Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador MARCO A. CLEMENTE. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador MARCO A. CLEMENTE. Mostrar todas as postagens

EDUCAÇÃO

SEMINÁRIO CONCÓRDIA DE SÃO LEOPOLDO

ESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA

Disciplina: Estudos na teologia de Lutero

Professor: Dr. Paulo W. Buss

Aluno: Marco Antônio Clemente

Introdução:

Neste, queremos lembrar a todos, que Lutero não foi apenas um reformador da igreja. Mas também um grande reformador nas escolas e um grande incentivador para que os pais mandem os seus filhos para as mesmas.

Lutero divide a educação em duas partes:

1) Educar para o ministério da igreja.

2) Educar para o governo secular e a sociedade.

#) Educar é dever dos pais e do Estado.

Aos conselheiros da Alemanha para fazerem e manterem escolas:

Lutero estava vendo o desleixo dos alemães em relação quanto a mandarem os seus filhos para a escola, por isso, ele intercede aos pais dizendo que esse desleixo é uma armadilha do diabo para acabar aos poucos com a nação alemã.

Escolas em decadência:

Lutero aponta ao fato de que as escolas estão em abandono, às universidades são poucas freqüentadas e os conventos estão em declínio. Este ainda estava indignado pelo fato dos pais não colocarem seus filhos nas escolas. A idéia dos alemães era a seguinte: Os filhos deveriam ir à escola, apenas se fossem estudar para serem clérigos. Veremos que isso reflete a preguiça dos alemães em não quererem trabalhar para se sustentar. Vejamos o que os alemães diziam: “Pois é, que haverão de estudar se não podem tornar-se padres, monges e freiras”.

Os pais estavam preocupados com o sustendo dos filhos, aí Lutero entrevem dizendo que eles devem procurar um outro oficio para se sustentar. A intenção dos pais ao colocar os filhos nos conventos, não eram para os mesmos aprenderem à palavra de Deus, mas sim, para garantir o sustento aos seus filhos (Nisto lembramos da idéia do pai de Galileu Galilei). Lutero aponta que os pais não estavam se preocupando com a alma dos seus filhos ao colocarem no convento, mas apenas com a barriga dos mesmos.

Um problema da época, em que Lutero aponta, é o caso de que os conventos não estavam mais educando na palavra de Deus. Segundo ele, as pessoas passavam vinte a trinta anos e mal sabiam ler e escrever. Lutero via que por trás de tudo isso, quem estava levando vantagem era o diabo, por isso ele faz tal apelo aos governantes. No obstante, ele disse que se alguém desse um ducado para a guerra, que deveria dar cem ducados de sorte que educasse um jovem a tornar-se verdadeiramente cristão. Isso porque uma pessoa verdadeiramente cristã é mais útil do que todos os seres humanos da terra.

Lutero reclama o fato de que anualmente era preciso levantar grande soma de dinheiro para comprar armas, arrumar estradas, e inúmeras outras coisas para que a cidade pudesse viver em segurança temporal. Então, pergunta ele: “Porque não levantar igual soma para a pobre juventude, sustentando um ou dois homens competente para o ensino?”.

O reformador também não apela somente aos governantes para manterem as escolas e a juventude nela. Ele vai mais longe, sua apelação também atinge o povo. “Cada cidadão deveria pensar o seguinte: que até agora gastou inutilmente dinheiro e outros bens com indulgências, missas, vigílias, doações, espólios testamentários, missas anuais pelos falecidos, ordens mendicantes, fraternidades, peregrinação e coisas semelhante, e agora que estamos livres dessas ladroeiras, que agora doem pela graça de Deus parte desse dinheiro para as escolas para educarem as pobres crianças para não acabarem na miséria”. Lutero afirma sem restrições que toda essa confusão e obra do diabo.

