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MANTENDO A HARMONIA NO LAR

PALESTRA

3º Encontro dos Namorados

Paróquia Concórdia de Laranja da Terra - ES

11 de Junho de 2005

Tema: "Mantendo a harmonia no lar"

INTRODUÇÃO

Qual é a atual situação dos casais no mundo em que vivemos? Qual o grau de harmonia que podemos ver nos casais, sejam cristãos ou não? O nosso lar é realmente um lar ou apenas o nosso endereço? Será que é a família que reflete o momento que vive a sociedade ou é a sociedade que reflete o momento que vive a família?

Nos nossos dias uma das instituições que mais se preocupa com a família é a igreja. Até mesmo a forma de controlarmos a estatística mostra isso. Não podemos imaginar a nossa sociedade sem a sua base, que é a família.

Mas para que uma família se forme e esteja bem estruturada certamente grandes desafios foram enfrentados. Infelizmente, nem sempre vemos famílias felizes e bem estruturadas. A cada dia que passa, vão surgindo novas situações que vão tirando o foco daquilo que é o propósito para o lar. Brigas são freqüentes e, as vezes, até atração de programas de televisão.

Os nossos lares estão conturbados. Existe muita dificuldade de se lidar com situações cruciais dentro do relacionamento familiar. Pais matam filhos, que por sua vez, matam os pais. Vivemos em um momento de crise de autoridade dentro de nossas famílias.

Temos também grandes exemplos de casais e famílias extremamente abençoados por Deus em seu relacionamento. Deus quer sempre nos mostrar, que ele deseja um convívio harmonioso para os casais e famílias, que é paz, entendimento e amor. Para os lares em desarmonia, como buscar harmonia? Para os lares harmoniosos, como manter?

Essa reflexão é muito importante para nós como povo de Deus, pois ele deseja que o nosso lar seja uma fonte de bênçãos para nós e para aqueles que convivem ao nosso redor.

A palavra Lar aparece várias vezes. Selecionei três versículos que falam sobre a finalidade do lar. Rt 3.1: Disse-lhe Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei de eu buscar-te um lar, para que sejas feliz? O lar é para a felicidade. 1 Pe 3.7a: Maridos, vós igualmente, vivei a vida comum do lar. Lar não ''e só a casa, é tudo o que acontece na casa. Pv 27.8: Qual ave que vagueia longe do seu ninho, tal é o homem que anda vagueando longe do seu lar. Lar é rumo certo.

A palavra harmonia aparece apenas uma vez na Bíblia em 2Co 6.15:"Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Para haver harmonia é necessário coisas em comum. A harmonia no lar depende de vários fatores, ou, existem vários fatores que influenciam na busca de harmonia. Mas o que é harmonia? "Acordo perfeito entre as partes de um todo". Esse termo sempre nos lembra plural; mais de um. A harmonia é muito importante onde existe o "nós". E sem ela, muito provavelmente, teremos de volta o singular, o "eu".

ASPECTOS QUE INFLUENCIAM NA HARMONIA ENTRE O CASAL

Iremos abordar apenas alguns aspectos ou situações que podem afetar muito a harmonia entre o casal bem como em todo o lar. Poderíamos talvez, enumerar muitas outras, mas vamos analisar apenas algumas.

1º - Convivência entre o próprio casal - algumas situações entre o casal podem levar a desarmonia ou harmonia, depende de como são enfrentadas.

É muito importante que o casal tenha consciência de que ele é o fundamento do lar. Eles se escolheram, namoraram, noivaram e tudo começou nessa união. Dessa forma, podemos ver que antes de qualquer coisa, é importantíssimo que o casal esteja em harmonia. É como a base de uma casa ou de um edifício, para que tudo seja construído com segurança e para que dure, é necessário que o fundamento seja forte e bem ajustado. Assim, um lar harmonioso depende primeiro, da harmonia entre o casal.

Nesse processo, o início da vida do casal se torna fundamental. Quando duas pessoas, homem e mulher, resolvem se unir em matrimônio, ali temos a decisão de formar uma nova unidade familiar. Dessa união nascerá uma nova família. Esse é um princípio básico, ter essa consciência.

Por incrível que pareça, a geografia exerce um papel importante nesse momento. Nem sempre esse novo casal poderá residir perto das suas famílias de origem. Existia no meio rural um modelo de organização familiar onde os filhos iam se casando e construíam suas casas todas perto dos seus pais. Se formavam verdadeiras vilas de membros da mesma família. Em alguns lugares isso ainda persiste, mas é cada vez mais raro. Muitos não estão preparados para realmente "deixar" os pais. E deixar os pais é, na verdade, o início de uma relação harmoniosa entre o casal. Gn 2.24 diz: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne". Portanto, "deixar" é o primeiro passo no momento do casamento.

Deixar é muito mais do que simplesmente ir para longe ou sair da casa dos pais. Deixar é assumir as responsabilidades de um lar, de um casal e de uma família. Ao assumir essas responsabilidades as experiências adquiridas na sua família de origem certamente serão muito importantes, mas eles não estarão mais nas casas dos seus pais. A esposa traz um tipo de vivência familiar e o marido vem com outra. Isso pode gerar conflitos entre o casal. Talvez os dois queiram aplicar ao novo lar, o modelo que viram em casa. Como harmonizar isso? É um desafio que passa, acima de tudo, pelo amor e pelo diálogo entre o "casal".

Deixar pai e mãe também é "cortar o cordão umbilical". É pelo cordão umbilical que a criança é alimentada e se desenvolve. No momento do casamento o casal precisa se virar sozinho. Os pais não deveriam mais alimentá-los através das suas decisões. Diálogos e orientação sempre foram, são e serão importantes e produtivos, mas a decisão é sempre do novo casal. Alimentar o casal financeiramente falando, também pode trazer sérios problemas para o relacionamento. É importante que eles aprendam a administrar os seus próprios recursos para o seu próprio bem, sejam eles grandes ou pequenos.

