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O ESPÍRITO SANTO, A LIDERANÇA CRISTÃ E O SACERDÓCIO UNIVERSAL DE TODOS OS CRENTES

SEMINÁRIO CONCÓRDIA – CURSO DE MESTRADO

CADEIRA: PNEUMATOLOGIA NAS PERSPECTIVAS BÍBLICA E CONTEMPORÂNEA

PROFESSOR: GÉRSON L. LINDEN

ALUNO: LEANDRO DANIEL HÜBNER

BREVE ENSAIO TEOLÓGICO SOBRE

O ESPÍRITO SANTO, A LIDERANÇA CRISTÃ E O SACERDÓCIO UNIVERSAL DE TODOS OS CRENTES

Neste pequeno ensaio queremos refletir um pouco sobre o papel do Espírito Santo na liderança cristã e no sacerdócio universal de todos os crentes, aplicando isto ao nosso contexto de Igreja Evangélica Luterana do Brasil. Para tanto, veremos o que dizem alguns autores sobre os temas principais (liderança e sacerdócio universal), bem como alguns textos bíblicos relacionados ao Espírito Santo e sua relação com o tema proposto.

1. Sacerdócio Universal de Todos os Crentes

O sacerdócio real de todos os crentes, doutrina bíblica que nos diz que cada cristão batizado é um sacerdote real de Cristo, está firmada especialmente no texto de 1 Pedro 2.9: Mas vocês são a raça escolhida, os sacerdotes do Rei, a nação completamente dedicada a Deus, o povo que pertence a ele. Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz (NTLH), além de Apocalipse 1.5-6.

Porém, como muitas outras, esta também foi uma doutrina que acabou obscurecida pelo desvio da Igreja Cristã da Palavra de Deus durante a chamada Idade Média. E, assim como Martinho Lutero redescobriu o Evangelho e a salvação pela fé em Cristo, na Reforma do século XVI, ele trouxe à luz também esta preciosa verdade descrita em 1 Pedro 2.9. Sobre isto lemos no volume 7 das Obras Selecionadas de Lutero:

É notória a redescoberta do sacerdócio dos crentes por Lutero. Já na sua preleção sobre a Carta aos Romanos (1515/16), ele faz alusão a ele. Quatro anos depois, em “Um Sermão a respeito do Novo Testamento, isto é, a respeito da Santa Missa” (1520), refere-se literalmente ao sacerdócio dos crentes! Em seguida, em “À Nobreza Cristã da Nação Alemã, acerca da Melhoria do Estamento Cristão” (1520), aprofunda a questão. Perante a postura anti-Reforma de Roma, Lutero assevera o sacerdócio dos crentes como veículo da Reforma da Igreja. A vivência do Batismo desencadeia a renovação da Igreja em doutrina e prática.[1]

Além das referências de Lutero ao assunto citadas acima, neste mesmo volume 7 das obras de Lutero temos uma palavra dele sobre o sacerdócio real:

Por isso ninguém pode negar, que cada cristão tem a Palavra de Deus e foi instruído e ungido por Deus para ser sacerdote, como diz Cristo em Jo 61.45: “Sereis todos instruídos por Deus”, e Salmo 44 [sc. 45.71]: “Deus te ungiu com o óleo da alegria como a nenhum dos teus semelhantes”. Esses companheiros são os cristãos, irmãos de Cristo, que com ele estão ordenados sacerdotes, como também diz Pedro, em 1Pe 2[.9]: “Vós sois sacerdócio real, para que proclameis os benefícios daquele que vos chamou das trevas para sua maravilhosa luz.”[2]

É interessante também ver o que nos diz Johannes Rottmann sobre o sacerdócio real e a origem deste termo:

“O Novo Testamento claramente classifica todos os servos de Cristo como sacerdotes reais. ... A fim de que já no início haja entendimento mútuo do sentido deste termos, preciso constatar que na língua grega a palavra “sacerdote” – “hieréus” significa “administrador de coisas sagradas”. É o mesmo sentido que a palavra “sacerdote” tem em nossa língua. A palavra “real” é no grego “basíleion”, derivado de “basiléus”, rei, monarca, alguém que possui autoridade de um rei. Ser “sacerdote real” significa, portanto, possuir autoridade régia de administrar as coisas sagradas de Deus. ... Os servos redimidos de Cristo são sacerdotes reais.”[3] (26)

Desde o momento em que recebemos a fé em Cristo, pelo batismo ou pelo ouvir a Palavra de Deus, nos tornamos sacerdotes reais de Deus, pois naquele momento o Espírito Santo nos uniu a Cristo e nos fez sacerdotes de Cristo, tanto homens como mulheres, sem distinções (Mt 23.8, Gl 3.26-28).

Sendo sacerdotes reais, recebemos pela graça de Deus o perdão pleno, a vida e a salvação em Cristo e podemos com confiança chegar diante de Deus (Hb 10.19-22), como diz Rottmann: Ser sacerdote significa que o servo redimido de Cristo, na sua totalidade, também é sacerdote e pode entrar, sem medo, no Santo dos Santos, isto é, pode e deve diariamente estar face a face com Deus, em diálogo com ele e em oração.[4]

Como sacerdotes chamados e capacitados pelo próprio Deus (1Pe 2.5), somos incumbidos de grandes privilégios e responsabilidades, tais como: oferecer-nos completamente ao Senhor (Rm 12.1ss.), ouvir a Palavra sempre (Cl 3.16), proclamar o Evangelho e batizar (1Pe 2.9, 3.15, Mt 28.18-20), ofertar ao Senhor para o trabalho do Reino (2 Co 8 e 9, Fp 4.18), orar pelo mundo (1Tm 2.1-2), louvar a Deus (Cl 3.16, Hb 13.15-16), chamar pastores (At 14.23), admoestar-nos mutuamente (Gl 6.1-3), servir a Deus no casamento e na criação dos filhos (1Pe 3.1,7, Ef 6.4), entre outras.

