Texto de Filipenses 4. 4 - 7
4 - Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.
5 - Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.
6 - Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.
7 - E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.
Introdução
Este trabalho se refere ao estudo exegético do texto de Filipenses 4.4-7, onde será tratado de vários aspectos que envolvem um texto bíblico. Que irão desde o contexto histórico, a gramática e o que compete tratar dentro dela até chegar à lógica. O trabalho é interessante pois, permite saber alguns detalhes que em uma leitura superficial do texto não é possível saber.
O texto deste estudo é bastante interessante se for olhado também sob o aspecto dos assuntos que serão ali tratados. A alegria é um tema que chama a atenção dentro deste texto, assim como a própria perspectiva escatológica, a paz de Deus, a oração, a moderação. É possível tirar deste texto assuntos para vários estudos.
I. Contexto Histórico
Filipos era uma cidade que estava situada na província romana da Macedônia, uma região que hoje faz parte do norte da Grécia. A igreja de Filipos foi a primeira igreja cristã na Europa. E encontramos em At 16.12-40, o relato de como o Apóstolo Paulo e seus companheiros levaram o Evangelho à cidade de Filipos no ano 50 AD, aproximadamente. E temos ainda em At 20.1-6, o relato de uma segunda visita à cidade.
Os cristãos de Filipos sempre ajudaram o Apóstolo no que ele precisava para levar o Evangelho adiante em todo o Império romano. E realmente, sempre que ele precisava de ajuda os cristãos filipenses a enviavam. E quando ele esteve preso, não se sabe ao certo onde, e por isso não se sabe também a data em que a carta foi escrita. Neste tempo, os cristãos de Filipos lhe enviaram Epafrodito com ajuda. Mas aconteceu que, Epafrodito ficou doente e Paulo achou melhor mandá-lo de volta a Filipos, pois lá ele teria pessoas para o cuidarem. E foi aí que Paulo aproveitou a oportunidade para escrever uma carta aos irmãos filipenses.
II. Gramática
1 - Segmentação do discurso (contornos da perícope) – Esta perícope, não é uma unidade completa em si mesma, pois está dentro de um parágrafo com os versículos 2-3 no início e 8-9 no final, isso levando em consideração o texto grego. É um ótimo texto, bem construído e com um valor teológico muito grande, por abordar a oração, a confiança no poder de Deus. Este é um texto no qual o Apóstolo Paulo exorta os irmãos filipenses a se alegrarem sempre no Senhor. E que a bondade deles seja vista pelas demais pessoas, para que assim sejam testemunhas do Senhor, e sirvam de exemplo.
Na NTLH aparece o título “Conselhos”, na Vozes está “Últimas exortações” e na ARA tem como título “Apelo de Paulo para Evódia e Síntique. Regozijo e oração”, com certeza deve haver outros, mas vou me limitar a estes no momento. Em algumas traduções esta perícope está disposta juntamente com os versículos 2 e 3, como é o caso da Almeida Revista e atualizada. Em outras aparece como um texto completo desde o versículo 1 até o 9, o que não é comum, mas a Nova Tradução na Linguagem de Hoje faz isso. Já no grego aparece o texto do versículo 2 ao 9, o que algumas traduções, como por exemplo a Bíblia da Editora Vozes, também aparece. 2 – Crítica textual –
Neste texto não há maiores problemas, mas gostaria de chamar a atenção para uma nota adicional a respeito do versículo 4, por Frederick Fyvie Bruce onde lemos:
4:4/ Em The NT: An American Translation este versículo é
traduzido assim: “Adeus, e que o Senhor esteja para sempre
convosco. Digo-o outra vez: Adeus.” Cf. a tradução, nesta obra, de 3:1,
com E.J. Goodspeed, Problems of NT Translation, pp. 174, 175. ( F.F.
Bruce, Novo comentário Bíblico Contemporâneo, Filipenses, P. 151.)
Ainda existe outro ponto que Bruce aborda que também achei interessante, pelo fato de poder confundir algumas pessoas, onde o autor destaca a frase: “Perto está o Senhor”o advérbio engys pode significar “perto” quanto a lugar ou quanto a tempo; quem decide o significado normalmente é o contexto.
