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ASPECTOS QUANTO À ADMINISTRAÇÃO DA SANTA CEIA

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

Disciplina: História e literatura do Novo Testamento

Trabalho: Recensão: Administração da Santa Ceia

Professor: Clóvis Jair Prunzel

Aluno: Samuel Fuhrmann

ASPECTOS QUANTO À ADMINISTRAÇÃO DA SANTA CEIA

A recensão que será desenvolvida está baseada em um artigo da revista Igreja Luterana. O título do artigo é Aspecto Quanto à Administração da Santa Ceia por Gerson Luiz Linden.

O assunto foi introduzido através dos textos de Lc 22.19 e 1Co 11.24,25, mostrando assim que a Santa Ceia é realizada por Ordem de Cristo.

Fazendo paralelos entre alguns textos bíblicos relacionados à Santa Ceia, o autor considerou alguns pontos relacionados à doutrina e prática da Santa Ceia, principalmente quanto a sua administração.

A Santa Ceia e a Congregação: Neste tópico o autor menciona alguns textos bíblicos, os quais, nos mostram que a Ceia do Senhor era realizada sempre no contexto de comunidade. Em Mt 26.20, a Ceia foi instituída entre o grupo dos doze. O contexto congregacional em que era realizada a Santa Ceia, também é evidenciado em 1Co 11.17-34, onde é tratado de problemas particulares daquela igreja em Corinto.

Também foi mostrada a importância do partir do pão na vida de uma comunidade Cristã. Em At 2.42, observamos que a comunidade originada do batismo e da pregação, após o Pentecostes, via na Ceia um dos elementos básicos para suas vidas.

Linden mencionou os capítulos 10 e 11 em primeira a Coríntios apontando para a comunhão da Santa Ceia como sendo uma comunhão com Cristo, e comunhão entre os irmãos.

Também é importante destacar a idéia de que um visitante, para participar da Ceia, deve primeiro fazer parte da comunidade (O Termo “Visitante”, se refere àquelas pessoas que não confessam a mesma fé). Nesse sentido, Linden afirma: “A mesma doutrina confessada é, pois, o critério que uni as pessoas na celebração na Ceia do Senhor”.

Do meu ponto de vista, o autor se posiciona devidamente baseado nas escrituras para afirmar que a Ceia do Senhor, deve ser realizada dentro de uma comunidade que confessa a mesma fé, pois, em At 2.44, vemos que, aqueles que viviam em comunhão, “no partir do pão” (V.42), viviam unidos por causa da fé em comum.

Em função destas reflexões, o autor aborda o tema comunhão fechada. A Ceia do Senhor foi apontada como sendo uma dádiva de Deus, e não um direito de todos. “Sendo do Senhor, a Ceia deve ser administrada pelo povo do Senhor”.

Também foi mostrado que a comunhão fechada traz uma certa proteção ao visitante. Pois, é evitada a participação indigna, sem o “examinar-se a si” e sem o “discernir o corpo”, que estão ligados à instrução na fé.

A instrução na fé Cristã é muito importante para a participação na Santa Ceia, pois, se houver uma divisão na confissão, há também uma divisão no Sacramento. Nesse aspecto, foi mencionado o texto de 1Co 10. 16-17, onde observamos que Paulo associa a união com os irmãos à união do Sacramento.

O Ministério Pastoral e a Administração da Santa Ceia: Neste tópico, o autor traçou os aspectos que diferem a Santa Ceia, do Evangelho proclamado e do Batismo, em relação a sua administração. O Evangelho deve ser anunciado às multidões, assim como Jesus o fez. Já a Santa Ceia, foi oferecida aos Doze discípulos, em uma comunhão fechada, conforme vimos anteriormente.

O autor mencionou alguns textos, mostrando que o próprio Cristo falou aos discípulos sobre a necessidade de orar, para que Deus enviasse trabalhadores para seara do Senhor, e após, Jesus escolheu os doze e os enviou para a obra da pregação (Mt 9.36-40, Mt 10.1).

Em 1Co 4.1 o apóstolo Paulo manifesta a importância do ministério, “...importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo...”. E na carta aos Hebreus vemos que Deus envia pastores para cuidar e alimentar o seu rebanho. “Obedecei aos vossos guias, e sede submissos para com eles; pois velam por vossas almas [...]”.

Também gostaria de destacar que um ministro deve “[...] pregar o evangelho, perdoar pecados, julgar doutrina e rejeitar doutrina que é contrária ao evangelho, e excluir da congregação cristã os ímpios cuja vida ímpia seja manifesta [...]” (CA XXVIII 21,22). O “excluir da congregação”, refere-se à exclusão do Sacramento.

Com esses textos mencionados pelo autor, considero importante ressaltar a questão sobre os meios da Graça (no que se refere à administração) em relação ao ofício ministerial. Pois, o Evangelho deve ser anunciado a todas as pessoas, e esta missão foi dada aos discípulos, os quais também deviam batizar as pessoas. Tanto a pregação como o batismo, operam a fé. A Santa Ceia, é oferecida pelo próprio Cristo, para aqueles que são unidos pela mesma fé. Com isso, é ressaltada a idéia de “comunhão fechada”, mencionada anteriormente.

Outra consideração importante, é a afirmação de que o Ministério instituído por Cristo tem por finalidade conduzir a igreja no crescimento espiritual (Ef 4. 11-16) Com isso, a idéia de proteção ao “visitante” é ratificada, pois uma participação indigna na Ceia não trará Bênçãos, mas sim, Juízo.

Os Elementos Visíveis da Santa Ceia: Nesta parte o autor mostrou de maneira simples e objetiva que, assim como a água usada por Cristo no batismo, não pode ser substituída por outro elemento, assim também a Santa Ceia deve ser realizada com o pão e o vinho, seguindo fielmente a ordem de Cristo.

Conforme Mt 26. 26-29; Mc14.22-25, os elementos visíveis da Santa Ceia são o pão e o vinho. Embora haja uma discussão sobre o que seria de fato o fruto da videira (genematos tes ampelou), o vinho é o elemento legitimamente referente para expressão “fruto da videira”.