Ele ainda aponta três motivos pelo quais devem mandar a juventude à escola: 1º) O primeiro motivo é que se mandarmos os filhos as escolas estaremos resistindo o diabo, o qual é o inimigo secreto e o mais perigoso. 2º) É que não devemos receber a graça de Deus em vão. (Nessa época a Alemanha estava com mais sábios de todos os tempos, e com três anos formaria um menino, de forma que aos 15 e 18 anos saberiam muito mais do que até então se tinha ensinado nas universidades e conventos, do qual os jovens nada mais tinham aprendido do que serem burros e estúpidos. Lutero disse que houve quem estudasse 20 a 40 anos e não soubesse nem latim e nem o alemão).

Lutero via que Deus os tinha agraciado com pessoas sábias, por isso é que os governantes e pais não podiam deixar de enviar as crianças ás escolas. Isso significaria que não podiam deixar a graça de Deus bater em vão na “porta”. 3º) Os alemães devem saber que o mandamento de Deus estimula e exige com tanta freqüência aos pais que mandem os filhos a escola.

Mas se há aqueles filhos que não querem ir? Lutero disse que para esses tem o quarto mandamento. A pergunta que Lutero faz é a seguinte: “Para que servimos nós os mais velhos senão para cuidar da juventude e educá-la?” Para Lutero a educação era tão importante que ele disse uma frase de sua juventude: “Negligenciar um estudante não é crime menor do que violar uma virgem”.

Razões pelo fato dos pais não mandarem seus filho às escolas:

Mas o fato de os pais não cumprirem essa tarefa tem várias razões, afirma Lutero. 1º) Há os que se quer são leais e conscientes a ponto de fazê-lo, ainda que tenham condições. 2º) Infelizmente a maioria das pessoas mais velhas não tem aptidão para tanto, e não sabem como educar uma criança. Pois elas próprias nada aprenderam senão a encher a barriga. 3º) Mesmo que os pais fossem aptos e quisessem assumir, eles não tem tempo nem espaço em face de outras atividades e serviços doméstico Por isso, o governo precisa criar escolas e mantê-las, a não ser que cada um mantenha o seu filho em particular. Mas isso seria muito para um simples cidadão, e com isso muitos meninos inteligentes seriam prejudicados.

Lutero disse que a cidade não precisa apenas de acumulo de grandes tesouros, casa bonitas, muros, etc., mas sim, que o melhor tesouro e o mais rico progresso é quando uma cidade possui muitos homens bem instruídos, ajuizados, honestos e bem educados. Lutero quando se refere à educação, aponta para a cidade de Roma, dizendo que ela educava seus meninos, de sorte que dentre 15 a 18 anos eles dominavam perfeitamente o latim, o grego e outras artes liberais e que daí por diante estavam aptos a entrarem no serviço militar e público, e eram homens sensatos, ajuizados e excelentes. Lutero aponta esse “fracasso” como culpa das autoridades. E ainda mostra o fato de que o governo não pode olhar somente para o aqui agora, mas também para os que vêem depois deles.

A importância das línguas:

Lutero também reclama o fato de as universidades e os conventos não ensinarem o evangelho, mas também de corromperem a língua latina e a alemã. Fazendo com que as pessoas falem e escrevam muito mal. Outro ponto que Lutero da muita importância e reclama é a respeito de não ensinarem aos jovens as línguas de uma maneira correta. Ele disse que o Espírito Santo não é nenhum tolo, e não lida com coisas levianas e desnecessárias, e considerou as línguas algo tão útil que as trouxe do céu consigo. Afirma ainda que isso seja o suficiente para nos interessarmos e estudarmos com mais afinco. O reformador também atribui o fato de os pais eclesiásticos terem errados varias vezes é porque não conheceram as línguas. E por isso erram nas interpretações. Vejamos: “Quantas vezes santo Agostinho se enganou no Saltério e outras interpretações. Igualmente Hilário, e todos os outros que ousaram a explicar as Escrituras sem o conhecimento das línguas”.

