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AULA DE CATECISMO DIFERENTE

MISSÃONa última sexta feira, 31/05 os alunos de catecismo, turma da manhã, da Comunidade Concórdia, tiveram uma experiência diferente do habital, pois a aula foi sobre o tesmunho e a missão de Deus.

O objetivo foi entregar convites da programação dos nossos cultos e também folhetos sobre a doutrina bíblica de determinados assuntos.

Fazer missão é uma ordem essencial e sublime dado por Cristo à sua igreja, pois Cristo veio a este mundo para nos libertar da condenação!

Eu vim não para ser servido, mas para servir e dar a vida por resgate de muitos" (Mc 10,45). 

Mesmo que alguns alunos quase foram mordidos por cachorros ao final da entrega eles perguntaram quando seria a próxima vez…

Obs.: Em pouco mais de 40 minutos foram entregues 87 reflexões com convites de Cultos e 85 folhetos com a doutrina do que cremos.

EVANGELISMO

Evangelismo

Missão e Evangelismo

EVANGELISMO PESSOAL

EVANGELISMO PESSOAL

DEFINIÇÕES:

a) é a tarefa de testemunhar de Cristo aos perdidos (Jo 1.36)

b) é a tarefa de levar homens à salvação (Jo 1.46)

c) é o ato do cristão que, movido pelo amor confronta o indivíduo com a Lei e o Evangelho de Deus, a fim de que o Espírito Santo possa agir nele e trazê-lo para a comunhão dos santos.

É O ATO DO CRISTÃO. Exemplos Bíblicos:

a) André leva Pedro à Cristo (Jo 1.41,42)

b) Filipe leva Natanael à Cristo (Jo 1.45,46)

c) Paulo persuadiu o procônsul Sérgio Paulo a crer no Senhor (At 13.7-12)

d) Áquila e Priscila doutrinaram Apolo (At 18.26).

Nossa língua pode significar a diferença entre a vida ou a morte para nós e para muitos.

TEM AMOR COMO MOTIVAÇÃO

a) Jo 3.16: Porque Deus amou...

b) Mt 9. 35-36: Jesus lamenta ver as ovelhas sem pastor.

c) 1 Co 9.22: Paulo – tudo para com todos.

CONFRONTAR O INDIVÍDUO COM A LEI E EVANGELHO

a) Jesus e Nicodemos (Jo 3)

b) Jesus e a mulher samaritana (Jo 4.16-19)

O MÉRITO É DO ESPÍRITO SANTO

O motivo do fracasso pode ser um pecado não confessado. Cuidado com este pensamento. Onde fica o Espírito Santo?

QUALIDADES RECOMENDADAS À UM EVANGELISTA

a) Conversão – morto para o mundo c) Compaixão

b) Convicção d) Compulsão (1 Co 9.16)

JESUS NOS ENSINA (Jo 4.30)

a) Não pensou em si, mas nas necessidades espirituais da mulher pecadora, v. 6;

b) Começou por um assunto em comum: água, v.7;

c) Falou da salvação em termos atuais, vv. 9-15

d) Mostrou o pecado, vv. 20-22

e) Ensinou a verdade, vv. 23-24

f) Falou do Messias, vv. 25-26

CONCLUSÃO: Na prática, o falar e o agir.

O QUE É EVANGELIZAÇÃO?

1 QUE É EVANGELIZAÇÃO

Da uma definição para o termo Evangelizar não é tarefa muito fácil, mas de suma importância para a continuação e reflexão que traremos a seguir. Podemos encontrar diversas definições algumas bem resumidas e simples, como:

E evangelização é apresentar Cristo Jesus, no poder do Espírito Santo, a fim de que os homens venham a depositar sua confiança em Deus, através dele, aceitando-o como seu Salvador e servindo-o como seu Rei, na comunhão de sua Igreja.[1] Evangelização é a preciosa palavra que descreve o processo todo do intento divino de transformar a vida, e que tem por alvo todo os homens.[2] Evangelização é um mendigo falando a outro mendigo, onde encontrar alimentação.[3]

Não podemos descartar ou rejeitar estas definições, porem nos dão apenas uma imagem bem reduzida da grandeza e importância que é a Evangelização ou Evangelizar. Para termos uma visão mais profunda destes termos e seus significados e importância, vamos tentar ver o sentido bíblico, tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento. É de suma importância começar nosso estudo no AT,[4] pois é nele desde a queda em pecado que Deus anuncia o evangelho, na boa nova da promessa da vinda do Salvador.

1.1 Evangelizar no AT

No AT a palavra em Hebraico, pela qual se traduz evangelizar, é “Bíssar”. Que tem um significado geralmente relacionado á, anunciar uma boa notícia, e na maioria das vezes trazer notícias de vitórias do campo de batalha, bem como, pregar, anunciar, mostrar. [5] Neste sentido podemos afirmar que as palavras anunciadas por Deus a Adão e Eva, [6] logo após a queda, nada mais era do que evangelizar, pois era o anúncio de uma boa notícia, a vitória e promessa do Salvador.

Os últimos capítulo do profeta Isaías, são de fundamental importância, e nos proporcionam uma grande clareza, para uma melhor compreensão de evangelizar no NT.[7] Há um claro relacionamento com o sentido neotestamentário da palavra, como entende Kittel:

Die eschatologische Erwartung, die Proklamation der “basiléia tou theou“, das Einbeziehen der Völkerwelt in die Heilsgeschichte, das Ablehnen der gewöhnlichen Kult und Gesetzesfrömmigkeit, die Verbindung mit den Ausdrüchen „dikaiosyne“, soteria, eirene, weisen uns zum Neuen Testament.[8]

Todas estas idéias, sobre a espera escatológica, onde se incluem os gentios na história da salvação, justiça, salvações, paz, são encontradas em diversas passagens do profeta Isaías, e nos mostra que estas idéias não são exclusivas do NT, como pensam alguns teólogos liberais, claro que é no NT que “euangelízomai” ganha uma importância significativa, pois é onde se cumpre toda a promessa do AT, por isso estudaremos a seguir o seu significa do no NT.

1.2 Euangelizomai no NT

O NT usa uma linguagem de sua época, o que sugere que há uma semelhança entre o significado bíblico e o pensamento grego da época. Os gregos também usavam esta palavra para comunicar a notícia de uma vitória, mas o termo na Bíblia sempre está ligado com a salvação do homem perdido e condenado, o qual sempre está ligado à “metánoia” (Arrependimento) e à “pístis” (Fé) em Jesus Cristo, o que não ocorre no pensamento grego.

No NT é anunciado a plenitude do tempo,[9] e que nasceu o descendente de mulher que esmaga a cabeça da serpente enquanto esta lhe fere o calcanhar.[10]

A vinda do Salvador, a sua obra redentora é o “euangélion” que deve ser anunciado a todos inclusive as crianças, “euangelizomai” é anunciar a esperança ao pecador desesperado, é levar luz onde só a trevas, é levar o amor de Deus a um coração que não conhece o amor verdadeiro, é levar a notícia da vitória sobre satanás. E isto na certeza que não são palavras vazias, mas revestidas com o poder do Espírito Santo, e não podem ser omitidas dos pequeninos os quais também são atingidos pelo amor infindável de Deus.


[1] JAIME, Eduardo M. Barreto – Evangelismo e avivamento – p. 11.

[2] MÜLLER, Charles S. – A Estratégia do Evangelismo – p. 11.

[3] FLOR, Paulo – Assim como eu vos Amei – p. 8.

[4] Daqui em diante o Antigo Testamento, será identificado e citado usando-se “AT”.

[5] HARRIS, Laird R. – Dicionário Internacional de Teologia do AT – p.227.

[6] Gn 3.15s

[7] A partir deste pondo o Novo Testamento será citado e referido por “NT”.

[8] KITTEL, Gehard – Theologisches Wörterbuch zum Neuen Testament - Vol. I – p. 707.

