PALESTRA
3º Encontro dos Namorados
Paróquia Concórdia de Laranja da Terra - ES
11 de Junho de 2005
Tema: "Mantendo a harmonia no lar"
INTRODUÇÃO
Qual é a atual situação dos casais no mundo em que vivemos? Qual o grau de harmonia que podemos ver nos casais, sejam cristãos ou não? O nosso lar é realmente um lar ou apenas o nosso endereço? Será que é a família que reflete o momento que vive a sociedade ou é a sociedade que reflete o momento que vive a família?
Nos nossos dias uma das instituições que mais se preocupa com a família é a igreja. Até mesmo a forma de controlarmos a estatística mostra isso. Não podemos imaginar a nossa sociedade sem a sua base, que é a família.
Mas para que uma família se forme e esteja bem estruturada certamente grandes desafios foram enfrentados. Infelizmente, nem sempre vemos famílias felizes e bem estruturadas. A cada dia que passa, vão surgindo novas situações que vão tirando o foco daquilo que é o propósito para o lar. Brigas são freqüentes e, as vezes, até atração de programas de televisão.
Os nossos lares estão conturbados. Existe muita dificuldade de se lidar com situações cruciais dentro do relacionamento familiar. Pais matam filhos, que por sua vez, matam os pais. Vivemos em um momento de crise de autoridade dentro de nossas famílias.
Temos também grandes exemplos de casais e famílias extremamente abençoados por Deus em seu relacionamento. Deus quer sempre nos mostrar, que ele deseja um convívio harmonioso para os casais e famílias, que é paz, entendimento e amor. Para os lares em desarmonia, como buscar harmonia? Para os lares harmoniosos, como manter?
Essa reflexão é muito importante para nós como povo de Deus, pois ele deseja que o nosso lar seja uma fonte de bênçãos para nós e para aqueles que convivem ao nosso redor.
A palavra Lar aparece várias vezes. Selecionei três versículos que falam sobre a finalidade do lar. Rt 3.1: Disse-lhe Noemi, sua sogra: Minha filha, não hei de eu buscar-te um lar, para que sejas feliz? O lar é para a felicidade. 1 Pe 3.7a: Maridos, vós igualmente, vivei a vida comum do lar. Lar não ''e só a casa, é tudo o que acontece na casa. Pv 27.8: Qual ave que vagueia longe do seu ninho, tal é o homem que anda vagueando longe do seu lar. Lar é rumo certo.
A palavra harmonia aparece apenas uma vez na Bíblia em 2Co 6.15:"Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Para haver harmonia é necessário coisas em comum. A harmonia no lar depende de vários fatores, ou, existem vários fatores que influenciam na busca de harmonia. Mas o que é harmonia? "Acordo perfeito entre as partes de um todo". Esse termo sempre nos lembra plural; mais de um. A harmonia é muito importante onde existe o "nós". E sem ela, muito provavelmente, teremos de volta o singular, o "eu".
ASPECTOS QUE INFLUENCIAM NA HARMONIA ENTRE O CASAL
Iremos abordar apenas alguns aspectos ou situações que podem afetar muito a harmonia entre o casal bem como em todo o lar. Poderíamos talvez, enumerar muitas outras, mas vamos analisar apenas algumas.
1º - Convivência entre o próprio casal - algumas situações entre o casal podem levar a desarmonia ou harmonia, depende de como são enfrentadas.
É muito importante que o casal tenha consciência de que ele é o fundamento do lar. Eles se escolheram, namoraram, noivaram e tudo começou nessa união. Dessa forma, podemos ver que antes de qualquer coisa, é importantíssimo que o casal esteja em harmonia. É como a base de uma casa ou de um edifício, para que tudo seja construído com segurança e para que dure, é necessário que o fundamento seja forte e bem ajustado. Assim, um lar harmonioso depende primeiro, da harmonia entre o casal.
Nesse processo, o início da vida do casal se torna fundamental. Quando duas pessoas, homem e mulher, resolvem se unir em matrimônio, ali temos a decisão de formar uma nova unidade familiar. Dessa união nascerá uma nova família. Esse é um princípio básico, ter essa consciência.
