendo 23 delas executadas efetivamente, diz Astomiro.[8] Assim, podemos dizer que este não é um argumento que fundamente a pena de morte como método para que a ordem seja mantida em um país.
3.2. Serve a pena de morte de exemplo para outros?
Se usa muito o argumento de que a pena de morte serve de exemplo para que outros não cometam o mesmo delito. Mas será que isto realmente é verdade?
Parece-nos que nos países que adotam a pena de morte, como por exemplo a Inglaterra e Estados Unidos, o argumento acima não tem qualquer fundamento, visto que tem-se observado que a criminalidade até mesmo aumenta quando alguém é executado.
O psicanalista Abrão Slavutzky diz o seguinte sobre esta questão:
Há uma lógica perfeita, visto que a propensão ao crime é uma manifestação doentia da mente e que, por isso, em vez de inibir o criminoso, a visão da morte estimula ao crime. Como exemplo brasileiro, diz que desde que se criaram os grupos de extermínio e esquadrões da morte, especialmente na baixada fluminense, pequenos criminosos são assassinados todos os dias...Cita ainda o exemplo da Inglaterra de Henrique VIII, quando o furto era punido com a forca. Diz que, enquanto a platéia assistia às execuções, os batedores de carteira faziam tranqüilamente seu trabalho, correndo o risco de serem pendurados pelo pescoço no instante seguinte. Lembra, ainda, que na mesma Inglaterra, das 250 pessoas executadas na forca, 180 já tinham assistido outras pessoas serem executadas.[9]
3.3. O perigo da discriminação
Creio que além de causar prejuízo aos cofres públicos, e talvez ainda estimular cada vez mais a criminalidade, a pena de morte em um país de terceiro mundo como é o caso do Brasil, ainda se corre o risco da discriminação.
Se mesmo em países de primeiro mundo, como vimos acima, o índice de execução de pessoas inocentes é demasiadamente grandioso, quanto mais em meio ao caos como está nosso país.
Um governador do estado de Ohyo (USA), diz: “durante a minha vida de governante descobri que as pessoa presas no corredor da morte tinham uma coisa em comum, ‘não tinham dinheiro’”, diz Romais.
As leis do nosso país são feitas, mas não são cumpridas, com raras exceções. Em nosso país a pena de morte corre o risco de ser “um privilégio de pobres.” Por isso, acredito que este não é um meio que serviria como meio de se colocar “ordem na casa”, se tratando do Brasil, mesmo sabendo que o estado tem todo o direito de usá-lo como instrumento para manter a ordem. Todavia, vale lembrar que a última execução judicial no Brasil ocorreu em 1885. Posteriormente se descobriu que o executado era na realidade inocente.
CONCLUSÃO
A discussão sobre pena de morte sempre volta à tona uma vez ou outra, mais ainda em meio a tanta violência que se abate em nossa sociedade. Sempre haverá os que são a favor e os que são contra a mesma, usando-se diversificados argumentos para isso.
Com esta pesquisa quisemos apenas trazer alguns pontos que precisam ser levados em conta quando o assunto é a pena capital. Pretendemos mostrar que a pena de morte é um direito que o estado possui como um direito, encontrando apoio mesmo na Palavra de Deus. No entanto, por não ser uma ordem para que as autoridades usem a mesma como um recurso para se manter a ordem, é salutar que cada governo, cada sociedade medite muito bem se este é o melhor recurso para o bem do seu povo.
Acredito que no Brasil este não é, ao menos no momento, um método aconselhável, levando-se em conta a pobreza e o caos que ronda até mesmo aqueles que governam, que fazem as leis, mas que não as praticam para que assim pudesse se dar o exemplo para seus governados.
Olhando a nossa história e a realidade em que vivemos, cabe a pergunta: Se novamente surgisse a idéia, como em 1991, de se votar novamente a favor ou contra a pena de morte, o que faríamos? Talvez seria melhor responder da seguinte forma: como votar sobre a pena de morte no Brasil, se ela nunca deixou de existir? Basta olharmos os noticiários e veremos os genocídios que acontecem por todo o país. Genocídios como aquele que aconteceu no Pará, num verdadeiro massacre, quando 100 garimpeiros foram mortos quando bloqueavam uma ponte no Rio Tocantins.[10]
Se Deus permite que a pena de morte seja usada para que o estado mantenha a ordem, então oremos a Ele para que guie o nosso governo e abençoe o nosso país, a fim de que nunca tenhamos que optar por um castigo tão drástico mesmo para os mal feitores. Mas antes que o governo encontre meios de restabelecê-los à sociedade.
BIBLIOGRAFIA
ROMAIS, Astomiro. Pena de Morte – Em julgamento o direito de matar. In: Mensageiro Luterano (Junho/1991).
BODEY, Richard A. A Bíblia e a Pena de Morte. In: Igreja Luterana, XXI, 261-65, 5/6 60.
SILVA, Edson. 500 anos de Pena de Morte no Brasil. In: Revista Eclesiástica Brasileira, V.51 (Março de 1991).
PINTO, G. Nery. A Pena de Morte e dignidade da Pessoa humana. In: Revista Eclesiástica Brasileira, V.54 (Junho de 1994).

[1] ROMAIS, Astomiro. Pena de Morte. Em julgamento o direito de matar. In: Mensageiro Luterano (junho/91), p.5-8.
[2] Id. Ibid, p.5.
[3] Por “indiretamente” me refiro ás pessoas que se sentem chocadas por um crime que mexeu com seus sentimentos, mesmo que não seja um parente ou amigo, sentindo assim um desejo de punição para o culpado.
[4] Op. Cit, p.6.
[5] Op. Cit. p.6
[6] BODEY, R. A. A Bíblia e a Pena de Morte. Igreja Luterana, XXI: 261-65, 5/6 60.
[7] Op. Cit, p.6
[8] Astomiro apud Ricardo Balestreri, id. ibid, p.7.
[9] Astomiro apud Abrão Slavutzky, p.7.
[10] SILVA, Edson. 500 anos de Pena de Morte no Brasil. In: Revista Eclesiástica Brasileira, V.51 (Março de 1991).