[9] Gl 4.4

[10] Gn 3.15

BUSCANDO A UNIDADE NA DIVERSIDADE

Mantendo o equilíbrio: buscando a unidade na diversidade[1]
1. Conflitos sobre diversidade não são novos
        Houve uma época de tensão e desunião na confissão da fé Luterana. Mas também de superação e definições. Isto foi no tempo e auge da Reforma. Depois houve uma época de conflitos e confusões dentro do próprio movimento confessional, até entre os confessores. Nova pressão foi lhes imposta. Havia desacordo em como lidar com novas situações e a unidade confessional foi manchada.
Havia os Filipistas, que tinham uma posição mais moderada, mas cuja atitude foi interpretada como sendo de unionismo, se não sincretista. Os Gnésio-luteranos, seguindo Flacius, permaneceram com os luteranos fiéis. Havia os Osiandristas e os Cripto-Calvinistas, os Majoristas e os Sinergistas. E o que fazer, ou mesmo dizer, sobre os adiáforos em matéria de culto? Era só uma questão de estilo, ou havia questões substanciais em jogo?
Trinta anos depois do marco histórico da Confissão de Augsburgo, o Luteranismo pareceu bem mais dividido do que unido. Mesmo assim, em torno de 1580, a Fórmula de Concórdia restaurou a unidade, concórdia e consenso. Mas a Fórmula não foi simplesmente um compromisso entre reivindicações contrárias, foi um brando e amplo jeito de trazer todo mundo de volta. Além disso claramente definiu e distinguiu quais foram realmente os erros dentro do movimento confessional. E o consenso que resultou da Fórmula de Concórdia serviu para reunir o que tinha se tornado um front dividido e incerto, em meio aos erros teológicos daqueles dias, prevenindo os reformadores luteranos de futuras divisões em facções.
Na década de 70 a LCMS viveu outro momento de pressão. Nós sempre soubemos que desde Heráclito nós não pisamos dentro das mesmas águas históricas mais de uma vez. As correntes de água na teologia e missão parecem mudar e congelar perpetuamente, mesmo quando certos temas parecem ser bastante constantes e consistentes. No século XVI, havia várias frentes de batalha e repletas de erros e corretivos extremos circundando as lacunas existentes (ou seja, tentava se corrigir um erro, indo ao outro extremo).
Havia uma série de outras questões. Mas a fundamental estava focalizada sobre a real autoridade da Escritura, incluindo uma apropriada metodologia, hermenêutica e uma multiplicidade de questões relacionadas: Reducionismo do Evangelho, princípios formal e material, antinomismo. Em muitas formas, o Sínodo de Missouri estava finalmente sendo apresentado ao modernismo (estava conhecendo) e seus efeitos na interpretação bíblica. O racionalismo, o reducionismo, historicismo e todos os aspectos “críticos” sobre o método histórico-crítico tornaram-se uma parte presente no ambiente acadêmico e a LCMS estava lutando para encontrar seu lugar num mundo mais amplo da educação e dos membros da igreja. E ambos os lados reivindicavam ser escriturísticos e confessionais. Foi uma questão de “interpretação”.
Certamente, o contexto contemporâneo tem mudado na última geração e um novo grupo de circunstâncias e pressões agora confrontam os confessores. Na atual geração, as linhas da “concórdia” são desenhadas em círculos diferentes. Por alguns anos, as questões sobrepunham-se em diferentes maneiras. Ultimamente, linhas de divisão parecem ser reconhecidas de maneira mais clara. Enquanto algumas questões permanecem as mesmas, está-se  lidando com um novo contexto, uma nova geração, algumas novas situações. Lutamos para encontrar o nosso lugar num mundo mais amplo, um mundo que é mais complexo e confuso do que antes vimos em nossa história. Comparações podem aliviar, mas nós não somos estranhos a conflitos. Assim como nos 1550s, também houve os 50s em Corinto. Eles também lidaram com problemas de uma cultura pagã, em como interagir com ela e como afetá-la, sem ser afetado por ela. Havia aqueles de Paulo – os missionários pragmáticos; aqueles de Apolo –os de Cefas – talvez eram os chamados tradicionais e claro havia aqueles que simplesmente diziam, “eu sigo a Cristo, ele em primeiro lugar”, é isso que interessa.
2. Encontrando nosso caminho além do conflito
        O apóstolo Paulo tinha algumas palavras bem duras para a congregação de Corinto. Ele procurou evitar o espírito partidário e até trabalhou contra esta postura. E nem por isso ele adoçou as palavras ao lidar com os erros. Mas ele manteve o coração pastoral e o espírito evangélico, tudo em favor da missão de Cristo.
        Olhando para o tempo da Fórmula de Concórdia, muitas das características do processo aparecem: a Fórmula não foi uma nova confissão, mas uma reafirmação das verdades ensinadas, direta ou indiretamente, nos documentos confessionais anteriores. Contudo, ficou claro que havia uma necessidade para clarificar alguns assuntos à luz de mal-entendidos e de novas situações.
        A Fórmula trouxe consenso e afirmação, embora tenha sido um ponto culminante de um longo processo de estudo e debate. Cada um tinha sua posição e alguns até tomaram posições mais firmes, mas a vitória veio pelo trabalho duro de teólogos acompanhando os textos, lendo, sublinhando, estudando e antes da digestão interna, engolindo um pouco do orgulho e da arrogância.
        Hoje também, encontrar uma unidade em meio à diversidade exige um pouco de trabalho duro, reflexão clara e cuidadosa. Pensamento teológico crítico que ouve e entende, bem como articula e afirma. Isto começa pelo reconhecimento de dois problemas simples:
a. Há erros. Nós podemos facilmente cair num erro, mesmo tentando defender a fé e avançar na missão. Algumas vezes o erro surge diante de um novo contexto, uma situação desafiadora. Outras vezes o erro acontece pelo excesso de paixão com as novas idéias. Pula-se dentro do último vagão teológico sem a devida reflexão crítica. O erro também pode acontecer ao simplesmente se descuidar e perder as referências e o equilíbrio que o diálogo pode proporcionar em termos de correção e confiança – a mútua consolação dos irmãos.
b. Nem sempre um ponto de diferença é um erro. Pode haver uma diversidade legítima, não além dos limites das autoridades primária e secundária, às quais subscrevem os pastores no voto da ordenação, mas dentro dessas fronteiras. De fato, a constituição do Sínodo [LCMS] reconhece que um objetivo é “encorajar congregações a lutar pela uniformidade nas práticas da igreja, mas também desenvolver uma apreciação por uma variedade de práticas responsáveis e costumes que estão em harmonia com nossa profissão de fé comum”. O Artigo VII da Confissão de Augsburgo estabelece o Evangelho e os Sacramentos administrados puramente como o princípio norteador da unidade cristã e que para esta unidade não há necessidade que se observem cerimônias uniformes instituídas pelos homens [Livro de Concórdia, p. 31.2-4].
        Algumas gerações atrás a maioria das paróquias e pastores pareciam ser iguais. Eles agiam do mesmo modo, talvez até se vestiam de maneira parecida, cantavam os mesmos hinos e até muitos tinham os mesmos nomes. Agora nós temos novos nomes, influência de uma nova cultura, alguns cantam hinos novos, há algumas novas aparências. Isto é bom. Mas nós não agimos da mesma maneira, não nos vestimos igual, não cantamos igual e nós não estamos certos se isto é uma coisa boa. Talvez perdemos a referência de unidade. Quem sabe não sabemos lidar tão bem com o diferente e não aprendemos a apreciar a diversidade.
        Se a Fórmula encontrou unidade em meio à diversidade, podemos almejar o mesmo na situação atual? Como podemos resolver essas questões? Alguns dizem que as decisões deveriam vir “de cima”. A direção nacional proporcionar e prover decisões e práticas que gerem o sentido de unidade. Ou talvez tomar decisões em Convenções da Igreja. Quem sabe seja de fato bem mais fácil resolver questões pelo voto do que pelo trabalho duro e imersão em questões mais complexas.
3. Contribuição deste ensaio
         O objetivo original deste trabalho apresentado em simpósio na LCMS foi explorar as tendências atrás dos debates atuais e não levantar a bandeira de alguma das posições e nem declarar um ganhador e um perdedor. Um alvo deste ensaio é desenhar alguns traços iniciais a fim de que estes produzam reflexões mais profundas sobre a questão da unidade em meio à diversidade também em nossas congregações e IELB.
        Certamente a idéia é oferecer algumas reflexões, ao levantar alguns tópicos e problemas e assim talvez possibilitar uma discussão teológica árdua, debater e até discordar. Mas não necessariamente clarificar os tópicos em discussão, ou encontrar consenso e um sentido artificial de concórdia, mas iniciar uma discussão sobre como se tem agido ou lidado com a diversidade em torno da unidade.
        Qual é a autoridade que alicerça a unidade e a diversidade entre nós? A unidade deveria ser clara, alguém poderia pensar. E se for assim, o que está gerando a diversidade? Há um outro nível de autoridade, forças, tendências ou lentes pelas quais algumas questões são olhadas? Como isto se encaixa em nosso princípio bíblico e confessional?
        4. Unidade sob a autoridade bíblica e confessional: limitando a diversidade
        O problema parece ser e deve ser esse, a clareza e entendimento na primária e autoridade secundária, Escrituras e Confissões. Há alguém que não desejaria ser escriturístico e confessional? Todos os que assumem esta verdade no voto da ordenação, são bíblicos e confessionais? Há pastores que abertamente discordam das Confissões Luteranas? Há problemas na interpretação da Bíblia em nossos círculos, coisas do tipo “essa é minha interpretação”? Quem sabe sim.
        Por isso talvez seja necessário esclarecer coisas das primeiras coisas, Escritura e Confissões. Primeiro, as Confissões são a fiel exposição da palavra de Deus [quia]. Ainda que interpretações nem sempre sejam fáceis ou óbvias, é também verdade que textos não podem ser tratados para atender a gostos pessoais e interpretações subjetivas. Há questões inegociáveis. Assim o assunto da unidade e diversidade tem um limite, pois as Confissões não só afirmam, mas elas também rejeitam.
