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A ARTE DE PREGAR

 SEMINÁRIO CONCÓRDIA - FACULDADE DE TEOLOGIA
Disciplina: Homilética I
Data: 21.09.1999
Professor: Ely Prieto
Aluno: Luís Schelp
Recensão: A Arte de Pregar - Robson M. Marinho

        Este livro ''A Arte de Pregar'', é realmente um guia, um arsenal de recursos para melhor estruturar os sermões. Nele encontramos todos os tipos de técnicas de comunicação, fundamentos para uma boa oratória, aplicativos à homilética e muito humor.
        Muitas destas técnicas foram vistas em sala de aula, mas vou tentar relatar quais foram as técnicas que mais chamaram-me atenção. Sabemos que as técnicas são indispensáveis para obter-se um boa pregação, os pastores e estudantes de Teologia deveriam no mínimo ler um livro por ano para manterem-se informados.
        Sabemos que para uma boa pregação ocorrer, não adianta só ter técnicas, mas algo mais. Algo milagroso que é o Espírito Santo. O pregador tem a ferramenta que é a palavra, pois se não souber maneja-la, será reprovado por Deus. Devemos nos preparam bem, dedicar nosso tempo no estudo de um sermão, caso contrario este, poderá atrapalhar o culto por ser vazio e sem poder. O púlpito, não é lugar para falar de propagandas, relatórios estatísticos, festas, dívidas, etc. mas somente para ser pregado a palavra de Deus. Devemos achar outro espaço para isso.
        Falar bonito é fácil, difícil é comunicar uma idéia. Para isso temos a oratória, que se resume em termos uma idéia, devemos organiza-la e saber  transmiti-la. Um orador, não se limita à técnicas, e nem a palavras, mas ocupa tudo que envolve o seu ser. A eloqüência é uma arte de persuadir, algo como conquistar alguém. Para isso devemos ser simples, não imitar à  mingúem.
        Jesus Cristo resumiu numa só frase o ''segredo'' do poder de um bom orador, ''o coração''. O Pregador ou orador precisa ser exemplo, ter uma estrutura pessoal e ter fé no que prega. Deve ser acima de tudo honesto, alegre, sensível, estar sempre alerta e ter Deus dentro de si. É preciso lutar pelo que se deseja. O sermão não cai do céu, mas bem pelo contrário, 1 por cento inspiração e 99 por cento transpiração.
        O medo é sinal de que precisamos de mais preparo, 41 por cento das pessoas tem medo de falar em público, e quando maior o talento, maior a responsabilidade de manter a credibilidade, e maior o medo de responsabilidade. O medo é algo natural, todo ser humano tem, não queira ser você a exceção. O melhor remédio contra o medo e o nervosismo é estar bem preparado e saber o que vai dizer. por isso prepare-se o melhor que puder. Me chamou a atenção a psicologia do medo, que consiste numa ''janela'' com 4 ''vidraças'', cada uma com um rótulo identificando a personalidade da pessoa.
        Outro detalhe especial é a expressão corporal, sendo que esta contribui 55 por cento na transmissão do sermão. Quando é falado em expressão corporal, temos em vista os olhos, voz, dicção, costura, tudo o que tem haver com o corpo.
        O pregador deve saber onde quer chegar com a aplicação do sermão, e por isso um bom sermão não poderá desperdiçar as suas primeiras palavras e nem as ultimas. Pois as mesmas devem iniciar e fechar com a chave de ouro. Se errar o primeiro tiro, a caça está perdida. Ainda que me chamou a atenção, é na parte da conclusão, de que o sermão deveria terminar com uma sentença final marcante que impressionasse e fizesse as pessoas pensar. Isso me fez refletir e pensar: será que nossos pastores estão realmente fazendo o mesmo, ou é eu que ainda não havia me dado conta disto. E cheguei a conclusão que são as duas coisas.
        A decisão mais difícil para o pregador é escolher sobre o que vai falar e o ponto de partida para isso é conhecer os objetivos, os ouvintes e o próprio assunto a ser escolhido. O ouvinte é um sujeito muito complicado, primeiro porque todo mundo prefere falar a ouvir, e segundo, porque todo ouvinte é exigente e quer ouvir só coisas boas que  lhes interessem.
Por isso comunicação é convivência. Quanto mais você convive, mais você entende as pessoas e mais tem condições de chegar ao coração delas. O pregador deve sempre ter em mente os fatores sociológicos das pessoas, tanto de idade, sexo, cultura, pois é preciso adaptar o sermão ao ambiente cultural dos ouvintes e não força-los a entender o seu modo agir.
        Como o tempo esta cada dia evoluindo mais, nos pregadores e futuros pregadores não podemos parar no tempo, pois sabemos que nesta era a mídia domina e quem não souber manejar com ela vai ficando para trás. Portanto, as pessoas estão tão acostumadas na frente da TV, vídeo e do computador, que não aceitam mais aprender sem ver. O pregador precisa criar meios pelos quais as pessoas possam ''ver'' o sermão para assim poderem assimila-lo. O pregador que não ilustra seus sermões, está pregando no escuro. São 85 por cento das pessoas preferem um sermão ilustrado. Vale a pena abrirmos os nossos olhos.
        O estilo é a assinatura de pregador no sermão, o seu segredo esta por detrás das palavras. por que o pregador pode fazer as pessoas se sentirem pisando no céu, o logo depois coloca-las no inferno. Veja quão grande responsabilidade o pregador tem nas mãos através da palavra. Para que todas as pessoas possam entender o sermão, este deveria ser simples e claro para que até uma criança possa entende-lo e não algo que as pessoas tivessem que levar seus dicionários ao  culto.
        O método que mais atinge e agrada os ouvintes, é a enunciação ou espontânea contribui muito para o desenvolvimento do pregador e ajuda-o a preparar-se melhor alem da atuação do Espírito no sermão.
        Por mais técnicas que surgirem para o homem aperfeiçoar-se, nunca poderá esquecer-se que acima de tudo está o testemunho de Deus, é Deus quem fala e usa o ser humano refletir sua mensagem SALVADORA. É aqui que se delineia tida a teologia da pregação. Cristo é a palavra divina na ação de Deus. Por isso a pregação não é opcional. Foi ordenada por Deus e oficializada por Cristo na Grande Comissão quando disse: '' Ide ou Indo por todo o mundo e pregai o Evangelho''. ( Mc. 16.15). Além de ser uma ordem ela também é urgente e por isso merece primazia. Por isso que a missão começa com a pregação.
        Todo o tipo de sermão tem seu lado positivo e negativo, mas o sermão expositivo, é o que melhor se encaixa para pregarmos. Pois o mesmo tem todas as idéias, tanto a idéia central, as divisões principais e todas as subdivisões originam-se de uma passagem da Bíblia. ë o método mais difícil de preparar, mas é o que penetra mais fundo na alma.
        Muito teríamos a falar do modo de preparar o sermão, pois o livro nos trás muitos idéias boas, e passos para uma melhor aplicação, mas para tentar resumir tudo é preciso dizer ainda de que quanto mais o pregador se envolver e se doar nesta arte de pregar, mais ele vai se estimular e melhor se preparar para aplicar o sermão para as pessoas que precisam ouvir a doçura de Evangelho.    

