HOMOSSEXUALISMO
Pesquisa e Elaboração:
Pr. JEAN PEREIRA DE OLIVEIRA
Pr. MARCIO CESAR PATZER
Pr. VANDER CEZAR MENDONÇA
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................04
1 HOMOSSEXUALISMO: NORMAL OU ANORMAL PARA A SOCIEDADE?.......05
2 O DETERMINISMO FREUDIANO.......................................................................09
3 O HOMOSSEXUALISMO NA VISÃO DA PSICOLÓGIA.....................................13
4 TOMADA DE POSIÇÃO......................................................................................17
5 A BÍBLIA E O HOMOSSEXUALISMO.................................................................19
6 A ÉTICA NO HOMOSSEXUALISMO...................................................................25
7 HOMOSSEXUALISMO PERANTE A LEI BRASILEIRA......................................29
8 ACONSELHAMENTO PASTORAL – CONSIDERAÇÕES 33
9 PRINCIPIO: CONSELHEIRO..............................................................................35
10 PRINCIPIO- ACONSELHADO...........................................................................39
11 TÉCNICAS DE ACONSELHAMENTO...............................................................42
12 JESUS CRISTO NOS LIBERTA........................................................................44
13 PODEMOS EVITAR O HOMOSSEXUALISMO?...............................................47
CONCLUSÃO.........................................................................................................50
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................51
INTRODUÇÃO
“O sangue de Jesus nos purifica nos limpa de todo o pecado”. I Jo.1.7
O trabalho que iremos desenvolver sobre o tema “homossexualismo” andará nesta linha de pensamento.
Buscamos através de incessante pesquisa trazer toda a polemica em torno desse assunto, buscando com isso todos os campos envolvidos: Bíblia, genética, ética, posicionamento, lei civil, aconselhamento pastoral, sociedade e Igreja.
O trabalho segue de que homossexualismo, não é uma doença genética, e o aconselhamento também o tratará com pecado.
Não buscamos dar resposta para tudo, porque o assunto é amplo, mas procuramos na pesquisa sair de cima do muro e tomar algumas posições de aconselhamento bíblica e sadia.
1- HOMOSSEXUALISMO: NORMAL OU ANORMAL PARA A SOCIEDADE?
Este é um tema que perpetua a nossa sociedade desde muito tempo.
Olhando esse tema mais de perto veremos que desde a época do Antigo Testamento, Deus tratou desse assunto.
Podemos fazer um apanhado no Novo Testamento e veremos a mesma preocupação na Palavra de Jesus e também nas palavras de Paulo que combateu veementemente este pecado que havia entre o povo.
Desde a época Bíblica este assunto é tema de grandes discussões, por isso a Palavra de Deus não deixa de tratá-lo em vários períodos tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento. Este assunto é tratado em Levíticos 20.13 que foi uma das principais causas do juízo divino sobre Sodoma e Gomorra (Gênesis 19. 4-5; 12-13).o apóstolo Paulo listou os homossexuais entre injustos, os quais não herdarão o reino de Deus I Coríntios 6.9 também declarou que a ira de Deus manifestá-se contra este comportamento, quer seja praticada por homens, quer seja praticada por mulheres (Romanos 1.26-27).
A Bíblia trata esse assunto porque o povo da época se perverteu e começa a achar que o homossexualismo tanto masculino como feminino era algo normal.
Em nossa sociedade estamos passando por algo parecido com esse pensamento, a homossexualidade tem tomado espaço dia-a-dia com certos pressupostos de que é algo normal, bonito, natural, e que todos aqueles que não aceitam essa visão são quadrados e pessoas que tem a mente fechada, defendem eles que toda a maneira de amar é agradável a Deus, pois “Deus é amor”.
Na década de 70 o homossexualismo era algo camuflado, onde os homossexuais eram pessoas acuadas e agiam à surdina, porque o pensamento da sociedade e da igreja era um só: “homossexualismo é condenado por Deus e é errado” com isso encerrava o assunto!
Sendo uma espécie de preconceito ou não a sociedade se posicionava fortemente diante desse assunto, mas com o passar dos anos esse movimento foi tomando força e o que era feio e errado tornou-se bonito e certo nos dias atuais.
Nessa perspectiva o movimento caminha a passos largos para se introduzir na sociedade o terceiro sexo que é o homossexualismo. Historicamente o movimento tem tomado força ano a ano porque em outras épocas era taxado e barrado totalmente, mas hoje ele já é aceito em todos os seguimentos da sociedade, inclusive no âmbito da igreja que hoje já aceita a homossexualidade como algo quase que normal.
Não estou com isso afirmando que todas as igreja e denominações aceitam isso, mas quero mostrar que essa idéia já esta introduzida na igreja, algo errado e condenável, hoje já é aceito como algo certo e bonito.
Passamos por uma época onde a inversão de valores parece ter tomado conta da sociedade, e esse tema com o passar dos anos tem se tornado, uma dessas inversões. Podemos apontar culpados?
Certamente sim, para se livrar da culpa que a sociedade nos corrompe, podemos dizer que tudo é causa do pecado com isso isentamos a nossa responsabilidade de Igreja que é pregar lei e evangelho que é administrar os sacramentos e a Palavra, que é se posicionar diante de um assunto tão polêmico e que dia-a-dia tem tomado espaço, se tornando cada vez mais certo diante da sociedade e do mundo cristão, tudo isso por falta de esclarecimento e um posicionamento saudável.
Nos dias de hoje devido os meios de comunicações serem mais acessíveis ao movimento homossexual. Eles têm usado isso como uma boa arma para destruir a idéia de que ser homossexual é algo feio e errado, porém se mostram como pessoas normais que pagam impostos, que amam o próximo, que brincam, que votam, que vão ao parque como família homo, enfim são pessoas exemplos dentro da sociedade e por isso todos devem aceitar com grande naturalidade essa opção, inclusive a igreja, já que está prega um amor universal de Deus.
Através dos meios de comunicação conduzem o povo e a grande massa a uma visão bonita e certa de um problema que vem desde a época do Antigo Testamento.
Não queremos nos posicionar com preconceito neste trabalho, porém ver essas pessoas como irmãos por causa da morte de Jesus na cruz, beneficio esse, que é para todas as pessoas do mundo inteiro.
Desde já lembrando sempre o que diz a Palavra de Deus: “ Não vim chamar justos, mas sim pecadores ao arrependimento” e mais “O são não precisa de médico, e sim o doente”.
Através de novelas, filmes, sereados, reality shows somos conduzidos a vermos tudo a respeito do homossexualismo como certo, porém nesse trabalho partiremos do pressuposto: “Deus não ama o pecado, mas AMA o pecador” e dessa forma tomaremos posição sobre o assunto em cima dos materiais e pesquisa realizada e assim poder desenvolver uma Teologia de Aconselhamento Pastoral saudável, a fim de levar conforto, amparo, e a certeza da vida eterna a essas pessoas que ainda vivem isoladamente e não conhecem o verdadeiro amor de Deus, que Ele nos concede através da fé em Jesus Cristo.
2. O DETERMINISMO FREUDIANO
Não conseguimos falar de determinismo, sem olhar outras as três formas de determinismo existentes: Circunstancial, genético e psíquico.
O determinismo Circunstancial, como dá para subentender no próprio nome; o meio ambiente irá determinar certas atitudes do indivíduo. Na verdade a culpa por ele ter tido tal atitude não vai ser dele; porque ele vai tentar fugir de todas as formas de suas responsabilidades: “A culpa não é minha, mas da mulher que me deste por companheira” (Gn 3.12).