Vemos que Lutero afirma que como o sol está para a sombra, assim também as línguas (originais) estão para a interpretação. Visto que os cristãos devem ler o seu livro e entendê-lo. Pois é uma vergonha quando não entendemos o nosso próprio livro. Ele afirma que com muito esforço os pais alcançaram apenas as migalhas, enquanto nós podemos alcançar o pão inteiro, e que a dedicação dos pais envergonha a nossa preguiça. Existe o fato de muito dizerem que não há necessidade de estudarem as línguas, isso pelo fato de possuírem o Espírito, assim como fazem os Valdenses. Mas Lutero afirmou que o diabo importa muito menos com o seu Espírito do que com sua língua e sua pena a favor da Escritura. Também, disse que não apóia os Valdenses pelo fato de desprezaram as línguas. Pois, ainda que ensinem corretamente, hão de errar muitas vezes na interpretação do texto. Era esse o sentido pelo qual Lutero disse que havia necessidade das línguas e das escolas cristã.

Casso fossemos apenas corpo e não alma, e não existisse nem céu e nem inferno?

Lutero ficava indignado quando ouvia o povo dizer: “Para que ir à escola quando não quer ser padres?” Só que Lutero faz uma bela explanação quando diz que deveríamos saber o quanto é útil e o quanto agrada a Deus quando um governante, príncipe, conselheiro ou outra pessoa instruída é apta para exerce esta função cristãmente. Mesmo que não precisasse de escolas para ensinar as línguas e as Sagradas Escrituras, somente isso seria motivo suficiente para instruir melhor as escolas, meninos e meninas em toda parte. Visto que o mundo necessita de pessoas excelentes para administrar o governo secular. E que os homens governem bem o povo e o seu país, e as mulheres governem bem as casa, os filhos e os empregados.

Vemos também que Lutero aponta ao fato de que a juventude necessita de dançar, pular e fazer algo semelhante. Neste caso, não se pode impedir, e nem seria bom, fazê-lo. Então, por que não construir escolas cristãs para ensinarem essas disciplinas?

Lutero aponta para o seguinte problema: “Esta é a falta de vontade e seriedade para educar a juventude e ajudar a socorrer o mundo com pessoas qualificadas. O diabo prefere grandes bobalhões e gente inútil para que as pessoas não vão bem na terra.” O mundo precisa de pessoas aptas, porque na maioria dos casos, essas não são capazes de instruir e orientar, pois não sabem mais nada do que cuidar da barriga. No entanto não teremos pessoas aptas para tais fins se negligenciarmos as escolas.

O reformador aponta ao povo que olhe para Salomão como rei. Como esse sempre ocupou com os jovens e escreveu o livro de Provérbios. Ele (Lutero) ainda afirma: “Vede como Cristo atrai para si as crianças e com quanto rigor no-las recomenda, para nos mostrar que grande é o serviço de educar bem a juventude e, por outro lado, como é grande a sua ira quando se lhe provoca escândalo e a deixa perecer”.

De volta ao apelo:

Ele volta ao apelo dizendo que são por esses motivos que se volta aos alemães pedindo que se interessem pela criação e manutenção das escolas, e que não poupem esforços e nem dinheiro para a instalação de livrarias ou biblioteca, especialmente nas grandes cidades. Lutero ainda usa o exemplo do apóstolo Paulo que recomenda a Timóteo que se dedicasse a leitura (1Tm 4. 13, 2Tm 4. 13).

Este ainda afirma que se a nação alemã está na miséria é porque ela merece. Isso porque deixaram de enviar os filhos a escolas, quando tinham oportunidade para estudar e manter as bibliotecas. Afirma ainda que, além disso, eles receberam e tomaram a máscara do diabo, isso porque sustentaram muitos monges e o fantasma da universidade e muitos outros doutores, mestres, monges, pregadores, padres, ou seja, grandes grosseiros e gordos burros que na verdade não ensinavam nada de bom. Pelo contrário, cegaram e confundiram o povo cada vez mais e, em recompensa devoraram todos os bens da nação e enganaram todos os conventos somente com sujeira e estercos dos livros “venenosos”.

Vemos a insistência de Lutero pelo fato da nação alemã não ter insistido numa educação verdadeiramente cristã e ativa. Afirma ainda que os outros paises nada sabem a respeito dos alemães. E que, além disso, são zombados por todos pelo fato de só saberem fazer guerras, comerem e beberem. Lutero tenta apontar para o passado das nações, que podem contar o que aconteceu com elas. Mas, os alemães nada têm a contar, a não ser vergonha. E que o povo ainda continua a querer ser os mesmo alemães, sem cultura, sem passado e sem escolas cristãs e dignidade.