PENA DE MORTE

INSTITUTO CONCÓRDIA DE SÃO PAULO
ESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA
CADEIRA DE ÉTICA TEOLÓGICA
PENA DE MORTE
JONAS RODRIGO BECKER
Maio/96
ÍNDICE
Introdução ................................... 3
I. Perspectiva Bíblica e Confessional ........... 4
1. No Antigo Testamento ...................... 4
2. No Novo Testamento ........................ 7
3. Nas Confissões Luteranas .................. 9
II. Perspectiva Legal ............................ 11
III. Perspectiva Histórica ........................ 16
VI. Pena de Morte no Brasil ...................... 19
Conclusão .................................... 20
Bibliografia ................................. 21
INTRODUÇÃO
Muito se tem falado em pena de morte ultimamente, especialmente quando os níveis de violência alcançam patamares elevados em nossa sociedade - como está acontecendo agora.
Há, logicamente, muita controvérsia em torno do assunto. Alguns afirmam ser divinamente instituída; outros, consideram-na anti-cristã, colocando o perdão ao próximo antes de tudo. Há a problemática do direito à vida. É correto tirar a vida de algum ser humano? Não deveria haver um trabalho de reeducação ao elemento transgressor? Mas, e se este já a vida de tirou de outrem?
Há muitos argumentos favoráveis à pena capital, como também há inúmeros argumentos contrários.
Pretende-se, neste trabalho, verificar a posição bíblica, teológica e confessional do assunto em questão, além das perspectivas legais e históricas que o acompanham. Outrossim, pretende-se discutir a viabilidade ou não da implantação de tal pena no Brasil, observando-se também as conseqüências da mesma à sociedade brasileira.
I. PERSPECTIVA BÍBLICA E CONFESSIONAL
Há inúmeras passagens bíblicas que versam sobre a pena capital. No entanto, para melhor compreensão, estudar-se-a o assunto primeiramente sob a ótica do Antigo e Novo Testamento e, posteriormente, das Confissões Luteranas, reunidas no Livro de Concórdia.
1. No Antigo Testamento
No Antigo Testamento, segundo as leis prescritas no Pentateuco, havia três tipos de penalidades para crimes contra a família, a religião e a vida, que eram: “(1) ‘cutting off’ an offender from his people, (2) restitution of the stolen property or godds, and (3) the death penalty”[1].
Havia 21 diferentes situações que poderiam resultar em pena de morte[2]:
1. Assassinato (Êx 21.12)
2. Agir soberbamente contra o sacerdote (Dt 17.12)
3. Causar o aborto (Êx 21.11-25)
4. Levantar falsa testemunha (Dt 19.16-19)
5. Negligência por parte do dono de um boi que matou alguém
(Êx 21.29)
6. Idolatria (Êx 22.20)
7. Blasfêmia (Lv 24.15,16)
8. Feitiçaria ou bruxaria (Êx 22.18)
9. Falsa profecia (Dt 18.20)
10. Apostasia (Lv 20.2)
11. Profanação do sábado (Êx 31.14)
12. Homossexualidade[3]
13. Bestialidade (Lv 20.15,16)
14. Adultério (Lv 20.10)
15. Estupro (Dt 22.25)
16. Incesto (Lv 20.11)
17. Atormentar os pais (Dt 5.16)
18. Rebelião por parte dos filhos (Êx 21.15,17)
19. Seqüestro (Êx 21.16)
20. Embriaguez por parte dos sacerdotes (Lv 10.8,9)
21. Indivíduos não consagrados tocarem em móveis do templo (Nm
4.15)
A primeira - e mais significativa[4] - referência à pena capital, encontra-se logo após Noé e sua família terem saído da arca, quando Deus lhes disse: “Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem” (Gn 9.6). Aqui é importante ter em mente que Noé
recebeu estas ordenanças em sua posição singular de pai e chefe representativo da nova humanidade que haveria de substituir e reparar as ruínas de uma civilização que cedo se viu destruída por desenfreada violência e corrupção.[5]
Consequentemente, não se pode interpretar esta passagem como sendo regulamento local e temporário, estendendo-se a todas as pessoas, sem exceção e vigorando até o fim dos tempos[6].
Algum tempo depois, esta pena
foi incluída nos têrmos (sic) do concêrto (sic) mosaico, mas com uma diferença notável. Estendia-se agora a outras ofensas, tais como adultério, rapto, maldição aos pais, feitiçaria, quebra do sábado, blasfêmia e idolatria. Reconhecemos, naturalmente, que a jurisprudência civil da economia mosaica restringiu-se à nação judaica como teocracia que era.[7]
Assim, com este sistema legal, a pena de morte “era inteiramente provisório, e não nos obriga hoje, visto que a nação teocrática cedeu lugar à Igreja universal”[8].
Aqui também entra em questão a santidade pessoal, pois o ser humano é sagrado, tanto que foi posto para governar sobre todas as outras criaturas[9]. Por isso, “o assassinato é errado porque é matar Deus em efígie, e quem tirar a vida dos outros homens deve ter sua vida tirada pelas mãos dos homens”[10], além disso, o assassinato “é a manifestação máxima de completo desprezo pelo homem”[11]. Com essa ordenança, Deus objetivava “abafar a violência e restaurar a ordem da justiça”[12]. Para chegar a isto, Deus “deu ao governo a autoridade sobre a vida para garantir à humanidade estes benefícios [ordem e paz]”[13].
A autoridade divina sobre a vida de todos os ser humanos também foi dada para as nações fora de Israel. Isto podemos ver com Nabucodonosor (Dn 4.17) e com Ciro (Is 44.28), baseados ainda em Gn 9.6[14].
Para Nafzger[15], o Antigo Testamento não se opõe à pena capital (cfe Gn 9.6; Lv 24.17; Ex 21.12; Nm 35.21; Dt 19.11). Contrariamente, Ordeña explica que
a pena de morte apresenta na Bíblia um significado religioso, isto é, pretende antes de mais nada evitar que, em sua vida religiosa, o povo de Deus se contamine com idolatrias e sacrilégios. Ora, o contexto de nossa época é completamente diferente nesse aspecto: não ocorre a ninguém dar uma justificação religiosa para a pena de morte.[16]
Há algumas objeções à pena de morte, apoiadas, de certa forma, em passagens bíblicas. Como exemplo disso, cita-se o caso de Caim (Gn 4.8-15), no qual se argumenta que a referida pena não era a intenção de Deus desde o início dos tempos, pois Ele resolveu não só poupar a vida de Caim, que matou seu irmão Abel, como também proibiu qualquer pessoa de o matar[17]. Respondendo, reage Geisler:
O que é facilmente olvidado nesta isenção óbvia da pena capital é que a passagem claramente subentende a validez da pena capital. O caso de Caim era especial. Quem teria executado a sentença? O irmão dele estava morto. Decerto Deus não iria chamar o pai para executar seu filho remanescente! Nesta situação o próprio Deus pessoalmente comutou a sentença da morte.
