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A RELIGIOSIDADE POPULAR

INSTITUTO CONCÓRDIA DE SÃO PAULO

ESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA

DISCIPLINA: ESPANHOL TEOLÓGICO II.

PROFESSOR: PAULO FLOR

ALUNO: CLÁUDIO RIMAR SCHREIBER 1º TEOLÓGICO

TRADUÇÃO ( Teologia e missão na América Latina, p. 71 a 83)

A RELIGIOSIDADE POPULAR[1]

A conquista da América Latina pelas potências européias provocou uma crise de imensas

proporções para as culturas indígenas do hemisfério. Frente a pressões tão grandes, a cosmovisão

de um povo se troca e se modifica. O antropólogo Anthony Wallace[2] enumerou quatro diferentes

classes de trocas culturais que podem ocorrer mediante o ataque de outras mais forte, a saber: 1. Desmoralização: O povo perde a sua esperança, seu desejo de continuar existindo e de continuar reproduzindo-se, pelo qual se auto destroem, já são mediante suicídios em massa, entrega total ao alcoolismo, e as drogas, etc. Dezenas de ilhas no Pacífico se despovoaram por causa deste fenômeno.

2. Submissão: Se busca reter a velha religião e a velha cultura escondendo-as debaixo das formas da nova religião que traz o conquistador. Exemplo: A sobrevivência de religiões pré colombianas e africanas mediante as formas do catolicismo tradicional.

3. Conversão : Se substitui o que é o coração o centro da velha religião por que é o centro e o coração da nova religião. Isto é como uma troca ou transplante de coração não imposto desde que fosse sido escolhido voluntariamente pelo mesmo povo. Exemplo: A conversão da Armênia nos dias de Gregório o iluminador.

Revitalização: É uma troca iniciada por profetas que se levantam dentro do povo para reformar a sua própria cultura e refazer aqueles elementos da velha cultura ou religião que já não funcionam, e se introduzem algumas inovações que ajudam a velha cultura para que sobreviva ante

as forças, situações ou instituições, que ameaçam destruir a velha cultura. Exemplo: A reforma de Martinho Lutero ou a Teologia da Liberação.

Segundo um bom número de autores, muitas partes da América Latina nunca foram completamente convertidas ao cristianismo. Os indígenas, para preservar suas velhas tradições e crenças, esconderam sua antiga fé pagã mediante as formas exteriores do catolicismo. Este paganismo oculto dentro do catolicismo tem sido denominado Cristo-paganismo pelo antropólogo William Madesen, que efetuou muitas investigações da vida indígena no México[3]. Para Eugênio Lida das Sociedades Bíblicas Unidas, o Cristo-paganismo significam vários conceitos, crenças e práticas cristãs.

As vezes se denomina sincretismo a esta mistura de crenças. Em algumas partes da América Latina se podem encontrar superstições pagãs entre os cristãos tradicionais. Em outras partes do hemisfério, o catolicismo é somente uma capa superficial que serve para esconder um sistema pagão que não tem sido trocado desde os tempos pré-colombianos.

Os teólogos católicos Romanos preferem não usar o termo Cristo paganismo porque isto implica que muitos dos assim chamados “católicos” realmente não são cristãos. Muitos grupos protestantes tem justificado se trabalho de evangelização na América Latina com o argumento de que o seu trabalho não é proselitismo, senão uma autêntica missão apostólica. E dizem, não estão tratando de trocar a fé dos que já são cristãos senão de evangelizar aos que nunca foram cristãos. Ao se referir as suas campanhas para trocar as idéias supersticiosas dos latino americanos, os lideres da igreja católica preferem falar da reevangelização a fim de produzir a fé do povo que já é cristão.

Um dos fins da primeira conferência dos bispos latinos americanos, conhecida como CELAM (Conferência Episcopal Latino Americanas), celebrada no Rio de Janeiro em 1955, foi fazer um chamamento as organizações missionárias da Igreja para realizar uma reevangelização da América Latina. Uma das razões por que se convocou a primeira reunião do CELAM foi para buscar modos para frear o crescimento do protestantismo e o marxismo entre os católicos nominais dos países Hispanos.

Ao falar de religiosidade popular um se refere a totalidade de crenças, práticas, ritos, cerimônias e orações que enchem as massas. Segundo Elizondo, a religiosidade popular é o que expressa a identidade mais profunda de um povo.[4] Existe uma diferença de opinião entre os teólogos latino americanos quanto aos sujeitos da religiosidade popular. Ao falar da religião popular alguns autores se referem as práticas religiosas de todos os membros do povo sem importar sua classe. Outros autores, no entanto, definem a religião popular unicamente no término das crenças e práticas dos pobres e oprimidos. Para estes teólogos a religião deve ser entendida como a ultima forma de resistência oferecido por um povo colonizado, dominado e oprimido, para ajudar-lhes a resistir os esforços das elites dominantes, a fim de aniquila-los, absorve-los.[5]

Assim, a religiosidade popular pode ser definida como um protesto popular contra as práticas religiosas consideradas demasiadamente abstratas, intelectualizadas, cerebrais e dogmáticas.[6] Uma das pessoas que mais tem se destacado nas investigações da religião folclórica é Antônio Gramsci, fundador do Partido Comunista Italiano. Na opinião de Gramsci, o catolicismo popular italiano, com suas devoções fortemente emocionadas, seu culto a Maria e aos santos, e seu sincretismo pagano-cristãos, está feito em formas arcaicas e constituem uma “expressão de uma resistência passiva das classes populares mais pobres e marginalizadas, frente as tentativas metódicas de imposição por parte da s classes com hegemonia, incluída a igreja.”[7] Segundo esta maneira de pensar, a religião popular é uma resposta do oprimido ante o poder do opressor, uma resposta por meio da qual o oprimido busca a sobrevivência de sua negada cultura ancestral, dando-lhe a aparência de cultura dominada.[8]

Agora, o presente capítulo, trata de encontrar alguns dos atributos ou características da religiosidade popular, a saber: o fatalismo, sua orientação legal, as festas, as peregrinações, e os lugares santos.

Características da religiosidade popular

O fatalismo

Uma das características da religiosidade popular geralmente, e do catolicismo da América Latina em particular, é o fatalismo. O fatalismo do catolicismo ibérico e seus antecedentes islâmicos, como também na cosmovisão dos índios pré colombianos. Se tem ampliado e intensificado este fatalismo Hereditário pela experiência Histórica de quase quinhentos anos de exploração e opressão muitas das elites dominantes que tem controlado a sociedade latino americana desde os dias da conquista.[9]

O fatalismo foi uma característica da religião dos aztecas. Os aztecas creram em uma forma de predestinação, segundo a qual, o destino do indivíduo, na vida e na eternidade, é determinada pelos deuses no momento do nascimento.[10] Os deuses determinaram os signos sagrados mediante o qual todos nascem. Cada pessoa nasce mediante um sígno diferente e é o signo o que determina o curso que tomará a vida de cada pessoa no futuro. Estes signos sagrados foram preservados no calendário dos aztecas chamado “totalamatl”. A pessoa que nasce mediante um signo desfavorável pode melhorar um pouco sua sorte celebrando vigílias e oferecendo sacrifícios aos deuses. Mas a pessoa que descuida de suas obrigações rituais perde qualquer vestígio de boa sorte recebido ao haver nascido mediante a um signo favorável. Se pode perder a boa sorte também por desatender a penitência e a auto- mortificação da carne. As enfermidades podem causar uma perda do “tunal” ou “tunali”. O “tunal” é a sorte ou o destino que se recebe ao nascer.[11]

O fatalismo, apesar de mais de 400 anos de cristianismo, todavia é um dos rasgos distintos de muitas comunidades indigenas na América Latina. Em muitas comunidades da cultura Náhuatl, no Vale do México, existe a crença de que ao nascer um neném começa uma luta entre Deus e o demônio para ganhar a alma da criança. Deus ganha a metade destas lutas, e o demônio a outra metade. Se Deus ganha, o recém nascido recebe uma “sombra boa”. Se o demônio ganha, o neném recebe uma “sombra pesada”.[12] Os que recebem uma sombra boa podem esperar o êxito durante a sua vida na terra e a oportunidade de ir ao céu. As pessoas que recebem as sombras pesadas são predestinadas a má sorte, a pobreza, a falta de amigos, e sofrer muitas enfermidades. A sombra pesada trará sobre o indivíduo uma carga insuportável de pecados, e será a causa de sua condenação eterna.[13] É evidente que as pessoas com uma cosmovisão fatalista tenham pouco interesse em iniciar uma reforma social ou política. A causa de sua pobreza não se buscará nas estruturas sociais injustas, senão na classe de sombra que receberam ao nascer.