O determinismo freudiano tem grande influência a partir do começar do século XX. Freud é muito enfático, quando diz que o pensamento humano se desenvolve nas fases iniciais de nossa vida, elas são chamadas de fases psicossexuais (do nascimento até os cinco anos de idade.). Para tal, diz que a nossa infância determina o que pensamos quando somos adultos.
Portanto, se um indivíduo se comporta de modo adverso, esse comportamento não é culpa dele, mas a culpa é de seu comportamento adverso está na sua infância: No desenvolvimento psicossexual. Portanto se conclui, que o indivíduo só é o que é, porque em sua infância, o seu inconsciente foi programado para ter tal atitude.
Outra forma de determinismo que cresceu e muito no último século, foi o determinismo genético, biológico e orgânico. Essa foi outra forma de se esquivar da culpa latente dos atos e pensamentos.
Então nesse momento, podemos tentar aplicar o determinismo genético a partir do homossexualismo, que será o nosso assunto mor aqui nesse estudo.
Fazendo uma pequena análise do determinismo psíquico de Freud, e aplicando ele ao homossexualismo, diz-se que o homossexualismo ocorre devido alguns fatores familiares: Um pai muito amoroso e supostamente passivo, versos uma mãe muito dominadora e severa, mais por hora, abordaremos esse ponto mais à frente. Por outro lado, a dúvida levantada gira em torno, se o determinismo é genético é a causa do homossexualismo; é, ou não é?
Em 1991 Simon Levay por meio de propagandas; declara que o cérebro dos homossexuais é menor que as dos heterossexuais. Com as manchetes lançadas, ele deu a entender, mesmo sob cautela, que essa poderia ser a causa da falta de orientação sexual de alguns homens.
O problema que pesquisa de Levay foi posta em dúvida. Algumas das autopsias revelaram que havia uma disparidade de cérebro para cérebro, além do mais algumas das autopsias feitas foram de homens que havia morrido de Aids. Portanto Levay não sabia por certo quais eram os efeitos das Aids sob o cérebro. Por fim, numa atitude sabia, Levay disse que não conseguiu provar o homossexualismo por meio de suas experiências.
Deste modo, à medida que os estudos genéticos em torno do homossexualismo têm avançado, conclusões têm sido tiradas; como a da universidade Harvard nos USA:
“Se bem que a teoria de que a orientação sexual é inata tenha se tornado crescentemente popular, estudos genéticos e hormonais e observações da estrutura cerebral indicam que as evidências que apóiam essa teoria são muito fracas”. As pesquisas em torno da área do cérebro continuam; o determinismo genético jaz a crescer, mas com a falta de uma posição definida por parte dos cientistas, que estudam o comportamento humano; o determinismo circunstancial e psíquico cresce em alguns meios em prestígio.
A noção de que certos homens não podem fugir do homossexualismo; é uma verdade muito contestada por pesquisadores. Assim muitos homens homossexuais já mudaram de preferência sexuais; e pelo menos 13% deles já o fizeram no mínimo 5 vezes, mesmo sob a recaída.
Continuando essa exposição do determinismo genético do homossexualismo, observar-se que há muitas controvérsias ao redor dos reais motivos que levam um homem ao homossexualismo. Mas sabe-se, que muitas pesquisas com hormônios masculinos têm sido realizadas: A testosterona tem sido injetada em ratos. A testosterona injetada em ratas fêmeas tem surtido efeitos. Os efeitos estão sendo analisados sob o ângulo do homossexualismo. Nota-se que as ratas têm mudado o comportamento, elas têm tomado atitudes mais agressivas além de sentirem atraídas por outras fêmeas.
Um geneticista Dean Hamer sustenta a tese de o homossexualismo tem um determinismo genético. O geneticista diz ter descoberto um determinada região, que ele chamou de Gay – 1, que está associado ao homossexualismo. Por outro lado, Dean Hamer não teve muita credibilidade do mundo científico americano:
“Se os genes transmitem as características hereditárias e contêm 'instruções' para a fabricação das substâncias que fazem os organismos funcionarem, também poderia lançar a probabilidade de homossexuais (assumidos ou não) terem filhos também homossexuais. É uma tese que coloca o homossexualismo não como uma opção ou estilo de vida, mas como resultado de uma variação genética”. Por conseguinte, se essa explanação é aceita, logo o homossexualismo será classificado como uma doença qualquer, passível de tratamento e cura. Mais quem se levanta para rebater as afirmações que foram sucinta no parágrafo anterior: São os psicólogos e psicanalistas.
Bom, eu não quero negar aqui, que a causa de muitas doenças hereditárias têm uma base genética. O que quero fazer, nesse momento é deixar um caminho aberto para discussão. Mas de certa forma, a posição já começa a ser tomada. Em outro momento, sob uma análise grupal, depois de impetuosas discussões pelo que foi lido e estudo e pesquisado o grupo diz: “O homossexualismo não é uma doença genética, mas fazemos isso sob cautela, porque antes de afirmar isso com um ímpeto veraz, convém dissertar mais sobre outros pontos a respeito do tema proposto”.
3. O HOMOSSEXUALISMO NA VISÃO DA PSICOLÓGIA
Os psicólogos têm olhado muito em direção do comportamento familiar: Certas brincadeiras que uma pessoa preferia quando criança, seus gostos por roupas e por brinquedos; sua relação com o pai e mãe. Então, os psicólogos chegam à conclusão, de que o modo com que a criança é criada nos anos preliminares, sua própria tendência pessoal diante da família, esses fatores são mais preponderantes para os psicólogos, do que o determinismo genético.
Conforme deixamos a subentender no começo do tópico anterior e conforme citaremos agora, a posição dos psicólogos é mais ou menos genérica sob o ponto de vista freudiano:
“No conceito freudiano de que o homossexualismo é gerado pela repressão do desenvolvimento sexual, os autores psicanalíticos concluíram que os homossexuais masculinos são criados por famílias em que o pai é fraco, passivo e ineficaz, enquanto a mãe é dominadora”. Portanto se essa for o fator causador do homossexualismo, descobre-se então, que o filho homem não terá nenhum exemplo forte de seu pai em que possa se espalhar. Nesse momento em que ele procura ter relacionamentos com outras garotas, ele pode descobrir não é competente para isso, e pode perder a confiança em sua masculinidade.
Então um comentário interessante sobre a causa do homossexualismo vem de Elizabeth R. Moberly: “Sua pesquisa sugere que o homossexualismo não resulta de um relacionamento problemático com o progenitor do sexo oposto, mas sim de um defeito nas relações com o progenitor do mesmo sexo”. Dessa forma, se a criança perde o amor do progenitor do mesmo sexo, ela procurará restabelecer esse amor, mas se não vier a conseguir tal proeza, isso pode despertar nela o desejo de receber de pessoas do mesmo sexo. A nova geração de psicólogos têm valorizado muito as vivências familiares, bem como as vivências interpessoais com vizinhos, colegas da escola e da rua, e fatores que determinam o desenvolvimento da personalidade de uma criança.
Nesse sentido, “meninos que se comportam segundo o estereótipo de menino (gostam de brincadeiras mais agressivas, se identificam com heróis, gostam de aventuras, ação, são menos obedientes e se encrencam na escola por má conduta mais que as meninas etc) se diferenciam delas que costumam ter um jeito mais suave e introspectivo”. Nessa perspectiva, espera-se que os meninos se sintam atraídos pelas meninas na medida que crescem. Mas isso não significa que certos gostos, como: Admiração por pessoas do mesmo sexo, mais contato com pessoas do mesmo sexo, determinará que no futuro a criança ou adolescente especificamente um homossexual. Deste modo deixa-se claro, que tantos meninos quanto meninas, até o período da adolescência, não podem ser caracterizados como homossexuais, só por terem gostos e jeito do sexo oposto. Destarte a fase da adolescência é um período de mudanças, onde meninos e meninas estão procurando a sua identidade, e é bem normal, que eles copiam alguma forma de modismo.