Sobre este assunto, considero importante a referencia da páscoa para mostrar que o vinho é de fato o elemento escolhido por Jesus.

Também é importante mencionar a importância do pão e do vinho no ritual das refeições Judaicas. Por exemplo: o jantar do Shabat.

No final do artigo o autor deixa claro que o assunto aqui discutido não se resolve tão facilmente, pois, sérios estudos acadêmicos dos mesmos textos, têm mostrado outros posicionamentos em relação à administração da Santa Ceia. O que determina estes estudos não são apenas questões exegéticas, mas envolvem questões Hermenêuticas.

Contudo, considero importante ressaltar o texto já mencionado: “Eu afirmo a vocês que nunca mais beberei deste vinho até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino do meu Pai” (Mt 26.24). Só irão estar no Reino de Deus, aqueles que tem a fé em Cristo Jesus. A estes, que são unidos pela mesma fé, é que deve ser dado a Ceia do Senhor.

Bibliografia:

LINDEN, Gerson Luiz. Aspectos Quanto à Administração da Santa Ceia. Igreja Luterana, São Leopoldo, n.1, p.5-12, jun. 2001, vol.60.

SANTA CEIA – PARTES

As partes da liturgia eucaristia e as devidas explicações?

O que acontece com o pão e o vinho na Eucaristia? Antes da distribuição dos elementos, pão e vinho, ambos são consagrados. Mas muitos não sabem qual é o significado da consagração o verdadeiro significado é tornar sagrado ambos os elementos, o antigo testamento nos ajuda a entender melhor, para o povo daquela época e também para nós hoje é tirar fora do uso comum, e dedicar exclusivamente a Deus para que Deus use como veículo da sua graça. Os Luteranos acreditam que Cristo está no pão e no vinho, que o pão é o verdadeiro corpo de Cristo e o vinho o verdadeiro sangue de Cristo derramado na cruz em favor de nossos pecados.

Por que o nome Eucaristia? Desde o início do século II é usado este termo. Eucaristia tem sua origem grega que significa ações de graças, expressão usada devido a formula de oração dirigida à mesa pelos judeus, na qual serviu de fonte nas celebrações Eucarísticas nas igrejas cristãs.

Desvios na prática da ceia do Senhor - lamentavelmente muitas igrejas e tradições se desviaram da prática da Ceia do Senhor, como se fosse algo individual, um acontecimento para beneficio próprio de cada pessoa. Outro desvio é que a Ceia do Senhor é celebrada como se fosse à morte de Jesus na cruz e sua vida, sua ressurreição, seus ensinamentos se quer é mencionados. A celebração em favor de um morto muda totalmente seu significado.

O verdadeiro sentido da Ceia do Senhor não é individual, mas sim uma refeição conjunta, é o comer e beber na presença de Deus. A celebração da Ceia não é em favor de um morto, mas um grande momento de louvor e gratidão por toda a obra de Deus em Cristo (nascimento, proclamação, atuação, paixão, morte, ressurreição e ascensão).

A Eucaristia não deixa de ser o pão e o vinho, continua sendo, mas com a presença de Cristo que se dá a nós através dos elementos.

Como lidar com o pão e o vinho? Ante da distribuição, os elementos devem ser consagrados, e se por ventura faltar um dos elementos, deve-se consagra-lo para que a pessoa que está recebendo-o tenha certeza de que realmente é o corpo e o sangue de Cristo, através do pão e do vinho. Para que o imprevisto não aconteça sempre adiciona a quantidade máxima, mais 30%. Após a realização da Ceia, ambos os elementos deixam de ser consagrados, voltando a ser elemento comum, mas mesmo assim devemos tratá-los com dignidade, pois anteriormente foi colocado nas mãos de Deus que o usou.

Confissão de pecados tem lugar na Liturgia da Eucaristia? Sim, logo no início da Liturgia da Eucaristia Luterana, é uma espécie de penitência, ou seja, Confissão de Pecados seguida de Absolvição, essa prática deve ser restabelecida, deve ser superada, para que tenhamos o verdadeiro sentido, o sentido original da Eucaristia.

OS ELEMENTOS DA SANTA CEIA

Os elementos da Santa Ceia

Mensageiro Luterano Dezembro 2010

No Catecismo Menor, aprendemos que “a Santa Ceia é o verdadeiro corpo e sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, para ser comido e bebido, sob o pão e o vinho...”. Pão e vinho são os elementos visíveis da Santa Ceia. Porém, as igrejas que proíbem qualquer bebida alcoólica usam vários motivos para justificar o uso do suco em vez do vinho. Há também os que justificam outros elementos em lugar do pão. A seguir, vamos conhecer os principais argumentos.

Fruto da videira

Quando o Senhor Jesus instituiu a Santa Ceia, usou a expressão: “deste fruto da videira” (Mt 26.29). Esta era uma expressão usada pelos judeus para designar o vinho usado em festas solenes e casamentos. Muitos alegam que esta é uma expressão genérica que se refere a todos os derivados da uva, como o suco e até mesmo o refrigerante a base de uva.

Suco de uva

Há os que alegam que a palavra grega para vinho, oinos, teria o significado tanto de vinho, como de suco de uva, este também chamado de mosto ou vinho novo. Com isso, querem dizer que Jesus teria usado suco e não vinho. Porém, em Israel, a colheita da uva acontece por volta de setembro e outubro, e a Páscoa em março e abril. Assim, não havia como impedir a fermentação do vinho durante esse espaço de tempo. Além disso, o mosto era armazenado em odres feitos de couro de cabrito, ou em vazilhas de barro, onde naturalmente fermentava. O sacolejo do transporte e a alta temperatura não evitava o processo de fermentação.

