Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador PALAVRA DE DEUS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PALAVRA DE DEUS. Mostrar todas as postagens

A PALAVRA DE DEUS

Lição 1 Bíblia - Palavra de Deus 1. A Bíblia é a Palavra de Deus A Bíblia é um conjunto de 66 livros, dividida em duas partes. A. Antigo Testamento. O Antigo Testamento contém 39 livros e foram escritos em lingua hebraica. Foi escrito pelos profetas. Eles foram chamados assim porque profetizavam especialmente que Cristo estava por vir. Ele fala do acordo(testamento) entre Deus e o povo de Israel, o qual previa que o nosso Deus seria o Deus deles e eles o povo de Deus. Ele foi escrito num periodo de l500 anos. B. Novo Testamento . O Novo Testamento contém 27 livros. Foi escrito depois do nascimento de Cristo, num periodo de 100 anos. Ele relata a história da vida de Cristo, de como ele se tornou homem para salvar a humanidade pecadora. A mensagem central dele é relatar que por meio de Cristo Deus fez um novo acordo, nova aliança. Este acordo (testamento)aconteceu quando Cristo morreu e ressuscitou. Este acordo prevê que Deus perdoa e salva a todo aquele que crê em Jesus o Salvador. 2. A Biblia é Palavra Inspirada A Bíblia foi escrita por pessoas, mas inspirada por Deus. O Espirito Santo colocou na mente dos escritores as palavras e pensamentos que eles deveriam escrever. Portanto, aquilo que escreveram não são palavras deles próprios, mas de Deus. Foram mais de 40 escritores que Deus usou para deixar a sua Palavra escrita. Foram pessoas de origens e capacidades diferentes; pessoas simples e pessoas de grande capacidade cultural. 2 Tm. 3.l6,l7; 2Pe 1.21 3 Bíblia - Palavra Clara e Pura Apesar das diferenças culturais dos escritores da Bíblia e ainda por ter sido escrita num periodo de 1600 anos, é um livro que combina na sua totalidade. Ela não tem contradições e também não falha. Ela é a própria verdade (Sl 119.160). Ela fala em palavras claras sobre a salvação do pecador. Mesmo que algumas passagens sejam de difícil compreensão, mas sobre a salvação ela é clara. Ela não contém tudo oque o ser humano gostaria de saber a respeito de Deus, mas tem o que ele precisa para a salvação. 4. O Propósito da Bíblia A. Mostra que todas as pessoas são pecadoras e que necessitam do perdão de pecados, o qual se obtem pela fé no Salvador Jesus. B. Ensinar as pessoas a viverem uma vida santificada para Deus. Sl. 119.105. Lição 2 2 Os Dez Mandamentos Primeira Parte - Deus estabelece sua vontade A. A lei escrita. Na Bíblia Deus mandou escrever a lei, ou seja, a sua santa vontade. Os Dez Mandamentos são um resumo desta lei. Deus quer que ela seja cumprida completamente por todas as pessoas. Mas a lei também mostra que o ser humano é pecador e imperfeito e , por isso, jamais conseguirá cumprí-la perfeitamente. Ela nos faz conhecer os nossos próprios pecados e nos mostra que, sem Deus estamos completamente perdidos e condenados. A lei não perdoa, não salva e nem consegue colocar o ser humano em comunhão com Deus. B. A lei gravada. Quando Deus criou o ser humano, deixou nele gravado a sua vontade. Ou seja, cada ser humano tem um saber natural de certo ou errado. Isto chamamos de conciência. Mas o pecado corrompeu a conciência. Por isso ela não é mais um guia infalível de orientação. C. O evangelho. A Palavra de Deus não é apenas lei. Se fosse, nunca poderíamos ser salvos. Mas felizmente nela está o evangelho que é a boa notícia da salvação. Neste evangelho Deus nos fala do seu amor que ele tem para com o pecador arrependido. Por ele Deus revela tudo aquilo que Cristo fez para salvar o pecador do diabo e do inferno. O evangelho lembra que a lei que nós não conseguimos cumprir, Cristo a cumpriu por nós. A grande mensagem do evangelho é dizer que, em Cristo todo pecador arrependido, recebe pela fé, o perdão dos pecados totalmente de graça.

D. As duas tábuas da lei. Os dez mandamentos estão divididos em duas partes, que são chamadas de duas tábuas. A primeira engloba os tres primeiros mandamentos. Neles nos são ensinados os deveres e nosso amor para com Deus. O resumo desta primeira tábua está em Mt 22.37: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda atua alma, e de todo o teu entendimento". A segunda tábua vai do quarto ao décimo mandamento. Neles nos são ensinados os deveres e nosso amor para com o próximo. O resumo desta segunda tábua está em Mt 22.39: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo." Segunda Parte - Primeira Tábua - Deus Quer Verdadeiros Adoradores. Primeiro Mandamento Eu Sou o Senhor, teu Deus, não terás outros deuses diante de mím. Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e confiar nele acima de todas as coisas. 1. No primeiro mandamento Deus proíbe a idolatria, ou seja, adorar, confiar e amar qualquer coisa mais do que a Deus. Nele Deus nos ensina a amar e confiar nele acima de todas as coisas. 2. Provas bíblicas: Mt 4.10; Mt 10.37; Is 42.8; Pv.3.5; Jr 17.5. Segundo Mandamento Não Tomarás em vão o nome do Senhor, teu Deus, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão. Que significa isto? 3 Devemos temer e amar a Deus e, portanto, em seu nome não amaldiçoar, jurar, praticar a feitiçaria, mentir ou enganar; mas devemos invocá-lo em todas as necessidades, orar, louvar e agradecer. 1. No segundo mandamento Deus nos proíbe usar o seu nome de forma errada: a) Amaldiçoando, zombando e blasfemando de Deus. b) Jurando falsamente. Colocar Deus como testemunha de algo que não é verdade. Jurar sem pensar. c) Praticando a feitiçaria: Realizar coisas sobrenaturais, usando a Palavra ou nome de Deus. Ex.: comunicação com os espiritos, benzimentos, magias, horóscopos, supertições. d) Mentindo ou enganando: Ensinar doutrina falsa como se fosse palavra e verdade de Deus. Esconder uma vida pecaminosa atrás de uma aparência piedosa (hipocrisia).

e) Usando o nome de Deus sem pensar. (profanação)

2. Deus quer que o seu nome seja usado de forma correta, orando, louvando, agradecendo, em todas as situações da vida, sempre com fé. Veja as provas bíblicas: Lv 24.15; Gl 6.7; Dt 18.10-12; Lv 15.8; Jr 23.31; Mt 15.8 Sl 50.15; Sl 103.1 Terceiro Mandamento Santificarás o dia do descanso Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não desprezar a pregação e a sua palavra; mas devemos considerá-la santa, gostar de a ouvir e estudar. 1. No Antigo Testamento Deus exigia que o povo descansasse no sábado. Nenhum trabalho podia ser feito. Quem não respeitasse esta lei era punido com a pena de morte. Ex. 20.8-11. 2. Mas os cristãos não guardam o sábado e sim o domingo. Eles tem a liberdade cristã de escolher o dia. Não guardam o domingo por ordem divina, mas o guardam como lembrança da ressurreição de Cristo. No Novo Testamento a lei do sábado e os dias de festa juidaicos foram abolidos por Cristo. 3. No Novo Testamento desobedecer o terceiro mandamento significa desprezar a palavra e os sacramentos. Como povo de Deus queremos sempre ter alegria em ouvir e aprender a palavra de Deus e sempre receber os sacramentos. Veja as provas bíblicas: Mt 12.8; Cl2.16,17; Lc 11.28; Jo 8.47 Terceira Parte - Segunda Tábua: Amando o nosso próximo. Quarto Mandamento Honrarás ateu pai e a tua mãe para que vás bem e vivas muito tempo sobre a terra. Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não desprezar, nem irritar nossos pais e superiores; mas devemos honrá-los, serví-los, obedecer-lhes, amá-los e querer-lhes bem.

1. Pais e superiores são as autoridades que Deus institui para governar no lar, no país, na escola, na sociedade e na igreja. 2. Deus quer que pais e superiores sejam honrados e respeitados como seus representantes. 3. Portanto, com o quarto mandamento Deus estabelece a autoridade. Veja: Ef.6.1-3; 1Pe 5.5; 1Tm 5.17; Hb 13.17; Cl 3.20; Rm 13.1; 1Pe 2.18.

