Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador GRAÇA DIVINA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador GRAÇA DIVINA. Mostrar todas as postagens

RECENSÃO CULPA E GRAÇA

clip_image002 Seminário Concórdia Faculdade de Teologia

DISCIPLINA: Formação e Pessoa Missionária

PROF: Anselmo Graff

Acadêmico: Leocir Maderi Dalman

DATA: 26/05/2005

Recensão-Culpa e Graça de Paul Tournier

O autor começa apresentando o livro culpa e graça que segue a bible et Médecine, que publicou em 1951. Os dois livros foram escritos depois de alguns estudos que ele apresentou nas “Semanas Médicas” em Bossey.

Para os médicos, o importante é a observação dos pacientes. Foi a observação dos pacientes que nos orientou inteiramente nesta medicina integral, quer dizer, uma medicina que leva em consideração todos os fatores que entram em jogo em uma doença e na sua cura.

O sentimento de culpa é um desses fatores, e não é dos menores. Um exemplo bem simples: insônia devido ao remorso. Pode-se e deve-se curar tal problema com a prescrição de sonífero. Mas restringir-se a isso será praticar uma medicina muito superficial. Um médico consciencioso procura sempre atacar a causa da doença e não somente atenuar os sintomas aparentes.

Sempre, em qualquer lugar ou qualquer atividade que estivermos exercendo, sentiremos culpados de alguma coisa, seja em qualquer classe na qual pertencemos. Como filho, o sentimento de culpa sempre vai nos atormentar, seremos reprimidos pelos nossos pais, quando não fazemos o dever de casa e a professora manda um bilhete para eles, notificando o ocorrido. Muitos dos pais se preocupam muito com seus filhos, isso muita das vezes pode acarreta sérios prejuízos, quando posto de forma excessiva. Os pais também interferem muito nos relacionamentos, quando eles não vão com a cara do nosso colega simplesmente digam: olha o fulano não presta, fica longe dele, você está indo para o mau caminho, com isso, sentimos culpados e com mãos atadas sem poder fazer nada para reverter à situação, se formos contra nossos pais, podemos apanhar, ser repreendidos com palavras muito fortes, por ex. vocês são covardes, preferem ficar do lado deles em vez do lado do seu pai, mas ta bom, não precisam mais de pai e mãe, eles te dom comida, roupa, apóiam em tudo, foram eles que levantaram de madrugada quando você chorava. Muitas vezes pensamos o que eu fiz de errado, porque que todos meus amigos não prestam, porque não me deixam ir a festas, chegamos a desprezar nossos pais dizendo: como eu queria um pai que meu colega tem, compreensivo, bom, não fica pegando no pé toda hora.

A empregada faz tudo direitinho para que o patrão não diga que ela fez tal tarefa errada. Etc.

Muitas pessoas podem estar passando por algum tipo de problema, seja ele financeiro, no trabalho, nos estudos, na vida pessoal ou ate mesmo por algum tipo de doença. Porem não comenta a ninguém, principalmente quando se trata de doença, talvez por medo de não ter a vida que tinha antes, ela sabe que se o problema for grave, terá que abrir mãos de parte de seus hábitos ou seja, ter uma vida regrada. “Por isso sempre se sente inferior e culpada por isso ou aquilo”. (...)

Um médico se sentira culpado diante de uma doença na qual ele nada pode fazer a não ser aguardar, esperar que ela possa reagir e inverter o quadro clínico em que se encontra.

O mesmo acontece com um paciente impossibilitado, se sente um inútil deitado na cama recebendo alimentos, água, etc. ela pode pensar porra, pareço um bebezinho dengoso e manhoso, que tudo alguém tem que fazer por mim. Muitos dos casos a pessoa que se encontram neste estado, pensa que sem ela nada vai pra frente, os afazeres ficaram atrasados, não vê a hora passar e voltar a exercer a vida de ante mente.

Outro ponto abordado pelo autor é a questão de tempo, sempre que não fazemos algo, o tempo é a causa, um amigo pede, vai lá em casa hoje, se não queremos ir, ou não podemos, dissemos cara hoje não tenho tempo. Mas assim que aparecer a primeira oportunidade irei. Mas ficamos ressabiados, constrangidos com o episódio que às vezes leva-nos a mentir.

As pessoas pobres têm vergonha de ser pobre, diante de colegas que tem o essencial, ou seja, tem pelo menos um real para comprar um chope, ou um picolé na hora do recreio. Por ser pobre muitas das vezes não vão em festas, por não ter uma roupa boa. Não ter dinheiro para oferecer pelo menos uma balinha, ou algo mais. Em casa ela é obrigada a trabalhar desde criança, cresce sem infância, sem adolescência, sem estudo, e têm uma vida desgraçada, rejeitada pelas demais pessoas, e colegas.