3- Textura – O que me chama a atenção no campo dos signos lingüísticos é o uso por Paulo de três termos gregos, diferentes em sua forma de escrita, mas com significado muito próximos, e isso em um mesmo versículo. Inclusive Bruce sublinha isso em uma nota adicional a este versículo, apesar de não fazer muito comentário em cima disso. Ele apenas destaca que a primeira é (proseuch/|) e é um termo genérico usado para a oração a Deus, a segunda é (deh,sei) que enfatiza uma petição, e a terceira (aivth,mata) quer dizer aquilo que se está pedindo. Achei interessante a forma que o Apóstolo encontrou de enfatizar o poder da oração, ou melhor, sua importância. Apesar de ser um texto relativamente pequeno, é bem coeso. Os vocábulos mais raros que aparecem os quais encontrei foram: ( to. e.pieike,j) que aparece uma vez nesta perícope das cinco que aparece no NT, ao qual vou destacar abaixo
to. e.pieike,j (1 – 5) ser razoável nas opiniões e julgamentos. A palavradenota uma firmeza paciente e humilde, capaz de submeter-se a injustiças, desgraças e maus tratos, sem ódio ou maldade, confiando em Deus a despeito de tudo (leivestad, 158; v.2Co 10.1; Trench, Synonyms, 154). ( Rienecker, Fritz e Rogers, Cleon. Chave Lingüística do Novo Testamento Grego. Tradução de Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabartiero, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova. São Paulo. 1988. p. 415).
Também é encontrado um comentário de F.F. Bruce que diz: “Para o emprego correto dos métodos e dos segredos de Jesus, precisamos da e.pieikeia, a doce razoabilidade (benignidade) de Jesus”. Isso de certa forma vem contribuir para uma melhor compreensão da importância deste termo, principalmente naquele contexto.
Mais um termo raro encontrado é ai;tema e segundo explicação constante na Chave Lingüística aparece aqui uma das três vezes que aparece no NT. e significa petição, súplica, e no plural indica os vários objetos do pedido, no caso, de uma oração. Ainda aparece nessa perícope, o termo frourh,sei que é um verbo que está no futuro do indicativo ativo de froure,w e significa guardar. E ele aparece aqui uma vez de um total de quatro no NT. E sobre este quero destacar abaixo um pouco sobre o termo
A palavra é um termo militar representando os soldados em guarda, e refere-se à vigilância de uma cidade, do lado de dentro do portão, como um posto de controle de quem entra e sai da cidade (BAG; EGT). O fut. Precedido por um imperativo e ligado por uma conjunção “e” tem o caráter de uma oração adverbial de resultado, num tipo de oração condicional semítica, isto é, “tornem seus pedidos conhecidos, daí a paz de Deus irá guardar os seus corações” (v. Beyer, 238-255; BD, 227). ( Rienecker, Fritz e Rogers, Cleon. Chave Lingüística do Novo Testamento Grego. Tradução de Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabartiero, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova. São Paulo. 1988. p. 415 e 416).
E ainda por fim gostaria de destacar o termo grego no,hma o qual aparece uma vez aqui dentre as seis que aparece no NT. E que também segundo a Chave Lingüística, significa, pensamento, mente, o ato da vontade que surge do coração (Vincent; PAT, 327).
4- Estilo – No caso desta perícope, o autor parece usar os dois versículos anteriores para chegar ao ponto que quer tratar. O autor da carta primeiro vem tratando de outros assuntos, até chegar ao que parece ser o real motivo de ter escrito a carta que é exortar as irmãs. Ao menos é o que consegui visualizar. Pelo que conheço do Apóstolo Paulo, esse é seu estilo de escrita, tratar sobre outros assuntos primeiro para, então chegar ao ponto alto da carta. Ele também usa colocar vários assuntos, como os que estão aqui, os quais não foram contemplados mais a fundo nesta carta. Mas que ao menos tratou deles um pouco.
5- Traduções – Já no versículo 4, que é o primeiro da perícope que está sendo estudada, na ARA aparece “outra vez digo”; na NVI , “novamente direi”; e na NTLH, “Repito”. No versículo 5, na ARA encontramos, “ Seja a vossa moderação...”; na NVI, “Seja a amabilidade de vocês...” e na NTLH, “Sejam amáveis com todos.”. No versículo 6 também encontramos algumas diferenças: Na ARA temos, “sejam conhecidas, diante de Deus”; NVI, “apresentem seus pedidos a Deus”; NTLH, “peçam a Deus o que vocês precisam”. Agora no V. 7, o último de nossa perícope, temos: Na ARA e na NVI, “que excede todo o entendimento” e na NTLH encontramos, “que ninguém consegue entender”. Assim estão as várias formas que os tradutores encontraram de ao meu ver expressar a mesma coisa.
III. Lógica
1-Contexto literário – Esta perícope faz parte do final da carta de Paulo aos filipenses. Paulo aqui está se preparando para encerrar a carta, mas outra vez lembra aos filipenses da alegria que é um dos temas principais da carta. E, segue tratando, ainda que de passagem sobre “bondade”, “perto está o Senhor”, “oração” e a “paz de Deus”.
