UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO: Teologia
DISCIPLINA: Princípios de Interpretação Bíblica
PROF: Vilson scholz
ALUNO: Geomar Martins
Estudo Exegético Sobre Rm 4
O texto vai abaixo à forma que está disposto na Bíblia, na versão de Almeida Revista e Atualizada.
1 Que, pois, diremos ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne? 2 Porque, se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus.
3 Pois que diz a Escritura?
Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.
4 Ora, ao que trabalha, o salário não é considerado como favor, e sim como dívida.5 Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça. 6 E é assim também que Davi declara ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras:
7 Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos;
8 bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado.
9 Vem, pois, esta bem-aventurança exclusivamente sobre os circuncisos ou também sobre os incircuncisos? Visto que dizemos: a fé foi imputada a Abraão para justiça. 10 Como, pois, lhe foi atribuída? Estando ele já circuncidado ou ainda incircunciso? Não no regime da circuncisão, e sim quando incircunciso.11 E recebeu o sinal da circuncisão como selo da justiça da fé que teve quando ainda incircunciso; para vir a ser o pai de todos os que crêem, embora não circuncidados, a fim de que lhes fosse imputada a justiça,12 e pai da circuncisão, isto é, daqueles que não são apenas circuncisos, mas também andam nas pisadas da fé que teve Abraão, nosso pai, antes de ser circuncidado.13 Não foi por intermédio da lei que a Abraão ou a sua descendência coube a promessa de ser herdeiro do mundo, e sim mediante a justiça da fé.14 Pois, se os da lei é que são os herdeiros, anula-se a fé e cancela-se a promessa,15 porque a lei suscita a ira; mas onde não há lei, também não há transgressão.
16 Essa é a razão por que provém da fé, para que seja segundo a graça, a fim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é pai de todos nós,17 como está escrito:
Por pai de muitas nações te constituí.),
perante aquele no qual creu, o Deus que vivifica os mortos e chama à existência as coisas que não existem.
18 Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito:
Assim será a tua descendência.
19 E, sem enfraquecer na fé, embora levasse em conta o seu próprio corpo amortecido, sendo já de cem anos, e a idade avançada de Sara,20 não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus,21 estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera.22 Pelo que isso lhe foi também imputado para justiça.23 E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta,24 mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor,25 o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.
I. Contexto Histórico
Para analisarmos este texto, precisamos entender o que estava acontecendo na época em que Paulo escreveu esta epístola aos Romanos, por isso vamos ao contexto histórico do mesmo. O que antes da época de Jesus era conhecida como a República de Roma, em seu tempo trnasformou-se em Império. E foi bem no auge do Império Romano, o qual por um lado era admirado por alguns de seus aspectos e por outro lado era cheio de brigas e degradado moralmente. Em meio a tudo isso surgiu a Igreja de Roma; para a qual Paulo escreveu esta epístola, com certeza a mais importante do ponto de vista teológico.
Esta epístola foi escrita, provavelmente por volta do ano de 55AD, quando Paulo permaneceu um tempo na cidade de Corinto. Ele não conhecia a igreja de Roma, porque essa havia sido fundada por outros cristãos. Paulo escreve, na intenção de preparar os cristãos de lá, para o receberem e em seguida enviá-lo para a Espanha, que é seu destino planejado. Este é um tratado teológico em forma de carta, e que foi destinada, tanto para cristãos judeus, quanto aos de origem gentílica. Por isso o texto que vou apresentar ao menos aos cristãos judeus deve ter sido mais fácil de identificar, pois é usado um personagem do AT, e esses conheciam bem as histórias e os personagens do mesmo.
II. Gramática
1- Segmentação do discurso (Contornos da perícope) - Esta perícope é até bem completa em seu conteúdo, mas fica melhor a compreensão se lermos o capítulo anterior, a partir do versículo 21. Porém se pudermos ler do início da carta entenderemos muito melhor, pois ela vem seguindo uma progressão de idéias do autor até chegar neste que é um dos pontos principais da carta. O texto tem 6 parágrafos, incluindo a citação direta de dois versículos do AT.
Paulo começa falando de Abraão, que foi o primeiro patriarca do povo de Israel. Este quando foi chamado por Deus para sair da terra natal, de perto de seus pais, para formar uma nação grandiosa, não exitou, mas creu somente e fez o que o Senhor lhe ordenou. Para compreendermos melhor o sentido deste texto teremos que voltar ao capítulo anterior, e observar onde realmente começa. A justificação pela fé, que se encontra nos capítulos 1 a 4, se destaca como o tema da carta aos Romanos, segundo alguns reformadores que seguiram a proposta de Lutero, mas existem objeções. Paulo sabia como Abraão era conhecido e estimado entre os judeus e como era digno de honra, por ser um exemplo de crente fiel a Deus e às suas promessas. Mas o que podemos observar neste texto, é que a ênfase do ensino de Paulo não está nas obras que Abraão realizou, mas sim nas que Deus realizou em sua vida.