Concluímos esta breve reflexão sobre o sacerdócio real dos crentes citando o pastor Leopoldo Heimann, que resume bem o tema:

Além de Pedras Vivas e Raça Eleita, os leigos também são e recebem o terceiro título: Sacerdotes do Rei Jesus. E como Sacerdotes do Rei Jesus, sacerdotes santos ou sacerdotes dedicados a Deus, os cristãos leigos oferecerem sacrifícios espirituais agradáveis a Deus (1 Pedro 2.5). Como sacerdotes espirituais – não como um cargo ou função hierárquica na Igreja – os leigos também reinam com Deus no Reino de Deus, e triunfam sobre o pecado, a morte e Satanás. Podem, agora, dirigir-se diretamente a Deus, o Senhor, o Salvador e Rei, sem mediadores ou sacerdotes, como no Antigo Testamento. Podem dirigir-se ao Pai, tendo um só Mediador; Jesus Cristo, o Sumo Sacerdote! O livro de Apocalipse (capítulo 16) confirma este conceito e aponta para sua finalidade: Jesus Cristo fez de nós um reino de sacerdotes a fim de servirmos ao seu Deus e Pai. [5]

2. Liderança Cristã

Há várias definições sobre liderança e o que é um líder. Podemos dizer, tentando uma definição derivada delas, que liderança é uma posição de responsabilidade, visando levar um grupo a alcançar uma meta proposta, e que liderar é ter a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum.

Não é nosso propósito neste ensaio detalhar os tipos de liderança e as qualidades esperadas de um líder, mas podemos dizer que os modelos bíblicos de liderança, como Moisés, Neemias, Paulo, e é claro, Jesus, são as fontes principais para buscarmos essas qualidades desejáveis em um líder cristão. Podemos resumir a liderança bíblica, especialmente no caso de Paulo e Cristo, como “liderança de serviço”.

Quando falamos de liderança cristã, pensamos principalmente de líderes cristãos atuando em suas congregações e igrejas, mas também de sua influência na comunidade e sociedade em que vivem. Para J. Oswald Sanders, liderança espiritual é uma mistura de qualidades naturais e espirituais. Até mesmo as qualidades naturais não são oriundas do indivíduo, mas de Deus e, portanto, alcançam maior efetividade quando empregadas no serviço de Deus, e para sua glória.[6] O líder cristão tem muitas qualidades e habilidades comuns aos líderes não cristãos. O diferencial é justamente a fé cristã e a orientação do Espírito Santo. Aqui citamos novamente Sanders:

A liderança natural e a espiritual têm muitos pontos em comum, mas, há alguns aspectos em que elas podem diferenciar-se totalmente. Vê-se isto melhor quando suas características dominantes são comparadas entre si, como no quadro abaixo:

Líder natural Líder espiritual

Autoconfiante Confia em Deus

Conhece aos homens Conhece também a Deus

Faz suas próprias decisões Procura a vontade de Deus

Ambicioso Humilde

Origina seus próprios métodos Encontra e segue os métodos de Deus

Gosta de comandar os outros Delicia-se em obedecer a Deus

Motivado por considerações pessoais Motivado pelo amor a Deus e aos homens

Independente Dependente de Deus”[7]

Concordamos com Sanders também quando ele diz que outras qualificações para a liderança espiritual são desejáveis, mas ser cheio do Espírito Santo é indispensável[8], conforme lemos em Atos 6.3. E o que é estar cheio do Espírito? Novamente Sanders diz:

Estar cheio do Espírito, então, é ser controlado pelo Espírito. O intelecto, as emoções, a vontade, as forças físicas, tudo fica em disponibilidade para o Espírito, para que se atinjam os propósitos de Deus. Sob seu controle, os dons naturais de liderança ficam santificados e elevados à sua maior potência. ... A obra toda, realmente, não é outra coisa senão o fluir do Espírito Santo através de vidas entregues e cheias (Jo 7.37-39).[9]

Para nós luteranos está muito claro como o Espírito Santo vem a nós e controla nosso viver e também o líder cristão: através da Palavra e dos Sacramentos. Isto não quer dizer que seremos cristãos e líderes perfeitos, pois ainda somos pecadores e o próprio Espirito de Deus precisa nos ajudar na luta diária para afogar o velho homem em nós e deixar o novo homem, criado e guiado pelo Espírito, dominar todo nosso ser.

Em vista disso, o líder cristão precisa ter mais um grande diferencial em relação a outros líderes: saber e crer que o centro da Palavra de Deus, da doutrina cristã e de sua fé pessoal é Jesus Cristo e sua salvação e, junto com isso, saber e crer que Deus fala e age em sua Palavra e em nossa vida com Lei e Evangelho.

É através de Cristo que o Espírito Santo vem a nós, na Palavra e Sacramentos, e é através da Lei e Evangelho que o Espírito opera em nossos corações, produzindo arrependimento e fé, guiando, corrigindo e orientando nosso viver, fortalecendo em nós a nova vida que temos em união com Cristo.

O líder cristão, seja ele pastor ou leigo, guiado e fortalecido pelo Espírito Santo na Palavra e Sacramentos, vai então servindo a Deus na sua vocação, posição social e lugar onde Deus o colocou e, ao mesmo tempo, procura também aperfeiçoar-se em sua liderança, com todos os recursos e formas possíveis e agradáveis a Deus. Pensando nisto, concluímos esta seção com as palavras do pastor Leopoldo Heimann:

O leigo e o pastor, no exercício de seus ministérios na Igreja, precisam se aperfeiçoar e capacitar ao longo da vida para serem reconhecidos como líderes verdadeiros, consagrados e responsáveis para guiar o povo de Deus de minha Igreja. Além do significado dos diversos termos empregados nas traduções bíblicas tradicionais, o líder, na linguagem de nossa sociedade, é uma pessoa que governa, comanda, chefia, guia, orienta e capacita os liderados na profissão em que ele estiver atuando.

O líder é de fato um guia, um condutor, um chefe, um governador, um orientador e um professor que prepara e conduz um grupo na sociedade e na profissão em que vive. Também na minha Igreja.[10]

3. O Sacerdócio Universal, a Liderança e o Espírito Santo

O sacerdócio universal de todos os crentes, como vimos, constitui-se de todos os cristãos batizados e integrados à família da fé, a família do Deus triúno. Entre esses sacerdotes alguns tornam-se líderes ou recebem funções de liderança no Reino de Deus, tanto líderes chamados de pastores como os chamados líderes leigos. Heimann nos mostra que tanto os líderes pastores como os líderes leigos servem ao ministério da Palavra:

Numa visão teológica mais profunda, porém, é possível afirmar que, na realidade, existe apenas um ministério na Igreja. É o Ministério da Pregação da Igreja (Predigtamt). Engloba todas as finalidades e atividades da Igreja – o anúncio da Palavra de Deus e administração dos Santos Sacramentos do Batismo e da Santa Ceia.

O Ministério Pastoral (Pfarramt) é uma subordem dentro da ordem maior da Igreja, e é uma função especial exercida pelos cristãos pastores da Igreja. O Ministério Sacerdotal (Priesteramt) é uma subordem dentro da ordem maior, a Igreja, e é uma função geral exercida por todos os cristãos leigos da Igreja.

