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ADORAÇÃO NA IGREJA PRIMITIVA

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Disciplina: Culto e Música no Contexto Cristão

Professor: Paulo G. Pietzsch

Aluno: Leocir Maderi Dalman

Data: 17/ 06/ 2005

RECENSÃO ADORAÇÃO NA IGREJA PRIMITIVA

O autor inicia colocando que, nós pertencemos a Deus, para, e somente a Ele render culto, e por Ele ser reconhecido como filhos dEle, desde que o mundo existe Deus nos reconhece como propriedade dEle e assim ser santificado, pertencer a sua glória.

A definição de adoração segundo o autor é atribuir a Deus uma autoridade suprema que igual ninguém pode alcançar. Porque somente Ele é digno de recebê-lo e nós somos dEle, afinal quem nos criou foi ninguém mais que Ele próprio, como prova concreta temos os textos bíblicos e isso podem ser contradito mais jamais provado a não veracidade da mesma. E esta adoração vem do próprio Deus, Ele é quem decide a forma que o devemos adorá-lo. Todos os nossos atos passa pela mão de Deus, mesmo quando praticamos o mal, não que Deus aceita o mal, mas o permite, para de certa forma que acheguemos a Ele.

A primeira comunidade cristã em Jerusalém começou sua existência como grupo dentro do arcabouço da fé judaica ancestral. Pelo menos é o que o autor relata.

A adoração de Jesus na sinagoga era em ar livre, e também onde várias vezes pregou ao público, e era habito dEle orar e adorar ali nos sábados.

O autor menciona dois tipos de oração que eram exercidas como ensino, e como exemplo para a Igreja do Novo Testamento, segundo ele existia a adoração particular, a qual a pessoa falava diretamente com Deus. Como exemplo cita ele o sermão do monte, as parábolas de Jesus sobre orações, etc.

E a outra é a oração do próprio Jesus, que são testemunho convincente à realidade e ao poder da oração, e igualmente um guia e inspiração para nós hoje em nossa vida de oração. Mas também há a oração coletiva em que a comunidade, expressa vocalmente, seja em forma de louvor ou de súplica.

Nos hinos de ações de graças da comunidade de Cunrã, a linguagem é a gratidão de um indivíduo a Deus por suas misericórdias, por isso que a maioria dos hinos começavam com palavras do tipo: graças te dou, dou graças a ti Senhor, e assim por diante. No século II, o historiador romano Plínio nos conta acerca dos cristãos na Bitínia que cantavam um hino a Cristo como Deus. Com base nisso, pode se dizer que reconstruía a Igreja do novo Testamento. Nos tempos do Novo Testamento, um corpo de doutrina distintiva era conservado como depósito sagrado da parte de Deus.

O elemento principal na adoração praticada na Sinagoga era a leitura e a exposição da lei. A lei era lida inicialmente no original hebraico, e em seguidas em paráfrases aramaicas, denominadas Targuns, que seguia uma homilia.

Nos capítulos finais do livro, o autor nos mostra de maneira clara e objetiva, que a morte de Cristo foi o Sacrifício perfeito. Através de sua obra, Ele cumpriu com todas as exigências de culto no tabernáculo. Contudo, Jesus Cristo é o redentor prometido no Antigo Testamento.

Cristo é a Vítima Perfeita, sem nenhum pecado. Assim como o animal sem defeito que era oferecido em sacrifício, holocausto.

De uma forma geral, esta obra nos mostra a revelação da graça de Deus a Israel. Deus ensina ao povo, como este deve lhe render culto e como receber perdão pelos seus pecados.

Também é mostrada a ação completa de Deus para nossa salvação. Foi Ele que estabeleceu a forma de culto, a expiação e a redenção.

Toda a forma de culto estabelecida em Levítico apontava para Cristo, no qual também se cumpriu todos os deveres, de ofertas, holocaustos e sacrifícios. Com isso, Cristo trouxe a remissão de todos os nossos pecados.

SALMO 34.1-8

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DISCIPLINA: Princípio de Interpretação Bíblica

PROF: Vilson Scholz

Acadêmico: Leocir Maderi Dalman

DATA: 20/06/2005

A BONDADE DO SENHOR

(SALMO 34.1-8)

Este cântico de louvor é um acróstico (composição, geralmente em versos, em que as letras iniciais {ou as mediais, ou as finais} das linhas ou versos, lidas verticalmente, constituem um mote (assunto), nome, título, sentenças, etc.) semelhante na estrutura do salmo 25, que é também um acróstico, as idéias vão se sucedendo livremente. É realmente extraordinário que ambos os salmos omitam a letra waw e acrescentem um PE extra no final. Quanto ao conteúdo ambos são cânticos de ação de graça, semelhante no pensamento ao livro de Provérbios. V.1 A frase em todo o tempo, mais precisamente: “em cada ocasião”, tem mais razão de por causa da provação recente de Davi e do fim que teve; é uma nova prova para ele de que seus dias, por mais pessimista que sejam, estão nas mãos de Deus. O Novo Testamento é ainda mais claro: “Em tudo daí graças” (1 Ts 5: 18; cf. Rm 8: 28 37).