2- Crítica textual – Já no v, 1, já existem indícios de problemas, algumas traduções parecem omitir o verbo “heurekénai” (ter alcançado), que pode às vezes tirar o sentido do texto e isto nos remete ao texto de Gn 18.3 (chárin heurískein [achar graça, alcançar favor], Michel).
Segundo o teólogo e autor Franz J. Leenhardt, em seu comentário exegético, há problemas no v. 12, e para mostrar o que o autor escreve vou citar o texto.
A estrutura fraseológica do verso 12 é incerta. Paulo fala de duas classes distintas de indivíduos? Pode – se admitir: “... pai da circuncisão aos que não apenas se contentam com serem circuncisos, mas andam nas pisadas de...”. Neste caso, tratar-se-á de judeus em ambos os membros da frase: Abraão é o pai deles, não somente porque tem praticado a circuncisão, mas ainda porque possui a fé que justifica. Ou, então: “... pai da circuncisão aos que não são apenas da circuncisão, mas ainda aos que andam nas pisadas de...”. Tratar-se-ia, então de contrastar judeus com pagãos. Ora, já se falou dos pagãos na segunda parte do vers. 11. Godet (p. 374) propõe que se tome o “tois” – (aos) de “kai tois” (e aos) como um pronome comparável ao da frase “tois pisteúousin” (aos que crêem) do vers. 24. (Leenhardt, Epístola aos Romanos; Comentário exegético. P.132).
Quanto ao que está escrito em Rm. 4.19, também há uma menção por parte de Leenhardt.
katenóesen- (levasse em conta) e não ou katenóesen (não levasse em conta), leva Michel, p. 110, a ponderar: sem enfraquecer-se na fé, atentou Abraão para o estado do próprio corpo. Tê (i) pístei - (em fé) se escuda em maior soma de evidência textual do que en tê (i) pistei (na fé). Vários manuscritos têm ou katenóesen - (não levasse em conta) (Leenhardt, Epístola aos Romanos; Comentário exegético. P. 132 e 133).
3- Textura – não encontrei vocábulos raros. O texto apresenta uma boa coesão.
Vocabulário - o que chama mais a atenção é o termo grego “logízomai”, que aparece muitas vezes no texto. Encontrei um texto de Norman B. Harrison, que explica um pouco melhor o assunto.
A não imputação do pecado e a imputação da justiça. Onze vezes aparece no capítulo 4 a mesma palavra grega que é traduzida de vários modos nas diferentes versões por “imputar”, “tomar em conta”, “levar em conta”, “atribuir”, “considerar”. É esta palavra-chave do divino sistema de escrituração: transferindo o “pecado” de nosso débito e levando para o nosso haver a “justiça”. Remove-se o lançamento do “pecado” e se lança a “justiça” em vez dele. (Romanos, o Evangelho da Salvação, P. 64)
É usada neste texto uma linguagem forense, até pelo verbo que mais se destaca, o qual é mais usado em ambientes de tribunal. Mas Paulo não quer dizer apenas respeito às coisas terrenas.
4- Esquema do texto - O capítulo é iniciado com uma pergunta retórica sobre Abraão v. 1, sua aceitação da parte de Deus V.2. Isso é comprovado com citações do AT, o texto de Gn 15.6 que aparecem no v.3, a seguir Paulo fala a respeito da “justiça sem obras”, vv. 4,5 e 6 e o comprova com mais uma citação do AT, agora de Sl 32.1-2, que nos vemos vv. 7 e 8. Ainda segue fazendo alusão às leis cerimoniais, como a circuncisão, que aparece nos vv. 9-12, a seguir fala da promessa que aparece de forma explícita nos vv. 13-16. Ainda no v. 16, Paulo fala de Abraão como “pai de todos nós”, assim como ele o chamou no v.1, e o comprova no v.17, com uma citação de Gn 17.5. Nos vv. 18-21, Paulo mostra como Abraão creu sem duvidar. No v.22, aparece o que está em foco nesse texto, a saber, “a justificação por fé somente”, mas que aparece também em vários outros lugares do mesmo, que é “a Abraão foi creditada a justiça e que é dada a todos pelo sacrifício de Jesus, Nosso Senhor”.
5- Estilo - Paulo faz toda uma introdução ao assunto, usa passagens do AT para fundamentar sua idéia e depois diz o quer dizer a seus leitores.