Em algumas situações mesmo que o casal vá morar em um lugar distante isso não significa que eles "deixaram" o pai e a mãe. Mesmo a distância, pode haver uma grande dependência com relação aos pais. Da mesma forma, em certas situações, mesmo morando perto dos pais, pode haver uma real e total independência para com eles.

Sabemos que, na maioria das vezes, os pais tem as melhores das intenções quando dão os seus "palpites", mas, sem dúvida, a melhor coisa a fazer é deixar que as decisões sejam tomadas por eles próprios, mesmo que sejam decisões erradas. É caindo que aprendemos a levantar, é errando que aprendemos a acertar, e a experiência vem através de vivência própria. O casal precisa errar junto e acertar junto e precisam assumir as conseqüências dos seus atos e decisões. Não podemos decidir e nem viver por eles.

2º - Convivência com a família - aqui gostaríamos de levantar algumas questões sobre o relacionamento com o restante da família.

Apesar do casal estar formando uma nova unidade familiar, não podemos esquecer que eles ainda fazem parte de uma "família" em sentido mais amplo. Também tem pai e mãe, irmãos e irmãs, avós. Isso não pode jamais ser ignorado e isso também é uma bênção de Deus.

Mesmo tendo deixado o pai e a mãe, eles continuam ligados por laços afetivos e por grau de parentesco. Isso nunca vai mudar. Que bom que é assim. O relacionamento com o restante da família continua ativo. Almoço no domingo, férias, passar os feriados e assim por diante. Quando um filho ou uma filha casa, costuma-se dizer que não se perdeu um filho ou uma filha mas, que se ganhou um genro ou uma nora. Isso é muito bonito. É muito importante que a parte que se une seja muito bem acolhida na outra família, para que ela realmente se sinta parte integrante desse novo grupo. No entanto, nunca podemos esquecer, que são um casal, uma nova família.

Dentro dessa situação podem surgir, não problemas, mas impasses em algumas situações. Como satisfazer as vontades dos dois lados? Diante disso, situações simples podem gerar conflitos. Onde passar o natal? Onde passar o ano novo? Em algumas situações, onde passar as férias? Preferências por parte dos filhos. O filho prefere esse ou aquele.

Diante de questões assim é importante, novamente o amor, o diálogo e o bom senso para tentar satisfazer os dois lados. Por parte das famílias é importante que o casal tenha liberdade de decidir. E que possam ter a certeza de que ninguém ficará magoado quando a decisão for favorável ao outro lado. A pressão que muitas vezes as famílias colocam sobre o casal não faz bem. Eles irão se sentir obrigados a atender as duas partes quando, nem sempre, isso é possível. Eles então, poderão se sentir culpados, podem vir as acusações e coisas simples, que deveriam ser agradáveis, podem se tornar um problema.

Por outro lado o casal se isolar também não é o melhor remédio. Pensar: "se não podemos atender os dois não vamos atender ninguém", talvez não seja a melhor solução. O convívio familiar perde com isso. A integração entre os membros de uma família também é importante. Uma convivência harmoniosa entre as famílias de uma grande família, contribui muito, para um bom relacionamento entre o casal.

3º - Convivência com os filhos - com a chegada dos filhos grandes transformações acontecem, e continuarão acontecendo sempre. Desde pequenos, o casal tem novos papéis e novas responsabilidades.

Antes de qualquer coisa, os filhos são bênçãos visíveis de Deus na vida do casal. Essa é umas das finalidades para a qual o casal se uniu: ter filhos. Esse também é um propósito de Deus para o casal: crescei e multiplicai-vos. É muito ruim quando a chegada de uma criança não é vista dessa forma pelos pais. É claro que as coisas podem mudar quando o filho está nos braços. Mas os filhos precisam ser amados, bem-vindos e desejados.

Os filhos não alteram a condição do casal. Quando os filhos chegam o casal continua tendo um ao outro. Apenas, agora, tem também o papel de pai e mãe. É claro que isso irá influenciar em todos os sentidos na vida do casal. Mas, é importante lembrar que o casal continua sendo a base do lar, e continua sendo necessário harmonia entre eles. Não se deixa de ser marido e nem esposa, mas, se acumulam as funções. Qual é o papel mais importante? Ambos são importantes. Não podemos estipular "esse é mais e esse é menos". Viver essa realidade é uma arte difícil, mas extremamente abençoada na nossa vida.

Outro grande desafio é a educação. Deus coloca sobre o pai e a mãe uma responsabilidade enorme quando dá à eles um filho. A responsabilidade de serem seus representantes diante daquele ser humano. Quantos pais estão fugindo dessa responsabilidade! Aqui podemos falar de dois tipos de educação: educação secular e educação cristã.

Na educação secular, que é aquela de responsabilidade do estado, os pais participam, mas não necessariamente é papel deles, a menos que eles assumam isso. É muito importante um acompanhamento muito próximo de como os filhos estão indo na escola. Falar com eles, auxiliá-los.

A educação cristã, tem como primeiros responsáveis os pais. A igreja é uma grande parceira nessa educação. Mas, não se divide ou não se atribui à igreja o papel da educação cristã. Esse é um trabalho de parceria. A educação cristã é tão ou mais importante que a educação secular. Talvez o nosso filho não vá ser um doutor. E Deus não irá perguntar: por que o seu filho não é um doutor? Mas vai perguntar: Onde está teu filho, que eu lhe dei, ele não crê em Cristo?