As investigações da antropóloga Mary Douglas tem enfatizado que o fatalismo dos pobres e oprimidos é algo profundamente arraizado na alma do povo. Este fatalismo é parte da cosmovisão do povo, e por tanto não pode, geralmente, ser erradicado com uma só classe bíblica ou um só sermão. Os trabalhadores do campo, peões e obreiros pobres da América Latina tem sido explorados e oprimidos durante séculos pelos grupos dominantes. O mundo, para o pobre, não é um lugar justo; as forças do bem aparentemente não estão com o controle da situação. Existe uma cosmovisão caracterizada pelo dualismo. O cosmos é percebido como um lugar caprichoso, inseguro e hostil, cheio de agentes pessoais (deuses, espíritos, fantasmas e demônios, anjos) que estão em constante luta entre si.

Em pequenas sociedades tribais onde não existem lutas entre classes sociais, o mundo é um lugar justo onde tudo está em armonia. Na literatura de tais sociedades, o que faz o mal sempre recebe o seu merecido porque o que está controlando o mundo é um Deus justo. Mas não é assim na sociedade latino americana. Aqui há uma falta de armonia entre o cosmos e a sociedade e, portanto, os membros da sociedade se preocupam em como se proteger de forças malignas ou perigosas que estão buscando influis e infiltrar-se no grupo. Se explica a falta de justiça no mundo com mitos que afirmam que o bom Deus criador se tem apartado do mundo, e tem entregado o controle do mundo a outros espíritos menos sábios, menos poderosos e menos justos.[14]

As pessoas que estão presas ao fatalismo necessitam ver-se a si mesmas como objetos do amor transformador de Deus. O fatalismo das massas tem servido como um tranquilizante que tem contribuído aos interesses daqueles que tem se aproveitado das classes inferiores. Enquanto se cria que as injustiças sofridas pelo povo não se pode trocar devido ao que não é da vontade de Deus, a religião popular seguirá caracterizada pelo fatalismo. O que fortalece o fatalismo da religiosidade popular é a sua conexão com uma percepção a-histórica e cíclica do tempo. Muitas das grandes festas da religiosidade popular festejam os ritos da natureza e os ciclos agrícolas com sua constante repetição de semeadura, chuva, crescimento, colheita, etc. A religiosidade popular necessita de uma conexão mais vital com os grandes eventos bíblicos que apontam ter as metas da história: o estabelecimento do reino de Deus. Enquanto que a história tem um ciclo continuo de eventos que se repetem e não uma história de salvação, o fatalismo religioso servirá como um ópio das massas.[15]

A orientação legal. O estabelecimento das cofradías

A cofradía foi uma das instituições mais importantes implantadas na vida eclesiástica da América Latina nos anos posteriores a 1600. Uma cofradía é uma irmandade ou associação de membros da paróquia com fins de ajuda mútua, profundização da fé, e a organização de festas e outros eventos sociais. A organização de cofradías não foi o produto do primeiro período de atividade missionária, mas no fim do século XVII, milhares de cofradias foram organizadas ao longo da América Latina. Em algumas paróquias grandes existiam cerca de oito cofradías, enquanto que nos povos pequenos haviam somente uma ou duas. Em muitos lugares todos os membros da comunidade se fizeram membros de uma cofradía.

A importância da cofradía está no feito de que, como os grêmios e as “terceiras ordens”, é uma organização local que realiza funções religiosas. Uma das características da religião popular é que são a maior atividade local na igreja institucional da grande tradição. Uma lição que cada líder na Igreja é que o Espirito Santo outorga dons espirituais a todos os membros do corpo de Cristo. O Espirito deseja que todos os dons, assim outorgados, sejam empregados para a glória de Deus, e o bem estar do próximo, e para a extensão do Reino. Lamentavelmente muitas instituições eclesiásticas e lideres institucionais atrasam a marcha da Igreja ao restringir o exercício dos dons espirituais aos membros de uma pequena elite clerical. Ao equiparar os ministérios da Igreja, esta elite clerical, se dá como resultado que a maioria dos membros, especialmente os membros das classes sociais inferiores, caiam como membros marginalizados do corpo de Cristo.

Na religiosidade popular vemos o florescimento de organizações e movimentos no que os locais tenham uma participação maior que nas organizações e as instituições da Igreja Oficial. As cofradias, como organizações locais, davam aos membros da igreja a oportunidade, não só de observadores, mas também participantes e lideres em atividades religiosas. Muitas vezes, os membros do corpo de Cristo que estavam dotados de vários talentos, abandonavam uma igreja demasiada institucionalizada para desenvolver-se em outros grupos, mais dispostos a dar-lhes a oportunidade de utilizar seus dons. Seguramente este fenômeno pode ajudar a explicar o florescimento de tantos movimentos religiosos populares, cultos e seitas, entre os locais de organizações eclesiásticas muito ieararquisadas. Desde o ponto de vista sociológico, os movimentos pentecostais teriam que ser classificados, em parte, como expressões de uma religiosidade de uma religiosidade popular local. Uma grande parte dos atrativos dos movimentos pentecostais, entre os membros das classes inferiores, é que oferecem uma participação ativa na religião aos que tem sido marginalizados nas igrejas elitistas e hierárquicas.

Nem todas as cofradias eram das classes marginalizadas. Também existiam cofradias especiais para os espanhóis, os crioulos, os índios, e os negros. Em países como Cuba, Venezuela, e Brasil, as cofradias organizadas por distintos grupos de afro-americanos, serviram para manter vivas as crenças e tradições africanas. De algumas destas cofradias nasceram seitas afro-americanas como a Santeria Cubana. Cada cofradia tinha seu santo patrão; em algumas ocasiões, estes patrões representavam, não somente o santo católico cuja festa celebraram os membros da cofradia, mas também antigas deidades africanas, veneradas mediante as formas da religião católica.

As cofradias ofereciam a seus membros uma segurança espiritual e um sentido coletivo que faltava no resto da vida indígena do século XVII[16]. A cofradia era uma instituição perdurável que sobrevivia de seus membros. Este feito pode haver injetado uma sensação de segurança numa provação seriamente reduzida em número, e que sofria diversas dificuldades. Cada cofradia cobrava uma mensalidade de seus membros. Com estes fundos a cofradia pagava os enterros de membros defuntos, e as missas oferecidas para o eterno descanso de suas almas. Cada ano a cofradia organizava a festa do seu santo patrão. A organização e celebração destas festas era, geralmente, administradas por leigos.

As cofradias mais ricas podiam reduzir os custos das missas mensais, no autar da cofradia, para seus membros, vivos ou mortos.

Também pagavam várias missas especiais ao largo do ano. Alem do mais pagavam velórios, caixões, missas, vigilhas, e enterros na capela da cofradia, a morte dos membros, e realizavam pagamentos extras em caso de morte ocorrida fora do povo. Era bem sabido, por todos os membros, que devido a sua associação com a cofradia, e por concessão do papa Inocencio XI (1676-1689), se lhes outorgava indulgência plenária no dia da entrada de um comungante na cofradia, e novamente no dia da sua morte. Os membros de boa posição não deviam expiar no purgatório. A cofradia, em outras palavras, era uma organização de segurança eclesiástica, mantida por remunerações regulares, que cobriam as missas e remissão de castigos resultante de pecados, e alem disso contribuia com o gasto maior de um funeral cristão.

É interessante notar que algumas cofradias funcionavam, não com base das contribuições de seus membros, mas dos ingressos tirados de propriedades agrícolas. Estas terras eram “terras de santo”, e entendia-se que pertenciam as imagens dos santos e os que trabalhavam eram os mordomos dos santos. Algumas cofradias chegaram a ser tão ricas que estabeleceram escolas e hospitais, alem de atuar com agências bancárias ao emprestar dinheiro com termos de interesse.

O clero apoiava a fundação da cofradias por que eram meios seguros para obter um ingresso eclesiástico regular para os sacerdotes, pois as cofradias necessitavam encher com sacerdotes para rezar as muitas missas. Para uma população indígena cristianizada, ou parcialmente cristianizada, a cofradia oferecia uma organização comum na época em que as comunidades tradicionais sofriam grandes perdas de população. Consequentemente, o auge das cofradias pode ser considerado, em certa forma, como uma resposta a decadência dos povos. As cofradias serviram para ajudar a manter as tradições de um povo e para dar a seus membros um ponto de referência na preservação de sua identidade.[17] Considerando que as cofradias serviram para financiar as missas que se rezavam a favor dos defuntos no purgatório, se podem valorizar os ataques de Martinho Lutero contra as cofradias e irmandades de seu tempo.