Este texto se encaixa bem no estilo de escrita de Paulo, principalmente por fazer parte de uma epístola, sua especialidade em se tratando de escritos. Mas por outro lado pelo ensino, como é característico dele, enfatiza a salvação mediante a fé em Cristo, independente das obras da lei.
6- Traduções – Já no primeiro versículo encontramos na NVI, “nosso antepassado”, na ARA, “nosso pai segundo a carne” e na NTLH, “o antepassado de nossa raça”. No v.3, ARA, “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.”, na NTLH, “Abraão creu em Deus, e por isso Deus o aceitou.” e na NVI, “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça”.
III. Lógica
1-Contexto literário – O texto faz parte da primeira parte de Romanos, a qual é chamada de “Doutrinal”, e que enfatiza a salvação dada aos homens por Deus. Este texto de Rm 4, na verdade é um desfecho do que Paulo vem falando desde o início do livro, a respeito da justificação pela fé somente. Sob a ótica desse capítulo é levantada a seguinte pergunta: “como pode o homem justificar-se?” com certeza o homem não o pode, pois isso está reservado a Deus, que é o único com poder para fazê-lo.
2-Progressão de idéias - há sim uma progressão de idéias, o autor dá o exemplo de como Abraão foi aceito por Deus, mesmo antes de ser circuncidado. Ele ainda escreve como Abraão creu na promessa de Deus, quando prometeu que o faria “pai de muitas nações”. Isso o autor escreve muito bem até chegar a falar de nós, que crendo, mesmo sem andarmos segundo a lei somos aceitos por Deus. Mas devemos ter em mente que isso não é mérito nosso, mas única e exclusivamente “Graça de Deus”.
3-Intertextualidade – No v.3, Paulo cita o texto de Gn 15.6, que ainda encontramos neste mesmo capítulo nos vv. 9 e 22, em Gl 3.6 e em Tg 2.23. “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.” aqui o texto grego usa o verbo “logízomai” que significa, “creditar ou lançar na conta (a favor)”, mas aparece como imputar. No v.4, é usado o mesmo verbo, conservando assim a mesma figura de linguagem do anterior. Nos vv 5 e 6, Paulo usa o procurando aplicá-la ao exemplo do texto bíblico citado. Mesmo ensino, mas em contraste, ainda no v.6, mantém a mesma figura usada no v.4, mas procurando aplicá-la ao exemplo do texto bíblico citado.
Em Rm 4.7, encontramos um verbo interessante, “epekalíftesan”, que aqui está como “cobrir”, mas que também pode ser traduzida por “deixar impune”. E também nesse no v.8 encontramos outra citação do AT, no texto de Sl 32.1-2. Já no v.9, temos passagens paralelas que estão neste mesmo livro, (Rm 2.25 e 3.30), às quais falam sobre os circuncisos e incircuncisos, e de novo se repete a citação de Gn 15.6.
No v.11, encontramos mais paralelos e estão em “Gn 17.10, 23-27” , ainda vem tratando do assunto de justiça da fé e Abraão, o pai da circuncisão. No v.13, encontramos vários paralelos, que falam de “herdeiro do mundo”, e estão em: (Gn 17.4-6; 22.17-18 Gl 3.29 e 1Pe 1.4). Também encontramos paralelo no v.14, sobre “lei, fé e promessa” e está registrado em Gl 3.18. No v.15, encontramos que a desobediência à lei leva à ira, ensino paralelo em Rm 1.18; como podemos constatar, esse tema é desenvolvido em Rm 5.13. Já no v. 16, o ensino é sobre “a descendência” e aparece também em Gl 3.7.
No v.17, encontramos uma citação de Gn 17.5, e também o assunto que é mais bem explicado no v.19, sobre fé. O v. 18, também tem uma pequena citação de Gn 15.5, onde fala sobre a descendência de Abraão. No v.19, encontramos paralelos em (Gn17. 17; 18.11; Hb11. 11-21), onde também fala de Sara.
No v.22, novamente aparece a palavra de Gn 15.6, e tanto no v.22, quanto nos 23 e 24, aparece o verbo grego “logízomai”, que como já vimos antes, é mais traduzido por “imputar”, mas, que também pode ser, “creditar” ou “lançar na conta”(a favor).
No v.25, o último deste capítulo e do texto que estou analisando, aparece paralelo também em “Is 53.4-5, 12” , “ Entregue por causa de nossas transgressões”, como ainda vemos em Rm 8.32; 1Co 15.14. Mas nesse mesmo versículo, Paulo já abre o assunto que vai ser tratado nos próximos capítulos, que é a ressurreição de Cristo por causa de nossa justificação, conforme (Rm 6.1-11; 1Co 15.14-17).