        Nós sabemos que na Física cada ação tem uma reação igual e oposta. Na igreja, muitas vezes, para cada ação há uma reação um pouco mais forte. Ao invés de se discutir, debater, estudar o assunto, pode-se ir à uma direção contrária e o que deveria ser tratado equilibradamente resulta em passos extremados e distanciadores. Alguns exemplos:
a. Ministério Feminino/ não aceitar o envolvimento feminino nas atividades da congregação em conexão ao Ministério Feminino [voto feminino, dirigir estudos bíblicos];
b. Comunhão totalmente aberta na Santa Ceia – para todos os batizados/ comunhão absolutamente fechada, mesmo para luteranos;
c. Por causa do Batismo, todos estão incluídos no Sacerdócio Universal dos cristãos e por isso com direito a administrar os meios da graça publicamente/ Só os pastores estão autorizados a evangelizar, ministrar cultos, pregar...;
d. Substituir o ensino da profissão de fé, por outro recurso para alguém se tornar membro/ proceder com a excomunhão em motivos aparentemente solucionáveis;
e. Conectar o estilo de culto e liturgia às preferências pessoais dos membros/ somente a liturgia e hinos do hinário são marcas da verdadeira confessionalidade;
f. Afirmar os métodos evangelísticos como caminho do crescimento da igreja/ como Deus Espírito Santo opera a conversão, basta pregar, não precisamos de métodos;
g. Na igreja pode haver somente o órgão como instrumento musical/ o órgão deve ser descartado, e investir em bandas musicais.
        O fato é que muitas vezes esses assuntos são discutidos nos extremos e ambos os lados tendem a ir cada vez mais longe, o que impossibilita um diálogo positivo, franco e conciliador. Ouvir, dialogar, debater e estudar. Essas são atitudes corajosas e que visam responder por quês, entender e manter o equilíbrio, a fim de que também se aprenda a conviver com a diversidade.
        Quando se investe apenas em seu lado, muitas vezes acaba-se focando mais em críticas ao outro lado e assim descartando a possibilidade de se reconsiderar o assunto. Olhar com mais atenção e confiança para o que significa ser confessional e bíblico, pode ser o caminho para reter e reinvestir no equilíbrio de nossas ações e pensamentos. Ser teologicamente corajosos renderá frutos para a missão incumbida à igreja.
        É possível ser escriturístico e confessional e ainda assim discordar? Ao invés de se distanciar, talvez seja preciso clarificar e reafirmar a verdade. Parece fácil concordar com algumas verdades bíblicas. A Escritura como palavra inspirada de Deus, inerrante e infalível; a centralidade da justificação somente por graça, pela fé em Jesus Cristo, único nome para salvação de todas tribos, povos e raças. Sola Gratia, Sola Fide, Sola Scriptura.
        Mas será que há essa mesma concordância a respeito de alguns textos chaves da Escritura? O fato é de que não se precisa reinventar a roda, mas promover o contínuo estudo das Escrituras, pois elas são a autoridade primária em termos de fé, doutrina e vida. Também é preciso contínuo estudo das Confissões, não como um substituto do estudo na Bíblia, nem para o cuidado pastoral diário, mas porque as Confissões permanecem como nossa autoridade secundária.
        Alguns dos textos em debate: Mt 28.18-20 – a grande comissão foi dada só para o Ministério Eclesiástico ou o Ofício Pastoral, ou para todos os cristãos? Ef 4.11-12 – onde colocar a vírgula e que diferença isso faria? 1 Pe 2.9-10 – onde ou como é exercido o sacerdócio universal dos cristãos? Gl 3 e 1 Tm 2 – é possível defender a idéia de que estes textos poderiam se excluir? 1 Co 12 – como lidar com os dons e sua diversidade? [a propósito tem um documento “Dons Espirituais”- Série Teologia para hoje].
        Além disso, como interpretar o artigo VII da Confissão de Augsburgo, especialmente quando menciona ritos e cerimônias? O que a Fórmula de Concórdia [artigo X] diz e o que ela não diz sobre os adiáforos?
        É preciso parar, trabalhar, promover novas reflexões. Pode ser que viajamos e esquecemos de completar o tanque com a melhor gasolina e assim temos que abastecer com gasolina comum em posto sem bandeira, ao invés de Teologia Bíblica Confessional “Supra”. A outra até pode funcionar também, mas por que não refletir juntos e teologicamente todas essas questões que de uma ou de outra maneira afetam a nossa igreja e que nos abasteceriam para novos desafios?.
5. Reconhecer uma diversidade legítima dentro da unidade sob Autoridade
         Sola Scriptura significa voltar sempre de novo às Escrituras. Um dos pontos mais fortes da teologia luterana é se firmar em cima desta autoridade. Ainda que possamos esbarrar no item “interpretação”, pois quando há interpretações diferentes é porque geralmente o sentido do texto não é óbvio, ler a Bíblia cuidadosa e corretamente é um caminho inicial a seguir.
        Tendo como preocupação o estudo das Escrituras com uma orientação hermenêutica saudável, há espaço para reafirmar interpretações tradicionais? Com certeza. Há novas reflexões, informações e aprofundamento na pesquisa bíblica. Por exemplo, Mt 18. Lembrado muitas vezes como um texto para embasar a excomunhão de membros, recentemente tem sido usado para reanimar comunidades a buscar insistentemente o irmão afastado do convívio horizontal, para não haver prejuízos na dimensão vertical [Gibbs e Kloha, Concordia Journal, Janeiro 2003].
6. Lidando com a diversidade dentro da unidade Escriturística e Confessional
         Como já foi notado acima, podem existir dois problemas: há equívocos sendo praticados e que ameaçam a unidade e, nem sempre uma diferença é um erro que ameaça a unidade. Como lidar com essa diversidade dentro das fronteiras teológicas das Escrituras e Confissões?
Ø  O primeiro passo é uma boa exegese e fazer teologia tendo como referência a justificação por graça, pela fé em Jesus Cristo, como o princípio material da Escritura. Isto é evangélico e missionário.
Ø  Não cabe à igreja [Faculdade de Teologia] o direito exclusivo da interpretação das Escrituras, mas isso não significa que eu tenho o direito em afirmar que esta é a “minha interpretação”.
Ø  Também não posso me conceder o direito de “ir sozinho”, sem uma reflexão teológica saudável [novos estilos de culto, métodos evangelísticos].
Ø  Trabalhar em conjunto significa respeito, confiança e comunhão, mesmo com idéias discordantes.
Ø  O segredo é o equilíbrio, a “mútua consolação” e administrar eventuais tensões.
Ø  Não podemos criar tensão [Teologia ou Missão, por exemplo] onde não pode e nem deve haver tensão. Cada discípulo fiel de Jesus Cristo, também é fiel nos ensinos deixados pelo Senhor, “batizar e ensinar” [Mt 28].
7. Teologia ou Missão?
No caso da Teologia e/ou da Missão, pode-se suspeitar ou especular que não há nem clareza nem um pensamento unânime sobre o assunto. Os que buscam “aperfeiçoar e zelar pela doutrina” são chamados de teólogos ou confessionais. Os mais pragmáticos e dizem que o que importa é “o amor pelas pessoas” e assim focalizam sobre as verdades principais de Jesus Cristo, recebem o título de missionários.
        Será que existe essa distinção em nosso meio? E se ela existir, ela é justa e real? Pode haver teologia pura sem amor pelas pessoas?
        De acordo com Martin Kähler, há uma conexão tão íntima entre igreja e missão, a ponto dele afirmar que “a missão é a mãe da teologia”.[2] A teologia era gerada pela situação emergencial da igreja indo ao mundo e proclamando o Evangelho de Cristo. O livro de Atos dos Apóstolos mostra isso. A aplicação desta reflexão para os dias de hoje pode estar relacionado ao fato de que a teologia feita na Academia e no front da missão, deve ser feita com a igreja indo ao mundo e tendo como alvo as pessoas. O Evangelho de Cristo foi confiado a todos os que foram chamados por Deus, para se empenharem em reflexões teológicas, seja na Academia ou no front, tendo como alvo principal as pessoas que vivem como ovelhas que não têm pastor (Mt 9.36; Zc 10.2).
        Também não há como romper entre Teologia e Missão, ou entre teoria e prática. Primeiro, porque não há como ser bíblico/confessional, sem ser missionário; nem ser missionário sem ser bíblico/confessional. Segundo, o próprio mundo pluralista nas crenças e escolhas, força-nos a perceber a teologia e missão como força única na proclamação do Evangelho do Senhor Jesus Cristo.
        Na avaliação de Johanes Blaw[3], missões não são subprodutos da teologia, mas elas precisam ser refletidas bíblica/teologicamente, a fim de que não apenas igreja e missão sejam aproximadas, mas também teologia e pensamento missionário. Para ele, a influência separatista da missão e da Teologia, é percebida também nas conferências missionárias, quando são tratados predominantemente temas missionários práticos e de liderança missionária.
        Não podemos fazer a teologia das gavetas, estudar as diferentes áreas da teologia sem ter como alvo a missão. A área bíblica investiga a base para a tarefa apostólica da Igreja na Missio Dei, o chamado de Israel para ser luz para as nações [Is 49.6] e a grande Comissão de Jesus Cristo [Mt 28, Mc 16, Lc 24]. O estudo histórico da expansão da Igreja Cristã deve promover reflexões sobre suas estratégias missionárias e impacto causado nas diferentes culturas e sociedades. A teologia sistemática busca solidificar o pensamento e conseqüente clareza na aplicação da Cristologia, Soteriologia e Escatologia na missão e a interação da fé cristã com o mundo secular. A teologia prática deve fomentar o debate sobre estratégias e métodos para a implementação da Missio Dei no mundo.
Conclusão
        A Fórmula de Concórdia encontrou o caminho do consenso. Isto não foi trabalho que aconteceu da noite para o dia, mas de estudo teológico guiado pelas Escrituras e suas afirmações confessionais. Assim eles confrontaram novas situações, reafirmaram verdades, clarificaram posições, energizados pelo Espírito Santo através do Evangelho do Senhor Jesus. Eles obtiveram clareza em necessidades mutáveis, preservando as imutáveis verdades bíblicas e confessionais.