Ele ainda aponta o caso de que, mesmo que ele fosse um tolo, mas que, de vez enquanto tem uma boa idéia, não deveria ser considerada vergonha por parte de nenhum sábio segui-lo. E afirma que já houve casos em que um tolo deu melhores conselhos do que todos os sábios da cidade (José no Egito). Ele ainda aponta para Getro que aconselhou seu genro Moisés.

Mensagem para toda a Alemanha.

Nesta, Lutero diz que escreveu um sermão e enviou para os pregadores da Alemanha. Isso com objetivo de que os mesmos predicassem nas igrejas, para que os pais podessem mandar os seus filhos para a escola. Lutero também aponta e agradece a Deus que antecipou em muito as pretensões do diabo e inspirou Melanchthon a instalar uma escola tão excelente e maravilhosa escolhendo e contratando pessoas capazes. Ele ainda afirma que nem mesmo em Paris teve uma universidade tão bem provida de docentes. Aí, mais uma vez Lutero apela aos pais que mandem os seus filhos para essa escola. Ele chama a atenção para que dessa vez nem um pai, por ser escravo do dinheiro tire o seu filho da escola, dizendo o seguinte: “Se meu filho já sabe calcular e ler é o que basta.” Fazendo com isso que outros cidadãos honrados seguirem o mau exemplo sem pensarem no prejuízo, pensando que estão agindo corretamente e dando mais uma chance para o diabo.

Uma coisa é certa, quando se ajuda, estimula e encoraja as crianças a irem à escola. E quando se contribui para tanto com dinheiro e conselho para que isso possa se tornar possível, a isso se chama, sem dúvida, ter encaminhado e levado os filhos para Cristo.

Um apelo em prédica para que mande os filhos à escola:

Amados, entre todas as artimanhas do diabo, uma das mais importantes (senão a mais importante), consiste em enganar as pessoas simples de tal maneira que não queiram mandar os seus filhos à escola, em encaminhá-los ao estudo.

Lutero estava percebendo que as pessoas simples estavam alheias a manutenção das escolas e que mantinham seus filhos totalmente afastados dos estudos, dedicando-se exclusivamente à alimentação e ao cuidado do estômago. Também não querem ou não podem avaliar que coisa horrível à anticristã que estão fazendo. Bem como o grande prejuízo e assassino que provocam no mundo inteiro a favor do diabo.

Este também reclama do atual clero, conventos e fundações semelhantes, porque essas a muito tempo se afastaram do seu estado original. Ele também insiste que forme pastores, professores, ministros, capelães, etc., pessoas verdadeiramente devotas a Deus para poderem auxiliar as crianças nas escolas.

Mas onde conseguir pessoas para tal função?

Mas onde buscaremos pessoas para tais finalidades acima citadas, senão juntos aqueles que têm filhos? Se nem tu, nem este, nem aquele querem educar seu filho para este fim, e se nenhum pai e nenhuma mãe querem entregar seu filho a Deus para essa finalidade, como poderá subsistir o ministério e o estado clerical? Os mais velhos que agora desempenham o papel, não viveram par sempre; morrem todos os dias e não há sucessores. Que diria Deus por esse fim? Crês que Lhe agrada o fato de desprezarmos tão escandalosamente seu ministério de instituição divina, conquistado a tão alto preço para o seu louvor, honra e salvação. E agora o abandonarmos e deixarmos perecer com tanta ingratidão.

Lutero também adverte aos pais que, se eles têm condições de pagar, e se seus filhos são capazes e tem vontade de aprender. E os pais desses não o fazem, então tais pais são culpados por tal dano e pelo desaparecimento do estado eclesiástico e do fato de nem Deus e nem a palavra de Deus permanecerem no mundo.

