Um objetivo e cinco faces
Como organizar uma congregação?
Sobre esse assunto pode se discutir sobre departamentos, áreas, comissões, cargos e tantos outros itens relacionados à vida congregacional. Porém, a referência precisa estar no cerne e propósito último da existência da igreja, administrar Palavra e Sacramentos. A organização deveria ser direcionada para servir ao Evangelho do Senhor Jesus Cristo. A igreja busca forças para cumprir a sua missão nos meios da graça, na proclamação dos desígnios de Deus, da Lei e do Evangelho.
Tendo essa referência em mente, é possível proceder com um diagnóstico das congregações individualmente, a fim de redirecionar ou reforçar o trabalho que já vem sendo realizado. Qual é o principal alvo de nossas atividades congregacionais? Evangelizar ou manter? Cuidar somente das 99 ovelhas ou também daquela que se perdeu? Para onde estão sendo canalizados os recursos e as energias? Assim como aos judeus foram confiados os oráculos [Rm 3.2], à igreja foi confiada a Palavra da reconciliação [2 Co 5.19], aos pastores a responsabilidade de cuidar do Evangelho [1 Co 4.1] e aos cristãos em geral o testemunho diário [1 Pe 2.9-10; 3.15].
Um alvo e cinco faces
A missão principal da igreja é pregar o Evangelho. Nos Artigos de Esmalcalde [Livro de Concórdia, p.332], Lutero diz que o Evangelho pode ser proclamado de 5 maneiras: palavra falada, Batismo, Ceia, Ofício das Chaves [Absolvição] e o mútuo colóquio entre os irmãos.
A Igreja Luterana tem adotado o modelo de separação por áreas de ação, a fim de clarificar e orientar a sua obra missionária: Adoração, Educação/Ensino, Testemunho, Serviço e Comunhão.
1. Adoração: tem a ver com os cultos, bem como a vida devocional e oração diárias. É responsabilidade do pastor cuidar da liturgia, ter equilíbrio entre a herança histórica [liturgia tradicional] e liturgias alternativas. O princípio é não obscurecer os meios da graça, ser bíblica e confessional.
Em termos práticos:
ü Número adequado de cultos, horários, celebrações da ceia. Treinar leigos para ministrar cultos na ausência do pastor, ou em pontos de missão a fim de deixar as “portas do templo abertas” semanalmente;
ü Criar mecanismos de acompanhamento aos visitantes do culto, bem como aos que estão afastados, doentes, enlutados e necessitados;
ü Investir tempo no preparo da liderança, estimular o canto congregacional através do coral.
ü Lembrar que culto é Gottesdienst, serviço em primeiro lugar de Deus, e serviço a Deus.
A PREGAÇÃO EVANGELÍSTICA E O CULTO A pregação evangelística tem sofrido do abuso verbal. Desde os tempos antigos até a modernidade da TV, a pregação evangelística tem sido definida fora da Bíblia e fora da igreja. Usando as palavras do Evangelho, mas não o espírito, muitos evangelistas abusam do Evangelho. Será que isto destruiu a base bíblica para pregar o Evangelho? Toda pregação deveria ser evangelística? Ou somente para pregadores especiais e ocasiões especiais?
Colocando o termo evangelístico como um termo genérico, a pregação garante aos ouvintes dois importantes aspectos que este artigo visa atingir:
1.º: O poder para alcançar a meta do sermão procede do Evangelho de Jesus Cristo;
2.º: Um sermão evangelístico é dirigido para pessoas e situações específicas.
Ponto n.º 01:
Pregar é proclamar uma mensagem. Nós sabemos que o centro da mensagem é sobre Jesus Cristo. Mas nós também devemos proclamar todo o desígnio de Deus: a glória da criação de Deus e nossa responsabilidade como parte dela; aspectos morais e sociais com os quais nós nos defrontamos; missões; mordomia; culto; comunhão; e outros. Por causa de nossa responsabilidade em pregar sobre esse tão variado leque de temas, nós algumas vezes esquecemos a mensagem principal, ou fazemos dela um sub-tema no sermão. A crítica mais comum aos sermões dos congregados e de outros pastores é: “não tinha Evangelho”. Em outras palavras, não evangelizou.