No Catecismo Menor nós podemos ver que Lutero tinha muito claro em mente esse papel dos pais. Ele escreve antes dos 10 Mandamentos, Credo Apostólico, Pai Nosso, Sacramento do Santo Batismo, Sacramento do Altar, Como ensinar a orar... : "Como o chefe de família deve ensiná-los com toda a simplicidade em sua casa". Tudo acontece nessa esfera lar-igreja. Quando ensinamos os nossos filhos não só eles aprendem, mas os pais também crescem na fé e no conhecimento da Palavra de Deus. Esse crescimento é muito importante para nós na nossa vida cristã.

Todos nós e também os nossos filhos sofrem muitas influências de fora. Podemos observar isso no modo de vestir, de falar e até de se alimentar. Muito disso acontece por causa da mídia que lança moda. No entanto, muitas dessas influências são negativas. Não é de se surpreender que uma criança chegue em casa falando palavrões, sem que eles nunca tenham sido pronunciados dentro de casa. Eles ouvem dos outros. A medida que vão crescendo o circulo de amizades vai aumentando. Dificilmente podemos controlar para ver com quem o nosso filho está conversando. Isso mostra que eles sofrem influência de vários tipos de pessoas ou, pelo menos, tem contato com vários tipos de pessoas.

Poderemos ter um conflito no lar, quando a forma do pai e mãe pensar é muito diferente da dos filhos. Isso sempre vai acontecer, diferenças sempre vão haver. Mas diferenças não necessariamente precisam ser desavenças. Não é fácil lidar com situações assim. Principalmente porque ambos os lados "estarão" com a razão. Cada qual irá defender a sua forma de pensar. Assim é importante manter um diálogo sobre os conceitos dos filhos desde muito novos. É importante deixar claro que existem limites. Deixar claro que existe a vontade de Deus para a nossa vida. Lidar com essas influências negativas nem sempre é fácil mas é necessário.

É importante o casal saber que os filhos são passageiros em casa. Muito provavelmente eles não estarão ali para sempre. Um dia vai chegar a vez deles deixarem pai e mãe e se unir a outra pessoa. O casal não pode deixar de viver o casamento para viver a vida dos filhos. Quando os filhos passam a ser a base do lar, quando tudo é feito para eles e por eles, quando eles não estiverem mais em casa, as coisas podem se tornar muito difíceis para o casal. Eles podem se ver sem objetivos na vida e até sem motivação para continuar. O casal permanece mesmo sem os filhos. O casamento permanece mesmo sem os filhos. O marido e mulher continuam ali. Eles ainda tem um ao outro.

4º - Convivência com a sociedade - a sociedade na qual nós estamos inseridas dita regras a respeito do casamento. E com as coisas tem mudado a esse respeito! Não queremos determinar se para melhor ou para pior, mas não podemos ignorar as mudanças que vem acontecendo. Isso também afeta a igreja, os casais cristãos. Não podemos nos afastar da verdade. Mas precisamos aprender a lidar com muitas situações.

As leis do nosso país já reconhecem como legítima a "união estável". Duas pessoas passam a viver juntas e isso já representa, diante das leis, um casamento. Apesar de que as autoridades apenas poderão reconhecer essa união numa eventual situação de separação.

Os números divulgados pelo último censo tem preocupado. É cada vez maior o número de pessoas que vivem sozinhas. O casamento se tornou um segundo plano. Não que todos tenham que casar, mas essas pessoas acabam se relacionando de forma "informal" e acaba crescendo o número de relacionamentos do tipo "se não der certo a gente separa". É triste quando uma união começa com esse pensamento. Muitos não se unem para sempre, mas para ficar mais fácil de separar.

Mas se enganam aqueles que pensam o casamento no civil é um empecilho na hora da separação. Em Vila Pavão, um município com aproximadamente 9.000 habitantes, do ano 2000 até agora aconteceram entre 60 e 70 divórcios, fora aqueles que estão à espera das partes para serem oficializados. A cada mês iniciam-se, em média 3 novos processos. O número é alarmante, isso se reflete na igreja, nos membros.

Qual é a razão de um número tão grande assim? É difícil precisarmos as causas. Mas podemos destacar algumas:

q Incompatibilidade - Muitos depois que se casam percebem que não tem muito em comum com a pessoa que está ao seu lado. A forma de pensar e de agir são muito diferentes. O gosto pelas diversas coisas são muito diferentes. Os objetivos de cada um estão longe de serem comuns.Fica a pergunta: E o namoro? E o noivado?

q Pensamento da sociedade: Ser feliz é muito importante e é a vontade de Deus para a vida de todos nós. Quando duas pessoas se casam elas pretendem ser felizes e tem toda a certeza de que isso realmente vai acontecer. Mas, como por encanto tudo isso termina. Então muitos são tomados pela forma da sociedade pensar: separa. quem dera todos os problemas fossem resolvidos com a separação. Será que toda aquela felicidade do namoro, noivado e até do início do casamento não pode ser vivido novamente. Será que separar é a melhor solução. Casamentos relâmpagos, como temos visto nos últimos tempos, também encorajam muitos a, no primeiro conflito, buscarem a separação. Preocupa muito a falta de disposição em lutar para se reconstruir um casamento.

q Vícios: em algumas situações se torna impossível suportar o alcoolismo e outros vícios. Uma das partes se vê obrigada, depois de fazer todo o possível, a separar-se para poder viver. Em muitos casos os vícios trazem junto consigo violência doméstica.

q Adultério: Muitos não conseguem vencer os apelos da carne e acabam adulterando. Em alguns casos existe a disponibilidade da parte traída em perdoar. No entanto, o que se observa é que normalmente o casamento acaba.

5º - Convivência com a igreja: a igreja tem um papel fundamental na vida do casal. Foi na igreja que muitos se conheceram. Foi na igreja que buscaram a bênção de Deus para a sua união. É na igreja que vão buscar o fortalecimentos da fé.

A união também na vida da igreja é muito importante. O casal vai como um casal para a igreja. Não basta mandar ir é preciso ir. O que observamos é que em alguns casos somente uma parte se preocupa com a fé. Somente uma parte tenta levar os filhos, ou fazer com que os filhos também gostem de ouvir a Palavra de Deus.