[1] Baseado em artigo do Dr. Andrew Bartelt, “Mantendo nosso equilíbrio: preservando unidade num mundo [e igreja] de diversidade”. Concordia Journal, July 2004, Volume 30, Number 3, pp.137-155.
[2] Bosch, David J. Missão Transformadora. Geraldo Korndörfer e Luís M. Sander, tradutores, São Leopoldo: EST/Sinodal, 2002, p.34 e 584.
[3] Blaw, Johanes. A Natureza Missionária da Igreja. Jovelino Pereira Ramos, trad. São Paulo: ASTE, 1966, Introdução ao livro.

MISSÃO E RENOVAÇÃO DA IGREJA: ESCANEANDO O HORIZONTE ASIÁTICO PARA O SÉCULO XXI

Missão e Renovação da Igreja: Escaneando o Horizonte Asiático Para o Século XXI[1]
I. O Texto: A Identidade da Missão E Sua Razão De Ser
                Missão (missio Dei) do ponto de vista de Deus é um mandato; do ponto de vista do homem (termo genérico), um privilégio. Missão é um mandato divino e um ato de levar o Evangelho da salvação em Jesus Cristo para pessoas em todos os lugares, através de palavras e atos.  Isto é privilégio da igreja coletivamente e de cada um de seus membros individualmente. A Missão consiste duma base (teologia), meio (informação – histórias bíblicas), métodos (abordagens e atividades), recursos humanos (comunicadores) e recursos (financeiros e outros).
                Nós devemos ler, entender e praticar as palavras acima na luz do texto no qual nós estamos pensando e entendendo missão, e o contexto onde nós estamos praticando missão na vida atual, com incontáveis mudanças, desafios, e aumento de complexas e variadas relações de ordem social e religiosa. Nós devemos repensar seriamente este novo contexto de vida, de algum modo definir com sentido e remodelar relevantemente nossos programas. A mensagem sob o mandato de Deus é a mesma, mas os meios de lidar e comunicar a tarefa e a mensagem não podem ser.
                Nossa consideração de missão inevitavelmente clama pela atenção da igreja. Se missão é a tarefa principal – a razão de ser – da igreja, repensar missão deve significar uma reavaliação da igreja.
                A igreja tem duas dimensões em uma entidade integral. Um aspecto é o “divino”, como o “Corpo de Cristo”, a outra é humana, como uma organização humana estruturada e funcional, a qual tem todas as características de qualquer instituição humana, tanto positivas como negativas. Estes aspectos, divino e humano, estão integrados, mas um inevitavelmente afeta o outro. Isto faz nossa tarefa de “renovação da igreja”, uma tarefa certamente complexa e complicada. Contudo, não podemos e não deveríamos evitá-la ou ignorá-la.
                A chamada missionária tem razões bíblicas e confessionais (para luteranos).
1. Lutero era um missionário iluminado no seu tempo, o final da Idade Média, tempo de considerável satisfação e apatia. Quando a “igreja” pensou para homens e respondeu para eles, Lutero estimulou sua geração a pensar, ficar confundida e perplexa, e a fazer profundos questionamentos (cf. sua luta espiritual e Anfechtungen).
2. Lutero foi um missionário destemido para a igreja – a igreja medieval Romana, a qual ele tinha amado e respeitado (ver seu escrito “Cativeiro Babilônico da Igreja”).
3. Lutero foi um missionário preocupado com povo alemão, ao providenciar, em Alemão, as Sagradas Escrituras, catecismo e muitos outros materiais pertinentes (cf. Catecismo Menor, a Segunda e Terceira Petições do Pai-Nosso, apoiando as “missões locais”).
                4. Lutero foi um missionário corajoso para o mundo (cf. seu comentário em Colossenses 1.23, Marcos 16.15, e outras passagens. Também ver seu Catecismo Maior, a Segunda e Terceira Petições do Pai-Nosso, apoiando as “missões estrangeiras”).
                5. Lutero foi um missionário perspicaz para a convencida natureza humana do “homem Renascentista” =homem racional; o homo sapiens= a sabedoria/conhecimento – inspirado homem do Mundo Greco-Romano (cf. “De Servo Arbítrio”).
II. O Contexto: O campo operacional da Missão
A. Contexto Missionário: Na Conjuntura da Ciência Natural e Ciência Social
                De fato, o real problema da vida moderna é a velocidade de coelho da ciência natural e o passo de tartaruga da ciência social. Freqüentemente é tão difícil avaliar a quantidade de mudanças que acontecem nas várias áreas da ciência natural, por exemplo, nas áreas da comunicação, campo do computador/Internet, cibernetização da realidade, a revolução do conhecimento humano e empreendimentos na indústria, apenas mencionando alguns .
                Por outro lado, nós observamos a deterioração nos relacionamentos humanos, incluindo os relacionamentos da família, sociedade, nações e entre os indivíduos. Nós podemos conhecer uma parte do mistério do universo, as formas da lua e algumas estrelas, viajar para o espaço, comunicar mensagens através da Internet e satélites; mas, geralmente nós não sabemos como se comunicar com os membros da nossa própria família ou com nossos vizinhos, ou como ficar junto com outras pessoas da sociedade. Em tais situações conflitantes, nós temos que agora avançar em nossa obra missionária. Geralmente, nós estamos realmente sendo oprimidos e ficando perplexos por várias manifestações da “mass mídia” no mundo cibernético, tais como os ministérios de “home page”, apresentações audiovisuais, etc.,
                Como nós discernimos todos esses complexos fenômenos na vida, como nós nos reajustamos significativamente e como comunicamos a mensagem do Evangelho, esses são os assuntos que temos que lidar. Nós somos bombardeados por uma enxurrada de informações e conhecimentos, como também uma crescente pressão para experimentar novos métodos de trabalho.
B. Avaliando o Equilíbrio de QI, QE e QC???
                Por muito tempo, nós sabemos que o QI (o domínio cognitivo) é importante. Nos tempos mais recentes, educadores, psicólogos e conselheiros estão dizendo a nós que QE (quociente emocional, o domínio afetivo) é de mais valor do que o QI. Em nosso crescente contexto de vida “globalizado”, nós encontramos novas áreas de interesse, a saber, QC (quociente cultural, o domínio cultural: um termo criado por mim mesmo). Esse QC refere-se à habilidade e capacidade de ajustar-se em situações envolvendo racial, étnica, sócio-política, ideológica, cultural e pluralidade religiosa que nos rodeiam. Nós vivemos numa “vila global”. Sob tais circunstâncias, nós estamos tentando conduzir a missio Dei. De fato, nós somos forçados a repensar, reavaliar e reorganizar nosso trabalho. Verdade, deve haver um “balanceamento” em nossos pensamentos e ações, isto é, um equilíbrio entre esses diferentes domínios da mente humana. Nós temos ouvido muito sobre as duas primeiras áreas, tão vitais para vida e trabalho. Então, como nós podemos construir ou aumentar o QC? Esse é um tópico para o qual nós dedicaremos mais tempo para explorar.
C. O Domínio Racional (chih) e o Domínio Emotivo (ch’ing)
                Nós temos ouvido que o Ocidente enfatiza a razão e a lógica, enquanto que o Oriente enfatiza “sentimentos” e “relacionamentos”. Cabeça X coração, por assim dizer. Não freqüentemente, nós podemos ouvir que os Ocidentais são racionais, enquanto que os Orientais são, geralmente, mais emocionais. Essa observação pode, de fato, dizer que a anterior coloca ênfase na “cabeça” e a última no “coração”. Idealmente falando, a cabeça fresca (não fria) e o coração morno (não quente) deveriam trabalhar harmoniosamente. De qualquer forma, esse é outro aspecto do contexto no qual nós estamos tentando proclamar as Boas Novas.
D. Aumentando Encontros Religiosos