Mas é importante que acompanhe o desenvolvimento dos jovens, mas como foi dito, não é algo alarmante ver que os jovens sempre estão copiando modismo, como gestos, mímicas e falas da mídia.
À medida que se foram criando estudos em torno de Freud no século XIX, os estudiosos foram jogando luz nas causas da homossexualidade. “Para o pai da psicanálise, três fatores parecem determinar o homossexualismo: a forte ligação com a mãe, à fixação na fase narcísica e o complexo de castração.
No primeiro, o homossexualismo teria início devido a uma forte e incomum fixação com a mãe o que impediria essa pessoa de se ligar a outra mulher. O segundo fator, o narcisismo, faz com que a pessoa tenha menos trabalho em se ligar ao seu igual que em outro sexo. A estagnação na fase narcísica faria com que
"o amor fosse para eles sempre condicionado por um órgão genital semelhante ao deles" (Ferenczi). O terceiro fator, aponta problemas relativos à travessia da castração, isto é, sofrimentos relativos as perdas e a idéia de morte que deixariam a pessoa acomodada ou acovardada na sua psicossexualidade”. Agora que foram dadas tantas informações a respeito do homossexualismo, enxerga-se que a causa do homossexualismo pode estar relacionado com as relações interpessoais, mas um fator interessante a ser observado por pesquisadores e que pode ser visto facilmente na prática, é que tanto meninos quanto meninas se relacionam melhor com as pessoas do mesmo sexo. Portanto, se certas crianças fossem isoladas com outras crianças do mesmo sexo, e crescessem separadas de outras crianças do sexo oposto, facilmente poderíamos ter com o tempo, um comportamento homossexual entre as crianças do mesmo sexo.
Para ressaltar o que estou dizendo: Podemos claramente usar o exemplo dos países onde a mulher é visivelmente descriminada. Nesses países, os homens têm um comportamento homossexual mais acentuado. Tanto que nessas culturas, não há preconceito quanto à homossexualidade, vista nos grupos de danças, nas rodas de jogos, nas conversas e brincadeiras.
Esses grupos se organizam segundo as regras da homossexualidade e, no entanto, ao que parece não chegam a serem homossexuais. Por quê?
Talvez pelo complexo de castração, o terceiro fator acima proposto pela psicanálise freudiana.
Mas até agora, não foi respondida qual é a causa do homossexualismo: Seria o determinismo genético, o determinismo psíquico, ou o determinismo ambiental, também conhecido como fatores ambientais?
Existe uma grande incógnita ao redor dos estudiosos que estudam as causas do homossexualismo, mas podemos fazer algumas considerações no próximo tópico a respeito disso.
4. TOMADA DE POSIÇÃO
Agora chegou a hora de respondermos a pergunta: Qual é a causa do homossexualismo?
Por mais difícil que seja responder uma pergunta que aparentemente não tem resposta, mas que ao mesmo tempo poderia ter diversas repostas, queremos tomar uma posição, que estabelecerá a nossa tratativa pastoral.
A Revista Nossa Medicina dá um parecer interessante:
“A ciência, tanto a psicologia quanto a medicina, atualmente consideram a homossexualidade como uma forma de manifestação não patológica da orientação do desejo afetivo-sexual. Em outras palavras não consideram como doença”. Esse já é um posicionamento que vem desde 1973, da Associação Psiquiátrica Americana (APA) e do Conselho Mundial de Medicina.
Deste modo, a primeira consideração a ser feita, é que nós não trataremos o homossexualismo como doença.
É bom dizer nesse momento, que ninguém nasce homossexual, e ninguém quer ser homossexual, essa pessoa pode, sim, na fase adulta tomar consciência da sua homossexualidade devido à má criação.
“A atração que os homossexuais sentem uns pelos outros é doentia, é um distúrbio da razão, é causada principalmente, por educação defeituosa”. Nesse momento então, queremos ficar com a opinião médica e psicológica, até que novas pesquisas sejam feitas na área do homossexualismo e se defina melhor o que é isso. O homossexualismo não é uma doença, ele pode se originar na infância da criança sob diferentes aspectos, o qual já mencionamos em outras circunstâncias.
Em tais circunstâncias, os pais teriam que se preocupar com a educação de seus filhos para uma sexualidade sadia, sem preconceitos ou sofrimentos desnecessários. É nesse momento, que eles teriam que estar bem preparados, mais esclarecimentos e sobretudo saber escutá-los nas suas dificuldades e dúvidas.
Por fim, não queremos tratar o homossexual como uma pessoa doentia, mas como alguém que carece de amor, carinho e atenção. Como alguém que carrega dentro de si complexos, medos, angustias e dúvidas. Como alguém que está sem pastor, e necessita de ajuda para romper barreiras em uma nova vida com Jesus.
5- A BÍBLIA E O HOMOSSEXUALISMO
Deus em sua criação fez o homem e vendo que este estava só, fez-lhe uma auxiliadora, pois não é bom que o homem viva só.
Deus então fez Eva de uma costela de Adão, Deus os deixou no jardim do Éden.
Diz a Escritura sagrada: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” tornar-se uma só carne em seu sentido original é como colar duas folhas de papel uma na outra, é impossível descolá-las. Gn.2.24.
Deus fez o homem e a mulher para que ambos se completem no amor, felicidade, prazer, alegria e tudo aquilo que Deus concede as pessoas dentro do matrimônio.
Quando Deus criou o Ser humano ficou clara a definição entre macho e fêmea Gn 1.27, tirando qualquer possibilidade de haver um terceiro sexo. De qualquer forma temos que levar em considerações alguns aspectos: em primeiro lugar é que todos somos pecadores. As pessoas foram criadas a imagem e a semelhança de Deus, mas ainda andam caídas por causa da queda lá no jardim do Éden, isso abre um espaço para que aconteça também imoralidade sexual.
E o segundo ponto segue a linha do primeiro: somos todos seres sexuais. Apesar de sermos educados de acordo com as Escrituras Sagradas, todos tem uma educação particular em relação ao sexo. Um exemplo disso é a tese do Padre John Mcneill, de Nova York 1976, em defesa ao homossexualismo. Segundo o Padre John Mcneill após ser entrevistado sobre seu livro que defende o homossexualismo responde em relação à Bíblia:
“Não existe em nenhum lugar da Sagrada Escritura, do Novo ou de Antigo testamento qualquer referencia à homossexualidade como nós a entendemos hoje em dia. Em nenhum lugar ela é mencionada ou condenada. Porque os escritores da Bíblia, naquela época não tinham idéia do que o mundo condena hoje, a condição homossexual sob orientação psíquica, distúrbio da mente e não do físico. Eles não tinham idéia da homossexualidade como opção, simplesmente porque não há outra maneira de ter a atividades sexuais. Portanto, o que há na Bíblia, as palavras de Paulo ou de qualquer outro, são referentes à homossexualidade como parte da heterossexualidade”. Seja em qualquer tempo, as declarações da Bíblia são as mesmas dos dias de hoje. E não importa a forma como as coisas acontecem, a proibição do homossexualismo sempre será igual. 2 Pe.1.21 “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espirito Santo”. E em 2 Tm 3.16 “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para correção, para a educação na justiça”.