Contato constante e diário com a Palavra de Deus também irá fortalecer os laços entre o casal. Jesus disse: O que Deus ajuntou não o separe o homem (Mt 19.6b) Com toda certeza Deus sempre será fiel, e a sua vontade, para todos os casais, sempre será a mesma. Quando Deus deseja isso, não é só uma ordem e uma tarefa que ele coloca na mão do casal. Se não deseja a separação, ele mesmo estará orientando a vida do casal, para que isso não aconteça. Ele irá sempre procurar orientar o casal através da sua Palavra irá fortalecer a sua fé através do sacramento.

É muito bonito quando o casal está junto no culto. Quando vai junto à Santa Ceia, quando se dedica no estudo e nas devoções diárias na Palavra de Deus. Certamente o casal crescerá quando eles próprios observarem na Palavra do nosso Deus as bênçãos que ele derrama sobre a vida matrimonial.

A comunhão com os irmãos na fé, o convívio com outros casais é muito agradável. É sempre importante a amizade, o convívio com os outros casais cristãos. Isso muitas vezes é plenamente possível no Encontro de Casais. Essas oportunidades não deveriam ser desperdiçadas. Deus está ali, os irmãos estão ali.

Um casal cristão tem o privilégio de poder falar com o seu Deus sobre as suas questões. Podemos agradecer juntos pelas bênçãos bem como podemos colocar as nossas ansiedades diante dele. Ele nos convida a despejarmos as nossas dificuldades também como casal. Esse convite é permanente e se renova a cada manhã. Vamos buscar ao nosso bondoso Deus nos nossos momentos aflições. Deus nos ouvirá e nos orientará.

Conclusão

Esse é assunto que nuca se esgota. Poderíamos falar muito mais sobre esse tema. Ao mesmo tempo vemos que as ansiedades e as angústias são grandes em relação à vida do casal. Não existe uma receita para a felicidade. O que existe são algumas certezas: Deus quer a felicidade e a união vitalícia dos casais. Problemas sempre existirão e podem fazer parte do crescimento do casal. Temos uma pessoa ao nosso lado que deseja nos fazer felizes e deseja ser feliz. Essas certezas fazem parte da vida de todos os casais.

Quando Deus enviou Jesus Cristo ao mundo foi para que os pecados cometidos na vida matrimonial também tivessem perdão. O perdão é algo fundamental. PEcar contra o nosso cônjuge, isso irá acontecer. Que maravilhoso se o arrependimento também acontecer o pedido de perdão também se tornar uma realidade.

Que Deus no ajude a amarmos o nosso cônjuge da forma que ele merece e deseja e que perdoe as nossas falhas na vida a dois.

PALESTRA SOBRE A PAZ NAS ESCOLAS

Palestra Paz nas Escolas, APPDurante toda a primeira semana de aulas, a escola Artur da Costa e Silva, de Alto Alegre dos Parecis, está envolvida com atividades ligadas ao tema "Paz na Escola". E no primeiro dia, o pastor Vilson Welmer foi convidado para falar sobre o tema e o mesmo dissertou para professores, crianças, jovens e adolescentes. De manhã para os alunos do primário e a noite para a turma do Ensino Médio.Palestra Paz nas Escolas, Alto Alegre dos Parecis, ROAbrangendo os aspectos humanos e sociais causadores da violência a palestra teve como foco principal mostrar aos jovens a importância da boa convivência para o crescimento pessoal/espiritual do aluno e os males que os diversos tipos de violência escolar podem causar aos alunos na sua vida futura.

"A VIOLÊNCIA, A PRINCÍPIO, É A ESPERANÇA DE QUE A GENTE VAI SE DAR BEM; EM SEGUIDA, É A EXPECTATIVA DE QUE O OUTRO VAI SE FERRAR; DEPOIS, A SATISFAÇÃO DE VER QUE O OUTRO NÃO SE DEU BEM; E FINALMENTE, A SURPRESA DE VER QUE TODO MUNDO SE FERROU." (KARL KRAUS)

JESUS é a PAZ que alunos, professores, funcionários e todos os homens precisam.

Felizes são aqueles que promovem a paz, pois Deus os tratará como seus filhos. Mateus 5.9

Que Deus abençoe a todos os alunos, professores, funcionários e todos aqueles que fazem parte de educação.

Palestra Paz nas Escolas

UNIDOS NO AMOR DE DEUS

clip_image002IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL

CRISTO PARA TODOS – Unidos pelo

amor de Deus

*Palestra feita pelo Rev. Silvio FS Filho no congresso do DIESUL (Distrito Espírito Santo Sul), no dia 16/06/2007.

Introdução

O tema CRISTO PARA TODOS – Unidos Pelo Amor de Deus desafia! No mundo que desacredita no matrimônio, parece que estamos andando na contra-mão. A história do amor de Deus revelado em Cristo também parece que sempre andou na contra-mão. A Bíblia parece que está sempre na contra-mão. Por que falar do matrimônio, então? Porque o mundo que o desacredita é comprovadamente infeliz! Porque qualquer experiência nas relações humanas que não passe por um matrimônio sólido, por uma família bem constituída, não produz bons resultados. Que nos digam os estudiosos da violência e criminalidade e as nossas autoridades!

Nesse estudo, queremos, brevemente, olhar para o texto bíblico da criação e ver como Deus preparou o ambiente para criar o ser humano (Capítulo 1). Analisaremos o texto bíblico que relata a criação do ser humano (Cap.2), a constatação de que o homem não pode viver sozinho (Cap. 3), e a união do homem e da mulher (Cap.4). Veremos também as orientações básicas de como preparar-se para o casamento (Cap. 5) e o que Deus espera do homem e da mulher no casamento (Cap 6). Finalmente, seremos confortados e animados com as bênçãos de Deus aos que se preparam para casar e aos já casados (Cap.7). Que Deus, em Cristo, nos ajude nessa tarefa!