A conservação

Outros alegam que os judeus tinham técnicas de conservação do suco de uva. Eles o

guardavam em recipientes lacrados e depois o colocavam submersos em poços de água em temperatura abaixo de 10ºC, que o conservava por vários meses. Esta seria mais uma comprovação de que Jesus teria usado o suco. No entanto, ainda que o mosto fosse consumido, o vinho velho, chamado de vinho bom, sempre era preferido (Lc 2.1-10).

A fermentação

Jesus instituiu a Ceia durante a Páscoa. A lei da Páscoa (Ex 12.14-20; 13.7) proibia o uso do fermento durante o evento. A fermentação era símbolo da corrupção pecaminosa (Mt 16.6,12; 1Co 5.7,8). Apenas o pão asmo, ou seja, o pão sem fermento, era permitido. Muitos alegam que o vinho, sendo bebida fermentada, também era proibido. Porém, o fermento citado é o do pão acrescentado à farinha, e não o do vinho que é natural dele.

Cultura Judaica

Há também os que alegam que o pão e o vinho eram ingredientes da cultura judaica.

Logo, Jesus teria usado elementos ligados a uma cultura, mas não teria atrelado a Santa Ceia a elementos daquela cultura. Os adeptos desta interpretação dizem que pode-se usar elementos de qualquer cultura. Assim, numa região produtora de cana de açúcar, poderia então se usar cachaça e rapadura na Santa Ceia – os mineiros poderiam usar leite e pãozinho de queijo.

Por que usa mos pão e vinho? Quanto ao uso do pão

Está claro nas palavras da instituição: “tomou o pão” (Mt 26.26). Portanto não é possível usar outro elemento em lugar do pão. Jesus usou pães que estavam à disposição, ou seja, o pão sem fermento, pois era festa dos pães asmos (Lc 22.7). O pão com fermento era proibido só na Páscoa; em outras épocas, ele era usado. E os discípulos continuaram celebrando a Santa Ceia com os pães que tinham à disposição, entre eles, o pão fermentado. Assim, não está errado usar pão com fermento, mas, por coerência, é bom usar sempre a hóstia que é um pão sem fermento.

Quanto ao uso do vinho

Nas festas sagradas e nos casamentos, os judeus usavam vinho fermentado. A Bíblia o cita como “bebida forte” (Lv 10.9; Lc 1.15), ou seja, vinho mesmo, não suco. A Bíblia condena a embriaguez, mas não o uso do vinho. Além disso, em Coríntio, os cristãos usaram vinho na Santa Ceia com teor alcoólico, o que até gerou casos de embriaguez (1Co 11.21). Assim, pela tradição da Igreja e crença luterana, na Santa Ceia, usamos o pão e o vinho, de preferência um vinho de boa qualidade.

David Karnopp Vacaria, RS

Mensageiro Luterano Dezembro 2010

SANTA CEIA

Estudo Bíblico

Santa Ceia

1. O que é ceia do Senhor?

Santa ceia outra coisa não é que a celebração da Páscoa, ou seja, relembrar a morte e a ressurreição de Cristo. Êxodo do povo de Israel do Egito – Libertação (Êx 12). Esta ceia somente os Cristãos celebram, onde ao lado do pão e vinho, os cristãos comem e bebem o corpo e o sangue de Cristo. Isto é assim porque Cristo mesmo afirmou ser desta forma. (Mt 26.26-28)

Outros nomes: Santa Comunhão – união do crente com o seu Senhor At 2.42; Mesa do Senhor – temos o alimento celestial 1º Co 10.21; Sacramento do altar – é normalmente celebrada num altar na casa de Deus; Partir do pão – lembramos que o pão foi partido por Cristo At 2.42; 1º Co 10.16 e 17.

Instituição Divina e perene – A Ceia do Senhor foi instituída por Cristo e por isso ela é permanente. Pelas palavras de Cristo nesta instituição serem claras, Devemos tomar o sentido da palavra como Cristo diz, embora não as consigamos entender (Ef 3.20).

Sustentamos que esta instituição é permanente e deve ser observada na igreja até os fins dos tempos em memória de Cristo (Lc 22.19). Fazemos isso até a sua volta (1º Co 11.26).

2. O que está presente na mesa do Senhor?

Os elementos visíveis – Pão. Usamos o pão Asmo porque a Santa Ceia foi instituída na Festa dos Pães Asmos (Lc 22.7). Também se tem uma conexão com o Êxodo (Êx 12)

O vinho. O cálice era o fruto da videira (Mt 26.29). A festa da Páscoa era celebrada com vinho e por isso Jesus usou vinho ao instituir a Santa Ceia. Assim procederam os cristãos primitivos (1º Co 11.21).

Os elementos celestes – São o corpo e o sangue de Cristo que estão presentes verdadeira e essencialmente. Entre esses elementos existe uma união ímpar.

Doutrinas dos elementos da Ceia do Senhor:

Transubstanciação – Doutrina ensinada pela igreja Católica. Na Missa o padre tem o poder de transformar o pão em corpo de Cristo e o vinho em sangue de Cristo. Isso também é chamado de Corpus Cristis. Essa doutrina tornou-se oficial na Igreja Católica no concílio Lateranense de 1215 e foi reafirmada no Concílio de Trento de 1545-1563. Para rebater essa doutrina usamos 1º Co 10.16 e 11.26-28.

Representação – Doutrina ensinada pelos Reformados (Zuinglianos ou Calvinistas) => Presbiterianismo, Quadrangular, Congregacionais. O pão e o vinho simplesmente significam ou representam o corpo e o sangue de Cristo. Têm os elementos da Santa Ceia como um simbolismo. Se realmente fosse assim não teria validade o que Paulo diz em 1º Co 11.27. Ler também: 1º Co 10.15-16; 1º Co 11.26-28.