A timidez é algo que nos perturba bastante, ela estar em nosso interior mexe profundamente com nossos sentimentos, deixa-nos naquela vai ou não vai, mesmo quando temos certeza. Podemos trazer ao estudo, o estudante em sala de aula, que nada fala, fica prejudicado por não expor suas idéias aos demais colegas, mas é algo talvez que cada um de nós pode estar passando, ou já passou em algum momento. Lutamos constantemente contra esse mal que nos aflige, mas a timidez não é algo que não se possa vencer, depende de cada pessoa que passa por isso, bater cara, cara com ela. Muitos problemas com o relacionamento, talvez a grande causa seja a timidez, não havendo dialogo chega-se a um fim desastroso, o fim de um relacionamento que um casal jurou perante o altar (Deus), ser ate que a morte os separasse.

Quantas pessoas que se casam e vão à lua de mel, não fala de seu amor para com ela, talvez este seja o momento mais feliz na vida de um casal recém casados. Duas pessoas resolverão juntar. Passando-se o tempo, descobrirão que não era o que queriam, mas um não tem coragem de dizer para o outro, com isso não se casam e nem se separam, sentem-se culpados por não ter pensado bem antes do ocorrido, agora depende desse relacionamento por terem filhos. Arranjar outro relacionamento a dois fica muito mais difícil, a final de canta que é que vai querer alguém com filhos, pode ater ter, mais é difícil.

O sentimento de culpa infantil. Os pais repreendem seus filhos culpando-os de covardes, que eles não reconhecem o que os pais fazem por eles. Isso os revolta profundamente, mesmo sem que eles percebam, apesar de os filhos nunca crescem na visão dos pais, sentimos que eles têm certo grau de desconfiança em nós, porem cabe todos os pais ou filhos reconhecer e confiar e também advertir quando desviarmos do caminho a ser seguido. Afinal estamos sujeitos a cometer erros, e também de reconhecê-los.

Traçar as fronteiras das falsas culpas é pretender traçar a da verdadeira culpa.

Todos nós nos sentimos feridos por uma palavra, por um olhar, por uma afirmação contrária à nossa.

Passamos boas parte de nossa vida nos policiando, com medo sermos julgados, mas não perdemos o habito de julgar as pessoas, julgamos pelos seus erros e não pelo bem que ela faz a alguém. No casamento se tem muito disso, de um julgar o outro, chegando o fim de um relacionamento de vários anos, se olharmos para nós e fazer uma alta avaliação, um julgamento de nós mesmo será que estaremos certos, que temos a razão?

Nós nos defendemos contra os julgamentos com a mesma energia que lutamos para nos defender contra a fome, contra o frio ou contra animais ferozes, porque é uma ameaça mortal.

A unidade da culpa. Os homens julgam-se todos mutuamente de uma maneira excessivamente superficial e injusta.

Muitos pais lançam em seus filhos, quando estes chegam a cometer um erro, toda magoa que esta sentido naquele dia, talvez do casamento, algo que os filhos não tem culpa ,acusam de eles serem os responsáveis. Mesmo em uma criança ainda pequena, que nem imagina o mundo real. Quando os pais batem em nossos filhos por algo que julgam ser errado, minutos depois a consolam com medo que ela fique com raiva, mas na verdade sentem culpados, pensam acho que exagerei um pouco. Passado aquele momento de raiva e ódio, palavrões, a criança depois que tudo se acalma tudo volta como antes, mas fica ressabiada, com remorsos, com medo de apanhar novamente pelo mesmo motivo.

A culpa é sempre subjetiva. O julgamento é destrutivo.

Como é importante o diálogo entre as pessoas, é extremamente indispensável, a partir de então, um conhece melhor o outro, seus sentimentos, duvidas, medos, sonhos, perspectivas de vida para o dia de amanhã, desejos, enfim demonstra o verdadeiro amor que ela (e) tem para dar e como quer ser retribuída (o).

O autor diz que pelo medo de serem julgados que tantas pessoas hoje procuram mais o médico ou o psicoterapeuta do que um eclesiástico. Porque o médico não é considerado um moralista.

A virtude da psicoterapia é a virtude do não julgamento. Vemos nesta virtude um sinal da graça de Deus e nos orgulhamos desta virtude.

O autor fala também que devemos olhar ou ser olhado sem preconceito, aceitar como somos. Todo conselho objetivo, quer seja moral ou psicológico, tem sempre, ate certo ponto, o caráter e o peso de um julgamento. Etc.

O autor fala da defesa dos desprezados. Para ele a na bíblia uma espécie de inversão paradoxal, que lhe fala muito ao coração, e que esta inversão parece lhe trazer luz ao assunto deste capitulo. Segundo o autor não há perante Deus justo e culpado, não existe duas categorias humanas, e sim culpados. Para comprovar isto o autor cita a passagem da mulher adúltera, onde Jesus pergunta: quem de vocês nunca pecou lance a primeira pedra! Todos tocados pela culpa se retiraram. Deus apaga a culpa consciente, mas torna consciente a culpa reprimida.

O autor diz que, apresentar somente a graça é amputar a metade do Evangelho.