A primeira metade do salmo é uma alternação entre o testemunho pessoal (1-2s, 4,6), e convites repetidos para participar do louvor e para ser estimulado a ter renovada fé.

V. 2-3. Os humildes. O lado positivo desta humildade é entusiasmo onde não entra o eu próprio (gloriar-se-á... lhe exaltemos o nome): alegria pura no triunfo de outro, apesar da fraqueza da realização própria. Paulo, na sua grande passagem com respeito à vanglória, pode ter-se lembrado desta passagem, e deste episódio, para assim lembrar seu próprio escape ignominioso de outro rei estrangeiro (2 Co 11: 30-33), e as lições que aprende um uma situação tão difícil.

O salmo 34 é classificado normalmente como uma canção de ação de graças, devido à intenção expressa do salmista em elogios a Deus (V. 1-3). Seu convite ao louvor. Engrandecei o Senhor comigo. A resolução de louvar a Deus continuamente é a base para levar outros a magnificar e exaltar o Senhor. Este convite é dirigido àqueles que são humildes e capazes de aprender. Como também para a conta da libertação v 4, que reflete no verso 6 e outras passagens do salmo. Então de forma resumida, nos versos 1 e 2, o salmista trás elogios ao Deus eterno, e convida outras pessoas a participar desta maravilhosa intenção de adoração a Deus Supremo ( v3). O que talvez o salmista queira passar é que dependemos de Deus, de alguém que nos abençoa, que nos conforta. A palavra elogio deriva de ostentação, aqui da a entender que o elogio envolve o ego, (a experiência que o ser humano possui de si mesmo) a Deus.

V. 4-6. Se a seqüência nos versículos 2 e 3 era, em essência: Tenho motivo para louvar a Ele, compartilhem comigo” , aqui se trata de: “Esta foi a minha experiência; pode ser a sua.” Seu testemunho de livramento. Clamou, Ouviu, Livrou. Partindo de sua experiência de primeira mão, o salmista ilustra a base deste louvor sincero. Seguindo a LXX e diversos manuscritos e versões, o versículo 5 poderia ser traduzido melhor assim: olhem para mim ( admirar, apreciar) e sejam iluminados, e seus rostos não ficarão envergonhados (vexame).

V. 7-8. Sua certeza de benção. Oh provai, e vede. A única maneira que os ouros têm de tomar conhecimento das bênçãos é pondo Deus à prova. O salmista diz: “ponham-no à prova e vejam”. As verdadeiras bênçãos só vêm para aqueles que confiam, temem e buscam o Senhor.

TRADUÇÕES

Quero apresentar diferentes traduções desse salmo 30. 1- 8.

(Extraído da Bíblia On-Line)

RC:

1 Louvarei ao SENHOR em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca.

2 A minha alma se gloriará no SENHOR; os mansos o ouvirão e se alegrarão.

3 Engrandecei ao SENHOR comigo, e juntos exaltemos o seu nome.

4 Busquei ao SENHOR, e ele me respondeu; livrou-me de todos os meus temores.

5 Olharam para ele, e foram iluminados; e os seus rostos não ficarão confundidos.

6 Clamou este pobre, e o SENHOR o ouviu; e o salvou de todas as suas angústias.

7 O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra.

8 Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele confia.

RA: Provai que o Senhor é bom!

1 Bendirei o SENHOR em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios.

2 Gloriar-se-á no SENHOR a minha alma; os humildes o ouvirão e se alegrarão.

3 Engrandecei o SENHOR comigo, e todos, à uma, lhe exaltemos o nome.

4 Busquei o SENHOR, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores.

5 Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame.

6 Clamou este aflito, e o SENHOR o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações.

7 O anjo do SENHOR acampa-se ao redor dos que o temem e os livra.

8 Oh! Provai e vede que o SENHOR é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.

NTLH: A bondade de Deus!

1 <Na presença do rei Abimeleque, Davi fingiu que estava louco, e por isso Abimeleque o mandou embora. Depois de sair, Davi escreveu este salmo. > Eu sempre darei graças a Deus, o SENHOR; o seu louvor estará nos meus lábios o dia inteiro.