Doutrina Bíblica – Na Santa Ceia, quando comemos o pão recebemos o corpo de Cristo; quando tomamos o cálice recebemos o seu sangue (presença real). Os discípulos tomaram as palavras de Cristo no seu sentido simples e natural, a saber, que comeram pão e também o corpo de Cristo, beberam o vinho e também o sangue de Cristo. Isso é afirmado por Paulo em 1º Co 10.16. Não poderia haver comunhão entre o pão e o corpo se o corpo de Cristo não estivesse essencialmente presente. (Lc 22.19-20)

3. O que é necessário para uma instituição ser realmente sacramento?

Quatro coisas são necessárias para ser sacramento:

A) Um ato Sagrado instituído por Deus;

B) Meios externos (Pão e vinho);

D) Devem estar unidos a palavra;

E) Dar perdão de pecados ou outras bênçãos adquiridas por Cristo na cruz. (Mt 26.28)

4. Quais são os objetivos da Ceia do Senhor?

A) Certeza de que os nossos pecados são perdoados pela fé em Cristo Jesus;

B) Dar força e encorajamento para vivermos aqui neste mundo;

C) Lembrar-nos sempre da sua morte que nos deus vida e perdão de pecados;

D) O corpo e o sangue de Cristo foram expiação pelos nosso pecados;

E) Proclamar que somos um em Cristo e um em todos.

Cristo nos deu o seu corpo e derramou o seu sangue para fazer expiação pelos nossos pecados e para proclamar que somos um em Cristo e um em todos. (Lc 22.19-20; 1º Co 11.26; 1º Co 10.17)

5. Todos os que vão a esta Ceia recebem estas bênçãos automaticamente?

Por natureza ninguém é digno da Ceia do Senhor, a dignidade é um dom da graça de Deus. Esta dignidade se concretiza na fé nas palavras “por vós”.

Os que não crêem na presença real, não crêem no perdão dado na Santa Ceia, não confiam em Jesus Cristo como Salvador, esses recebem o sacramento para a sua condenação, pois as palavras “por vós” exigem corações verdadeiramente crentes.

(1º Co 11.27,29,30; Hb 11.6)

6. Quem não deve comer e beber na Santa Ceia?

Aqueles que não podem examinar-se por ignorância; quem não tem nenhuma intenção de abandonar o seu pecado para servir a Deus; aqueles que não são um na doutrina e na comunhão cristã; e aqueles que estão zangados com outros, aqueles que ensinam ou seguem doutrinas falsas. (1º Co 10.21; At 2.42; Mt 5.23-24; Rm 16.17)

7. O que deve ser feito antes de participar desta Ceia? (1ºCo 11.28,29,31)

a) Examinar os nossos corações com muito cuidado;

Na liturgia temos uma breve forma de nos examinarmos:

I. Estai verdadeiramente arrependidos de vossos pecados?

II. Credes em Jesus Cristo?

III. Queres corrigir a vossa vida pecaminosa com o auxílio do Espírito Santo?

b) Nós reconhecemos que o corpo e sangue de Cristo então no pão e no vinho?

c) Nós temos um coração contrito e quebrantado por causa dos nossos pecados e fraquezas?

d) Desejamos nos arrepender dos nossos pecados favoritos?

e) Cremos na vitória de Cristo sobre o pecado?

f) Queremos participar junto com os nossos semelhantes? (Sl 51.17; Mc 1.15)

8. Devemos participar da santa ceia se pecamos ou temos uma fé fraca?

Podemos nós sempre virmos a Jesus: a) Manchados de pecados; b) desanimados; c) deprimidos. Tanto mais razão temos de vir à ceia do Senhor. Jesus irá sempre, com amor, nos receber, perdoar e fortalecer. (Mc 9.23, 24; Jo 6.37)

9. Porque devemos receber a ceia do Senhor com freqüência?

a) Jesus nos disse que assim o fizéssemos, em sua memória;

b) Renovamos a certeza de que todos os nossos pecados estão perdoados;

c) Podemos obter paz e força espiritual;

d) O exemplo dos primeiros cristãos que em todos os cultos celebravam a ceia;

e) Fortalece a nossa comunhão com Cristo e com os irmãos;

f) Testemunhamos a morte salvadora de Jesus.

(1º Co 11.25-26; Lc 22 19-20)

10. O que dizer para uma pessoa que não deseja participar da Santa Ceia?

A) Meter a mão no peito e verificar se ainda tem carne e sangue (Rm 7.18; Gl 5.19-21);

B) Verificar se ainda está no mundo. No mundo não há falta de pecado (Jo 15.18,19; 1ºJo 2.15,16; 5.19)

C) Tem o diabo ao seu redor a todo o momento. (1ºPe 5.8,9; Ef 6.11,12)

QUINTA-FEIRA SANTA/ENDOENÇAS - CEIA PASCAL

QUINTA FEIRA DE ENDOENÇAS
CEIA PASCAL

1 – Boas Vindas: *Sejam todos bem-vindos à Ceia Pascal cristã! Na noite de hoje, vamos celebrar a antiga Festa da Páscoa que Deus deu ao povo de Israel há três mil anos, quando os libertou da escravidão do Egito. Em Cristo Jesus, na verdade, estamos livres da observância desta Festa. Mas se celebrarmos a Páscoa, temos em vista os seguintes objetivos:
1 – Aprender a valorizar cada vez mais a liberdade que temos em Cristo Jesus, nosso Cordeiro Pascal;
2 – Perceber a transição entre a antiga Páscoa e a nova Páscoa – a Páscoa cristã;
3 – Aprofundar nosso conhecimento do relato da última Ceia;
4 – Ter uma melhor compreensão da Santa Ceia e suas raízes no Antigo Testamento.
Além do mais, para nós, cristãos, a Ceia Pascal é uma cena importante da Paixão de nosso Senhor. Queremos também lembrar o que aconteceu na noite de Quinta-Feira Santa. Que Deus abençoe a participação de todos nesta Ceia.

2 – Acendimento das Luzes da Festa: *Nos lares israelitas, era a tarefa da mãe acender as luzes dos candeeiros, dando vida e alegria ao ambiente da Festa. A luz também lembra a Palavra de Deus, que ilumina o mundo.