Durante o tempo da colônia, cada grêmio, já fora dos sapateiros, carpinteiros ou os orfebes, tinham também seu santo patrão, suas festas, , suas procissões e missas especiais. Como nas cofradias, os leigos tinham uma participação religiosa maior nas atividades do grêmio, que na celebração da mesma na igreja do povo. Se deve mencionar também a participações de leigos nas terceiras ordens. Quando São Francisco de Assis fundou a ordem dos Franciscanos, todos seus discípulos eram varões. Estes homens, que tomaram os votos da pobreza, castidade e obediência, formaram a primeira ordem dos franciscanos. De pronto, muitas mulheres se incorporaram no movimento franciscano. Mediante o liderasgo de Santa Clara se formou um ramo feminino do movimento, o sea, a segunda ordem de São Francisco. Um pouco mais tarde, leigos casados que estavam de acordo com os objetivos do movimento franciscano formaram a terceira ordem de São Francisco. Um membro de uma terceira ordem reza nas horas canônicas e tem uma disciplina monástica em seu próprio lugar, enquanto segue com suas responsabilidades familiares, sociais e laborais. Existem terceiras ordens, não só entre os franciscanos, mas também entre os dominicos, os agustinos e outros.

Apesar de muitas práticas supersticiosas e idólatras, as organizações legais tem feito muito para manter a identificação das massas com a Igreja Católica, especialmente nos lugares onde tem carência de sacerdotes ordenados. Em certo sentido estas organizações eram precursoras das comunidades igrejais do século XX.

As festas

Uma das características da religiosidade popular que se tem mencionado é a importância que se lhe dá nas festas. Uma das funções das cofradias era a de financiar e organizar as festas. As festas tem uma grande importância para a religiosidade popular, pois são dirigidas por leigos com relativa independência do clero.

As festas mexicanas, como ocasiões de cerimônias públicas com serviços eclesiásticos, procissões, comidas e bebidas, danças, decorações florais, fogos artificiais, trajes e música, combinam elementos de ritos cristãos com formas tradicionais do ritual indígena, e de numerosas maneiras, e reconciliam os mundos cristão-espanhol e indígena-pagão. Do lado do cristianismo se contavam as festas específicas do calendário e o culto cristão que se celebrava nelas. Do lado indígena estavam os trajes, as danças e máscaras, os desfiles públicos e o sentido da participação especial em funções coletivas. O missionário do século XVI, Pedro de Gante, descreveu a maneira em que patrocinou deliberadamente esta fusão no primeiro período. Havendo observado o canto e a dança dos indígenas no grupo pagão, compôs um canto cristão e desenhando novos desenhos para os pálios que deviam usar numa dança cristã. “Desta maneira” disse, “os indígenas mostrarão pela primeira vez sua obediência a igreja”.[18]

O conhecido escritor mexicano Otávio Paz, ganhador do prêmio nóbel de literatura 1990, tem analisado o significado da festa de outra maneira. Para Paz, a machismo latino, especialmente no México, tem servido para encerrar ao homem hispano num “labirinto da solidão”, titulo de uma de suas obras mais famosas. Segundo a filosofia do machismo, um verdadeiro homem não mostra medo e nem fragilidade. Revelar os pensamentos profundos, medos ou temores que um sente por dentro, especialmente diante de uma mulher, não é uma característica de um macho. Deixar que outros cheguem a conhecer as fragilidades ou temores do mesmo é dar uma vantagem a um possível adversário. Revelar a outros o que um é por dentro é expor-se ao engano, a traição, e a burla. Segundo Paz, o macho teme comunicar seu mais intimo ser com os outros. Portanto, o homem hispano se concentra em si mesmo, escondendo seus verdadeiros sentimentos, sofre interiormente pela falta de uma verdadeira comunhão, mas teme cair demasiado exposto ante os demais e ser qualificado com uma pessoa débil e afeminada.

Escondidos atrás de suas máscaras, muitos hispanos, segundo Otávio Paz, vivem dentro de seu próprio labirinto da solidão,. É somente durante a festa, com seus excessos, e seu clima de caus coletivo, quando as máscaras se fazem a um lado e o verdadeiro já pode abrir-se e escapar de seu labirinto. Durante a festa, todos os sentimentos reprimidos tentam sair. A festa é, por excelência, segundo Paz, a revolução não só nos oferece a oportunidade de expressar nossos temores, frustrações e ódios reprimidos, senão também a oportunidade de voltar ao mundo do passado, ao mundo que foi destruído, reprimido e submergido pela conquista. Em outras palavras, cada festa é uma antecipação da revolução definitiva que será o retorno ao paraíso perdido.

Há um elemento revolucionário em todas as festas, no sentido de que a festa é um protesto contra as regras do estabelecido, o sistema, o estruturado. As forças que controlam a sociedade buscam regulamentar as atividades e o tempo das massas designando tarefas e obrigações que devem ser cumpridas segundo certo horário. Dia a dia as massas se vêem obrigadas a cumprir com tantas horas de trabalho por dia e tantos dias de trabalhos por mês. Mas em contra a tal regulamento, o povo celebra suas festas que rompem com o ritmo imposto pelos capatazes da sociedade.

Em cada festa tem um elemento carnavalesco ou dionisiaco (Dionísio era o Deus do vinho e da ebriedade). Segundo os historiadores, a celebração do carnaval começou a milhares de anos antes de Cristo na antiga Babilônia. O antigo calendário babilônico estava baseado num sistema que deixava um espaço de uns cinco dias depois do fim do ultimo mês do ano e o começo do primeiro mês do novo ano. Estes cinco dias soltos, que não pertenciam a nenhum mês, eram considerados como dias durante os quais a sociedade se voltava ao caos primitivo que existia antes da criação do mundo e da sociedade. Durante esse espaço de regresso ao mundo desorganizado, sem leis e estruturas sociais, o povo celebrava o caos primitivo. Se aboliam as distinções sociais, o rei se vestia como camponês e o pobre como nobre. A prostituta se disfarçava de princesa, e a ama de casa se botava como mulher dede calle. Devido ao que o carnaval representava um retorno aos princípios ao caus, não havia lei, e qualquer podia fazer o que tinha vontade. No fim do carnaval vinha a celebração do ano novo, durante o qual, novamente o rei era entronado para restabelecer e recriar a ordem, as normas e a lei.

Segundo o grande fenomenólogo das religiões, Mircea Eliade, o carnaval é uma das características das religiões cósmicas que se opõe as religiões proféticas - históricas - salvíficas como o judaísmo, o cristianismo, o zoroatrismo e o islamismo.[19] Nas religiões cósmicas, o sagrado esta em todas as partes e todas as coisas estão empapadas do sagrado. Assim, o sagrado pode se manifestar em qualquer parte. Pode ocorrer uma epifania, uma manifestação do sagrado em um árbol, uma fonte, uma tempestade, uma festa ou o ato sexual. A religião cananéia, contra a qual luxaram os profetas bíblicos era uma das formas mais estendidas da religiosidade cósmica.[20]

Nas religiões cósmicas se buscam uma epifania do sagrado que se esconde na natureza, que pode ser nossa própria natureza. Nas religiões arcaicas, as religiões de fertilidade e as religiões de mistério, a divindade se faz presente na celebração da festa.. A festa, segundo esta maneira de pensar, é como uma epifania porque representa a entrada do divino no tempo e no espaço. Segundo as religiões de salvação, como o cristianismo, Deus não se encontra nas epifanias cósmico-naturais como ,os relâmpagos, os tronos, os huracanos, mas em feitos históricos-libertadoras como o êxodo, o retorno da Babilônia, a crucificação e a ressurreição de Jesus Cristo, feitos históricos que não se repetem.

A festa é importante para as religiões cósmicas, não somente porque representam momentos quando os mortais podem aproveitar-se do poder do sagrado, é o qual se faz acessível durante as festas, e também porque, na festa, o ser humano pode escapar do tempo cíclico e voltar ao tempo onde não há passado nem futuro, somente o instante de vida. Nas religiões cósmicas procura-se explorar o momento de gozar da vida, de viver um momento como um fim de si mesmo. A festa, em certo sentido é um protesto contra a tendência de sacrificar o momento pelo futuro e de nunca gozar realmente do momento. Neste sentido a festa, ademais, é um protesto contra o tempo, é um intento de escapar do tempo e viver o presente que não tem passado nem futuro.