Pregação evangelística sempre proclama o Evangelho. Em uso popular hoje, pregação evangelística muitas vezes significa pregar somente para descrentes com o propósito de conversão. Contudo, esta definição não procede da Bíblia ou da igreja histórica. No Antigo Testamento, as palavras; podem significar “evangelista”, “evangelizar”, e “boas novas e evangelho”, respectivamente [Sl 40.9, Is 40.9, 41.27, 52.7, 61.1, 2 Rs 7.9]. O Novo Testamento contém somente três referências à palavra evangelista [At 21.8; Ef 4.11; 2 Tm 4.5]. A palavra euvaggelisth/j é formada da palavra euvagge,lion “Evangelho” o que denota alguém que proclama o Evangelho. O Novo Testamento muitas vezes usa o verbo euvaggeli,zw “evangelizar, proclamar as boas novas”. Jesus lista evangelizar como parte de sua obra própria [Lc 4.18, citando Is 61.1-2]. Jesus também treinou seus discípulos para evangelizar (Lc 9.6). Paulo freqüentemente classifica o evangelismo como um dos seus deveres (como em Rm 1.15, 15.20, 1 Co 1.17, Gl 4.13. Pedro diz que um profeta também evangeliza [1 Pe 1.12]. Os livros do Novo Testamento, as ferramentas para o evangelismo, são dirigidos a indivíduos e a grupos de cristãos.
As passagens da Escritura onde estão essas palavras ocorrem, indicam que a pregação evangelística está relacionada com todo o conselho de Deus, não apenas conversão. Ela oferece o poder de Cristo para alcançar o objetivo do sermão nas vidas dos ouvintes. A pregação evangelística protege os sermões sobre aspectos morais e de comprometimento, de se tornarem legalistas, e os sermões doutrinários se tornarem somente intelectuais ou filosóficos. Pregadores evangelísticos dependem da autoridade do Evangelho para alcançar os objetivos de seus sermões.
Ponto n.º 02:
Adicionar a palavra evangelístico aos sermões ajuda a lembrar o pastor a dirigir o sermão a pessoas e situações específicas. Simplesmente pregar pode ser um tiro no ar, ou no escuro, evangelizar é atirar no alvo. Não basta apenas pregar. Nós pregamos alguma coisa para alguém. Pregação evangelística é dar o Evangelho de Jesus Cristo, a pessoas de acordo com suas reais necessidades.
O pastor de uma congregação é o melhor evangelista para os membros de sua igreja e os cultos são as melhores oportunidades. Muitos pastores já pregaram evangelisticamente a maior parte de seu tempo. Mas todos os que pregam devem freqüentemente reavaliar, moldar e expandir a preparação e a proclamação do sermão.
QUATRO CARACTERÍSTICAS DE SERMÕES EVANGELÍSTICOS
As necessidades dos ouvintes: Pregar para as necessidades reais das pessoas é uma necessidade básica da pregação evangelística, porque isto coloca o poder do Evangelho onde ele é preciso. Pessoas têm uma variedade de necessidades e o Evangelho é aplicável a todas. Os pastores na congregação têm uma grande vantagem nesse aspecto, pois eles conhecem seu povo e suas necessidades específicas.
Uma pesquisa feita por uma revista americana perguntou aos congregados sobre o que esperavam de seus pastores. Uma freqüente resposta foi de que eles queriam pastores que os conhecessem. Sermões eloqüentes e profundos podem ser vistos na TV, mas só seus pastores poderiam falar com eles. Do púlpito pastores podem mostrar que eles entendem e se preocupam com seu povo. O Evangelho oferece perdão para o que está errado e aceitação para o que é diferente. O teste real da habilidade para ensinar uma doutrina é aplicá-la para uma específica situação. Teólogos estão preocupados principalmente com a doutrina da igreja. Pastores estão preocupados principalmente com a aplicação desta doutrina na vida do seu povo. A idéia não é mudar a doutrina para que esta se encaixe às pessoas, mas deixar que as verdadeiras necessidades das pessoas determinem a agenda da pregação, confiantes de que o Evangelho suprirá essas necessidades. O uso dos textos da trienal fornece uma dieta bem balanceada da Palavra de Deus e a oportunidade para falar sobre uma grande porção das necessidades humanas.