                Os inevitáveis encontros religiosos entre as religiões históricas na Ásia, tais como Hinduísmo, Budismo, Confucionismo, Taoísmo, Islamismo e Cristianismo (sem mencionar as religiões primitivas) é o assunto mais difícil e a preocupação na Ásia hoje. O assunto mais difícil que as tradições Cristãs estão confrontando é como responder a essas religiões.
                Sempre tem havido o exclusivo esquema-evangelização, a postura de diálogo inclusivo e o sincretista “meio” termo, todos têm alguns argumentos persuasivos para as suas distintivas reivindicações. De qualquer forma, há no trabalho missionário a reivindicação da singularidade de Jesus Cristo; isto é, Cristo é o único Salvador para toda a humanidade (At 4.12). Sem essa premissa, a missão Cristã perde sua vida e a essencial tarefa de testemunho Cristão para a salvação em Cristo. Como nós esclarecemos isso, de forma razoável, em face às outras opções – inclusiva, dialogal, sincretista – permanece um mistério não resolvido. Alguém também pode mostrar a afirmação Bíblica relacionada aos assim chamados caminhos naturais e revelados da salvação, citando passagens Bíblicas como Romanos 1.18ss. O que é preciso, é um compromisso total e sincero a Jesus Cristo tendo uma atitude aberta.
E. Cultura Cyber e o Mundo Real
                O mundo está mudando rapidamente. Novas idéias, novos conceitos, novos desenvolvimentos, novas crises (aventuras), e até mesmo novas línguas e estranhas maneiras de fazer as coisas parecerem ser em todas as partes. Uma área é irreal, mas mais vívido, “mundo cyber” ou cultura cyber. Os sonhos e a imaginação de alguns podem ser colocados num nível gráfico, confundindo-o facilmente com o mundo real. Outro efeito da cultura cyber é tornar as coisas relativas e somente parecerem reais. Na mente dos imaturos, isso pode facilmente significar fantasia e idealismo, o que certamente pode afetar a compreensão e interpretação do mundo real. Será esse novo desenvolvimento um fator na compreensão da mensagem Cristã, que reivindica ser a verdade absoluta? Essa cyber cultura já é outro novo contexto no qual nós estamos tentando proclamar o Evangelho. O que nós podemos fazer a respeito disso?
III. A tarefa de renovação da Igreja   (cont.)
                Por que renovação? Renovação, como na Reforma no século dezesseis, é chamada assim porque há algo para ser renovado, reformado, reexaminado ou na sua natureza real e nas tarefas da igreja.
A. Elementos de Renovação dentro da Igreja
                A renovação da Igreja deveria começar de dentro, o nível básico da vida da igreja. Os seguintes pontos podem ser mencionados:
                1. Nós precisamos da integridade da teologia e ética: o principal som teológico (doutrina) e a prática moral/ética na vida, tradicionalmente chamada, respectivamente, justificação e santificação, fé e boas obras, teoria e prática. Alguém pode saber como dizer de maneira refinada muitas palavras teológicas, mas pode não saber como colocá-las em prática. Cristianismo, como entendido pelos Luteranos, não é uma religião de éticas, mas é uma religião ética. Portanto, qualquer forma de fracasso ético ou moral, certamente, fere a credibilidade da mensagem Cristã.
                2. “Freqüentadores de igreja” e “povo de Cristo” (Cristãos) não são a mesma coisa. Pode haver muitos freqüentadores de igreja, mas nem todos parecem ser Cristãos, os imitadores de Cristo, até mesmo com base no padrão secular de honestidade e sinceridade.
                3. De fato, há uma igreja, santa, universal e apostólica, o Corpo de Cristo. Por outro lado, há uma igreja organizacional, institucional, hierárquica, financeira e política que tem as mesmas características de qualquer outra organização não-religiosa. Esses dois aspectos da igreja estão, de algum modo, relacionados e entrelaçados nesse mundo. Conseqüentemente, a natureza terrena da organização é visível, até mesmo na igreja Luterana.
                4. “Líder” e “liderança” têm a mesma etimologia, mas elas não estão, necessariamente, ligadas na prática. Há muitos líderes sem liderança. Isso é um problema. Se “líder” é compreendido como uma tela, então “liderança” é uma obra de arte (pintura) sobre esta tela. Os ingredientes básicos da liderança no novo milênio são, como mencionados anteriormente, o QI, QE e QC. A liderança Cristã requer algo mais: o QE??? (quociente espiritual: fé ativa no amor Cristão).
                5. “Autoridade” e “autoritarismo” também têm a mesma raiz, mas não o mesmo significado. Pastores, missionários e teólogos deveriam ter, sem dúvida, tanto autoridade espiritual quanto profissional, mas quando as mesmas pessoas exercem autoritarismo, eles eventualmente desqualificam e anulam a autoridade delas.
                A Renovação da Igreja deve começar a partir dessas áreas básicas onde todos os Cristãos, pastores e administradores da igreja estão pessoalmente envolvidos.  Sem a renovação da prática e conduta deles, nenhuma renovação da igreja pode ser realisticamente esperada.
B. Renovação Espiritual da Igreja
                Na minha observação, a renovação espiritual é um assunto crucial nas igrejas Luteranas no Ocidente e no Oriente. Há uma espiritualidade Luterana distinta? Geralmente, alguém ouve as declarações formuladas e importantes categorias dos teólogos, tais como Palavra e Sacramentos, liturgia, Lei e Evangelho, etc. O povo comum compreende o profundo significado prático e o conteúdo espiritual dessas afirmações? Os Luteranos tem uma espiritual Kam-kyuk (palavras equivalentes: inexpressível alegria e excitação)? Quanto é verdade quando nós ouvimos certas observações negativas, tais como, Luteranismo está estereotipado, não tem sentimento, não tem experiência espiritual elevada, nem uma comunhão amável, etc.? Os Luteranos parecem ser bons em enfatizar edificação espiritual e crescimento dos seus próprios membros, mas não são tão ativos e efetivos no empenho de evangelizar não-Cristãos e descrentes. Essa tendência é algo refletido nas missões Luteranas estrangeiras. Os Luteranos são cautelosos e conseqüentemente lentos.  Isso pode ser uma virtude positiva, mas ao mesmo tempo significa falta de iniciativa e criatividade. Eles parecem carentes de preparo para compreender o ethos
“Crescimento da Igreja e ‘Mega-Igreja’ – tendência e críticas
O movimento church growth [crescimento da Igreja] e tendências similares parecem estar baseados um moderno capitalismo eclesiástico, tanto na teoria quanto na prática. Uma das conseqüências é a impressionante prática da “mega-igreja”, a tendência de focar mais no que as pessoas querem do que o que elas realmente precisam, falando religiosa e espiritualmente. O crescimento numérico é o alvo prioritário. Sem dúvida, há um certo sentido nisto. O número de membros da Igreja deveria crescer; assim, mais pessoas se tornariam povo de Cristo. A Cristandade Protestante na Coréia, principalmente a Reformada e as que são mais orientadas para o reavivamento ou carismáticas, são exemplos clássicos do grande número de freqüentadores de igreja e mega-igrejas. Recentemente, muitos Cristãos e missionários no mundo têm avaliado positivamente a ação das igrejas na Coréia, pelo seu crescimento fenomenal, o zelo evangelístico e o entusiasmo demonstrado ao enviarem missionários para o mundo. Esse é definitivamente um lado da história.