Parte 1 – Criação do Universo - Deus prepara o ambiente

Quando olhamos para todas as coisas criadas, respondemos à pergunta básica: Quem criou tudo o que existe? A resposta é: Deus, com seu poder onipotente, criou tudo o que vemos e somos, todas as coisas que existem, nos céus, na terra, no ar, no mar e tudo o que neles há; no universo inteiro. Mas, surge outra pergunta? Por que Deus ocupou-se em criar o mundo? A resposta é: Deus criou o mundo para colocar nele a coroa da sua criação, o ser humano, com a finalidade explícita de salvá-lo.

O que se pode ver no detalhado plano da criação é a maneira organizada como Deus criou tudo o que existe. Nos três primeiros dias, criou a Obra da Divisão (Opus Divisionis): 1º Dia: Luz / trevas; 2º dia: Águas em baixo e águas em cima; 3º dia: Separou a água da terra e colocou nela as plantas. Nos outros três dias, criou a Obra da ornamentação (Opus Ornatus): 4º dia: Os luzeiros: o sol, a lua e as estrelas; no 5º dia: As aves e peixes; no 6º dia: Os animais terrestres e o homem. A ordem da criação partiu do céu para a terra, com o foco final no homem.

No princípio criou Deus os céus e a terra” – Deus criou todas as coisas que existem do nada. O verbo usado para criar denota exatamente a creatio ex nihilo (criação do nada). Então, nos seis dias da criação, Deus foi estabelecendo o mundo e tudo o que o compõe, de forma ordenada e meticulosa, até chegar ao sexto dia, para criar o ser humano. Por que Deus deixou o ser humano por último? A resposta é: para preparar todo o cenário, deixar tudo pronto, para, então, culminar a criação com o ser mais importante: o homem.

Parte 2 – Criação do ser humano – a sexualidade

Em Gn 1.26 Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem e semelhança”. O Façamos refere-se ao conselho da Santíssima Trindade. Imagem e Semelhança ressalta a singularidade do ser humano e a sua elevada posição na criação. O ser humano foi criado santo, perfeito, puro, com vida eterna. Assim como um rei colocava a sua imagem na terra que ele conquistava, assim Deus colocou a sua imagem, o homem, nesta terra, como seu representante e administrador. Deus quis destacar o ser humano entre todas as demais criaturas, colocando-o como coroa da criação. O ser humano foi dotado de alma imortal e de inteligência, foi-lhe dado o domínio sobre todas as outras criaturas, foi criado à imagem e semelhança de Deus, isto é, em perfeita justiça e santidade.

No versículo 27 lemos: “Criou, Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. Destaca-se aqui um ponto importantíssimo na compreensão da sexualidade humana: Deus criou o ser humano, dividindo-o em dois gêneros: Macho e Fêmea (masculino e feminino). Isso já abre as cortinas para o ato que Deus realizaria logo após: a união do homem e mulher (macho e fêmea) no casamento. A verdadeira humanidade existe na relação com o outro ser humano: homem e mulher. Aqui se elimina a relação homossexual tão comum em nossos dias. Também estabelece-se aqui que a primeira finalidade do casamento não é a procriação; mas, o convívio íntimo entre homem e mulher.

No v. 28 é a primeira vez que Deus fala ao ser humano. Deus o capacita, pela bênção, a se procriar. A fecundidade vem de Deus. Há cinco imperativos: Multiplicai, sede fecundos, enchei a terra, sujeitai-a (fazer uso, cultivar) e dominai-a.

No v. 31 Deus diz que “tudo quanto fizera... era muito bom”. Aqui ele não usa a forma “tudo era bom”. Para indicar que a criação inteira, especialmente o seu desfecho na criação do ser humano, era realmente muito bom. As obras individuais da criação eram boas; o conjunto final era muito bom. É uma avaliação de funcionalidade.

Parte 3 – Deus “Viu que o homem estava só”.

Pela primeira vez na Bíblia é relatado algo que não está bom. É o próprio Deus quem o faz. Ele, que proferiu o seu “muito bom” sobre todas as coisas criadas, agora revela que “não é bom que o homem esteja só”. Deus não deu ao homem uma auxiliadora enquanto este não a falta dela. Quando Deus disse: “não é bom que o homem esteja só”, ele mesmo já começou a tomar a iniciativa. Não foi o homem quem julgou e decidiu o que lhe faltava; isso foi responsabilidade de Deus e participação de Deus. Deus disse que faria uma auxiliadora e deixou o homem na expectativa. Esse termo auxiliadora deve ser bem entendido: não é uma ajuda para procriar filhos; não é uma escrava da cozinha. É alguém que preencha o espaço vazio, a solidão que o homem sentia. Auxiliar mutuamente faz parte da essência do ser humano. O ponto máximo dessa união é o relacionamento sexual, no qual fundem-se duas pessoas, onde se perde a individualidade para tornar-se uma só carne. É o êxtase da comunhão, que supera toda a solidão. O sentido original da palavra idônea é: “o que está diante da pessoa e lhe corresponde”, “feita sob medida”. Essa expressão reúne semelhança e complemento. A mulher consiste exatamente naquilo que faltava ao homem - a companhia que complementa.

Deus fez cair sobre Adão um pesado sono. Não se refere a uma anestesia. É o sono que visava aguçar a expectativa do homem para esperar a mulher. A mulher não foi criada do pó; mas, da costela de Adão. Deus fez uma só mulher (monogamia) e criou uma mulher e não um homem para Adão. Assim que Adão viu a mulher, disse: “Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23).