2 Eu o louvarei por causa das coisas que ele tem feito; os que são perseguidos ouvirão isso e se alegrarão.

3 Anunciem comigo a sua grandeza; louvemos juntos o SENHOR.

4 Eu pedi a ajuda do SENHOR, e ele me respondeu; ele me livrou de todos os meus medos.

5 Os que são perseguidos olham para ele e se alegram; eles nunca ficarão desapontados.

6 Eu, um pobre sofredor, gritei; o SENHOR me ouviu e me livrou das minhas aflições.

7 O Anjo do SENHOR fica em volta daqueles que o temem e os protege do perigo.

8 Procure descobrir, por você mesmo, como o SENHOR Deus é bom. Feliz aquele que encontra segurança nele!

Fazendo uma comparação dos textos da NTLH com a RC, podemos notar que a Nova Linguagem de Hoje, vota para o texto da RC. No versículo 2 a NTLH, traduz: Eu louvarei, a RC, A minha alma se gloriara. No verso 3, a NTLH, traduz assim, louvemos juntos o Senhor. A RC, e todos, à uma, lhe exaltemos o nome. Percebe-se a semelhança entre as duas traduções, ou seja, o texto da ARA ficou bem mais complicado de entender, de ser interpretado.

BIBLIOGRAFIA

BÍBLIA. Almeida - edição Revista e Corrigida, 1995. Bíblia On-line 3.0. 2002.

BÏBLIA. Almeida - edição Revista e Atualizada. Bíblia On-line 3.0. 2002.

BÍBLIA. Brasileira (TB). Bíblia On-line 3.0. 2002.

BÍBLIA. Hebrew. Bible Works-5.0

BÍBLIA. Nova Tradução Na Linguagem de Hoje. Bíblia On-line 3.0. 2002.

BÍBLIA. Nova Versão Internacional. Ed. Vida: 2000

BÍBLIA. Teb. São Paulo. Ed. Paulinas e Loyola: 1995

J. CLINTON McCANN, Jr. introduction, Commentary, And Reflections. VOL. IV, 1996.

KRIEVIN. Yolanda M. Comentário Bíblico Moody. São Paulo, SP. Imprensa Batista Regular, 1985. V2.

BONIFÁCIO III

1 BONIFÁCIO VIII (1294-1303)

Após a morte de Nicolau IV os cardeais vacilaram na escolha de seu sucessor. GONZÁLEZ, V4 P. 184. Diz:

O ideal franciscano tinha penetrado em suas fileiras, e alguns pensavam que o novo papa deveria encarnar estes ideais, enquanto outros insistiam na necessidade de o papa ser uma pessoa conhecedora das intrigas e ambições do mundo.

Por fim acabou sendo eleito o franciscano Celestino V que pertencia ao grupo dos “espirituais”. Este se apresentou em Áquila descalço e montado em um jumento, com esse gesto muitos pensavam que finalmente as profecias de Joaquim de Fiore estavam sendo cumpridas. A partir de então o Espírito estava em uma nova era, neste novo rumo tomado, a igreja seguiria o ideal monástico. Mas depois de um breve papado de Celestino, resolve este renunciar, se apresentando aos cardeais deixou as medalhas (insígnias) papais, e disse sentado no cão que ninguém seria capaz de fazer-lhe mudar de idéia.

Seu substituto, Benedetto Gaetani, eleito aos 61 anos de idade, por 23 cardeais, em Nápoles, uma homem de caráter oposto ao de Celestino. Na companhia de dois reis vai a Roma, onde foi coroado com o nome de Bonifácio VIII. Nasceu em Anagni em 1231. Formou-se em direito. Legado do papa a fim de evitar o duelo entre os reis Carlos I de Anju e Pedro de Aragão. Tem o seu inicio de reinado no século XIII. Como papa pontificou reis e nações. Iniciou a comemoração do “Jubileu”, Ano Santo. O primeiro , em 1300, foi maravilhoso, atraindo a Roma quase dois milhões de peregrinos de toda a cristandade. Com tudo Bonifácio sofreu muito. Repreendeu abusos, não poupando nem os cardeais e muito menos a nobreza, o que lhe resultou em criticas difamatórias. Estando muito doente e sensível, veio a falecer no dia 11/ 11/ 1303. Teve defeitos humanos, mas seus inimigos ocultaram - era natural - suas virtudes, seus méritos e sua heroicidade em defender os direitos de Deus. Em sua bula Unam Sanctam o ideal do papado onipotente chegou à sua expressão máxima:

Uma espada deve estar sob a outra, e a autoridade temporal deve estar sujeita à potestade espiritual. ... Por isso, se a potestade terrena se aparta do caminho reto será julgada pela espiritual. ... Mas se ala se aparta da suprema autoridade espiritual, então somente pode ser julgada por Deus, e não pelos humanos. ... Por outro lado, declaramos, dizemos e definimos que é absolutamente necessário para a salvação de todas as criaturas humanas que estejam sob o pontífice romano.

GONZÁLEZ, V4 P. 185

Mas apesar destas palavras de tão alto som, o declínio, a decadência do papado começa no reinado de Bonifácio VIII. A “era dos altos ideais” tem o seu fim trágico dando inicio a dos “sonhos frustrados”.