Apesar de todos nossos erros e pecados que cometemos das verdadeiras e valsas culpas, em sua graça Deus recebe todos os envergonhados. A graça é libertadora, num golpe só, livra-nos do desprezo social que pesa em nosso exterior e do remorso, que devora interiormente.

Agora o autor trata dos tabus. À culpa do fazer se ligam os tabus e toda uma atitude moralista, cujos efeitos patogênicos são denunciados pela psicologia moderna. O tabu é uma proibição mágica: “isto é impuro, não toque; isto é proibido, não faça”.

A maioria das pessoas lê a bíblia como se fosse um código moral revestido de autoridade sagrada, um conjunto de proibições e prescrições cuja estrita observância deveria no assegurar uma existência isenta de culpa.

O arrependimento é a porta para a graça. Cf. Mc 1.15, “o tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”.

O autor comenta que: a partir do momento que o ser humano, busca uma autonomia própria, ou seja, uma capacidade de julgar por si mesmo o bem e o mal sem depender da revelação bíblica, o resultado é esta moral de “princípios” e “deveres”, que atualmente entrou em nosso meio religioso tornando-se norma para a vida cristã e é isto que os psicanalistas denunciam como perigo.

Segundo o autor, a psicanálise e a teologia se opõem, especialmente quando se trata de culpa. As criticas dos psicanalistas visam ao moralismo e não à revelação cristã. Já os teólogos acusam os psicólogos de negar o pecado e a culpa, de solapar também as bases da moral e da doutrina cristã.

Mas esta tese não é sustentada.

A repreensão da consciência - reduzido a si mesmo, o homem está perdido. Seus esforços, sua boa vontade, suas intenções, suas virtudes, nada é suficiente para dissipar o seu mal estar.

Para o autor não há nenhum justo, todos os homens são culpados, e sabem disto e também sentem mais ou menos claramente. A culpa não é invenção bíblica, ou melhor, dizendo, da bíblia ou da igreja. Ela é uma presença universal na alma humana. A psicologia moderna confirma sem reservas o dogma cristão.

Nós nunca somos culpados, culpamos sempre o outro, como foi o caso da Adão que culpou a Eva, que também não reconhecendo sua culpa, acusa a serpente. Foi o primeiro conflito conjugal.

Hoje no mundo existem tantas paixões desencadeadas, acusações implacáveis e sinceras contra os outros e que agravam cada dia mais os conflitos entre os homens, tudo por carregarem dentro de si o sentimento de culpa, dos quais eles têm uma necessidade imperiosa de se defender, jogando as responsabilidades sobre outro.

Muitas vezes as responsabilidades são projetadas sobre Deus. Não confiamos claramente Nele, mas carregamos dentro de nós raiva contra o Altíssimo por todos os sofrimentos e por todas nossas faltas e falhas.

Concluísse que é natural jogar a sua culpa sobre Deus, ou sobre alguém, mas não será desta forma que se livrarão da culpa. A revolta contra outro e ate mesmo em Deus, que resulta disso, torna-se uma fonte de novos impulsos para o mal e, por conseqüência, para novas culpas.

Parece bastante claro que o homem não vive sem culpa. A culpa é universal.

A religião pode libertar ou esmagar, ela pode culpar ou libertar da culpa. Uma religião moralista, com uma formação impregnada de tabus e que apresenta Deus como um Deus ameaçador, suscita o medo e com ele todo este mal. Uma religião da graça rompe este círculo vicioso, conduz ao arrependimento e por ele à libertação da culpa.

Na quarta parte o autor comenta sobre os capítulos anteriores. Na primeira parte do livro determinamos à extensão da culpa humana. Na segunda parte reconhecemos o perigo de discutir objetivamente e de imaginar que podemos julgar quem é culpado e quem é não é. Na terceira parte vimos como Cristo recebeu, com uma palavra de perdão, aqueles a quem o mundo despreza, e que reprimem qualquer sentimento de culpa.

O anuncio maravilhoso da graça de Deus erradica a culpa, vai de encontro à intuição que todo homem tem, que um preço deve ser pago. Mas à bíblia afirma que Deus já pagou o preço de uma vez por toda, o preço mais caro que alguém poderia pagar: a sua própria morte na cruz. A obliteração de nossa culpa é livre para nós porque Deus pagou o preço.

DEFINIÇÃO DE GRAÇA DIVINA

Definição de Graça Divina
Introdução
            Este trabalho tem por objetivo mostrar a definição de graça. Temos as interpretações de alguns autores sobre o assunto. Graça Divina é um assunto complexo, bastante amplo e por isso um pouco difícil de ser trabalhado. Ainda mais quando se tenta definir o que é graça divina. Muitas das definições que são apresentadas não são confiáveis, pois às vezes se confundem. Devido a essas outras definições que existem de certo modo bem próximas do que é definido e aceito com Graça Divina é possível que se caia no erro.
            Neste trabalho será também apresentada a definição de Graça Divina aceita pela doutrina Luterana, de forma a tentar ser o mais autêntico possível com respeito a isso. Serão apresentadas passagens bíblicas-chave, que fundamentam a doutrina da Graça Divina. Definições e conceitos de outros grupos serão também contemplados, bem como algumas definições tidas como errôneas pela igreja. E todo este trabalho será focado na intenção de mostrar a todos a definição verdadeira e alertar sobre as outras.