UM OBJETIVO E CINCO FACES

Um objetivo e cinco faces
Como organizar uma congregação?
                Sobre esse assunto pode se discutir sobre departamentos, áreas, comissões, cargos e tantos outros itens relacionados à vida congregacional. Porém, a referência precisa estar no cerne e propósito último da existência da igreja, administrar Palavra e Sacramentos. A organização deveria ser direcionada para servir ao Evangelho do Senhor Jesus Cristo. A igreja busca forças para cumprir a sua missão nos meios da graça, na proclamação dos desígnios de Deus, da Lei e do Evangelho.
                Tendo essa referência em mente, é possível proceder com um diagnóstico das congregações individualmente, a fim de redirecionar ou reforçar o trabalho que já vem sendo realizado. Qual é o principal alvo de nossas atividades congregacionais? Evangelizar ou manter? Cuidar somente das 99 ovelhas ou também daquela que se perdeu? Para onde estão sendo canalizados os recursos e as energias? Assim como aos judeus foram confiados os oráculos [Rm 3.2], à igreja foi confiada a Palavra da reconciliação [2 Co 5.19], aos pastores a responsabilidade de cuidar do Evangelho [1 Co 4.1] e aos cristãos em geral o testemunho diário [1 Pe 2.9-10; 3.15].
Um alvo e cinco faces
                A missão principal da igreja é pregar o Evangelho. Nos Artigos de Esmalcalde [Livro de Concórdia, p.332], Lutero diz que o Evangelho pode ser proclamado de 5 maneiras: palavra falada, Batismo, Ceia, Ofício das Chaves [Absolvição] e o mútuo colóquio entre os irmãos.
                A Igreja Luterana tem adotado o modelo de separação por áreas de ação, a fim de clarificar e orientar a sua obra missionária: Adoração, Educação/Ensino, Testemunho, Serviço e Comunhão.
1. Adoração: tem a ver com os cultos, bem como a vida devocional e oração diárias. É responsabilidade do pastor cuidar da liturgia, ter equilíbrio entre a herança histórica [liturgia tradicional] e liturgias alternativas. O princípio é não obscurecer os meios da graça, ser bíblica e confessional.
Em termos práticos:
ü  Número adequado de cultos, horários, celebrações da ceia. Treinar leigos para ministrar cultos na ausência do pastor, ou em pontos de missão a fim de deixar as “portas do templo abertas” semanalmente;
ü  Criar mecanismos de acompanhamento aos visitantes do culto, bem como aos que estão afastados, doentes, enlutados e necessitados;
ü  Investir tempo no preparo da liderança, estimular o canto congregacional através do coral.
ü  Lembrar que culto é Gottesdienst, serviço em primeiro lugar de Deus, e serviço a Deus.
A PREGAÇÃO EVANGELÍSTICA E O CULTO[1]
                A pregação evangelística tem sofrido do abuso verbal. Desde os tempos antigos até a modernidade da TV, a pregação evangelística tem sido definida fora da Bíblia e fora da igreja. Usando as palavras do Evangelho, mas não o espírito, muitos evangelistas abusam do Evangelho. Será que isto destruiu a base bíblica para pregar o Evangelho? Toda pregação deveria ser evangelística? Ou somente para pregadores especiais e ocasiões especiais?
Colocando o termo evangelístico como um termo genérico, a pregação garante aos ouvintes dois importantes aspectos que este artigo visa atingir:
1.º: O poder para alcançar a meta do sermão procede do Evangelho de Jesus Cristo;
2.º: Um sermão evangelístico é dirigido para pessoas e situações específicas.
Ponto n.º 01:
Pregar é proclamar uma mensagem. Nós sabemos que o centro da mensagem é sobre Jesus Cristo. Mas nós também devemos proclamar todo o desígnio de Deus: a glória da criação de Deus e nossa responsabilidade como parte dela; aspectos morais e sociais com os quais nós nos defrontamos; missões; mordomia; culto; comunhão; e outros. Por causa de nossa responsabilidade em pregar sobre esse tão variado leque de temas, nós algumas vezes esquecemos a mensagem principal, ou fazemos dela um sub-tema no sermão. A crítica mais comum aos sermões dos congregados e de outros pastores é: “não tinha Evangelho”. Em outras palavras, não evangelizou.
                Pregação evangelística sempre proclama o Evangelho. Em uso popular hoje, pregação evangelística muitas vezes significa pregar somente para descrentes com o propósito de conversão. Contudo, esta definição não procede da Bíblia ou da igreja histórica. No Antigo Testamento, as palavras; podem significar “evangelista”, “evangelizar”, e “boas novas e evangelho”, respectivamente [Sl 40.9, Is 40.9, 41.27, 52.7, 61.1, 2 Rs 7.9]. O Novo Testamento contém somente três referências à palavra evangelista [At 21.8; Ef 4.11; 2 Tm 4.5]. A palavra euvaggelisth/j é formada da palavra euvagge,lion “Evangelho” o que denota alguém que proclama o Evangelho. O Novo Testamento muitas vezes usa o verbo euvaggeli,zw “evangelizar, proclamar as boas novas”. Jesus lista evangelizar como parte de sua obra própria [Lc 4.18, citando Is 61.1-2]. Jesus também treinou seus discípulos para evangelizar (Lc 9.6). Paulo freqüentemente classifica o evangelismo como um dos seus deveres (como em Rm 1.15, 15.20, 1 Co 1.17, Gl 4.13. Pedro diz que um profeta também evangeliza [1 Pe 1.12]. Os livros do Novo Testamento, as ferramentas para o evangelismo, são dirigidos a indivíduos e a grupos de cristãos.
                As passagens da Escritura onde estão essas palavras ocorrem, indicam que a pregação evangelística está relacionada com todo o conselho de Deus, não apenas conversão. Ela oferece o poder de Cristo para alcançar o objetivo do sermão nas vidas dos ouvintes. A pregação evangelística protege os sermões sobre aspectos morais e de comprometimento, de se tornarem legalistas, e os sermões doutrinários se tornarem somente intelectuais ou filosóficos. Pregadores evangelísticos dependem da autoridade do Evangelho para alcançar os objetivos de seus sermões.
Ponto n.º 02:
Adicionar a palavra evangelístico aos sermões ajuda a lembrar o pastor a dirigir o sermão a pessoas e situações específicas. Simplesmente pregar pode ser um tiro no ar, ou no escuro, evangelizar é atirar no alvo. Não basta apenas pregar. Nós pregamos alguma coisa para alguém. Pregação evangelística é dar o Evangelho de Jesus Cristo, a pessoas de acordo com suas reais necessidades.