Quinto Mandamento 4 Não Mararás Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não causar dano ou mal algum ao nosso próximo em seu corpo; mas devemos ajudar-lhe e favovorecê-lo em todas as necessidades corporais. 1. Com o quinto mandamento Deus quer proteger a vida. Exs.: Tirar a própria vida ou de outra pessoa; ofender, odiar, amargurar a vida de alguém; ferir o corpo de outra pessoa. 2. O quinto mandamento não se refere apenas ao ser humano. 3. Temas para debate: Participação do cristão na guerra. Eutanásia - matar por compaixão. Matar em defesa própria. Pena de morte. 4. Ao contrário de matar, o quinto mandamento nos quer ensinar a ajudar o próximo em suas dificuldades da vida, lhe sendo útil, mesmo que seja um inimigo. Veja as provas bíblicas: Gn. 9.6; 1 Jo 3.15; Mt 26.52; Mt 5.21,22; Rm 12.20; Rm 13.4 Sexto Mandamento Não cometerás adultério Que significa Isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, viver uma vida casta e decente em palavras e ações, e cada qual ame e honre seu consorte. 1. Com o sexto mandamento Deus quer proteger o casamento. 2. Casamento é a união entre um homem e uma mulher para a vida inteira. Ele foi instituído por Deus e sómente ele tem o direito de separar aquilo que ele uniu. E ele o faz por meio da morte. 3. Adultério, portanto é: a) quebrar a promessa do casamento. b) relacionamento sexual antes ou fora do casamento. c) e o adultério também ocorre por palavras, pensamentos e atitudes. Veja as provas bíblicas: Mt 19.6,9; Mt 5.27,28; Pv 1.10; Ef. 4.29; Sl 51.10. Sétimo Mandamento Não Furtarás Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não tirar ao nosso próximo o dinheiro ou os bens, nem nos apoderar deles por meio de mercadorias falsificadas ou negócios fraudu- lentos; mas devemos ajudá-lo a melhorar e conservar os seus bens e o seu meio de vida 1. Com o sétimo mandamento Deus quer proteger a propriedade particular. 2. Portanto, são condenados o roubo e todas as faltas de honestidades. 3. Com o sétimo mandamento Deus quer que auxiliemos o nosso próximo em suas dificuldades e necessidades da vida. Veja as provas bíblicas Ef. 4.28; 1 Ts 4,6; 2 Ts 3.10. Oitavo Mandamento Não dirás falso testemunho contra o teu próximo Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não mentir com falsidade, trair, caluniar ou difamar o próximo; mas devemos desculpá-lo, falar bem dele e interpretar tudo da melhor maneira. 5 1. Com o oitavo mandamento Deus quer proteger a nossa reputação. A honra e o bom nome são valiosos para cada um. 2. Pecados como: calúnia,difamação e traição, destroem a boa imagem das pessoas. Mas somente o amor pode reconstruir. Por isso Deus espera de nós que: a. Desculpemos o próximo. b. Falemos bem dele. c. Interpretemos tudo da melhor maneira. Veja as provas bíblicas: Tg 4.11; Zc 8.17; Ef.4.25; Lc 6.37; 1 Pe 4.8. Nono Mandamento Não cobiçarás a casa do teu próximo. Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não pretender adquirir, com astúcia, a herança ou casa do próximo, nem nos apoderar dela sob aparência de direito; mas devemos ajudar-lhe e serví-lo para conservá-la. Décimo Mandamento Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem os seus empregados, nem o seu gado, nem coisa alguma que lhe pertença. Que significa isto? Devemos temer e amar a Deus e, portanto, não apartar, desviar ou aliciar a mulher do próximo, os seus empregados ou o seu gado; mas devemos aconselhá-los para que fiquem e cumpram o seu dever. 1. O nono e décimo mandamento falam dos pecados cometidos com o coração. 2. Por isso proíbem a cobiça. Cobiçar é ter o desejo de possuir aquilo que é de outra pessoa. 3. Estes dois mandamentos nos ensinam que devemos ajudar e servir o nosso próximo para que ele possa conservar o que lhe pertence. Veja as provas bíblicas: Fp 2.4; Gl 5.13; Tg 1.14,15; Mt 5.48; 1 Tm 6.6-10. Conclusão dos Mandamentos Que diz Deus de todos estes mandamentos? Ele diz: Eu sou o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço miseri- córdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos. Que significa isto? Deus ameaça castigar todos os que transgridem estes mandamentos; por isso devemos temer a sua ira e não transgredí-los. Mas ele promete graça e todo o bem aos que os guardam. Por isso mesmo, devemos amá-lo, confiar nele e de boa vontade cumprir os seus mandamentos. 1. Com os dez mandamentos, Deus mostra qual é a sua vontade para com as pessoas. Ele exige de nós o pleno cumprimento da sua lei. Ameaça castigar a quem não a cumpre e promete abençoar a quem guarda os mandamentos. 2. Mas ninguém pode ser salvo por cumpri a lei. O pecado, que cada ser humano tem, inclu- sive o cristão, o impede de poder cumprir a lei totalmente. Cristo a cumpriu por nós. Por isso, nós, como filhos de Deus, perdoados por Cristo queremos sempre fazer a vontade dele. 3. A lei é comparada com: a) Freio: serve para manter boa ordem social e impedir o progresso do pecado. b) Espelho : mostrar ao ser humano o seu pecado. c) Norma: serve para os que crêem, como um guia de vida santificada. Veja as provas bíblicas: Rm 3.20; Ec 7.20; Is 64.6; Tg 2.10; Rm 7.7 Lição 3 6 Pecado e Perdão A. Todos Somos Pecadores 1. Deus criou os dois primeiros seres humanos, Adão e Eva, completamente perfeitos. Eles, porém, desobedeceram a voz de Deus e caíram em pecado. Este pecado separou o ser huma- no de Deus e o condenou ao inferno. Rm 5.12 2. A partir desta queda em pecado todos os seres humanos são concebidos e nascem em pecado. Portanto, se não receberem a graça do perdão de Deus, continuarão espiritualmente mortos e inimigos de Deus. Sl 51.5, Rm 7.18 3. Pecado é tudo aquilo que nos desvia da lei de Deus, ou seja, fazer aquilo que Deus proíbe, ou deixar de fazer o que Deus manda. 1 Jo 3.4 4. O pecado é dividido em duas espécies: a) Pecado Original: é a culpa e corrupção que herdamos de Adão, que deixou o ser humano totalmente inclinado ao mal. Ninguém consegue viver sem o pecado. b) Pecado Atual: É tudo aquilo que se faz no dia a dia contra a vontade de Deus, seja isto, pensando, falando ou agindo. Mt.15.19, Tg 4.17 B. Todos Necessitamos do Perdão

1. O ser humano nunca poderá se libertar do pecado nem tornar-se justo diante de Deus, fazendo boas ações e pagando promessas. Somos perdoados, justificados ou libertados pela graça de Deus, mediante a fé. Portanto para ser salvo cada ser humano necessita do perdão de Deus. 2 Co 5.19,20, Rm 3.28 2. Este perdão Deus dá de graça, pela fé, ao pecador arrependido. Ninguém paga pecados. Os nossos pecados foram pagos e perdoados inteiramente por Cristo. Com a morte e ressur-reição, Cristo fez tudo o que era preciso para nos reconciliar com Deus. At 16.31 4. Deus declara este perdão por meio dos três Meios da Graça: Palavra, Batismo, e Santa Ceia. Estes meios da graça, Cristo os entregou à congregaçã cristã local. Mt 16.19, Jo 20.22,23 5. A igreja local, portanto, tem o poder de perdoar ao pecador arrependido e não perdoar àqueles que não se arrependem e não crêem em Cristo. Isso é o mesmo que abrir e fechar as portas do céu. Mt 18. 15,20 Lição 4 7 O Deus Verdadeiro Primeira Parte: Só existe um Deus 1. Não existem vários deuses, mas só um Deus Verdadeiro. Apesar de ser um só, ele existe em três pessoas: Pai, Filho e Espirito Santo. Não são três deuses, mas um ser divino em três pessoas inconfundíveis e distintas entre sí. Um não é superior ou inferior ao outro. São iguais em poder, honra, glória e majestade.