No entanto, quando Deus suspendeu a pena da morte de Caim, a Bíblia claramente indica que esta não seria a regra. Vários fatores apóiam esta conclusão. Primeiramente, o próprio Senhor disse: “A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim” (Gn 4.10). Clama para que? Para a justiça, sem dúvida. O princípio bíblico é que somente outra vida pode satisfazer a justiça de uma vida perdida (cf. Lv 17.11; Hb 9.22). Em segundo lugar, o temor de Caim de que alguém no futuro o mataria demonstra que a pena capital era sua própria expectativa natural. “Quem comigo se encontrar me matará,” exclamou. (Gn 4.14). A pessoa naturalmente prevê a perda da sua própria vida como conseqüência de tirar a vida dourem. Em terceiro lugar, a resposta de Deus a Caim subentende a pena capital: “Assim qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes.” Isto, sem dúvida, significa que a pena capital seria usada contra qualquer pessoa que matasse a Caim. Destarte, de modo contrário àquilo que talvez pareça na superfície, o caso de Caim é a “exceção” que comprova a regra. Desde o princípio, era intenção de Deus de que os crimes capitais recebessem penas capitais.[18]
Ou, como prefere Kaiser:
The key to answering the question of what God’s purpose was in protexting Cain is to note the importance and significance of family law. The family was barred from acting as prosecutorm jury, witness, judge, and executor. Since we assume that only the family was available at this early stage in the history of civilization, the principles institutionalized in the law of juvenile delinquents in Deuteronomy 21:18-21 must have been in vogue restraining the family by vitue of blood ties from assisting in the prosecution of their own child. Therefore, the family was so important, that it could not kill any part of itself. Thus God was not protecting Cain so much as the life and ties of the family. The death penalty belongs only to God and the state, it is not available to individuals, groups of vigilantees, or the family.[19]
Outro caso semelhante, onde se fala em resgate ou pagamento por parte de um substituto, o de Nm 35.31 “apparently permitted a substitution in order to ransom the offender’s life in very capital punishment case except the one case of willful, premeditated murder”[20].
Assim, conclui-se que o Antigo Testamento - especialmente a Lei Mosaica - ordena a pena capital para vários crimes, sendo, portanto, a vontade expressa de Deus.
2. No Novo Testamento
Ao olharmos para o Novo Testamento, “mudança nenhuma encontramos da posição fundamental do Velho [Testamento]”[21] Para Geisler, o Novo Testamento “pressupõe o mesmo conceito básico sobre a pena capital que aparece no Antigo Testamento”[22]. Segundo D.A.M.,
Paulo na carta aos Romanos, cap 13, v. 4, reivindica expressamente... o direito da pena capital, como divinamente outorgado ao magistrado, ‘porque é ministro de Deus’, designado para executar Sua justa vingança.[23]
Geisler vai mais longe, ao afirmar que
às vezes passa despercebido que Jesus reafirmou a princípio da pena capital no Seu Sermão da Montanha. “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir.” Continuando, Jesus acrescentou: “Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não matarás;’ e: ‘Quem matar estará sujeito a julgamento (pela pena capital).’ Eu, porém, vos digo que todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento” (Mt 5:21,22).[24]
O termo julgamento refere-se, neste caso,
ao tribunal judaico local, que processava homicidas e os punia com a morte. Jesus sancionou a instituição e então acrescentou que aos olhos de Deus a pessoa que aninha malevolência e ódio no seu coração contra outrem mercê igual tratamento.[25]
Comprovando a utilização da pena capital no Novo Testamento, escreve Josefo que o Sinédrio, também chamado Concílio dos Setenta, poderia aplicar a pena capital, como aconteceu nos casos de Estevão (At 6.8-7.60) e de Tiago (At 12.1,2)[26].
Outrossim, quando, no Getsêmani, Jesus foi preso,
censurou a Pedro por haver brandido a espada em Sua defesa, dizendo: “Embainha a tua espada, pois todos os que lançam mão da espada, à espada perecerão”. Esta censura é de fato uma citação do mandamento de Deus a Noé, sendo que no original o verbo “perecerão” é um futuro imperativo. (...) Mas no mesmo fôlego asseverou com firmeza que a espada, antigo símbolo do poder do magistrado civil sôbre (sic) a vida e a morte, tem seu justo lugar na sociedade humana. Não deve ser brandida por um impulso individual, mas aquêles (sic) a quem foi confiada devem usá-la na execução de homicidas.[27]
Pode-se ter a mesma conclusão observando Jo 18.31, quando Pilatos ordena que os judeus (diga-se, o Sinédrio) deveria julgar a Jesus, mas estes responderam que não lhes é lícito matar, pois os romanos teriam tirado o direito legal dos judeus de aplicar tal pena[28].
O caso de Ananias e Safira (At 5.1-11), segundo Geisler[29], indica que Deus, no Novo Testamento, também executou a pena de morte em homens culpados através doutros homens (v. 3).
Também em Ap 13.10b, diz o apóstolo João: “Se alguém matar à espada, necessário é que seja morto à espada”. Aqui, na compreensão de Bodey[30], vê-se novamente que o princípio da pena capital é absoluto e inflexível.
Assim, conclui-se que
há dados bíblicos amplos, dos dois Testamentos, que mostram que Deus ordenou, e os homens exerciam a pena capital para delitos específicos. A pena de morte é instituída por Deus, através dos homens, contra os culpados. Logo, a pergunta, de uma perspectiva rigorosamente bíblica, não é se a pena capital era e é autorizada por Deus para os homens, mas quando e porque.[31]
Para o luterano Nafzger[32], o Novo Testamento, como uma unidade, não se opõe à pena de morte (cfe Rm 13.4; At 25.11), tal qual o Antigo Testamento.
Outrossim, entre os protestantes a pena de morte é uma doutrina pacífica[33], aceita por Henry Alford; Meyer; J.Ellicot; Matthew Henry; Albert Barnes; Philip Schaff; William Sanday; Godet; Stifler; Campbell Morgan; Moule; Lange; Hodge; Haldane[34].
No entanto, há um episódio no Novo Testamento que se deve dar mais atenção, é o caso de Jesus e da Mulher Adúltera, registrado em Jo 8.1-11. Moisés ordenou que fossem mortos os adúlteros. Jesus disse: “Nem eu tão pouco te condeno; vai, e não peques mais” (v. 11). Com estas palavras, segundo Ordeña[35], Jesus queria abolir a pena de morte e mostrar como se deve exercer o amor que perdoa pecados. Mas, em oposição, diz-se que a mulher era adúltera (que tinha pena prevista nos estatutos civis provisórios da teocracia judaica), e não assassina. Por a mulher não ser assassina, Jesus, logicamente, não a condena à morte[36]. Outrossim, segundo Bodey, “apresentar êste (sic) incidente como prova de um suposto repúdio da pena capital por nosso Senhor é, portanto, querer apenas fazer confusão em tôrno do assunto”[37].