                O pastor de uma congregação é o melhor evangelista para os membros de sua igreja e os cultos são as melhores oportunidades. Muitos pastores já pregaram evangelisticamente a maior parte de seu tempo. Mas todos os que pregam devem freqüentemente reavaliar, moldar e expandir a preparação e a proclamação do sermão.
QUATRO CARACTERÍSTICAS DE SERMÕES EVANGELÍSTICOS
As necessidades dos ouvintes: Pregar para as necessidades reais das pessoas é uma necessidade básica da pregação evangelística, porque isto coloca o poder do Evangelho onde ele é preciso. Pessoas têm uma variedade de necessidades e o Evangelho é aplicável a todas. Os pastores na congregação têm uma grande vantagem nesse aspecto, pois eles conhecem seu povo e suas necessidades específicas.
                Uma pesquisa feita por uma revista americana perguntou aos congregados sobre o que esperavam de seus pastores. Uma freqüente resposta foi de que eles queriam pastores que os conhecessem. Sermões eloqüentes e profundos podem ser vistos na TV, mas só seus pastores poderiam falar com eles. Do púlpito pastores podem mostrar que eles entendem e se preocupam com seu povo. O Evangelho oferece perdão para o que está errado e aceitação para o que é diferente. O teste real da habilidade para ensinar uma doutrina é aplicá-la para uma específica situação. Teólogos estão preocupados principalmente com a doutrina da igreja. Pastores estão preocupados principalmente com a aplicação desta doutrina na vida do seu povo. A idéia não é mudar a doutrina para que esta se encaixe às pessoas, mas deixar que as verdadeiras necessidades das pessoas determinem a agenda da pregação, confiantes de que o Evangelho suprirá essas necessidades. O uso dos textos da trienal fornece uma dieta bem balanceada da Palavra de Deus e a oportunidade para falar sobre uma grande porção das necessidades humanas.
                Em muitos casos, a relação entre pastores e membros é estabelecida pouco a pouco, quando eles participam de batismos, confirmações, doenças, morte, e outros acontecimentos na vida. Experiências compartilhadas ajudam os pastores a serem mais sensíveis às necessidades das pessoas. E sermões que mostram amor e preocupação pelas pessoas farão com que elas falem com seus pastores. Pregação não é um monólogo proporcionado pelo pastor para as pessoas, mas é parte de um diálogo que continua nas reuniões, nas sessões de aconselhamento e em outros lugares onde pessoas compartilham suas vidas.
Um Sentido de Urgência: Um sermão evangelístico tem um sentido de urgência, que procede do Evangelho. Em nossas orações de Advento, nós pedimos para Deus nos animar à vigilância. O perigo é que a Lei muitas vezes impulsiona mais a pastores e membros do que o Evangelho. Alguns pregadores parecem estar aborrecidos e por isso pregam condenação e consideram esta atitude parte da pregação evangelística, pois isto chamaria pessoas ao arrependimento. Mas a condenação da Lei não alcança o real alvo do sermão evangelístico.
                De novo, pastores têm uma vantagem. O sentido de urgência vem do seu conhecimento imediato das pessoas sentadas nos bancos da sua igreja. Eles sabem quem está com dor e porquê – e assim eles zelam por elas. Urgência não é criada pelos pregadores, mas pela condição dos ouvintes. Pregadores facilmente podem ter um interesse secundário relacionado à doutrina, liturgia, freqüência aos cultos, mordomia da oferta, questões sociais, etc. Cada um desses itens pode ser importante, mas nenhum deveria estar no centro do sermão – este lugar pertence a Cristo.
                Aqueles que pregam devem sentir urgência porque sua mensagem é de vital importância para seus ouvintes. O sermão está incluído no culto porque o povo precisa ouvir a mensagem. Nunca se deveria apenas preencher o tempo do culto no púlpito. Se você se sentir vazio ou desmotivado, eu sugiro o seguinte: Vai e faz visitas a membros, a pessoas inválidas e no hospital; converse com eles sobre sua vida familiar, sobre eventuais vícios, seu trabalho, suas dificuldades. Leia a Sagrada Escritura e veja como Deus deseja ajudar cada uma dessas pessoas através de você. Vá ao púlpito confiante que você tem a última resposta para os problemas que seus ouvintes têm e que eles querem e precisam ouvir.
Uma Resposta: Um sermão evangelístico exige uma resposta dos seus ouvintes, não apenas alguma coisa para pensar. O sermão contém o poder para mudar a vida dos ouvintes e eles devem responder. De novo, o perigo é que a Lei possa ser usada para exigir essa resposta. O poder para mudar vem do Evangelho, o qual habilita os descrentes a crer e os crentes a servir. O pregador também deve evitar outras duas armadilhas: Se a direção ou o pedido por uma resposta é muito vago, então os ouvintes não saberão o que fazer. Por outro lado, se o sermão é específico demais (“se você crer em Jesus, levante sua mão”), isto se torna uma resposta automática ou treinada e com muito pouco valor.
                A beleza da pregação evangelística é o poder do Espírito capacitando os ouvintes a crer e a servir a Cristo. Mas o Evangelho é resistível. Os ouvintes podem dizer não. Isto não é um não ao pregador, uma vez que o Evangelho é bem apresentado. Isto é um não a Cristo ou à ajuda que ele oferece. Muitas pessoas disseram não a Jesus durante seu ministério, incluindo pessoas da sua própria família. Mas a mensagem não se perdeu, nem o esforço dos que hoje pregam o Evangelho é em vão. Aqueles que dizem não agora podem mudar no futuro. O Espírito Santo faz essa parte da obra. Alguns irão simplesmente ignorar a resposta ao Evangelho. De novo, isto não significa ignorar aquele que prega, mas o próprio Cristo. Muita gente quer depender de suas próprias habilidades e hesitarão em se sujeitarem a um poder fora deles.
                O próprio culto oferece muitas oportunidades para responder ao convite do Evangelho. A confissão de fé nos Credos, as orações, os hinos, as ofertas, e especialmente a Santa Ceia. Todas apresentam aos presentes no culto a chance de responder sim ao Evangelho. Ao aceitar o convite no culto, os ouvintes são habilitados a continuarem respondendo ao amor de Cristo durante toda a sua vida.