[1] O que aqui se chama a religiosidade popular é o que os outros autores tem denominado de religião folclórica, a pequena tradição, catolicismo popular, Cristo paganismo e catolicismo folclórico.

[2]WALLACE, Anthony A. F. C. Revitalização Movimentos, en Amercan Anthropologist 58 (New Series, 1956), p.264-281.

[3] MADSEN,William, Christ Paganism: A Study of Mexican Religious Syncretism, Publication 19 (New Orleans, Middle American Research Institute, Tulane University, 1957).

[4] Eizondo, Virgilio, Religiosidade Popular e Identidade na Comunidade Mexicana nos Estados Unidos, na Religiosidade Popular Concilio 206, pp.49-56, ed. Norbert Grienacher e Norbert Mette (Madri, Edições Cristandade, 1986), p. 49.

[5] Ibíd, p. 49.

[6] Maldonado, Luis, dimensões e tipos da religiosidade popular, em A Religiosidade popular, Concilio 206, pp. 9-18, ed. Norbert Grienacher e Norbert Mette (Madri, Edições Cristandade, 1986), p. 17.

[7] Maldonado, Luis, Introdução a religiosidade popular (Santander, Editorial Sal Terrae, 1985), p. 28.

[8] Ibid.,p.29.

[9] Kearny, Michael, World View (Novato, Califórnia, Chandler & Sharp, Publishers Inc., 1984), p. 196.

[10] Madsen, Op. Cit.., p. 127.

[11] Ibid., pp. 120-122.

[12] Ibíd., p. 146.

[13] Ibid., p. 145.

[14] Douglas, Mary, Natural Symbols (London, Berrie and Jenkins, 1973), pp. 93-102.

[15] Dussel, Enrique D., História Geral da Igreja na América Latina, Tomo 1/1 (Salamanca, Edições Sígueme, 1983), p. 569.

[16] Gibson, Op. Cit., p. 130.

[17] Ibid., p. 134.

[18] Ibid., pp. 134-135

[19] Eliade, Misea, História das Crenças e das Idéias Religiosas, vol. I (Madrid, Edições Cristandade, 1978), p.275.

[20] Maldonado, 1985, Op Cit., p. 141

ACONSELHAMENTO PASTORAL CENTRADO EM CRISTO

INSTITUTO CONCÓRDIA DE SÃO PAULO

ESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA

DISCIPLINA: Aconselhamento Pastoral centrado em Cristo

PROFESSOR: Rogers Hake

ALUNO: Claudio Ramir Schreiber (Baby) 5º Teológico

Book Report

SCHEEFFER, Ruth. Aconselhamento Psicológico. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 1993.

O livro Aconselhamento Psicológico traz técnicas para aconselhamentos, especialmente o aconselhamento diretivo e o não-diretivo. Para se entender melhor estas técnicas o livro também é composto de entrevistas que servem de casos ilustrativos para estes métodos. Também traz conceitos e definições de vários psicólogos e aconselhadores, o que é importante para se analisar as várias posições existentes dentro deste campo de estudo.

O método de aconselhamento diretivo tem como objetivo o ajustamento atual e remoto do indivíduo ao seu meio e a remoção dos obstáculos que dificultam essa aprendizagem (página 27). O aconselhamento diretivo é dirigido pelo orientador e possui quatro etapas: rapport (ponto de partida), obtenção do autoconhecimento (o orientando conhece-se a si mesmo, suas fraquezas, limitações), plano de ação (como vai se prosseguir o aconselhamento) e o encaminhamento (se necessário a indicação de instituições em que o orientado deve prosseguir o seu tratamento). Vale ainda destacar que no plano de ação o orientador poderá fazer o uso de três técnicas: persuasivas, interpretativas e explanatórias. O orientador deve se abster de qualquer forma de autoritarismo para que o aconselhamento não tenha um sentido negativo.

O método de aconselhamento não diretivo é dirigido pelo orientando, visando-se que este indivíduo possa resolver futuros problemas que apareçam em sua vida. O orientador deve ter três aspectos importantes: compreensão, aceitação e a capacidade de comunicação (página 59), para que este método de aconselhamento alcance os resultados satisfatórios. O grande objetivo do aconselhamento não-diretivo é lidar com o orientando como pessoa e não como problema.

Outro tipo de aconselhamento que aparece neste livro é o aconselhamento eclético. Este é um método que tende a unir técnicas do aconselhamento diretivo e do não-diretivo, apesar de alguns autores e psicólogos afirmarem que é impossível conciliar tais aconselhamentos e suas técnicas. Para ocorrer a fusão de dois métodos é necessário que o orientador conheça os dois métodos e que possa utilizá-los conjuntamente. Este método eclético também pode ser conhecido como Aconselhamento Auto-ajustativo.

O livro ainda traz algumas sugestões para os orientadores: fazer com que o orientando se sinta a vontade, conquistar a confiança do orientando, aceitar e compreender o cliente, ouvir e observar e o orientador não deve assumir a responsabilidade de resolver os problemas do orientando (páginas 121,122).

Também está relatado no livro o código de ética do orientador, que consiste em quatro responsabilidades: 1º) responsabilidade para com o cliente, 2º) responsabilidade para com a sociedade, 3º) responsabilidade para com a instituição empregadora e para com os colegas e 4º) responsabilidade para consigo próprio e para com a profissão (página 146).

Este livro possui importantes informações sobre duas técnicas de aconselhamento em que se dá maior importância para com o fator psicológico do indivíduo. Para nós, que estamos nos preparando para sermos aconselhadores cristãos o fator psicológico é importante quando unido com o fator espiritual, que não foi mencionado sequer uma vez neste livro. Os casos ilustrativos são de uma importância significativa pois nos mostram como devemos agir em tais situações ou momentos do aconselhamento. Para quem não tem conhecimento dos autores e psicólogos que são mencionados no decorrer do livro apresentam uma certa dificuldade na compreensão e associação das idéias apresentadas pela autora.

Como fonte de conhecimento na arte de aconselhamento a leitura é importante, mas devemos saber que não se deve basear-se somente nesta metodologia de aconselhamento, esquecendo-se de Deus em nosso viver como conselheiros. Para nós, conselheiros cristãos, a finalidade primária do aconselhamento é a salvação do pecador, quando esta finalidade é unida com as técnicas apresentadas na leitura deste livro, então podemos dizer que a leitura do livro foi de grande proveito.

IRINEU DE LYON: LIVRO V: ESCATOLOGIA CRISTÃ

INSTITUTO CONCÓRDIA DE SÃO PAULO

Escola Superior de Teologia

IRINEU DE LYON:

LIVRO V: ESCATOLOGIA CRISTÃ

Trabalho de Pesquisa apresentado ao Professor Doutro Erní W. Seibert em cumprimento à exigência da Disciplina “Teologia Patrística”

CLAUDIO R. SCHREIBER

GLEISSON R. SCHMIDT

Alunos do 3º Ano de Teologia

São Paulo, abril de 1999

SUMÁRIO

SUMÁRIO.................................................................................................................................................2

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................3

CAPÍTULO 1.............................................................................................................................................4

1.1. Sua Vida..............................................................................................................................................4

1.2. Ensino e Obras de Irineu.....................................................................................................................4

CAPÍTULO 2. “Escatologia Cristã”: Uma Síntese Comentada.................................................................7

2.1. Introdução...........................................................................................................................................7

2.2. Primeira Parte: Da Ressurreição da Carne..........................................................................................8

2.2.1. A Cristologia de Irineu.....................................................................................................................8

2.2.2. A Redenção......................................................................................................................................8

2.2.3. “O homem é corpo, alma e espírito”: a Tricotomia de Irineu..........................................................9

2.2.4. A Ressurreição de Cristo e a Obra do Espírito................................................................................9

2.3. Segunda Parte: Triunfo de Cristo......................................................................................................10

2.4. Terceira Parte: O Reino Eterno.........................................................................................................11

CAPÍTULO 3: O Ensino da “Escatologia Cristã” e sua Aplicabilidade Hoje.........................................13

CONCLUSÃO ........................................................................................................................................15

BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................................16

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INTRODUÇÃO

Vimos, por meio deste trabalho de pesquisa, realizar, ao mesmo tempo, uma exposição biográfica a respeito de Irineu de Lyon, literato cristão do segundo século A.D., acompanhada da análise de seu V Livro, entitulado Escatologia Cristã. Por fim, queremos ainda proceder uma aplicação do conteúdo desta obra em nosso próprio contexto eclesiástico atual.