Hoje em dia, vozes de autocrítica e avaliação crítica das igrejas Protestantes na Coréia são crescentemente expressas de dentro da própria igreja, por pastores sérios, teólogos e pessoas da própria igreja. Jong-Nam Cho, ex-presidente da Universidade Teológica de Seul, expressou sua visão numa conferência aberta na 9º Conferência Internacional Teológica sobre O Espírito Santo no dia 18 de Maio de 2000, em Seul, sob o título “A Renovação da Igreja Coreana e a Direção do Movimento do Espírito”.
Até agora, as igrejas na Coréia têm alcançado um crescimento numérico com ausência de renovação interna... acrescentou muitos Cristãos nominais. A igreja deve ser renovada. Assim como nós aprendemos na história, uma igreja sem “renovação” produz a corrupção dentro... Nós dizemos que a Igreja Coreana é grande em número, mas a sociedade Coreana está cada vez mais corrupta com a participação dos freqüentadores de igreja (devotos). Isso mostra que a competência espiritual da igreja que afeta a sociedade tem sido mínima. Hoje em dia, nós não estamos ouvindo que a própria igreja é corrupta? Há algo seriamente errado...
O ex-presidente da Igreja Luterana na Coréia, Hae Chul Kim, tem ventilado a sua visão sobre a tendência da mega-igreja, e expressou sua opinião sobre uma comunhão Cristã mais próxima em pequenas congregações.
Os estudiosos acima, entre muitos outros, não são contra evangelismo, missão ou crescimento da igreja, como tal. Pelo contrário! Eles são contra a tendência errada de meramente aumentar em número e quantidade em expansão, enquanto ignoram o que a igreja Cristã, como o Corpo de Cristo, deveria ser. Uma séria análise é necessária!
Uma Coisa É Necessária
Os Luteranos por natureza e a igreja Luterana na expressão da sua espiritualidade e prática de evangelismo, são mais inclinados em direção a edificação espiritual, crescimento da sua própria denominação e ênfase na importância da educação, mas não mostram, como tal, grande interesse na conversão de não-Cristãos. A mensagem Luterana dos seus púlpitos, seus hinos e os outros meios de comunicação geralmente são “teológicos”. A linguagem no seu uso e significado é historicamente Luterana e geralmente compreensível para eles próprios. Por outro lado, a mensagem Luterana é freqüentemente difícil para os não-luteranos a compreenderem em toda sua plenitude. Em geral, a mensagem Luterana é doutrinariamente indiscutível (!), historicamente saudável e correta, e didaticamente certa. Entretanto, ela não é tão satisfatória para evangelismo, para chamar à conversão. Esses comentários não têm uma intenção negativa em relação aos Luteranos. Inevitavelmente, nós podemos pensar em algumas alternativas. Para realizar essa importante tarefa, nós temos que ser mais cooperativos com uma boa equipe (time) de trabalho. Como nós luteranos podemos ser mais ativos na missão?
A Perspectiva e a Visão Luterana
Os luteranos parecem ter perdido a “direção” em meio ao vento selvagem do entretenimento cultural de hoje, na selva da informação e a explosão de conhecimento. Eles sentam-se confortavelmente, contentam-se em recitar a nobre herança e história deles, geralmente com articulação intelectual e desenvolvimento de doutrinas. Nisto eles têm dado uma distinta contribuição para a igreja Cristã e sua teologia. Eles são orgulhosos disso. Agora, o tempo, não a Verdade, tem mudado e está mudando rapidamente numa velocidade surpreendente em todas as áreas. Nossa geração nos impulsiona a apelar não apenas para a cabeça, mas também para o coração e corpo (vontade, ação). Ela nos questiona por uma total aproximação para vida e religião. Para a geração jovem de hoje, por exemplo, a música nova com ritmo rápido, televisão, vídeos, filmes, a Internet e computadores, etc., são itens indispensáveis. Como a igreja pode competir com tudo isso? Outra área de interesse é a religião na esfera pública. De fato, já nas décadas de 60 e 70, a Federação Luterana Mundial estava intensamente e seriamente falando e discutindo sobre Proclamação e Desenvolvimento, Humanização e Evangelização, Missão e Ação Social. Sobre o nível dos conceitos, havia indigenização, internacionalização, contextualização e globalização da missão. Além disso, foi introduzido o significante da idéia de Comunhão. Eu pessoalmente estive envolvido, por uma década, na deliberação. Desde então, nós temos feito algum notável avanço e melhoria nas três últimas décadas?
Com esse pano de fundo em mente, quais são as perspectivas, sonhos e aspirações luteranas?
1. Nosso ponto de partida deveria ser uma realística auto-contemplação de nossa época e suas necessidades, focando não tanto sobre os desejos, mas nas necessidades, espirituais e religiosas. Nós devemos sair do confortável ninho da tradição e fortaleza da intelectualidade e encontrar o mundo real do novo milênio. Nós precisamos saber quem realmente nós somos!
2. Como freqüentemente se diz, os Luteranos têm uma rica herança, por exemplo, da igreja, ministério, liturgia, doutrina e história, e outros aspectos importantes da comunhão Luterana. Mas, nós estamos seriamente deixando de alcançar o mundo real, não um mundo cyber luterano, para dar uma contribuição para os corações desolados e levar a mensagem do Evangelho aos confusos e entediados. Para fazer isso, nós deveríamos discernir tanto os pontos positivos quanto os pontos negativos das surpreendentes redes de comunicação, de nossa avançada cultura do computador/Internet. Elas podem fazer grandes maravilhas, bem como causar sérios prejuízos à vida humana. Naturalmente, nós olhamos pelo bom uso dessas descobertas científicas, para o bom uso do mandato divino da missão.
3. As contribuições Teológicas e a herança da Reforma são prioridades para a igreja Luterana. Essas contribuições continuam nesse novo milênio? Existem alguns sinais duvidosos aqui e ali. Em primeiro lugar, os Luteranos na terra do próprio Martinho Lutero, bem como em outras terras na Europa e América do Norte, das quais muitos missionários foram enviados para Ásia, e líderes pensadores e teólogos tiveram sua terra natal parecendo declinar em sua vitalidade espiritual e visão. O retrato em outros continentes, limitada a influência dos Luteranos, não é luminoso. A questão constante é: O que está errado? Onde está o “vazamento” da força e vitalidade? Por que as outras igrejas na África e outras partes da Ásia, não necessariamente Luteranas, estão crescendo e parecendo serem mais ativas? Há esperança e futuro para o Luteranismo? Minha reação é mais positiva do que negativa. De fato, “renovação” nos inquieta. Nós precisamos parar de ser tão retrospectos e tímidos demais quanto às perspectivas para o futuro. Nós precisamos traduzir teologia e doutrinas para dentro da ética (vida), enaltecendo tanto a essência como a existência. E nós precisamos tentar alcançar todas as necessidades humanas, tanto as necessidades da cabeça, quanto do coração e do corpo. Doutrinas são importantes, e debates e discursos teológicos podem ser interessantes e provocativos à reflexão, mas debates e discursos excessivos podem chatear e repudiar os interesses das pessoas. É preciso haver mais vida, significativa e relevante.
Observação Conclusiva: Lutero e Luteranos, Pensamento de Lutero e o Luteranismo
Em conclusão, como um velho estudante do pensamento de Lutero, Luteranismo na história e dogmáticas, eu gostaria de propor algumas questões para reflexão:
1. O pensamento de Lutero (teologia) e o Luteranismo contemporâneo são a mesma coisa?
2. A compreensão de Lutero sobre igreja, ministério e missão, e a nossa visão são a mesma coisa?
3. A visão de Lutero sobre renovação da igreja (reforma) e da missão, e a nossa visão, são a mesma coisa?
4. Nós dizemos que os Luteranos são herdeiros de Lutero. Isto é verdade ou apenas um modo de falar?