À esta mesma questão, Geisler responde assim:
Na realidade, nada há nesta passagem contra a pena capital. Jesus declarou que nunca quebrou a lei de Moisés (Mt 5.17) e não há prova aqui que o fez. Moisés ordenara a morte somente se houvesse duas ou três testemunhas oculares (Nm 35.30). Não havia ninguém aqui que alegasse (no fim) ser testemunha ocular, ou que quisesse levar adiante as acusações. Depois de todos eles terem saído, Jesus perguntou explicitamente a ela: “Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? ninguém te condenou? Respondeu ela: Ninguém, Senhor” (vv. 10-11). Na base de “falta de testemunhas,” nenhuma sentença foi exigida. A mulher enfrentou seu processo corretamente diante do Salvador.[38]
Outro argumento contra a pena de morte, é de que, “tendo em vista a cruz de Cristo e a graça perdoadora agora (nos tempos neotestamentários) é anti-cristão distribuir a justiça como se Deus não tivesse dado perdão a todos os homens”[39]. Assim, diz-se que, como a justiça de Deus foi satisfeita por Cristo, não há necessidade do ser humano pagar a penalidade pelos seus pecados, pois Deus os perdoa.
No entanto, o argumento acima não é convincente, pois, se levarmos este argumento como regra única, não seria necessário haver pena alguma, pois todas são práticas de justiça e todas seriam, consequentemente, anti-cristãs (teríamos que considerar anti-cristãs as penas existentes em nosso país: privação ou restrição da liberdade; perda de bens; multa; prestação social alternativa; suspensão ou interdição de direitos[40]). Geisler responde esta questão assim: “Perdoar um pecado não rescinde automaticamente os resultados daquele pecado”[41]. Outra evidência de que “Deus não elimina automaticamente os resultados dos pecados que Ele perdoa é o fato de que até mesmo os cristãos morrem”[42]. Sabendo-se que para todo pecado há uma pena, não há como negar que mesmo sob a graça de Deus deve haver pena para os delitos cometidos, pois, mesmo no Novo Testamento, é errado assassinar, mentir, furtar, adulterar.
Quanto aos reformadores, até Calvino defende a pena de morte, quando diz: “Opõem-se a Deus aqueles que julgam ser crime justiçar com a morte os malfeitores”[43].
Após sua argumentação, conclui Bodey que “a Bíblia não somente endossa como estabelece com rigor a pena capital para os crimes de homicídio”[44] e que “por causa da enormidade do seu crime em relação com o homem e com Deus, a Bíblia ordena que o homicida seja morto”[45].
3. Nas Confissões Luteranas
Em 1967, a Igreja Luterana - Sínodo de Missouri, Estados Unidos da América, tomou a posição de que a “capital punishment is in accord with the Holy Scriptures and the Lutheran Confessions”[46].
Para chegar a esta conclusão, a Comissão de Teologia e Relações Eclesiais da LC-MS apoiou-se em passagens bíblicas[47] e também nas palavras de Lutero, registradas no Catecismo Maior I, 180,181, desta forma:
O presente mandamento [Não matarás] não abraça a Deus e ao governo, nem lhes suprime o direito de matar, que eles têm. Pois o seu direito a castigar os malfeitores Deus o delegou ao magistrado em lugar dos pais. Antigamente, esses últimos, como se lê em Moisés, tinham de levar eles mesmos seus filhos ao tribunal e sentenciá-los à morte. Por isso, o que aqui se proíbe, é proibido a uma pessoa relativamente a outra, que não ao governo.[48]
E, mais adiante, complementa-se (Catecismo Maior I, 274):
de acordo com o quinto mandamento a ninguém se deve danificar no corpo, exceção feita, porém, do carrasco, o qual, em virtude de seu ofício, nenhum bem faz ao próximo, senão apenas dano e mal, sem que com isso peque contra o mandamento de Deus.[49]
É fundamental nesta discussão observar que deve haver distinção entre os dois reinos, pois os mesmos diferem entre si na questão dos métodos. Aos governantes, por exemplo, “has not been entrusted with the power to forgive sins; the church has. The church, by way of further illustration, does not ‘bear the sword’ as government does”[50]. Assim, a igreja tem o poder de perdoar os pecados das pessoas, enquanto o estado tem poder para castigar aqueles que agem contrariamente as suas leis.
Ao final do parecer, a Comissão de Teologia e Relações Eclesiais[51] da Igreja americana (LC-MS), infere que:
1. Government has the authority to apply the death penalty.
2. The authority of the government to aplly the death penalty
can be abused.
3. Government is not required to exercise its right to adminis-
ter the death penalty.
4. Christinas should exert a positive influence on the govern-
ment’s exercise of its responsability of bearing the sword.
Então, conclui-se que as Confissões Luteranas não se opõem à pena de morte, podendo ser aplicada pelo poder governamental devidamente instituído.
II. PERSPECTIVA LEGAL
A vida física traz em si mesmo o direito à preservação. Segundo Bonhoeffer, “como todos os direitos cessam com a morte, a preservação da vida física é o fundamento de todos os direitos naturais, estando revestida, por isso, de especial importância”[52]. Por isso, “o primeiro direito da vida natural consiste na preservação da vida física de morte arbitrária”[53]. A questão central neste caso é: “Is it [capital punishment] ever right or just to take the life of any person?”[54].
Há três argumentos clássicos em favor da pena de morte, que são: “defender a sociedade dos criminosos, dissuadir outros criminosos de cometer certos delitos mais graves e possibilitar uma expiação pelos crimes cometidos”[55]. O jurista Bentham coloca cinco qualidades vantajosas da pena de morte: tira o poder de fazer mal; é análoga; é popular; é exemplar; e, “ainda que a pena aparente seja a maior que pode haver, o padecimento real é o menor do que a maior das penas aflitivas”[56]. Barth prefere teorias básicas, citando três:
According to the first, it is designed for the offender himself in the hope that setting the dreadful consequences of his act before his eyes will teach him better. According to the second, punishment is for the sake of pure justice, which cannot let evil go unrequired but, because it is evil, must set it under a visible reaction. According to the third, punishment serves society by protecting it against the criminal and imitators os his crime, the former being made harmless and the latter given a terrifying example.[57]
Há, também, três visões de punição à crimes:
reconstructionism, wich insists on the death sentence for all serious crimes; rehabilitationism, which would not allow it for any crime; and retributionism, which recommends death for same (capital) crimes.[58]