2 O reinado de Bonifácio VIII

Gaeteni tinha um amplo conhecimento e uma experiência diplomática como legado papal, tinha um grande contato com reis e poderosos em muitos países da Europa. Com isso Gaetani desenvolveu um profundo conhecimento em relação a intrigas nas quais eram tramadas nas cortes européias. Ao contrario de Celestino que devido a sua humildade, veio a renunciar à tiara. Bonifácio com suas origens aristocráticas e idéias ambiciosas que tinha sobre as posições papais, se tornou um dos papas, mais elevado que a historia já conheceu.

A forma que Bonifácio foi eleito é uma maneira de como ele procedia, durante os dez dias que não se chegava a um acordo de quem seria o novo papa, enquanto as poderosas famílias dos Colonna e a dos Orsini disputavam o papado, ambas não queriam eleger um do grupo oposto. Bonifácio trabalhava para sua própria eleição, o primeiro passo era convencer os dois grupos a deixá-lo a apresentar um candidato imparcial. Após convencê-los Bonifácio se apresente a si mesmo, só restava Carlos aceitar, já que o rei queria uma pessoa dócil e ocupado com a Santa Sé (Igreja Episcopal), e todos sabia que Bonifácio era um gênio indiscutível e independente. Como diplomata inteligente, Bonifácio convence a Carlos que não era de seu interesse, ter em Roma um títere, mais sim um aliado poderoso. E ainda ofereceu apoio a Carlos para se apossar de Sicília, esta se encontrava em poder de Aragão.

A eleição de Bonifácio não agradou a todos. GONZALEZ, VOL. 5, P. 36

O ideal franciscano, com seus profundos elementos Bíblicos, exercia uma forte atração sobre os corações da época.

Para as classes pobres finalmente com a eleição de Celestino, a igreja deixaria de servir aos ricos e poderosos. Por outro lado, para os monges dedicados se iniciava a “Era do Espírito” profetizada por Joaquim de Fiore. Pelo que parece a renuncia de Celestino foi totalmente voluntária, e que a grande causa realmente foi a sua simplicidade e a profunda humildade que o dominava. Mas logo surgiram comentários de que Bonifácio o havia convencido a deixar o papado para que ele tomasse posse. Muitos partidários criticaram Celestino, para eles a renuncia não fazia parte dos direitos papais, e que mesmo não querendo exercer o comando papal, deveria continuar contra sua própria vontade, porque atitudes como esta não havia acontecido durante toda a história da Igreja.

Como a união dos movimentos celestinistas e os franciscanos extremistas, criaram-se fortes argumentos contra Bonifácio que dizia:

Este movimento “celestinista” logo se misturou com o dos franciscanos extremistas, ou “fraticelli”, e convenceu a muitos de que Bonifácio era um usurpador, um homem indigno de ocupar o trono de São Pedro.

GONZÁLEZ, V4, P. 37.

Com a morte de Celestino a oposição ficou sem argumento, não havia motivos em dizer que existia um papa verdadeiro. Mas não deixaram de criar argumentos talvez falsos ou exagerados de que Bonifácio era o culpado pela morte de Celestino devido aos maus tratos que sofrera por ordem dele.

CONTRIBUICÃO

Mesmo em meio a fortes oposições, os primeiros anos do papado de Bonifácio contribuiu no reforçamento de seu conceito de autoridade do papa. Bonifácio defendia a tese de que o papa deve ser a autoridade máxima na terra e que o mesmo tinha como dever estabelecer a paz entre os soberanos. Mais tarde ele diz ao rei da França que: Cf. GONZALEZ, V5, P. 37

Se o imperador Teodósio se humilhou diante de Ambrósio, o arcebispo de Milão, quanto mais um rei qualquer, que é monos que um imperador, deve se humilhar diante do papa, que é muito mais que um arcebispo.

Com essa afirmação Bonifácio tinha em mente que cabia a ele restabelecer a paz na Itália, esta passava por muitos conflitos internos e guerras constantes. Mas a promessa de colocar Carlos sobre o trono da Sicília fracassou. Mais seus principais inimigos se afastaram. Os Colonna, desde a eleição de Bonifácio perderam quase todos os domínios que obtinham, tendo o papa como inimigo tiveram que partir para o exílio. Com os recursos de Orsini, o novo papa tomou todos os castelos e lugares fortificados dos Colonna.

Ate no império, Bonifácio demonstrou sua autoridade na ocasião que levou o imperador Adolfo de Nassau a ser deposto por um determinado grupo de nobres, que o substituíram por Alberto da Austrália. Dias depois Adolfo de Nassau foi morto, no campo de batalha ao encontrar com seu rival Alberto. Considerando ser um crime com duplo sentido, Bonifácio se negou a coroar o novo imperador. Podendo fazer pouco diante dos primeiros anos do pontificado de Bonifácio, Alberto não viu outra saída a não ser, tentar reconciliar com o poderosíssimo inimigo que não se curvava no que dizia ser a causa da justiça.