IV – Retórica
1-Impacto do texto – Pelo que o autor escreveu, e da forma com que desenvolveu o texto, é possível concluir que quer atingir principalmente cristãos judeus. Pois o mesmo usa o exemplo de Abraão, mas enfatizando o que Deus fez por ele, mediante sua fé, e não segundo suas obras.
É possível observar que a linguagem usada por Paulo aqui é forense. Ele usa termos como “imputado”, “justiça”, esses termos eram muito comuns em tribunais de justiça. O texto fala quase sempre sobre Abraão, nesse discurso forense. Mas Paulo também cita uma passagem do rei Davi, como sendo agraciado por Deus e sendo declarado “sem culpa” perante o tribunal de Deus.
Este texto é bastante citado ao lado de outros. No artigo IV: Da Justificação, do livro de Concórdia. O que Paulo escreveu vai contra o que muitas pessoas crêem, pois dizem alcançar a Salvação pela fé e prática de boas obras, não aceitando a justificação somente pela fé.
Entre nós, falando de Igreja Luterana, ao menos no que é ensinado, entendemos como Paulo o escreveu. “Sola fide”, somente pela fé, somos alcançados pela Graça de Deus, e isso não é mérito nosso, e sim unicamente o poder de Deus em nosso favor, para a nossa Salvação. Mas hoje em dia vemos tantos ensinos, e aliados a estes a prática de obras, como necessárias para alcançar a salvação. Isso quando estou falando de contexto cristão, e nesse muitas denominações ensinam doutrinas que vão totalmente contra esse texto. Procuram dar ênfase no homem e suas obras meritórias, jogando fora não só esse texto, mas a própria obra de Cristo por nós.
2-Polaridade lei e evangelho - Pela leitura que fiz do texto, encontrei o mais puro Evangelho. Pois, como Paulo escreve Abraão, não foi justificado pelas obras da lei, e não precisou fazer nada para que Deus o aceitasse em sua Graça. A justificação nasce no coração de Deus e é dada a nós, mesmo sem merecermos. A circuncisão foi colocada em Abraão por sinal, como selo de justiça que ele tinha pela fé, para que se lembrasse da graça de Deus.
3-Idéias para proclamação – Para tanto será bom, contar uma história sobre um julgamento, onde o réu após ser condenado, recebe a notícia de que não vai ficar preso. O advogado se oferece para cumprir a pena em seu lugar, ele só precisa acreditar para tomar posse da liberdade e não cometer mais os mesmos erros.
Com Abraão, aconteceu algo parecido, mas de forma muito mais completa, onde ele foi alcançado pela graça de Deus. Ele não precisou cumprir qualquer obra da lei para que Deus se agradasse dele. Deus foi ao seu encontro, e o justificou pela fé somente. Pois sem saber o que o aguardava, Abraão creu nas promessas de Deus e fez tudo o que o Senhor te ordenou, não pensando com isso alcançar graça diante de Deus, mas unicamente pela fé e esperança. Isto é o que Paulo destaca neste capítulo, a respeito de Abraão. Ele em momento algum duvidou “e isso lhe foi creditado para justiça.”.
A história do réu e o advogado retrata o que aconteceu conosco. Nós que somos pecadores e estávamos perdidos e condenados, mas Deus em sua infinita graça enviou Seu Filho, para nos livrar de nossas culpas. Jesus é aquele advogado, que se entregou à morte, para cumprir a pena em nosso lugar. Ele só pede que aceitemos sua obra e creiamos que estamos realmente livres de qualquer culpa diante de Deus. Mas precisamos estar conscientes de que isso, não é mérito nosso e sim única exclusivamente misericórdia e graça de Deus. Como podemos ler nos vv 23-25. “E não somente por causa dele está escrito que lhe foi levado em conta, mas também por nossa causa, posto que a nós igualmente nos será imputado, a saber, a nós que cremos naquele que ressuscitou dentre os mortos a Jesus, Nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.
Bibliografia
Bíblia de Estudo Almeida. Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri – SP, 1999.
Bíblia de Estudo NTLH. Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri – SP, 2005.
Nova Versão Internacional. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo-SP, 2000.
BRUCE, F. F. Romanos introdução e comentário. Traduzido por Odayr Olivetti. Vida Nova, São Paulo, 2005.
BARTH, Karl. Carta aos Romanos. Tradução e interpretação de Lindolfo K. Anders. Novo Século, São Paulo, 1999.
HARRISON, Norman B. Romanos. O Evangelho da Salvação. Traduzido por Ver. Waldemar Wei. Livros Evangélicos, Rio de Janeiro.
LEENHARDT, Franz J. Epístola aos Romanos. Comentário exegético. Traduzido por Waldyr Carvalho Luz. ASTE, São Paulo, 1969.