No entanto, para os juristas, há qualidades penais que faltam à pena de morte. Segundo Bentham[59], são elas: que não se pode convertê-la em proveito; é uma perda; e, é desigual.
Há, também, objeções sociais à pena capital que se baseia não no uso, mas no abuso de execução da mesma[60]. Diante desta questão, afirma-se que “o fato de que erros serão feitos por seres humanos falíveis na aplicação deste castigo não é um bom argumento para aboli-lo completamente”[61] e, sabe-se, “não é arbitrária a execução do bandido que feriu vida alheia”[62]. Tal pena só deve ser aplicada se houver um processo jurídico correto, se houver provas suficientemente condenatórias e se o crime praticado o exigir. Se assim acontecer, não há porque não aplicá-la, pois “é injusto não distribuir a justiça quando a injustiça clama por ela”[63].
Outra objeção está na administração da justiça. Para Geisler, “o que é de interesse na ética normativa não é a aplicação (ou aplicação errônea) da justiça, mas, sim, o próprio princípio da justiça, que às vezes exige a pena capital”[64].
Os contrários a tal pena, afirmam que ela “não se apóia em nenhum direito”[65] e que a pena a qualquer crime deve ser reeducadora, pois “the purpose of justice is rehabilitation and not retribution. Justice is remedial, not retributive”[66], de modo que se possa mudar o caráter do indivíduo, pois ela (a pena de morte) é desumana. Estes também apóiam-se em argumentos bíblicos[67], como, por exemplo:
1. O propósito da justiça é a reforma, não punição - Ez 18.23.
2. A pena de morte foi abolida com a abolição da Lei de Moisés
por parte de Cristo - Mt 5.38,39.
3. A pena de morte instituída por Moisés não é mais praticada.
4. Jesus aboliu a pena de morte para o adultério - Jo 8.11; 1Co
5.
5. Não houve pena de morte para Caim - Gn 4.15.
6. Davi não deu sentença de morte - cfe Sl 51.4;32.5; 2Sm
18,19.
7. A cruz foi a pena de morte para todos os homens - Rm 6.23;
5.12-18.
Mas, contra estas teses, o próprio Geisler argumenta[68]:
1. O propósito primário da justiça não é a reabilitação - cfe
Gn 9.6; Êx 20.5;21.12; Ez 18.4,20; Rm 6.23; 1Pe 3.18.
2. A pena de morte era superior à Lei de Moisés - cfe Mt 5.17;
Rm 2.2-4;10.4.
3. As Leis Mosaicas não estão em efeito em nossos dias.
4. A resposta de Jesus à mulher adúltera não revoga a pena de
morte - Jo 8.11.
5. A punição de Caim implica em pena de morte - Gn 4.14,15.
6. Há razões para Davi não ter ordenado a pena de morte.
7. Amor e pena de morte não são contrários - cfe Jo 3.16;
15.13; 2Co 5.21; 1Pe 3.18
8. A cruz não aboliu a pena de morte - cfe Rm 13.4; At 25.11
Há, também, argumentos morais que defendem a não utilização da pena de morte[69]:
1. A pena de morte é aplicada injustamente.
2. A pena de morte não é dissuasora para o crime.
3. A pena de morte é anti-humanitária.
4. Os criminosos devem ser recuperados, não mortos.
5. A pena de morte encaminha os incrédulos ao inferno.
Estes argumentos são confrontados por Geisler[70], que defende a aplicação de tal pena, com as seguintes premissas:
1. Justiça desigual não é refutar a necessidade de justiça.
2. A pena de morte afirma a dignidade humana.
3. Os criminosos devem ser tratados como pessoas, não como pa-
cientes.
4. A pena de morte não encaminha as pessoas ao inferno.
Sobre a questão da desumanidade da pena de morte, Geisler afirma que “foi a desumanidade (...) que exigiu as conseqüências capitais. O ato desumano foi realizado pelo criminoso no ato do assassinato, não contra o criminoso na pena capital”[71].
Contrário à pena capital, objeta Ordeña:
A execução dos criminosos não constitui um meio necessário nem conveniente para a sociedade defender-se deles. Em primeiro lugar, uma sanção irremediável como essa pressuporia uma justiça infalível, ao abrigo de erros irreparáveis. A sociedade tem alternativas para a pena de morte, sobretudo um sistema penitenciário orientado para a recuperação dos criminosos. A pena de morte parece não levar em conta que os criminosos, em parte, são resultado de uma sociedade, embora não se negue a responsabilidade pessoal que têm por suas ações.[72]
Mas, defendendo sua posição, Geisler afirma que
[a] pena capital pode ser um ato muito humanitário. (...) O alívio social em saber que os homens estão livres dos sanguinários é uma dádiva de misericórdia para o restante da humanidade. Que tipo de humanitarismo pervertido é este, que tem mais solicitude com a vida de um único homem culpado, do que com as vidas de muitos homens inocentes? Em nome da misericórdia para os homens em geral, poder-se-ia apresentar uma petição forte a favor da pena capital por certos crimes que têm probabilidade de serem repetidos.[73]
Já no Antigo Testamento, vê-se que após a irreformabilidade de certos criminosos, adotava-se tal pena (cfe Dt 21.18)[74].
Mas, esta não é a única razão para a pena capital, e nem a principal, pois “a justiça é a razão primária para a pena capital. A pena capital obviamente não pretende reformar o criminoso; é um castigo”[75].
Deve-se considerar, ainda, em resposta à alegada desumanidade da pena de morte, que
contrariamente àquilo que alguns (...) nos levariam a crer, realmente subentende mais consideração para com o indivíduo. O homem individual é a imagem de Deus, e por isso é errado matá-lo (Gn 9.6). O homem é tão valioso como indivíduo, que qualquer pessoa que interfere indevidamente com seu direito sagrado de viver deve enfrentar as conseqüências de perder sua própria vida. O valor do indivíduo é tão grande que a penalidade máxima é aplicada àqueles que interferem indevidamente com a vida de, até mesmo, um só homem.[76]
Acusa-se aos que apóiam a pena de morte, que ele seja expiação ou restauração da ordem violada, pois que
parece nos colocar muito mais em uma dinâmica de vingança. Não nos parece apropriado falar da função compensatória da pena de morte, como se, com a execução do criminoso, se desse na verdade uma compensação à vítima, aos familiares ou à sociedade.[77]
No entanto, em outra posição, afirma Bodey:
Relativamente ao homicídio só existe um meio pelo qual a justiça de Deus pode vindicar-se na contextura da sociedade humana. Êsse (sic) meio é a execução do homicida. Outra pena, menos que esta, não basta, porque o único equivalente de uma vida é outra vida. Não importa que o homicida venha a obter ou não o perdão divino e a vida eterna (pelo arrependimento e a paz com Deus); o fato é que perdeu o direito de viver na sociedade humana, e assim, pelo princípio da justiça divina, deve morrer[78].
Frequentemente, segundo alguns autores, se vê na pena de morte discriminações sociais, principalmente para com os pobres e marginalizados[79]. Para confirmar esta tese, vê-se que nos Estados Unidos, no período de 1930 a 1950, houve 3.029 execuções, sendo que:
- 1.356 (44,8%) executados eram de cor branca;
- 1.636 (54%) executados eram de cor negra; e,
- 37 (1,2%) executados foram definidos como “outras” cores[80].
Isto nos mostra que há uma certa disparidade entre brancos e negros executados, uma alta de 9,2%. Mas, para se ter uma estatística mais real nesta questão, é necessário confrontar estes dados com a porcentagem da população branca, negra e de outras cores existentes neste mesmo período naquele país.
A questão da pena de morte não é fácil de ser resolvida. Há de se saber quando e porque tirar vidas. Segundo Bonhoeffer, punições físicas “serão defensáveis onde, pelo ordinarismo e a infame baixeza do crime, conscientemente se procura deslutrar o réu e onde a criminosa agressão à vida física de outrem exige castigo no corpo do autor”[81]. Baccaria, contrariamente, afirma que “a escravidão perpétua, substituindo a pena de morte, tem todo o rigor necessário para afastar do crime o espírito mais determinado [ao crime]”[82], não sendo necessária, portanto, a pena capital. Mas,
matar é justificável quando muitas vidas podem ser salvas quando menos são sacrificadas, ou quando vidas completas são preservadas em preferência às incompletas, ou quando uma vida real é preferida a uma vida em potencial.[83]
Há alguns princípios orientadores para saber quando e porque tirar vidas. Geisler[84] os descrevem assim:
1. As pessoas são mais valiosas do que as coisas;
2. Muitas vidas são mais valiosas que menos vidas;
3. Pessoas reais são mais valiosas do que pessoas em potencial;
4. Pessoas completas são mais valiosas do que pessoas incom-pletas.
5. O que promove o interpessoal é mais valioso do que aquilo
que não o promove.
Em síntese, “[the] retributionism contends that capital punishment is based on the biblically stated principle of a life for a life that is applicable to all persons in all places and all times”[85]. Ou, como é afirmado em outra obra:
a pena capital é requerida nos crimes capitais para proteger o valor intrínseco do direito de viver da pessoa individual. Além disto, a sentença da morte pode ser justificada em crimes menos do que capitais, quando as vidas de mais pessoas inocentes estão em jogo se o homem mau viver. Fora dos crimes capitais ou atividades que decerto levariam à morte dos homens inocentes, o estado não tem nenhum direito divino de exercer a pena da morte. É uma responsabilidade séria para um governo carregar a espada, e deve tomar cuidado para não fazê-lo em vão.[86]
Como cristão, deve-se tomar uma posição a respeito da pena de morte. Bodey, categoricamente afirma:
Cremos, por conseguinte, que é dever solene de todos os cristãos sustentar a lei da pena de morte. Devem insistir no seu cumprimento uniforme, sem falhas nem favoritismos. Devem, porém, exigir que a máxima cautela seja tomada no julgamento e pronunciamento dos suspeitos de homicídio; que seja dada oportunidade para a defesa dêles (sic), e que ninguém seja sentenciado à morte sem que seu crime esteja absolutamente provado. E devem trabalhar diligentemente para a construção de uma sociedade cristã, da qual o homicídio e todos os males que lhe dão origem sejam banidos para sempre pela irresistível fôrça (sic) da lei do amor de nosso Salvador.[87]
III. PERSPECTIVA HISTÓRICA
Na antiguidade, o Código de Hammurabi, conforme Lewis, “provide capital punishment somewhat indiscriminately”[88]. Era o caso das agressões, pois, quando um homem livre (awilum) era agredido, sua pena era “tal fez, tal se faça”[89]. Isto demonstra que a Lei Mosaica “represented an advence in civilization, as introducing the idea of degree into the law”[90].
Na lei romana, a pena de morte
meant, besides the summum supplicium (death), those punishment that affected the caput (status) of the citizen, viz., banishment (aqua et igni interdictio) under the republic or deportatio under the empire, condemnation in opus perpetuum ou to the mines. The following offenses were capital in our sense: treason, adultery and sodomy, murder, forgery by slaves, corruption, kidnapping under certain circumstances, sedution and rape.[91]
Para os anglo-saxônicos, a morte “was punishable by a fine or bot whereof two-thirds went to the realtives and one-third to the king. Some crimes were boteless and the offender must die”[92]. Mas, no Século XIII, em toda a Inglaterra, a morte era
the punishment for all felonies, except mayhem and petty larceny, but by the benning of the 15th century capital crimes had been reduced to 17. During the 18 century, however, their number was increased to more than 200, most of the crimes against property.[93]
No entanto, no Século XVIII, a Inglaterra reduziu os crimes condenáveis à pena de morte, tanto que em 1837, eram apenas 15, e, em 1861, baixou-se para apenas 04 - “high treasen, murder, piracy with violence, and destruction of public arsenals and dockyards”[94]. Mas, atualmente, “the death penalty has only been applied for murder and treason since 1838”[95].
No presente século, a controvérsia sobre este assunto continuou em toda a Inglaterra. Foi assim descrita por Lewis:
In 1908 the Children act abolished the death penalty for any person under 16; this age limit was raised to 18 in 1932. Further mitigations were introduced in 1922, when capital punishment was ablished for infanticide; and in 1931, when expectant mothers were exempted from it. As a culmination of many earlier committees, in 1930 a select committe of the house of commons reported in favour of a five-year experimental period of abolition. In 1947 the question of capital punishment was excluded from the bill wich became the Criminal Justice act, 1948. under pressure, hawever, the government agreed to a free vote in both houses as to whether a clause should be added to the bill suspending capital punishment for five years. The house of commons was in favour of the clause and also of a later compromise designed to restrict the use of the death penalty to a specified category of murder. The house of lords, however, rejected both measures by a decisive majority. In 1949, therefore, a royal commission was appointed to consider whether liability under the criminal law in Great Britain to suffer capital punishment for murder should be limited or modified; and if so to what extent and by what means. Its report was published in 1953.[96]
A partir disso, muitos países também começaram a abolir a pena de morte, enquanto outros já o haviam feito anteriormente.
Lewis[97] lista alguns países e o ano da abolição:

País Data da abolição da pena de morte

Argentina 1921

Áustria 1950

Bélgica 1863 (última execução)

Brasil 1946

Colômbia 1910

Costa Rica 1880

Dinamarca 1930 (última execução: 1892)

Equador 1897

Finlândia 1949 (última execução: 1826)

Holanda 1870 (última execução: 1866)

Israel 1954

Itália 1948

Luxemburgo 1822 (última execução)

México 1928

Nepal 1931

Panamá 1915

Peru 1949

Portugal 1867

República Dominicana 1924

República Fed. Alemã 1949

Romênia 1864 (última execução: 1838)

Suécia 1921 (última execução: 1910)

Suíça 1942 (última execução: 1940)

Uruguai 1907

URSS[98] 1947

Venezuela 1863
Durante séculos a igreja não abordou diretamente a questão da pena de morte. No entanto, pode-se ver que por parte da igreja havia certo reconhecimento da instituição desta pena. Para Ordunã,
nos concílios de Toledo (675) e no IV de Latrão (1215), há uma aceitação indireta do direito do Estado a punir com a pena de morte. Por outro lado, a Igreja nunca negou ao Estado tal faculdade.[99]
Para adotar esta posição, a igreja foi influenciada pelos seguintes aspectos:
- o caráter mais precário da vida em outras épocas;
- a relativização da morte, que não era considerada um fra-
casso absoluto, em virtude da fé generalizada no além;
- a primazia da alma sobre o corpo, em uma visão muito marca-
da pelo dualismo:
- o caráter sacral dos poderes públicos, como delegados de
Deus: a aplicação da pena de morte pelo Estado era conside-
rada inclusive como uma delegação do domínio absoluto de
Deus sobre a vida.[100]
Ao longo da história, as manifestações que partiram de dentro da igreja contra a pena de morte foram isoladas e trouxeram pouca repercussão. Como exemplo, cita-se os valdenses, que no século XII negaram o direito à pena capital. Como resultado, foram condenados pela igreja da época[101].
Dentro da Igreja Católica, só em 1978, quando reuniram-se os representantes das comissões de Justiça e Paz, estes “pediram à Comissão Pontifícia de Justiça e Paz que estude a fundo o problema da pena de morte e de sua abolição”[102].
Esta mudança inspirou-se
em um espírito bíblico e em uma análise dos valores implicativos na questão... Mas essa nova posição só pode ser bem compreendida nos marcos das mudanças sócios-culturais, que repercutem sobre o modo de se expressar a fé em Jesus Cristo, o modo de ler e interpretar o Evangelho.[103]
Assim, se vê que a pena de morte ainda está em vigor em alguns países do mundo, mesmo depois de muitos a terem abolido, especialmente no presente século. Observa-se, igualmente, que a igreja, também neste século, iniciou a discussão sobre a pena capital, o que revolucionou pensadores e pensamentos cristãos.
IV. PENA DE MORTE NO BRASIL
No Brasil, a pena de morte atualmente não é permitida (cfe Constituição, art. XLVII, alínea a[104]), salvo “em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX”[105].
No entanto, no passado, já houve permissão para aplicar a pena de morte em terras brasileiras. A Constituição de 10 de Novembro de 1937, Artigo 122, n. 13, letra f, “permitia a pena de morte, no caso, entre outros, de homicídio por motivo fútil e com extremos de perversidade”[106]. Entretanto, conforme D. A. M., “nunca houve coragem de pôr em execução essa faculdade legal. Faltou fibra”[107].
Então, sabe-se, já houve a instituição da pena capital no Brasil, mas ninguém foi morto em cumprimento ao que preceituava a lei.
CONCLUSÃO
Depois de se ter a visão bíblica, tanto do Antigo como do Novo Testamento, a visão confessional, legal e histórica da pena de morte, chega-se a determinadas conclusões.
A pena capital como tal, foi instituída por Deus no Antigo Testamento. Era condenatória para vinte e um crimes, segundo a Lei Mosaica. No Novo Testamento, não há mudanças de leis, motivo porque nada há que se opõe a esta pena. As Confissões Luteranas, principalmente sob os escritos de Lutero, admitem e apóiam tal punição, desde que aplicada somente a quem merecer e for observada a doutrina luterana da distinção dos dois reinos.
No aspecto legal, sabe-se que todo ser humano têm direito à vida e que este direito é fundamental, pois, se não há vida, nada mais haverá. Em contraposição, argumenta-se que a pena de morte defende a sociedade dos criminosos, é uma punição exemplar e que o padecimento pelo réu, embora seja mais cruel, é realmente menor. No entanto, clama-se por um sistema reeducativo para criminosos, o que não deve deixar de haver, mas, a pena de morte, como qualquer outra pena, é um castigo, e deve ser encarada como tal.
Nota-se também que, principalmente no século passado, houve grandes divergências em torno deste assunto - como também aconteceu até a metade do presente século, quando grande número de países aboliu a pena capital. No entanto, ainda hoje questiona-se em todo o mundo a sua validade e sua implantação.
Como cristãos, somos constantemente inquiridos a este respeito e, como tal, somos obrigados dar respostas. A pena de morte é instituída por Deus? Sim. Foi instituída no Antigo Testamento, lei que perpassa toda a história. É correto matar? Não. O próprio Deus ordenou que não deve haver mortes. E o perdão, neste caso, como fica? O perdão deve ser dado, se houver arrependimento, no entanto, todo o crime deve ser punido com todo o rigor da lei. Não deveria haver reeducação do criminoso? Melhor é investir da educação, para que não haja necessidade de propor reeducação, outrossim, repete-se novamente aqui, todo crime deve ser punido.
Ante tudo isto, cabe perguntar: é correta a instituição da pena de morte no Brasil? Correta é se os cidadãos e os poderes constituídos (principalmente o Poder Legislativo) o instituir. Mas, antes de sua implementação, há necessidade de se ter leis justas; um poder judiciário honesto; um governo exemplar; um sistema policial correto; um sistema social que dê oportunidade de educação e trabalho para todos os cidadãos.
Então, conclui-se que adotar a pena capital em nossa nação como esta se encontra atualmente, não iria resolver os problemas existes, mas criar-se-iam muito mais e maiores, resultando no caos generalizado.
BIBLIOGRAFIA
BARTH, Karl. Ethics. 2 ed. New York, The Seabury Press, 1981, 534 p.
BECCARIA, C. Dos Delitos e das Penas. Rio de Janeiro, Edições de Ouro, 1965, 243 p.
BENDER, André L. O Código de Hamuurabi e o AT. In: BUSS, Paulo W., ed. Vox Concordiana - Suplemento Teológico. São Paulo, ICSP, 1995, Ano 10, n. 1, p. 37-80.
BENTHAM, Jeremias. Teoria das Penas Legais. São Paulo, Logos, 210 p.
B., P. B. Murder and the Penalty of Death. In: Concordia Theological Monthly. s.l., s.d., 1953, Ano 24, n. 3, p. 215,216.
BODEY, Richard Allen. A Bíblia e a Pena de Morte. In: GOERL, O. A., red. Igreja Luterana. Porto Alegre, Concórdia, 1960, Ano 21, n. 5 e 6, p. 261-265.
BONHOEFFER, Dietrich. Ética. 2 ed. Eberhard Bethge, comp. São Leopoldo, Sinodal, 1991, 217 p.

Constituição da República Federativa do Brasil - 1988. Brasí-lia, Centro Gráfico do Senado Federal, 1988, 292 p.
GEISLER, Norman L. Christian Ethics: Options and Issues. 2 ed. Grand Rapids, Baker, 1989, 335 p.
-----. Ética Cristã. São Paulo, Vida Nova, 1984, 227 p.
HUGHES, Philip Edgcumbe. Christian Ethics in Secular Society. 2 ed. Grand Rapids, Baker, 1984, 223 p.
KAISER, Jr, Walter C. Toward Old Testament Ethics. Grand Ra-pids, Academie Books, 1988, 345 p.
Livro de Concórdia. 2 ed. Arnaldo Schüler, trad. Porto Ale-gre e São Leopoldo, Concórdia e Sinodal, 1981, 683 p.
LANGSTON, A. B. Notas Sobre Ética Prática. 2 ed. Rio de Ja-neiro, Casa Publicadora Batista, s.d., 175 p.
LEWIS, Peter Edwin. Capital Punishment. In: YUST, Walter, ed. Encyclopaedia Britannica. Chicago, Encyclopaedia Britannica, 1960, vol 4, p. 809-811.
M., D. A. Pena de Morte no Brasil. In: WARTH, C. H., dir. Igreja Luterana. Porto Alegre, Seminário Concórdia, 1954, Ano 15, n. 1-3, p. 50,51.
NAFZGER, Samuel H, ed. Report on Capital Punishment. s.l., Commission on Theology and Church Relations - LC-MS, 1980, 12 p.
ORDUÑA, R. Rincón. Práxis Cristã - Opcão pela Vida e pelo Amor. São Paulo, Paulinas, 1983, vol 2, 496 p.