Os dois ministérios, dentro da mesma Igreja, são inseparáveis. E os dois são absolutamente necessários para cumprir o ministério maior: O Ministério da Pregação da Igreja. Pastor e leigo em conjunto, realizam a missão da Igreja.[11]

Leigos e pastores servem juntos a Deus para levar a Palavra ao mundo, realizando a missão deixada a nós por Jesus (Mt 28.18-20, At 1.8, et alli). Nesta obra é necessário haver liderança e organização, mas sem que isto signifique uma hierarquia que leva à opressão ou à omissão de qualquer cristão, como nos diz Rottmann:

Como podemos exercitar o sacerdócio real hoje? ... Somos sacerdotes; individualmente sacerdotes! Sacerdócio real coloca cada um, leigo, pastor, homem e mulher, jovem e velho em uma posição de responsabilidade direta e pessoal perante Deus. Ser sacerdote real também hoje significa ser servo do Santo dos Santos, ser servo do Deus vivo. E isto diretamente: não numa hierarquia, em que se pode colocar a responsabilidade sobre o que nós é hierarquicamente superior, em que um pode esconder-se atrás das costas do outro. Cada um, tu e eu, homem e mulher, esposo e esposa, pastor e leigo, somos chamados a entrar no Santo dos Santos e dialogar com Deus e servir a Cristo.[12]

Para esta obra, seja como líderes ou liderados, pastores ou leigos, somos capacitados e guiados pelo Espírito Santo de Cristo. E o pastor, por causa de seu ofício, preparo e função, tem um papel fundamental em nutrir e guiar o povo de Deus na vida do Espírito, como nos diz Caemmerer:

“The church is a fellowship in which each member seeks to build the brother with the inner resources of the Spirit of God. But the flesh also seeks for fellowship; it also intercommunicates the counterfeit of life and the will of the devil. In the church, therefore, men remind one another of Christ: 1Pe 4.1-2.

The ministry of the pastor directs Christians to cultivate the life of the Spirit rather than the life of the flesh, in order to set up this distinction from the world which is primary in the Christian witness to the outside; this ministry works by empowering men to empower men.[13]

Somos nutridos, fortalecidos e guiados no Espírito de Cristo para melhor testemunhar nossa fé em Cristo ao mundo. Como dissemos antes, isso acontece através da vocação própria de cada cristão e dos dons que cada um recebe de Deus, sendo o pastor o servo encarregado por Deus para ajudar os cristãos a descobrir, desenvolver e usar seus dons na Igreja e em suas vocações, como afirma Caemmerer,

There are two broad structures for nurture which work simultaneously in the Christian church: the gifts of the Spirit, and the Christian callings. The pastor is to be a chief director and deployer of these gifts of the Spirit; he is to be a trainer for carrying out the purpose of the Christian at work in his calling.[14]

Todos os dons do Espírito e o seu uso tem a ver com o nutrir da fé cristã e com a edificação da fé e da vida do povo de Deus, como também diz Caemmerer[15]. E, assim como a fé salvífica, também esses dons são dados unicamente por Deus, de graça e segundo o seu querer:

Aos assim libertados, aos remidos do Senhor, concedeu então estes dons gratuitos. Porém é mister notar: assim como nada podiam fazer para serem libertados , assim também nada podiam fazer para obter os dons da graça. São dádivas inteira e livremente dadas. Esta verdade deve ser dita àqueles que de uma ou de outra maneira, com maquinações entusiásticas, querem, por assim dizer, forçar o Espírito Santo a lhes dar um determinado dom com o qual querem então fazer alarde e gloriar-se a si mesmos. Não nos enganemos: o Espirito Santo não pode ser forçado; se ele o dá, fá-lo livremente.[16]

É o Espírito de Cristo que dá e distribui a fé e os dons, como nos ensina Paulo em 1 Coríntios 12. Não se pode força-lo nem condicionar sua obra a caprichos ou desejos humanos, mas simplesmente devemos aceitar com alegria os dons que Ele nos concede, usando-os da melhor maneira para o crescimento do Reino, o benefício do próximo e a salvação de muitos. Novamente, para essa doação e uso dos dons do Espírito, necessitam as pessoas ouvir o Evangelho e receber os Sacramentos. Por isso, como diz Caemmerer, falando de 1Co 12,

In this great chapter on the gifts of the heavenly pneuma we find it irresistible to believe that the apostle is thinking of the director of church work as a person who serves his purpose only as he keeps the wind of God, the Holy Ghost, blowing into the spiritual life and heart of the people to the end that they arrive at their destination and fulfill the purpose for which God puts them together in the church. The Spirit of God, however, functions only as He speaks in the hearts of men of Jesus, and keeps repeating there what Jesus Himself held before them concerning His redeeming work; the pastor gets his people to hear and speak that Word.[17]

É o Espírito Santo que vai despertar líderes, como despertou Paulo e Lutero, por exemplo, e vai, através da Palavra e Sacramentos, capacitá-los, guia-los e usá-los na obra da Igreja de Cristo. Assim, podemos concordar que

Aquele que foi chamado por Deus para a liderança pode, confiantemente, ter certeza de que o Espírito Santo o dotou com os dons espirituais exigidos, porque o propósito destes dons é qualificar seu possuidor para aquele ministério específico ao Corpo de Cristo, que lhe foi atribuído pelo próprio Espírito. É digno de nota que nenhum dos dons espirituais relaciona-se diretamente ao caráter; visam, principalmente, o serviço.[18]

Nem sempre os líderes chamados por Deus queriam ser lideres, como Moisés e Jeremias, que pediram que Deus escolhesse outro para a tarefa, ou como Jonas, que chegou a fugir para não assumir a missão confiada a ele pelo Senhor. Mas, como diz Sanders acima, a quem Deus chama Ele também capacita e guia na missão ou tarefa designada.

Em nossa IELB – Igreja Evangélica Luterana do Brasil – não é diferente. Vemos Deus chamando e capacitando lideranças em todos os níveis – congregações, distritos, entidades, escolas, comissões, conselho diretor e diretoria nacional. Estes líderes, pastores e leigos, são treinados e aperfeiçoados pelo Espírito Santo, tanto formalmente, em cursos, concílios, congressos, treinamentos, simpósios, pós-graduação e aperfeiçoamento para pastores e outras formas, como informalmente, no trabalho nas congregações, nas vocações de cada um e na experiência adquirida através dos anos.