[1] JI, Won Yong. Texto integral publicado no Concordia Journal, Volume 27, Julho de 2001, Número 3, pp.196-207. Tradução Audie de Oliveira (sexto semestre do curso de Teologia na ULBRA e Seminário Concórdia) revisado e condensado por Anselmo Graff.

UM OBJETIVO E CINCO FACES

Um objetivo e cinco faces
Como organizar uma congregação?
                Sobre esse assunto pode se discutir sobre departamentos, áreas, comissões, cargos e tantos outros itens relacionados à vida congregacional. Porém, a referência precisa estar no cerne e propósito último da existência da igreja, administrar Palavra e Sacramentos. A organização deveria ser direcionada para servir ao Evangelho do Senhor Jesus Cristo. A igreja busca forças para cumprir a sua missão nos meios da graça, na proclamação dos desígnios de Deus, da Lei e do Evangelho.
                Tendo essa referência em mente, é possível proceder com um diagnóstico das congregações individualmente, a fim de redirecionar ou reforçar o trabalho que já vem sendo realizado. Qual é o principal alvo de nossas atividades congregacionais? Evangelizar ou manter? Cuidar somente das 99 ovelhas ou também daquela que se perdeu? Para onde estão sendo canalizados os recursos e as energias? Assim como aos judeus foram confiados os oráculos [Rm 3.2], à igreja foi confiada a Palavra da reconciliação [2 Co 5.19], aos pastores a responsabilidade de cuidar do Evangelho [1 Co 4.1] e aos cristãos em geral o testemunho diário [1 Pe 2.9-10; 3.15].
Um alvo e cinco faces
                A missão principal da igreja é pregar o Evangelho. Nos Artigos de Esmalcalde [Livro de Concórdia, p.332], Lutero diz que o Evangelho pode ser proclamado de 5 maneiras: palavra falada, Batismo, Ceia, Ofício das Chaves [Absolvição] e o mútuo colóquio entre os irmãos.
                A Igreja Luterana tem adotado o modelo de separação por áreas de ação, a fim de clarificar e orientar a sua obra missionária: Adoração, Educação/Ensino, Testemunho, Serviço e Comunhão.
1. Adoração: tem a ver com os cultos, bem como a vida devocional e oração diárias. É responsabilidade do pastor cuidar da liturgia, ter equilíbrio entre a herança histórica [liturgia tradicional] e liturgias alternativas. O princípio é não obscurecer os meios da graça, ser bíblica e confessional.
Em termos práticos:
ü  Número adequado de cultos, horários, celebrações da ceia. Treinar leigos para ministrar cultos na ausência do pastor, ou em pontos de missão a fim de deixar as “portas do templo abertas” semanalmente;
ü  Criar mecanismos de acompanhamento aos visitantes do culto, bem como aos que estão afastados, doentes, enlutados e necessitados;
ü  Investir tempo no preparo da liderança, estimular o canto congregacional através do coral.
ü  Lembrar que culto é Gottesdienst, serviço em primeiro lugar de Deus, e serviço a Deus.
A PREGAÇÃO EVANGELÍSTICA E O CULTO[1]
                A pregação evangelística tem sofrido do abuso verbal. Desde os tempos antigos até a modernidade da TV, a pregação evangelística tem sido definida fora da Bíblia e fora da igreja. Usando as palavras do Evangelho, mas não o espírito, muitos evangelistas abusam do Evangelho. Será que isto destruiu a base bíblica para pregar o Evangelho? Toda pregação deveria ser evangelística? Ou somente para pregadores especiais e ocasiões especiais?
Colocando o termo evangelístico como um termo genérico, a pregação garante aos ouvintes dois importantes aspectos que este artigo visa atingir:
1.º: O poder para alcançar a meta do sermão procede do Evangelho de Jesus Cristo;
2.º: Um sermão evangelístico é dirigido para pessoas e situações específicas.
Ponto n.º 01:
Pregar é proclamar uma mensagem. Nós sabemos que o centro da mensagem é sobre Jesus Cristo. Mas nós também devemos proclamar todo o desígnio de Deus: a glória da criação de Deus e nossa responsabilidade como parte dela; aspectos morais e sociais com os quais nós nos defrontamos; missões; mordomia; culto; comunhão; e outros. Por causa de nossa responsabilidade em pregar sobre esse tão variado leque de temas, nós algumas vezes esquecemos a mensagem principal, ou fazemos dela um sub-tema no sermão. A crítica mais comum aos sermões dos congregados e de outros pastores é: “não tinha Evangelho”. Em outras palavras, não evangelizou.
                Pregação evangelística sempre proclama o Evangelho. Em uso popular hoje, pregação evangelística muitas vezes significa pregar somente para descrentes com o propósito de conversão. Contudo, esta definição não procede da Bíblia ou da igreja histórica. No Antigo Testamento, as palavras; podem significar “evangelista”, “evangelizar”, e “boas novas e evangelho”, respectivamente [Sl 40.9, Is 40.9, 41.27, 52.7, 61.1, 2 Rs 7.9]. O Novo Testamento contém somente três referências à palavra evangelista [At 21.8; Ef 4.11; 2 Tm 4.5]. A palavra euvaggelisth/j é formada da palavra euvagge,lion “Evangelho” o que denota alguém que proclama o Evangelho. O Novo Testamento muitas vezes usa o verbo euvaggeli,zw “evangelizar, proclamar as boas novas”. Jesus lista evangelizar como parte de sua obra própria [Lc 4.18, citando Is 61.1-2]. Jesus também treinou seus discípulos para evangelizar (Lc 9.6). Paulo freqüentemente classifica o evangelismo como um dos seus deveres (como em Rm 1.15, 15.20, 1 Co 1.17, Gl 4.13. Pedro diz que um profeta também evangeliza [1 Pe 1.12]. Os livros do Novo Testamento, as ferramentas para o evangelismo, são dirigidos a indivíduos e a grupos de cristãos.
                As passagens da Escritura onde estão essas palavras ocorrem, indicam que a pregação evangelística está relacionada com todo o conselho de Deus, não apenas conversão. Ela oferece o poder de Cristo para alcançar o objetivo do sermão nas vidas dos ouvintes. A pregação evangelística protege os sermões sobre aspectos morais e de comprometimento, de se tornarem legalistas, e os sermões doutrinários se tornarem somente intelectuais ou filosóficos. Pregadores evangelísticos dependem da autoridade do Evangelho para alcançar os objetivos de seus sermões.
Ponto n.º 02:
Adicionar a palavra evangelístico aos sermões ajuda a lembrar o pastor a dirigir o sermão a pessoas e situações específicas. Simplesmente pregar pode ser um tiro no ar, ou no escuro, evangelizar é atirar no alvo. Não basta apenas pregar. Nós pregamos alguma coisa para alguém. Pregação evangelística é dar o Evangelho de Jesus Cristo, a pessoas de acordo com suas reais necessidades.
                O pastor de uma congregação é o melhor evangelista para os membros de sua igreja e os cultos são as melhores oportunidades. Muitos pastores já pregaram evangelisticamente a maior parte de seu tempo. Mas todos os que pregam devem freqüentemente reavaliar, moldar e expandir a preparação e a proclamação do sermão.
QUATRO CARACTERÍSTICAS DE SERMÕES EVANGELÍSTICOS
As necessidades dos ouvintes: Pregar para as necessidades reais das pessoas é uma necessidade básica da pregação evangelística, porque isto coloca o poder do Evangelho onde ele é preciso. Pessoas têm uma variedade de necessidades e o Evangelho é aplicável a todas. Os pastores na congregação têm uma grande vantagem nesse aspecto, pois eles conhecem seu povo e suas necessidades específicas.
                Uma pesquisa feita por uma revista americana perguntou aos congregados sobre o que esperavam de seus pastores. Uma freqüente resposta foi de que eles queriam pastores que os conhecessem. Sermões eloqüentes e profundos podem ser vistos na TV, mas só seus pastores poderiam falar com eles. Do púlpito pastores podem mostrar que eles entendem e se preocupam com seu povo. O Evangelho oferece perdão para o que está errado e aceitação para o que é diferente. O teste real da habilidade para ensinar uma doutrina é aplicá-la para uma específica situação. Teólogos estão preocupados principalmente com a doutrina da igreja. Pastores estão preocupados principalmente com a aplicação desta doutrina na vida do seu povo. A idéia não é mudar a doutrina para que esta se encaixe às pessoas, mas deixar que as verdadeiras necessidades das pessoas determinem a agenda da pregação, confiantes de que o Evangelho suprirá essas necessidades. O uso dos textos da trienal fornece uma dieta bem balanceada da Palavra de Deus e a oportunidade para falar sobre uma grande porção das necessidades humanas.
                Em muitos casos, a relação entre pastores e membros é estabelecida pouco a pouco, quando eles participam de batismos, confirmações, doenças, morte, e outros acontecimentos na vida. Experiências compartilhadas ajudam os pastores a serem mais sensíveis às necessidades das pessoas. E sermões que mostram amor e preocupação pelas pessoas farão com que elas falem com seus pastores. Pregação não é um monólogo proporcionado pelo pastor para as pessoas, mas é parte de um diálogo que continua nas reuniões, nas sessões de aconselhamento e em outros lugares onde pessoas compartilham suas vidas.
Um Sentido de Urgência: Um sermão evangelístico tem um sentido de urgência, que procede do Evangelho. Em nossas orações de Advento, nós pedimos para Deus nos animar à vigilância. O perigo é que a Lei muitas vezes impulsiona mais a pastores e membros do que o Evangelho. Alguns pregadores parecem estar aborrecidos e por isso pregam condenação e consideram esta atitude parte da pregação evangelística, pois isto chamaria pessoas ao arrependimento. Mas a condenação da Lei não alcança o real alvo do sermão evangelístico.
                De novo, pastores têm uma vantagem. O sentido de urgência vem do seu conhecimento imediato das pessoas sentadas nos bancos da sua igreja. Eles sabem quem está com dor e porquê – e assim eles zelam por elas. Urgência não é criada pelos pregadores, mas pela condição dos ouvintes. Pregadores facilmente podem ter um interesse secundário relacionado à doutrina, liturgia, freqüência aos cultos, mordomia da oferta, questões sociais, etc. Cada um desses itens pode ser importante, mas nenhum deveria estar no centro do sermão – este lugar pertence a Cristo.