A principal vitória de Bonifácio foi à tentativa de reconciliar França e Inglaterra, mas também foi o que o levou a decair mais tarde. Cf. GONZALEZ, V5, P. 38, Inglaterra e França estavam em clima de guerra, com o intuito de restabelecer a paz entre os dois países, Bonifácio entra como mediador. A situação era esta:

Quando Bonifácio foi eleito em 1294 (bem antes da guerra dos cem anos), França e Inglaterra estavam a ponto de mutuamente se declararem guerra. Através de um subterfúgio o rei da França, Filipe IV, o Belo, tinha se apoderado da Guyenne, propriedade hereditária de Eduardo I da Inglaterra. Em resposta este último, que em suas possessões francesas era vassalo de Filipe, se declarou em rebeldia e apoiou economicamente Adolfo de Nassau e o conde de Flandres, inimigos de Filipe. O rei da França por, seu lado, prestou ajuda à resistência que os escoceses opunham a Eduardo.

Neste estado não restava outra sugestão ao papa a não ser enviar seus legados à corte da Inglaterra, com o objetivo de que Eduardo negociasse com Filipe. Eduardo coloca obstáculo, mas o papa ordenou a eles uma trégua, primeiramente de um ano, e mais três anos depois. O papa também manda ordens semelhantes a Adolfo de Nassau, aliado de Eduardo. Mas ambos não ligaram para o que o papa lhe ordenara, continuando assim seus preparativos em favor da guerra.

Como os monarcas estavam seguindo um caminho fora ao que o papa o ordenara, este resolve ser mais duro, e começa a colocar obstáculos em seus objetivos (dos reis). O papa sabia que ambos necessitavam de muita grana para manter seus soldados, e comprar aliados para que o apoiassem. Em ambos os lados, as propriedades eclesiásticas não pagavam impostos (isentas). Mas tanto a coroa da França e a da Inglaterra, encontraram meios de fraudar a regra que isentava as propriedades de impostos, exigiam do clero contribuições Voluntárias, e quando se tratava de guerra à cobrança era ainda maior. Com a perda de seus direitos, o clero ficava irado. Com o objetivo de proteger as terras da igreja, e ganhar a simpatia do clero, o papa decidi colocar obstáculos na política de Eduardo e Filipe, promulgando em 1296 a bula Clericis laicos, que dizia:

Os tempos antigos mostram que os leigos foram sempre inimigos do clero; e a experiência dos tempos presentes o confirma, pois os leigos, insatisfeitos com suas limitações, querem conseguir o que lhes está proibido, e abertamente procuram obter o que ilicitamente cobiçam.

Prudentemente eles não admitem que qualquer domínio sobre o clero lhes é negado, bem como sobre qualquer pessoa eclesiástica e suas propriedades,impondo pesadas cargas aos prelados, às igrejas, e às pessoas eclesiásticas ... e, dói-nos dize-lo, certos prelados e pessoas eclesiásticas, ... admitem estes abusos ... Por isto, para pôr um fim nestas práticas iníquas... Declaramos que qualquer prelado ou pessoa eclesiástica... que pague ou prometa pagar qualquer quantia... a qualquer imperador, rei, príncipe... ou alguma outra pessoa, não importa sua posição, ... que o exija, requeira ou receba este pagamento... está automaticamente, por sua própria ação, sob a sentença de excomunhão.

GONZÁLEZ, V5, P. 39.

Eduardo se revoltou, já que o clero estava isento de imposto ao estado, então não tinha proteção da lei, e nem ao tribunal de justiça. Estava evidente a situação do clero, e sem duvida alguma Eduardo faria qualquer coisa para obter a renda que lhe era necessária.

Filipe por sua vez age de forma direta, com uma edito real, proibi transferências de dinheiro ao exterior, como também, metais preciosos, cavalos, armas, e qualquer objeto de valor, e só o rei poderia autorizar. Os bancos e instituições estavam proibidos de exportar qualquer riqueza.

Sem vantagens decisivas tanto para Filipe como para Eduardo e ambos com poucos recursos, o jeito era se curvar e aceitar a mediação de Benedetto, e não a do papa. Com tudo isso Bonifácio adquiriu uma grande vitória com o acordo de paz aceito pelos dois reis, assim os oficiais do papa tomaram posse das terras em disputa por tempo indeterminado.

E acima de tudo a Escócia declara que é feudo do papa devido à invasão dos ingleses, não tendo para onde recorrer, esta apela para as suas próprias armas e a proteção do papa. Com a atitude dos escoceses Bonifácio vê mais uma prova da dignidade do papado.