Em terceiro somos todos pecadores: entre outros, pecadores sexuais. Isso não acontece somente no homossexualismo, não há ninguém que pelo menos uma vez tenha olhado para alguém desviando do ideal de sexualidade perfeita de Deus. Todos somos pecadores e estamos sob julgamento, e todos carecemos imediatamente da graça de Deus.
Portanto Deus nos ensina pela sua Palavra que homossexualidade é uma distorção pecaminosa de seu desejo, que um homem e uma mulher vivam juntos em matrimônio como o marido e esposa. Deus categoricamente proíbe a homossexualidade. Podemos citar alguns versículos que vão contra o homossexualismo.
Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a Bíblia faz menção aos atos homossexuais.
A primeira referência ao homossexualismo está no livro de Gênesis, quando os habitantes das cidades Sodoma e Gomorra tentaram violentar sexualmente dois anjos com aparência humana.
“Mas, antes que eles fossem dormir, todos os homens de Sodoma, tanto os moços quanto os velhos, cercaram a casa.
Eles chamaram Ló e perguntaram: - onde estão os homens que entraram na sua casa esta noite? Traga-os aqui fora para nós, pois queremos ter relações com eles”. (Gn 19. 4-5).
“Enquanto eles conversavam alegremente, alguns homens imorais daquela cidade cercaram a casa e começaram a bater na porta. E disseram ao velho: -Traga para fora o homem que está na sua casa! Nós queremos ter relações com ele”. (Jz 19. 22).
“Nenhum homem deverá ter relações com outro homem; Deus detesta isso”. (Lv 18. 22).
“Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles” (Lv. 20:13).
“Por causa disso os entregou Deus as paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações intimas, por outro contrário à natureza; semelhantemente os homens também, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo em si mesmos a merecida punição do seu erro” (Rm. 1:26-27).
“Ou não sabeis que os injustos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Co 6:9-10).
Pela sua Palavra, Deus nos ensina muito claramente que homossexualidade é um pecado. Uma pessoa que persiste em comportamento homossexual se coloca debaixo da condenação da Palavra de Deus. Isto é verdade para qualquer um que persiste em pecado sem arrependimento. Enquanto esta pode ser uma mensagem impopular, é a verdade ensinada a nós por Deus na sua Palavra.
Assim como as pessoas que passam por sofrimentos e doenças e lutam contra alas para manter-se firmes na fé em Cristo. Assim também os homossexuais em obediência a Deus tomam a sua cruz corajosamente, buscando todo o auxilio possível, recorrendo ao aconselhamento pastoral constante, e assim resistir-se-ão na fé. Mas isso impõe ao homossexual uma aflição muito grande, pois como cristão ele lutar para manter-se longe deste problema. Lutando para cumprir o mandamento divino que exige uma vida casta e decente, assim como Paulo ensina em 2 Timóteo.
A mensagem que podemos levar para as pessoas homossexuais é a mesma que levamos par todas as pessoas pecadoras: Arrependam-se de seus pecados e acredite no evangelho. Todas as pessoas nascem pecadoras em pensamentos palavras e ações. O homossexualismo é mais uma das muitas situações de pecado. Todos nós, por natureza somos perdidos e condenados, e precisamos o perdão de Cristo.
A mensagem mais importante para homossexuais é a promessa de perdão e vida eterna pela pessoa e obra de Jesus Cristo. Deus enviou seu Filho a este mundo para viver uma vida perfeita ao nosso lado, e morrer uma morte perfeita com o pagamento por todos os nossos pecados.
Podemos levar o evangelho a estas pessoas, e não as rejeitarmos, para que assim possamos mostrar o caminho certo que Deus pede aos seus seguidores, que o homossexualismo é um erro que eles cometem contra Deus, e que somente através da mudança de atitude deles e com a ajuda do Espírito Santo, eles podem ser perdoados e salvos.
O contato com a palavra de Deus é uma das maneiras de evitar o homossexualismo, pois traz uma definição correta, entre o certo e o errado.
Nós podemos ajudar mostrando o amor e a preocupação pastoral, estando prontos a dar ajuda e encorajamento de qualquer modo possível.
Temos que proclamar aos homossexuais, assim como fazemos a todos os homens, o juízo de Deus contra o pecado, mas, acima de tudo o perdão dos pecado por causa de Cristo, e a possibilidade de vida nova pelo poder do Espírito Santo.
O que podemos notar, e que nos deixa triste e que perturba as pessoas de nossa época é a falta de submissão ao Deus eterno criador de todas as coisas.
6- A ÉTICA NO HOMOSSEXUALISMO
Dentro do assunto do homossexualidade, é bom lembrarmos um pouco de nossa raiz e princípios que temos da interpretação bíblica.
A interpretação teológica sobre o homossexualismo não pode ser ignorada na Sagradas Escrituras. Nós procuremos assim lembrar que ao analisarmos esse assunto no geral, não podemos fugir do propósito querigmático, ou seja, do centro da mensagem cristã.
Partindo desse princípio, percebemos que esse tópico discutido aqui; é mencionado tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento.
Com as passagens de Lv 18.22-24; 20.13; 1 Co 6.9-10; Tm 1.9-10; Rm 1.26-27 poderíamos dar por encerrado essa discussão; mas procuraremos dar um parecer sobre a questão no homossexualismo.
Partindo do princípio cristão de que Deus criou o homem e a mulher para que ambos se completassem e vivessem um para o outro. Dentro dessa dualidade de homem e mulher, Deus criou o homem e mulher com sexo definido, e esses deveriam procurar ser fiéis ao sexo concedido por Deus.
Em por menores, aqui fica absolutamente nítido, que não existe um sexo intermediário entre o macho e a fêmea: O homossexual (gay) como muitos querem.
Portanto, não estamos lidando aqui com casos onde uma pessoa nasce hermafrodita. Esse assunto é de outra ordem, a ordem da genética..
Deus criou homem e mulher para que procriassem, a relação homossexual não viabiliza essa perspectiva de Deus.
“Logo, pode-se afirmar, com base em premissas cristãs, que consentimento mútuo e até mesmo profundo afeto não bastam para justificar um relacionamento homossexual. Segundo as Escrituras, o ser humano é mais do que simples liberdade para definir o que ele ou ela quer ser. Existem atos ou relacionamentos que não podemos admitir sem que transcendamos os limites que nosso Criador estabeleceu para suas criaturas. (Rm 1.26-27) A sexualidade é um exemplo claro desta verdade. Na visão cristã, o mero consentimento mútuo entre as duas pessoas não torna permissível um relacionamento sexual de natureza heterossexual. De modo semelhante, o mero consentimento mútuo, mesmo quando acompanhado de afeto, não pode justificar uma união homossexual. A falta de vontade de propor teses como esta que acabamos de propor faz parte daquela “fuga da criação” que tomou conta da sociedade contemporânea, incluindo a própria cristandade. Deve-se resitir a tal fuga em nome do Redentor que é também nosso Criador”. Fazendo uma interpretação teológica saudável, segundo o pensamento bíblico e cristão, é impossível conceber a homossexualidade como não tendo significado ético, como sendo apenas um capricho ou esporte da natureza.
A ordem fundamental da criação e as funções estabelecidas por Deus aos dois sexos, tornam correto opinar e se posicionar sobre a homossexualidade, sendo definido assim como uma perversão. Ela está dentro do plano da personalidade anormal: Psicológica, sofrimento e angústia. Sendo que assim se posiciona contra a vontade de Deus na criação.