                Aqueles que pregam devem sentir urgência porque sua mensagem é de vital importância para seus ouvintes. O sermão está incluído no culto porque o povo precisa ouvir a mensagem. Nunca se deveria apenas preencher o tempo do culto no púlpito. Se você se sentir vazio ou desmotivado, eu sugiro o seguinte: Vai e faz visitas a membros, a pessoas inválidas e no hospital; converse com eles sobre sua vida familiar, sobre eventuais vícios, seu trabalho, suas dificuldades. Leia a Sagrada Escritura e veja como Deus deseja ajudar cada uma dessas pessoas através de você. Vá ao púlpito confiante que você tem a última resposta para os problemas que seus ouvintes têm e que eles querem e precisam ouvir.
Uma Resposta: Um sermão evangelístico exige uma resposta dos seus ouvintes, não apenas alguma coisa para pensar. O sermão contém o poder para mudar a vida dos ouvintes e eles devem responder. De novo, o perigo é que a Lei possa ser usada para exigir essa resposta. O poder para mudar vem do Evangelho, o qual habilita os descrentes a crer e os crentes a servir. O pregador também deve evitar outras duas armadilhas: Se a direção ou o pedido por uma resposta é muito vago, então os ouvintes não saberão o que fazer. Por outro lado, se o sermão é específico demais (“se você crer em Jesus, levante sua mão”), isto se torna uma resposta automática ou treinada e com muito pouco valor.
                A beleza da pregação evangelística é o poder do Espírito capacitando os ouvintes a crer e a servir a Cristo. Mas o Evangelho é resistível. Os ouvintes podem dizer não. Isto não é um não ao pregador, uma vez que o Evangelho é bem apresentado. Isto é um não a Cristo ou à ajuda que ele oferece. Muitas pessoas disseram não a Jesus durante seu ministério, incluindo pessoas da sua própria família. Mas a mensagem não se perdeu, nem o esforço dos que hoje pregam o Evangelho é em vão. Aqueles que dizem não agora podem mudar no futuro. O Espírito Santo faz essa parte da obra. Alguns irão simplesmente ignorar a resposta ao Evangelho. De novo, isto não significa ignorar aquele que prega, mas o próprio Cristo. Muita gente quer depender de suas próprias habilidades e hesitarão em se sujeitarem a um poder fora deles.
                O próprio culto oferece muitas oportunidades para responder ao convite do Evangelho. A confissão de fé nos Credos, as orações, os hinos, as ofertas, e especialmente a Santa Ceia. Todas apresentam aos presentes no culto a chance de responder sim ao Evangelho. Ao aceitar o convite no culto, os ouvintes são habilitados a continuarem respondendo ao amor de Cristo durante toda a sua vida.
Autoridade: A quarta qualidade dos sermões evangelísticos é a autoridade. As pessoas que ouviram Jesus falar sabiam que ele era diferente: “porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas” [Mt 7.29]. É necessário tanto para aquele que prega, bem como àquele que ouve, reconhecer a fonte desta autoridade. Pastores têm autoridade por causa de sua posição e pessoa. Eles são líderes, e líderes têm poder. A igreja tem autoridade – isto pode ser posto em dúvida e atacado, mas ela está lá. A Escritura tem autoridade como a Palavra de Deus. Mas Jesus Cristo é a maior autoridade – “toda a autoridade me foi dada no céu e na terra” [Mt 28.18], e ele é a fonte da autoridade na Escritura, Igreja e pastores. Quando alguém questiona ou investe contra estas autoridades, aquela pessoa deveria ser referida à autoridade maior. Aqueles que ouvem o sermão precisam ver o Salvador. Debates sobre outras autoridades muitas vezes impedem a vista para muitos verem a autoridade maior. Jesus falou a seus discípulos que os líderes do mundo se agradam em exercer seu poder sobre outros, mas isto não deveria ser assim entre eles [Mt 20.25-26].
Conclusão: Nós estamos cantando um hino antes do sermão. O pastor está preparado para pregar. O sermão fará diferença na vida das pessoas? Será que o pastor se dá conta que suas palavras são importantes, necessárias e poderosas para operar mudanças na vida das pessoas? O poder de Deus estará em ação no culto? Com a pregação evangelística, a resposta é um enfático Sim!
2. Ensino: a preocupação com essa missão é uma mera opção da igreja, mas faz parte da grande comissão de Mt 28.16-20. Desde o Antigo Testamento foi assim [Dt 6.1-9; Ne 8.8; Os 4]. O alvo não é necessariamente só memorizar ou saber as partes principais do cristianismo, mas conhecer a verdade que liberta e concede uma nova vida, Jesus Cristo, o cerne das Escrituras. Talvez poderíamos dizer que na igreja alguém deve ser ensinado a viver e a morrer bem. O ensino está presente nos estudos bíblicos, mas também nas liturgias dos cultos, nos sermões, nos hinos e instrução de adolescentes. Existem oportunidades para desenvolver programas de cursos bíblicos [breves] para padrinhos de Batismo e casamento. Tempo e recursos financeiros devem também ser investidos nos programas de Escola Bíblica.
3. Testemunho: quando se fala sobre este assunto, não é incomum se perguntar se o testemunho cristão é um acontecimento natural num filho batizado ou precisa haver algum treinamento para isto. Parece que nas duas proposições há verdades. Deus efetua tanto o querer como o realizar [Fp 2.13], assim o testemunho é uma conseqüência natural na vida do cristão. Porém, o educar ou o treinar para evangelizar através do testemunho, também é legítimo, à medida que reconhecemos que isto também faz parte da criação de Deus.
Lutero por exemplo, admite que o testemunho cristão não é uma tarefa simples. Em seus escritos sobre o Salmo 51 em 1532, o reformador lembra por um lado que de fato não há outra alternativa para o cristão justificado dizer com Davi: “Eu cri por isso falei [Sl 116.10], ou “a meus irmãos declararei o teu nome” [Sl 22.22], mas baseado no Sl 51.12, o salmista pede ao Senhor que ele abra seus lábios a fim de que ele proclame destemidamente a misericórdia de Deus em público”. Ao pedir isto ao Senhor, ele revela como é difícil, no dizer de Lutero, o sacrifício do testemunho público em nome do Senhor. Para ele há vários elementos que podem fechar os lábios dos cristãos. O diabo pode utilizar do medo do perigo e da interferência de amigos, por exemplo, para impedir a confissão de fé publicamente. O próprio Lutero aponta para si como alguém que satanás tentou impedir o testemunho, “mas Deus estava presente e abriu minha boca contra esses obstáculos”. Lutero encoraja ao testemunho cristão dizendo que através dele se aprende como é grandioso falar do que se experimentou [LUTERO, LW, Volume 12, pp. 393-394].
Toda a vida da igreja é um testemunho. A adoração [culto, hinos, pregação, oração, oferta] é um testemunho da fé, por isso é fundamental ensinar a congregação sobre isto [1 Co 14.22-25]. Isto aponta para o fato de que a igreja deve também se preocupar com os que não são membros, ao contrário de qualquer outra organização. Alguns dizem e com certa razão, de que deveria se “arrumar a casa antes”, principalmente em congregações em que há problemas. Todavia, essa idéia pode colocar em risco o princípio orientador da existência da Igreja Cristã, proclamar o Evangelho a todos.
4. Serviço: essa área da igreja lembra o Serviço Social ou a missão holística. Uma questão que poderia ser abordada neste assunto é se o envolvimento social é uma conseqüência da evangelização, ou a fé atuando pelo amor [Gl 5.6, 13; 6.9-10], ou ela deveria ser utilizada como uma ponte para a evangelização. Parece que não há argumentos para negar a necessidade de que ambos devem caminhar juntos, assim como foi a obra de Cristo e a prática da Igreja Primitiva. O fato é que o valor do ser humano lhe é garantido duplamente: é criatura de Deus e redimido pelo Senhor Jesus.
                O amor de Deus derramado em nossos corações pelo Espírito é fundamento suficiente para a missão holística. Mas há outros aspectos que podem ser adicionados:
a. O caráter de Deus: ele se preocupa com toda a pessoa [Dt 10.17-18; 15.11; Mq 6.8; Zc 7.8-10; Tg 1.27];
b. O Ministério de Jesus Cristo: [Mc 6.6, 30-44; At 10.38]. Aqui pode-se mencionar a idéia de Lutero de que Cristo vem em “duas formas”. Ele é dom, é um presente de Deus [1 Co 1.30]. Por maiores que sejam as nossas imperfeições e pecados, eles são engolidos pela justiça de Cristo. O Filho de Deus também é exemplo a ser imitado, ainda que a nossa luz seja a de uma palha queimando diante do sol. O ponto é que a pregação de Cristo como dom e exemplo tem o seu tempo próprio. Em tempos de tribulação, medo, dificuldades, Cristo presente deve ser pregado. Mas em tempo de muita alegria e de segurança, também Cristo como exemplo pode ser pregado.
c. As ações cristãs falam por si mesmas: palavras escritas e faladas são necessárias. Deus se comunicou assim. No entanto, a última palavra de Deus foi a encarnação no Filho Jesus [Hb 1.1-2]. Deus revelou o seu coração a partir de uma ação concreta. Nosso amor/testemunho também pode ser tornado visível pela ação [1 Jo 3.17-18].
                Cabe à congregação perceber as necessidades e se for preciso, descobrir profissionais que podem auxiliar com os dons que Deus lhes deu.



[1] “Evangelistic Preaching and the Sunday Service”. O primeiro artigo de uma série de seis, sobre Pregação Evangelística. Fonte: Concordia Pulpit Resources, Volume 1/Part 3, May 26, 1991 – September 1, 1991. Saint Louis, USA: Concordia Publishing House. Used with permission. All Rights Reserved. Traduzido por Anselmo Ernesto Graff, professor de Missiologia no Seminário Concórdia de São Leopoldo e ULBRA, Canoas.

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1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. 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MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12