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LUCAS 2.39-52 - HISTÓRIAS BÍBLICAS
ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS
Vocês conhecem esse animal? Isso mesmo é um jumento. Os jumentos são animais dóceis. São muito fortes e podem levar cargas muito pesadas.
Algumas vezes, podem ser teimosos, porem, não o jumentinho da nossa história.
Esse jumentinho estava crescendo ainda. Até então, ele vivia sempre pertinho de sua mamãe, que cuidava dele muito bem, como todas as mamães cuidam de seus filhos... Ele crescia são e forte.
Um dia, enquanto ele e sua mãe pastavam em frente a sua casa, chegaram dois homens estranhos. Eles passaram a mão sobre seu pelo, enquanto o desprendiam da cerca em que estavam amarrado. Sua mãe deveria estar bem inquieta. Será que estaria seqüestrando ou roubando seu jumentinho?
Foi então que alguns dos que estavam ali perguntaram o que estava acontecendo. Os discípulos então explicaram como Jesus lhes dissera para fazer: “O Senhor precisa dele, e logo o mandara de volta.”
Quando o jumentinho viu Jesus ficou mais feliz ainda por estar tão pertinho dEle. Jesus era bondoso com os animais. Foi então que os amigos de Jesus colocaram alguns panos sobre o animalzinho e Jesus Se assentou sobre ele. Agora, com passos cadenciados começou a trotar.
De repente ele viu ma grande multidão que se aproximava. O que estaria acontecendo? Só então, o jumentinho da nossa história percebeu que todas aquelas pessoas estavam ali para honrar a Jesus. As crianças agitavam ramos de palmeira e cantava a Jesus: “Hosana , ao filho de Davi”. Os adultos estendiam suas túnicas no chão, como um tapete para pisar, enquanto todos cantavam.
Naquele dia, o jumentinho foi devolvido à sua casa, onde sua mãe o esperava. O jumentinho ajudou a transportar Jesus, como era costume fazer com os reis naquela época. Jesus quer ser o Rei de sua vida. Você também pode louvá-Lo e fazê-Lo conhecido aos outros. Você também pode falar de Jesus aos seus amiguinhos que ainda não são amigos dEle e ensinar-lhes a orar. Você gostaria se servir a Jesus como o jumentinho da nossa história?
ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS
Vocês conhecem esse animal? Isso mesmo é um jumento. Os jumentos são animais dóceis. São muito fortes e podem levar cargas muito pesadas.
Algumas vezes, podem ser teimosos, porem, não o jumentinho da nossa história.
Esse jumentinho estava crescendo ainda. Até então, ele vivia sempre pertinho de sua mamãe, que cuidava dele muito bem, como todas as mamães cuidam de seus filhos... Ele crescia são e forte.
Um dia, enquanto ele e sua mãe pastavam em frente a sua casa, chegaram dois homens estranhos. Eles passaram a mão sobre seu pelo, enquanto o desprendiam da cerca em que estavam amarrado. Sua mãe deveria estar bem inquieta. Será que estaria seqüestrando ou roubando seu jumentinho?
Foi então que alguns dos que estavam ali perguntaram o que estava acontecendo. Os discípulos então explicaram como Jesus lhes dissera para fazer: “O Senhor precisa dele, e logo o mandara de volta.”
Quando o jumentinho viu Jesus ficou mais feliz ainda por estar tão pertinho dEle. Jesus era bondoso com os animais. Foi então que os amigos de Jesus colocaram alguns panos sobre o animalzinho e Jesus Se assentou sobre ele. Agora, com passos cadenciados começou a trotar.
De repente ele viu ma grande multidão que se aproximava. O que estaria acontecendo? Só então, o jumentinho da nossa história percebeu que todas aquelas pessoas estavam ali para honrar a Jesus. As crianças agitavam ramos de palmeira e cantava a Jesus: “Hosana , ao filho de Davi”. Os adultos estendiam suas túnicas no chão, como um tapete para pisar, enquanto todos cantavam.
Naquele dia, o jumentinho foi devolvido à sua casa, onde sua mãe o esperava. O jumentinho ajudou a transportar Jesus, como era costume fazer com os reis naquela época. Jesus quer ser o Rei de sua vida. Você também pode louvá-Lo e fazê-Lo conhecido aos outros. Você também pode falar de Jesus aos seus amiguinhos que ainda não são amigos dEle e ensinar-lhes a orar. Você gostaria se servir a Jesus como o jumentinho da nossa história?
CURSO PARA PROFESSORAS(es) DE ESCOLA DOMINICAL (3)
CURSO PARA PROFESSORAS(es) DE ESCOLA DOMINICAL (3)
Alta Floresta(RO), 14 de novembro de 2001
CAPÍTULO I
CONHECENDO AS CRIANÇAS
Quem são as crianças a quem vamos ensinar? Como são elas? Através da observação e estudo de um grande número de crianças, psicólogos têm relacionado características e níveis de crescimento que são típicos das diversas idades.
Características físicas
Ainda que ela esteja ansiosa por “fazê-lo sozinha”, uma criança de três anos ainda precisa de ajuda no vestir-se. Aos quatro anos geralmente está apta para vestir-se sozinha perfeitamente – só não consegue ainda amarrar os cadarços dos seus sapatos (elásticos apertados ou botões na parte traseira de suas vestes, porém, ainda reclamam por ajuda). A razão por que ela não domina esta simples tarefa é simplesmente porque o desenvolvimento dos seus pequenos músculos não atingiu ainda o ponto capaz de realizar essas e semelhantes tarefas com facilidade.
Assim, é especialmente durante os anos pré-escolares que a criança necessita exercitar os grandes músculos do corpo: braços, pernas e tronco. Atividades que exigem precisão no movimento de pequenos músculos (tais como colorir entre as linhas de um desenho) estão além da capacidade da maioria de três anos e são difíceis e enfadonhos para as de quatro e cinco anos. Isto explica também por que as pré-escolares são inquietas. São assim, não porque sejam más. Seus músculos necessitam de movimentos.
Com o desenvolvimento rápido dos músculos, que clamam por movimento, a criança pré-escolar tem sentidos que são penetrantemente vivos. Ela quer ouvir, cheirar, experimentar e tocar. “Deixe-me ver”, ela dirá, pelo que deseja dizer: “Deixa-me tocar, verificar, examinar sua forma e conteúdo”.