Em muitos casos, a relação entre pastores e membros é estabelecida pouco a pouco, quando eles participam de batismos, confirmações, doenças, morte, e outros acontecimentos na vida. Experiências compartilhadas ajudam os pastores a serem mais sensíveis às necessidades das pessoas. E sermões que mostram amor e preocupação pelas pessoas farão com que elas falem com seus pastores. Pregação não é um monólogo proporcionado pelo pastor para as pessoas, mas é parte de um diálogo que continua nas reuniões, nas sessões de aconselhamento e em outros lugares onde pessoas compartilham suas vidas.
Um Sentido de Urgência: Um sermão evangelístico tem um sentido de urgência, que procede do Evangelho. Em nossas orações de Advento, nós pedimos para Deus nos animar à vigilância. O perigo é que a Lei muitas vezes impulsiona mais a pastores e membros do que o Evangelho. Alguns pregadores parecem estar aborrecidos e por isso pregam condenação e consideram esta atitude parte da pregação evangelística, pois isto chamaria pessoas ao arrependimento. Mas a condenação da Lei não alcança o real alvo do sermão evangelístico.
De novo, pastores têm uma vantagem. O sentido de urgência vem do seu conhecimento imediato das pessoas sentadas nos bancos da sua igreja. Eles sabem quem está com dor e porquê – e assim eles zelam por elas. Urgência não é criada pelos pregadores, mas pela condição dos ouvintes. Pregadores facilmente podem ter um interesse secundário relacionado à doutrina, liturgia, freqüência aos cultos, mordomia da oferta, questões sociais, etc. Cada um desses itens pode ser importante, mas nenhum deveria estar no centro do sermão – este lugar pertence a Cristo.
Aqueles que pregam devem sentir urgência porque sua mensagem é de vital importância para seus ouvintes. O sermão está incluído no culto porque o povo precisa ouvir a mensagem. Nunca se deveria apenas preencher o tempo do culto no púlpito. Se você se sentir vazio ou desmotivado, eu sugiro o seguinte: Vai e faz visitas a membros, a pessoas inválidas e no hospital; converse com eles sobre sua vida familiar, sobre eventuais vícios, seu trabalho, suas dificuldades. Leia a Sagrada Escritura e veja como Deus deseja ajudar cada uma dessas pessoas através de você. Vá ao púlpito confiante que você tem a última resposta para os problemas que seus ouvintes têm e que eles querem e precisam ouvir.
Uma Resposta: Um sermão evangelístico exige uma resposta dos seus ouvintes, não apenas alguma coisa para pensar. O sermão contém o poder para mudar a vida dos ouvintes e eles devem responder. De novo, o perigo é que a Lei possa ser usada para exigir essa resposta. O poder para mudar vem do Evangelho, o qual habilita os descrentes a crer e os crentes a servir. O pregador também deve evitar outras duas armadilhas: Se a direção ou o pedido por uma resposta é muito vago, então os ouvintes não saberão o que fazer. Por outro lado, se o sermão é específico demais (“se você crer em Jesus, levante sua mão”), isto se torna uma resposta automática ou treinada e com muito pouco valor.
A beleza da pregação evangelística é o poder do Espírito capacitando os ouvintes a crer e a servir a Cristo. Mas o Evangelho é resistível. Os ouvintes podem dizer não. Isto não é um não ao pregador, uma vez que o Evangelho é bem apresentado. Isto é um não a Cristo ou à ajuda que ele oferece. Muitas pessoas disseram não a Jesus durante seu ministério, incluindo pessoas da sua própria família. Mas a mensagem não se perdeu, nem o esforço dos que hoje pregam o Evangelho é em vão. Aqueles que dizem não agora podem mudar no futuro. O Espírito Santo faz essa parte da obra. Alguns irão simplesmente ignorar a resposta ao Evangelho. De novo, isto não significa ignorar aquele que prega, mas o próprio Cristo. Muita gente quer depender de suas próprias habilidades e hesitarão em se sujeitarem a um poder fora deles.