Nossa liderança, além de atuar dentro das estruturas da IELB, também é usada por Deus em outros setores, sejam ligados à igreja, como a Sociedade Bíblica do Brasil, onde temos os pastores Rudi Zimmer, Erní Seibert, Mário Rost, Vilson Scholz, Paulo Teixeira e outros, que se destacam em suas funções e cargos, como em outros não ligados diretamente à igreja, como o senhor Gilcler Regina, na área de palestras e treinamento de equipes, o senhor Decio Dalke, na literatura, o senhor Ônix Lorenzoni e vários outros, Brasil afora, na área política, bem como capelães militares e em muitas outras áreas e setores.

Em tudo isso, creio que é muito claro qual o desejo de Deus, através do seu Espírito: aperfeiçoar e guiar todos esses líderes, onde quer que estejam, para leva-los a cada vez mais e melhor servir a Cristo e testemunhar do Evangelho, com voz e vida, para influenciar pessoas e conduzi-las também ao Salvador Jesus.

Em meio a tantas “lideranças” evangélicas em nosso país, que se dedicam a promover a si mesmas e às suas denominações, visando muitas vezes o aumento dos números financeiros acima de tudo, e dizendo-se portadores (às vezes até “comandantes”!) do Espírito Santo de Deus, é válido e necessário refletir sobre qual é a verdadeira obra e desejo do Espírito.

Sem dúvida, fazendo boa hermenêutica bíblica, podemos afirmar que através de líderes e cristãos consagrados, o Espírito de Deus tem um grande e principal desejo e objetivo: que as pessoas sejam levadas a conhecer, confiar e crer em Jesus Cristo como seu único e perfeito Salvador, para receber dele perdão, vida e salvação eterna. Em outras palavras, o Espirito Santo quer sempre apontar para Cristo e não para si mesmo, e muito menos para pessoas, por mais brilhantes ou carismáticas que pareçam ser.

Conclusão

Queremos concluir essa reflexão tentando sintetizar e reafirmar tudo o que acima foi dito, dizendo que: o Espírito Santo chama, ilumina e congrega os cristãos através do Evangelho, reunindo-os como Igreja Cristã. Esta recebe de Deus o Ministério da Palavra, realizado por todos os cristãos como sacerdotes reais de Cristo, que são guiados e alimentados na Palavra e Sacramentos pelos ministros da Palavra (pastores), e liderados também por pessoas chamadas e capacitadas pelo Espírito Santo para serem líderes dentro e fora da Igreja. Tudo isso visando um fim grandioso – levar Cristo para todos que pudermos alcançar e trazer todos que tivermos alcançado a Cristo e à família de Deus, para que sejam iluminados pelo Evangelho e integrados ao Corpo de Cristo, recomeçando assim o ciclo: O Espírito Santo chama, ilumina e, etc., para que muitos sejam salvos.

É para isto que o Espírito Santo chama sacerdotes reais de Cristo, vocaciona pastores e mestres e desperta líderes leigos em nossa IELB: para comunicar a Vida e assim acolher e integrar cada vez mais gente ao povo salvo de Deus.

Assim, que Deus nos conceda ser instrumentos úteis, em qualquer função ou posição que estivermos dentro e fora da Igreja, guiados, capacitados e fortalecidos sempre pelo seu Espírito Santo, para levar Cristo a todos! Amém.

Bibliografia

CAEMMERER, Richard R. Feeding and Leading. St. Louis, Concordia Publishing House, s.d.

HEIMANN, Leopoldo. Os leigos da minha igreja. Porto Alegre, Concórdia, Canoas, Ed. ULBRA, 2009.

LUTERO, Martinho. Obras Selecionadas, v.7. Darci Drehmer, ed. Porto Alegre, Concórdia, São Leopoldo,

Sinodal, 2000.

ROTTMANN, Johannes H. Servos de Cristo. Porto Alegre, Concórdia, 1982.

SANDERS, J. Oswald. Liderança Espiritual. São Paulo, Mundo Cristão, 5.ed., 1995.


[1] Obras Selecionadas de Martinho Lutero, v.7, p. 75.

[2] Obras Selecionadas de Martinho Lutero, v. 7, p. 31.

[3] Servos de Cristo, p. 26.

[4] Servos de Cristo, p. 35.

[5] Os Leigos da Minha Igreja, p. 69.

[6] Liderança Espiritual, p. 21.

[7] Liderança Espiritual, p. 22.

[8] Liderança Espiritual, p. 69.

[9] Liderança Espiritual, p. 72.

[10] Os Leigos da Minha Igreja, p. 144.

[11] Os Leigos da Minha Igreja, p. 51.

[12] Servos de Cristo, p. 39.

[13] Feeding and Leading, P. 93.

[14] Feeding and Leading, p. 39-40.

[15] Feeding and Leading, p. 40.

[16] Servos de Cristo, p. 51.

[17] Feeding and Leading, p. 43.

[18] Liderança Espiritual, p. 73.