Características mentais
Uma observação comum entre os educadores das crianças pré-escolar é que elas são criaturas do “aqui agora”. Através dessa observação, eles afirmam que tais crianças não têm noção do tempo e quase nenhuma percepção de relações espaciais. “Ano passado” e “cem anos atrás” significam a mesma coisa para elas. Não é difícil encontrar numa creche uma criança que creia serem Moisés, Geoge Washington, Tiradentes e a vovó contemporâneos. Assim também, afirmações como “Belém fica a 100 km de Nazaré” têm pouco significado. “Uma estrada comprida”tem mais sentido para ela do que a afirmativa anterior.
Precisamente porque uma criança pré-escolar vive tão intensamente o presente, o alcance da sua percepção é curto. A maioria das crianças de quatro anos não consegue concentrar sua atenção numa atividade por mais de dez minutos; as de três, menos que isso e as de cinco, pouco mais. Esta é a razão por que as crianças pré-escolares necessitam mudanças freqüentes das atividades.
As crianças pré-escolares crescem rapidamente no domínio da linguagem. Uma criança normal aprende a falar aos dois anos e durante os anos seguintes aumenta rapidamente seu vocabulário. Muitas pesquisas indicam, por exemplo, que uma criança de cinco anos possui um vocabulário de duas mil palavras. Aos seis, ela terá duplicando o número – e entenderá cerca de vinte mil palavras. Mesmo, que ela esteja encantada pelas palavras e pela fala e esteja crescendo rápido no domínio da linguagem, sua habilidade verbal é ainda limitada, quando comparada à do adulto (um formando do segundo grau, por exemplo, entende cerca de oitenta mil palavras).
Não só o vocabulário no seu todo é limitado, mas também as classes das palavras que ela capta. Palavras que exprimem “som”, por exemplo, são muito significativas para ela. “Clop, clop, clop, iam as patas dos cavalos.” Palavras e sentenças que contêm alto grau de abstração são sem sentido: “A igreja é uma reunião dos redimidos”, por exemplo. Ela não tem nenhuma experiência passada que dê sentido a essas palavras.
Pelo fato de ser ela orientada pelos sentidos e pensar literal e concretamente, analogias e linguagem simbólica estão além da sua capacidade. Uma canção como “Na Rocha firme o Sábio construiu” (baseada na história de Jesus sobre “Os Dois Fundamentos”) será apreciada por uma
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criança pré-escolar. Ela tem preferência pelo ritmo e melodia simples. Poderá até visualizar a chuva caindo sobre as duas casas. Mas não conseguirá captar a ligação entre esta figura e a analogia ou lição: “Assim também edifique a sua vida sobre o Senhor Jesus Cristo”.
Com uma ativa imaginação e curiosidade sobre pessoas e coisas, a criança pré-escolar gosta de se fazer o papaizinho indo para o trabalho ou a mamãezinha preparando a refeição ou o guarda orientando o trânsito, etc. Brincadeira ingênuas, dramatizações, são portanto, meios pelos quais ela aprende de imediato.
Características sociais
Aos três anos, uma criança estará começando a falar com pessoas e coisas de seu meio ambiente. Ela, muitas vezes, ainda prefere brincar sozinha. Crianças de três anos poderão brincar lado a lado num grupo, mas normalmente não brincarão uma com a outra. Aos quatro e cinco, preferirão brincar com uma ou duas ao invés de com um grupo maior. Ela não aprendeu ainda o bastante para se relacionar num grupo maior – por exemplo, uma atividade como discussão em grupo.
A criança pré-escolar quer e necessita muito a aprovação dos adultos – não aquele exagerado tipo de amor sufocante que a cobre de abraços e conversa infantil, mas o reconhecimento e a aceitação sem cerimônia da criança como indivíduo; na firmeza que impõe limites ao seu procedimento; e a presença de um adulto acessível para criar nela o sentimento de segurança.
Características emocionais
Ciúme de irmãos e irmãs – particularmente um novo bebê – é uma característica comum da criança na idade pré-escolar. Muitas vezes, sentindo-se sem ajuda, fraca e dependente do amor e aprovação dos adultos, uma criança pré-escolar é facilmente tentada pelo pensamento de que o novo bebê poderá estar ultrapassando-a na preferência dos pais.
Uma vantagem no ensino às crianças pré-escolares está no fato de que é bem mais fácil descobrir os seus sentimentos internos profundos. Elas ainda não aprenderam os muitos estratagemas que os adultos usam para disfarçar seus verdadeiros sentimentos – a cara-de-pau, o riso forçado, a saudação excessiva, etc. Quando uma criança pré-escolar se sente mal, logo ficamos sabendo! Ela poderá chorar, ficar amuada, agredir, ou até apresentar um temperamento estranho. Por outro lado, podemos ler prontamente de sua expressão facial se contarmos com sua atenção ou interesse. E quando ela nos oferece um abraço ou um beijo – podemos estar certos de que ela está sendo sincera.
Coisas do dia-a-dia, que nós adultos consideramos comuns, são capazes de alegrar muito a uma criança: um raio de sol através da veneziana, o acariciar os pelos de um gatinho; o perfume de uma flor, o autêntico prazer dos braços e pernas em movimento.
Conhecendo as crianças
Ainda que seja possível e útil classificar as características normais das crianças pré-escolares, é bem mais salutar conhecer individualmente as crianças que vamos ensinar. Conhecer as necessidades e características “gerais” das crianças pré-escolares nos ajudará muito a planejar o tipo de escola dominical mais adaptável a elas. Mas porque desejamos tratar e ensinar crianças específicas – Raquel, Mauro, Carolina – iremos relacionar-nos a elas como pessoas únicas e individuais. Esta é a razão por que precisamos conhecer as crianças individualmente no nosso departamento.
Quais são os caminhos para conhecermos individualmente cada criança da nossa classe? Vamos relacionar os seguintes: observar e ouvir, dialogar com colegas, consultar outros, empatia (tendência para sentir o mesmo que outra pessoa).
Observar
Observe a criança. Observar significa muito mais que simplesmente olhar. Significa olhar e analisar ao mesmo tempo. Por exemplo, antes da aula você nota que Guilherme está impertinente (que incomoda) e agressivo. Então você levantará algumas questões para si mesmo: como Guilherme está se sentindo interiormente? Porque ele puxou a cadeira da Janete? O que posso fazer de melhor para ajudá-lo nesse momento? Tal observação sob questionamentos é bem mais proveitosa e eficaz desde que a
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preocupação seja a de entender os sentimentos profundos e o espírito que está por trás do comportamento exterior das crianças.
Na verdade, até mesmo a mais cuidadosa observação de uma criança não nos revelará tudo o que pretendemos saber sobre ela. Certas crianças são enigmas (um mistério). Nós não podemos imaginar por que Joãozinho “age dessa maneira”. Para compreendermos tais crianças-problema particularmente, faze-se necessário tomarmos nota daquilo que observamos por um período de tempo. Assim, examinando esse registro de nossas observações, poderemos descobrir um significativo padrão para esse comportamento enigmático (misterioso).