Parte 4 – Deus uniu o homem e a mulher

Deus estabeleceu como se daria a união do homem e da mulher. Notemos que, ambos ainda não tinham casa, família. Nem igreja existia ainda! E Deus disse: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24).

Esse texto nos traz alguns conceitos sobre o casamento:

a) Deus criou o ser humano e o dividiu ao meio: homem e mulher / macho e fêmea. Do ponto de vista de Deus, o ser humano só existe homem ou mulher, realiza a sua sexualidade como macho ou fêmea. O matrimônio foi instituído para ser heterossexual;

b) Deus viu que “não é bom que o homem viva só”. Deus criou o ser humano para o casamento;

c) Deus quer que marido e esposa se completem nos planos físico, intelectual (afetivo, emocional) e espiritual;

d) Deus instituiu o casamento como coisa boa na sua criação perfeita. Isso vai contra os conceitos modernos que o casamento, em si, não é bom;

e) Deus instituiu o matrimônio e o abençoou, e quer que os homens o honrem como a viga mestra da ordem social; (Hb 13.4)

f) O matrimônio foi instituído no caráter de monogamia. Os relatos polígamos do Antigo Testamento mostram que a poligamia traz problemas em 100% dos casos;

g) A união matrimonial é uma união vitalícia. Jesus relembra as palavras de Gn 2.24 e amplia: “De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem” (Mt 19.6);

h) O marido é o cabeça da mulher: O homem foi criado primeiro, a mulher depois. Existem dois tipos de hierarquia: de função e de mérito. A hierarquia de mérito é a que está a vista no mundo: o professor é superior aos alunos, pois estudo e se preparou para isso. Tem méritos. A hierarquia de função: os pais são superiores aos filhos, porque os geraram. Mesmo que os filhos sejam mais inteligentes, mais hábeis, mais preparados. Na hierarquia de função, seus pais são seus superiores. O matrimônio se encaixa aqui, obedecendo a ordem da criação. O que é submissão: significa aceitar a maneira como Deus ordenou as coisas, na qual o homem e a mulher têm a sua função. Embora Eva estivesse em pé de igualdade co Adão no usofruto das bênçãos divinas, tanto temporais quanto espirituais, a sua condição social era de sujeição a Adão, por cuja causa fora criada. Ler Ef 5.21-33.

Parte 5 – Como se preparar para o casamento

A preparação para o casamento inicia-se com a escolha do companheiro/a. É uma das escolhas mais importantes da vida. É aqui que começamos a pensar naquela pessoa com quem vamos dividir tudo na nossa vida. Uma boa escolha representa a possibilidade concreta de uma vida matrimonial feliz. O contrário também é verdade, uma escolha errada vai produzir muitas tristezas e angústias, que tendem a ficar pelo resto da vida.

Por isso, é muito importante o período do namoro. Ele é o período de descoberta do outro e de si mesmo. Neste momento não é necessário se precipitar e se comprometer. O namoro é o tempo de ver se a pessoa é realmente o tipo de pessoa que eu vou querer ao meu lado, e com a qual eu vou querer dividir a minha vida.

Quando começar a namorar? Não há idade mais ou menos apropriada para namorar, via de regra, é desaconselhável o namoro numa idade muito jovem. Rapazes e moças, no início de sua juventude, fazem bem se desenvolverem mais suas relações de amizade. A resposta não está em definir uma idade. Em vez de definir uma idade, é importante definir a finalidade do namoro. O interesse pelo sexo oposto se manifesta de forma natural no ser humano no começo da adolescência (entre os onze e os treze anos). Relacionar-se com pessoas do sexo oposto significa o encaminhamento para uma vida adulta sadia e segura. É natural surgir o sentimento de afeição ou amor surgir num jovem. Isto não significa que já deva começar um namoro. É importante que, antes de um compromisso pessoal, antes de começar a namorar, se desenvolva uma amizade mais profunda para então começar ou não um namoro.

E quando começar o namoro propriamente dito? Talvez sirvam de orientação os seguintes princípios: a) É importante que se goste da pessoa e não que se goste apenas de namorar. b) É importante que se respeite a pessoa com quem se pensa em namorar. c) É importante que se pense, ao iniciar um namoro, na possibilidade de casar com a pessoa que se quer namorar. d) Por sermos cristãos, é importante pedir a orientação de Deus neste assunto.

Infelizmente, os meios de comunicação estão influenciando negativamente os jovens na condução do namoro. Toda a sexualidade banalizada e a pornografia exposta nos programas de tv, ns revistas, nas músicas e na internet estão coagindo os jovens a uma relação amorosa cada vez mais descartável, com princípios de escolha cada vez mais vulgares e, sobretudo, com a exploração recíproca da sexualidade.

É muito comum o jovem cristão ser tentado a saltar a boa fase do namoro e passar logo para relação sexual, até mesmo para estar inserido na tribo dos já iniciados sexualmente. Não raro, essa prática tem produzido gravidez indesejada, contágio e transmissão de doenças sexualmente transmissíveis e, o que é mais grave, a consciência pesada diante de Deus.

A palavra clara de Deus continua válida: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam ao Senhor” (2 Tm 2.22). Deus promete perdoar, quando falhamos, e nos ajudar para vivermos de acordo com a sua vontade, respondendo ao seu amor de modo alegre e livre.

Parte 6 – O que Deus espera dos que se casam

Deus dá orientações claras aos maridos, em sua palavra: “Maridos, amai vossas mulheres como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela. Assim também os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos” (Ef 2.225,28). O que isso envolve? Humildade, serviço e desprendimento. Humildade para reconhecer que esta é a vontade de Deus para o marido. Serviço para mostrar, na prática, todo o cuidado e amor à esposa. Desprendimento para praticar a intenção de Deus de que o marido ame tanto a sua esposa a ponto cuidar dela, sustenta-la, e, se for o caso, sofrer e morrer por causa dela. Ela lhe deve ser o ente mais amado e querido do mundo, pelo qual até se entregará a si mesmo em sacrifício.