Autoridade: A quarta qualidade dos sermões evangelísticos é a autoridade. As pessoas que ouviram Jesus falar sabiam que ele era diferente: “porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas” [Mt 7.29]. É necessário tanto para aquele que prega, bem como àquele que ouve, reconhecer a fonte desta autoridade. Pastores têm autoridade por causa de sua posição e pessoa. Eles são líderes, e líderes têm poder. A igreja tem autoridade – isto pode ser posto em dúvida e atacado, mas ela está lá. A Escritura tem autoridade como a Palavra de Deus. Mas Jesus Cristo é a maior autoridade – “toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” [Mt 28.18], e ele é a fonte da autoridade na Escritura, Igreja e pastores. Quando alguém questiona ou investe contra estas autoridades, aquela pessoa deveria ser referida à autoridade maior. Aqueles que ouvem o sermão precisam ver o Salvador. Debates sobre outras autoridades muitas vezes impedem a vista para muitos verem a autoridade maior. Jesus falou a seus discípulos que os líderes do mundo se agradam em exercer seu poder sobre outros, mas isto não deveria ser assim entre eles [Mt 20.25-26].
Conclusão: Nós estamos cantando um hino antes do sermão. O pastor está preparado para pregar. O sermão fará diferença na vida das pessoas? Será que o pastor se dá conta que suas palavras são importantes, necessárias e poderosas para operar mudanças na vida das pessoas? O poder de Deus estará em ação no culto? Com a pregação evangelística, a resposta é um enfático Sim!
2. Ensino: a preocupação com essa missão é uma mera opção da igreja, mas faz parte da grande comissão de Mt 28.16-20. Desde o Antigo Testamento foi assim [Dt 6.1-9; Ne 8.8; Os 4]. O alvo não é necessariamente só memorizar ou saber as partes principais do cristianismo, mas conhecer a verdade que liberta e concede uma nova vida, Jesus Cristo, o cerne das Escrituras. Talvez poderíamos dizer que na igreja alguém deve ser ensinado a viver e a morrer bem. O ensino está presente nos estudos bíblicos, mas também nas liturgias dos cultos, nos sermões, nos hinos e instrução de adolescentes. Existem oportunidades para desenvolver programas de cursos bíblicos [breves] para padrinhos de Batismo e casamento. Tempo e recursos financeiros devem também ser investidos nos programas de Escola Bíblica.
3. Testemunho: quando se fala sobre este assunto, não é incomum se perguntar se o testemunho cristão é um acontecimento natural num filho batizado ou precisa haver algum treinamento para isto. Parece que nas duas proposições há verdades. Deus efetua tanto o querer como o realizar [Fp 2.13], assim o testemunho é uma conseqüência natural na vida do cristão. Porém, o educar ou o treinar para evangelizar através do testemunho, também é legítimo, à medida que reconhecemos que isto também faz parte da criação de Deus.
Lutero por exemplo, admite que o testemunho cristão não é uma tarefa simples. Em seus escritos sobre o Salmo 51 em 1532, o reformador lembra por um lado que de fato não há outra alternativa para o cristão justificado dizer com Davi: “Eu cri por isso falei [Sl 116.10], ou “a meus irmãos declararei o teu nome” [Sl 22.22], mas baseado no Sl 51.12, o salmista pede ao Senhor que ele abra seus lábios a fim de que ele proclame destemidamente a misericórdia de Deus em público”. Ao pedir isto ao Senhor, ele revela como é difícil, no dizer de Lutero, o sacrifício do testemunho público em nome do Senhor. Para ele há vários elementos que podem fechar os lábios dos cristãos. O diabo pode utilizar do medo do perigo e da interferência de amigos, por exemplo, para impedir a confissão de fé publicamente. O próprio Lutero aponta para si como alguém que satanás tentou impedir o testemunho, “mas Deus estava presente e abriu minha boca contra esses obstáculos”. Lutero encoraja ao testemunho cristão dizendo que através dele se aprende como é grandioso falar do que se experimentou [LUTERO, LW, Volume 12, pp. 393-394].
Toda a vida da igreja é um testemunho. A adoração [culto, hinos, pregação, oração, oferta] é um testemunho da fé, por isso é fundamental ensinar a congregação sobre isto [1 Co 14.22-25]. Isto aponta para o fato de que a igreja deve também se preocupar com os que não são membros, ao contrário de qualquer outra organização. Alguns dizem e com certa razão, de que deveria se “arrumar a casa antes”, principalmente em congregações em que há problemas. Todavia, essa idéia pode colocar em risco o princípio orientador da existência da Igreja Cristã, proclamar o Evangelho a todos.
4. Serviço: essa área da igreja lembra o Serviço Social ou a missão holística. Uma questão que poderia ser abordada neste assunto é se o envolvimento social é uma conseqüência da evangelização, ou a fé atuando pelo amor [Gl 5.6, 13; 6.9-10], ou ela deveria ser utilizada como uma ponte para a evangelização. Parece que não há argumentos para negar a necessidade de que ambos devem caminhar juntos, assim como foi a obra de Cristo e a prática da Igreja Primitiva. O fato é que o valor do ser humano lhe é garantido duplamente: é criatura de Deus e redimido pelo Senhor Jesus.
                O amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito é fundamento suficiente para a missão holística. Mas há outros aspectos que podem ser adicionados:
a. O caráter de Deus: ele se preocupa com toda a pessoa [Dt 10.17-18; 15.11; Mq 6.8; Zc 7.8-10; Tg 1.27];
b. O Ministério de Jesus Cristo: [Mc 6.6, 30-44; At 10.38]. Aqui pode-se mencionar a idéia de Lutero de que Cristo vem em “duas formas”. Ele é dom, é um presente de Deus [1 Co 1.30]. Por maiores que sejam as nossas imperfeições e pecados, eles são engolidos pela justiça de Cristo. O Filho de Deus também é exemplo a ser imitado, ainda que a nossa luz seja a de uma palha queimando diante do sol. O ponto é que a pregação de Cristo como dom e exemplo tem o seu tempo próprio. Em tempos de tribulação, medo, dificuldades, Cristo presente deve ser pregado. Mas em tempo de muita alegria e de segurança, também Cristo como exemplo pode ser pregado.
c. As ações cristãs falam por si mesmas: palavras escritas e faladas são necessárias. Deus se comunicou assim. No entanto, a última palavra de Deus foi a encarnação no Filho Jesus [Hb 1.1-2]. Deus revelou o seu coração a partir de uma ação concreta. Nosso amor/testemunho também pode ser tornado visível pela ação [1 Jo 3.17-18].
                Cabe à congregação perceber as necessidades e se for preciso, descobrir profissionais que podem auxiliar com os dons que Deus lhes deu.