Tal registro, chamado “Arquivo de Anotações”, pode constar simplesmente de algumas notas escritas numa agenda ou em fichas. É importante, porém, que os apontamentos sejam feitos imediatamente após a nossa observação – antes que nossa memória altere o que observamos. Por outro lado, os apontamentos devem incluir só o que vimos realmente. A avaliação daquilo que vimos, vem depois – após termos compilado (reunido) quantidade suficiente de anotações. Através de anotar: “Guilherme parece impertinente” (inquieto) - uma avaliação, é melhor anotar tão-somente aquilo que aconteceu: “Quando estava na hora de começar a história, Guilherme disse: “Eu não quero ouvir história boba hoje”.
Ouvir
O velho dito de que “crianças precisam ser olhadas e não ouvidas”, leva à tragédia, quando aplicado ao ensino. Pois é através da conservação com a criança que nós podemos descobrir algumas de suas mais profundas aspirações, temores, prazeres e necessidades. Se nós procuramos conhecer a criança a fim de ensiná-la, há momentos em que precisamos ouvir atentamente o que ela tem a dizer. O ouvir a criança irá nos mostrar se ela nos entende naquilo que falamos. Através do ouvir, nós dizemos à criança que aquilo que ela tem a nos dizer é importante, que ela pode contar conosco, que nós a amamos e a respeitamos como pessoa.
Ouvir com percepção envolve prestar atenção não somente às palavras de uma criança, bem como aos sentimentos e atitudes que estão por trás das palavras. Por exemplo, quando a pequena Susana chega à classe e diz: “Professora, eu tenho um novo par de sapatos”- ela está tentando comunicar mais do que uma informação banal e óbvia. O que ela está realmente dizendo com toda alegria é : “Professora, você está notando como estou crescendo? Estou ficando uma moça grande! E me sinto tão feliz. . !” Um sorriso amigável da professora ou um olhar apreciativo para os sapatos podem revelar à Susana que não apenas ouvimos o que ela disse, mas que compreendemos sua satisfação.
O ouvir real envolve não somente escutar palavras, mas ser receptivo aos sentimentos e temperamentos emocionais. Como cada pai observador percebe, o que uma criança diz nem sempre é o que ela realmente quer dizer: “Eu odeio você, mamãe!” poderá realmente significar: “Mamãe, eu estou me sentindo mal interiormente; estou amedrontada e sozinha também. Eu necessito muito de você, mas não consigo dizê-lo”. A mãe atenciosa, que “ouve” o que a criança está sentindo, mais do que a criança disse, quem abraça carinhosamente nesse momento – ouviu a criança num sentido mais profundo e espiritual. Os mestres também necessitam desenvolver esse tipo de sensibilidade, quando ouvem as suas crianças. Como ficou dito anteriormente, eles encontrarão menos dificuldades no ouvir crianças do pré-escolar do que em qualquer outro nível, porque as crianças deste nível são ainda bem mais penetráveis. São autênticas e não aprenderam ainda as muitas maneiras que as crianças de mais idade e os adultos usam para esconder seus verdadeiros pensamentos e sentimentos.
Dialogar com colegas
Há momentos em que a nossa observação, mesmo o nosso cuidadoso ouvir, não são suficientes. Para confrontar uma criança individualmente com a mensagem do amor de Deus em Cristo, precisamos sentir a necessidade de repartir nosso interesse e observações com nossos colegas professores. Uma das vantagens da organização da equipe de professores descrita nos próximos capítulos é que ela torna eficaz o auxílio nos interesses mútuos entre os colegas professores do grupo. Uma parte do tempo na reunião dos professores deverá ser dedicada ao compartilhar das observações e problemas, e ao planejamento de estratégias destinadas a ajudar particularmente às crianças no crescimento em Cristo.
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Durante uma “clínica de problemas” numa reunião de professores, D. Laura observa: “Como vocês provavelmente sabem, Antônio tem provocado distúrbios ultimamente em minha classe. Tenho tentado descobrir o que é que está errado. Aqui tenho algumas coisas que descobri nas aulas passadas que me incomodaram um pouco”. Nesse ponto D. Laura deverá ler algumas observações que anotou no seu caderno de apontamentos.
D. Cléia comenta: “Sim, tenho notado que Antônio tem estado um tanto impaciente ultimamente. Na semana passada, quando ele ficou sob minha observação, notei que. . .” D. Nadir pergunta: “Você acha que o novo bebê na casa de Antônio tem alguma coisa a ver com isso? Segundo o seu caderno de apontamentos, foi justamente nesses dias que. . .”
Após repartir solidariamente pontos de vista, observações e colocações, o próximo passo na reunião dos professores deverá ser: Que estratégias deveremos tentar para ajudar Antônio? Um número de alternativas deve ser relacionado. Por exemplo, no caso do menino em foco, entrevista com os pais; dando a ele uma responsabilidade especial; transferindo-o para uma outra classe; sendo mais positivo no amor cristão para com ele, etc. Cada possível estratégia precisa ser avaliada antes de ser escolhida ou rejeitada. Após alguns domingos, a reunião de professores deverá novamente avaliar o progresso ou ausência de progresso que Antônio apresentou e pesquisar novamente as várias estratégias que devem empregar para ajudá-lo.
Consultar outras pessoas
Ao lado da análise com os auxiliares do departamento e da reunião dos professores, um professor interessado desejará conhecer os pais de cada criança da sua classe. Conhecer antecipadamente os pais ajudará o professor a buscá-los, quando surgir um problema particular. Em qualquer consulta aos pais, o professor será bem-vindo e terá um proveitoso encontro, se ele os procura como um amigo que deseja ajudar seu filho. Assim, ao invés de se tornar um juiz e colocar os pais na defensiva (“o seu filho é assim porque. . .”), o professor deverá simplesmente procurar a aproximação: “D. Margarida, gostaria imensamente se a senhora pudesse me dizer como proceder com o Antônio.”
Outras pessoas que devem ser consultadas, quando as necessidades particulares surgem, são o pastor, o superintendente da escola dominical, o superintendente do departamento, se houver, ou os professores anteriores da criança. Lembre-se, num sentido bem real somos todos membros de uma equipe – uma união de cristãos interessados – dedicados na tarefa de edificar-nos mutuamente na fé e vida cristãs.