2. Ao Pai atribui-se, especialmente, a obra da criação, ao Filho a obra da salvação do peca-dor e ao Espirito Santo a obra da santificação. 3. O ser humano sómente pode conhecer a Deus por meio da Sagrada Escritura, a Bíblia. Por meio dela, Deus se revela como Salvador da humanidade pecadora. 4. Deus é um ser pessoal, que existe apesar de não o vermos. Sendo Deus, ele nunca muda, existirá para sempre, tem todo poder, conhece tudo. Como único Deus, é verdadeiro, santo, justo, gracioso, amoroso e bondoso. Veja as provas bíblicas: Dt 6.4; Sl 102,27; Sl 90.1,2; Mt 28.19; Jo 5.23; 1 Jo 2.23; 2 Co 13.13; Jo 4.24 Segunda Parte: Deus Pai, o Criador 1. Chamamos a primeira pessoa da Trindade de Pai, porque é o Pai de Nosso Senhor Jesus e também nosso querido Pai. 2. Deus Pai é o Criador. Ele criou todas as coisas, visíveis e invisíveis, do nada, apenas pela palavra. 3. A principal das criaturas visíveis é o ser humano, que foi criado conforme a imagem de Deus, perfeito e sem pecado. Com o pecado, o ser humano perdeu esta perfeição, mas será reestabelecida plenamente, pela fé, na Vida Eterna. 4. A principal das criaturas invisíveis são os anjos. Há anjos bons e maus. Os bons estão no céu, onde louvam a Deus e servem a Deus e aos seres humanos. Os maus afastaram-se de Deus. São inimigos de Deus e das pessoas. Eles estão no inferno, onde servem ao diabo para destruir a obra de Deus. 5. Deus Pai também preserva e governa todas as coisas. Ele providencia o necessário para manter o nosso corpo e a vida em geral. Veja as provas bíblicas: Jo 20.17; Gn 1.27; Sl. 91.11,12; Jd 6; Terceira Parte: Deus Filho, o Salvador 1. Jesus Cristo é o Filho de Deus, que sempre existiu, que não tem começo nem fim. Ele tem duas naturezas. É ao mesmo tempo verdadeiro Deus, pois é em tudo igual ao Pai e ao Espirito Santo. É também verdadeiro homem, pois é filho da virgem Maria. Ele se encarnou para perdoar e salvar o mundo pecador. 2. Cristo cumpriu a lei de Deus, sofreu e morreu pelos pecados do ser humano, venceu o pecado, a morte, e o diabo. Ao descer ao inferno, mostrou sua vitória sobre diabo. Ele fez tudo o que era necessário para salvar o ser humano do seu pecado.

8

3. O ser humano apropria-se desta obra de Cristo sómente pela fé. Ou seja, a obra salvado-ra de Cristo não tem valor nenhum para aquele que não crê. O pecador é salvo pela graça de Deus, mediante a fé. 4. No terceiro dia, após a morte, Cristo ressuscitou vitorioso. Quarenta dias depois subiu ao céu onde vive e reina para sempre. No fim do mundo, virá pela segunda vez, para julgar os vivos e os mortos. 5. Como vitorioso é o único Mediador entre Deus e os seres humanos. Veja as provas bíblicas: At 4.12; Mt.1.21; 1Jo 5.20; Jo 20.28; Jo 3.16; Rm. 8.32; Jo1. 1-3,14; Hb.138; Jo 5.23; 1Tm 2.5; Cl 2,9; Mt 18.11; Lc 24.39; Fp 2.5-11 Quarta Parte: Deus Espirito Santo, o Santificador 1. O Espirito Santo é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. É verdadeiro Deus, pois em tudo é igual ao Pai e ao Filho. Não foi gerado, nem criado, mas sempre existiu. 2. Pela Palavra de Deus e pelo Batismo o Espirito Santo cria a fé em Jesus Cristo nas pessoas para que possam ser salvas do pecado. Isto chamamos de conversão. Sem esta obra do Espirito Santo ninguém pode chegar a fé. O ser humano, por causa da sua completa corrupção pecaminosa e por ser inimigo de Deus, não pode salvar-se sózinho. 3. Também pela Palavra e Santa Ceia, o Espirito Santo mantém as pessoas na fé. Ele dá forças para lutarmos contra o pecado, o diabo o mundo e a carne e vivermos uma nova vida em Cristo Jesus, fazendo boas obras. Isto chamamos de santificação. 4. O Espirito Santo quer converter a todas as pessoas. Mas nem todos os que ouvem o evan-gelho são convertidos. Muitos resistem à obra do Espirito Santo. Aquele que resiste, será condenado por culpa própria. Mas aquele que é salvo, é salvo apenas pela graça de Deus. Veja as provas bíblicas: At 5.3,4; 1 Co.2.14; Jo 3.5,6 Ef 2.8,9; Os 13.9; 1Co 3.16; At.10.38; Jo 15.26

Lição 5 9 A Santa Igreja Cristã 1. Há sómente uma igreja cristã, pois todos os fiéis, em uma só fé, formam um só corpo espiritual, o corpo de Cristo. Cristo é o cabeça deste corpo. 2. A igreja é universal, pois ela é a comunhão dos santos, ou seja, a soma total de todos os que crêem em Cristo. É sómente pela fé em Jesus que nos tornamos membros da igreja cristã. 3. Ela é igreja invisível, pois só Deus pode ver a fé nas pessoas. É formada por todos aqueles que crêem e confessam a Cristo Jesus como seu Salvador, independente de cor, raça, nacionalidade ou lugar. 4. Ela é também igreja visível, ou seja, o conjunto daqueles que confessam a fé cristã e ouvem a palavra de Deus, que é também chamada de congregação local. Mas em seu meio há, além dos cristãos verdadeiros, os falsos cristãos.

5. Portanto há muitas igrejas visíveis, mas a verdadeira igreja visível é aquela que crê, ensina e confessa toda a Palavra de Deus, sem acréscimos ou diminuições, de forma clara e pura e administra os sacramentos de acordo como Cristo os instituiu. 6. A igreja cristã é santa, porque é a comunhão dos santos, os quais foram santificados pela fé em Cristo. Pela fé possuem a perfeita santidade e justiça de Cristo. Como santos vivem e servem a Cristo com boas obras. 7. A igreja é cristã porque está edificada sobre Cristo, seu único fundamento. Por isso ela nunca tem fim e fora dela não há salvação. 8. O verdadeiro cristão deve filiar-se àquela igreja visivel que prega e ensina a palavra de Deus corretamente. Por outro lado deve evitar igrejas seitas ou quaisquer organizações que desprezam, alteram ou se afastam da palavra de Deus. Veja as provas bíblicas: Jo 8.31,32; 1Co 12.13; Ef 1.22,23; Ef 2.19-22; Mt 16.18; Mt 13.47,48; Rm 12.4,5; 1 Co 3.11; Mt 28.20; Lc 17.20,21; Ef 4.3-6. Licão 6 10 O Santo Batismo A. Deus Usa Meios Para Salvar 1. A Bíblia nos ensina que Deus tem apenas três meios para salvar o ser humano do seu pecado: Palavra de Deus e os sacramentos Batismo e Santa Ceia. 2. Por estes meios, Deus oferece de presente o seu amor e sua misericórdia, dando ao pecador a sua graça e a justiça de Cristo. 3. O Espirito Santo usa estes meios para: a) converter e regenerar o pecador; b) despertar e fortalecer-lhe a fé no Salvador Jesus; c) oferecer e dar de graça, o perdão e a salvação.

4. Portanto, fora destes meios da graça, ninguém pode ser convertido, perdoado e salvo. 5. Sacramento é um ato sagrado, instituído por Deus. Neles Deus une a sua Palavra com certos elementos visíveis, ou meios externos, nos quais oferece, dá e imprime em nós o perdão dos pecados que Cristo conquistou para nós. Veja as provas bíblicas: Rm 10.17; Tt 3.5; Mt 26.26-28

B. A Importância do Batismo 1. O batismo não é uma água qualquer, mas é um meio da graça de Deus, que Cristo instituiu e ordenou para ser administrado pela igreja. Ele somente é válido se for administrado como Cristo o instituiu e numa igreja que confessa a Santíssima Trindade.