(Todos ficam de pé, e as mulheres acendem as velas a sua frente)

Mulheres: Ó Deus de Abraão, Isaque e Jacó, que o brilho desta Festa se espalhe por toda a face da terra, levando o clarão de tua luz divina a todos os que vivem em trevas e servidão. Que esta celebração, na qual lembramos a libertação de nossos pais do domínio do Faraó, nos faça, com espírito agradecido, lutar contra toda a forma de opressão. Abençoa a nós e a nossas famílias com a paz do Espírito Santo. Em nome de Jesus. Amém.

(Todos sentam-se)

3 – A Bênção da Festa: *Todos os alimentos servidos na Páscoa eram abençoados antes de serem comidos, ou seja, o chefe da casa agradecia a Deus, louvando seu nome pelos dons concedidos.
Pastor: Bendito sejas tu, Senhor, nosso Deus, que nos escolheste dentre todos os povos para teu serviço e nos exaltaste, ensinando-nos a santidade através de teus mandamentos. Com amor eterno nos deste dias santificados, para que celebrássemos esta Festa dos Pães Ázimos. Por isso nos reunimos, comemorando a nossa libertação, lembrando nosso êxodo do Egito. Bendito sejas tu, ó nosso Deus, Rei do universo, que nos deste a vida e a sustentas, e nos permites vivenciar esta Festa de alegria.

Homens: Louvamos-te, ó Deus Eterno, porque tu és bom e a tua misericórdia dura para sempre. Abres a tua mão e satisfazes a todos. Amém.

(Serve-se o primeiro cálice de vinho, chamado “cálice da santificação” ou “Kiddush”)

Pastor: Na última Ceia de Jesus com os discípulos, ele serviu este primeiro cálice dizendo: “Recebam isto e repartam entre vocês. Pois eu afirmo que nunca mais beberei deste vinho até que chegue o Reino de Deus (Lc 22.18)”

(Todos erguem o cálice e dizem em conjunto)

Todos – Bendito sejas tu, Senhor, nosso Deus, Rei do universo, que criaste o fruto da videira.

(Todos tomam este primeiro cálice)

4 – O Lavar das Mãos: *Lavar as mãos antes da refeição é um costume oriental muito antigo. É possível que foi a esta altura da Ceia que Jesus levantou e lavou os pés dos seus discípulos, dando ênfase ao servir com humildade.

(Todos lavam as mãos)

5 – O Comer das Verduras: O comer das verduras é a parte preliminar da Ceia. Antes de comer a verdura, que é embebida em salmoura, símbolo das lágrimas e do sofrimento no Egito, todos proferem a bênção:

Todos – Bendito sejas tu, Senhor, nosso Deus, Rei do universo, que criaste o fruto da terra.

(Todos pegam um pedaço de verdura, molham na salmoura e a comem)

6 – O Partir do Pão Ázimo: *O pastor tem diante de si três grandes pães ázimos (matsôth). Isto se deve ao seguinte: entre os israelitas, havia um pão para a refeição diária. No dia de sábado havia dois, em lembrança à dupla porção de maná que colhiam, no sexto dia, no deserto (Êx 16.22). Na Páscoa, havia três pães. Trata-se de pão ázimo, sem fermento, usado também por Jesus ao instituir a Santa Ceia.

(O pastor parte o pão, ergue-o e diz)

Pastor: Eis o pão do tormento, que nossos pais comeram no Egito. Todos vós que tendes fome, vinde e comei! Todos vós que desejardes, vinde celebrai a Páscoa conosco. Este ano festejamos aqui; ano que vem em Jerusalém. Este ano muitos ainda se acham em servidão; que no próximo ano todos possam ser livres!

Todos – Seja a nossa Páscoa uma festa de libertação, de vida e de paz com Deus, para nós e para nosso próximo, por meio da ressurreição de Jesus Cristo.

7 – O Relato da Saída do Egito: *A narrativa da saída do Egito recebe o nome de “Haggadah”. É o recontar da primeira Páscoa, e sempre teve grande valor educativo, especialmente para as crianças.

Pastor: Todas as noites, comemos todo o tipo de pão. Por que hoje comemos pão sem fermento? Nas outras noites, comemos todos os tipos de verdura. Por que hoje comemos ervas amargas? Todas as noites, costumamos molhar a verdura no tempero. Por que esta noite molhamos a verdura na salmoura e no “harróseth”? Todas as noites, comemos sem cerimônias especiais. Por que hoje celebramos a Páscoa? Para responder a estas perguntas ouviremos primeiro o relato da saída do Egito, conforme o livro de Êxodo, para depois explicar o significado de cada alimento.

(Leitura de Êxodo 12.1-42)

Hino: Digno és, ó Cordeiro, de todo louvor, graças nós rendemos por teu amor. / Tua seja a glória e o domínio também, para todo sempre. Amém. Amém. / Teus são os poderes e os tronos também, hoje e para sempre. Amém. Amém. / Glória nas alturas, na terra também, glórias, aleluia! Amém. Amém.

9 – Apresentação dos Alimentos Cerimoniais: *Para esclarecer a relação existente entre a saída do Egito e a Ceia Pascal, o pastor passa a apresentar os alimentos cerimoniais, um de cada vez, explicando seu significado.

Pastor: Este “matsôth”, o pão ázimo, que comemos, qual a sua razão de ser? É porque nossos pais não tiveram tempo suficiente para deixar a massa do pão fermentar quando o Rei dos reis se manifestou e os libertou. Como dizem as Escrituras: “Os israelitas fizeram pão sem fermento com a massa que haviam levado do Egito, pois os egípcios os haviam expulsado do país tão de repente, que eles não tinham tido tempo de preparar comida nem de preparar massa com fermento (Êx 12.29)”

Todos – Bendito és tu, Senhor, nosso Deus, rei do universo, que da terra tiras o pão.