CAPÍTULO 1

O Autor

1.1. Sua Vida

Irineu (120/140 a 202 A.D.), considerado santo pela Igreja Romana, foi o segundo bispo de Lyon, sucedendo o mártir bispo Photinus no ano de 177 ou 178 A.D., quando ele próprio tinha aproximadamente 37 anos. Era nativo da Ásia Menor, provavelmente de Esmirna, onde em sua juventude foi pupilo de Policarpo. Sua passagem a Gália, onde caracterizou-se como um estimado presbítero da igreja de Lyon imediatamente antes da morte de seu predecessor episcopal é um dos mistérios da história[1].

Condescendente a seu título de Pacificador, como afirma Eusébio, foi Irineu que buscou estabelecer a paz entre Vitor de Roma e Polícrates de Éfeso, quando Vitor tratava da excomunhão deste. Posterior ao evento que passou à história como a “Controvérsia Oriental”, apaziguada pela Concordat entre Leste e Oeste, preparada por Policarpo e Anicetus. Vitor, bispo de Roma, com seu espírito turbulento não queria aceitar o compromisso assumido por seu antecessor. Irineu reconduze-o a um espírito católico, acalmando seu temperamento impetuoso. Que se não fosse a intervenção de Irineu, tal discórdia teria destruído a unidade da igreja, foi reconhecido até mesmo no Concílio de Nicéia, em 325.

Depois deste incidente, ocorrido nos idos de 190, Irineu desaparece da história e presume-se ter morrido em torno do ano de 202. Até Gregório de Tours ter escrito sua História dos Francos não encontramos Irineu citado como mártir[2]; tal testemunho, assim, é necessariamente suspeito, especialmente ao considerarmos o fato de que Eusébio, que teve um bom conhecimento de Irineu, não afirma nada a respeito de seu suposto martírio.

1.2. Ensino e Obras de Irineu

As diversas obras que Irineu escreveu foi na sua própria língua, o grego, e dessas obras, apenas duas foram conservadas inteiras: Denuncia e refutação da falsa gnose (180-185), cujo texto completo ainda é de uma tradução muito antiga, que não tem data muito precisa. A composição deste livro ocorreu por causa de um pedido que um amigo lhe havia feito, amigo este que desejava conhecer melhor o sistema gnóstico de Valentino. No primeiro livro ele relata este sistema colocando em oposição a doutrina da Igreja. Depois coloca uma visão global do gnosticismo, começando por Simão o mágico. Após desmascarar todo o sistema gnóstico ele dedica os livros 2 a 5 à refutação. Na sua Demonstração da pregação apostólica fala, primeiramente, sobre a fé cristã (Deus, Trindade, criação e pecado original, redenção); na segunda parte segue-se uma argumentação comprobatória com base no Antigo Testamento: Jesus como filho de Davi, Cristo, Filho de Deus; a glória da cruz e o reino de Deus. Dos outros escritos conservaram-se vários fragmentos importantes, como as suas cartas.

Irineu resumiu a cristologia de sus antecessores. A redenção há de ser real, e não consiste em comunicar apenas uma gnose. Cristo se fez homem para divinizar a humanidade. Cristo por sua vitória sobre a tentação do demônio, tornou-se o antitipo de Adão. Os primeiros homens, criados a imagem e semelhança de Deus, perderam esta imagem com a queda em pecado, mas Cristo restaurou novamente esta semelhança. Irineu, assim como Justino e Tertuliano era milenarista[3]; isto podemos observar em todos seus escritos, principalmente quando fala com respeito ao Anticristo, que virá e depois de ter destruído todas as coisas deste mundo; e depois deste ter reinado por três anos e seis meses, assentado no templo de Jerusalém, o Senhor virá do alto do céu, sobre as nuvens, na glória do Pai e o lançará no lago de fogo com todos os seus seguidores; e para os justos os trará os tempos do reino.[4]

Seu episcopado foi notável por seus esforços “in season and out of season”[5] em prol da evangelização do sul da Gália. Parece-nos ter enviado missionários a outras regiões que hoje integram a França. A despeito do paganismo e das heresias, ele tornou Lyon uma cidade cristã. Mas Irineu, como vimos, ficou conhecido sobretudo devido à sua oposição à especulação gnóstica, confirmando a doutrina apostólica como herdada pela igreja. Esta doutrina era para ele a verdadeira gnwsij. MORRISON[6] cita-o, como segue:

It is therefore better and more profitable to belong to the simple and unlettered clas and by means of love to attain to nearness to God than, by imagining ourselves learned and skilful, to be found (among those who are) blasphemous (...) It is therefore better, as I have said, that one should have no knowledge whatever of any one reason why a single thing is creation has been made, but should believe in God and continue in His love than that, puffed up through knowledge of this kind, he should fall from that love which is the live of man and that he should search after no knowledge except Jesus Christ (...).

CAPÍTULO 2

“Escatologia Cristã”: Uma Síntese Comentada

A exemplo de outras obras, Irineu estruturou o seu V Livro em 3 partes, além da introdução e conclusão - esta última no capítulo 36,3: a) a ressurreição da carne: discussão e refutação da exegese gnóstica (capítulos 1 a 14); b) a existência de um só Deus Criador e Pai, comprovada por três fatos da vida de Jesus (capítulos 15 a 24); c) Deus Criador e Pai é um só: comprovação pelos ensinamentos da Escrituras sobre o fim dos tempos (capítulos 26 a 32,2)[7].

2.1. A Introdução

Nos parágrafos iniciais da Escatologia Irineu dirige o escrito ao seu “caro amigo”, destinatário dos escritos anteriores, nos quais apresenta todos os hereges e expõe suas doutrinas, refutando-as, quer sejam baseadas em seus ensinamentos próprios, quer seja sobre provas diversas. Caracteriza a Igreja como portadora da mensagem “prenunciada pelos profetas, levada à perfeição por cristo, transmitida pelos apóstolos”[8], a qual “guarda intacta em todo o mundo e apresenta a seus filhos”[9]. Expõe ainda o conteúdo e objetivo do presente escrito: trata-se da “exposição e refutação da pseudognose”[10], a qual procura trazer “argumentos tirados da restante doutrina do Senhor e das epístolas do Apóstolo”[11], com a finalidade de combater os hereges, reconduzindo-os novamente à Igreja de Deus, ao mesmo tempo em que se confirmam os neófitos na fé desta Igreja.

Desde o início o autor dá ênfase à gnw/sij, ao conhecimento - ênfase esta que, como veremos, confirmar-se-á nos capítulos subsequentes. Afirma ele: “Necessário será que tu e todos os que lerão este escrito o façam com grande aplicação, lendo o que foi escrito precedentemente, a fim de conhecer as teses às quais nos contrapomos”[12].

2.2. Primeira Parte: Da Ressurreição da Carne

Ireneu afirma com muita clareza aquela doutrina que hoje conhecemos como concernente às duas naturezas de Cristo: diz ele que “não teríamos absolutamente podido aprender[13] os mistérios de Deus se o nosso Mestre, permanecendo Verbo, não se tivesse feito homem[14]. Apresenta a lembrança de Cristo como algo ainda bastante presente, e a comunhão com ele está em imitar suas ações e praticar suas palavras.

Deus mesmo predestinou os crentes à salvação[15]. Os homens, obra modelada por Deus, foram dominados - “alienados” - pela “Apostasia” - termo que pode ser entendido como referindo-se ao próprio demônio; desta forma, Cristo veio resgatar os homens desta dominação. Esta idéia de “santidade primordial”[16] do homem é essencial no pensamento de Irineu e influenciará toda a sua argumentação posterior.

Neste ínterim o autor fornece subsídios necessário para o estabelecimento de sua própria cristologia, como segue.

2.2.1. A Cristologia de Irineu

Cristo é o Verbo preexistente de Deus que se fez homem: é “Verbo onipotente e homem verdadeiro”[17] - detentor das duas naturezas, portanto. Perfeito desde antes da criação e conhecedor dos segredos do Pai, revelou-os aos homens, trazendo-lhes dons celestiais: o crescimento e a semelhança com ele em incorruptibilidade, e isto graças ao seu sacrifício vicário.

2.2.2. A Redenção

A redenção é obra sempre externa ao homem, o que deve levar-lhe à humildade diante de Deus. Por outro lado, fazendo uso de diversas citações dos escritos paulinos - principalmente da 2ª Epístola aos Coríntios - afirma que o poder de Deus manifesta-se na carne. Esta, assim, não é estranha à sabedoria divina, ainda que a vida eterna seja indubitavelmente superior à carnal.