O SACERDÓCIO UNIVERSAL DE TODOS OS CRENTES

O Sacerdócio Universal dos Crentes
Rudi Zimmer
INTRODUÇÃO
Na abordagem do assunto seguiremos a seguinte
ordem: Começaremos a considerar as bases
vétero-testamentárias do sacerdócio. Após isto,
veremos o Novo Testamento, destacando o ofício
Sumo - Sacerdotal de Cristo e o sacerdócio de todos
os cristãos, distinguido-o do ofício pastoral. Finalmente,
abordaremos a necessidade de redescobrir em
toda a igreja o ensinamento bíblico-confessional
desta doutrina e efetivamente implementá-lo em
nossas congregações e na igreja como um todo.
I - O SACRAMENTO NO ANTIGO
TESTAMENTO
1.1. O QUE É UM SACERDOTE?
Ter sacerdotes não era característica apenas de
Israel, mas as religiões vizinhas da religião israelita
também possuíam pessoas designadas para tratar dos
assuntos religiosos, que eram chamadas de "sacerdotes".
Entre estes e os sacerdotes de Israel até havia
traços em comum.
Em Israel, porém, os sacerdotes recebem funções
que revelavam o caráter distintivo da religião de
Israel. (1) A primeira e primordial função dos sacerdotes
era a de ensinar a revelação recebida da
parte de Deus, o oráculo sagrado. (2) Em segundo
lugar, cabia aos sacerdotes interceder em favor do
povo, buscando-lhe o perdão de Deus. (3) Finalmente,
sua função era oferecer a Deus os sacrifícios
por ele comandados. Estas três funções, porém, têm
em comum a função mediadora, pois em todas elas o
sacerdote assume a posição intermediária, representativa.
1.2. O POVO DE ISRAEL COMO
"REINO DE SACERDOTE"
A passagem bíblica básica que fundamenta a
afirmação deste sub-tópico é a de Êxodo 19.5.6:
"Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha
voz, e guardardes a minha aliança, então sereis a minha
propriedade peculiar dentre todos os povos:
porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de
sacerdotes e nação santa. São estas as palavras que
falarás aos filhos de Israel".
É importante considerarmos a situação histórica
em que estas palavras foram pronunciadas, a qual
está claramente indicada no contexto. No vers. anterior
(Êx 19.4) lemos: "Tendes visto o que fiz aos
egípcios." Os egípcios foram a própria personificação
do mal, e Deus os destruiu de forma culminante
na travessia do Mar Vermelho, libertando Israel de
sua escravidão. O vers. 4 continua: "como vos levei
sobre asas de águias." Como mãe compassiva, Deus
carregou Israel para fora do Egito e o levou em segurança
para a salvação. E o vers. conclui: "e vos
cheguei a mim." Como pai, Deus os fez chegar a
ele. Uma libertação não meramente política, mas especialmente
religiosa (cf. Êx 12.12).
Esta é a base da aliança que Deus estava para
celebrar com Israel, uma aliança já anunciada aos
patriarcas. Embora ainda não ocupassem a terra
prometida, esta já era sua em vista da promessa de
Deus. Portanto, em sua graça e misericórdia Deus
libertou Israel da escravidão e o conduziu para a liberdade,
fazendo-o sua "propriedade peculiar dentre
todos os povos, reino de sacerdotes e nação santa".
(1) "Propriedade peculiar dentre todos os
povos"
"Propriedade peculiar" é melhor traduzir por
"tesouro distintivo". Israel tornou-se para Deus seu
"tesouro distintivo" dentre todos os povos. Enfatiza-
se aqui a eleição. Dentre todos os povos, só Israel
tornou-se seu tesouro peculiar. Que honra!
(2) "Porque toda a terra é minha"
À primeira vista, esta parece ser uma frase
perdida no meio deste texto bíblico. Deus está falando
ao seu povo, dizendo-lhes que "sereis minha
propriedade peculiar dentre todos os povos... reino
de sacerdotes e nação santa." O que tem isto a ver
com a afirmação de que "toda a terra é minha"?
Na verdade, esta frase é que fornece a verdadeira
perspectiva dos designativos que Deus dá ao
seu povo. Muitas vezes, quando pensamos no Deus
do Antigo Testamento, temos a impressão de que ele
era um Deus exclusivista, discriminador. Escolheu
um povo para si e deixou que o resto das nações se
danassem. Se temos este pensamento, estamos redondamente
enganados. Consideramos rapidamente
as seguintes evidências:
• Já nas primeiras duas páginas da Bíblia
vemos que Deus criou a terra como "centro" (geocentrismo
teológico e não científico) do universo.
• Deus deu a primeira promessa não a um
israelita, mas ao primeiro par de seres humanos, os
únicos de todo o MUNDO (Gn 3.15).
• Após a destruição causada pelo dilúvio,
Deus veio ao encontro de todo o MUNDO através
de Noé (Gn 9).
• Após a dispersão da raça humana em conseqüência
da torre de Batel, Deus chamou a Abraão
para fora de sua terra e sua parentela, a fim de que
nele viessem a ser "benditas todas as famílias da
terra" (Gn 12.3).
Enfim, desde o começo o amor de Deus está
voltado para toda a terra. É isso que temos novamente
no texto de Êx 19. O que vemos aqui é que os
designativos dados ao povo de Israel têm a ver com a
terra toda, que é propriedade de Deus. Portanto,
estes designativos que caracterizam o povo de Israel
são funcionais, isto é, são dados em função de. Deus
não elegeu Israel como seu "tesouro distintivo" em
detrimento do mundo, mas em função do mundo.
Pois Deus não separou Israel porque de algum modo
merecesse este destaque, nem para privilegiá-lo
egoisticamente com prerrogativas especiais, mas
Deus o elegeu para um propósito especifico. Como
diz Bernard Ramm com muita propriedade:
Isto significa que todas as nações ou tribos do
mundo estão sob o reinado de Iahweh. Israel
não estava elevando seu "deus" a uma significação
universal; pelo contrário, o Deus de todas
as nações está elevando Israel a uma significação
universal. Se Iahweh fosse um Deus
tribal ou meramente o Deus de uma nação, ele
não nos interessaria. Pelo contrário, estes
eventos na Península do Sinai relacionavam-se
ao Deus de todo o mundo, de todas as tribos,
de todas as suas nações, de todos seus reinos
(His Way Out, p. 121).
Este propósito é realçado pelos dois designativos
seguintes, especialmente o primeiro.
(3) "Reino de sacerdotes"
Tendo Deus escolhido, dentre todos os povos,
o povo de Israel como seu "tesouro peculiar" para
um propósito no mundo, este propósito se evidencia
na expressão "reino de sacerdotes". Vimos que as
funções sacerdotais resumem-se na função
mediadora. Portanto, Israel foi eleito e, assim,
tendo direto acesso à revelação graciosa de Deus,
para mediar a graça e a misericórdia de Deus para o
mundo. Em outras palavras, como "reino de
sacerdotes", Israel deveria anunciar ao mundo a
revelação graciosa de Deus e mediar, em favor do
mundo, intercessões e sacrifícios, para que também
este viesse a conhecer ao Deus de Israel como
verdadeiro e único Deus Redentor.
Aqui surge a pergunta sobre a maneira como
Israel haveria de realizar esta mediação. A visão do
Antigo Testamento não é de que agora cada israelita
SAÍSSE na direção das nações pagãs levando-lhes a
mensagem do Deus de Israel, ou que Israel enviasse
missionários a estas nações.
Para compreender isto, é preciso mencionar,
primeiramente, a questão do relacionamento entre
igreja e estado no Antigo Testamento. Israel era ao
mesmo tempo Igreja e Estado. O povo de Deus era
um povo entre os povos, uma teocracia que estava
por ser também geograficamente definida. Visto
que o povo de Deus estava delimitado geográfica e
politicamente, ele deveria ser mais um "reino de sa-
cerdotes" de forma coletiva no mundo, como nação.
Como também diz Johannes Blauw:
O que vai trazer o mundo das nações a Ele
(Deus) não é chamado nem a saída de Israel
para elas, mas exclusivamente a manifestação
visível dos feitos de Deus em e com Israel;
somente assim elas reconhecerão a Javé como
o SEU Deus, isto é, confessarão que o Deus
de Israel é o SEU Deus, o Deus de toda a terra,
o ÚNICO Deus.
... a missão de Israel consiste no fato de que
através desta nação Deus tornará conhecido o
seu poder, visível e tangível à vista de todas as
nações e com vistas a todas as nações.
. . . Ele as fará ver a realidade, criando espaço
no meio delas para uma nação (Gn 12), que é
Sua propriedade especial, a fim de criar espaço
para a Sua aceitação entre as nações. (A Natureza
Missionária da Igreja, pp. 37-38).
A vida do povo como nação, geograficamente
colocada no meio das nações, deveria espelhar o
amor de Deus pelo mundo. Na medida em que os
povos vislumbrassem os feitos de Deus em Israel e
na medida em que estes povos vissem a vida santa
levada por este povo, praticando a justiça, em conseqüência
do amor de Deus manifestado a ele, estes
povos viriam a Israel para também ali beber das
fontes cristalinas provindas do único Deus Redentor.
Por isso, não é sem razão que Moisés, em Êx
15, faz menção de como as nações tomaram conhecimento
dos feitos de Deus em favor de Israel,
quando o libertou do Egito. Precisamos lembrar
também que Raabe buscou socorro junto ao Deus
de Israel porque tinha ouvido a respeito de seus
grandes feitos (Js 2.9-13; cf. tb 2 Rs 5).
Embora no Novo Testamento o sacerdócio
atribuído a todos os cristãos recebesse um enfoque
novo, o enfoque do Antigo Testamento permanece
válido.
1.3. A INSTITUIÇÃO SACERDOTAL
É muito significativo observar que a instituição
do ofício sacerdotal em Israel (Êx 28) é posterior
a Êx 19, onde o povo todo é designado de "reino de
sacerdotes". É significativo, porque isto mostra que
este ofício também é funcional. Assim como Israel é
um "reino de sacerdotes" em função do mundo, assim
a família de Arão e os levitas são sacerdotes da
preparação deste "reino de sacerdotes".
Portanto, o ofício sacerdotal no Antigo Testamento
visava, pelas suas funções de ensinar,
aconselhar, interceder e fazer sacrifícios, edificar o
povo de Deus como "reino de sacerdotes" e zelar
para que nunca o deixassem de ser. Lamentavelmente,
porém, houve períodos em que isso veio a
acontecer (cf. p. ex., Oséias).
Por outro lado, sua presença entre o povo era
um constante anúncio de que Deus estava para enviar
um sacerdote sem igual (Cristo), que prepararia
definitivamente um povo sacerdote (cf. Epístola de
Hebreus).