O próprio culto oferece muitas oportunidades para responder ao convite do Evangelho. A confissão de fé nos Credos, as orações, os hinos, as ofertas, e especialmente a Santa Ceia. Todas apresentam aos presentes no culto a chance de responder sim ao Evangelho. Ao aceitar o convite no culto, os ouvintes são habilitados a continuarem respondendo ao amor de Cristo durante toda a sua vida.
Autoridade: A quarta qualidade dos sermões evangelísticos é a autoridade. As pessoas que ouviram Jesus falar sabiam que ele era diferente: “porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas” [Mt 7.29]. É necessário tanto para aquele que prega, bem como àquele que ouve, reconhecer a fonte desta autoridade. Pastores têm autoridade por causa de sua posição e pessoa. Eles são líderes, e líderes têm poder. A igreja tem autoridade – isto pode ser posto em dúvida e atacado, mas ela está lá. A Escritura tem autoridade como a Palavra de Deus. Mas Jesus Cristo é a maior autoridade – “toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” [Mt 28.18], e ele é a fonte da autoridade na Escritura, Igreja e pastores. Quando alguém questiona ou investe contra estas autoridades, aquela pessoa deveria ser referida à autoridade maior. Aqueles que ouvem o sermão precisam ver o Salvador. Debates sobre outras autoridades muitas vezes impedem a vista para muitos verem a autoridade maior. Jesus falou a seus discípulos que os líderes do mundo se agradam em exercer seu poder sobre outros, mas isto não deveria ser assim entre eles [Mt 20.25-26].
Conclusão: Nós estamos cantando um hino antes do sermão. O pastor está preparado para pregar. O sermão fará diferença na vida das pessoas? Será que o pastor se dá conta que suas palavras são importantes, necessárias e poderosas para operar mudanças na vida das pessoas? O poder de Deus estará em ação no culto? Com a pregação evangelística, a resposta é um enfático Sim!
2. Ensino: a preocupação com essa missão é uma mera opção da igreja, mas faz parte da grande comissão de Mt 28.16-20. Desde o Antigo Testamento foi assim [Dt 6.1-9; Ne 8.8; Os 4]. O alvo não é necessariamente só memorizar ou saber as partes principais do cristianismo, mas conhecer a verdade que liberta e concede uma nova vida, Jesus Cristo, o cerne das Escrituras. Talvez poderíamos dizer que na igreja alguém deve ser ensinado a viver e a morrer bem. O ensino está presente nos estudos bíblicos, mas também nas liturgias dos cultos, nos sermões, nos hinos e instrução de adolescentes. Existem oportunidades para desenvolver programas de cursos bíblicos [breves] para padrinhos de Batismo e casamento. Tempo e recursos financeiros devem também ser investidos nos programas de Escola Bíblica.
3. Testemunho: quando se fala sobre este assunto, não é incomum se perguntar se o testemunho cristão é um acontecimento natural num filho batizado ou precisa haver algum treinamento para isto. Parece que nas duas proposições há verdades. Deus efetua tanto o querer como o realizar [Fp 2.13], assim o testemunho é uma conseqüência natural na vida do cristão. Porém, o educar ou o treinar para evangelizar através do testemunho, também é legítimo, à medida que reconhecemos que isto também faz parte da criação de Deus.