A homossexualidade está terminantemente ligada a Queda do Homem em Pecado. Portanto esse pecado não é maior ou menor do aquele cometido por uma pessoa, que não é homossexual.
Toda e qualquer pecado está no mesmo âmbito do homossexualismo: Deus não diferencia pecado.
A homossexualidade jamais pode ser considerada como uma criação de Deus. Essa é uma depravação e distorção da ordem criada por Deus. Deste modo, o homossexual será condenado por seu pecado enquanto não se arrepender.
Dentro dessa visão, a homossexualidade deve ser tratada tanto quanto possível dentro dum aconselhamento saudável. Jamais podemos passar a mão por cima desse pecado e sermos relevantes nesse assunto como Igreja. Não devemos ser legalistas e falsos moralistas, mas temos que tomar posição e dizer o que a Bíblia diz a respeito desse assunto.
Esse posicionamento de condenação ou juízo, é de gênero bíblico e moral teológico. Isso não pode ser confundido com a visão de ordem legal.
Diante da ordem legal e jurídica trazemos aqui um parecer legal do advogado Vanderlei Lanz da OAB de Rondônia. Sabendo que igreja e estado são separados, nesse assunto há divergência quanto a um parecer sobre a homossexualidade. Temos que tratar no âmbito legal, já que essa se encaixa na ética.
Com isso já nos preparamos com maneiras legais para abordar um homossexual no aconselhamento, para não sermos acusados de descriminação, já que a lei civil vê como descriminação toda e qualquer forma que intervenha a liberdade de expressão.
7- HOMOSSEXUALISMO PERANTE A LEI BRASILEIRA
Parecer legal da justiça Brasileira segundo o Advogado Vanderlei Lanz. da cidade Sorriso MT. 2005.
Importa dizer que a Lei brasileira não fala nada a respeito de homossexualismo, contudo, conforme entendimento da doutrina e dos tribunais brasileiros já é possível na legislação brasileira atual o casamento entre homossexuais, pelos seguintes motivos:
A Constituição Federal estabelece que "o casamento é um contrato bilateral e solene, pelo qual homem e mulher se unem.." e se reconhece, para efeitos da proteção do Estado, a união estável entre homem e mulher como entidade familiar, não é menos verdade que a mesma Carta Constitucional consagra a igualdade de todos, vedando qualquer tipo de discriminação.
Apontando como um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito a dignidade da pessoa humana (art. 1º, III), a Constituição Federal exalta a igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza (art. 5º, caput).
Também o inciso IV do art. 3º da Constituição Federal estabelece como um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Tentando regularizar a união entre pessoas do mesmo sexo o Projeto de Lei da ex-Deputada Marta Suplicy, buscou dar à questão os contornos jurídicos que reclamava aquela parte da sociedade mais propensa a mudanças, a transformações, ou seja, menos conservadora.
Contudo, após modificações apresentadas pelo relator, o projeto pouco avançou no sentido de reconhecer a união homossexual como entidade familiar. Seu principal objetivo é autorizar a elaboração de um contrato escrito, entre pessoas do mesmo sexo, para fins de estabelecimento de deveres, impedimentos e obrigações de caráter meramente patrimonial.
De acordo com o projeto, o reconhecimento da parceria civil registrada independe da existência de uma affectio societatis, entre os parceiros, nem de que haja entre eles relações sexuais. Nada impede que tal parceria se revista, simplesmente, numa mera convivência fraterna, solidária entre pessoas do mesmo sexo, sem nenhuma conotação amorosa ou sexual.
Em que pese à falta de tutela jurisdicional, o homossexualismo avança. Os fatos da vida se antecipam ao direito, e o Poder Judiciário não pode se negar a solucioná-los. Assim é que, recentemente, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul firmou jurisprudência no seguinte sentido:
EMENTA: RELACOES HOMOSSEXUAIS. COMPETENCIA DA VARA DE FAMILIA PARA JULGAMENTO DE SEPARACAO EM SOCIEDADE DE FATO. A COMPETENCIA PARA JULGAMENTO DE SEPARACAO DE SOCIEDADE DE FATO DE CASAIS FORMADOS POR PESSOAS DO MESMO SEXO, E DAS VARAS DE FAMILIA, CONFORME PRECEDENTES DESTA CAMARA, POR NAO SER POSSIVEL QUALQUER DISCRIMINACAO POR SE TRATAR DE UNIAO ENTRE HOMOSSEXUAIS, POIS E CERTO QUE A CONSTITUICAO FEDERAL, CONSAGRANDO PRINCIPIOS DEMOCRATICOS DE DIREITO, PROIBE DISCRIMINACAO DE QUALQUER ESPECIE, PRINCIPALMENTE QUANTO A OPCAO SEXUAL, SENDO INCABIVEL, ASSIM, QUANTO A SOCIEDADE DE FATO HOMOSSEXUAL.
EMENTA: HOMOSSEXUAIS. UNIAO ESTAVEL. POSSIBILIDADE JURIDICA DO PEDIDO. E POSSIVEL O PROCESSAMENTO E O RECONHECIMENTO DE UNIAO ESTAVEL ENTRE HOMOSSEXUAIS, ANTE PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS INSCULPIDOS NA CONSTITUICAO FEDERAL QUE VEDAM QUALQUER DISCRIMINACAO, INCLUSIVE QUANTO AO SEXO, SENDO DESCABIDA DISCRIMINACAO QUANTO A UNIAO HOMOSSEXUAL. E JUSTAMENTE AGORA, QUANDO UMA ONDA RENOVADORA SE ESTENDE PELO MUNDO, COM REFLEXOS ACENTUADOS EM NOSSO PAIS, DESTRUINDO PRECEITOS ARCAICOS, MODIFICANDO CONCEITOS E IMPONDO A SERENIDADE CIENTIFICA DA MODERNIDADE NO TRATO DAS RELACOES HUMANAS, QUE AS POSICOES DEVEM SER MARCADAS E AMADURECIDAS, PARA QUE OS AVANCOS NAO SOFRAM RETROCESSO E PARA QUE AS INDIVIDUALIDADES E COLETIVIDADES, POSSAM ANDAR SEGURAS NA TAO ALMEJADA BUSCA DA FELICIDADE, DIREITO FUNDAMENTAL DE TODOS
O artigo 1.521 do Código Civil diz que “não podem casar: I) os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II) os afins em linha reta; III) o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV) os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau, inclusive; V) o adotado com o filho do adotante; VI) as pessoas casadas; VII) o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte”.
Desta forma, mesmo se houvesse uma proibição explícita no Código Civil, sustentam que ela seria inconstitucional, por chocar-se com o artigo 3º e o artigo 5º da Constituição de 1988. Em seu inciso IV, o artigo 3º da Constituição proíbe preconceitos de “origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Assim não se poderia sustentar que não se pode “discriminar brasileiros em virtude de sua orientação sexual”, como se a palavra “sexo”, constante do referido artigo, não estivesse se referindo exclusivamente a um fato biológico — a divisão da espécie entre machos e fêmeas.
Na minha opinião a verdade que aquilo que não está proibido em lei é permitido, mas essa máxima do direito, ao imbricar-se com os costumes e a moral, torna-se muito complexa e necessita de interpretação — interpretação que, manda o bom senso, não pode ser formalista, tem de levar em conta os costumes. Assim, desta forma, não poderia haver casamento entre pessoas do mesmo sexo.
8- ACONSELHAMENTO PASTORAL
Esse tema é apaixonante e ao mesmo tempo desafiador para qualquer pastor que já se confrontou ou um dia se confrontará com um aconselhamento de homossexual.