Bonifácio em 1300 proclama um grande jubileu eclesiástico, que foi um sucesso, prometendo indulgência plenária a quem visitasse o sepulcro de São Pedro.

Mas infelizmente dura pouco, a pessoa que parecia ser o mais poderoso da Europa, derrepente vê seu poder decaindo. Suas relações com Filipe, ficavam cada dia mais tensas. O rei da França se apossou de grande parte das terras eclesiásticas, e permitiu que seu maior rival Sciarra Colonna se refugiasse em sua corte, e concede a mão de sua irmão ao imperador Alberto da Áustria, o mesmo que Bonifácio considerou usurpador e regicida. As cartas e bulas dos dois poderosos ficaram cada vez mais ácidas, até que no início de 1302, uma bula papal foi queimada na presença do rei. A resposta de Bonifácio foi a famosa bula Unam Sanctam, em que ele expunha a autoridade papal em termos sem precedentes.

Bonifácio coloca em ação seu poder máximo, convocando todos os bispos e arcebispo a comparecerem no inicio de novembro para discutir sobre o caso de Filipe. Por sua vez proibi-os por meio de ameaças de que se eles abandonassem o reino, todos seus bens seriam confiscados. Por outro lado o papa se esquece de que tinha considerado Alberto da Áustria um rebelde regicida, e fez um acordo com este que ordenava a todos os príncipes alemães que aceitasse o senhorio de Alberto. Foi o mesmo que dar um tiro no próprio pé. Nogaret acusou em uma das sessão dos estados de que Bonifácio era um papa falso, herege, sodomita e criminoso, e a assembléia pediu a Filipe que ele, como guardião da fé, convocasse um concílio universal para julgar o papa usurpador.

Ao papa só restava à última arma que seus predecessores tinham utilizado contra os monarcas recalcitrantes, a excomunhão.

Mas no dia 7 de setembro de 1303, um dia antes da planejada excomunhão de Filipe, Sciarra Colonna e Guilherme de Nogaret invadiram Anagni, rendendo o papa, enquanto o povo saqueava seus pertences e seus parentes, o objetivo dos franceses era forçar o papa a renunciar, mantendo-se firme disse que não renunciaria, caso contrario poderia mata-lo, “aqui está meu pescoço; aqui minha cabeça”. Nogaret o esbofeteou, e depois o humilharam obrigando-o a montar de costas em um cavalo não muito manso, conduzindo-o pela cidade.

Apenas dois cardeais se manterão firmes no meio do tumulto, Pedro da Espanha e Nicolau Boccasini. Mais tarde Boccasini conseguiu acalmar o povo, que se revoltando contra aquela atitude, libertou o papa expulsou os franceses e seus partidários.

Tarde de mais para voltar atrás, voltando a Roma, Bonifácio não consegue mais reavivar nem a sombra do respeito que tivera antes. Mais ou menos um mês depois Bonifácio veio a falecer. Mas mesmo assim as perseguições continuaram com boatos de que ele tinha se suicidado, quando tudo indica que ele morreu serenamente, rodeado dos seus seguidores mais fiéis.

O momento era difícil para o papado, e os cardeais elegeram sem demora Boccasini como papa, o mesmo que conseguira libertar Bonifácio.

RECENSÃO CULPA E GRAÇA

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DISCIPLINA: Formação e Pessoa Missionária

PROF: Anselmo Graff

Acadêmico: Leocir Maderi Dalman

DATA: 26/05/2005

Recensão-Culpa e Graça de Paul Tournier

O autor começa apresentando o livro culpa e graça que segue a bible et Médecine, que publicou em 1951. Os dois livros foram escritos depois de alguns estudos que ele apresentou nas “Semanas Médicas” em Bossey.

Para os médicos, o importante é a observação dos pacientes. Foi a observação dos pacientes que nos orientou inteiramente nesta medicina integral, quer dizer, uma medicina que leva em consideração todos os fatores que entram em jogo em uma doença e na sua cura.

O sentimento de culpa é um desses fatores, e não é dos menores. Um exemplo bem simples: insônia devido ao remorso. Pode-se e deve-se curar tal problema com a prescrição de sonífero. Mas restringir-se a isso será praticar uma medicina muito superficial. Um médico consciencioso procura sempre atacar a causa da doença e não somente atenuar os sintomas aparentes.