Por incrível que pareça, a geografia exerce um papel importante nesse momento. Nem sempre esse novo casal poderá residir perto das suas famílias de origem. Existia no meio rural um modelo de organização familiar onde os filhos iam se casando e construíam suas casas todas perto dos seus pais. Se formavam verdadeiras vilas de membros da mesma família. Em alguns lugares isso ainda persiste, mas é cada vez mais raro. Muitos não estão preparados para realmente "deixar" os pais. E deixar os pais é, na verdade, o início de uma relação harmoniosa entre o casal. Gn 2.24 diz: "Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne". Portanto, "deixar" é o primeiro passo no momento do casamento.
Deixar é muito mais do que simplesmente ir para longe ou sair da casa dos pais. Deixar é assumir as responsabilidades de um lar, de um casal e de uma família. Ao assumir essas responsabilidades as experiências adquiridas na sua família de origem certamente serão muito importantes, mas eles não estarão mais nas casas dos seus pais. A esposa traz um tipo de vivência familiar e o marido vem com outra. Isso pode gerar conflitos entre o casal. Talvez os dois queiram aplicar ao novo lar, o modelo que viram em casa. Como harmonizar isso? É um desafio que passa, acima de tudo, pelo amor e pelo diálogo entre o "casal".
Deixar pai e mãe também é "cortar o cordão umbilical". É pelo cordão umbilical que a criança é alimentada e se desenvolve. No momento do casamento o casal precisa se virar sozinho. Os pais não deveriam mais alimentá-los através das suas decisões. Diálogos e orientação sempre foram, são e serão importantes e produtivos, mas a decisão é sempre do novo casal. Alimentar o casal financeiramente falando, também pode trazer sérios problemas para o relacionamento. É importante que eles aprendam a administrar os seus próprios recursos para o seu próprio bem, sejam eles grandes ou pequenos.
Em algumas situações mesmo que o casal vá morar em um lugar distante isso não significa que eles "deixaram" o pai e a mãe. Mesmo a distância, pode haver uma grande dependência com relação aos pais. Da mesma forma, em certas situações, mesmo morando perto dos pais, pode haver uma real e total independência para com eles.
Sabemos que, na maioria das vezes, os pais tem as melhores das intenções quando dão os seus "palpites", mas, sem dúvida, a melhor coisa a fazer é deixar que as decisões sejam tomadas por eles próprios, mesmo que sejam decisões erradas. É caindo que aprendemos a levantar, é errando que aprendemos a acertar, e a experiência vem através de vivência própria. O casal precisa errar junto e acertar junto e precisam assumir as conseqüências dos seus atos e decisões. Não podemos decidir e nem viver por eles.
2º - Convivência com a família - aqui gostaríamos de levantar algumas questões sobre o relacionamento com o restante da família.
Apesar do casal estar formando uma nova unidade familiar, não podemos esquecer que eles ainda fazem parte de uma "família" em sentido mais amplo. Também tem pai e mãe, irmãos e irmãs, avós. Isso não pode jamais ser ignorado e isso também é uma bênção de Deus.
Mesmo tendo deixado o pai e a mãe, eles continuam ligados por laços afetivos e por grau de parentesco. Isso nunca vai mudar. Que bom que é assim. O relacionamento com o restante da família continua ativo. Almoço no domingo, férias, passar os feriados e assim por diante. Quando um filho ou uma filha casa, costuma-se dizer que não se perdeu um filho ou uma filha mas, que se ganhou um genro ou uma nora. Isso é muito bonito. É muito importante que a parte que se une seja muito bem acolhida na outra família, para que ela realmente se sinta parte integrante desse novo grupo. No entanto, nunca podemos esquecer, que são um casal, uma nova família.
Dentro dessa situação podem surgir, não problemas, mas impasses em algumas situações. Como satisfazer as vontades dos dois lados? Diante disso, situações simples podem gerar conflitos. Onde passar o natal? Onde passar o ano novo? Em algumas situações, onde passar as férias? Preferências por parte dos filhos. O filho prefere esse ou aquele.