1- O que a Igreja Luterana define como Graça Divina
            Com respeito a definição de “Graça Divina”, será abordada aquela graça pela qual Deus livra todas as pessoas da condenação eterna, dando-lhes a Salvação em Cristo Jesus. A palavra graça aparece muitas vezes em textos do NT, mas não necessariamente diz respeito à verdadeira graça, pela qual somos salvos. E a esse respeito encontramos no Sumário da doutrina cristã[1] um pouco sobre o assunto dizendo que

                                                A palavra “graça”, por vezes designa um dom, qualidade, virtude ou poder que Deus concede gratuitamente ao ser humano (Romanos15.15; 1 Pedro 4.10). Mas quando falamos de “graça salvadora”, não designamos nenhuma dessas coisas, nem designamos uma graça “infusa” ou “proveniente”, da qual se supõe que, usada corretamente, torna o ser humano capaz de efetuar sua conversão. A graça pela qual Deus nos salva é atributo ou qualidade pessoal de Deus, atributo que se manifesta em sua atitude para com o ser humano (Exemplo: podemos mostrar nosso amor ao próximo de várias maneiras, mas não podemos dar-lhe nosso amor).  (....). A graça de Deus pela qual somos salvos é o favor Dei, que é aquela disposição graciosa, amorosa, aquela boa vontade de Deus para com o ser humano de acordo com a qual ele perdoa os pecados aos que são dignos de morte eterna. É o amor imerecido de Deus ao ser humano (João 3.16; Tito 3.4,5). Desse conceito da graça, deve ser excluída qualquer consideração de mérito humano. A graça de Deus de modo nenhum é afetada, motivada ou influenciada por qualquer dignidade nossa. Na verdade, a mais leve introdução de mérito e dignidade humanos destrói totalmente o conceito de graça. “ E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Romanos 11.6). A graça de Deus e o mérito do ser humano são termos excludentes. O ser humano não pode ser salvo em parte pela graça de Deus e em parte por seu próprio mérito. É concebível que fosse por um dos modos, jamais por ambos. (Koehler, Edward W. A. Sumário da doutrina cristã. Tradução de Arnaldo Schüler. 3 ed.,  Porto Alegre.Concórdia, 2002. p.68)

               
Realmente a “graça” pura e verdadeira está revelada em Cristo Jesus. O ser humano até pode fazer obras que melhorarão sua relação para com seus semelhantes, mas nunca alcançará mérito na salvação por meio dessas e de nenhuma outra obra. Não é concebível que se defina a “graça divina” de modo tal que venha a anular a satisfação vicária de Cristo. Por isso deve se ter a certeza de que  quem procurar salvar-se a si mesmo, cairá da graça e não estará sob a graça salvífica de Deus. Não é possível em hipótese alguma, querer ser salvo pela graça de Deus sem aceitar  seu plano de salvação para todos em Cristo Jesus. E é isso que deveria unir cada vez mais os cristãos, por ser obra maravilhosa de Deus em favor dos homens.
Mas infelizmente, muitos procuram outras definições, e até querem achar que a graça de Deus se resume às coisas, bênçãos que ele nos dá para vivermos bem neste mundo. É muito mais que isso, é a salvação unicamente em Cristo Jesus, isso é extraordinariamente maravilhoso. Mas pessoas que não sentem o peso de seus pecados por estarem cegos pelos seus próprios erros, não conseguem dar valor devido à graça divina, que é Salvação para todos os pecadores e certeza de Vida Eterna.
Temos também uma expressão em latim que resume a definição que é aceita pela Igreja Luterana, que é “Gratuitus favor Dei”[2] . Neste sentido, entende-se que a graça de Deus se mostra em favor gracioso ao homem perdido e condenado. E isso, sem cobrar nada, nem exigir nada em troca. É uma disposição da parte de Deus prover a Salvação para o homem, mesmo antes de haver qualquer tipo de fé ou mérito no ser humano.
O autor Francis Pieper, no II Volume de sua obra, “Christian Dogmatics apresenta algumas conotações de sinônimos a respeito de Graça que são: bondade, misericórdia, amor, etc. E sobre estas conotações será citada uma nota abaixo

On the different connotations of these synonyms note: God’s Grace in Christ forms the sharpest contrast to the works for men. Wherever Scripture mentions the grace of God as a motive for divine action, works of men are absolutely excluded as cause. Rom. 11:6: “If by grace, then is it no more of works.” And as God’s grace is wholly independent of  human guilt. Rom. 5:20: “Where sin abounded, grace did much more abound.” (Francis Pieper, Christian Dogmatics,  vol. II, Concórdia Publishing House, 1951. p.8)