E aqui no final da perícope tem uma palavra muito importante, “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus”. Essa paz tem um significado muito mais amplo do que aparece no texto em português. E logo no versículo 9 aparece o “Deus da paz”, ou seja, a paz faz parte do caráter de Deus.
2-Progressão de idéias – Há sim uma progressão de idéias. O autor começa a perícope exortando os irmãos a alegrar-se Semp re no Senhor. Logo no versículo seguinte diz para eles fazerem com que a amabilidade deles fosse conhecida por todos, ou seja, deveriam com seu exemplo de vida demonstrar que eram cristãos. E ainda segue dizendo, “perto está o Senhor”, aqui ele parte para outro campo, falando que o Senhor não está no céu como dizem, mas está no meio deles, ou seja, no meio de seu povo.
O apóstolo também fala da ansiedade, e diz que não precisam ficar ansiosos, mas que coloquem tudo o que estão sentindo diante de Deus, com: orações, súplicas e ação de graças. Com isso, o apóstolo os está estimulando a confiarem mais em Deus e em seu poder. E no último versículo desta perícope, Paulo fala da paz de Deus, que ela guardará os corações e as mentes deles em Cristo Jesus.
3-Intertextualidade - No v.4, Paulo escreve: “Alegrai-vos sempre no Senhor.”, e encontramos paralelos a este texto em (Fp 1.4; 2.18; e 3.1), e ainda em (1Ts 5.16). Aqui o autor usa o verbo grego “Cai,rete” que significa, “regozijar-se, alegrar-se, estar contente.”. Mas também usa o termo “pa,ntote” que significa, “sempre, em todos os tempos, em todas as épocas.” Estes termos tem grande papel no versículo.
No v.5, encontramos as seguintes palavras: “Seja a vossa moderação ...”, o termo que encontramos no grego é “evpieike.j” e significa “gentileza, graciosidade, clemência, tolerância”, e encontramos o seguinte paralelo, (2 Co 10.1). E ainda neste versículo temos, “Perto está o Senhor”; Onde é destacado o termo “evggu,j” que significa, “próximo, perto, junto a.”; e encontramos os seguintes paralelos (Hb 10.37 e Tg 5.8-9).
Já no v.6 temos o seguinte: “Não andeis ansiosos de coisa alguma;”, aqui o autor usa o termo grego “merimna/te” que significa, “ter ansiedade, estar ansioso, estar (indevidamente) preocupado.”; e encontramos os seguintes paralelos: (MT 6.25, Lc 12.29 e 1Pe 5.7). E ainda temos:“... as vossas petições, pela oração e pela súplica...” e está paralelamente ligada à (Ef 6.18).
E por último, no v.7 encontramos o seguinte texto: “ E a paz de Deus,...”, aqui temos o termo “eivrh,nh” que significa, “ paz, harmonia, tranqüilidade”, aqui paz em um sentido especificamente cristão, conotando salvação messiânica. E encontramos os seguintes paralelos (Is 26.3, Jo 14.27, Cl 3.15 e Ef 2.14). E ainda no v.7 temos “..., guardará o vosso coração ...”; aqui o autor usa o seguinte termo “frourh,sei” que significa “ guardar, manter em custódia, confinar, proteger”. Encontramos paralelos em (1Pe 1.15 ). E ainda, “...e a vossa mente em Cristo Jesus.”, o paralelo destas palavras encontramos em (2Co 10.5)
IV – Retórica
1-Impacto do texto – O texto mostra que Paulo vem tratando de vários outros assuntos, até chegar a falar de Evódia e Síntique. E então a partir daí se desenvolve a perícope em estudo, que é claro não pode deixar de relacionar o que já foi tratado até agora. O autor realmente se preocupa com a situação da congregação dos filipenses e por isso ele escreve estas coisas, para que tenham sempre em mente, Jesus, o Salvador. E que a partir dessa lembrança constante de Cristo, e movidos por seu amor sejam diferentes das demais pessoas, no modo de agir.
Não fica bem claro o tipo de linguagem usada aqui, mas é possível observar como foi tratado em aula que Paulo usa aqui algo que no português é chamado de tópicos frasais. Estes assuntos aparecem geralmente quando Paulo está prestes a fechar a carta. E então, é como se ele ainda quisesse tratar mais esses assuntos, mas não há mais espaço para escrever ou tempo.