Em todo o escrito Irineu usa claramente a linguagem filosófica corrente na época. Neste ponto, onde argumenta sobre o poder de Deus na fraqueza, isto torna-se ainda mais evidente pelo uso da imagem do Demiurgo grego para comprovar a bondade e poder do Pai[18].

2.2.3. “O homem é alma, corpo e espírito”: a Tricotomia de Irineu

Com base no Antigo Testamento - o qual chama de “Escrituras” -, no testemunho dos “presbíteros, discípulos dos apóstolos”[19] e em 1 Ts 5.23, Irineu afirma sua tricotomia. O homem natural, “psíquico e carnal”, é dotado de carne e alma - esta, inclinada para as concupiscências terrenas; aquela, do mesmo plasma no qual o Verbo encarnou-se. Já o homem espiritual - citando Paulo -, o é graças à efusão do Espírito. Assim o corpo carnal torna-se templo de Deus.

2.2.4. A Ressurreição de Cristo e a Obra do Espírito

A ressurreição de Cristo é a garantia da ressurreição dos espirituais, momento no qual o corpo terreno recebe o dom da incorruptibilidade. E o Espírito Santo é parte daquela glória prometida por Deus que serve para nos “predispor e preparar para a incorruptibilidade, acostumando-nos paulatinamente a compreender e a trazer Deus”[20]. Desta forma os homens que recebem o enxerto do Espírito de Deus não servem mais às concupiscências da carne, vivendo em tudo conforme a razão[21].

A esta altura é relevante observar que Irineu caracteriza com bastante clareza as opera ad extra das três pessoas da Santíssima Trindade, conferindo ao Pai a obra da criação, ao Verbo a redenção e a participação naquela, e ao Espírito “de Deus” ou “do Filho” a obra da santificação do homem. Quanto ao status de cada pessoa, contudo, o Espírito Santo parece por vezes ser subordinado à vontade do Pai e do Verbo - particularmente deste último, decorrente da ênfase dada à obra de Cristo.

A carne é capaz tanto de corrupção como de incorrupção, mas uma destas afasta a outra. Assim, tanto quanto a morte, o Espírito Santo também pode apoderar-se do homem carnal e impingir-lhe vida. E é a mesma carne terrena que ressuscita para a eternidade, mas para a vida apenas a carne daqueles que não vivem como se tivessem só carne e alma, mas também o Espírito de Deus. Refutando os “hereges” que ensinavam diferentemente - a saber, que “a carne e o sangue não herdarão a vida”[22] - recorre à obra de Cristo: “Se, com efeito, a carne não devia ser salva, o Verbo de deus não se teria feito carne e, se não se devia pedir conta do sangue dos justos, o Senhor não teria tido sangue”[23]

2.3. Segunda Parte: Triunfo de Cristo

Os vínculos que nos sujeitavam a morte, que era o pecado cometido por Adão e Eva, foram quebrados quando Cristo veio, concebido na virgem Maria, e levou os nossos pecados com ele no lenho da cruz. Eva foi afastada de Deus pela fala de um anjo, por transgredir a sua Palavra, Maria, no entanto, recebeu a boa nova pela boca de um anjo e trouxe Deus em seu seio, obedecendo assim a Palavra.

Os hereges são estúpidos, na verdade não sabem nada de Deus. Colocam outros deuses em lugar do Deus criador, outros negam a Jesus, dizem que não é Deus e que foi gerado por José, e assim por diante.

Os que abandonam as doutrinas da Igreja, pensam que estão nos caminhos certos, sendo que estão na verdade num caminho totalmente errado. Pensam que são mais que o próprio Deus verdadeiro. É Deus que faz o homem ver, ouvir e falar. A igreja é o paraíso plantado neste mundo, portanto pode comer de todas as árvores deste paraíso, alimentando-se de todas as Escrituras divinas, mas sem intelecto orgulhoso.

Cristo nos livrou da morte eterna. Venceu o inimigo, e isso foi anunciado quando Deus disse à serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela; esta te esmagará a cabeça e tu lhe ferirá o calcanhar”. E este seria aquele, semelhante a Adão, que devia nascer de uma virgem. O inimigo não teria sido vencido com justiça se o homem que o venceu não tivesse nascido de mulher, pois foi por meio de uma mulher que este inimigo dominou o homem. Assim, como pela derrota de um homem nossa raça desceu à morte, pela vitória de outro chegamos à vida.[24]

Cristo então provou ser verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Jejuou quarenta dias, e teve fome, como qualquer homem normal também teria, provando ser verdadeiro homem. E conseguiu vencer a três tentações do Diabo, provando assim ser o verdadeiro Deus. Afastou de si Satanás definitivamente, pois ele foi derrotado pela lei.

Deus é um só, só a ele devemos servir, isso ele provou quando, por intermédio de um homem venceu o inimigo pela lei. O verbo de Deus é o mais forte de todos, pois venceu o adversário. Por isso devemos servir a Deus, não tentando-o, mas tendo o sentimento de humildade perante todas as coisas.

No Paraíso podia-se comer todas as frutas do Jardim, menos a da árvore do fruto do conhecimento do bem e do mal, foi isso que Deus disse a Adão e Eva no começo. O diabo, quando descobriu isso induziu Eva a que comesse dessa fruta, dizendo que era mentira o que Deus havia dito, disse que na verdade os olhos dos dois seriam abertos e eles seriam como deuses também. Comeram e desobedeceram as ordens de Deus, e essa desobediência que atraiu a morte sobre todos. Sendo assim, o homem depois que se separou de Deus considerou como inimigos até os parentes e assim começou toda a desordem, homicídios e outros males. Então, o justo juízo de Deus se aplica a todos os homens sem exceção, e da mesma forma.

Na verdade o verdadeiro Deus envolve os seus seguidores, e mesmo assim, enquanto alguns se unem a Deus e buscam a sua luz, outros se afastam dessa luz e se separam de Deus., e os que estão com Deus (a sua direita) serão chamados para o reino do Pai, e os que estão a sua esquerda serão mandados para o fogo eterno, pois eles mesmos escolheram este caminho.

Muitos surgirão para tentar seduzir os homens e assim tentarão fazer com que muitos se afastem de Deus (Anticristos), sendo que muitos seguirão a estes e se afastarão de Deus, sendo condenados depois, mas os que permanecerem firmes em Deus terão a recompensa com Deus o Pai. O numero desse Anticristo será 666, recapitulando em si toda a mistura do mal que se desencadeou antes do diluvio em conseqüência da apostasia dos anjos, ou seja, na besta que há de vir, haverá recapitulação de toda a iniquidade e de todo o engano, para que todo o poder da apostasia que fora recolhida nela, seja lançada na fornalha ardente. Sendo assim, João nos deu a conhecer o número dela, para que estejamos atentos a sua vinda, sabendo quem é.

2.4. Terceira Parte: O Reino Eterno

Os hereges dizem que este mundo já é o inferno, e assim, quando eles morrerem irão para um lugar que está acima dos céus, e até do próprio criador, deixando o seu corpo aqui na terra, para irem junto com a mãe ou pai que eles mesmos inventaram. Se estas coisas fossem verdades, porque o Senhor haveria de ter ressuscitado no terceiro dia? Poderia logo ter morrido e subido para junto do Pai, abandonando o seu corpo aqui na terra. Mas, ressuscitando e subindo ao céu com corpo e tudo, mostrou que isto também aconteceria com os seus discípulos. Assim, nós também devemos esperar o momento da nossa ressurreição, e sendo ressuscitados, serão levados para junto com o Pai, os que ele julgar justos. Os que são pela fé são abençoados juntamente com Abraão, que teve fé quando Deus prometeu a herança da terra a Abraão e a sua posteridade.

Até Isaías profetizou sobre estes tempos, quando disse que tudo será em harmonia, o lobo pastará com o cordeiro e o leopardo com o cabrito. Deus é rico em todas as coisas e é preciso que quando o mundo for restabelecido em seu estado primeiro, todos os animais selvagens obedeçam ao homem, sejam-lhe submissos, e voltem ao primeiro alimento que Deus lhes deu,, assim como estavam submetidos a Adão antes da sua desobediência e comiam dos frutos da terra.[25] Todas as promessas feitas pelo Pai, não se dirigem somente aos profetas e aos pais, mas a todas as Igrejas de todas as nações.