2 - Textos-chave a respeito da Doutrina da graça
            Serão apresentados abaixo, textos que nos ajudam a definir melhor o que é graça divina. Estes são usados para defender a doutrina da graça salvadora, que está sendo defendida aqui.   
            Jo 3.16 -  ou[twj ga.r hvga,phsen o` qeo.j to.n ko,smon( w[ste to.n ui`o.n to.n monogenh/ e;dwken( i[na pa/j o` pisteu,wn eivj auvto.n mh. avpo,lhtai avllV e;ch| zwh.n aivw,nionÅ
          Jo 3.16 - Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
            Aqui aparece de forma clara o amor de Deus para com os pecadores, dando a todos na pessoa de Cristo, a sua “Graça Salvadora”, sem mérito nenhum dos seres humanos. Isso Ele faz, mesmo  com o ser humano ainda estando em pecado, para que seja realmente “graça” e não obra que o ser humano pudesse ter qualquer tipo de participação.  

Rm 11.6 -  eiv de. ca,riti( ouvke,ti evx e;rgwn( evpei. h` ca,rij ouvke,ti gi,netai ca,rijÅ
Rm 11.6 -  E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça.
Também aqui temos a Graça no sentido de salvação sem mérito do ser humano. Porque como diz o autor, se a salvação vem aos homens por graça, o ser humano não precisa ficar preocupado em realizar obras para cooperar em sua salvação. Isso é a parte mais difícil para o ser humano, aceitar alguma coisa, sem que precise fazer algo em troca.

            Rm 3.24 - dikaiou,menoi dwrea.n th/| auvtou/ ca,riti dia. th/j avpolutrw,sewj th/j evn Cristw/| VIhsou/\
Rm 3.24-  sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus,
Aqui aparece mais uma vez um texto que, define a graça divina como um dom gratuito de Deus em favor do pecador, para sua salvação. E isso, é destacado de forma a exaltar a mediação de Cristo nesta salvação. E mais, aqui não fala  de bênçãos terrenas apenas, pelo contrário é tratado especificamente da Graça Salvadora em Cristo Jesus. O autor aqui chega a ser redundante, mas creio que seja para enfatizar ainda mais esta obra de Cristo que é graça a nosso favor.

1Co 1.4 -  Euvcaristw/ tw/| qew/| mou pa,ntote peri. u`mw/n evpi. th/| ca,riti tou/ qeou/ th/| doqei,sh| u`mi/n evn Cristw/| VIhsou/(
1Co 1.4 - Sempre dou graças a meu Deus a vosso respeito, a propósito da sua graça, que vos foi dada em Cristo Jesus;
Aqui também temos  o apóstolo Paulo falando que sempre agradece a Deus pela graça que Ele deu aos coríntios, em Cristo Jesus. Mais uma vez aparece “graça” no sentido de Salvação em Cristo Jesus. O Apóstolo sempre fez questão de, em seus escritos deixar bem claro a respeito de que graça ele estava tratando em sua carta.

Tt 3.4 o[te de. h` crhsto,thj kai. h` filanqrwpi,a evpefa,nh tou/ swth/roj h`mw/n qeou/( 5 - ouvk evx e;rgwn tw/n evn dikaiosu,nh| a] evpoih,samen h`mei/j avlla. kata. to. auvtou/ e;leoj e;swsen h`ma/j dia. loutrou/ paliggenesi,aj kai. avnakainw,sewj pneu,matoj a`gi,ou(
Tt 3.4 - Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, 5 - não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo,
Temos agora um texto que não aparece o termo graça explicitamente, mas  é possível encontrá-lo implícito no texto. Mais uma vez fala de Graça Salvadora mediante Jesus Cristo. Deus mais uma vez, através de sua Palavra deixa claro que não é por obras que o ser humano recebe a salvação. Não só aqui, mas em todos os outros textos que foram analisados é possível observar e não ter dúvidas a respeito da verdadeira definição de graça. 

3 - Conceitos de Graça envolvendo épocas e teologias diferentes
O autor Paul E. Buyers, em seu livro “Discípulos de Cristo”, diz que a “graça de Deus é muito maior do que podemos definir em palavras,  vemos em um trecho do livro, o seguinte

Agora quando tentamos definir a graça de Deus estamos defronte de uma grande dificuldade. É difícil definir a graça de Deus, pois é termo tão incompreensível e abrange tanto que é realmente impossível defini-la. Quem pode definir o espaço? Não é possível. O espaço que é infinito não pode ser descrito em palavras humanas. Quando tentamos pensar no espaço e contemplar a lua, o sol, as estrelas e os astros que giram na imensidade do espaço, deixando a nossa imaginação se estender até não poder mais, não temos começado ainda a medir o espaço na sua infinitude. Portanto, temos de concluir que o espaço é infinito na sua extensão e ninguém jamais o poderá definir. E o tempo? (....)  Quando tentamos definir  a graça de Deus defrontamos logo a mesma dificuldade que temos em definir certos outros termos. A expressão a graça de Deus encerra tanta coisa que é impossível formular uma definição adequada. ( p.90-91)