2. Em carater normal, quem deve batizar é um ministro que foi chamado por Cristo. Mas em casos de emergência qualquer cristão pode batizar.

3 Este batismo deve ser administrado com água por aspersão ou submerssão, sempre em nome do Pai e do Filho e do Espirito Santo. 4. Portanto, por causa da ordem de Cristo, no batismo água e Palavra não se separam. A água sem a Palavra é uma simples água.

5. A ordem de Cristo é que todos sejam batizados. Isto inclue as crianças. Batizamos as crianças pois: a) Elas estão incluídas nas palavras "todas as nações"; b) elas nascem pecadoras e por isso necessitam nascer de novo; c) pelo que sabemos, o batismo é o único meio pelo qual Deus salva as criancinhas, levando-as a fé. d) as crianças podem crer. 6. No batismo, Deus em sua graça dá ao pecador a fé, o perdão dos pecados e a promessa da vida eterna, livrando-o da morte eterna e do diabo. Por isso, no batismo nascemos de novo, somos incluídos na família de Deus. Nele Deus faz um acordo conosco: Ele é nosso pai e nós os seus filhos. O verdadeiro batismo recebemos apenas uma vez. 7. Somente a incredulidade condena. A fé salvadora não existe onde o batismo é rejeitado, mas pode haver esta fé nos casos em que não houve tempo ou oportunidade para batizar. 8. Como filhos de Deus que receberam a fé e o perdão, este batismo precisa continuar dia-ariamente em nossa vida. Pelo arrependimento e contrição a nossa velha natureza, o velho homem deve ser afogado e morrer com todos os pecados e maus desejos e ressurgir todos os dias o novo homem, o qual vive diante de Deus em santidade e justiça para sempre. 9. O velho homem é toda nossa corrupção pecaminosa que recebemos de Adão. 10. O novo homem é a nova vida em Cristo, criada no batismo e fortalecida pela Palavra e Santa Ceia. 11. Usar padrinhos de batismo não é uma ordem bíblica, é uma opção pois eles servem para: a) testemunhar que a criança foi batizada corretamente; b) ajudar na educação cristã e orar por ela. Veja as provas bíblicas: Mt 28.19; Jo 3.5,6; Sl 51.5; Mc 10.14; Mt 18.6; Gl 3.26,27; At 2.38,39; Ef 5.25,26; Ef 4. 5,6,22, 24; 2 Co 5,24; 1 Pe 3.21; Tt 3.5,7; Mc 16.16 Licão 7 11 A Santa Ceia 1. A Santa Ceia é o verdadeiro corpo e sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, para ser comido e bebido, sob o pão e o vinho, por nós cristãos, como Cristo mesmo o instituiu. 2. A Santa Ceia, como o batismo, é um sacramento, no qual Deus une a sua Palavra com os elementos visíveis: pão e vinho. 3. Em, com e sob o pão e o vinho Deus dá o verdadeiro corpo e sangue de Cristo Jesus. 4. Conforme ensina a Palavra de Deus, cremos na presença real do corpo e sangue de Cristo na Santa Ceia. As palavras da Santa Ceia portanto não podem ser entendidas de maneira diferente do que Cristo as disse, pois: a) Jesus disse: Isto é o meu corpo; isto é o meu sangue; b) a Bíblia diz que o cálice é a comunhão do sangue e que o pão é a comunhão do corpo de Cristo; c) as palavras da Santa Ceia são um testamento do Senhor, portanto não podem ser alteradas; d) a Santa Ceia não é um simbolo, mas a presença real de Cristo. 5. O pão e o vinho não se transformam em corpo e sangue, mas continuam presentes no sacramento. 6. Todos os comungantes devem receber o pão e o vinho ao mesmo tempo. 7. O pão e o vinho não podem ser adorados, pois são apenas pão e vinho. O corpo e sangue de Jesus estão unidos aos elementos somente quando o comungante come e bebe o pão e o vinho. 8. Na Santa Ceia recebemos grandes proveitos: a) garante o perdão dos pecados; b) forta-lece a fé, dando força para uma vida santificada em Cristo; c) dá a própria salvação. Estas bençãos são oferecidas a todos os que participam, mas são dadas apenas àqueles que crêem. 9. Não é apenas pelo ato do comer e beber que recebemos estas bençãos, mas pela fé nas palavras: "Dado e derramado por vós para remissão dos pecados". 10. Portanto é digno e deve receber a Santa Ceia aquele que tem fé nas palavras da Santa Ceia. Quem não crê nelas ou duvida, não é digno de recebê-la. 11. Todos os comungantes recebem o corpo e sangue de Cristo. Aqueles que têm fé em Cristo e nas palavras da Santa Ceia o recebem para a sua salvação. Aqueles que não crêem e não se arrependem de seus pecados, o recebem para a sua condenação. 12. A Santa Ceia não pode ser dada para: a) aqueles que vivem uma vida abertamente peca- minosa e não se arrependem; b) aqueles que não querem perdoar; c) aqueles que não podem examinar-se a si mesmos, tais como crianças e pessoas inconcientes; d) aos que não foram instruídos na doutrina cristã; e) aos que não crêem. 13. Damos Santa Ceia somente aos membros luteranos que foram instruídos e que fizeram publicamente sua confissão de fé. 14. Movidos pelo amor de Cristo queremos participar sempre da Santa Ceia e desejar as bençãos que nela são oferecidas. Veja as provas bíblicas: Mt 26.26-28; 1 Co 10.16: 1 Co 11.26-29; Mc 14.22-24; Lc 22.19,20; Mt 5.23,24 Lição 8 12 Vivendo Para Cristo Primeira Parte: Pela fé somos justos e santos 1. Como já vimos, Cristo com a sua morte e ressurreição, fez tudo que era preciso para salvar a humanidade do seu pecado. Todo pecador que confia na obra salvadora de Cristo é declarado livre dos pecados. Assim, aquele que, pela fé, toma para sí esta declaração, passa a ser justo e santo para Deus. Portanto, esta justificação não acontece por obras ou esforços próprios, mas únicamente pela graça de Deus juntamente com a fé em Cristo Jesus.

2. A partir desta justificação o filho de Deus vive pela fé a santificação, que é a nova vida em Cristo. Portanto, tendo a certeza do que Cristo em seu amor fez para salvá-lo do pecado, o verdadeiro cristão agora pela fé, precisa e quer viver inteiramente para Deus, fazendo a sua vontade e produzindo os frutos da fé. Esta vida santificada aqui na terra não é perfeita, mas cresce na perfeição.

3. Tanto a justificação como a santificação são obras que Deus realiza em nós. Ou seja, receber a fé e produzir frutos da fé, só acontece pelo poder de Deus. 4. As boas obras, ou seja, a nova vida do cristão é tudo aquilo que o cristão pensa, fala e faz pela fé em Cristo, para a glória de Deus e o bem do próximo. 5. Ninguém é salvo pelas boas obras que faz, pois elas são apenas frutos da fé. As boas obras não são necessárias para a salvação, mas a fé não existe onde não há obras. Veja as provas bíblicas: 2 Co 5.l9; 2 Co 5.15,21; Rm 3.28; Ef. 2.10; Gl 2.16; At 16.31; 1 Pe 1.15; Gl 2.19,20; Mt 5.16; Tg 2.17,26 Segunda Parte: Pela fé o cristão ora 1. A oração é um ato de adoração e comunhão com Deus, na qual pedimos o que precisamos; agradecemos e louvamos a Deus pelas bençãos recebidas.

2. A oração não é um um meio graça, pois neles são oferecidos a graça do perdão e da salvação. Na oração nós falamos com Deus e nos meios da graça Deus trata conosco. 3. A oração é inseparável da vida vida cristão. Ela é um fruto da fé cristã. Somente o pecador convertido pode orar a Deus e somente a oração dele é ouvida e atendida por Deus. Portanto, o filho de Deus deseja e deve orar sempre.