II - O SACERDÓCIO NO NOVO
TESTAMENTO
No Novo Testamento, mostra-se, em primeiro
lugar, que o único verdadeiro Sumo - Sacerdote é
Cristo e que, em segundo lugar, ele com a sua obra
conferiu a honra e o direito do sacerdócio a todos os
cristãos.
2.1. JESUS, SUMO - SACERDOTE
O ensinamento claro do Novo Testamento a
respeito de Cristo como único e verdadeiro Sumo
Sacerdote é o seguinte: O Sumo Sacerdote da igreja
é o Unigênito Filho de Deus, nosso Senhor Jesus
Cristo, que foi ordenado diretamente pelo Pai eterno
(Hb 5.4-9), e ungido com a plenitude do Espírito
Santo (Jo 3.34; Cl 2.9,3), a fim de poder:
• revelar a toda a raça humana o mistério da
vontade de Deus a respeito da redenção e salvação
dos homens e ensinar-lhes o evangelho trazido por
ele desde o coração do Pai (Jo 6.38-40; Jo 1.18);
• ao entrar no Santo dos Santos (Hb
9.11,12, 24). interceder e orar por toda a igreja (Hb
7.24,25), sob promessa de que ele certamente será
atendido (Jo 11.42);
• oferecer, uma vez por todas, o único sacrifício,
a saber, a si mesmo, pelo qual aplacasse a ira de
Deus contra os pecados dos homens e obter a remissão
dos pecados, justiça e vida eterna para toda a
igreja (Hb 9.12; 7.27; 10.11,12, 14);
• conceder estes seus benefícios aos que nele
crêem (Jo 17.19,20), despertar o verdadeiro conhecimento
e amor de Deus no coração daqueles que
aceitam o evangelho (Mt 11.27) e atender as orações
daqueles que clamam a ele (Jo 14.13).
Ao exercer o ofício sumo - sacerdotal, Cristo
ultrapassa totalmente e cumpre definitivamente o
sacerdócio de Arão e dos demais sacerdotes do
Antigo Testamento. Principalmente porque, como
Filho Unigênito de Deus, não recebeu o sacerdócio
através de agentes humanos, mas do próprio Deus
que disse: "Tu és o meu filho amado, em ti me
comprazo" (Mc 1.11). Outrossim, embora não
tendo pecado, "a si mesmo se ofereceu sem mácula
a Deus", "uma vez por todas", tornando-se o
"Mediador da nova aliança" (Hb 9.14,15; 7.27).
Além disso, é preciso ressaltar que Cristo
exerceu o ofício sumo - Sacerdotal também na perspectiva
do mundo. Jesus mesmo enfatiza este ponto,
ao dizer: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo o
que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo
3.16).
2.2. TODOS OS CRISTÃOS,
SACERDOTES
Conferindo o Novo Testamento adiante, percebemos
que Jesus Cristo foi constituído Sumo Sacerdote,
e como tal revelou o evangelho, intercedeu
em favor da raça humana caída em pecado e na
morte e apresentou-se como oferta e sacrifício a
Deus, justamente para tornar cada cristão um sacerdote.
Como diz o apóstolo João: Jesus Cristo nos
amou "e pelo seu sangue nos libertou dos nossos pecados,
e nos constituiu reino, sacerdotes para o seu
Deus e Pai" (Ap. 1.5,6).
Notemos também 1 Pedro: "Fostes resgatados...
pelo precioso sangue, como de cordeiro sem
defeito e sem mácula, o sangue de Cristo... Chegando-
vos para ele, a pedra que vive... Também vós
mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa
espiritualmente para serdes SACERDÓCIO santo, a
fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis
a Deus por intermédio de Jesus Cristo" (1 Pe
1.18,19; 2.4,5). E mais adiante: "Vós, porém sois
raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes
as virtudes daquele que vos chamou das trevas
para sua maravilhosa luz" (1 Pe 2.9).
Percebemos, portanto, que, no Novo Testamento,
o sacerdócio não é prerrogativa de uma ordem
particular de homens, mas pertence igualmente
a todos os cristãos, sendo propriedade comum de todos.
Pois todos os cristãos, porque nasceram de novo
da água e do Espírito (Jo 3.3-5) e crêem em
Cristo, são sacerdotes divinamente investidos de uma
série de privilégios e responsabilidades.
Antes de enumerar os privilégios e responsabilidades
sacerdotais dos cristãos, é necessário destacar
um elemento fundamental. De forma semelhante
à ordenação de Israel como "reino de sacerdotes" e
de Cristo em seu ofício Sumo Sacerdotal, também o
sacerdócio universal é conferido aos cristãos na
perspectiva do mundo. Em 1 Pedro isto se evidencia
pela conclusão de 2.9: "a fim de proclamardes as
virtudes daquele que vos chamou das trevas para a
sua maravilhosa luz". Evidentemente, Pedro está se
referindo à proclamação no mundo (cf. 3.15; veja tb.
Mt 28.18-20).
Voltemos, então, aos privilégios e responsabilidades
dos cristãos como sacerdotes reais, que podem
ser enumerados da seguinte maneira:
(1) Já pela perspectiva em que o sacerdócio foi
conferido aos cristãos, bem como pela direção do
amor de Deus percebida através de toda a Escritura,
a saber, o mundo fica evidente que o primeiro e principal
dever e responsabilidade de cada cristão, como
divinamente investido do sacerdócio real, é o que
está expresso em 1 Pe 2,9b: "a fim de proclamardes
as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a
sua maravilhosa luz." Todos os cristãos, pelo simples
fato de ouvirem o evangelho e o receberem na
fé, estão sendo ensinados por Deus e, por isso, têm o
direito de ensinar, e confessar, proclamar e propagar
a graça, a bondade, a misericórdia, a verdade e todos
os benefícios com que ele os tem abençoado em e
através de Jesus Cristo a outros (cf. 2 Co 4.13; Cl
3.16; 1 Co 11.26; 14.31). Esta responsabilidade foi
dada aos cristãos, a fim de que, através deles o mundo
possa discernir os poderosos feitos de Deus e
receber os benefícios dados a nós em Cristo Jesus e,
assim, liberto do pecado, da morte e da condenação
eterna, se apegue a Deus e o sirva.