A orientação clara da palavra de Deus às esposas é: “As mulheres sejam submissas a seus próprios maridos, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo salvador do corpo. Como, porém, a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas a seus maridos”(Ef 5.22-24). O que isso envolve? Assim como a Igreja, redimida pelo sangue precioso de Jesus derramado na cruz, se alegra por tudo o que o seu Salvador fez em seu benefício e continua ativamente fazendo, e a ele se submete de bom grado, a esposa se submete a liderança do seu marido, amando-o e fazendo de tudo para torna-lo feliz. Ela sabe que, agindo assim, está fazendo o que o Senhor Deus espera dela, apesar de, muitas vezes, o marido não representar a Cristo para ela. Ela o serve e se submete a ele, como ao Senhor Deus, segura que pode contar com a presença de Deus ao seu lado, a sua ajuda, perdão, motivação e força para tratar seu marido com amor.

Parte 7 – As promessas e Bênçãos de Deus

Não podemos ter dúvidas se o casamento agrada ou não a Deus. O Casamento é estado agradável a Deus e está sob sua ordenação, regulamentação e bênção. As bênçãos que precisamos para nos preparar para o casamento e para vive-lo de acordo com a vontade de Deus, encontramos nos meios da graça: Palavra e Sacramentos. Assim como, nos alimentos que recebemos de Deus diariamente, ele nos oferece forças para que possamos realizar as nossas tarefas diárias, assim também ele nos proporciona o alimento para a alma. A sua palavra é verdadeiro pão da vida. Por isso é tão importante ler a Bíblia em casa, com a família, nos demais ambientes nos quais temos oportunidade de faze-lo. Uma boa dica é sempre ter uma Bíblia bem pertinho da mão, onde estivermos. Também é de fundamental importância participarmos regularmente dos cultos da nossa congregação, e que essa participação seja qualitativa; ou seja, que nós participemos do culto com alegria, reverência e com o forte desejo de louvar e agradecer a Deus, e também, ouvir e aprender a sua palavra e participar da santa ceia. Deus também nos quer fazer lembrar do nosso batismo diariamente. Enfrentamos crises com mais força quando somos lembrados que fomos batizados em nome do Deus triúno, que pertencemos a ele e que estamos sob sua graça e amor.

Algo que precisa ser lembrado aqui é que, tanto os que se preparam para o casamento, quanto os já casados, têm à sua disposição um recurso valioso de aconselhamento: O seu pastor! Marque um momento de diálogo e aconselhamento com o seu pastor. Ele irá atende-lo/a com muito prazer e lhe ajudará muito.

A recomendação do apóstolo Paulo também é importantíssima: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17). Na oração, podemos dizer ao nosso Deus como somos felizes pela certeza que temos que ele nos ouve e como nos sentimos confortáveis ao colocar diante dele as nossas súplicas, angústias e necessidades, certos que, em nome de Jesus, ele nos ouve e atende, de acordo com a sua boa e misericordiosa vontade. O que Deus quer de todos os que se preparam para o casamento e dos que já se casaram é que o façam sob a sua bênção, ajuda, orientação, perdão e motivação.

Conclusão

CRISTO PARA TODOS – Unidos Pelo amor de Deus nos desafia! Além de conhecer a vontade do Senhor e buscar viver de acordo com ela, com o perdão, a graça e o amor de Cristo, somos desafiados a testemunhar essas verdades bíblicas que querem tornar os que se preparam para o casamento e os já casados muito felizes. Oremos: “Senhor, conserva os nossos corações firmemente unidos pelos laços do amor e afeição sincera e, acima de tudo, conserva e firma-nos na verdadeira e única fé salvadora em Jesus Cristo, nosso Redentor, amém!”

LEMA: "Singulares" | TEMA: "Uma Comunhão singular"

PALESTRA DIPA-LSLB | 17.05.09 | TAPES-RS
TEXTO: Atos 2.44
LEMA: "Singulares" | TEMA: "Uma Comunhão singular"
Autor: Roberto Kunzendorf  Júnior


INTRODUÇÃO


     1. PLENÁRIO
O que são OU quem são os singulares para você?


     2. DICIONÁRIO AURÉLIO | Definição de Singular
1. Individual, único, isolado.
2. Distinto, notável, extraordinário: aventura singular.
3. Excêntrico, esquisito, estranho, original


     3. SINGULARES, QUEM SÃO?
3.1. Resposta Restrita: Quem está só (Veja: 6 milhões de pessoas)
3.2. Resposta Ampla: Quem está fora do 'padrão' de normalidade
       a. Portadores de necessidades especiais (Deficientes)
       b. Enfermos (eternos ou momentâneos)
       c. Solteiros (eternos ou momentâneos) Diferença: os que são e que estão
       d. Casal 'estéril' (sem filhos ou com filhos adotivos)
       e. Viúvos


     4. TRÊS TIPOS DE SINGULARES (categorias)
4.1. Singular por sua opção (sentido mais restrito)
       Ex.: Cercado de gente mas só! Alguns se acham simples demais, outros cultos demais...
4.2. Singular por sua condição (sentido amplo)
       Ex: Condição de momento, às vezes, ditadas pela sociedade como padrão...
4.3. Singular por sua essência (DNA)
       Ex: Todos somos únicos (Salmo 139.13-16)
       - sentido físico: DNA exclusivo (gêmeos uni vitelinos são diferentes)
       - sentido espiritual: fé é pessoal e intransferível



5. SINGULARES MAS "PLURAIS"
v Gênesis 2.18: "Não é bom que o homem (ser humano) esteja só"
- Não nascemos para a Singularidade, no sentido de estarmos sós, separados

- Nascemos para a comunhão:
  a. Com Deus | b. Familiar, fraterna, social

- O pecado nos individualizou, criou barreiras, preconceitos
- Agressões: Foi Adão, Foi a Cobra...