Empatia
Uma parte considerável da eficiência do nosso ensino está intimamente ligada ao tipo de relacionamento que todos experimentamos com um amigo achegado. Pense um momento. Se você estivesse em profunda necessidade ou tivesse um terrível problema anterior, a quem você recorreria?
Agora pense sobre aquela pessoa e a razão por que você recorreria a ela com o seu problema. A razão estaria ligada a isto: “Ele é um exemplo especial de pessoa. Ele é um tipo de pessoa que não julgará você antes de ter todos os fatos. Ele o ouvirá solidariamente. Você sente que ele estará do seu lado; que ele procurará ver as coisas do seu ponto de vista; será honesto até mesmo falando com você de suas deficiências em sua própria atitude ou ponto de vista. Afetivamente ele estará pronto a “sentir com você”, até sofrer com você no seu momento de necessidade.
É justamente este relacionamento – estabelecido por um voluntário dar de si para ver as coisas do ponto de vista da criança – a mais elevada e profunda maneira que podemos obter para conhecer nossas crianças e também influenciá-las. Através da nossa própria identificação solidária pessoa-a-pessoa com as crianças que ministramos, seguimos o método e o caminho do nosso Senhor mesmo – que num sentido bem mais profundo se identificou conosco para que pudéssemos viver e crescer Nele. “Visto, pois que os filhos tem participação comum de carne e sangue, destes também ele igualmente participou. . . Por isso mesmo convinha que em todas as cousas se tornasse semelhante aos irmãos . . . Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados” (Hb 2.14-18).
VR
PREPARANDO HISTÓRIAS A PARTIR DA BÍBLIA
Preparando Histórias a partir da Bíblia
Em 1Co 10.31 o apóstolo Paulo exorta os cristãos a “fazerem tudo para a glória de Deus.” O preparo de histórias bíblicas também está incluído nisto e, até de maneira especial, pois levar a Palavra de Deus aos pequeninos é algo poderoso e maravilhoso. É poderoso porque o Espírito Santo age pela Palavra de Deus operando ou fortalecendo a fé conforme lhe apraz. É maravilhoso porque o professor de Escola Bíblica pode sentir-se um real “instrumento” de Deus na obra da evangelização. Logo, saber como preparar histórias bíblicas para crianças é ao mesmo tempo um desafio e uma satisfação e, assim, a Bíblia toda pode transformar-se - como é desejável - em nossa fonte cristalina de lindas e edificantes histórias. Vamos aprender juntos com o Senhor Jesus e uns com os outro
Passos para o preparo da história a partir da bíblia
As duas regras básicas para o entendimento da Escritura Sagrada são que “a Bíblia se interpreta a si mesma” e que “a Palavra de Deus está expressa em Lei e Evangelho.” Os passos seguintes querem seguir estes princípios mestres que o Dr. Martinho Lutero recuperou para a cristandade. Eis os passos. Para aplicá-los a um texto, tenha sempre papel e caneta à mão a fim de anotar as descobertas de sua pesquisa! Lembre-se também que os mesmos não precisam ser feitos (e na verdade nem podem) todos de uma só vez! Estude seu texto com atenção a partir do roteiro, peça a ajuda de Deus Espírito Santo, dê tempo ao tempo e mãos à obra!
1. Leitura atenciosa do texto na própria Bíblia: Se preciso, leia mais de uma vez! Procure entender o significado das palavras desconhecidas (um dicionário pode ajudar!). Procure tambérm anotar quem são as personagens do seu texto e o que elas falam, sofrem ou fazem. É importante saber a que ou a quem os pronomes
estão se referindo (ex.: “ele”, quem é?). Procure ainda verificar se em seu texto há uma narração de um episódio histórico, um sermão ou ensino de alguém (de quem para quem?), uma parábola (estória comparativa) ou uma profecia (de que, sobre quem e para quem?). Preferencialmente, deixe para consultar comentários bíblicos apenas ao fim da pesquisa.
2. Comparação com outras versões e traduções da Bíblia: Compare seu texto ao menos com mais uma versão. Se você estiver usando a tradução de Almeida Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica do Brasil, será muito útil observar também como o mesmo texto encontra-se na Bíblia na Linguagem de Hoje. A Palavra de Deus é a mesma e as versões diferentes ajudam a esclarecer o seu texto.
3. Leituras e anotação de passagens paralelas do texto (caso houver): Neste ponto, é muito útil consultar as passagens que aparecem ao pé da página da Bíblia. Normalmente, elas indicam trechos de outras partes da Escritura que estão sendo repetidos pelo escritor bíblico. Especialmente em histórias dos Evangelhos, consulte os demais evangelistas que registram o mesmo episódio (as indicações destas passagens encontram-se logo abaixo do título das mesmas). É bom anotar alguma passagem, bem como semelhanças ou diferenças que lhe chamem atenção!
4. Círculos de contexto: é hora de começar a relacionar o texto com seu contexto. Observe, portanto, os seguintes círculos de contexto:
a) O texto em seu capítulo: observe o que (que história) vem antes e depois do texto;
b) O texto em seu livro bíblico: observe em que parte do livro o texto está inserido (começo, meio ou fim, por exemplo, da vida de Jesus);
c) O texto nos livros bíblicos do mesmo autor: é o caso de uma história ser relembrada pelo autor em outro livro seu. Pode acontecer muito em Lucas
(Lucas e Atos), João (Jo, l, 2,3, João e Apocalipse)) ou Paulo;
d) O texto na Bíblia toda: por vezes há histórias com assuntos semelhantes aos daquela que você está estudando espalhados pela Bíblia ( e aí está um dos motivos importantes para o Professor estar lendo as Escrituras)!
5. Doutrinas presentes: você pode listar agora as principais doutrinas presentes no seu texto ( ex.: as pessoas da Trindade e a obra de cada uma; Jesus, verdadeiro Deus, verdadeiro homem; o pecado; a salvação; a conversão; a vida eterna, etc.). Neste ponto, o manuseio do Catecismo pode ser muito interessante a fim de relembrar as doutrinas que você encontrou.
6. Lei e evangelho: aqui está o ponto mais importante para a aplicação da história. Descobrir a Lei (pecado que merece a condenação, Rm 3.23; 6.23)
e o Evangelho (o perdão imerecido de Deus ao homem pecador por causa do sacrifício de Jesus, Jo 3.l6; Rm 6.23b) no seu texto é deixar o próprio Deus agir da maneira como ele gosta; mostrar o nosso pecado (desobediência a um ou vários dos Dez Mandamentos) a fim de que nos desesperemos de nós mesmos e confessemos que precisamos da ajuda de alguém para, depois, nos consolar com a Boa Notícia de que, confiando em Jesus, ganhamos de presente o seu perdão, pois ele pagou o nosso pecado em nosso lugar, morrendo na cruz. Por isso, procure cuidadosamente em seu texto aspectos tanto de Lei (que dão um “puxão de orelhas” em alguém, especialmente em nós mesmos por causa da transgressão dos Dez Mandamentos), como de Evangelho (que mostram Deus concedendo o perdão ou consolo a alguém por causa de Jesus).