4. O Cristão, que tem certeza daquilo que Cristo fez por ele para salvá-lo, ora porque: a) Deus o convida a orar; b) Deus promete ouvir e atender; c) por causa das suas necessidades e angústias e as do próximo. 5. Desta forma, a oração do cristão dirigi-se somente ao Deus verdadeiro: Pai, Filho e Espirito Santo, o único Deus que pode ouvir e atender as orações. 6. Na oração o cristão pode pedir tudo aquilo que é para o louvor e a glória de Deus, para o nosso bem e o do próximo, tantos coisas materias como espirituais. O cristão ora por si mesmo e por todas as pessoas, mas não pelos mortos. Pode-se orar em qualquer lugar. 7. Cristo Jesus é o mediador entre Deus e as pessoas. Foi Cristo que nos reconciliou com Deus. Por isso oramos sempre em Nome de Jesus. Veja as provas bíblicas: Sl 19.14; Mt 7.7,8; Sl 145.18,19; Sl 50.15; Mt 4.10; Jo 16.23; 1 Tm 2.1; Hb 9.27; 1 Ts 5.17; 1 Jo 5.14; Mt 21.22 13 Terceira Parte: Pela fé o cristão oferta 1. Devido a fraqueza de fé e a falta de conhecimento bíblico das pessoas a igreja sempre tem enfrentado problemas com relação a oferta cristã. 2. Mas a igreja também tem se preocupado em orientar e ensinar as pessoas de que, Cristo deu a sua vida para perdoar inteiramente o pecador. Desta forma movidos pelo amor e a graça de Deus e sabendo que Deus os amou primeiro, os cristãos procuram investir o máximo os seus dons e as sua ofertas para o progresso da igreja. 3. O cristão, porém, carrega consigo o pecado, a velha natureza, que está sempre inclinada ao mal. Por falta de confiança em Deus e pelo poder do diabo o cristão é motivado a ofertar de forma egoísta e o mínimo possível. Mas esta velha natureza precisa ser dominada pelo arrependimento e fé, crescendo num estudo constante da Palavra de Deus. 4. Não ofertar ou ofertar o mínimo ou ainda ofertar pensando numa recompensa é contra a vontade de Deus. 5. Mas a partir do nosso batismo, no qual fomos perdoados e tornados justos diante de Deus, não apenas as ofertas, mas toda a nossa vida é voltada para Deus. Conforme esta nova vida, que confia na graça e no amor de Deus, queremos servir totalmente a Deus com tudo o que somos e temos. 6. A igreja, portanto não estabelece taxa. A porcentagem que cada um vai ofertar é uma decisão individual, a partir da fé de cada um. Observação: As passagens bíblicas a seguir nos ajudam a compreender melhor o sentido bíblico de oferta e a tomá-las como exemplos para a nossa vida cristã. 1 Co 16.2; Pv 3.9; Dt 16.17; Ex 35.5; 2 Co 8.3; 2 Co 9.7; 1 Co 15.58. Quarta Parte: Pela fé o cristão suporta a sua cruz 1. Pela fé em Cristo somos filhos de Deus e herdeiros da vida eterna. Mas isto não livra a nossa vida aqui na terra de tristezas, sofrimentos e provações. A cruz do cristão é tudo aquilo que ele sofre por ser cristão. O filho de Deus, no entanto confia em Cristo e em humildade segue o exemplo de Cristo, que sofreu, se humilhou e se sujeitou na sua vida aqui na terra. 2. Os cristãos já foram perdoados por Cristo. Por isso com os seus sofrimentos não estão pagando os seus pecados. Os sofrimentos são conseqüência do pecado original que todos temos. Eles também não representam o castigo de Deus, mas são, na verdade, demosntração do amor de Deus que prova a nossa fé visando o nosso bem. 3. O sofrimento é uma característica da vida dos cristãos pois, enquanto estão peregrinando ao céu, sabem que assim como sofrem com Cristo aqui, com ele serão glorificados no céu. 4. Aquilo que os incrédulos sofrem, não é uma cruz, mas a punição. Por ela Deus quer fazer com que eles venham a arrepender-se. 5. A Bíblia promete que Deus dá forças suficientes aos cristãos poderem suportar todo e qualquer sofrimento e que a nossa cruz não será mais pesada do que pudermos suportá-la. Veja as provas bíblicas: Mc 8.34,35; At 14.22; Sl 32.10; Mt 10.22; Tg 1.2,3; 1 Pe 1.7; 1 Co 10.13 Lição 9 14 A Segunda Vinda de Cristo 1. A Bíblia diz que Deus determinou um dia para julgar o mundo com justiça. Mas ninguém pode prever esta data, ela é do conhecimento exclusivo do Pai. Jesus diz que ele voltará em Breve. 2. Neste dia Cristo voltará de forma visível e gloriosa juntamente com uma multidão de anjos, para dar a sentença final de salvação ou condenação de forma oficial. Este será o último e definitivo julgamento. 3. Neste dia todos os mortos vão ressuscitar. Os que não creram serão julgados, condenados e mandados ao inferno. Aqueles que creram em Cristo como Salvador serão levados ao céu para a glória eterna. 4. Os que estiverem vivos neste dia não morrerão, mas serão apenas transformados. 5. Desta forma, a segunda vinda, o fim do mundo, a ressurreição dos mortos e a subida dos salvos ao céu serão acontecimentos simultâneos. Tudo vai acontecer num abrir e fechar de olhos.

6. Para os fiéis este não será um novo julgamento, pois eles já foram julgados na morte. 7. O último dia será terrível para os incrédulos, mas para os fiéis será glorioso e muito alegre. Por isso os cristãos devem aguardar fielmente por este dia. Veja as provas bíblicas: Sl 98.9; Mt 24.36; 2 Pe 3.3,4,9-13; 1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.16-18; Mc 13.6,10,24-25; Mt 24.10-14,23,24; Lc 21.9-11, 25-27; Mt 25.31-46; Ap. 22.12; Is 65.17. ...ensinando-os a guardar... Rev. David Karnopp Igreja Evangélica Luterana do Brasil Paróquia Evangélica Luterana São Mateus Doutor Maurício Cardoso, RS - 1995 Í N D I C E Lição 1 Bíblia - Palavra de Deus, 1 Lição 2 Os Dez Mandamentos Primeira parte - Deus estabelece sua vontade, 2 Segunda parte - Primeira Tábua: Deus quer verdadeiros adoradores, 2 Terceira parte - Segunda Tábua: Amando o próximo, 3 Lição 3 Pecado e Perdão

A. Todos somos pecadores, 6 B. Todos necessitamos do perdão, 6

Lição 4 O Deus Verdadeiro Primeira parte: Só existe um Deus, 7 Segunda parte: Deus Pai, o Criador, 7 Terceira parte: Deus Filho, o Salvador, 7 Quarta parte: Deus Espirito Santo, o Santificador, 8 Lição 5 A Santa Igreja Cristã, 9

Lição 6 O Santo Batismo A. Deus usa meios para salvar, 10 B. A importância do Batismo, 10 Lição 7 A Santa Ceia, 11

Lição 8 Vivendo para Cristo Primeira parte: Pela fé somos justos e santos, 12 Segunda parte: Pela fé o cristão ora, 12 Terceira parte: Pela fé o cristão oferta, 13 Quarta parte: Pela fé o cristão suporta a sua cruz, 13 Lição 9 A segunda Vinda de Cristo, 14 Bibliografia

DOERFFER, A e EIFERT, WmH. Conheça A verdade. Trad. Martinho Sander. 2. ed.- Porto Alegre: Concórdia Editora, l982 HEIMANN, Leopoldo. Fala, Senhor. Porto Alegre: Concórdia Editora, 1982 LUTERO, Martinho. Catecismo Menor. 29.ed.- Porto Alegre: Concórdia Editora Ltda, 1992 ---------- Doutrinas Fundamentais da Fé Cristã. Curso Bíblico por correspondência. São Paulo: Hora Luterana KOEHLER, Edward W. A. Sumário da Doutrina Cristã. Tradução de Arnaldo Schüler. Porto Alegre: Casa Publicadora Concórdia S.A, 1969 Apresentando Este trabalho é uma pequena exposição das principais doutrinas da fé cristã. É próprio par a instruções de adultos. Ele não abrange todos os assun-tos. Além disso não pretende esgotar cada assunto profundamente. Ele é também um material mais expositivo. A parte de atividades fica por conta de quem vai usá-lo, o que depende muito da realidade de cada um. Alguns textos bíblicos vêm sublinhados. Nas instruções não querendo usar todos, pode-se usar apenas estes sublinhados. Os outros podem ficar como atividade de leitu-ra em casa. Uma sugestão de atividade, portanto, é solicitar que o aluno leia o material e as passagens bíblicas e as relacione com a exposição. Procurei dar a linguagem mais simples e clara possível, facilitando ao aluno o estudo e a compreensão do material. Rev. David Karnopp Dr. Maurício Cardoso, Abril de 1995 Obs.: Reproduzir somente com permissão.