(2) Assegurados do perdão se todos os seus
pecados através do Sumo Sacerdote, Jesus Cristo,
cuja intercessão continua a assegurar-lhes este perdão
(1 Jo 2.1,2) e a quem eles têm acesso direto, todos
os cristãos possuem as chaves, isto é, o poder de
reter e perdoar pecados, conforme fica amplamente
demonstrado em Mt 18.15-18.
(3) Cabe também a todos os cristãos o privilégio
de receber e administrar os sacramentos do
Batismo e da Santa Ceia. Com respeito ao Batismo,
Jesus diz a todos os cristãos: "Fazei discípulos de
todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do
Filho e do Espírito Santo" (Mt 28.19). E quanto à
Santa Ceia. Jesus também diz a todos os cristãos:
"Fazei isto em memória de mim" (Lc 22.19).
(4) Outra função dos cristãos, como investidos
do sacerdócio real, é o de se aproximarem de
Deus em oração e intercessão em favor deles mesmos
e de outros. Também este direito é de propriedade
comum de todos os cristãos (Ef 3.12). Por
isso, o próprio Cristo ensinou a todos um modelo de
oração, o Pai Nosso, e acrescentou-lhe uma exigência,
bem com a promessa: "Pedi e dar-se-vos-á"
(Mt 7.7,8; cf. tb. Lc 11.13; 18.1; 1 Tm 2.1,2; Hb
4.16).
(5) Os cristãos receberam ainda a incumbência
de julgar todas as doutrinas, isto é, aprovar a
doutrina correta e reconhecer e rejeitar doutrinas
falsas bem como mestres falsos. João, por exemplo,
declara: "Amados, não deis crédito a qualquer espírito:
antes, provai os espíritos se procedem de
Deus" (1 Jo 4.1; cf. tb. 1 Jo 1.20,21; 1 Ts 5.20,21;
Jo 10.27,5; Mt 7.15,16; 16.6; 23.2,3; Jo 14.26).
(6) Finalmente, cabe aos cristãos, como sacerdotes
reais, "oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis
a Deus por intermédio de Jesus Cristo" (1 Pe
2.5; cf. Rm 12.1; Hb 13.15,16). Assim, todos os
cristãos não apenas têm o mesmo direito, mas são
enfaticamente ordenados a oferecer sacrifícios a
Deus. Não se trata, obviamente, de sacrifícios de
animais, como no Antigo Testamento, nem apenas
ética respeitável e moralidade natural própria também
dos pagãos, mas as inclinações puras de um coração
transformado pelo Espírito Santo, a saber,
verdadeiro temor e amor a Deus, fidelidade, gratidão,
confissão, paciência, amor ao próximo, e outras
obras boas, para as quais o conhecimento e o amor
de Cristo, nosso Sumo Sacerdote, nos chama e
motiva.
Há autores que subdividem ainda mais estes
privilégios e responsabilidades: (7) Direito e privilégio
de chamar pastores (e professores), bem como
elaborar os estatutos da congregação e preencher os
cargos neles previstos; (8) A responsabilidade de
exercer a disciplina, pois o sacerdote é responsável
pelo bem espiritual de seu irmão; (9) Confortar os
solitários, os aflitos, os doentes e os que estão sendo
tentados: (10) Sacerdotes também são chamados a
incentivar-se a prática de boas obras, encorajando-se
mutuamente; (11) "Fazer o bem a todos, principalmente
aos da família da fé"; (12) Engajar-se
pessoalmente na obra missionária; (13) Exercer os
direitos e privilégios sacerdotais em seu lar, em sua
vocação e de acordo como suas capacidades como
vizinho e cidadão; (14) Exercer a sua liberdade
cristã.
Todos estes últimos, porém, podem ser considerados
desdobramentos dos primeiros cinco. Em
todo caso, servem para deixar-nos admirados por
todas as honras que Cristo nos conferiu, isto é, a cada
um dos cristãos, os sacerdotes reais.
Para encerrar este ponto, precisamos mencionar
mais uma coisa. Já vimos qual perspectiva em
que os cristãos são investidos do sacerdócio, a saber,
na perspectiva do mundo. Porém, é necessário perguntar-
se agora: De que maneira a Bíblia visualiza a
realização deste sacerdócio por parte dos cristãos em
relação ao mundo? No Antigo Testamento, o povo
de Deus realizaria suas funções sacerdotais de forma
mais coletiva, em meio às nações e à vista das nações.
Isto não fica anulado para o Novo Testamento.
Os cristãos, que formam o Novo Israel, também são
chamados, a partir do ensinamento do Antigo
Testamento, a realizar seu sacerdócio de forma
coletiva em cada uma das congregações cristãs. De
acordo com isto, cada congregação é chamada a espelhar
a ação de Deus em seu meio, através de uma
vida coletiva que demonstre o amor, a bondade, a fidelidade
e a justiça de Deus.
Por outro lado, o Novo Testamento acrescenta
um elemento novo. Enquanto no Antigo Testamento
se visualizava as nações vindo a Israel, no Novo
Testamento, após a ressurreição de Cristo, os cristãos
são chamados a sair em direção às nações, tanto
em forma de grupo organizado (congregações) como
individualmente. Conhecemos bem as palavras de
Jesus, proferidas antes de sua ascensão: "recebereis
poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis
minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em
toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra"
(Atos 1.8; cf. 28.18-20). E o livro de Atos dos
Apóstolos é uma demonstração clara da realização
desta incumbência, tanto coletiva como individual
dos cristãos.
Após ver a impressionante lista de prerrogativas
sacerdotais atribuídas a cada cristão, deve nos
surgir a pergunta: Mas afinal, com isso, o ministério
pastoral não se tornou supérfluo. Esta é a questão
que precisamos abordar agora.
2.3. A DIFERENÇA ENTRE O
SACERDÓCIO DOS CRISTÃOS
E OFÍCIO PASTORAL
Embora todos os cristãos sejam sacerdotes,
Deus também instituiu o ofício pastoral, de um lado,
pressupõe o sacerdócio universal dos cristãos no
sentido de que os que exercem tal ofício procedem
das fileiras do sacerdócio. Por outro lado, porém, o
ofício pastoral se distingue do sacerdócio. Isto se
evidencia no fato de que do pastor se exigia uma capacidade
especial para o ensino ("seja apto para ensinar",
1 Tm 3.2), bem como, para exercer este ofício
ele precisa ter um chamado especial (1 Tm 5.22;
Tt 1.5).
Em sua essência, então, o ministério pastoral