7. Resumo da Lei: Em breves palavras, escreva o principal(is) pecado(s)revelado(s) no texto. Lembre-se que a verdadeira Lei de Deus é a transgressão de algum(s) dos seus Dez Mandamentos (não é preciso inventar Mandamentos, todos os pecados se encaixam neles!).
8. Resumo do Evangelho: em breves palavras, escreva o principal perdão
ou consolo revelado em seu te4xto. Lembre-se, tal perdão ou consolo é obra unicamente de Deus através de Jesus (nada que o ser humano faça pode dar-lhe perdão)!
9. Pensamento central do texto: Procure resumir o texto em poucas palavras, dando atenção especial para a lição mais importante que você aprendeu (ou que suas crianças podem aprender) através dele (selecione o que de mais importante ou relevante existe no texto; não é possível contar ou aplicar tudo sobre ele).
1O. Aplicação: Qual a relação que o texto tem com sua vida e a de seus alunos? Faça esta aplicação, é necessária e fundamental na história bíblica, para não ser algo distante e frio para o professor e alunos, mas algo que orienta e edifica, bem próximo dos ouvintes. É a aplicação que torna válida a história bíblica.
11. Objetivo: Estabeleça um objetivo principal que você queira atingir através da apresentação da história (pense também nas necessidades espirituais dos seus alunos, na sua fé ou na sua vida diária). Aí, é só fazer um planejamento (a partir do texto, selecionar o material, músicas, determinar o tempo da história, da oração, etc.), usar muita criatividade e escolher a melhor maneira de apresentar, exemplos: ilustrar com figuras, objetos, flanelógrafo, etc.
Que o Espírito Santo abençoe cada um nesta sublime tarefa, preparando e apresentando histórias à partir da Bíblia.
PREPARO E APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
PREPARO E APRESENTAÇÃO DA LIÇÃO
A - O preparo da lição
Cada lição apresentada aos pequeninos tem e deve ter sempre sagrada finalidade de não apenas contar uma história bíblica, mas doutrinar a criança nas verdades fundamentais das Sagradas Letras. Em virtude disto é necessário obedecer ao seguinte esquema:
1. Separar já no começo da semana a lição a ser apresentada ao fim desta. Dar uma lida diariamente;
2. Estudar bem as passagens bíblicas a serem aplicadas;
3. Desenvolver a lição em ordem lógica para mais facilmente alcançar o objetivo esperado;
4. Preparar a lição lembrando-se dos alunos, de sua idade física, mental, psíquica, estado espiritual e ambiente social e familiar;
5. Orar pelos alunos, pela apresentação da lição e aula toda;
6. Visualizar para si mesmo a história que vai contar; viver a história;
7. Não depender do livro ou folha explicativa; depender do Espírito Santo, para
que traga à sua mente os pensamentos que Ele quer que você transmita.
B - Apresentação da lição
1. Nunca começar a aula sem que todos estejam atentos;
2. Despertar, na apresentação do dia, o interesse com a primeira frase.
3. Deve haver introdução, começo, desenvolvimento, clímax e conclusão;
4. Recordar a lição da aula anterior através de perguntas, a fim de despertar o aluno, e, se possível, ligar a lição anterior a do dia;
5. Não usar manuscritos, e, sim, usar o quanto mais a Bíblia, mostrando-a às crianças, e nela ler sempre que for possível;
6. Usar linguagem comum da vida diária da criança, porém, linguagem digna e nobre;
7. Variar muito na apresentação da lição;
8. Aprender a usar expressões fáceis; fazer uso de gestos, variar no timbre da voz e velocidade do falar;
9. Aplicação: Fazer aplicação da lição na vida das crianças;
10. Não deixar as crianças desocupadas nenhum instante sequer;
11. Ter plano de aula - observar a divisão do tempo.
Lutero dizia: “Se queres ensinar criança, tornar-te criança com ela”.
PSICOLOGIA E PEDAGOGIA DAS CRIANÇAS
1° Curso para Professores de Escola Bíblica – PEL Cristo Rei – D. Cerqueira, SC
Psicologia e Pedagogia das Crianças
Professora: Neide F. Hübner
Introdução
Que é uma criança? Para trabalhar com as crianças é necessário saber alguns pontos importantes sobre elas. Uma criança é uma criança e por isso devemos tratar com ela de maneira diferente:
· Não pensar que ela é um adulto ou que pensa e compreende como um adulto.
· Saber que no período infantil a criança passa por muitas transformações e mudanças, que vão influenciar sua vida futura. Por isso o professor deve cuidar muito com o que fala e como age.
· Assim, cada idade precisa ser tratada de maneira diferente.
Períodos do desenvolvimento infantil
Crianças de 2 a 4 anos:
· Fazer atividades nas quais a criança possa movimentar-se bastante, sem ter que ficar sentada por muito tempo.
· O máximo que a criança ouve com atenção uma história é 5 minutos. Depois disso, devemos criar atividades relacionadas à vida cristã da criança, ou seja, atividades que façam lembrar que Deus lhe ama, que Cristo morreu por ela. Sugestões:
Þ Mostrar a criação do mundo com argila ou barro.
Þ Cantar músicas que tenham muitos gestos.
Þ Procurar e mostrar às crianças como trabalham e vivem as formigas e outros insetos ou animais.
Crianças de 5 a 7 anos:
· Ouve uma história até 10 minutos.
· Pode responder a perguntas relacionadas à história.
· Sabe bem quem é Deus e o que Ele fez por nós.
· Gosta de atividades onde pode por em prática o que aprendeu. Sugestões:
Þ Atividades de recortar e colar.
Þ Montagem de quebra-cabeças bíblicos.
Þ Atividades de desenhar e pintar.
Crianças de 8 a 10 anos:
· Pode ouvir uma história ate 15 minutos. Depois disso perderá rapidamente seu interesse se o que está sendo dito não lhe chama mais a atenção.
· Responde as perguntas e gosta de mostrar que sabe bem.
· Corrige o colega sempre que pode, e até o professor s for necessário.
· Gosta de atividades onde tenha que pensar bastante. Sugestões:
Þ Palavras cruzadas, quebra-cabeças de palavras.
Þ Memorização de versículos bíblicos.