(Todos pegam um pedaço de pão e comem)

Pastor: “Marór” significa erva amarga. Comemos ervas amargas para relembrar que os egípcios amarguraram a vida de nossos pais, como está escrito: “Os egípcios... os tornaram escravos, tratando-os com brutalidade. Fizeram que a vida deles se tornasse amarga, obrigando-os a fazer trabalhos pesados na fabricação de tijolos, nas construções e nas plantações. Em todos os serviços que os israelitas faziam, eles eram tratados com crueldade (Êx 1.12-14)”. O “harróseth”, com sua cor avermelhada, simboliza a argamassa e os tijolos que os escravos hebreus eram obrigados a fabricar no Egito.

(Todos mergulham um pedaço da verdura no molho e a comem)

*Com relação ao cordeiro, havia uma série de exigências rituais, todas com significado profético: devia ser macho, sem defeito – prefigurando Cristo, o Cordeiro de Deus, que é santo e sem mancha, nem defeito de pecado; era assado num espeto em forma de cruz, com uma vara traspassando toda a sua extensão e a outra separando os pés dianteiros, e nenhum osso deveria ser quebrado – prefigurando assim a morte de Cristo na cruz.

Pastor: Qual o significado do Cordeiro Pascal? O “pessach” é o cordeiro que nossos pais sacrificaram em memória daquela noite, quando o Todo-Poderoso passou pelas casas de nossos antepassados no Egito, como está escrito: “É o sacrifício da Páscoa em honra do Deus Eterno, pois no Egito ele passou pelas casas dos israelitas e não parou. O Eterno matou os egípcios, mas não matou as nossas famílias. Então os israelitas se ajoelharam e adoraram ao Deus Eterno (Êx 12.27)”.

*Também nós nos inclinamos em adoração, ao lembrarmos as palavras de 1Co5.7: “Cristo, o nosso Cordeiro da Páscoa, já foi sacrificado”. Na verdade, já o Antigo Testamento profetizou este acontecimento, quando disse em Is 53.7: “Ele foi maltratado, mas agüentou tudo humildemente e não disse uma só palavra. Ficou calado como um cordeiro que vai ser morto, como uma ovelha quando cortam a sua lã”.

(Todos comem um pedaço da carne do cordeiro)

*A prece de gratidão que o pastor pronunciará a seguir é semelhante ao prefácio da celebração da Santa Ceia. Entre o povo de Israel, era costume recitar os salmos de louvor chamados de “Hallel”, os salmos 113 a 118. É provável que o próprio Senhor Jesus tenha orado e cantado esses salmos.

Pastor: Em toda a geração, cada um deve considerar-se como se tivesse saído pessoalmente do Egito, como está escrito: “Estou fazendo isso por causa daquilo que o Deus Eterno fez por mim quando saí do Egito (Êx 13.8)”. Portanto, é nosso dever agradecer, honrar e louvar, glorificar, celebrar, exaltar e adorar a quem realizou todos estes milagres para nossos pais e para nós mesmos. Ele nos conduziu da escravidão à liberdade, do sofrimento à alegria, da desolação à dias festivos, da escuridão à uma grande luz e do cativeiro à redenção.

Todos – Louvai ao Senhor, vós, todos os gentios, louvai-o todos os povos; porque mui grande é a sua misericórdia para conosco, e a fidelidade do Senhor subsiste para sempre. Aleluia! (Sl 117)

*Verdadeiramente, podemos cantar “Aleluia!” por tão grandiosa salvação que Deus operou a nosso favor, redenção esta que lhe custou um preço enorme: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3.16)”.

10 – Ação de Graças e Santa Ceia

Pastor: Bendigamos ao Senhor.

Todos – Que o nome do Senhor seja bendito agora e sempre!

Pastor: Bendito seja o Senhor, nosso Deus, Rei do universo, que alimenta o mundo inteiro com sua bondade, graça, amor e misericórdia. Ele dá o pão a todas as criaturas, pois eterno é o seu amor e santo o seu nome. Ele é quem tudo sustenta, faz bem a todos os seus filhos.

Todos – Bendito sejas, Senhor,nosso Deus, que dás alimentos a todas as criaturas!

*É esta a parte da cerimônia que está registrada no Novo Testamento. Nela Jesus, nosso Messias, explica o seu significado:

Pastor: “Enquanto comiam, tomou Jesus um pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos seus discípulos dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir tomou o cálice e, tendo dado graças, o entregou dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue; o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para a remissão de pecados. E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai (Mt 26.26-29)”.

*O apóstolo Paulo refere-se ao cálice da bênção, quando pergunta: “Porventura o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? (1Co 10.26)”. São Lucas relata que, depois de cear, Jesus tomou o cálice deu graças e ofereceu-o aos seus discípulos, dizendo: “Este é o cálice da nova aliança no meu sangue derramado em favor de vós (Lc 22.10)”.

(Todos que forem participar da Santa Ceia devem colocar-se de pé e aguardar no seu lugar)

Pastor: Que Deus abençoe a participação de todos em sua mesa celestial, que é fonte de fé, perdão e vida em Cristo Jesus, nosso Cordeiro Pascal.

(Após o recebimento da Santa Ceia...)

Pastor: Que o comer e beber do corpo e sangue de nosso Senhor Jesus Cristo fortaleça a todos na fé verdadeira para a vida eterna. Oremos:
Ó Senhor Deus, Deus de nossos pais, ao final desta Ceia, que lembra a Páscoa do povo de Israel e sua libertação do Egito, bem como a Ceia que Jesus celebrou com seus discípulos na noite em que foi traído, pedimos que nos ajudes a levarmos ao nosso dia-a-dia esta mensagem de liberdade e de vida.

Homens: Tira-nos da escravidão que nós mesmos buscamos e à qual facilmente nos submetemos: a escravidão do poder, do dinheiro, dos prazeres, da vida sem sentido. Faze-nos compreender que a liberdade que pedimos e queremos deve ser também liberdade para os outros.

Mulheres: de acordo com a tua vontade, em nosso falar e agir, queremos cooperar no sentido de que ninguém viva sob terror, medo, pobreza ou opressão. Acima de tudo, que ninguém viva sob a escravidão do pecado, que é a fonte de todas as outras escravidões.