foi instituído por Deus para prover que a palavra divina
e os santos sacramentos sejam administrados
publicamente, em nome e para congregação cristã.
No livro de Efésios, o apóstolo Paulo deixa claro que
este ministério tem caráter funcional, isto é, foi instituído
em função da congregação dos sacerdotes,
com vistas ao preparo destes sacerdotes para o exercício
de suas funções: "E ele mesmo concedeu uns
para apóstolos, outros para profetas, outros para
evangelistas, e outros para pastores e mestres, com
vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho
do seu serviço, para a edificação do corpo de
Cristo,... "(Ef 4.11-12).
O ofício pastoral, portanto, foi instituído por
Deus, a fim de equipar o batalhão de cristãos de tal
maneira que estes possam cumprir com suas funções
sacerdotais para sua própria edificação e sua penetração
no mundo.
III. O SACERDÓCIO HOJE
(Grupos e Debate)
3.1. O EXERCÍCIO DO SACERDÓCIO
O exercício do sacerdócio por parte dos cristãos
exige mais do que serviços voluntários na congregação,
ou igreja. Exige, isto sim, a aceitação de
toda a vida e trabalho diário como âmbitos para a
expressão do sacerdócio. Isto inclui treinamento
para todos os aspectos e setores em que nossa vida se
envolve, transformando nossa confissão cristã em
uma filosofia de vida de tal forma que, seja onde estivermos
lá fora no mundo, nossos talentos sejam
usados a serviço deste sacerdócio. Portanto, qualquer
que seja nosso serviço, sapateiro, professor,
dona de casa, agricultor, pai, mãe, faxineira, etc.,
esta será nossa vocação cristã, pois nele estaremos
realizando um serviço de modo cristão e, por isso,
agradável a Deus e para o bem do próximo.
Quando Deus chama uma pessoa através do
Evangelho, ele chama a pessoa toda e reivindica toda
a sua vida. Oscar Feucht (Everyone a Minister, pp.
75-77) sugere que a vida de uma pessoa abrange seis
setores: os setores pessoal, familiar, congregacional,
comunitário, ocupacional e cívico-político.
Convém perguntar se as congregações luteranas
estão empenhadas em equipar e preparar cada
cristão para que ele desempenhe seu sacerdócio em
cada um destes setores da sua vida.
PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO
EM GRUPO
1. Que nível de conhecimento você tinha a respeito
da doutrina do Sacramento Universal dos
Crentes (Tirar a média do grupo: 0 a 10)
2. Sua congregação possui um programa de educação
e treinamento dos "sacerdotes" para todos
os setores que abrangem sua vida? O que
tem? O que falta?
3. Em que programa de sua congregação você está
sendo preparado realmente para o ministério
sacerdotal?
4. Na celebração de nossos cultos, os cristãos são
apenas espectadores passivos ou toma-se em
consideração o fato que todos os cristãos presentes
são sacerdotes? Que deveria mudar?
5. Como podemos ensinar de forma eficaz esta
doutrina a todos? A estrutura tradicional dos
departamentos possibilita tal ensino? Por que
sim? Por que não? O que sugere?
6. Qual é sua auto-imagem a respeito de sua missão
como membro da congregação?
7. Estão os nossos seminários (CEL-SL e ICSP)
educando os obreiros no sentido de serem verdadeiros
equipadores dos sacerdotes, ou apenas
artistas do ritual? O que deveria mudar?
8. Para quais dos seis setores, que sua vida abrange,
sua congregação o prepara melhor?
9. As igrejas (congregações) têm sido consideradas
como: Arcas da salvação; Campos fortificados;
Minorias de Deus; Sociedade eclesiásticas;
Templos em que Deus vive; Clubes de
famílias, etc... com qual destes, ou outros, sua
igreja se identifica? Por quê?
10. Em que ordem você classificaria os seguintes
designativos de seu pastor?
( ) Administrador
( ) Pastor
( ) Pregador
( ) Organizador
( ) Professor
11. Por que estão os leigos (homens, mulheres e jovens)
primordialmente envolvidos com funções
de organização e administração, que tratam de
coisas externas, quando suas funções sacerdotais
são principalmente espirituais?
12. Tomando em conta esta doutrina, haverá algum
membro de sua congregação, por mais sem talento
que esteja, que não possa desenvolver
funções sacerdotais, individualmente e na congregação?
13. Em que situação um leigo poderia administrar o
Batismo? Em que situação, a Santa Ceia?

BIBLIOGRAFIA
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Igreja. São Paulo, ASTE, 1966.
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Vol.I Philadelphia, The Westminster
Press, 1961.
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MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12