A PALAVRA DE DEUS E O ESPÍRITO SANTO

Evangelismo – Abra a Porta da Frente - Codipa
Porto Alegre, 22 de maior de 2004, Com. Ev. Lut. “Cristo”

Tema: A Palavra de Deus e o Espírito Santo

Rev. Horst Kuchenbecker

Introdução
     A Igreja Luterana no mundo, outrora firme na afirmação: Somente a Escritura, somente por graça, somente pela fé, está vacilante. Num mundo com forte ênfase no ecumenismo, sentimentalismo e aculturação, alguns setores estão jogando o amor contra a verdade, a doutrina, contra a missão. Como se estivéssemos mais interessados na verdade e afirmação doutrinária, do que no salvar almas perdidas. Esquece-se, no entanto que verdadeira missão só pode ser feita com boa semente e que verdadeira fidelidade à doutrina leva à correta ação missionária. A missão não tem vida em si própria, mas está ancorada na verdade, como disse Jesus: Se vós permanecerdes na minha Palavra, conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (Jo 8.31). Verdadeiro evangelismo começa com o apego à verdade, caso contrário é obra humana.
     Isto nos leva a uma pergunta: O que é a fé cristã? O significado da fé em Jesus Cristo só poderá ser clarificada no contexto da doutrina da justificação e da pessoa e obra de Jesus Cristo. Pois, “a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo.” (Rm 10.17) Para Lutero, isto significa aceitar de coração a promessa de Deus e confiar plenamente nela. Fé é um ato da vontade, com a qual uma pessoa se apega à Palavra da promessa. “Em fé deves afastar tudo de tua mente, exceto a Palavra de Deus” (Lutero). A fé depende só e simplesmente da Palavra, não desvia os olhos dela e não vê outra coisa. (Ef 2.1,5; Jo 1.13; 1 Jo 5.4).
     Mas a fé não é um resultado do esforço humano, não é um produto da pessoa, mas maravilhosa criação de Deus na pessoa. Na verdade, quando uma pessoa ouve o Evangelho, ela é capaz de responder com um simples “sim” por seu intelecto e vontade. Ela pode realizar esta obra e dar seu consentimento, mas esta fé não tem nada a ver com a fé verdadeira. É somente imaginação. No fundo do seu coração, no entanto, ela não sabe nada do amor de Deus. A pessoa no seu todo não foi envolvida. É uma fé que a pessoa fez. Uma ilusão. Ela não resiste na hora da provação e da morte. A fé que Deus opera no coração é poderosa e vence o mundo: pecado, morte e Satanás. Para esta fé, nenhuma outra autoridade pode ser a base, exceto a Palavra de Deus. 
     Esta fé está em oposição à experiência hoje tão propagada. A fé se apega á Palavra. O oculto de Deus e a fé pertencem juntas. A fé lida essencialmente com uma realidade oculta. “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.” (Hb 11.1). Ao olho natural parece que Deus faz o contrário do que ele por fim quer. A fé não precisa somente abrir mão da experiência, como terá a experiência, seus sentimentos constantemente contra si e precisa lutar contra ela e firmar-se em oposição a ela na Palavra de Deus. Abraão: “Creu contra a esperança.” Rm 4.18).
     Por isso a boa nova da salvação pela graça de Cristo é loucura para o homem natural, pois represente o fim daquilo que ele entende por moral. Dizer que somos salvos somente pela graça de Cristo, uma única obra alheia, lhe é escândalo. Este protesto encontramos em toda a Bíblia e muito bem registrado em Atos 17. No tempo de Lutero, a Igreja Católica do Oriente e do Ocidente rejeitaram o “Sola Gratia”, bem assim os intelectuais, representados por Erasmo, Goethe, Nietzsche e muitos outros.
    O homem moderno procura abafa sua consciência que lhe infunde o medo da morte e do juízo de muitas formas. Ele sonha com um Deus que não seja juiz, com um homem que, mesmo não sendo perfeito, não é pecador, com uma morte sem juízo, uma simples passagem natural e indolor para uma vida superior, ou uma suave libertação para uma bem-aventurada inconsciência.
    A esta geração devemos pregar destemidamente Lei e Evangelho para arrependimento e fé, para que o Espírito Santo possa operar poderosamente. 
     Bem, isto para relembrar alguns aspectos da fé que queremos propagar. Isto nos leva ao tema: A Palavra de Deus e o Espírito Santo. Como agem os dois para gerar esta fé, a respeito da qual confessamos: “Creio que por minha própria razão ou força não posso crer em Jesus Cristo, meu Senhor, nem vir a ele, mas o Espírito Santo me Chamou, iluminou, santificou e congregou...  e conserva.” O Espírito Santo faz isto por Palavra e sacramento, (batismo, de iniciação; Santa Ceia, de fortalecimento). E ele o faz “quando e onde lhe apraz”. (CA V) A compreensão desses fatos é fundamental para a correta compreensão e ação no evangelismo.