Todos: Que a luz da liberdade alcance as mais remotas regiões do mundo e o coração de cada ser humano! Então poderemos viver como teus filhos e como irmãos, plenamente livres, com aquela liberdade que nos deste por meio de Jesus, teu Filho, nosso Senhor. Amém. Vem, Senhor Jesus.

Pastor: Que o Deus Eterno os abençoe e os guarde; que o Deus Eterno os trate com bondade e misericórdia; que o Deus Eterno olhe para vocês com amor e lhes dê a paz.

Todos: Amém.

Hino: A Cristo coroai, cordeiro vencedor! / Ouvi dos coros celestiais, dos anjos o louvor. / Erguei vibrante voz de todo coração, / louvando aquele que morreu e deu-nos salvação. / A Cristo coroai, seu lado e mãos olhai, / das suas chagas o esplendor e a glória contemplai. / Nem anjos lá do céu o podem compreender: / que o próprio Filho de Deus Pai pelo homem vá morrer.

Pastor Fabiano Brusch Müller
Adaptado de Vox Concordiana – Pastor Paulo R. Teixeira

EXORTAÇÃO AO SACRAMENTO DO CORPO E SANGUE DE NOSSO SENHOR

Exortação ao Sacramento do Corpo e Sangue de Nosso Senhor.
Contexto Histórico
         Lutero escreveu este texto no ano de 1530. Nesta época ele encontrava-se em Coburgo, no extremo sul do Eleitorado da Saxônia. Neste período só pode acompanhar de longe os trabalhos da Dieta de Augsburgo, isso junho a novembro de 1530. Nesta ocasião os representantes políticos dos luteranos leram em público diante das mais altas autoridades da Alemanha, sua confissão de fé, a Confissão de Augsburgo, e a entregaram ao Imperador Carlos V. Por isso Lutero aproveitou o tempo em que não se envolveu nestas questões para escrever textos, inclusive este sobre a Santa Ceia. Este ele escreveu antes de 17 de outubro de 1530, e foi impresso pela primeira vez em novembro do mesmo ano. Sua intenção com o presente texto foi essencialmente pastoral.

Segunda parte. OS 7 (pp 244 -254)
O proveito que temos ao participar da Santa Ceia
Em primeiro lugar, devemos observar de maneira cuidadosa a palavra “em memória de mim”. Pois é com ela que Cristo nos estimula e chama, a irmos felizes ao Sacramento, ou pelo menos, não se apresente com má vontade. Isso para honra e glória do Senhor que tanto sofreu para nos dar tão grande benefício. Jesus também disse: “dado por vós, derramado por vós”. Essas palavras “De mim” e “vós” são importantíssimas, e deveriam tocar a cada cristão no íntimo a ponto de levá-lo a participar do Sacramento, mesmo que tivesse que andar cem ou mil léguas. Se prestarmos atenção à palavra “De Mim”, quando Cristo diz: “Fazei isto em memória de Mim”, observaremos que é Nosso Senhor e Salvador que sofreu, derramou seu sangue e morreu por nós. Com isto Ele apenas deseja que reconheçamos, creiamos nisso e lhe agradeçamos por ter passado por situação tão terrível em nosso favor.
        O primeiro fruto e proveito que nos sobrevêm do uso do Sacramento é o seguinte: lembrar-nos do benefício e graça, e que nossa fé e  amor sejam estimulados, renovados e fortalecidos, para que não nos esqueçamos ou desprezemos Nosso Amado Salvador e seu terrível e amargo sofrimento. Uma fé pura e verdadeira é extremamente necessária, para continuarmos em Cristo, pois sem fé ninguém o pode.
        Outro proveito do uso do Sacramento: Onde quer que a fé seja assim revigorada e renovada, também o coração sempre será revigorado para o amor ao próximo, fortalecido para todas as boas obras e preparado para resistir aos pecados e a todas as tentações do diabo; porque a fé não pode ficar ociosa, ela tem por característica produzir frutos do amor, fazendo o bem e evitando o mal. Para isso, podemos contar com o Espírito Santo que está sempre presente e não nos deixará ficar preguiçosos.
        Precisamos nos apegar e ater ao Sacramento. Ele é um fogo que consegue acender os corações. Temos que considerar nossa necessidade e carência, e então ouvir e crer na bênção de Nosso Salvador. “De fato ainda não estamos no além, por isso precisamos lutar contra a morte; enquanto vivemos, precisamos ir ao Sacramento, para fortalecer a fé, para que a morte não nos assuste nem leve ao desespero; porque ela é um inimigo cruel e insuportável para os descrentes, sim, mas que também assusta os de pouca fé”. Não só a morte, mas também; a carne, o mundo e o diabo, são inimigos poderosos e que não deixarão o crente verdadeiro ficar ocioso, mas o colocarão em constante batalha, que só pode ser vencida com ajuda de Cristo. O alimento dado por Cristo para fortalecer seu exército é seu próprio Corpo e Sangue, e isto não é apenas um sinal misericordioso, e sim presença real e verdadeira.
        Algo que assusta bastante são as palavras de Paulo em 1Co 11.27-29: “ Quem comer desse pão e tomar desse cálice de forma indigna come e bebe um juízo e é culpado no corpo e sangue do Senhor.” Mas estas palavras foram dirigidas a um grupo específico de pessoas que estavam participando da Santa Ceia, como fosse apenas para encher a barriga e se embriagar. Aos cristãos, Lutero recomenda olhar não para nossa dignidade ou indignidade, e sim para a necessidade, de quanto precisamos da graça de Cristo. Diz que, se vemos e sentimos a necessidade, isto é suficiente para nos tornar dignos e habilitados a participar. Porque Cristo não instituiu a Santa Ceia para nossa desgraça e sim para nosso consolo e salvação.
        Lutero apontou duas formas e razões para receber o sacramento: A primeira: que nele agradeças e louves a Cristo; a segunda: que busques também para ti consolo e graça. Segundo ele, não podemos fazer nada melhor que isso a Deus, nem glorificá-lo de forma mais elevada. E recomendou aos pregadores levarem estas palavras para o meio do povo, a fim de que produza frutos em sua vida. Pois, o próprio Deus diz em Is 55.11: “Minha Palavra não deverá voltar vazia, mas realizará aquilo para que a envio.”
        Segundo Lutero, quando estavam sob o papado, participavam da Ceia apenas por obediência ao Papa, sem ensino nenhum sobre fé, e era oferecido apenas sob uma só espécie e ainda se precisava pagar. Agora que se tem o Sacramento sob as duas espécies  (corpo e sangue)  e de graça, as pessoas se endureceram e não tem mais motivação para participar, trazendo desse modo a ira de Deus sobre si.
ULBRA – UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO: TEOLOGIA
DISCIPLINA: Seminário de Teologia em Lutero
            PROF: Paulo Wille Buss
ALUNO: Geomar Martins 
Relatório sobre: Exortação ao Sacramento do Corpo e Sangue de Nosso Senhor (segunda parte)
Canoas, 01 de Outubro de 2007