                Não concordo com ele no que diz a respeito de definição de graça, isso, por eu estar certo de que a verdadeira graça de Deus é a que Ele nos revelou em Cristo Jesus. Existem sim muitas tentativas de definir graça, mas o maior problema mesmo é quando as pessoas tentam ser ativas nesta graça de Deus. Pois sabemos que a graça de Deus se manifesta a nós, em nosso favor, e não nós que precisamos manifestar ou fazer algo para que Deus nos conceda sua graça.  Logo abaixo o autor apresenta quatro definições de graça, que ele julga ainda imperfeitas, vamos a elas

1.“A graça de Deus é o amor e o favor de Deus manifestados em Cristo; logo, é o dom gratuito de Deus.” (....)  2.“A graça é a influência divina operando no coração para o regenerar, santificar e guiar.” (....)   3.“A graça é o estado de reconciliação a Deus por Cristo.” (....)  4. “A graça é o poder ou a disposição para exercer a fé  e viver a vida cristã.”(Paul E. Buyers, Discípulos de Cristo, 1956. p.91-93)

            Dessas definições acima destacadas, as quais o autor diz que são imperfeitas, a primeira, segundo minhas anotações é a defendida pelos luteranos, como a definição de graça de Deus. As outras não são aceitas pelos dogmáticos luteranos, por não se tratar exclusivamente da obra de Deus a favor de todo pecador, mesmo antes de ter o arrependimento em seu coração.  

O autor Leonardo Boff[3] apresenta algumas definições de graça, as quais não são necessariamente  as corretas. Serão colocadas abaixo para que as analisemos.
1. A Escritura do AT – o autor começa falando que tem dois modos de achar a “graça” no AT. Mas no meu ponto de vista ele define graça com uma aproximação da graça verdadeira quando diz que a graça de Deus veio ao povo de Israel e o escolheu entre todos os povos para ser o seu povo. Aqui é claro não é uma graça revelada como a que Deus executa no NT, mas já está com o povo o livrando dos inimigos, unicamente por graça, não que o povo de Israel merecesse por seus feitos.
2. A Escritura do NT – já para o NT, o autor diz que “graça é especialmente um comportamento salvífico, uma bondade e  simpatia única de Deus que se fez pessoalmente bondade e benignidade em Jesus Cristo.”[4] Essa definição acho razoável, pois ele fala da Salvação em Cristo, mesmo que ao meu ver de modo meio confuso. Mas até que ele conseguiu retratar os aspectos mais importantes da graça, como graça salvadora.
3. A Teologia Grega – segundo o autor , “a teologia grega assimilou estes últimos dados do já e agora da graça libertadora e salvadora dentro de suas categorias culturais: a graça é glória que se irradia da Divindade e transmuta o homem.”[5] Os gregos entendem a graça como uma deificação do homem, isso pelo contato com a Glória da divindade.
4. A Teologia Latina – o autor coloca em seu livro que “ a teologia latina incorporou a presença da graça em Jesus Cristo e na Igreja no sentido de libertação do pecado e da corrupção da natureza humana. Graça é primeiramente justificação do homem pecador e a partir daí divinização.”[6] Do meu ponto de vista, o autor colocou aqui a igreja também como parte desta graça, e por isso não acho que seja a posição defendida por todos os grupos latinos.
5. A Pré-Escolástica – Quanto ao que se entendia sobre graça nesse período, o autor tem o seguinte texto
A Pré-Escolástica se concentra preferentemente no aspecto ético da graça. Aqui há uma forte influência agostiniana: a graça é força para a vivência conseqüente das virtudes. Assim a graça é vista numa dimensão histórico-individual, aberta para o futuro, dinâmica. Ela fundamenta o mérito do qual segue o prêmio futuro no após a morte. A graça é experienciável, pois se experimentam e se vivem as virtudes que são identificadas com a graça. (Leonardo Boff. A Graça Libertadora no Mundo. Editora Vozes, 1976. p.22)