Concluindo tudo isto, é indicado um só Pai, o que modelou o homem, aquele que prometeu a herança da terra, que a concederá na ressurreição dos justos e cumprirá as promessas no reino de seu Filho. Também, único é o Filho, que cumpriu a vontade do Pai.[26]

CAPÍTULO 3

O Ensino da “Escatologia Cristã” e sua Aplicabilidade Hoje

Ao estudarmos a “Escatologia”, obra apologética de Irineu, pudemos observar com clareza suas tendências milenistas. Este pressuposto inicial já deve servir de advertência quando queremos tratar de sua aplicabilidade ou contextualização para os dias atuais. Sua obra é válida, como veremos a seguir, em vários pontos doutrinários. Contudo, o fato acima citado deve levar-nos a depurar seus ensinos de tal forma a aproveitarmos apenas aquilo que de fato expressa uma pura doutrina cristã ortodoxa, imaculada de opiniões que reflitam uma exegese inadequada do texto bíblico.

A despeito disto, vale-nos o seu ensino a respeito da humanidade de Cristo. Sabemos ser um ensino muito próprio para a sua época, tendo em vista o combate às heresias gnósticas e docéticas - ou pseudo-docéticas - que na época afloravam no seio da Igreja. Atualmente tal ensino foi em certo ponto reforçado pela teologia liberal ao estudar o “Jesus histórico”, de tal forma que mesmo para os teólogos não-ortodoxos têm clareza quanto à humanidade do Salvador. Mas vale-nos a ênfase dada por Irineu ao fato de Cristo ter sido verdadeiramente homem sem deixar de ser o Verbo preexistente de Deus. As Confissões Luteranas mesmo o citam:

Por causa dessa união e comunhão pessoais da natureza divina e da humana em Cristo, cremos, ensinamos e confessamos também, de acordo com nossa singela fé cristã, o que se diz da majestade de Cristo segundo a sua humanidade à destra do poder onipotente de Deus, e o que daí se segue. Tudo isso nada poderia nem poderia subsistir, se essa união e comunhão pessoais das naturezas da pessoa de Cristo não existisse realiter, isto é, de fato e de verdade[27]

No entanto, não devemos abandonar o conceito das duas naturezas de Cristo em Irineu, haja visto que há tendências “demitologizantes” da divindade de Cristo ainda correntes em nossa moderna teologia[28].

Vale-nos ainda o ensino de Irineu para, dentro de nossa ortodoxia, refutar os ensinos errados - e muito atuais - concernentes à Santa Ceia. Novamente, os confessores luteranos citaram-no com o intuito de refutar doutrinas erradas quanto à verdade escriturística. Lemos na Fórmula de Concórdia

Confessam[29], segundo as palavras de Irineu, que neste sacramento há duas coisas, uma celeste, a outra terrena. De acordo com isso, mantém e ensinam que com o pão e o vinho o corpo e sangue de Cristo estão verdadeira e essencialmente presentes, são oferecidos e recebidos. E ainda que não crêem numa transubstanciação, isto é, numa transformação essencial do pão e vinho no corpo e sangue de Cristo, e também não mantém que o corpo e sangue de Cristo são inclusos no pão localiter, isto é, localmente, ou que em alguma outra maneira são permanentemente unidos com ele à parte do uso do sacramento, concedem, todavia, que pela união sacramental o pão é o corpo de Cristo, etc.[30]

A despeito de sua doutrina quiliasta, é ainda de grande valia o consolo que Irineu oferece aos cristãos em vista da certeza da glória eterna, como vimos no capítulo anterior. Na “Escatologia” ele expressa uma certeza irredutível da vitória final de Cristo e do gozo eterno de seus fiéis no reino prometido. Tal consolo é sempre válido, também para os cristãos. Ainda, a conexão que faz entre o Antigo e Novo Testamentos, este como cumprimento daquele, e a igreja como detentora e anunciadora do cumprimento das promessas de Deus, particularmente de sua promessa principal, a salvação promovida por Cristo.

Contudo, alguns pontos de sua exegese devem aguçar ainda mais nosso cuidado. Sua interpretação alegorizante expressa uma exegese incompleta, a qual devemos, como dissemos acima, depurar. Tais problemas são encontrados quando traça comparações entre Eva e Maria, Adão e Cristo, entre outras.

Assim, é com cuidado e rigor analítico que devemos estudar a obra de Irineu. O mesmo zelo com o qual o fizeram os confessores; apenas fazendo uso disto é que poderemos extrair os ensinos que nele estejam biblicamente corretos, citá-los e aplicá-los quando se fizerem necessários.

CONCLUSÃO

Tornou-se ponto claro e pacífico, após o estudo da “Escatologia Cristã” de Irineu, que tal obra, ao mesmo tempo em que expressa uma teologia ainda mais pura que aquela que sucedeu a todas as controvérsias no campo da interpretação após o “fechamento” do cânone bíblico neo-testamentário nos idos do terceiro século, contém também elementos que mereçam ser melhor analisados, com cautela. Expressa uma fé viva, primordial, característica de uma igreja missionária que buscava firmar-se diante de um mundo pagão, também em termos de doutrina e ensino, mesmo que para isso tenha que refutar com veemência os ataques dos inimigos da fé cristã. Por isso é uma apologia. E é por todos esses motivos que devemos hoje fazer dele o mesmo uso que fizeram os confessores, a saber, na medida em que seus ensinos expressam a verdade bíblica, a verdade cristã.

BIBLIOGRAFIA

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GONZÁLEZ, Justo L. A Era dos Mártires. Uma História Ilustrada do Cristianismo. Vol. I. (Tradução de Key Yuasa). São Paulo: Vida Nova. 1ª edição, 5ª reimpressão, 1995. Pp. 110-15.

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ROBERTS, Alexander, DONALDSON, James. The Apostolic Fathers. Translation of The Writings of the Fathers down to A.D. 325. Grand Rapids: Eerdmans Publishing Company. Volume I. 1985. Pp. 310-11.


[1] JURGENS, Willian A. The Faith of the Early Fathers. Volume 1. Collegeville: The Liturgical Press. 1970. P. 84.

[2] Crê-se, com base em Gregório, que Irineu teria padecido “like a true shepherd, with thousands of his flock, in teh massacre (A.D. 202) stimulated by teh wolfish Emperor Severus”. ROBERTS, Alexander, DONALDSON, James. The Apostolic Fathers. Translation of The Writings of the Fathers down to A.D. 325. Grand Rapids: Eerdmans Publishing Company. Volume I. 1985. P. 310.

[3] ALTANER, Berthold. STUIBER, Alfred. Patrologia. Vida, Obras e Doutrinas dos Padres da Igreja. Paulinas. São Paulo, 1972

[4] IRINEU de Lião, I, II, III, IV e V Livros. Série Patrística. São Paulo: Paulus. 1995., p. 600

[5] Id., ibid.

[6] MORRISON, I. “Norm and Rule of Doctrine Before Reformation”, in Concordia Theological Monthly, vol VII, novembro de 1936 (11): 830.

[7] IRINEU de Lião. op. cit., p. 516 (nota).

[8] Id., ibid.

[9] Id., ibid.

[10] Id., ibid.

[11] Id., ibid.

[12] Id., p. 518. O grifo é meu.

[13] Mais uma vez, a ênfase recai sobre o conhecimento e o aprendizado.

[14] Id., ibid.. O grifo é meu.

[15] Id., p. 519.

[16] Pressuposto segundo o qual os homens eram originalmente bons e que, uma vez corrompidos por Satanás, podem ser novamente trazidos , por Cristo, a esta santidade natalícia. Vemos, desta forma, que a doutrina do pecado original como exposta mais tarde por Agostinho ainda não estava clara no pensamento de Irineu.

[17] Id., p. 520. Ainda sem o referir nominalmente - chama-os de “estultos” -, Irineu refuta de forma clara os docéticos de seu tempo.

[18] Veja-se, para tanto, p. 527.

[19] Id., p. 528.

[20] Id., p. 535.

[21] Ao que parece, Irineu aqui demonstra influências recebidas da filosofia platônica, quando prega a moderação da vida como meio de se alcançar o Bem Supremo, a no,hsij, e/ou da tetrapharmakon de Epicuro, que em termos semelhantes pregava a moderação e justa medida na vida em contato com a natureza.

[22] Irineu demonstra quão errada estava sua exegese, ao tomar a citação paulina isolada, descontextualizada. Caracteriza-os como um lutador principiante, o qual, “lutando com outro, lhe agarra com todas as forças uma parte do corpo e é justamente derrubado por ela e ao cair pensa ter ganho a luta por se ter agarrado tenazmente ao primeiro membro que encontrou, além do tombo leva o ridículo (...)”. Id., p. 550.