A Palavra de Deus e o Espírito Santo, Dr. Paul Althaus
1. Deus entra num encontro salvador com o homem somente pelo “vestir-se” a si mesmo, deixando-se achar no lugar que ele mesmo designou.[1] Este lugar particular é Cristo. Onde, no entanto, encontraremos Cristo? Onde ele está presente e se torna conhecido a nós? Ninguém o achará, exceto na Palavra de Deus.[2] Ele vem a nós somente pelo Evangelho que testifica de Cristo.[3] Este testemunho acontece na medida em que ambos, o Antigo e o Novo Testamento, “pregam a Cristo,” Christus treiben, para usar a expressão de Lutero. Este Evangelho vem constantemente a nós pela proclamação na Igreja. Ele vem também pela palavra da promessa que cristãos falam uns aos outros, a qual os ministros da palavra são, em particular, autorizados a proclamar às pessoas confiadas a eles. A palavra proclamada pela Igreja não pode ser ensinada desvinculada da palavra bíblica da qual ela recebe a vida. A palavra proclamada pela Igreja, no entanto, não pode ser pensada de forma cristã sem a palavra bíblica, da qual a proclamação vive; nem a palavra bíblica sem a proclamação viva contemporânea. A proclamação oral como a palavra Evangelho o indica no original – conforme Lutero - era uma proclamação verbal.[4] Ambos, no entanto, a palavra escrita e a falada são palavra externa, isto é, eles não são em primeiro lugar uma comunicação mística direta do espírito de Deus ao espírito do homem, mas uma palavra que vem ao homem de fora e é trazida e mediada a ele por outra pessoa. Isto está intimamente ligado ao fato de que Cristo e sua humanidade, isto é, em sua historicidade, é Deus presente conosco. Assim como ele se tornou homem corporal, assim ele vem aos homens pelos meios humanos e históricos da palavra externa. Por esse testemunho cristão, o próprio Cristo vem aos homens com sua salvação, e está presente conosco e para nós, e nós estamos com ele.[5]
2      A palavra de Deus, no entanto,  não é meramente uma palavra externa, falada por lábios humanos e ouvida por ouvidos humanos. Pelo contrário, ao mesmo tempo que esta palavra é falada, Deus fala sua verdade em nosso em nosso coração. assim que as pessoas a recebem não somente externamente, mas também internamente e a crêem. Este é o trabalho do Espírito de Deus. Em minha grande angústia, ele veio a mim por sua palavra externa e o Espírito.[6] Precisamos perguntar agora a respeito do relacionamento entre a palavra externa e a palavra interna que Deus fala ao nosso coração. Para Lutero estes dois estão intimamente conectados. Suas expressões podem ser resumidas em duas frases: a) o Espírito não fala sem a Palavra, b) o Espírito fala através e nas palavras.
3   Primeiro, Deus não dá seu Espírito a não ser que a palavra externa o preceda. Ele não dá o seu Espírito diretamente “sem meios, mas por meios.”[7] Lutero afirmou isto contra os espirituais e entusiastas do seu tempo.[8] A fé vem somente pela obra do Espírito Santo e este atua somente pela palavra externa. Por isso, ao contrário do que alguns pensam, é preciso dar ouvidos em primeiro lugar à Palavra de Deus e não desprezá-la. Porque Deus não virá a ti ao teu quarto para falar contigo. Ele ordenou que sua Palavra externa fosse pregada e preceda. Após o ouvir a Palavra com os ouvidos, penetrando ela ao coração, vem o Espírito Santo, o verdadeiro mestre e dá forças para que fique.[9] Não devemos, imaginar, como os sectários, que Deus nos confortará sem os meios de sua Palavra.[10] A atividade do Espírito Santo no coração, por isso, depende sempre do prévio ouvir da “palavra externa.” Isto significa que o Espírito Santo não fala nada exceto pela palavra externa. Não há novas revelações. Ele torna a palavra externa poderosa em nós. Ele dá à palavra externa poder para que atue no coração. Assim a ação interna do Espírito no coração está completamente preso à palavra externa. Se Deus quisesse falar sem meios, como os entusiastas ensinam que o faz, e se o Espírito estivesse livre da palavra escrita, então ele poderia inspirar qualquer coisa que alguém pensa. Isto significaria, no entanto, que há um outro caminho para a salvação fora do Evangelho e que Deus encontraria a humanidade pecadora de algum modo diferente do que pela humanação e historicidade de Jesus, da qual testemunha a Palavra. O fato de que o Espírito está amarrado à Palavra significa que nossa salvação está amarrada à vida humana de Jesus Cristo. O fato de que o Espírito trabalho somente através da Palavra, preserva o significado inequívoco do falar de Deus em Lei e Evangelho. Falar espiritualmente “sem meios” pode significar muitas coisas; a palavra porém, é inequívoca.
4.   Segundo, tudo isso aplicado á Palavra, significa que a Palavra em si é espiritualmente poderosa. Ela não permanece no exterior do ouvinte, mas penetra nele. A Palavra externa por si torna-se a palavra interior; ela trabalha na coração e prova assim que ela é a Palavra de Deus. O Espírito não atua sozinho sem a palavra, antes na e através da Palavra.[11] Ela tem o poder de trazer Cristo ao coração. Ela é capaz de satisfazer o coração para que se sinta preso à Palavra e compelido a admitir que ela é verdade absoluta.[12]
5     A Palavra tem o poder divino de convencer nosso espírito de ela ser a verdade, isto é, que ela é Palavra de Deus. Por isso o Evangelho não necessita ser autorizado ou garantido por outra autoridade, tal como pela Igreja. Ninguém precisa dizer-me o que a Palavra de Deus é: Nós simplesmente o sentimos; a Palavra nos cativa e nos prova diretamente que ela é a Palavra de Deus. Ela é o “testemunho” do Espírito Santo” no coração.[13] Lutero pôde descrever o evento interno, pelo qual a pessoa é certificada pelo Evangelho, como duplo: o próprio testemunho da Palavra e o testemunho do Espírito Santo. Esses dois são a mesma coisa.
6   Palavra e Espírito por isso não somente pertencem juntos, mas constituem uma unidade indissolúvel. Lutero ilustra isto com quadros da natureza e da fala humana. A Palavra e o Espírito estão relacionados um ao outro como o calor e a luz, ou como a voz e a respiração. Não podemos separar a voz da respiração. Quem não quer ouvir a voz, esse também não se interessa pela respiração.[14]
7   Por esses exemplos Lutero quer dizer o seguinte: Primeiro, não podemos ter o Espírito sem a Palavra de Deus. Mas será que isso significa também que onde a Palavra está, ali está também o Espírito? Lutero enfatiza que a Palavra é mestra do coração. E ao mesmo tempo ele distingue a obra do Espírito do ouvir a Palavra. O fato de que a Palavra exterior penetra no coração e o vence, não deve ser entendido como uma força que a palavra possui em si mesma. Pelo contrário, a atividade do Espírito que atua pela palavra deve ser adicionada, em primeiro lugar, à pregação e ao ouvir da Palavra externa; e ela não é sempre adicionada imediatamente. Mas a ação do Espírito, que acontece certamente pela palavra, é adicionada à pregação e ao ouvir da Palavra exterior, mas nem sempre no mesmo momento. Ela existe como um segundo fator com a pregação e o ouvir da Palavra.[15] É fácil que alguém me pregue a palavra, mas somente Deus pode colocá-la no meu coração. Ele precisa falá-la ao coração ou nada acontecerá. Se Deus permanece quieto, o feito final é como se nada tivesse acontecido.[16] Deus age por seu Espírito pela Palavra. Não há dúvida quanto a isso. Ele não delegou o poder do Espírito à Palavra, mas atua livremente pela palavra de maneira apropriada em cada situação. Ele não dá ao pregador o controle do Espírito. Há tempos em que a pregação e o ouvir precisam esperar por ele. Nós devemos orar pelo dom do Espírito para que acompanhe a Palavra. Os pregadores precisam proclamar Lei e Evangelho. Mas que a Palavra acerte e converta a pessoa, isso não está no seu controle. Só Deus pode fazê-lo. Assim o Espírito de Deus converte as pessoas, por sua atividade quando lhe aprouver.[17] “Onde e quando”, ambos são importantes. O “quando” significa que precisamos esperar pelo Espírito, e Deus por vezes espera muito antes de tornar a palavra poderosa no coração. O Espírito sabe muito bem quando lembrar a palavra num coração e dar poder à Palavra, mesmo que tenha sido ouvida há 10 anos atrás. Isto significa que a Palavra pode permanecer, por vezes, muitos anos no coração sem algum efeito; e então o Espírito de Deus vem e torna a palavra, previamente ouvida, efetiva.[18] Deus, no entanto, em sua liberdade não determina somente o “quando”, mas também o “em quem”.[19] Muitos ouvem Lei e Evangelho sem que lhes seja dado o Espírito e por isso não recebem a Palavra para sua salvação. Por que Deus age assim é um mistério que não nos é revelado e pertence só a Deus.[20] Isto vale especialmente ali onde Deus por sua ordem, por sua palavra externa, move homens à obstinada resistência, como no caso de Faraó.[21]
8   Toda essa ênfase na liberdade de Deus de conceder seu Espírito pela palavra externa “quando e onde lhe apraz” não muda o fato de que o Espírito está amarrado à Palavra. Para receber o Espírito, o homem permanece completamente dependente da Palavra externa. Ele deve se apegar à Palavra e esperar pacientemente, na certeza de que Deus tratará com e pela Palavra e lhe dará, cedo ou tarde, o seu Espírito. A promessa de Deus é válida para cada um que prega e ouve a sua Palavra. Isto não é negado pela última possibilidade de que Deus pode recusar-se de dar o seu Espírito. Aquele que fala em nome de Deus e o que o ouve, ambos devem apegar-se à promessa de Deus, isto é, serem fiéis no pregar e no ouvir. Por exatamente ninguém saber quando Deus agirá por sua palavra no coração, é necessário permanecer no ouvir a Palavra. Visto que os pregadores têm o ofício, o nome e a honra de serem cooperadores de Deus, ninguém deve se considerar tão instruído e santo que pudesse desprezar a mais simples das pregações. Isto é especialmente verdade porque ninguém sabe o tempo e a hora na qual Deus quer fazer sua obra pelos pregadores.[22]
9   Tudo isso Lutero enfatizou na disputa com os entusiastas espiritualistas. Ele sabia muito bem que o falar de Deus é sempre um falar espiritual e mover no coração, sempre uma maneira de Deus entrar e tocar o coração precisamente naquele momento. No entanto, é pela vontade de Deus, que a espiritualidade interna está completamente amarrada à Palavra externa, pregada e ouvida pelo ser humano. Deus fala diretamente ao coração somente pela palavra externa; e nesta comunicação direta ele não diz nada diferente do que diz a palavra externa. Esta comunicação direta dá poder à Palavra pela qual a palavra imprime seu conteúdo no coração. O Espírito não opera outra coisa do que atuar poderosamente sobre as pessoas pela Palavra, pelo ganhar poder sobre as pessoas por este caminho,  pela Palavra.
10    Lutero também sabia que o Espírito pode trabalhar diretamente e “sem meios” e os entusiastas também afirmam que ele trabalha por meios, mas cada um admitia isso em outro lugar e em outro sentido. Os entusiastas ensinam e praticam métodos para se prepararem a si próprios para receberem o Espírito. Lutero rejeitou tais técnicas e o preparo da alma. “A Palavra de Deus vem a mim sem qualquer preparo ou ajuda da minha parte.”[23] Há somente um verdadeiro preparo e este é pregar, ouvir e ler a  Palavra. Fazendo assim, no entanto, eu não dependo do meu próprio poder e atividade – como os entusiastas o fazem com sua metodologia – mas exponho-me somente ao poder espiritual de Deus em sua Palavra.[24] Aqui não existe uma ação direta de Deus que tornasse o ouvir da Palavra dispensável. Os entusiastas ensinam um agir de Deus por meios, isto é, a preparação humana, precisamente no ponto no qual ela não cabe, porque limita a liberdade de Deus. E estes entusiastas ensinam que Deus atua sem meios precisamente no ponto em que Deus fez os cristãos dependerem dos meios da graça. Lutero rejeitou a posição espiritualista em ambos os pontos por causa de sua compreensão da justificação. Lutero preservou ambos os fatos que Deus se amarrou a si próprio à Palavra e o fato de que ao mesmo tempo ele permanece livre.
11   A Palavra de Deus na mão do Espírito é simplesmente indispensável para a alma e o espírito do homem. A alma foi criada para a Palavra, e não pode viver sem a Palavra de Deus. Ela pode dispensar muitas coisas (mas não pode viver sem a palavra de Deus) E se ela tem a Palavra de Deus, não necessita de mais nada; pois na Palavra ela encontra a essência de todo o bem e por isso a completa satisfação.[25] A Palavra é também a única e incondicional autoridade sobre a alma e o espírito. A alma só pode ser governada e determinada pela Palavra de Deus e não por qualquer poder terreno. – porque a alma é eterna como a própria Palavra. Ela transcende qualquer coisa deste mundo. Isso é a dignidade e liberdade da Palavra.[26]   