Para todas as idades, é necessário que o professor seja bastante crativo, enérgico e que prepare sua aula antes, para que a aula seja dinâmica e agradável para crianças de qualquer idade.
Situações difíceis de resolver
O que devemos fazer quando:
Þ a criança pede para ir ao banheiro e/ou beber água, e de repente todos os colegas têm vontade de fazer o mesmo?
R.: Antes de começar a aula, leve todas as crianças ao bnheiro e para beber água, e explique que enquanto estão na aula não deve sair da sala.
Þ de repente a criança começa a falar ou a gritar quando a professora está falando?
R.: Pare de falar até que a criança veja que você está calado. Explique então que a hora da história é importante para que possam fazer as atividades práticas depois.
Þ duas crianças começam a brigar por um lápis, uma borracha ou outra coisa?
R.: Chame as duas crianças ao lado e converse com elas sobre o que aconteceu. Explique como é bom repartir as coisas. É muito importante nunca chamar a atenção (repreender) da criança diante de seus colegas. Sempre leve-os em separado para conversar.
Sugestões gerais:
· O professor deve falar na linguagem da criança. Só se deve ler textos diretamente da Bíblia com imediata explicação do que significa. Por isso o melhor é preparar sua aula antes, para saber contar a história com palavras mais simples e que sejam do nível das crianças.
· Use sempre criatividade e prepare aulas dinâmicas e diferentes cada vez.
· Avalie sempre seus alunos para ver se estão compreendendo as aulas.
· O carinho, os elogios, a atenção e a motivação positiva são as melhores formas de tratar com a criança.
· Deixe a criança se expressar. Professor é alguém que aprende também e não apenas ensina.
· Busque aperfeiçoar-se como professor cada vez mais. Participe de cursos, estude muito a Bíblia e leia bons livros sobre escola bíblica.
· Quando há dúvidas, não espere: fale com o pastor ou com alguém com experiência em escola bíblica.
Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele. (Pv 22.6)
1° Curso para Professores de Escola Bíblica – PEL Cristo Rei – D. Cerqueira, SC
A Escola Bíblica, as Crianças e os Professores
Professora: Mónica Falcioni (Argentina) (repassado por Neide F. Hübner)
Introdução – O Magistério
“Se eu pudesse ou tivesse que deixar o ofício da pregação e outras coisas, não queria ter com mais vontade um ofício como o de docente ou professor para crianças. Pois sei que este trabalho, depois da pregação, é o mais útil, maior e melhor e é possível que não saiba qual de ambos é o melhor”. (Martinho Lutero)
Nosso trabalho, queridos irmãos, é mais que importante. Tratamos de transmitir nosso maior tesouro aos “tesourinhos” de Jesus; para o que devemos introduzir-nos em um mundo diferente, de completa simplicidade e muita imaginação, para elevá-los, para conduzi-los aos pés do Salvador e Amado Senhor Jesus.
Alguns conselhos básicos e úteis para o ensino
A professora conduzirá sua ação com as seguintes pautas pedagógicas:
1. Não dizer à criança o que ela possa descobrir sozinha, por si mesma.
2. O ensino deve ser feito passo a passo e gradualmente.
3. Não ensinar mais conhecimentos que a criança possa receber.
4. O interesse motiva a criança para realizar com mais vontade sua tarefa. Aulas altamente interessantes.
5. Respeitar o nível intelectual da criança.
6. A criança não deve memorizar o que não entende nem interpreta.
7. A atividade é a lei da infância. Não limitar a criança em uma disciplina rígida e monótona.
8. A professora deve ser afetuosa, doce e comunicativa. A criança, por sua condição, deseja receber estímulos afetivos que se deve aumentar gradualmente.
9. Não demonstrar a autoridade da professora por meio de gritos.
10. Não improvisar.
11. Ver os pequenos como criaturas humanas que precisam de nossa ajuda.
12. Manter as crianças ocupadas.
13. Evitar privilégios na aula.
14. Saber os problemas particulares das crianças a fim de auxiliá-los e orientá-los.
15. Ser amigável.
16. Distribuir os trabalhos de acordo com as preferências e possibilidades de seus alunos. Todos gostam de brilhar.
17. Evitar ameaças que não sejam cumpridas.
18. Usar estímulos em reconhecimento das coisas boas, sem exagerar.
19. Evitar gozações e sarcasmos.
20. Ser sincero e franco com seus alunos.
Por que a Escola Bíblica?
Porque as crianças são parte da igreja, são parte do povo de Deus, da família de Deus.
O Salvador Jesus presta especial atenção aos pequenos:
- advertindo: “Qualquer que fizer tropeçar a algum destes pequenos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e que se afundasse no fundo do mar” (Mt 18.6).
- lembrando: “Deixai vir a mim os pequeninos e não os embaraceis” (Mt 19.14).
- ordenando: “Apacenta meus cordeiros” (Jn 21.15).
- reconhecendo: “Da boca das crianças e dos que mamam tiraste perfeito louvor” (Mt 21.16).
- prometendo: “Porque dos tais é o reino dos céus” (Mt 19.14).
Para que uma Escola Bíblica?
Veremos as respostas do grupo.
Como são as crianças?
Algumas características a ter em conta:
a) A criança é egocêntrica: seu mundo é pequeno, e durante grande parte do tempo ela é o centro desse mundo. Se a criança recebe atenção excessiva nos primeiros anos as tendências naturais da carne se tornam muito pronunciadas; devemos ayudá-la a socializar-se, disciplinar-se e ser controlada pelo amor de Cristo.
b) À criança lhe falta autocontrole: ainda não alcança o controle necessário para a vida social (que começa com a escolaridade). Se guia pelo que quer e não pelo que deve.
c) A criança é ativa: a velha norma de “sente-se e fique quieto” é contrária à natureza de uma criança normal.
d) Uma criança é imitadora: rapidamente tenta fazer o que vê outros fazerem. “O que o macaco vê, o macaco faz”. É observadora cuidadosa e imitadora. Por isso o exemplo dos pais e professores exerce forte influência.
e) Os pequenos são curiosos: às vezes a curiosidade das crianças se expressa tocando um objeto.
f) A criança tem idéias e vocabulário limitado: geralmente, o conhecimento da criança abarca aquilo que percebe e experimenta através dos sentidos.
g) A criança é altamente imaginativa.
Quem pode ser Professor de Escola Bíblica?
Qualquer membro da congregação que assim o deseje. Jovem, adulto ou idoso, mulher ou homem.
As crianças aprendem dos professores de escola bíblica, dos dirigentes da congregação e de outros adultos, o que significa ser um filho de Deus. Todos somos professores por meio de nossas palavras, atitudes e comportamento.