Vemos a seguinte advertência de Lutero aos pais: “Ainda que fosse um rei, não te julgue digno demais para empenhar teu filho com todos os teus bens, entregando-o para esse ministério e obra. Acaso teu dinheiro e trabalho que investes nesse teu filho não será mais honrado, abençoado de modo mais maravilhoso, melhor investido e mais valorizado aos olhos de Deus do que qualquer reino ou império?”

Críticas por questões de boas obras:

Os Sofistas criticam Lutero e os luteranos pelo fato de não praticarem boas obras. Pelo que Lutero respondeu: “Eles conhecem boas obras, bons camaradas são esses. Eles entendem boas obras, pois não. Por acaso não são boas obras as mencionadas acima? Será que educar os jovens tirando-os da ignorância e educando para Deus e para o bem do estado e de seus semelhantes será que não é uma boa obra para Deus bem como para as pessoas?”

Lutero continua: “Como pensas em subsistir quando Deus se dirigir a ti no leito de morte ou no juízo final dizendo: ‘Estive com fome, com sede, forasteiro, nu, doente, preso e não me servistes’ (Mt 25.42ss). Pois o que não fizeste as pessoas na terra em favor de meu reino e do Evangelho, antes ajudastes a reprimi-los e deixastes a alma perecer, isso fizestes a mim mesmo, pois poderia ter colaborado. Pois foi para isso que te dei filhos e bens. Mas você não fez, deixando sofre a mim e a meu reino e a todas as almas. E desse modo servistes ao diabo e foste contra mim e contra o meu reino. Que ele (o inferno) seja a tua recompensa. O que achas de tudo isso e muito mais?”

Nem todos devem ser educados para o ministério:

Não era intenção de Lutero que todos educassem seus filhos para o ministério, bem como não era necessário que todos os meninos fossem pastores, pregadores ou professores. Lutero dizia que os filhos dos patrões não se destinam a essa finalidade, porque o mundo também precisa de herdeiros. Ele se refere ao povo comum, que anteriormente só se preocupavam com o sustento.

Também os outros meninos comuns devem aprender pelo menos o latim, a escrever e a ler. Mesmo que não fossem tão capazes, pois não precisamos somente de doutores e mestres na Escritura. A igreja também precisa de pastores comuns, que preguem o evangelho e ensinem o catecismo, que batizem e administrem o sacramento, etc.

Lutero afirma que nesse momento, as pessoas podem aprender muito mais em três anos, do que se aprendia em 20 anos. Agora, até as mulheres e crianças podem aprender muito mais a respeito de Cristo com os livros em alemão, do que se aprendiam antes nas universidades, conventos, todo o papado e o mundo inteiro.

Em relação ao reino terreno:

Assim como no reino de Cristo, um falso pregador e herege é um diabo, ladrão, assassino, etc. Do mesmo modo, um falso jurista e desonesto na casa do imperador é um ladrão, traidor e um diabo de todos os reinos. Lutero dizia que devia viver entre os animais, aqueles que têm condições financeiras, mas não enviam seus filhos para ajudar o imperador a defender tanto o seu território, corpo, mulher, bens e honra. Lutero conclui: “Por acaso não é servir a Deus quando se colabora na manutenção de sua ordem e do regime secular?”.

Se por um lado Lutero enaltece aqueles que estudam e que mandam os seus filhos a estudarem. Por outro lado ele se ira contra aqueles que chegam desprezar e ridicularizar outras profissões. Como por exemplo, os juristas e escrivãezinhos que desprezam outras profissões, como se fossem os únicos capazes no mundo.

Lutero diz que ninguém vê onde aperta o sapato do outro. Por exemplo: Há os que pensam que a vida de um escritor é fácil. Mas que suportar calor, frio, sede, pó, etc., isso sim seria um trabalho de verdade. Lutero ainda afirma que gostaria de vê um escrivão montar num cavalo, correr os campos debaixo do calor do sol com uma espada do lado. Mas por outro lado ele gostaria de ver um cavalheiro conseguir ficar o dia todo sentado em frente um livro, com os olhos fixos no mesmo.

