A ascensão: 2 parte
A Ascensão deve ser entendida como os quarenta dias logo após a ressurreição. Durante esse período Jesus já estava na glória. Porém Jesus apresentava-se como antes aos seus discípulos. O propósito dos quarenta dias antes da Ascensão era convencer os discípulos que Ele realmente ressuscitou.
A Ascensão não significa que os aparecimentos de Jesus não foram reais, vistas. Paulo na cena de sua conversão vê Jesus não só na Estrada de Damasco, mas em outras ocasiões. Ananias vê Jesus quando lhe ordena para batizar Paulo. Cristo aparece a João na ilha de Patmos. São aparecimentos de Jesus pré-ascensão, por isso não são nas mesmas circunstâncias dos discípulos e as 500 pessoas que assistiram sua subida aos céus.
O aparecimento de Jesus na Páscoa é o fundamento da proclamação da igreja que de sua ressurreição. Em Lucas, a descrição de que Jesus é encoberto por uma nuvem é uma antecipação do seu retorno nas nuvens para o julgamento.
A expressão “á mão direita de Deus” expressa o reinado de Jesus de poder e glória que começou com a Ascensão e continua até o dia do julgamento, quando Jesus entregar o reino para Deus (1 Cor 1524-28.) Jesus é honrado pelo Pai e ao mesmo tempo quer disser que age no mundo em benefício de sua Igreja.
A distinção entre o reinado da graça e poder é uma nova distinção como Cristo interage com a Igreja pela Palavra e Sacramentos e com as forças mundiais na história. O seu reinado de poder simplesmente não é a autoridade como criador onipotente, mas que Ele controla, para o benefício da igreja, as forças satânico que se opuseram a Deus e aos seus santos desde a fundação do mundo. As lutas cristãs contra as potestades e autoridades (Ef 6:12) na sua descida ao inferno (Ef 4.9; 1 Pt 3:22). À mão de Deus Jesus exerce o controle efetivo em cima das forças más para a proteção e benefício da igreja para a qual Ele reza (Rom 8.34-39).
A doutrina do Cristo exaltado não se restringe aquela época. É continuada na ação de Cristo, na Santa Comunhão. O evangelista Marcos fala que após a ascensão, os discípulos foram adiante pregando e orando e o Senhor cooperava e confirmava a mensagem por meio de sinais aos que assistiam. (Mk 16:19-20).
A natureza e situação da igreja é uma demonstração da presença e poder de Jesus Cristo. A Eclesiologia flui da Cristologia, Cristo continua a sua atividade e presença em terra pelo orar do Evangelho e a administração do sacramentos.
A visão que a mensagem de Cristo era somente determinada pela escatologia deu origem à teologia da esperança, compreendido por Moltmann, e a teologia da história, compreendido por Pannenberg. Apesar do minimalismo de muitos estudantes em limitando a mensagem de Jesus para escatologia e as distorções de dogmática surgiram desta ênfase unilateral, Devemos prestar mais atenção a esta parte na teologia dogmática. Ao falar do seu retorno, Jesus recorre a Ele como o Filho do Homem. Jesus é o Filho do Homem que vem nas nuvens de céu em que todas as nações estarão em julgamento (Mt 25:31-32).
O retorno: (At 1.11).
O único Juiz: (Atos 10:39-42; 17:31)
“Sentado a direita da mão de Deus” não só descreve o que o Cristo fez mas o que Ele está fazendo agora.
O retorno é o único artigo cristológico futurístico, pois descreve somente o que Jesus fará. A obra é completa, mas Cristo como conquistador ainda espera a sujeição completa de todas as coisas para seu propósito (1 Cor 15.28).
Finalidade: (Fp l 210-11). E assim tudo isso que é envolvido na glorificação de Jesus não está completo. Para o revelação final de sua glória Jesus tem que esperar com sua igreja o último dia.
Uma interpretação assim torna a cristologia em eclesiologia. Assim , a igreja não só está fora da promessa a quem Jesus Cristo tem resgatou, a ressurreição, mas também é identificada participante de seu sofrimento. A igreja é o corpo de Cristo. A vida da igreja é o Cristo. Interpretam Lucas no seu evangelho sobre a igreja, em que escreve a vida de Cristo na primeira parte focalizando na vida que culmina em sua morte. A segunda parte estende da Ressurreição e Pentecostes até a vinda final. A glorificação toda da igreja sendo os frutos de Cristo diz Paulo, isso foi esquecido.
A glorificação final de Cristo no dia do julgamento seria completado na glorificação da igreja. Alguns teólogos luteranos contemporâneos entendem o retorno de Cristo como uma solidariedade da humanidade. Tal universalismo não só contradiz o testemunho do Novo Testamento no qual o castigo está reservado aos que rejeitarem o Evangelho, mas a declaração de perdão fica destituído de qualquer significado. Julgamento não é nenhum julgamento mais longo. A igreja como a extensão da vida de Cristo no mundo está perdida quando a igreja e mundo forem identificado como prolongação de Cristo.