Lutero por exemplo, admite que o testemunho cristão não é uma tarefa simples. Em seus escritos sobre o Salmo 51 em 1532, o reformador lembra por um lado que de fato não há outra alternativa para o cristão justificado dizer com Davi: “Eu cri por isso falei [Sl 116.10], ou “a meus irmãos declararei o teu nome” [Sl 22.22], mas baseado no Sl 51.12, o salmista pede ao Senhor que ele abra seus lábios a fim de que ele proclame destemidamente a misericórdia de Deus em público”. Ao pedir isto ao Senhor, ele revela como é difícil, no dizer de Lutero, o sacrifício do testemunho público em nome do Senhor. Para ele há vários elementos que podem fechar os lábios dos cristãos. O diabo pode utilizar do medo do perigo e da interferência de amigos, por exemplo, para impedir a confissão de fé publicamente. O próprio Lutero aponta para si como alguém que satanás tentou impedir o testemunho, “mas Deus estava presente e abriu minha boca contra esses obstáculos”. Lutero encoraja ao testemunho cristão dizendo que através dele se aprende como é grandioso falar do que se experimentou [LUTERO, LW, Volume 12, pp. 393-394].
Toda a vida da igreja é um testemunho. A adoração [culto, hinos, pregação, oração, oferta] é um testemunho da fé, por isso é fundamental ensinar a congregação sobre isto [1 Co 14.22-25]. Isto aponta para o fato de que a igreja deve também se preocupar com os que não são membros, ao contrário de qualquer outra organização. Alguns dizem e com certa razão, de que deveria se “arrumar a casa antes”, principalmente em congregações em que há problemas. Todavia, essa idéia pode colocar em risco o princípio orientador da existência da Igreja Cristã, proclamar o Evangelho a todos.
4. Serviço: essa área da igreja lembra o Serviço Social ou a missão holística. Uma questão que poderia ser abordada neste assunto é se o envolvimento social é uma conseqüência da evangelização, ou a fé atuando pelo amor [Gl 5.6, 13; 6.9-10], ou ela deveria ser utilizada como uma ponte para a evangelização. Parece que não há argumentos para negar a necessidade de que ambos devem caminhar juntos, assim como foi a obra de Cristo e a prática da Igreja Primitiva. O fato é que o valor do ser humano lhe é garantido duplamente: é criatura de Deus e redimido pelo Senhor Jesus.
O amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito é fundamento suficiente para a missão holística. Mas há outros aspectos que podem ser adicionados:
a. O caráter de Deus: ele se preocupa com toda a pessoa [Dt 10.17-18; 15.11; Mq 6.8; Zc 7.8-10; Tg 1.27];
b. O Ministério de Jesus Cristo: [Mc 6.6, 30-44; At 10.38]. Aqui pode-se mencionar a idéia de Lutero de que Cristo vem em “duas formas”. Ele é dom, é um presente de Deus [1 Co 1.30]. Por maiores que sejam as nossas imperfeições e pecados, eles são engolidos pela justiça de Cristo. O Filho de Deus também é exemplo a ser imitado, ainda que a nossa luz seja a de uma palha queimando diante do sol. O ponto é que a pregação de Cristo como dom e exemplo tem o seu tempo próprio. Em tempos de tribulação, medo, dificuldades, Cristo presente deve ser pregado. Mas em tempo de muita alegria e de segurança, também Cristo como exemplo pode ser pregado.
c. As ações cristãs falam por si mesmas: palavras escritas e faladas são necessárias. Deus se comunicou assim. No entanto, a última palavra de Deus foi a encarnação no Filho Jesus [Hb 1.1-2]. Deus revelou o seu coração a partir de uma ação concreta. Nosso amor/testemunho também pode ser tornado visível pela ação [1 Jo 3.17-18].
Cabe à congregação perceber as necessidades e se for preciso, descobrir profissionais que podem auxiliar com os dons que Deus lhes deu.
“Evangelistic Preaching and the Sunday Service”. O primeiro artigo de uma série de seis, sobre Pregação Evangelística. Fonte: Concordia Pulpit Resources, Volume 1/Part 3, May 26, 1991 – September 1, 1991. Saint Louis, USA: Concordia Publishing House. Used with permission. All Rights Reserved. Traduzido por Anselmo Ernesto Graff, professor de Missiologia no Seminário Concórdia de São Leopoldo e ULBRA, Canoas.