[1] “Evangelistic Preaching and the Sunday Service”. O primeiro artigo de uma série de seis, sobre Pregação Evangelística. Fonte: Concordia Pulpit Resources, Volume 1/Part 3, May 26, 1991 – September 1, 1991. Saint Louis, USA: Concordia Publishing House. Used with permission. All Rights Reserved. Traduzido por Anselmo Ernesto Graff, professor de Missiologia no Seminário Concórdia de São Leopoldo e ULBRA, Canoas.

NÓS ESTAMOS REALMENTE PREGANDO O EVANGELHO?

NÓS ESTAMOS REALMENTE PREGANDO O EVANGELHO?
Elmer A.Kettner
Com toda ênfase no Evangelho e nosso esforço para reter a pureza na doutrina, é possível que haja tão pouco Evangelho na pregação da Igreja Evangélica Luterana – Sínodo de Missouri? Não é apenas possível; Eu temo que é altamente provável. Não está aqui nenhuma acusação embutida a qualquer pastor do Sínodo. Julgamos apenas a partir dos sermões que lemos e ouvimos. Isto também não foi escrito para ser sensacionalista ou simplesmente crítico. Neste aspecto eu sou, talvez, “o maior dos pecadores”; Eu mesmo tenho falhado na pregação do Evangelho. As Escrituras nos lembram para “exortar uns aos outros diariamente enquanto estamos no dia chamado Hoje” (Hb 3.13). Nós devemos “examinar a nós mesmos”. Devemos “examinar atentamente o que temos feito” (Lm 3.40).
Vamos deixar bem claro, desde o princípio, que com poucas exceções, há mais pregação do Evangelho na Igreja Luterana do que em qualquer outro lugar. Precisamos admitir que há uma grande apreciação pelo Evangelho entre os irmãos de ministério. Ele é muitas vezes louvado em nossos sermões. Ele é freqüentemente citado. Nós dizemos: O Evangelho é o poder de Deus para a salvação. É o único meio através do qual podemos ser salvos. O sucesso da Igreja deve-se ao Evangelho. É unicamente o Evangelho que pode mover o povo às boas obras. O Evangelho é a nossa única esperança. Mas prezar o Evangelho não quer dizer pregá-lo.
A maioria de nós está pregando o Evangelho de algum modo e cremos que estamos dando suficiente ênfase. Nós muitas vezes declaramos: Cristo morreu por nós, ou pela fé em Cristo nós temos o perdão dos pecados. Certamente, isto é o puro Evangelho, o próprio centro do Evangelho, mas ainda não é o suficiente.

PREGANDO A OBEDIÊNCIA ATIVA E PASSIVA DE CRISTO

Para pregar o Evangelho claramente nós precisamos continuamente apresentar Cristo em Sua obediência ativa como também Sua obediência passiva. Quando era apenas uma criança de doze anos de idade Jesus se sujeitava aos Seus pais, Ele era assim como nosso Substituto e não apenas como um exemplo. Sua obediência é contada em nosso crédito. Quando você O vê fazendo alguma coisa boa, veja a si mesmo nEle. Deus contabiliza as coisas desta maneira. Quando Ele vence o diabo, Ele faz isto por nós. Ele agora está em nós e age através de nós. Os açoites que Ele suportou eram meus. A coroa de espinhos, minha. Sua morte, minha. Será que nós só deveríamos lembrar os detalhes da Sua morte e sofrimento na quaresma?
Justaposição é uma boa palavra para lembrar na preparação do sermão. Coloque o indivíduo ao lado de Cristo. Então os descreva como se tivessem trocado de lugar, o pecador como se tivesse feito tudo o que Cristo fez, e Jesus como se tivesse feito tudo o que o pecador fez. Não vamos apenas fazer referência ao Evangelho, mas nos deter nele, desenvolvê-lo, repeti-lo, enfatiza-lo e aplica-lo para que o nosso ouvinte possa tomar posse dele.
Se queremos aprender esta arte, Lutero ainda é o nosso melhor mestre. Num sermão de 1525 ele diz: “A Lei diz: Você é um pecador. Se eu digo, “sim”, estou perdido; Se eu digo “não”, eu preciso estar bem firme no chão sobre o qual piso, para refutar a Lei e manter o meu “não”. Mas como posso ainda permanecer firme se é verdade e é confirmado pela própria Palavra de Deus que eu fui nascido em pecado? Onde vai parar o meu “não”? Com certeza eu não vou encontra-lo em mim mesmo, mas em Cristo. DEle eu preciso recebe-lo e jogar isso diante da Lei e dizer: Aqui, Ele pode dizer “não” contra toda a Lei, e tem o direito de faze-lo, embora eu olhe para mim mesmo e precise dizer “sim”, porque eu vejo como sou pecador e não posso permanecer em pé diante da Lei, e sinto que não há nada puro em mim, e vejo a ira de Deus, mas eu posso dizer que a retidão de Cristo é a minha retidão, e por esta razão eu estou livre do pecado”. Este é o objetivo, que nós deveríamos ser capazes de dizer continuamente que somos puros e piedosos para sempre, como o próprio Cristo diz de Si mesmo, e tudo isto é operado através da fé”.