Este texto também serve para nós com Igreja Luterana, pois fala de assuntos que dizem respeito à vida de uma congregação. A alegria, às vezes, ou melhor, na maioria das vezes as pessoas são levadas a se fiar em promessas de alegrias, que nem sempre são a verdadeira alegria. Mas, aqui, o Apóstolo está falando da alegria firmada no Senhor, não em outras coisas quaisquer.
Ele também trata entre outros assuntos, a moderação(benignidade), no relacionamento com as demais pessoas. A oração, em relação ao Pai, como forma de submissão e dependência , também é muito importante. E fala ainda da “Paz de Deus”, esta, ninguém pode entender, ultrapassa qualquer entendimento e imaginação.
2-Polaridade Lei e Evangelho – O texto apresenta uma boa polaridade entre Lei e Evangelho. Logo no início, isso na minha leitura, onde Paulo diz: “Alegrai-vos”, pode soar como Lei, quanto ao sentimento que estavam tendo, talvez de tristeza pelos seus pecados, e também como Evangelho por convidá-los a sentir a alegria da Salvação, que está sempre presente no coração de quem crê.
E o autor segue o texto que na verdade é uma exortação, dizendo para que “sejam moderados”, pode soar como Lei, mas diz que “perto está o Senhor”, que para eles que tinham uma perspectiva escatológica, isso poderia ser o puro Evangelho. E assim então segue o texto, ao meu modo de ver apresentando uma boa polaridade Lei e Evangelho.
Conclusão
Foi possível com este trabalho contemplar um pouco da riqueza deste texto de Filipenses. Onde foram tratados assuntos diversos. Desde o contexto histórico que envolve toda a questão de quando a carta foi escrita, para quem foi escrita, por quem. Até as análises de verbos, e outros termos que são determinantes para o significado do texto.
É com certeza um trabalho que demanda tempo, mas que é muito prazeroso, ainda mais quando se trata de um texto como este. A exortação que Paulo fez àqueles irmãos lá de Filipos ainda serve para nós aqui hoje. Onde ele diz: “Alegrai-vos”, “sejam moderados”, “orem, com súplicas e ações de graças a Deus”, tudo isso é possível trazer para nossos dias de modo que até parecem ter sido escritos para nós hoje, o que também é verdade. A riqueza deste texto é tão grande que se é possível tirar daqui vários temas para serem usados em mensagens a serem proferidas ao povo. São temas que envolvem a vida de uma comunidade cristã, e que devem ser contemplados em estudos com o povo.
Análise do Texto de Filipenses 4.4-7
4 - Cai,rete evn kuri,w| pa,ntote\ pa,lin evrw/( cai,reteÅ
Cai,rete – 2 plural do presente do imperativo ativo de cai,rw - “alegrai-vos” – Este termo aparece 4 vezes no texto de Fp, (2.18; 3.1; e em 4.4 [2x] )
evn – Preposição no dativo; “em”
kuri,w| - Nome comum no dativo masculino singular; “(o) Senhor”
pa,ntote – Advérbio; “sempre” – Este termo aparece 4 vezes no texto de Filipenses, (1.4; 1.20; 2;12 e aqui 4.4)
pa,lin – Advérbio; “novamente” – Este termo aparece 3 vezes em Fp (1.26; 2.28; 4.4)
evrw/ - 1 singular do futuro do indicativo ativo de ei;pon – direi – Só aparece esta vez em Fp.
cai,rete – 2 plural do presente do imperativo ativo de cai,rw – “alegrai-vos”
5 - to. evpieike.j u`mw/n gnwsqh,tw pa/sin avnqrw,poijÅ o` ku,rioj evggu,jÅ
to. – Artigo definido, nominativo neutro singular, “a”
evpieike.j – Adjetivo, nominativo neutro singular, “bondade” – é um hápax legômena segundo pesquisa na BibleWorks.
u`mw/n –pronome pessoal, genitivo plural, “vossa”
gnwsqh,tw -3 singular do aoristo do imperativo passivo de gnwri,zw – “seja conhecida” – Este termo é um hápax legômena.
pa/sin – dativo masculino plural, artigo indefinido, “de todos”
avnqrw,poij – dativo masculino plural, nome comum, “os homens”
o` - Artigo definido, nominativo masculino singular, “o “
ku,rioj – nome comum, nominativo masculino singular, “Senhor”
evggu,j - advérbio, “perto (está)” - Só aparece esta vez em Fp.