Como deve ser um bom professor?
O ensino é o coração do programa da escola bíblica.
Dado que os profesores ensinam não só o que dizem mas também o que fazem (ponho em prática cotidiana o que digo com minha boca? Existe um paralelo entre palavras e obras? Como posso superar isso?), devem ser selecionados com cuidado e ter oportunidades de crescer tanto na fé como na vida pessoal como na preparação pedagógica.
Antes de tudo, os professores são comunicadores. Eles compartilham com seus alunos o que significa ser um cristão e viver como filhos de Deus neste mundo. Eles mesmos precisam crescer na compreensão da fé e da vida cristã para poder comunicar isso mais eficientemente.
Os professores são guias. Eles estão sinceramente interessados em seus alunos como indivíduos e se dispõem a guiá-los em seu desenvolvimento pessoal para que vivam como filhos de Deus. Sempre que tenham oportunidade, aconselham seus alunos e para tudo isso os professores necessitam um alto grau de maturidade cristã.
Um professor é um modelo. Todos nós aprendemos observando outras pessoas e sua maneira de ser e agir. Muita gente escolhe determinada carreira por admirar alguém que tinha essa vocação. Os alunos observam as atitudes cristãs e o estilo de vida do professor da escola bíblica e imitam sua fé e seu estilo de vida.
Fatores úteis que formam um bom professor.
1. Os professores precisam ser cristãos ativos. As crianças e adolescentes têm um sentido especial para detectar o artificialismo. Uma pessoa não pode comunicar aquilo que não pratica nem crê.
2. Os professores precisam estar dispostos a crer na compreensão da Bíblia, na doutrina cristã e de sua igreja. Nem sempre se ajunta o conhecimento que se deseja, mas isto não é problema quando se quer progredir e se tem vontade.
3. Os professores devem compreender e amar as pessoas com quem trabalham. Alguns trabalham melhor com um grupo que com outro, conforme a idade.
4. Devem ter uma atitude positiva para com a fé cristã e sua igreja. Eles podem causar muio dano em caso de manifestar uma atitude crítica destrutiva em relação ao cristianismo ou à igreja.
5. Os professores devem saber apreciar o ministério da escola dominical ou bíblica e ter a mais alta consideração por esta obra.
Quantos professores são necessários?
O melhor é ter dois professores para cada grupo e um pequeno número de substitutos. Ajudar a crescer e treinar todos os professores, em especial os novos, que devem trabalhar como ajudantes de sala.
Devemos tentar criar e manter uma equipe que trabalhe com alegria e disposição.
O que ensinar?
A amar a nosso Deus e não só conhecê-lo.
Falando um pouco sobre planejamento.
O plano pode ser:
- Por temas: amor, perdão, etc.
- Por cronologia, ou segundo a ordem eclesiástica estabelecida.
Sempre com referência bíblica: indicando onde se acha na Bíblia a história estudada e sempre com um versículo chave.
Ensinar a falar com nosso Pai Celestial, através de Jesus em oração, de forma natural e gradual. Ex.: com as mãozinhas, de um cartaz de pedidos.
Ensinar a amar-se em amor cristão. Ex.: quando uma criança está enferma: orar por ela, enviar-lhe trabalhinhos. Anunciar os aniversários, etc.
Ensinar a viver seguindo os passos de Jesus.
Ensinar a expressarem-se através do canto, a louvar a Jesus com alegria.
Que material se usa? Com que material trabalhar?
- Conversar, observar, exemplificar.
- Material de louvor: lâminas, cartazes, fitas, CDs, etc.
- Material de ensino: para a lição (flanelógrafo, lâminas, narração, audiovisual, vídeos, etc.).
- Material de exercícios e fixação: exercícios claros, desenhos, palavras cruzadas, quebra-cabeças, colagem.
- Material de motivação: para presença regular, para visitantes, para recepção, para memorização, para visitas, etc.
Conselhos úteis.
- Meios de disciplina: persuasão, motivação, ocupação e responsabilidade. Brusca gradual de um objetivo.
- Causas de indisciplina: problemas sociais que o rodeiam; abdicação da família com respeito à educação. Ex.: os mandam para a escola e que “se virem”; maus exemplos dos adultos; excesso de alunos por sala; deficiência no professor; falta de material; saúde física e mental.
- Alguns textos para as devoções: Fp 3.7-9, 20-21; 4.4-7, 8-9; 1Pe 5.8-1; 1.17-19.
CULTO INFANTIL
CULTO INFANTIL 04
ESCOLA DOMINICAL E CONGREGAÇÃO CRISTO
Pires – Limeira - SP
01. SAUDAÇÃO – (Pastor ou Líder - Todos tomam seus lugares...muito benvindos!)
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02. HINO - Todos cantam juntos - 165 Caderno
Estou alegre!
Por que estás alegre?
Estou alegre!
Conta-me por que!
Estou alegre!
Por que estás alegre? Isto eu quero já saber!
Vou contar-lhe!
Podes contar-me a razão de estar alegre assim....pom, porom, porom pom...
Cristo um dia me salvou, e também me transformou. Por isso agora alegre estou.
Porom, porom, pom!
03. A INVOCAÇÃO - Pedimos a presença de Deus e sua bênção para nosso culto.
Dirig. - Deus maravilhoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Só tu és o Deus verdadeiro que todos podem e devem adorar.
Todos - Deus maravilhoso. Queremos te louvar e adorar. Queremos dedicar a ti este culto. Pedimos que venhas estar conosco e nos abençoar. Glórias somente a ti! Querido Senhor! Amém!
04. O MOMENTO DE PEDIRMOS PERDÃO A DEUS POR NOSSOS PECADOS
Dirig. - Este é um momento especial. Tudo o que eu e vocês fizemos de errado e contra a vontade de Deus é pecado. E o pecado condena a gente para o inferno. Mas Deus mandou Jesus, para perdoar os pecados de cada um que se arrepender e nele crer. Vamos agora confessar e pedir perdão:
Todos - Querido Deus. Eu sei que eu tenho feito muitos pecados. Eu tive muitos maus pensamentos e maus desejos. Eu falei muitas coisas que ofenderam a ti e às outras pessoas. E eu também fiz coisas erradas e ruins para ti e para os outros. Por isso, sei que pequei contra ti. Sei também que mereço, por isso, a condenação. Mas, com sinceridade, me arrependo e peço o teu perdão. Peço também que aumentes a minha fé e me ajudes a viver sempre na tua salvação. Amém!