Diante de questões assim é importante, novamente o amor, o diálogo e o bom senso para tentar satisfazer os dois lados. Por parte das famílias é importante que o casal tenha liberdade de decidir. E que possam ter a certeza de que ninguém ficará magoado quando a decisão for favorável ao outro lado. A pressão que muitas vezes as famílias colocam sobre o casal não faz bem. Eles irão se sentir obrigados a atender as duas partes quando, nem sempre, isso é possível. Eles então, poderão se sentir culpados, podem vir as acusações e coisas simples, que deveriam ser agradáveis, podem se tornar um problema.
Por outro lado o casal se isolar também não é o melhor remédio. Pensar: "se não podemos atender os dois não vamos atender ninguém", talvez não seja a melhor solução. O convívio familiar perde com isso. A integração entre os membros de uma família também é importante. Uma convivência harmoniosa entre as famílias de uma grande família, contribui muito, para um bom relacionamento entre o casal.
3º - Convivência com os filhos - com a chegada dos filhos grandes transformações acontecem, e continuarão acontecendo sempre. Desde pequenos, o casal tem novos papéis e novas responsabilidades.
Antes de qualquer coisa, os filhos são bênçãos visíveis de Deus na vida do casal. Essa é umas das finalidades para a qual o casal se uniu: ter filhos. Esse também é um propósito de Deus para o casal: crescei e multiplicai-vos. É muito ruim quando a chegada de uma criança não é vista dessa forma pelos pais. É claro que as coisas podem mudar quando o filho está nos braços. Mas os filhos precisam ser amados, bem-vindos e desejados.
Os filhos não alteram a condição do casal. Quando os filhos chegam o casal continua tendo um ao outro. Apenas, agora, tem também o papel de pai e mãe. É claro que isso irá influenciar em todos os sentidos na vida do casal. Mas, é importante lembrar que o casal continua sendo a base do lar, e continua sendo necessário harmonia entre eles. Não se deixa de ser marido e nem esposa, mas, se acumulam as funções. Qual é o papel mais importante? Ambos são importantes. Não podemos estipular "esse é mais e esse é menos". Viver essa realidade é uma arte difícil, mas extremamente abençoada na nossa vida.
Outro grande desafio é a educação. Deus coloca sobre o pai e a mãe uma responsabilidade enorme quando dá à eles um filho. A responsabilidade de serem seus representantes diante daquele ser humano. Quantos pais estão fugindo dessa responsabilidade! Aqui podemos falar de dois tipos de educação: educação secular e educação cristã.
Na educação secular, que é aquela de responsabilidade do estado, os pais participam, mas não necessariamente é papel deles, a menos que eles assumam isso. É muito importante um acompanhamento muito próximo de como os filhos estão indo na escola. Falar com eles, auxiliá-los.
A educação cristã, tem como primeiros responsáveis os pais. A igreja é uma grande parceira nessa educação. Mas, não se divide ou não se atribui à igreja o papel da educação cristã. Esse é um trabalho de parceria. A educação cristã é tão ou mais importante que a educação secular. Talvez o nosso filho não vá ser um doutor. E Deus não irá perguntar: por que o seu filho não é um doutor? Mas vai perguntar: Onde está teu filho, que eu lhe dei, ele não crê em Cristo?
No Catecismo Menor nós podemos ver que Lutero tinha muito claro em mente esse papel dos pais. Ele escreve antes dos 10 Mandamentos, Credo Apostólico, Pai Nosso, Sacramento do Santo Batismo, Sacramento do Altar, Como ensinar a orar... : "Como o chefe de família deve ensiná-los com toda a simplicidade em sua casa". Tudo acontece nessa esfera lar-igreja. Quando ensinamos os nossos filhos não só eles aprendem, mas os pais também crescem na fé e no conhecimento da Palavra de Deus. Esse crescimento é muito importante para nós na nossa vida cristã.