Sempre, em qualquer lugar ou qualquer atividade que estivermos exercendo, sentiremos culpados de alguma coisa, seja em qualquer classe na qual pertencemos. Como filho, o sentimento de culpa sempre vai nos atormentar, seremos reprimidos pelos nossos pais, quando não fazemos o dever de casa e a professora manda um bilhete para eles, notificando o ocorrido. Muitos dos pais se preocupam muito com seus filhos, isso muita das vezes pode acarreta sérios prejuízos, quando posto de forma excessiva. Os pais também interferem muito nos relacionamentos, quando eles não vão com a cara do nosso colega simplesmente digam: olha o fulano não presta, fica longe dele, você está indo para o mau caminho, com isso, sentimos culpados e com mãos atadas sem poder fazer nada para reverter à situação, se formos contra nossos pais, podemos apanhar, ser repreendidos com palavras muito fortes, por ex. vocês são covardes, preferem ficar do lado deles em vez do lado do seu pai, mas ta bom, não precisam mais de pai e mãe, eles te dom comida, roupa, apóiam em tudo, foram eles que levantaram de madrugada quando você chorava. Muitas vezes pensamos o que eu fiz de errado, porque que todos meus amigos não prestam, porque não me deixam ir a festas, chegamos a desprezar nossos pais dizendo: como eu queria um pai que meu colega tem, compreensivo, bom, não fica pegando no pé toda hora.

A empregada faz tudo direitinho para que o patrão não diga que ela fez tal tarefa errada. Etc.

Muitas pessoas podem estar passando por algum tipo de problema, seja ele financeiro, no trabalho, nos estudos, na vida pessoal ou ate mesmo por algum tipo de doença. Porem não comenta a ninguém, principalmente quando se trata de doença, talvez por medo de não ter a vida que tinha antes, ela sabe que se o problema for grave, terá que abrir mãos de parte de seus hábitos ou seja, ter uma vida regrada. “Por isso sempre se sente inferior e culpada por isso ou aquilo”. (...)

Um médico se sentira culpado diante de uma doença na qual ele nada pode fazer a não ser aguardar, esperar que ela possa reagir e inverter o quadro clínico em que se encontra.

O mesmo acontece com um paciente impossibilitado, se sente um inútil deitado na cama recebendo alimentos, água, etc. ela pode pensar porra, pareço um bebezinho dengoso e manhoso, que tudo alguém tem que fazer por mim. Muitos dos casos a pessoa que se encontram neste estado, pensa que sem ela nada vai pra frente, os afazeres ficaram atrasados, não vê a hora passar e voltar a exercer a vida de ante mente.

Outro ponto abordado pelo autor é a questão de tempo, sempre que não fazemos algo, o tempo é a causa, um amigo pede, vai lá em casa hoje, se não queremos ir, ou não podemos, dissemos cara hoje não tenho tempo. Mas assim que aparecer a primeira oportunidade irei. Mas ficamos ressabiados, constrangidos com o episódio que às vezes leva-nos a mentir.

As pessoas pobres têm vergonha de ser pobre, diante de colegas que tem o essencial, ou seja, tem pelo menos um real para comprar um chope, ou um picolé na hora do recreio. Por ser pobre muitas das vezes não vão em festas, por não ter uma roupa boa. Não ter dinheiro para oferecer pelo menos uma balinha, ou algo mais. Em casa ela é obrigada a trabalhar desde criança, cresce sem infância, sem adolescência, sem estudo, e têm uma vida desgraçada, rejeitada pelas demais pessoas, e colegas.

A timidez é algo que nos perturba bastante, ela estar em nosso interior mexe profundamente com nossos sentimentos, deixa-nos naquela vai ou não vai, mesmo quando temos certeza. Podemos trazer ao estudo, o estudante em sala de aula, que nada fala, fica prejudicado por não expor suas idéias aos demais colegas, mas é algo talvez que cada um de nós pode estar passando, ou já passou em algum momento. Lutamos constantemente contra esse mal que nos aflige, mas a timidez não é algo que não se possa vencer, depende de cada pessoa que passa por isso, bater cara, cara com ela. Muitos problemas com o relacionamento, talvez a grande causa seja a timidez, não havendo dialogo chega-se a um fim desastroso, o fim de um relacionamento que um casal jurou perante o altar (Deus), ser ate que a morte os separasse.

Quantas pessoas que se casam e vão à lua de mel, não fala de seu amor para com ela, talvez este seja o momento mais feliz na vida de um casal recém casados. Duas pessoas resolverão juntar. Passando-se o tempo, descobrirão que não era o que queriam, mas um não tem coragem de dizer para o outro, com isso não se casam e nem se separam, sentem-se culpados por não ter pensado bem antes do ocorrido, agora depende desse relacionamento por terem filhos. Arranjar outro relacionamento a dois fica muito mais difícil, a final de canta que é que vai querer alguém com filhos, pode ater ter, mais é difícil.

O sentimento de culpa infantil. Os pais repreendem seus filhos culpando-os de covardes, que eles não reconhecem o que os pais fazem por eles. Isso os revolta profundamente, mesmo sem que eles percebam, apesar de os filhos nunca crescem na visão dos pais, sentimos que eles têm certo grau de desconfiança em nós, porem cabe todos os pais ou filhos reconhecer e confiar e também advertir quando desviarmos do caminho a ser seguido. Afinal estamos sujeitos a cometer erros, e também de reconhecê-los.