                6. A Alta-Escolástica -  neste conceito de graça vemos claramente a visão filosófica, pois dizem que “a graça como virtude supõe um princípio anterior, princípio gerador da virtude”. E ainda dizem de virtude e ação, como sendo nova qualidade ontológica na alma, originadora da ação. Aqui aparece uma idéia totalmente diversa a que é ensinada como graça em seu sentido real e verdadeiro,  assim como na Pré-Escolástica.
            7- A Teologia Pós-Escolástica – neste período se preocuparam em se aprofundar nos estudos sobre graça, mas penso que foram por um caminho que não levou à verdadeira compreensão do que é graça.
            8. A posição dos Reformadores – aqui segundo o autor aparece a graça como fundamentalmente a atitude benevolente e misericórdia de Deus. E esta atitude é que salva o homem pecador. Ao menos no discurso é muito próxima à que é ensinada na Igreja Luterana.
            9 - A Teologia no século XIX -  Houve neste século várias visões a respeito de graça. E por fim é apresentada a visão de que graça é a inabitação que gera a adoção de filhos de Deus. Essa é a meu ver mais uma forma da graça infusa, a qual também acho que não corresponde à graça divina verdadeira.
            10 – A Teologia Moderna -  esta com algumas influências histórico-culturais do personalismo e de outros pensamentos da época. Segundo o autor, a Teologia Moderna tem três grandes nomes que tentaram definir graça. São eles: Henri de Lubac- “ por um lado a graça é graça e de graça, por outro lado é objeto de um desejo enraizado profundamente na natureza pessoal do homem.” O outro é Karl Rahner, que “tentou apontar, ao nível de uma ontologia religiosa  fundamental, o fato de que no homem existe um existencial sobrenatural, ...”. E o terceiro é Romano Guardini, este “foi um dos primeiros a dilucidar o horizonte próprio da graça como diálogo entre Deus e o homem.” De todos estes pensamentos a respeito de graça não vejo um que defina realmente o que é graça.     
Todos passam de largo do verdadeiro significado de graça, pois não esclarecem graça como sendo o favor de Deus ao pecador em Cristo Jesus. Assim vejo que ao longo dos tempos foi muito pesquisado a respeito da definição de graça. Mas, no entanto poucos chegaram ao ponto de definir de modo verdadeiro e digno a graça divina. Isso é importante ter em mente, que muitos tentaram definir, talvez até com boas intenções, mas não conseguiram. Penso que talvez seja pela linha de pensamento que foram formados, talvez em épocas de muita filosofia, racionalismo., e outros fatores que os influenciaram.
Vamos também, saber o que  o autor Charles Hodge tem escrito a respeito da compreensão de graça divina  dos luteranos, onde ele traz

 Os luteranos também afirmam que Deus teve o sério propósito de salvar a todos os homens; que Cristo morreu igualmente por todos; que a salvação é oferecida a todo aquele que ouvir o evangelho, sob a condição, não de obras ou de obediência evangélica, mas de fé somente; não obstante, a fé é o dom de Deus; os homens não têm o poder de crer, mas têm o poder de resistir eficazmente; e aqueles, e somente aqueles, sob o evangelho, que voluntariamente resistem, perecem, e por essa razão. (HODGE, Charles. Teologia Sistemática; Tradução de Valter Martins. São Paulo; 2001. p.748)

            Acho interessante aqui é que sendo um autor que aparentemente não tem nenhuma ligação com a Igreja Luterana. Mesmo assim apresentou bem a definição de graça divina que a Igreja defende. Pois é realmente essa a posição aceita pela igreja a respeito de graça divina.

4 - Compreensões errôneas a respeito de graça divina
            4.1 - Graça infusa
Uma das definições que é considerada errônea e que talvez seja a mais importante é a que é conhecida como graça infusa. Mas o que é graça infusa? “É um dom sobrenatural concedido por Deus ao homem, pelo qual a mente é iluminada e a vontade é curada, de modo que a pessoa poderá então amar a Deus e a seu próximo com a perfeição requerida nos mandamentos divinos.”(Cadernos universitários. 216, Sistemática: Doutrinas básicas da Igreja cristã, Paulo Moisés Nerbas, Canoas: Ed. ULBRA, 2004, p. 8)
Ainda podemos concluir que este conceito de graça está muito presente hoje. Muito se ensina por aí que a salvação é graça de Deus, mas que ela é manifestada em nós. Ainda temos uma boa contribuição para nossa reflexão, que encontramos nos ensinos contidos na Dogmática Cristã[7]

O crente não deve a sua salvação a uma graça inerente ou infusa, ou seja, à graça que há nele, porém unicamente à disposição benevolente em Deus ou o gratuitus Dei favor. Em outras palavras, ao dizermos que somos salvos pela graça, não nos referimos à graça divina como se manifesta em nós, mas como se encontra fora de nós, em Deus. Dessa maneira, também, a fé não justifica e salva porque fosse uma boa qualidade (nova qualitas) ou uma boa obra (opus per se dignum) ou um dom de Deus (donum Spiritus Sancti) ou uma boa fonte das boas obras em nós, porém unicamente porque é o órgão recipiente (órganon leeptikón) mediante o qual o ser humano que, em si mesmo é ímpio, se apropria da graça de Deus e dos méritos de Cristo por meio da confiança implícita nas promessas do Evangelho. ( John Theodore Mueller, Dogmática Cristã, Ed. Concórdia, 2004. pp.242-243)


Com isso, é esperado que fique bem claro a idéia de graça infusa. Por isso é preciso que se tenha em mente que não é por obras próprias que se alcança o favor de Deus e sim pela fé. Mas não é qualquer fé, é a fé na obra salvífica de Cristo. É através desta obra  de Deus, que o ser humano recebe a Graça de Deus.

4.2 - Mérito de Côngruo e Mérito de Condigno
Encontramos também no Livro de Concórdia[8], no Artigo IV: Da justificação, uma nota a respeito do “Mérito de Côngruo e do Mérito de Condigno” que nos possibilitam entender um pouco mais sobre  esse pensamento.