Diante de tão grande desafio procuraremos deixar algumas coisas bem claras nesse trabalho. Nesse capitulo iremos tratar sobre a questão do aconselhamento pastoral.
Durante todo o trabalho vamos tratar especificamente sobre o ato homossexual ativo, portanto não trataremos sobre as tendências homossexuais. Esse ponto: “tendências” dentro do aconselhamento são vistas de um ângulo bem mais fácil do que o homossexualismo praticante.
Iremos passar por este tema, porém não vamos dar muita ênfase, deixando assim, como tema de uma outra pesquisa.
O enfoque principal aqui, será o homossexualismo ativo, ou seja, os praticantes. Também esboçaremos um parecer jurídico.
Durante toda a nossa pesquisa, também tratamos de olhar para essa questão , a fim de podermos fazer um aconselhamento e não parecermos um juiz que emite julgamento sobre a causa.
Hoje o homossexualismo é um tema que está em pauta em todos os meios de comunicações e também em todos os seguimentos de nossa sociedade. Com isso, precisamos também saber o que a lei civil diz, para não sermos acusados de discriminação. Por ser um tema atual e de grande polêmica, precisamos estar preparados como igreja e principalmente como conselheiros.
Debatidos, estudados e pesquisado todo material, chegamos a importantes considerações e uma opinião unânime de que é possível um tratamento pastoral saudável junto aos homossexuais ativos.
9- PRINCIPIO: CONSELHEIRO
Como dissemos no capítulo anterior, um dos grandes desafios do pastor está na área do aconselhamento pastoral, aqui o desafio aumenta, quando temos que aconselhar alguém envolvido diretamente ou ligado ao homossexualismo.
Dentro desse desafio, que se chama homossexualismo, há a necessidade de fazer várias considerações, a fim de que possamos ter êxito no aconselhamento dessas pessoas que carecem do amor de Deus.
A primeira questão a ser analisada é: Ter pleno conhecimento em nossas cabeças e corações que existe ajuda para o homossexualismo. Por outro lado, possuir uma nítida convicção de que a homossexualidade pode ser encarada e enfrentada frente a frente com a plena força de Jesus Cristo, que morreu por todas as pessoas do mundo inteiro, a fim de dar a cada um de nós a certeza do perdão, vida e salvação.
A Sagrada Escritura nos dá essa certeza de que em Jesus podemos lutar contra a homossexualidade e demais pecados.
Analisando I Co. 6.11, segundo o original grego, vemos que Paulo se refere aos pecados que algumas pessoas de Corinto praticavam, antes da sua conversão. Paulo usa o substantivo: “tais abominações”. Isso ele faz para enfatizar o seu estado presente em contraste com o seu estado passado, isso aconteceu, após a completa lavagem e “reivindicação” efetuada por Deus para que esses (povo) o pertencessem como membros do Seu povo Santo.
Paulo diz no verso 11: Agora o povo foi justificado santificado por causa de Jesus Cristo e esse povo agora não vive mais para o mundo, mas para Deus.
No inicio do verso 11, Paulo faz uma referência aos pecados que o povo de Corinto praticava antes de sua conversão. Paulo usa “éreis” para se referir ao passado e aos pecados praticados pelo povo, dentre os quais no 9 e 10 aparece malako que significa “efeminado” e avrsenokoi/tai que significa “homossexual”.
Sendo assim, vemos que Jesus deixa-nos uma certeza através das palavras de Paulo ao povo de Corinto, que somente Nele podemos encontrar o amparo, ânimo e força para lutar contra esse pecado.
Outra coisa que merece ser lembrada e que temos que ter em mente, é que o grande passo está na conversão realizada por Deus Espírito santo, desse ponto inicia-se a luta contra os desejos e inclinação para uma recaída. Mesmo a pessoa sendo convertida, não significa que o problema acabou, pelo contrario, o velho homem irá fazer fortes investidas para que ela venha a ter novas recaídas.
Um grande ponto negativo que temos que levar em conta, é que a maioria dos homossexuais não tem vontade nenhuma de largar a homossexualidade.
Em pesquisas feitas em varias partes do mundo chegou-se à triste estatística que a cada 500 homossexuais, apenas 7 manifestaram interesse em deixar o homossexualismo. Os outros na maioria diz: “que tem vontade de largar as drogas, o fumo a bebida porém não querem e não manifestam interesse algum em deixar de ser homossexuais”. À medida que o homossexual procura o conselheiro, ele deve estar disposto a recebê-lo em aconselhamento. De outra forma, o conselheiro tem que estar imbuído de conhecimentos sobre o assunto e jamais deve ser unânime em suas colocações colocando-as como verdades absolutas, a não ser quando se trata da Palavra de Deus.
O conselheiro deve ter olhos de amor que amparam, que conforte, que escute antes de emitir qualquer julgamento.
É importante também ter em mente e praticar o que Jesus disse em João 8.11: “Nem eu tão pouco te condeno, vai e não peques mais”. Nessa questão, o conselheiro deve ter consciência e se preparar bem para as recaídas do consulente, jamais deixar de aconselhar quando isso acontecer, mas lutar junto com o aconselhado e assim ir ganhado o respeito dos demais.
Em ultima colocação e talvez a mais importante, é preciso que o conselheiro “ame” e olhe para o homossexual com o mesmo amor que Jesus olharia. Não adianta falar palavras bonitas, se temos lá no fundo de nosso coração um julgamento já estabelecido para os homossexuais. Se o conselheiro emitir qualquer juízo sem antes ter ouvido e tratado, certamente os resultados serão os piores possíveis.
Se no aconselhamento não tivermos amor e compaixão por esse irmão que está se perdendo, necessitamos então, dobrar os nossos joelhos a Deus e pedir sabedoria e compreensão. Pelo que o grupo discutiu: Chegamos ao consenso que é impossível aconselhar um homossexual se não estivermos dispostos a aprender mais sobre esse assunto. Pensamos que o cuidado em nossas colocações a respeito desse assunto é importante, porque normalmente guiados pela sociedade e muitas vezes pelo legalismo pastoral queremos simplificar o problema e emitir condenação, com isso, evitamos questionamentos e discussões em torno desse assunto.
Em muitos casos somos levados por um falso puritanismo a somente condenar, e esquecer o que diz a Palavra de Deus: “Não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento” “O são não precisa de médico, e sim o doente”.
Essas considerações feitas, nesse capitulo, devem estar bem definidas em nossas cabeças, para que assim, com um olhar de amor que seja o mesmo do próprio Jesus, possamos fazer nosso trabalho bem feito.
E assim, fundamentados na Palavra de Deus levar amor, esperança e vida eterna a esses que ainda não conhecem.
10- PRINCIPIO- ACONSELHADO
Para que o trabalho do conselheiro, seja um trabalho que traga bons resultados, é preciso que o aconselhado tenha algumas posições definidas em sua mente, para que ambos possam andar lado a lado e assim lutarem juntos pela mudança.
- O aconselhado deve enfrentar honestamente sua homossexualidade.
- O aconselhado deve ter um grande desejo de mudar.
- O aconselhado deverá estar disposto a romper o contato com Gays que o induzem ao comportamento homossexual.
- O aconselhado deve se mostrar disposto a abandonar o uso de drogas e álcool, já que essas substâncias tornam a pessoa mais vulnerável à tentação.
-O aconselhado deverá ser capaz de estabelecer um relacionamento íntimo, não sexual, com seu conselheiro ou outra pessoa do mesmo sexo.