6 - mhde.n merimna/te( avllV evn panti. th/| proseuch/| kai. th/| deh,sei meta. euvcaristi,aj ta. aivth,mata u`mw/n gnwrize,sqw pro.j to.n qeo,nÅ
mhde.n – pronome indefinido, acusativo neutro singular, “ nada” – Aparece 2 vezes em Fp (2.3 e 4.6)
merimna/te – 2 plural do presente do Imperativo ativo de merimna,w – andeis ansiosos – Só aparece 1 vez em Fp.
avllV – Conjunção coordenativa, “mas”
evn – Preposição dativa, “em”
panti. – Adjetivo indefinido, dativo neutro singular, “tudo” – aparece 3 vezes no livro (1.18; 4.6 e 4.12)
th/| - artigo definido, dativo neutro singular, “pela”
proseuch/| - Substantivo comum, dativo feminino singular, “oração” - Só aparece 1 vez em Fp.
kai. – Conjunção coordenativa, “e”
th/| - artigo definido, dativo neutro singular, “pela”
deh,sei – Substantivo comum, dativo feminino singular, “petição” – Este termo aparece 2 vezes em Fp (1.4 e 4.6).
meta. – preposição genitiva, “com” – Este termo aparece 6 vezes no livro (1.4; 2.12; 2.29; 4.3; 4.6; 4.23)
euvcaristi,aj – Substantivo comum acusativo feminino plural, “ação de graças” – este termo aparece 1 vez aqui das 5 que aparece no NT.
ta. –Artigo definido, nominativo neutro plural, “os”
aivth,mata – Substantivo comum, nominativo neutro plural, “pedidos” – Este termo só aparece aqui e em 1Jo 5.15.
u`mw/n – Pronome pessoal, genitivo plural, “vossos”
gnwrize,sqw – 3 Singular do presente do imperativo passivo de gnwri,zw – sejam conhecidos - Este termo é um hápax legômena.
pro.j – Preposição acusativa, “junto a” - Este termo aparece 4 vezes no texto de Fp ( 1.16; 2.25; 2.30 e 4.6)
to.n – Artigo definido, acusativo masculino singular, “o”
qeo,n –nome próprio, Acusativo masculino singular, “Deus”
7 - kai. h` eivrh,nh tou/ qeou/ h` u`pere,cousa pa,nta nou/n frourh,sei ta.j kardi,aj u`mw/n kai. ta. noh,mata u`mw/n evn Cristw/| VIhsou/Å
kai. – conjunção coordenativa; “e”
h` - Artigo definido, nominativo feminino singular, “a”
eivrh,nh – Substantivo comum, nominativo feminino singular, “paz” - Este termo aparece em Fp, aqui e em (1.2)
tou/ - Artigo definido, genitivo masculino singular ,” de”
qeou/ - Substantivo comum, genitivo masculino singular, “de Deus”
h` - Artigo definido, nominativo feminino singular
u`pere,cousa – Nominativo feminino singular do particípio presente ativo de u`pere,cw – que ultrapassa - Este termo é um hápax legômena.
pa,nta – Adjetivo indefinido, acusativo masculino singular, “toda”
nou/n – Substantivo comum, acusativo masculino singular, “compreensão” – Este termo só aparece esta vez em Filipenses.
frourh,sei – 3 Singular do futuro do indicativo ativo de froure,w – guardará - Este termo é um hápax legômena.
ta.j – Artigo definido, acusativo feminino plural, “os”
kardi,aj – Substantivo comum, acusativo feminino plural, “corações” - Este termo só aparece esta vez em Filipenses.
u`mw/n – pronome pessoal, genitivo plural, “vossos”
kai. – Conjunção coordenativa, “e”
ta. – Artigo definido, Acusativo neutro plural, “as”
noh,mata – Substantivo comum, Acusativo neutro plural, “mentes” – Este termo só aparece esta vez no texto e em 2 Co, onde aparece 4 vezes.
u`mw/n – Pronome pessoal, genitivo plural, “vossas”
evn – Preposição dativa, “em”
Cristw/ - Nome próprio, dativo masculino singular, “Cristo”
VIhsou/ - Nome próprio, dativo masculino singular, “Jesus”
Bibliografia
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Bíblia de Estudo NTLH. Sociedade Bíblica do Brasil, Barueri – SP, 2005.
Nova Versão Internacional. Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, São Paulo-SP, 2000.
Bíblia Sagrada. Editora Vozes; Petrópolis, RJ, 1983.
Novo Testamento interlinear grego-português. Barueri,SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2004.
RIENECKER, Fritz e Rogers, Cleon. Chave Lingüística do Novo Testamento Grego. Tradução de Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabartiero, Sociedade Religiosa Edições Vida Nova. São Paulo. 1988.
BRUCE, F. F. Novo comentário bíblico contemporâneo à Filipenses. Traduzido por Rev. Oswaldo Ramos. Editora Vida , São Paulo, 1992.