Como dito antes, muitos não mandavam seus filhos à escola pelo fato de serem pobres e precisarem trabalhar. Mas, em contraposição a isso, Lutero disse que existem muitas pessoas que eram pobres, e que hoje são advogados, escrivães, conselheiros, etc. E que agora subiram na vida a tal ponto que chegaram a ser senhores. Tudo isso por causa do estudo. Ele mesmo afirma que foi um mendicante, e que pedia pão nas portas das casas. Se bem que seu querido pai mais tarde o sustentou com muito carinho e fidelidade quando este estava na universidade de Erfurt.

Qual poderá ser a verdadeira recompensa de um professor ou daqueles que ensinam as crianças?

“A um professor ou mestre dedicado e piedoso, ou a quem quer que seja que eduque e instrua fielmente as crianças, jamais se pode recompensar o suficiente, e não há dinheiro que pague”.

Ainda afirma que se ele (Lutero) pudesse ou tivesse que abandonar o ministério, sem dúvidas ele desejaria ser um professor de meninos. Porque ao lado do ministério da pregação, esse é o ministério mais útil. Disse Lutero: “Inclusive tenho dúvidas sobre qual deles é o melhor, pois é mais difícil domesticar cachorros velhos e converter velhacos...se dedicar ao ministério da pregação trabalhando muitas vezes em vão...enquanto as arvorezinhas novas são fáceis de dobrar e criar, embora algumas também se quebrem nesse processo.”

Direito das autoridades:

Lutero acreditava que as autoridades também têm o direito de obrigar os súditos a mandarem os seus filhos à escola. Se podem obrigar os súditos capazes a carregarem a lança, escalar muros e outras coisas que devem ser feitos em tempo de guerra, também devem e podem mandar os súditos a enviarem os seus filhos à escola.

“Quanto mais às autoridades deveriam escolher meninos e mandá-los a escola, visto que não os estão tirando dos seus pais, pelo contrário, estão educando para os mesmo. E que estão educando para o seu bem e proveito comum. Se as autoridades descobrirem um menino sensato, e, se o seu pai for pobre, que use o recurso da igreja para tal fim. Os ricos deveriam destinar dinheiros para esse fim. Essa seria uma forma digna de doar dinheiro para a igreja. Com isso, não estarás tirando as almas dos falecidos do purgatório, mas, por meio da preservação dos ministérios divinos, estarás ajudando tanto aos que vivem atualmente como também as gerações futuras, que ainda não nasceram, para que não entrem no purgatório, mais ainda, para que sejam libertados do inferno e subam ao céu; e para que os vivos gozem paz e bem-estar.”

Apelo a uma reforma nas universidades:

Lutero afirmou que as universidades precisavam de uma boa e profunda reforma. Ele afirmava que ali se levava uma vida de libertinagem e pouco se ensinava a respeito da Sagrada Escritura e da fé cristã, e que ali Cristo quase não era pregado. O que ali se regia era unicamente o cego e mestre pagão Aristóteles. Lutero tinha em mente de que os livros de Metafísica, Ética e outros que ufanam a cerca das coisas naturais deveriam ser abolidos. Isso porque desses nada se aprendem, nem das coisas espirituais, nem das coisas naturais.

Havia o livro de Aristóteles de dizia respeito ao Tratado da alma. Quanto a esses e outros Lutero disse: “Que afastem esses livros de todos os cristãos!... Pois conheço Aristóteles quanto tu e os teus. Ninguém pode me acusar de falar o que não sei”. Segundo Lutero, deveria ler A Lógica de Aristóteles sem muitos comentários. Ele afirmava que os jovens deveriam estudar o latim, o grego e o hebraico, pois disso dependem muitas coisas. Pois é nisso que se deveria ser instruir a juventude cristã e a gente mais nobre, nas quais reside o futuro da cristandade. Por isso, o reformador disse que não há tarefa mais nobre de um papa ou de um imperador do que fazer brevemente uma reforma nas universidades. Em contrapartida, não há nada mais diabólico do que uma universidade não-reformada.