[1] Veja, p. 21ss.
[2] Como, então, teremos Cristo? Sobre tudo, ele está sentado à direita de Deus. Ele não descerá e virá á nossa casa. Isto ele não quer fazer. Mas o que farei para tê-lo? Tu não encontrarás, exceto no Evangelho. E visto que Cristo vem ao nosso coração pelo Evangelho, ele deve ser aceito pelo coração. Se eu agora creio que ele está no Evangelho, assim o recebo e o tenho verdadeiramente. WA 10/3, 349; LW 51.114. “Cristo só pode ser conhecido em sua Palavra; sem esta Palavra a carne de Cristo não pode me ajudar, mesmo se viesse hoje.” WA 10/3, 210; Cf WA 12.414.
[3] Uma tradução mais literal e coloquial de “Christus treiben” seria: promover Cristo (centralizar tudo em Cristo). O paralelo a este jargão do vendedor tem a conotação com o  “ensinar sobre Cristo”, mas também  não serve bem.” 
[4] WA 40/2, 410; LW 12.369; WA 50,240; BC 310, LC p.332.
[5] Se abres o Evangelho e lês e ouves como Cristo vem aqui ou ali, ou como alguém é trazido a ele, deves perceber a pregação ou o Evangelho pelo qual ele vem a ti ou tu és levado a ele. Porque a pregação do evangelho não é outra coisa do que Cristo vindo a nós, ou nós sendo levados a ele. WA 10/1,1,13; LW 35.121. Cristo governa em nós, mas nós não o podemos sentir nem agarrar, mas podemos compreender sua palavra. Assim ele vem a nós e acende em nós a fé. WA 9.632.
[6] WA 31/1,99; LW 14.62. Quando a Palavra brilha no coração humano... WA 32.343; LW 21.55.
[7] Ao explicar porque Deus não executa sua obra nos homens sem a palavra, Lutero diz que ele na verdade poderia fazê-lo, sem a palavra. Mas ele não desejou fazê-lo assim. “Agradou a Deus não dar o Espírito sem a palavra, mas pela palavra; para ter-nos como seus cooperadores, nós proclamamos a palavra, mas ele sopra onde quer.” WA 18,695; BOW, 184
[8] Cf.: a conhecida  afirmação sobre os entusiastas nos Artigos de Esmalcalde: “E nessas partes, que dizem respeito à palavra falada, externa, é preciso permanecer com firmeza nisso que Deus a ninguém dá o seu Espírito ou sua graça, a não ser por intermédio da palavra exterior que a precede ou com ela. Assim nós nos protegemos dos entusiastas, isto é, dos espíritos que se jactam de terem o Espírito sem a palavra e antes dela, e que depois julgam, interpretam e esticam a Escritura ou a palavra oral e seu talante (WA 50,245; BC, 312; Cf.:Es VIII.3; LC p.336).
[9] WA 17/11, 459ss.
[10] WA 31/1,99; LW 14.62.
[11] WA 9.632ss.
[12] WA 10/1,1,130.
[13] Por isso, nós não cremos no evangelho porque a igreja o aprovou, mas porque nós sentimos que ela é a palavra de Deus... Cada um pode estar certo do evangelho quando tem o testemunho do Espírito Santo em sua própria pessoa de que isto é o evangelho. WA 30/2,687ss.
[14] WA 9.633; Cf ibid., 632.
[15] Compare o uso de Lutero da palavra “darnach” (após) em WA 9.632 e WA 17/2, 460. Cf.: idib.,p.632. É claro que esta palavra “darnach” (após) não se refere a uma seqüência temporal, antes somente ao fato de que a atividade do Espírito está essencialmente amarrada à Palavra. Lutero pôde portanto enfatizar que o Espírito vem logo quando a Palavra é pregada. Isto Pedro ensina em At 2.14. Ele ensinou nada além da Palavra; e enquanto pregava o Espírito Santo veio e os iluminou e criou a fé neles; tudo o que eles fizeram é sentarem quietos. WA 9.633. Mas nem sempre o Espírito Santo vem logo.   
[16] WA 10/3, 260; WA 17/2, 174.
[17] Veja n° 5. Deus quer que ensinemos a lei. Quando fizemos isso, ele mesmo quer ver quem foi convertido pela pregação. Deus certamente quer converter a cada um que quer se converte quando Deus quiser...  O evangelho é para todos, mas nem todos crêem. A lei é para todos, mas nem todos sentem o poder e o significado da lei.  Eu me arrependo quando Deus me atinge com a Lei e o Evangelho, Deus sabe quando ele me converterá. WA 39/1,370; Cf., ibid., 404, 406.
[18] Conforto não vem a nós sem a Palavra, que o Espírito Santo relembra à mente e inflama em nosso coração, mesmo que não tenha sido ouvida mais nos últimos dez anos. WA 31/1,100; LW 14.62. 
[19] Deus usa o mesmo (evangelho) como meio para dar a fé com seu Espírito, como e quando quer. WA 30/3,180.
[20] Mas o Espírito Santo não é dado a todos os contritos. Por que ele é dado a um e não a outro? Eu respondo: Isto não nos foi revelado, mas pertence ao julgamento de Deus. WA 39/1, 578.
[21] WA 18,711; BOW 207.
[22] WA 17/2,179.
[23] WA 12.497.
[24] Isto eu posso fazer: Eu posso ir e ouvir ou ler ou pregar a Palavra para que ela entre no meu coração. Este é o verdadeiro preparo, que não está no preparo e poder humano, mas unicamente em Deus. Ibid.
[25] A alma pode dispensar tudo exceto a Palavra de Deus; fora da Palavra não há meios de como lhe ajudar. Quando ela tem a Palavra, no entanto, ela não necessita mais nada. Na Palavra ela tem o suficiente alimento, alegria, paz, luz, habilidade, justiça, verdade, sabedoria, liberdade e todo o bem em abundância. WA 7.22; RW 1.338; LW 31,345.
[26] A alma humana é eterna e transcende todas as categorias terrenas. Por isso ela só pode ser abordada e governada pela palavra eterna. WA 11.409; PE 4.76. Deus não quer e nem permitirá que qualquer um a não ser ele governe a alma. WA 11.262; LW 345.105.

Marcadores

1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12