Meritum congrui et meritum condigni. Mérito côngruo: Billigkeitsverdienst ou Angemessenheitsverdienst, merit of fitness. Mérito condigno: Würdigkeitsverdienst, merito of worthiness. Mérito congrui ou “de côngruo” é mérito adequado, apropriado, suficiente, que Deus dá sem que seja devido por justiça. Gabriel Biel diz que é mérito não por débito de justiça, mas de mera liberalidade: Meritum de côngruo est actus libere elicitus acceptatus ad aliquid retribuendum non ex debito iustitiae, sed ex  sola acceptantis liberalitate. (...) Meritum condigni ou de condigno é mérito devido, mérito a que o homem tem direito diante de Deus em vista de suas obras. Boaventura distingue entre meritum congrui, meritum digni e meritum condigni: meritum congrui est quando peccator facit, quod in se est et pro se. Meritum digni, quando iustus facit pro allo. Meritum condigni, quando iustus opertur pro se ipso, quia ad hoc ordinatur gratia de condigno.( Livro de Concórdia, p. 112)

Esta posição que se tem a respeito de mérito de côngruo é basicamente,  que Deus dá esse mérito  voluntariamente e por liberalidade. Ou seja, sua graça não é necessária para a salvação, para que sua justiça seja satisfeita. E a respeito do mérito de condigno, os hipócritas sempre julgam merecer a salvação, pois confiam em sua justiça própria.

4.3 - Prima Gratia
Essa compreensão de graça divina é errônea, pois trata da salvação mediante o hábito do amor, que nada mais é do que justiça da lei. É ensinado de forma errônea, “que boas obras feitas com o auxílio daquele hábito do amor, é justiça digna, que por si mesma agrada a Deus, e é digna da vida eterna, não carecendo de Cristo como mediador.”  ( Livro de Concórdia, pp. 162-163). É importante destacar que as pessoas que assim pensam e ensinam, estão desvirtuando de tal modo o Evangelho, que tiram toda a glória e mérito de Cristo, com respeito à salvação.




Conclusão
Foi possível apresentar algumas definições de graça divina, e perceber como ela foi e é interpretada . A graça divina é entendida de muitas formas diferentes. Isso se dá pelas influências que as pessoas recebem ao longo de suas vidas. Mas este trabalho procurou mostrar o verdadeiro conceito de graça divina. Pois muitos  autores apresentam a graça  como dons que Deus concede ao homem. Mas estes, segundo a compreensão de teólogos sérios, simplesmente estão tratando de meios da graça, e não da verdadeira graça.
 A verdadeira definição de graça consiste unicamente em graça salvadora em Cristo. É a compaixão de Deus pelo pecador, para livrá-lo da condenação eterna por causa do pecado. E isto descarta qualquer tipo de obra ou mérito da parte do ser humano. Como os próprios textos bíblicos usados neste trabalho  demonstram que  a salvação realmente é por graça de Deus.
Mas existem correntes de pensamentos que não entendem a graça dessa maneira, antes fazem compreensões errôneas a esse respeito.  E também sobre essas foi tratado neste trabalho. Esses pensamentos errôneos devem ser combatidos, pois essa falsa compreensão de graça anula a obra de Cristo em favor de todos os pecadores.


Bibliografia

Bíblia de Estudo Almeida. Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri – SP, 1999.
BUYERS, Paul Eugene. Discípulos de Cristo. Imprensa Metodista, São Paulo, 1.956.
HODGE, Charles. Teologia Sistemática; Tradução de Valter Martins. São Paulo; Hagnos, 2001.
MUELLER, John Theodore. Dogmática Cristã, Ed. Concórdia, Porto Alegre, RS, 2004.
BOFF, Leonardo. A Graça Libertadora no mundo. Editora Vozes, Petrópolis, RJ, 1976.
 LIVRO DE CONCÓRDIA. 5.ed. Tradução: Arnaldo Schüler. São Leopoldo: Editora Sinodal, Porto Alegre: Editora Concórdia, RS, 1997.
NERBAS, Paulo Moisés. Doutrinas básicas da Igreja Cristã. Editora ULBRA, Canoas, RS, 2004.
KOEHLER, Edward W. A. Sumário da doutrina cristã. Tradução de Arnaldo Schüler. 3. ed.,  Editora Concórdia, Porto Alegre, RS, 2002.




[1] Livro que contém resumo dos assuntos dogmáticos cristãos.
[2] Termo em latim  que significa “favor gratuito de Deus”, usado para definir a graça de Deus em favor do homem, sem mérito da parte do ser humano.
[3] Autor do livro “A Graça Libertadora no mundo”, entre outros.
[4] Leonardo Boff. A Graça Libertadora no Mundo. Editora Vozes, 1976. p.21.
[5] Idem
[6] Idem, p.22.
[7] Livro que contém ensinos sistemáticos de doutrinas bíblicas.
[8] Livro de Concórdia, As confissões da Igreja evangélica Luterana. Livro que contém ensinos bíblicos a respeito dos mais variados assuntos que fazem parte do ensino da Igreja.

Marcadores

1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12