[1] Walter C. Kaiser, Jr. Toward Old Testament Ethics. Grand Rapids, Academie Books, 1988, p. 297.
[2] Norman L. Geisler. Christians Ethics: Options and Issues. 2 ed. Grand Rapids, 1989, p. 200. Walter C. Kaiser. op cit. Lista apenas 16 casos, na p. 91,92; e, posteriormente, 18 casos, na p. 298.
[3] Norman L. Geisler. Não indica passagem bíblica. Walter C. Kaiser cita Lv 20.13.
[4] Segundo Richard Allen Bodey. A Bíblia e a Pena de Morte. In: GOERL, O. A., ed. Igreja Luterana. Porto Alegre, Concórdia, 1960, ano 21, n. 5 e 6, p. 262.
[5] Richard Allen Boley. op cit. p. 262.
[6] Segundo Idem. Ibidem. p. 262.
[7] Idem. Ibidem. p. 262.
[8] Idem. Ibidem. p. 262.
[9] Idem. Ibidem. p. 264.
[10] Norman L. Geisler. Ética Cristã. São Paulo, Vida Nova, 1988, p. 205.
[11] Richard Allen Bodey. op cit. p. 264.
[12] Norman L. Geisler. Op cit. p. 205.
[13] Idem. Ibidem. p. 205. Também conforme Richard Allen Bodey. op cit. p. 262.
[14] Idem, Ibidem. p. 205.
[15] Samuel H. Nafzger. Report on Capital Punishment. s.l., Comission on Theology and Church Relations - LC-MS, 1980, p. 1.
[16] Rincón R. Orduña. Práxis Cristã - Opção pela Vida e pelo Amor. São Paulo, Paulinas, 1983, vol 2, p. 116.
[17] Conforme Norman L. Geisler. op cit. p. 206.
[18] Idem. Ibidem. p. 206,207.
[19] Walter C. Kaiser. op cit. p. 168.
[20] Idem. Ibidem. p. 73.
[21] Richard Allen Bodey. op cit. p. 263.
[22] Norman L. Geisler. op cit. p. 205.
[23] D. A. M. Pena de Morte no Brasil In: WARTH, C. H., dir. Igreja Luterana. Porto Alegre, Seminário Concórdia, 1954, Ano 15, n. 1-3, p. 50.
[24] Norman L. Geisler. op cit. p. 205.
[25] Richard Allen Bodey. op cit. p. 263.
[26] Conforme Norman L. Geisler. op cit. p. 206.
[27] Richard Allen Bodey. op cit. p. 263.
[28] Segundo Norman L. Geisler. op cit. p. 206.
[29] Segundo Idem. Ibidem. p. 206.
[30] Richard Allen Bodey. op cit. p. 263.
[31] Norman L. Geisler. op cit. p. 206.
[32] Samuel H. Nafzger. op cit. p. 1.
[33] D. A. M. op cit. 1954. p. 50.
[34] Conforme Idem. Ibidem. p. 51.
[35] Rincón R. Orduña. op cit. p. 116.
[36] Segundo Richard Allen Bodey. op cit. p. 263.
[37] Idem. Ibidem. p. 263.
[38] Norman L. Geisler. op cit. p. 207.
[39] Idem. Ibidem. p. 207.
[40] Conforme Parágrafo XLVI da Constituição da República Federativa do Brasil - 1988. Brasília, Centro Gráfico do Senado Federal, 1988, p. 9.
[41] Norman L. Geisler. op cit. p. 207.
[42] Idem. Ibidem. p. 208.
[43] Citado por D. A. M. op cit. p. 51.
[44] Richard Allen Bodey. op cit.. p. 262.
[45] Idem. Ibidem. p. 264.
[46] Samuel H. Nafzger. op cit. p. 1.
[47] Vide acima capítulo I. Perspectiva Bíblica e Confessional; partes 1. No Antigo Testamento e 2. No Novo Testamento.
[48] Livro de Concórdia. Arnaldo Schüler, trad. Porto Alegre e São Leopoldo, Concórdia e Sinodal, 1981, p. 422.
[49] Idem. Ibidem. p. 437.
[50] Samuel H. Nafzger. op cit. p. 5.
[51] Idem. Ibidem. p. 10-12.
[52] Dietrich Bonhoeffer. Ética. 2 ed. Eberhard Bethge, comp. São Leopoldo, Sinodal, 1991, p. 89,90.
[53] Idem. Ibidem. p. 91.
[54] Philip Edgcumbe Heghes. Christian Ethics in Secular Society. 2 ed. Grand Rapids, Baker, 1984, p. 118.
[55] Rincón R. Orduña. op cit. p. 114.
[56] Jeremias Bentham. Teoria das Penas Legais. São Paulo, Logos, p. 121,122.
[57] Karl Barth. Ethics. 2 ed. New York, The Seabury Press, 1981, p. 151.
[58] Norman L. Geisler. Christians Ethics: Options and Issues. p. 193.
[59] Jeremias Bentham. p. 122-124.
[60] Norman L. Geisler. Ética Cristã. p. 208.
[61] Idem. Ibidem. p. 208.
[62] Dietrich Bonhoeffer. op cit. p. 91.
[63] Norman L. Geisler. op cit. p. 209.
[64] Idem. Ibidem. p. 209.
[65] C. Beccaria. Dos Delitos e das Penas. Rio de Janeiro, Edições de Ouro, 1965, p. 92.
[66] Norman L. Geisler. Christians Ethics: Options and Issues. p. 193.
[67] Conforme Idem. Ibidem. p. 193-195. Para confrontação completa, vide p. 193-198.
[68] Conforme Idem. Ibidem. p. 195-198.
[69] Conforme Idem. Ibidem. p. 195. Para confrontação completa, vide p. 195,198,199.
[70] Conforme Idem. Ibidem. p. 198,199.
[71] Norman L. Geisler. Christians Ethics: Options and Issues. p. 199.
[72] Rincón R. Orduña. op cit. p. 114.
[73] Norman L. Geisler. Ética Cristã. p. 209.
[74] Segundo Idem. Ibidem. p. 209.
[75] Idem. Ibidem. p. 209.
[76] Idem. Ibidem. p. 210.
[77] Rincón R. Orduña. op cit. p. 114.
[78] Richard Allen Bodey. op cit. p. 265.
[79] Rincón R. Orduña. op cit. p. 114,115.
[80] Segundo P. M. B. Murder and the Penalty of Death. In: Concordia Theological Monthly. s.l., s.d., 1953, p. 215.
[81] Dietrich Bonhoeffer. op cit. p. 91.
[82] C. Baccaria. op cit. p. 95.
[83] Norman L. Geisler. op cit. p. 210,211.
[84] Idem. Ibidem. p. 211.
[85] Noman L. Geisler. Christians Ethics: Options and Issues. p. 213.
[86] Norman L. Geisler. Ética Cristã. p. 211.
[87] Richard Allen Bodey. op cit. p. 265.
[88] Peter Edwin Lewis. Capital Punishment. In: YUST, Walter, ed. Encyclopaedia Britannica. Chicago, Encyclopaedia Britannica, 1960, vol 4, p. 809.
[89] Conforme André L. Bender. O Código de Hammurabi e o AT. In: BUSS, Paulo W., ed. Vox Concordiana - Suplemento Teológico. São Paulo, ICSP, 1995, Ano 10, n. 1, p. 69.
[90] Peter Edwin Lewis. op cit. p. 809.
[91] Idem. Ibidem. p. 809.
[92] Idem. Ibidem. p. 810.
[93] Idem. Ibidem. p. 810.
[94] Idem. Ibidem. p. 810.
[95] Idem. Ibidem. p. 810.
[96] Idem. Ibidem. p. 810.
[97] Idem. Ibidem. p. 810.
[98] URSS: assim listado por Peter Edwin Lewis. Hoje, sabe-se, dividiram-se as repúblicas anteriormente denominadas sob o presente nome.
[99] Rincón R. Orduña. op cit. p. 112.
[100] Idem. Ibidem. p. 113.
[101] Segundo Idem. Ibidem. p. 112.
[102] Idem. Ibidem. p. 113.
[103] Idem. Ibidem. p. 113.
[104] Constituição da República Federativa do Brasil - 1988. op cit. p. 9.
[105] Idem. Ibidem. p. 9.
[106] D. A. M. op cit. p. 51.
[107] Idem. Ibidem. p. 51.





Marcadores

1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12