Pastor - A vontade de Deus é que cada um de nós sempre se arrependa dos seus pecados, peça o seu perdão e creia em seu Filho Jesus Cristo para isso. A quem assim fez neste momento, pode voltar para sua casa na certeza de que Deus perdoou todo o seu pecado e, assim, lhe garante a sua salvação. Mas, isso Deus espera que sempre, cada dia, eu e você estejamos fazendo E, para isso, Deus promete toda a sua ajuda. Que Deus os abençoe! Amém!
05. HINO CANTADO POR CRIANÇAS – (ao altar)
06. ORAÇÃO – ( por criança maior) - em pé.
Querido Deus e Pai Celestial. Muito obrigado porque enviaste Jesus para mim. Muito obrigado porque, por meio de Jesus, perdoaste o meu pecado. E muito obrigado porque, pela oração eu posso falar contigo, posso te louvar e agradecer, e posso também pedir a ti tudo o que preciso, especialmente a salvação Agora eu te peço que me faças e me conserves sempre um filho teu e me conserves na tua salvação. Em nome e por amor de Jesus, meu amigo e Salvador. Amém!
07. AS LEITURAS BÍBLICAS -
08. VAMOS CONFESSAR A NOSSA FÉ BÍBLICA E CRISTÃ:
Creio em Deus Pai Todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao inferno, no terceiro dia ressuscitou dos mortos, subiu ao
céu e está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo, na santa Igreja Cristã - a comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém!
09. HINO CANTADO POR TODOS -
10. A MENSAGEM BÍBLICA -
11. A OFERTA AO SENHOR - É um gesto sagrado do cristão ao seu Deus. Quem assim o desejar, oferte livremente como uma parte do seu culto a Deus. Este dinheiro é usado na missão de Jesus.
12. A ORAÇÃO GERAL – (por criança maior) Todos em pé.
Deus maravilhoso. Eu te louvo e te agradeço pelo teu amor por mim. Este teu amor que se mostrou tão grande, quando tu enviaste teu Filho Jesus para me salvar. Este teu amor tão grande, que hoje me oferece a oportunidade de eu crer e ser salvo. Este teu amor tão grande, que também se prontifica a estar comigo todos os dias, e me guiar para a salvação nos céus. Obrigado mesmo!
Mas, obrigado também porque, mesmo eu sendo uma pessoa cheia de pecados mas tu me amas, me perdoas e também aceitas ouvir e atender as minhas orações. Que bom, Senhor, que pela oração eu posso falar contigo, posso te louvar e agradecer, e posso também pedir a ti tudo o que eu preciso. Ensina-me a orar, Senhor. Encoraja-me a orar sempre a ti. Ouve e atende as minhas orações. E ajuda-me para que eu nunca me esqueça e nem me canse de orar.
Abençoa a mim, a todas as crianças e adultos que estão neste culto, bem como todos os nossos pais e famílias, para que cada um de nós possa continuar bem firme na fé em Jesus e no caminho da salvação. Em nome dele mesmo, eu te peço e te agradeço. Amém.
AGRADECIMENTOS E PEDIDOS ESPECIAIS – (pastor ou líder)
13. A SANTA CEIA
Pastor(al) – Que Jesus esteja com todos vocês crianças e adultos.
Todos E que Jesus esteja com você também. Amém!
Pastor(al) – Sejamos todos muito agradecidos ao nosso bondoso Deus.
Todos Sim, porque ele merece toda nossa adoração e amor.
Pastor(al) – Na Santa Ceia o pão e o vinho são unidos e abençoados pela Palavra de Jesus. E o poder da Palavra de Jesus na Santa Ceia trás para nós trás para nós o perdão dos pecados, o fortalecimento da fé e muita alegria na vida cristã. Todos os membros adultos e já confirmados vão, logo mais, receber mais uma vez esta abençoada Santa Ceia.
SÓ A CRIANÇAS – Jesus vai nos abençoar. Nós também vamos ser confirmados, vamos nos preparar e, então, receber com alegria a Santa Ceia.
TODOS:
PAI NOSSO, QUE ESTÁS NOS CÉUS. SANTIFICADO SEJA O TEU NOME. VENHA O TEU REINO. SEJA FEITA A TUA VONTADE, ASSIM NA TERRA COMO NO CÉU. O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DÁ HOJE. E PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO NÓS TAMBÉM PERDOAMOS AOS NOSSOS DEVEDORES. E NÃO NOS DEIXES CAIR EM TENTAÇÃO. MAS LIVRA-NOS DO MAL. POIS TEU É O REINO, E O PODER E A GLÓRIA PARA SEMPRE. AMÉM!
PASTOR(al) Nosso Senhor Jesus Cristo, na noite em que foi traído, pegou o pão, deu graças ao Pai Celestial, o dividiu em pedaços e deu aos seus discípulos, dizendo: peguem e comam, isto é o meu corpo que é dado por vocês; façam isso para sempre lembrar de mim. Do mesmo jeito também, depois do pão, pegou o vinho, deu graças ao Pai Celestial e o deu aos discípulos dizendo: Bebam todos dele. Este vinho é a nova vida no meu sangue, que é derramado por vocês para o perdão dos pecados. Sempre que vocês o tomarem, seja para lembrar de mim.
TODOS – (cantam)
Cordeiro divino, morto pelo pecador, sê compassivo.
Cordeiro divino, morto pelo pecador, sê compassivo.
Cordeiro divino, morto pelo pecador, a paz concede. Amém!
A DISTRIBUIÇÃO DA CEIA – (hinos, músicas...)
PASTOR(al) – Cada vez que nós cristãos tomamos a Santa Ceia agradamos muito a Jesus, porque estamos fazendo a grande vontade dele e, também, dando grande testemunho do seu amor por nós.
TODOS – Nós somos a igreja de Jesus e vamos fazer isso até ele nos buscar.
CRIANÇAS – E quando nós formos confirmados, Jesus vai nos dar a Santa Ceia também.
14. ORAÇÃO – (por uma criança maior)
Amado Jesus. Muito obrigado porque você foi a Jerusalém, se deixou prender e morreu por nós na cruz. Obrigado por este culto, pela oportunidade de nós adorarmos a ti, pela Palavra e pela Santa Ceia. Agora acompanha a cada um de nós de volta ao nosso lar e abençoa-nos nesta nova semana. Em teu nome. Amém!
15. A BÊNÇÃO DO SENHOR - Anunciada pelo pastor a todos os presentes.
Deus abençoe e guarde a cada um de vocês!
Deus olhe sempre para vocês e tenha sempre muito amor e cuidado por cada um.
Deus fique sempre com cada um de vocês com o seu cuidado, a sua bênção e a sua
paz. Amém!