Todos nós e também os nossos filhos sofrem muitas influências de fora. Podemos observar isso no modo de vestir, de falar e até de se alimentar. Muito disso acontece por causa da mídia que lança moda. No entanto, muitas dessas influências são negativas. Não é de se surpreender que uma criança chegue em casa falando palavrões, sem que eles nunca tenham sido pronunciados dentro de casa. Eles ouvem dos outros. A medida que vão crescendo o circulo de amizades vai aumentando. Dificilmente podemos controlar para ver com quem o nosso filho está conversando. Isso mostra que eles sofrem influência de vários tipos de pessoas ou, pelo menos, tem contato com vários tipos de pessoas.
Poderemos ter um conflito no lar, quando a forma do pai e mãe pensar é muito diferente da dos filhos. Isso sempre vai acontecer, diferenças sempre vão haver. Mas diferenças não necessariamente precisam ser desavenças. Não é fácil lidar com situações assim. Principalmente porque ambos os lados "estarão" com a razão. Cada qual irá defender a sua forma de pensar. Assim é importante manter um diálogo sobre os conceitos dos filhos desde muito novos. É importante deixar claro que existem limites. Deixar claro que existe a vontade de Deus para a nossa vida. Lidar com essas influências negativas nem sempre é fácil mas é necessário.
É importante o casal saber que os filhos são passageiros em casa. Muito provavelmente eles não estarão ali para sempre. Um dia vai chegar a vez deles deixarem pai e mãe e se unir a outra pessoa. O casal não pode deixar de viver o casamento para viver a vida dos filhos. Quando os filhos passam a ser a base do lar, quando tudo é feito para eles e por eles, quando eles não estiverem mais em casa, as coisas podem se tornar muito difíceis para o casal. Eles podem se ver sem objetivos na vida e até sem motivação para continuar. O casal permanece mesmo sem os filhos. O casamento permanece mesmo sem os filhos. O marido e mulher continuam ali. Eles ainda tem um ao outro.
4º - Convivência com a sociedade - a sociedade na qual nós estamos inseridas dita regras a respeito do casamento. E com as coisas tem mudado a esse respeito! Não queremos determinar se para melhor ou para pior, mas não podemos ignorar as mudanças que vem acontecendo. Isso também afeta a igreja, os casais cristãos. Não podemos nos afastar da verdade. Mas precisamos aprender a lidar com muitas situações.
As leis do nosso país já reconhecem como legítima a "união estável". Duas pessoas passam a viver juntas e isso já representa, diante das leis, um casamento. Apesar de que as autoridades apenas poderão reconhecer essa união numa eventual situação de separação.
Os números divulgados pelo último censo tem preocupado. É cada vez maior o número de pessoas que vivem sozinhas. O casamento se tornou um segundo plano. Não que todos tenham que casar, mas essas pessoas acabam se relacionando de forma "informal" e acaba crescendo o número de relacionamentos do tipo "se não der certo a gente separa". É triste quando uma união começa com esse pensamento. Muitos não se unem para sempre, mas para ficar mais fácil de separar.
Mas se enganam aqueles que pensam o casamento no civil é um empecilho na hora da separação. Em Vila Pavão, um município com aproximadamente 9.000 habitantes, do ano 2000 até agora aconteceram entre 60 e 70 divórcios, fora aqueles que estão à espera das partes para serem oficializados. A cada mês iniciam-se, em média 3 novos processos. O número é alarmante, isso se reflete na igreja, nos membros.
Qual é a razão de um número tão grande assim? É difícil precisarmos as causas. Mas podemos destacar algumas:
q Incompatibilidade - Muitos depois que se casam percebem que não tem muito em comum com a pessoa que está ao seu lado. A forma de pensar e de agir são muito diferentes. O gosto pelas diversas coisas são muito diferentes. Os objetivos de cada um estão longe de serem comuns.Fica a pergunta: E o namoro? E o noivado?