- O aconselhado precisara encontrar aceitação e amor fora dos amigos e contatos homossexuais.
- O aconselhado deverá querer evitar o pecado e submeter sua vida e seus problemas ao senhorio de Jesus Cristo.
Neste capitulo podemos lembrar que nossa posição é de que o homossexualismo não é uma doença, ou seja, não é algo genético. Sendo assim não o vemos como doença, porém como pecado. Sabendo então que a Bíblia condena o homossexualismo como pecado, devemos lembrar também que a mesma promete perdão a todo aquele que arrepende.
Aqui oferecemos consolo, amparo, amor e compaixão para com todo aquele homossexual que nos procura. Não podemos ser hipócritas e mentir para essas pessoas que o tratamento é algo fácil, rápido e que logo a pessoa se livrara desse pecado, mas devemos deixar claro que será uma luta constante, diária e que certamente durara muitos anos e talvez até o resto da sua vida.
A franqueza e honestidade devem andar juntos com conselheiro e aconselhado. E especialmente o aconselhado deve ter o cuidado para que se sinta atraído pelo conselheiro, se isso acontecer a franqueza deve imperar e se for o caso até mesmo pedir ajuda à psicólogos.
Também é importante estabelecer objetivos no aconselhamento, devemos transmitir uma esperança realista a mudança pode ser demorada e longa. Normalmente os homossexuais são donos de muitos mitos como por exemplo afirmar que a homossexualidade é uma doença e por isso ela não tem culpa, com isso tentam amenizar a sua situação perante Deus, ai nos cabe ensinar, mostrar, apontar a verdade sobre a homossexualidade e explanar em uma teologia sadia aquilo que Deus fala sobre o assunto. Em momento nenhum deixe de demonstrar amor e aceitação pela pessoa aconselhada, mais do que nunca uma pessoa nessa situação precisa desesperadamente de amor. Como conselheiros precisamos incentivar os homossexuais a mudança de atitude e jamais podemos deixar de orar juntos, já que nossa esperança é Jesus esse precisa ser sempre o enfoque.
Nessa área jamais podemos ser donos da verdade, porém em alguns casos precisaremos buscar ajuda de um profissional, já que nossa formação pastoral nos limita a atuar em certos campos, ai temos que ser honestos com nós mesmos e saber o momento de tirar o time de campo e passar o aconselhado para outro que tenha tal especialização..
Talvez dentro de um aconselhamento veremos que somente a pastoral não será suficiente, por isso temos que estar preparados para que dia-a-dia possamos estudar, aprender cada vez sobre o homossexualismo. Aqui seria de fundamental importância que pastores tivessem uma formação psicológica ou um mínimo conhecimento dessa área.
11- TÉCNICAS DE ACONSELHAMENTO
Em todo e qualquer tipo de aconselhamento não há uma formula milagrosa de cura, assim também acontece com o aconselhamento entre homossexuais.
Neste capitulo iremos tratar de duas técnicas que são as mais conhecidas de aconselhamento.
A primeira delas é Diretiva – nessa técnica o conselheiro assume o papel central do diálogo, sendo que o homossexual é obrigado a simplesmente escutar, fazendo assim o papel de passivo. Já foi uma técnica muito usada. Todos que fazem uso dessa técnica precisam falar com autoridade quando se referem ao aconselhado que certamente o ouvirá atentamente. Essa técnica define bem a questão ou condição do pastor como homem de Deus.
A segunda é a indireta – nessa técnica acontece o contrário o centro de tudo é o aconselhado e o conselheiro conduz a conversa em tom de diálogo. No uso dessa técnica o conselheiro escuta o homossexual e com isso vão clarificando as suas idéias. É muito importante neste uso saber ouvir, o conselheiro jamais emite juízo, sermão ou discuti com o aconselhado, mas o ouve a fim de compreendê-lo e ir juntando pequenos acontecimentos que no final podem ser o ponto mais importante.
Algumas virtudes devem prevalecer no uso dessa técnica: ser humilde, saber de suas limitações, você não é dono da verdade, olhar o problema com os olhos de Jesus, tentar buscar a verdadeira causa do problema, não aconselhar diretamente, mas ouvir e estudar o caso, reconhecer que somos falhos e humanos e não maquinas, se colocar no lugar do outro, respeitar a pessoa, mostrar interesse e amor, lembrar- se sempre que Jesus Cristo amou e respeitou todas as pessoas e mais convidou vários tipos de pessoas para seguirem com ele. Chamou um Pedro de forte temperamento, respeitou e chamou um coletor de impostos chamado Mateus, respeitou e amou a Judas aquele que iria traí-lo, respeitou e amou a todos esses que cometeram pecados espirituais, assim também chamou e respeitou à aqueles que cometeram pecados sexuais: A mulher samaritana João 4. 1-17; A mulher adúltera João 8. 1-11.
Para nós a melhor maneira de se aconselhar um homossexual é usar o método indireto e seguir as virtudes acima citadas.
12- JESUS CRISTO NOS LIBERTA
Diz a sagrada Escritura na carta de Paulo aos Romanos 3. 10-12: “Não há uma pessoa que faça o que é certo; não há ninguém que tenha juízo; não há ninguém que adore e busque a Deus. Todos se desviaram do caminho certo, todos se perderam. Não há mais ninguém que faça o bem, não há ninguém”.
Olhando para essa passagem fica claro que perante Deus somos todos pecadores, e estamos debaixo de sua irá. Por causa da queda de Adão e Eva já nascemos em pecado “pecado original”.
Sabemos com isso que não há diferença para Deus de pecadores, perante Ele temos todos algo em comum, o pecado que por natureza nos afasta do Criador. Para Deus não há grande pecado e pequeno pecado, diz em I João 3. 4: “Quem peca é culpado de quebrar a Lei de Deus, porque o pecado é a quebra da lei”.
Sabemos através da Palavra e dos catecismos de Lutero que cometemos pecados por pensamentos, palavras e ações, ou seja, esse pecado é o mesmo praticado por homossexual.
Sabemos que esse pecado nos afasta de Deus, porém através de Jesus Cristo temos reconciliação junto a Deus Pai. Jesus morreu em meu, em teu, e no lugar de todos os pecadores do mundo inteiro, no qual fazem parte os homossexuais.
Através da Palavra de Deus nos vem o consolo e amparo já que Deus quer a salvação de todas as pessoas, Ele não ama o pecado, mas ama e enviou seu Filho por causa dos pecadores que são todos aqueles que não cumprem a vontade e os mandamentos de Deus. Lembrando que diante de Deus não há um justo se sequer.
Hoje em dia o tema homossexualismo tomou uma repercussão muito grande, como já dissemos em capítulos anteriores isso nos sufoca e nos leva a tomarmos decisões radicais, tentando justificar a rejeição dos homossexuais com a própria Bíblia.
Somos levados e impulsionados a isso por causa da grande repercussão desse tema, tirando os homossexuais de cena não precisamos dar satisfação para a sociedade, e para a congregação, nos esquecemos com isso o que diz a Palavra de Deus: diante Dele somos todos pecadores e mais a morte de seu Filho foi em favor de todos os pecadores.
A igreja só pode tomar uma decisão de não aceitar um homossexual. quando este recusar a aceitação e a repreensão da Palavra de Deus e tentar com isso justificar o seu erro o que o torna impenitente e certamente o castigo e a responsabilidade por tal ato recairá sobre este homossexual.
A aceitação e amparo dos homossexuais esta na Palavra de Deus. Na certeza de que chama a todos para se arrependerem de seus pecados.