TERMINOLOGIA ABSTRATA

Um dos enganos do diabo é que, enquanto nós pensamos que estamos pregando o Evangelho, nós estamos apenas nos referindo a ele de maneira superficial. Nós tomamos por certo que os nossos ouvintes o conhecem, enquanto deveríamos estar explicando-o a eles como se estivéssemos diante de uma criança de doze anos de idade. Nós usamos os velhos e genéricos termos como “perdão”, “justificação”, “redenção”, “Seu sangue”, “santificação”, “fé”, e supomos que todos compreendem o que estamos querendo dizer. Nós podemos dizer muita coisa usando uma única palavra abstrata. Mas nós levamos nossos ouvintes ao sono espiritual, senão físico. A única razão porque eles não têm a experiência de Êutico é que não estão sentados na janela do terceiro andar. Talvez, também, as esposas nos ajudem um pouco dando uma cutucada no marido de vez em quando. Nós ficamos planando numa nuvem e deixamos nossos ouvintes, que são da terra, terrenos, meditando nos seus próprios problemas, para os quais o sermão deveria ter uma resposta. Aqueles que foram treinados em nossas escolas paroquiais podem entender os nossos velhos termos genéricos. Mas mesmo eles, e, com toda a certeza os visitantes, que vêm à procura de Deus, vão achar a terminologia teológica vazia. Os termos podem ser escriturísticos. Sem dúvida, os membros do corpo de Cristo deveriam aprender a compreende-los, mas não podemos ter por certo que eles já o saibam.
Precisamos então parar de usar a expressão “perdão dos pecados”? Precisamos explicar a doutrina da redenção cada vez que nos referimos a ela? Esta não é a questão. A gente não pode pregar a uma congregação bem instruída como se as pessoas fossem gentias e nunca tivessem ouvido o Evangelho. Há centenas de facetas para exprimir este diamante que chamamos de Evangelho. Nós podemos toma-las de tempo em tempo e usa-las de modo concreto. Nós podemos usar a linguagem atual do povo.
Por exemplo: Augustus Toplady, autor do hino “Rocha Eterna”, calculou que na média uma pessoa de vinte anos de idade teria cometido 630,000,000 pecados por pensamentos, palavras e ações. Um homem de cinqüenta anos de idade teria cometido cerca de um bilhão e quinhentos milhões de pecados. Somente Deus sabe quantos pecados nós cometemos. Porém, a estimativa de Toplady poderia dar àqueles dentre nós que não estão conscientes de qualquer pecado uma pausa para perguntar: Mas e o que é pecado? Se eu sou culpado da metade de todos estes pecados, ou mesmo um décimo deles, o que eu pretendo fazer a respeito disto? Mais importante ainda, o que Deus fará a respeito disto? Ele é um Deus justo que não deixa o pecado passar desapercebido. Você sabe o que Ele fez a respeito disto? Se há alguma mensagem que predomine nas Escrituras é esta, que Deus lançou todos os nossos pecados sobre Jesus. O nosso Salvador suportou o castigo dos pecados por nós. Aqueles pensamentos de raiva e cobiça, aquelas palavras iradas faladas no calor da discussão de ontem – Deus os perdoou, os apagou da memória, arrependa-se deles e os lance aos pés de Jesus. Ele o ama como você nunca o amou. Ele ama você como se fosse o seu único, puro e inocente Filho. Com que alegria você pode voltar para casa hoje sabendo que diante de Deus você é tão puro como um de seus santos anjos.
Esta é uma tentativa de dizer o que Paulo diz em uma única frase: “Nós temos redenção através de Seu sangue, o perdão dos pecados” (Ef 1.7). Paulo pode dizer isto através de palavras calorosas. O homem que procura as Escrituras diariamente o compreenderá e se alegrará. A mente que foi treinada a pensar filosoficamente pode pensar em termos abstratos e fazer a aplicação. Mas não acontece assim com o homem e a mulher comum de sua congregação. Eles estão mais perto de ter a reação do Fazendeiro do Norte de Tennyson que disse:
E sempre vinha a esta igreja, antes que minha Sally morresse,
Eu ouvia o pastor murmurando como um gavião sobre a minha cabeça,
Eu nunca soube o que significava, mas eu pensava que ele tinha algo a dizer,
E eu pensava que ele tinha algo que deveria ser dito, e assim eu me retirava, só com isto.