[23] Id., p. 554.

[24] Id. p. 573

[25] Id., p. 608

[26]Id., p. 618

[27]LIVRO DE CONCÓRDIA. As Confissões da Igreja Evangélica Luterana. (Tradução de Arnaldo Schuller). São Leopoldo/Porto Alegre: Sinodal/ Concórdia. 4ª edição, 1993. P. 638.

[28] Como Bultmann.

[29] Os adeptos do reformador Bucer.

[30] LIVRO DE CONCÓRDIA, p. 612.

PROJETO EVANGELÍSTICO

INSTITUTO CONCÓRDIA DE SÃO PAULO

ESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA

DISCIPLINA: Missiologia 2

PROFESSOR: Ari Lange

ALUNO: Claudio Ramir Schreiber 5° Teológico

Projeto Evangelístico à partir de congregação já formada...

Definição do Projeto

Este projeto evangelístico é a partir de um local onde já temos duas famílias luteranas (cidade de Missal, PR). Sendo assim, teremos o apoio da Paróquia SS. Trindade de Medianeira, que de certa forma, será a paróquia mãe deste novo ponto de pregação, sendo que o apoio maior virá da congregação de Itaipulândia, que fica mais perto de Missal (10 Km). Podemos dizer que este projeto é um projeto a ser avaliado dentro de um ano, e poderá ser cumprido dentro de dois anos.

Justificativa:

Bíblica

Tendo por base o próprio ministério de Jesus, ou até o de Paulo, nos quais mostraram qual é o objetivo de todos nós, trazer as pessoas a fé verdadeira, bem como a ordem de Jesus a todos nós: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os... ensinando-os...” (Mt 28.19), assim trabalhamos, sabendo que Cristo nos guia e nos orienta na missão. Isso para os cristãos é um prazer, pela fé, assim como Cristo, queremos a salvação de todas as pessoas.

Também pegamos por base Jo 3.16, onde está a declaração do amor de Deus pela humanidade: “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

2 Pe 3 vemos relatado que o Senhor não quer que nenhum se perca, mas que todos cheguem ao arrependimento.

Seguindo também o exemplo de quem evangelizava. Filipe, por exemplo (At 8.40 “Filipe evangelizava todas as cidades...”)

Teológica
Todos nós como pastores temos o nosso ministério como a nossa vida, ou seja, vivemos pelo evangelho, assim também o sacerdócio universal de todos os crentes, onde todos os que tem fé participam da ordem de Cristo, e fazem “missão”.
A fé que Deus nos dá, pela Palavra e pelos Sacramentos, nos motiva a amar o próximo, e também faz com que nós nos preocupemos com as outras pessoas em todos os sentidos, principalmente o de trazer cada vez mais pessoas a fé verdadeira. Nós amamos o próximo, e queremos anunciar Cristo.
Na Fórmula de Concórdia (Art XI, Parágrafo 28, vemos que a salvação é universal, é por isso que Cristo ordenou que se pregasse em seu nome arrependimento e e remissão de pecados a todas as nações.

No Catecismo Maior, na explicação do terceiro artigo do credo, vemos que por causa do Espírito Santo, o Evangelho foi anunciado. E é ele que motiva a Igreja de Cristo na terra a continuar a pregação deste evangelho de salvação.

Eclesial

A Igreja de Cristo não pode acabar, é evidente que ela não acabará, pois Deus nos dá dons e capacidades para trazer as pessoas para Cristo, nós como Igreja somos instrumentos de Deus em sua missão. Por isso queremos fazer com outras pessoas possam sentir este prazer, o de trabalhar pela Igreja, por Cristo.

Olhando também para o próprio lema da IELB, Cristo para todos, e sabendo que esta missão é de Deus, mas o desafio é de todos nós que fazemos parte da Igreja. Sabemos que a Igreja como um todo (IELB), por este lema, quer levar a mensagem de Cristo a todos. Nós como membros desta Igreja, pelos distritos e congregações, também nos engajamos neste missão, confiando na ação do Espírito Santo!

Objetivos

Estabelecer uma nova congregação na cidade de Missal, já que lá temos duas famílias Luteranas, que se deslocam para Itaipulândia sempre que temos culto neste local. A partir daí, trazer outras pessoas ao evangelho. Usar a residência do Sr. Fulano para os cultos e estudos Bíblicos.

Deixar conhecida também nesta cidade a Igreja Luterana, mas principalmente, anunciar Cristo também neste lugar.

Metas e Cronograma

è a principal meta é conseguir cumprir o nosso objetivo, citado acima. Evidentemente temos outros:

è Conseguir local adequado para fazer os cultos, estudos bíblicos, escola bíblica.

è Despertar nos membros a vontade de manter uma congregação onde a Palavra de Deus é pregada.

è Assim que o trabalho estiver andando bem, chamar um segundo pastor para a Paróquia, justamente para que esta “missão” seja olhada com mais atenção, não só esta missão, mas também as congregações de Itaipulândia, Santa Rosa d’Ocoi, Portão d’Ocoi.

è Formar lideranças em todas as áreas.

è A partir de Escola Bíblica, iniciar a evangelização com as pessoas que não são da Igreja.

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O cronograma deste projeto é o seguinte:

Ano: 2001

Janeiro è Queremos começar o atendimento com culto e estudos bíblicos na casa de um dos membros.

Fevereiro è Iniciar uma pesquisa de campo, para saber as possibilidades de se montar uma Escola Bíblica na cidade.

Março è Iniciar a Escola Bíblica, com uma equipe que será formada em Itaipulândia.

Abril è Iniciar visitas missionárias na casa de amigos dos membros, a fim de termos cada vez mais pessoas participando. Programa especial de Páscoa para toda a cidade (com ajuda de toda a Paróquia)

Maio - Dezembro è Continuar mantendo este trabalho, agora com a liderança também dos próprios membros!

Fazer programações especiais para crianças, a fim de alcançar os seus pais também!!

Visitar a família das crianças de Escola Bíblica.

Montar programações especiais (Dia das mães, pais, crianças, Natal...)

Ano: 2002

Janeiro è Férias

Fevereiro è Início da Programação e avaliação do projeto.

Estratégia

A estratégia que usaremos é a seguinte: o trabalho começará a ser feito na casa de seu Fulano, os membros de Missal convidarão seus amigos e/ou parentes, para que desta forma já tenhamos sempre maior número.

Uma pesquisa na cidade, para que possa ser vista a possibilidade de iniciar o trabalho com mais intensidade no local, os próprios membros se encarregariam disso.

A escola bíblica terá inicio com os professores distribuindo convites a serem feitos pela paróquia, a partir da escola bíblica queremos chegar nos adultos, fazendo visitas a eles.

As visitas missionárias citadas antes serão em primeiro lugar a pessoas conhecidas dos membros, que em um primeiro momento mostraram interesse.

Os membros trabalharão em prol do crescimento (em quantidade da nova congregação), a partir do trabalho deles o crescimento fica mais fácil...

Com as programações especiais, as pessoas da cidade estarão em contato com a IELB, com o possível interesse, teremos participação maior nos cultos e demais programações...

Procurar sempre estar visitando doentes de outras denominções também, mostrar o interesse da IELB por todas as pessoas.

Para que seja formada uma liderança nesta congregação, é preciso que seja dado um curso de capacitação para os envolvidos na liderança, o próprio pastor daria este curso.

Recursos
Material para trabalho: Bíblia Sagrada (NTLH); Folhetos comprados da SBB; Livros ou manuais para missão que as editoras Concórdia,sinodal e outras oferecem.
Humanos: Os membros de Missal (2 famílias); os membros de Itaipulândia; os membros de Medianeira (principalmente professores de Escola Bíblica); Pastor

Financeiros: Caixa Paróquial (30% dos gastos); Caixa da Congregação de Itaipulândia (30% dos Gastos); Distrito (30% dos gastos); Membros do local (10% dos gastos); mais eventuais ofertas especiais dos membros da Paróquia.

Avaliação

15/02/2002 – Reunião em que estarão presentes: Pastor; Diretoria Paroquial; Diretoria da Congregação de Itaipulândia; As duas famílias que iniciaram os trabalhos em Missal. E demais pessoas que participam deste projeto.

Nesta reunião trataremos o seguinte: Os objetivos e metas foram alcançados? Quais os pontos positivos e negativos? O que pode ser melhorado? Todos trabalharam? O projeto tem futuro? Fazer o relatório para mostrar na Assembléia Paroquial.

Marcadores

1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12