LUTERO E A SANTA CEIA

ULBRA – UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO: TEOLOGIA
DISCIPLINA: Seminário de Teologia em Lutero
            PROF: Paulo Wille Buss                     ALUNO: Geomar Martins
            DATA: 22/10/07
Esboço do ensino de Lutero sobre a Santa Ceia
Introdução
        Durante sua vida Lutero escreveu vários artigos, sermões e exortações a respeito da Santa Ceia. Começou a escrever sobre o assunto em 1519, obra cujo título é “Um Sermão sobre o Venerabilíssimo Sacramento do Santo e Verdadeiro Corpo de Cristo e sobre as irmandades,...”. Conforme o Dr. Martim C. Warth, “a Santa Ceia é para Lutero, um dos assuntos centrais para a vida da Igreja.”
       
O desenvolvimento do pensamento de Lutero em seus estudos da Santa Ceia
Seu primeiro escrito sobre a Santa ceia foi o Sermão de 1519, época em que ainda estava influenciado pela teologia católica. Neste ele ainda concorda com a distribuição da Ceia e, apenas uma espécie, mas já sugere o uso dos dois. Em outras palavras ele queria mesmo atacar a doutrina da transubstanciação.
Em 1520, escreveu um Sermão a respeito da Santa Missa, em que falou contra supressão das palavras da instituição e a ausência do cálice. E em 1521, escreveu sobre “O abuso da Ceia”, o qual divide em três partes: 1- a falsa concepção; 2- a ceia em si; e 3: a ceia é sacerdócio de Cristo. Aqui é destacado que tanto a espiritualização do Sacramento quanto a mágica sacramental da missa católica são prejudiciais à realidade da autocomunicação de Deus.
No ano de 1522, escreveu novamente, contra a distribuição da ceia ao povo apenas sob uma espécie. Neste ele deu ênfase na Palavra, à qual diz ser o poder do Sacramento. Entre 1524 e 1526, ele escreveu tratados contra vários teólogos, que o acusaram de ainda crer na ceia como os católicos. Estes textos apesar de terem os nomes dos respectivos teólogos no título, no fundo ainda refletiam sua posição contrária à teologia romana.
Em 1527, escreveu o texto “Que as Palavras de Cristo, isto é o meu corpo etc..., permanecem firmes contra os fanáticos”. Onde mais uma vez argumenta sobre a presença real de Cristo na Ceia. Na primeira parte ataca os ensinos de Zwinglio e na segunda Oecolampádio, na qual da ênfase na autoridade das Escrituras, para firmar sua posição quanto à presença real.
No ano de 1528, escreveu uma grande obra: “Uma confissão a respeito da Ceia de Cristo”. Segundo Sasse, aqui Lutero dá sua palavra final contra Zwinglio e Oecolampádio, os quais não criam na presença real de Cristo. Mais tarde, ele escreveu um texto de título, “Admoestação a respeito do Sacramento do Corpo e Sangue de Nosso Senhor” isto por volta de 1530. Aqui são destacados alguns pontos, entre eles, a comunhão viva e real com o Corpo e Sangue de Cristo.
Como o assunto era muito interessante e importante para a época, Lutero sempre escrevia sobre ele. Outro texto foi escrito em 1533, este é contra o ensino da sacramentalização do Sacerdócio católico. Para isto usou um título bem interessante, “A Ceia privada e a Consagração dos Sacerdotes”. Logo no ano seguinte, ele escreveu a respeito do mesmo assunto, onde diz ensinar tudo de acordo com a instituição de Cristo.
Lutero ainda teve a oportunidade de escrever mais uma vez sobre o assunto, isso em 1544. Nessa oportunidade combateu os ensinos de Bullinger e Schwenckfeld, os quais queriam seguir a idéias de Zwinglio e Carlstadt. Aqui Lutero muito mais experiente, logo percebeu e ratificou seus posicionamentos anteriores.

Bibliografia
LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas I.  Porto Alegre, Concórdia, e São Leopoldo, Sinodal, 1987.
LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas II.  Porto Alegre, Concórdia, e São Leopoldo, Sinodal, 1996.
LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas IV.  Porto Alegre, Concórdia, e São Leopoldo, Sinodal, 1996.
LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas VII.  Porto Alegre, Concórdia, e São Leopoldo, Sinodal, 2000.
Livro de Concórdia/[Editado por] Darci Drehmer. Traduzido por Arnaldo Schüler. 5.ed. – São Leopoldo: Sinodal; Canoas: Ulbra; Porto Alegre, Concórdia, 2006.
PRUNZEL, Clóvis J. Estudos na Teologia de Lutero. São José dos Pinhais, Adesão Editora, 1996.
LOHSE, Benhard. Martin Luther. An introduction to his life and work. Robert C. Schultz, trad. Philadelphia: Fortress Press, 1986.
SASSE, Hermann. Isto é o meu corpo. Tradução de Mário L. Rehfeldt. 2 ed. Porto Alegre, Concórdia, 2003.

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SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12