OUVINDO UM SERMÃO

Por que há tanta rejeição com a expressão “ouvir um sermão”? Quantas pessoas ainda vão à igreja com um sentimento de obrigação e se alegram quando o sermão é curto! O homem que recentemente recebeu de presente um livro de sermões é um exemplo característico. Ele declarou: “Quem está interessado em ler sermões? Já não é ruim o bastante ter que ouvi-los na igreja?” Ele era uma pessoa que freqüentava a igreja regularmente e, supostamente, um cristão.
Certamente há muitas razões para esta atitude. Uma pode ser que o pregador está tentando empurrar as pessoas além do que elas querem ir. Esta é, sem dúvida, a explicação para a freqüente objeção à mordomia (stewardship). Simplesmente mencionar a palavra “mordomia” já é o suficiente para a maioria das pessoas se arrepiarem. Eles ficam com um olhar furioso e seus cabeços em pé. Isto acontece porque alguém está tentando empurra-los para além do que a medida de sua fé está pronta a leva-los. Não houve suficiente pregação do Evangelho em conexão com a obrigação da mordomia. “Ouvir um sermão”, assim como eu entendo a expressão, é ser estimulado a fazer algo que vai além do que o nosso amor a Cristo nos move a faze-lo. O que precisa ser estimulado é a fé e o amor. Estes crescem através da pregação do Evangelho.
Outra razão possível para a rejeição contra “ouvir um sermão” é que o Evangelho é transformado numa nova lei, como se fosse o décimo primeiro mandamento, o mandamento do Novo Testamento. Por exemplo, eu ouvi recentemente: “O que você pensa que é ser um cristão? Você provavelmente pensa que todo aquele que não é judeu é um cristão. Bem, eu quero lhe dizer que para ser um cristão você precisa crer em Cristo. Como você pode ser cristão se você não crê em Cristo?“ Em vez de oferecer o Pão da Vida para todo aquele que aceita-lo, isto é exigir um preço em troca da chance de comer – assim pode parecer para o não convertido – que pode nunca se materializar. Isto é uma falha na compreensão da natureza da fé. Se nós pregamos um sermão pastoral para os crentes, ou um sermão evangelístico para atingir os incrédulos, nós certamente nunca iremos cansá-los se pregarmos o Evangelho como um oferecimento da graça e do amor de Deus.
CANSADOS DO EVANGELHO?
Cansa-los? Nem pensar! Ninguém nunca se cansa de ouvir o Evangelho, exceto o homem que o está rejeitando em seu coração. Eu não esquecerei uma querida irmã que lamentou: “O nosso pastor anterior costumava pregar sermões bem longos, e nós os adorávamos. Ele podia contar muitas histórias da Bíblia e explica-las, e nós voltávamos para casa animados (lifted up). O nosso atual pastor prega sermões curtos; mas ele está sempre xingando (ou ralhando com) a gente. Todo muito volta para casa chateado”. Não é nem necessário dizer que o colega pastor não estava cansando o seu povo com o Evangelho, mas com a Lei. Talvez ele estivesse bem ciente das fraquezas de seu povo e esperava melhora-los chamando-lhes a atenção. Ele provavelmente não tinha percebido que estava derrotando o seu próprio propósito.
Não, as pessoas não se cansam de ouvir o Evangelho a menos que o ouçam de um homem que esteja cansado de pregá-lo. Pode vir a ser um trabalho irritante ter que preparar dois ou três sermões cada semana. Uma pessoa pode se tornar insensível ao Evangelho. Ela pode ter como garantido que todos na igreja já o conhecem bem. Então o preparo para o sermão se torna uma luta árdua atrás de algo novo para dizer, enquanto todo o tempo as riquezas da graça de Deus permanecem não cultivadas e a preciosa semente não semeada. Nós temos medo que as pessoas se encham de tanto ouvir o Evangelho, enquanto que elas estão literalmente famintas dele. É só o pastor que está cansado dele. Ele perdeu o seu frescor (entusiasmo). Ele não está contando a história como se fosse pela primeira vez, para pessoas que podem estar ouvindo pela primeira vez. Seu sermão se transforma, na maioria das vezes, em aplicações e exorbitância. Ele esquece que sua audiência não conhece as histórias bíblicas como ele as conhece. Trazendo-as para fora dos recantos de nossas mentes e trazendo-as para dentro de nossos sermões seremos levados de volta ao velho caminho da pregação do Evangelho. Explicar palavras que têm o Evangelho escondido nelas e que apresentam o conteúdo do Evangelho nos acontecimentos não tão bem conhecidos na Bíblia ajudará também.

PREPARAÇÃO PARA O EVANGELHO
Pregar o Evangelho efetivamente não significa abandonar a Lei. A semente do Evangelho só pode germinar num solo que foi arado com a lâmina afiada da Lei. Muitas vezes o Evangelho não é bem recebido porque o ouvinte não sente qualquer necessidade dele. Reinhold Niebuhr disse: “Não há nada mais supérfluo do que uma resposta a uma pergunta que não foi feita”. Isto poderia ser dito ainda de outra maneira: Tem algo mais supérfluo do que colocar um curativo num dedo que não está machucado? É o coração quebrantado que Deus não desprezará. Às vezes Deus quebranta o coração dos homens através do chicote das conseqüências de seus próprios erros. Então nós podemos aplicar o Evangelho curativo imediatamente. Mas nem sempre isto acontece. É a tarefa do pregador quebrantar o coração com palavras antes que Deus o faça com seu chicote. Pregar a lei não é xingação; é chamar a atenção aos pecados aos quais os ouvintes não estão normalmente (usually) conscientes.
Para preparar o solo adequadamente o arado precisa ir fundo. Muitos sermões apenas arranham a superfície. Nós estamos bem cientes do pecado da falta de freqüência do povo na igreja. Na maioria das vezes este é um sintoma, em vez de ser a doença. Nós precisamos sondar mais profundamente para descobrirmos a causa. Nós estamos cientes do pecado da falha no ler a Bíblia e na oração. Muitos não têm um altar em casa, mesmo que distribuamos “Castelo Forte” para todas os lares da congregação. Mas teremos que cavar mais fundo para encontrar as causas para estas omissões. Finalmente nós vamos atingir o coração humano e teremos de expor os pecados escondidos com um bisturi cirúrgico. Um ameaça condenatória geral não irá fazer ninguém se sentir condenado. A história de Adão e Eva contada e recontada pode explicar a origem dos pecados, mas não tocará a consciência de ninguém nem os tornará receptivos ao Evangelho. Nós precisamos ser mais específicos do que isto.