q Pensamento da sociedade: Ser feliz é muito importante e é a vontade de Deus para a vida de todos nós. Quando duas pessoas se casam elas pretendem ser felizes e tem toda a certeza de que isso realmente vai acontecer. Mas, como por encanto tudo isso termina. Então muitos são tomados pela forma da sociedade pensar: separa. quem dera todos os problemas fossem resolvidos com a separação. Será que toda aquela felicidade do namoro, noivado e até do início do casamento não pode ser vivido novamente. Será que separar é a melhor solução. Casamentos relâmpagos, como temos visto nos últimos tempos, também encorajam muitos a, no primeiro conflito, buscarem a separação. Preocupa muito a falta de disposição em lutar para se reconstruir um casamento.
q Vícios: em algumas situações se torna impossível suportar o alcoolismo e outros vícios. Uma das partes se vê obrigada, depois de fazer todo o possível, a separar-se para poder viver. Em muitos casos os vícios trazem junto consigo violência doméstica.
q Adultério: Muitos não conseguem vencer os apelos da carne e acabam adulterando. Em alguns casos existe a disponibilidade da parte traída em perdoar. No entanto, o que se observa é que normalmente o casamento acaba.
5º - Convivência com a igreja: a igreja tem um papel fundamental na vida do casal. Foi na igreja que muitos se conheceram. Foi na igreja que buscaram a bênção de Deus para a sua união. É na igreja que vão buscar o fortalecimentos da fé.
A união também na vida da igreja é muito importante. O casal vai como um casal para a igreja. Não basta mandar ir é preciso ir. O que observamos é que em alguns casos somente uma parte se preocupa com a fé. Somente uma parte tenta levar os filhos, ou fazer com que os filhos também gostem de ouvir a Palavra de Deus.
Contato constante e diário com a Palavra de Deus também irá fortalecer os laços entre o casal. Jesus disse: O que Deus ajuntou não o separe o homem (Mt 19.6b) Com toda certeza Deus sempre será fiel, e a sua vontade, para todos os casais, sempre será a mesma. Quando Deus deseja isso, não é só uma ordem e uma tarefa que ele coloca na mão do casal. Se não deseja a separação, ele mesmo estará orientando a vida do casal, para que isso não aconteça. Ele irá sempre procurar orientar o casal através da sua Palavra irá fortalecer a sua fé através do sacramento.
É muito bonito quando o casal está junto no culto. Quando vai junto à Santa Ceia, quando se dedica no estudo e nas devoções diárias na Palavra de Deus. Certamente o casal crescerá quando eles próprios observarem na Palavra do nosso Deus as bênçãos que ele derrama sobre a vida matrimonial.
A comunhão com os irmãos na fé, o convívio com outros casais é muito agradável. É sempre importante a amizade, o convívio com os outros casais cristãos. Isso muitas vezes é plenamente possível no Encontro de Casais. Essas oportunidades não deveriam ser desperdiçadas. Deus está ali, os irmãos estão ali.
Um casal cristão tem o privilégio de poder falar com o seu Deus sobre as suas questões. Podemos agradecer juntos pelas bênçãos bem como podemos colocar as nossas ansiedades diante dele. Ele nos convida a despejarmos as nossas dificuldades também como casal. Esse convite é permanente e se renova a cada manhã. Vamos buscar ao nosso bondoso Deus nos nossos momentos aflições. Deus nos ouvirá e nos orientará.
Conclusão
Esse é assunto que nuca se esgota. Poderíamos falar muito mais sobre esse tema. Ao mesmo tempo vemos que as ansiedades e as angústias são grandes em relação à vida do casal. Não existe uma receita para a felicidade. O que existe são algumas certezas: Deus quer a felicidade e a união vitalícia dos casais. Problemas sempre existirão e podem fazer parte do crescimento do casal. Temos uma pessoa ao nosso lado que deseja nos fazer felizes e deseja ser feliz. Essas certezas fazem parte da vida de todos os casais.
Quando Deus enviou Jesus Cristo ao mundo foi para que os pecados cometidos na vida matrimonial também tivessem perdão. O perdão é algo fundamental. PEcar contra o nosso cônjuge, isso irá acontecer. Que maravilhoso se o arrependimento também acontecer o pedido de perdão também se tornar uma realidade.
Que Deus no ajude a amarmos o nosso cônjuge da forma que ele merece e deseja e que perdoe as nossas falhas na vida a dois.