6. DEUS | UM PLANO SINGULAR
* O pecado fez um estrago imensurável
   - O pecado revela nossa propensão para o individualismo
   - Da comunhão para separação, individualismo

* Mas Deus tinha um plano B
   a. Jesus: Comunhão com Deus
   b. Igreja: Comunhão com filhos de Deus (IRMÃOS)

* Tudo começou...
- Com a promessa do Salvador (Genesis 3.15)
- Com o investimento na Comunhão (Êxodo 25.1-9)
   - ouro, e prata, e bronze, 4e estofo azul, e púrpura, e carmesim, e linho fino, e pêlos de cabra, 5e peles de carneiro tintas de vermelho, e peles finas...
   - e me farão um santuário, para que eu possa habitar no meio deles.

* História
- A intensificação da Comunhão começa 3 meses depois do Egito, num tabernáculo, e nunca mais parou.
- O ajuntamento do povo no Santo dia do Senhor (sábado / domingo) tem pelo menos três grandes propósitos
- Normalmente só enfatizamos dois (Palavra e Sacramentos)
- Mais precisamente Palavra e Santa Ceia
- E tem o seu lugar, são fundamentais...

- O terceiro é que merece destaque é a Comunhão Cristã.
- É o rebanho que se reúne ao entorno do Bom Pastor
- Se reúne para agradecer, para pedir, para crescer, testemunhar...
- "Vede como se amam"

- É EXATAMENTE AQUI QUE AS SINGULARIDADES SE FUNDEM
- NA COMUNHÃO CRISTÃ, TODOS NOS TORNAMOS UM
- E AÍ VAMOS PARA ATOS 2.44



7. CRISTÃOS | UMA COMUNHÃO SINGULAR
ATOS 2.44: "Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum"

* Atos é a cara da igreja cristã de todos os tempos
- Pentecostes acontece quando o povo está reunido
- Grandes coisas acontecem quando o povo está reunido

* Atos 2.44
- "Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum"
- Compartilhavam alegrias, tristezas, bens...

* Todos eram um
- Todos faziam questão de que os outros tivessem a mesma porção
- Todos faziam questão de que todos fossem iguais...
- Dinheiro, Status, Saúde... – Nada os separava...

* REFLEXÃO:
- O quanto conhecemos nossos irmãos?
- O quanto sabemos de suas singularidades?
- O que temos feito para que se sintam amados, iguais?


8. RUTE | UM EXEMPLO SINGULAR
* História
- Elimeleque, Noemi, Malom, Quiliom | Judeus
- Rute e Órfã | noras Moabitas
- De Belém para Moabe por causa da fome
- Elimeleque morre
- Filhos se casam | 10 anos depois filhos morrem
- Mulheres 'resolvem' voltar, mas Noemi diz que noras podiam ficar
- Ambas dizem querer acompanhar, mas só Rute vai
- Promete fidelidade até o fim | Teu Deus é o meu Deus...
- Rute se casa com Boaz, parente de Noemi
- Eles tem filho e dão para Noemi
- O filho se chamava Obede (pai de Jessé, pai de Davi - linhagem de Jesus)

* Valor da comunhão
- "O teu Deus é o meu Deus" (Rute 1.16)
- A comunhão cristã está firmada na aliança com Deus!
* Resultado:
a. Alegria de ambas (Boaz e Obede)
b. Benção na sua geração e nas gerações futuras (parte da Obra – Salvação de pessoas)


9. VIÚVAS E SOLTEIRAS| 'AS MAIS SINGULARES'
* Novo Testamento | Muitas viúvas:
- Viúva de Sarepta | Lucas 4.26 | 1Reis 17.9-10
- Viúva Dorcas | Atos 9.39
- Viúva Pobre | Marcos 12.43
- Viúvas roubadas | Mateus 23.14
- Viúvas gregas | Atos 6.1 (desassistidas na distribuição diária)
- Outros textos: Tiago 1.27 | 1Coríntios 7.32-34; 39-40 | 1Timóteo 5.3

* VIÚVA DE NAIM | Lucas 7.13
- "Jesus se compadeceu..."
- Jesus se compadeceu de todos os singulares
- Jesus se compadeceu das multidões (ovelhas sem pastor – Mateus 25.32)
- Jesus se compadeceu de todos nós

* Não era atenção especial
- Mas atenção natural
- Tudo para glória de Deus | Lucas 7.16

* Suma:
- Comunhão | Cuidado uns com os outros é para a glória de Deus
- 1Coríntios 10.31 | "Fazei tudo para a glória de Deus"


10. JESUS | O SINGULAR
João 3.16 | Filho Único
- Único Salvador
- Único Caminho, verdade e vida (João 14.6)
- Único nome pelo qual importa que sejamos salvos (Atos 4.12)

* AMOR DE DEUS
- EM JESUS DEUS PROVA O SEU AMOR
Romanos 5:8: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores".
- POR UMA RAZÃO BEM ESPECÍFICA
- QUERIA SE RELACIONAR, COMPARTILHAR, COMUNGAR
- COM VOCÊ E COMIGO...


   CONCLUSÃO
DUAS COISAS DEVO LEVAR PARA A CASA
1. Singular deve merecer atenção especial
    - Especial aqui quer dizer normal
    - Especial aqui é a mesma que damos aos "iguais"
    - É que normalmente os 'marginalizamos
2. Todos somos singulares, aos olhos de Deus...
    - Independendo de qualquer diferença ou do padrão de normalidade

DEUS ÚNICO
Romanos 16:27:
"ao Deus único e sábio seja dada glória,
por meio de Jesus Cristo,
pelos séculos dos séculos. Amém!"

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EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. 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SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12