SENDO ESPECÍFICOS

Eugene Harrison escreve em Como Ganhar Almas:Eu acho que de uma confissão de pecados geral temos tanto benefício como uma oração geral”. Esta declaração é bem chocante para um luterano. Como alguém pode enumerar todos os pecados num culto público? O tempo permite apenas uns poucos, e se formos específicos demais poderíamos, certamente, deixar de fora a maioria das pessoas presentes. Porém, não é difícil compreender o que ele queria dizer. Ninguém ora tão fervorosamente para ser perdoado dos pecados em geral como alguém vai orar pelo perdão de um pecado específico que perturba a sua consciência. O mesmo é verdadeiro na pregação. Poucas pessoas irão ficar quebrantadas por causa de pecados gerais. A menos que descubramos pecados específicos, os denominemos, os descrevamos, apontemos para suas conseqüências nas vidas do pecador e de seu próximo e para o fato de que estes mesmos pecados pregaram Jesus na cruz, o Espírito Santo não convencerá muitos ouvintes de seus pecados.
Nós somos muito específicos em nossa teologia. Nós dizemos, por exemplo, que pela comunicação de atributos da natureza divina de Jesus para a natureza humana, a natureza humana também é eterna. Talvez nós não possamos nem provar nem desaprovar esta declaração. Ela certamente estimula idéias e nos faz pensar sobre o impenetrável mistério da maravilhosa natureza de nosso Senhor. Nós somos tão específicos como isto em nossa pregação? Eu não sugiro que devamos pregar sobre esta doutrina em particular. O ponto é que nós precisamos ser assim tão definidos também em nossa pregação da Lei. Nós não podemos estar satisfeitos em fazer referência geral aos pecados por pensamentos, palavras e ações. A menos que o ouvinte encontre algo no sermão que o mova a dizer “eu nunca pensei nisto como pecado nem me dei por conta que era culpado por isso” ele não será movido ao arrependimento.
Desde que é impróprio referir-se às pessoas pelo nome no sermão e dizer para muitos, “tu és o homem”, pode ser útil referir-se a alguém por classe ou por uma descrição de seus pecados. Nós poderíamos dizer: “Vocês, donas de casa” (ou pessoas que trabalham em escritório, membros de um sindicato, trabalhadores, pais, mães, filhos, etc. como for o caso). Ou nós podemos descrever seus pecados e assim nomeá-los: “Você que faz ultrapassagens perigosas no trânsito, vocês que são corredores crônicos, você que toma o nome de Deus em vão diante da mínima tentação”. Embora nós possamos fazer isto, precisamos ser tão específicos como João Batista quando ele disse: Estejam satisfeitos com seus salários “. Uma mulher luterana recentemente disse a respeito de seu pastor:”Todas as pessoas que eu conheço têm a sensação de que ele está pregando para “elas!” Isto, creio eu, representa a pregação específica da Lei e da boa pregação do Evangelho.

O EVANGELHO NA SANTIFICAÇÃO
Há algum perigo em compartimentalizar a Lei e o Evangelho? Nós falamos de “saber dividir (manejar) corretamente a Palavra da verdade”. Nós precisamos fazer isto para que os crentes possam saber que a maldição da Lei não se aplica a eles. Por exemplo, uma mulher disse: “Você disse em seu sermão que para cada palavra má que alguém falar, dará conta dela no dia do julgamento. Como poderei dar conta de todas as palavras más que já proferi?” O pastor dela podia ter dito a ela que aquela sentença era Lei e que ela está sob a graça de Deus pela fé em Cristo e não está mais sob a condenação da Lei. Mas e como fica o Evangelho na santificação?
Pense sobre este versículo da Bíblia: “É Deus quem opera em vocês tanto o querer como o efetuar” (Fp 2.13). Se é Deus quem precisa operar a santificação em nós, por que nós pregamos como se as pessoas tivessem que faze-lo? Por que nós não ensinamos as pessoas a dependerem mais de Deus para isto, a confiarem nEle mais, a pedirem a Ele mais freqüentemente para ajuda-los na sua vida santificada? Será que isto acontece porque lá no fundo, em nossas mentes, está o engano que, enquanto Deus justifica, o próprio crente precisa santificar a si mesmo? A nossa teologia não aceita tal heresia.
Pense sobre este outro versículo: “Espere no Senhor; seja corajoso, e Ele fortalecerá o teu coração; espere, digo eu, o Senhor” (Sl 27.14). Se é Deus quem precisa fortalecer o coração, não podemos nós encorajar nosso povo em todo o campo da santificação a pedir a ajuda de Deus, a esperar pela ajuda de Deus e a confiar na ajuda de Deus? Temo que não estejamos fazendo isto suficientemente. Nós conseguimos a façanha de limitar o Evangelho ao perdão dos pecados, muito embora digamos na explicação do Terceiro Artigo: “O Espírito Santo me chamou pelo Evangelho... me santificou na fé verdadeira”.

O QUE FAZER?

Se for verdade que estamos limitando o Evangelho, que há uma aplicação mais abrangente, que nós usamos termos muito abstratos que não atingem o coração de nossos ouvintes e que pensamos que todo mundo conhece o Evangelho tão bem quanto nós, o que podemos fazer para resolver estes problemas?
Nós precisamos examinar os nossos sermões mais cuidadosamente com estas perguntas em mente: O Evangelho está claramente apresentado neste sermão? Eu o tenho, não apenas na mente, mas também nas palavras? As observações sobre os pecados cortam profundamente? Eu estou usando uma linguagem atual? Eu estou alcançando o meu povo tratando de SEUS problemas? Não há muitas palavras e expressões (chavões) gastas pelo excesso de uso no sermão? Jesus está sendo oferecido como o substituto dos pecadores? O Evangelho está predominando de tal modo que os adoradores sentem que “onde o pecado abundou, superabundou a graça”? Ou é válida a crítica que alguém me fez à noite passada sobre o seu pastor: “O nosso pastor está sempre exigindo em sua pregação que a vida cristã seja tão perfeita que a maioria de nós desiste ao tentar alcança-la. Ele parece não ter qualquer empatia pelo pecador nem compreensão das fraquezas da carne’! A esposa do pastor bem que poderia responder estas questões por ele.
Poderia ser uma boa idéia instituir o velho e bom costume da crítica aos sermões nas conferências pastorais (Reuniões do Distrito?). Esta prática poderá causar algum mal-estar às vezes, mas certamente trará mais benefícios que prejuízos.
Eu escrevo como um irmão no Senhor, sem colocar a mim mesmo como um exemplo de bom pregador do Evangelho nem como o mais competente juiz. Certamente há muito Evangelho sendo pregado entre nós. Eu tenho muita consideração pelos meus irmãos da Igreja Luterana – Sínodo de Missouri e tenho grande respeito por eles como servos do Senhor Jesus Cristo. Talvez a situação seja como aquela que o apóstolo Paulo faz menção na sua carta aos Tessalonicenses: “Vocês certamente fazem isto...; Mas eu vos exorto, irmãos, a progredirdes cada vez mais”. (1 Ts 4.10). Vamos orar no estudo, orar junto ao altar, orar no púlpito, que Deus torne conhecidas através de nós as riquezas da Sua graça. Que possamos dizer com Paulo: “Ai de mim se não pregar o Evangelho”.
(Tradução – Rev. Luiz dos Santos)   

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EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. 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SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12