Uma das coisas que indignava Lutero; era que o papa preceituava com palavras severas de que suas leis deveriam ser lidas e usadas nas escolas. Porém, com o evangelho, pouco se importava.

Lutero ainda afirmou que os que têm o título de professor das Sagradas Escrituras, deveriam ser “obrigados” de acordo com o título a ensinar a Sagrada Escritura e nenhuma outra. Este ainda ensinou que deveria selecionar os melhores livros, pois muito livro não torna ninguém sábio, tampouco muita leitura. Mas, por menos que seja; ler coisas boas e com muita freqüência é que torna uma pessoa sábia na Sagrada Escritura, e ainda, piedoso. Este continua afirmando que nas escolas superiores e inferiores, a lição mais importante deveria ser a Sagrada Escritura. Bem como em cada cidade deveria ter também uma escola de meninas, na qual deveriam ouvir o evangelho pelo menos uma hora por dia.

Outro ponto destacado por Lutero; é que, mesmo que as escolas superiores se apliquem com diligência a Sagrada Escritura, não deveríamos mandar todos para lá. Mas, o príncipe e os conselheiros deveriam permitir que enviassem apenas os mais hábeis. Porém, Lutero não aconselha que ninguém mande os seus filhos para onde não reina o espírito da Escritura. Este também temia profundamente que as escolas superiores sejam grandes portões para o inferno. Isso, caso não ensinassem rapidamente e com afinco a Escritura Sagrada os jovens.

Mas se alguns nos envergonharem com os muitos estudos?

Também não podemos deixar de enviar os jovens para a escola por causa de alguns que se desencaminharam causando com isso grande prejuízo, vergonha e desonrar. Isso, porém, não deve afugentar ninguém da escola. Todas as criaturas de Deus por natureza estão sujeitas ao abuso, e isso sem exceção, como diz São Paulo em Rm 8. 20. Não se deve desprezar a boa criatura de Deus por causa do abuso. Do contrário se deveria desprezar todos os anjos, porque deles procederam os diabos. Também deveria desprezar todos os reis, príncipes, senhores e autoridades, porque dentre eles surgiram tiranos, assassinos, incendiários e os piores patifes. Se observássemos isso, nenhum apóstolo seria digno de respeito, porque dentre eles surgiu Judas, o traidor. Se olhássemos isso, nenhuma virgem nem mulher seria honrada, porque todas as prostitutas procedem de mulheres virgens, e todos os fornicadores de pessoas honrada.

Mas se meu filho tornar-se um herege por causa dos estudos?

É verdade, mas precisa-se arriscar. Nem por isso teu empenho e esforço estará perdido. Apesar disso, Deus reconhecerá o teu fiel serviço e o recompensará como se tivesse sido bem aplicado. O que aconteceu com Abraão, cujo filho Ismael também fracassou? E a Isaque com seu filho Esaú? E a Adão com o seu filho Caim? Teria por isso Abraão desistido de educar o seu filho Isaque, Isaque o seu filho Jacó e Adão o seu filho Abel para o serviço de Deus?

Se as coisas continuarem assim, onde conseguiremos pastores, professore, e sacristãos dentre três anos? Lembre-se que: “A sabedoria é melhor do que couraças e armas, e é melhor do que a força.”.

Conclusão:

Podemos concluir esse nosso trabalho a respeito da educação fazendo a seguinte pergunta: Será que todo esse incentivo, escrito, esforço e trabalho de Lutero a respeito da educação não serve para todos os países do mundo, inclusive para o nosso querido Brasil?

Bibliografia:

BECK, Nestor. Igreja, Sociedade e Educação – estudos em torno de Lutero. Porto Alegre: Concórdia, 1988.

LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas. 2ª edição, Vol. II. São Leopoldo e Porto Alegre: Sinodal e Concórdia, 2000.

LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas. Vol. V. São Leopoldo e Porto Alegre: Sinodal e Concórdia, 1995.

LUTERO, Martinho. Educação e Reforma – Lutero Para Hoje. São Leopoldo e Porto Alegre: Sinodal e Concórdia: Sinodal e Concórdia, 2000.

Marcadores

1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12