Esse arrependimento verdadeiro é expressado pela palavra grega metanoia, que significa uma mudança de mente, ou seja, uma mudança de vida. A pessoa ia para um lado e agora após metanóia a pessoa dá um giro de 180º graus na sua vida e tudo o que era ficou no passado, “porque o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado” I João 1.7.
Essa ação de transformar pecadores de inimigos em amigos de Deus é realizada unicamente por Deus Espírito Santo, sem nenhuma participação ou mérito do ser humano, através dessa conversão as pessoas ou o homossexual irá experimentar a graça e o amor de Deus diariamente.
A Palavra de Deus transforma corações e somente firmados nessa Palavra é que o homossexual irá encontrar amparo, proteção, refúgio e o verdadeiro amor, já que este carece do verdadeiro AMOR de Deus.
É nessa palavra que ele encontrará a certeza do perdão, da reconciliação com Deus pai e a certeza da vida eterna. Somente Jesus pode libertar um homossexual.
13- PODEMOS EVITAR O HOMOSSEXUALISMO?
Nesse trabalho partimos do principio que o homossexualismo não é uma doença onde os genes masculinos e femininos determinam a homossexualidade ou não.
Entendemos que ninguém nasce homossexual, porém varias podem ser as causas que levam uma pessoa a se tornar ou encarar a homossexualidade como algo normal.
Sendo que depois de assumir a homossexualidade ela pode virar uma doença onde a pessoa sente necessidade de ter mais e mais companheiros, a pessoa vira uma escrava de seu vício. Assim como acontece com uma pessoa que é cleptomaníaca, ela acaba se tornando uma escrava de seu vício, por isso ela rouba sem parar, mas ela não nasceu assim.
Essa questão de prevenção contra a homossexualidade podemos definir em três partes, são elas:
Construir um ambiente saudável em casa, vimos que o lar pode ser um ambiente propicio para a homossexualidade, desde que não exista um comando e diálogo. Problemas de relacionamentos no lar, podem afetar, por isso a grande preocupação deve ser o diálogo entre pais e filhos, entre esposa e esposo. Certamente em um lar onde impera a alegria, amizade, carinho, amor, afeto e compreensão não irão ter este tipo de problema.
Fornecer informação clara e saudável. Zelar pela convivência e união da família é sem duvida um bom trabalho para Igreja e para o pastor. Pode se tratar do homossexualismo mais claramente com seus membros promover estudos, palestras, gincanas e dessa forma preparar e ensinar os membros a ver que desta forma também o problema pode estar mais perto do que pensamos.
Pensamos que isso também pode ajudar na compreensão se um dia a congregação tiver um caso de homossexualismo em seu meio. Certamente se ensinamos as pessoas irão olhar com amor para estes e não com desprezo e preconceito. Conscientizar a congregação que diante de Deus somos todos pecadores e carecemos da graça de Deus.
Desenvolver um autoconceito positivo nas pessoas. Mostrar sempre para as pessoas o quanto elas são importantes para a congregação e especialmente para Deus. Sabemos que uma rejeição, uma revolta, angustia, medo tudo isso pode levar uma pessoa a cair na homossexualidade, por isso como pastores e futuros conselheiros devemos estar atentos para com cada pessoa. Olhar com amor e assim se preciso for lutar com ela contra esses males.
Isso não é uma formula mágica, que significa que talvez seguindo esses três passos não iremos ter problemas de homossexualismo em nossas congregações.
Com isso nós podemos dizer que jamais podemos deixar de falar e se posicionar sobre esses assuntos. Se não ensinarmos, educarmos e tomarmos posições podemos virar uma Igreja de pastores hipócritas que fogem desses assuntos negando que não existe homossexual ou se escondendo atrás da Bíblia, preferindo condenar ao invés de acolher, preferindo o legalismo e o falso puritanismo ao invés de pregar e falar do Jesus que se entregou por todos na cruz.
CONCLUSÃO
Partindo do principio de que em Jesus somos lavados e purificados de toda a maldade e pecado, e sabendo que Deus nos aceitou assim do jeito que somos desde o primeiro instante: fracos, falhos, pecadores, injustos, mentirosos, falsos, e também pecadores sexuais.
A nossa certeza é concretizada através de Jesus o Filho de Deus. Deus em seu amor e misericórdia nos amou, e não fez um mau negócio ou foi enganado pensando que éramos perfeitos!
No entanto Deus sabia de nossa pecaminosidade inclusive a homossexualidade, e em meio a tudo isso envia Jesus que repudia o pecado, porém AMA ao pecador.
Dentro de um aconselhamento Pastoral sadio esse fato de amar o pecador e repudiar o pecado é algo que precisa estar bem definido na cabeça do conselheiro, para que esse não emita jamais qualquer parecer preconceituoso, deixando de lado o amor e consolo que Jesus oferece para toda as pessoas inclusive os homossexuais. Estar atentos par a lei civil capitulo 7.
Precisamos estar alicerçados no amor e na palavra de Deus, mas isso não só na teoria, especialmente na pratica. Precisamos estar tomados pelo espírito de compaixão e amor de Deus, ai sim poderemos trabalhar com essas pessoas.
Todo e qualquer conselheiro precisa ter em mente as suas limitações. Saber que existem casos que podemos ajudar a resolver por completo, outros vão ser uma luta contra as tendências para o resto da vida e há ainda casos que podemos dizer que são quase irreversíveis. Não desistir facilmente.
Precisamos ler, ter conhecimento de causa, encarar o homossexualismo não como doença, mas como um pecado. Precisamos como pastores amar verdadeiramente essas pessoas que buscam o nosso auxílio precisamos amar pessoas que vivem na lama, na podridão. “O são não preciso de médico”
Como parecer final não podemos deixar de falar de que em muitos momentos precisamos descer do “trono” pastoral e ver que não estamos no céu, mas somos uma Igreja plantada aqui na terra que vive os problemas e as dificuldades desse meio. Ouvir o homossexual, amá-lo com amor verdadeiro, respeitá-lo, ao invés de criticar, de emitir julgamentos precipitados de ver nele um ser humano pecador igual a outros, e não um especial. É por ai que podemos aconselhar, fazê-lo reconhecer de que é pecador, mas em Jesus há perdão vida e salvação.
Sei que o tema proposto na pratica não é fácil seu aconselhamento, mas não tenhamos medo e vergonha de admitir a nossa impossibilidade. Sabemos que a pastoral ela nos limita à alguns campos por isso a psicologia é importante e uma parceira nesta caminhada.
Que esse Deus que nos amou ao enviar seu Filho nos capacite diariamente a amarmos essas pessoas, e assim como pastores lembrarmos o que diz a Bíblia e nossos Documentos Confessionais: De que a Igreja é um lugar de pessoas doentes e pecadoras que vivem e carecem da graça de Deus..
O consolo de cura do homossexualismo na Bíblia está em Coríntios 6. 11 que está explicada no capitulo 9 desse trabalho.
“O sangue de Jesus nos purifica nos limpa de todo o pecado”. I Jo.1.7
“Meus filhinhos , o nosso amor não deve ser somente de palavras e de conversa. Deve ser um amor verdadeiro, que se mostra por meio de ações”. I Jo.2.18.
“Deus tornará a ter compaixão de nós; e pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará nas profundezas do mar”. Mq. 7. 19
Precisamos estudar, refletir e interpretar saudavelmente a Escritura para não se esconder atrás dela e fazer julgamentos ao invés de tratar o caso. Temos vários versos que combatem diretamente o homossexualismo, mas temos muitos outros que nos dão a responsabilidade de irmos atrás desses irmãos.
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