Traçar as fronteiras das falsas culpas é pretender traçar a da verdadeira culpa.

Todos nós nos sentimos feridos por uma palavra, por um olhar, por uma afirmação contrária à nossa.

Passamos boas parte de nossa vida nos policiando, com medo sermos julgados, mas não perdemos o habito de julgar as pessoas, julgamos pelos seus erros e não pelo bem que ela faz a alguém. No casamento se tem muito disso, de um julgar o outro, chegando o fim de um relacionamento de vários anos, se olharmos para nós e fazer uma alta avaliação, um julgamento de nós mesmo será que estaremos certos, que temos a razão?

Nós nos defendemos contra os julgamentos com a mesma energia que lutamos para nos defender contra a fome, contra o frio ou contra animais ferozes, porque é uma ameaça mortal.

A unidade da culpa. Os homens julgam-se todos mutuamente de uma maneira excessivamente superficial e injusta.

Muitos pais lançam em seus filhos, quando estes chegam a cometer um erro, toda magoa que esta sentido naquele dia, talvez do casamento, algo que os filhos não tem culpa ,acusam de eles serem os responsáveis. Mesmo em uma criança ainda pequena, que nem imagina o mundo real. Quando os pais batem em nossos filhos por algo que julgam ser errado, minutos depois a consolam com medo que ela fique com raiva, mas na verdade sentem culpados, pensam acho que exagerei um pouco. Passado aquele momento de raiva e ódio, palavrões, a criança depois que tudo se acalma tudo volta como antes, mas fica ressabiada, com remorsos, com medo de apanhar novamente pelo mesmo motivo.

A culpa é sempre subjetiva. O julgamento é destrutivo.

Como é importante o diálogo entre as pessoas, é extremamente indispensável, a partir de então, um conhece melhor o outro, seus sentimentos, duvidas, medos, sonhos, perspectivas de vida para o dia de amanhã, desejos, enfim demonstra o verdadeiro amor que ela (e) tem para dar e como quer ser retribuída (o).

O autor diz que pelo medo de serem julgados que tantas pessoas hoje procuram mais o médico ou o psicoterapeuta do que um eclesiástico. Porque o médico não é considerado um moralista.

A virtude da psicoterapia é a virtude do não julgamento. Vemos nesta virtude um sinal da graça de Deus e nos orgulhamos desta virtude.

O autor fala também que devemos olhar ou ser olhado sem preconceito, aceitar como somos. Todo conselho objetivo, quer seja moral ou psicológico, tem sempre, ate certo ponto, o caráter e o peso de um julgamento. Etc.

O autor fala da defesa dos desprezados. Para ele a na bíblia uma espécie de inversão paradoxal, que lhe fala muito ao coração, e que esta inversão parece lhe trazer luz ao assunto deste capitulo. Segundo o autor não há perante Deus justo e culpado, não existe duas categorias humanas, e sim culpados. Para comprovar isto o autor cita a passagem da mulher adúltera, onde Jesus pergunta: quem de vocês nunca pecou lance a primeira pedra! Todos tocados pela culpa se retiraram. Deus apaga a culpa consciente, mas torna consciente a culpa reprimida.

O autor diz que, apresentar somente a graça é amputar a metade do Evangelho.

Apesar de todos nossos erros e pecados que cometemos das verdadeiras e valsas culpas, em sua graça Deus recebe todos os envergonhados. A graça é libertadora, num golpe só, livra-nos do desprezo social que pesa em nosso exterior e do remorso, que devora interiormente.

Agora o autor trata dos tabus. À culpa do fazer se ligam os tabus e toda uma atitude moralista, cujos efeitos patogênicos são denunciados pela psicologia moderna. O tabu é uma proibição mágica: “isto é impuro, não toque; isto é proibido, não faça”.

A maioria das pessoas lê a bíblia como se fosse um código moral revestido de autoridade sagrada, um conjunto de proibições e prescrições cuja estrita observância deveria no assegurar uma existência isenta de culpa.

O arrependimento é a porta para a graça. Cf. Mc 1.15, “o tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”.

O autor comenta que: a partir do momento que o ser humano, busca uma autonomia própria, ou seja, uma capacidade de julgar por si mesmo o bem e o mal sem depender da revelação bíblica, o resultado é esta moral de “princípios” e “deveres”, que atualmente entrou em nosso meio religioso tornando-se norma para a vida cristã e é isto que os psicanalistas denunciam como perigo.

Segundo o autor, a psicanálise e a teologia se opõem, especialmente quando se trata de culpa. As criticas dos psicanalistas visam ao moralismo e não à revelação cristã. Já os teólogos acusam os psicólogos de negar o pecado e a culpa, de solapar também as bases da moral e da doutrina cristã.

Mas esta tese não é sustentada.

A repreensão da consciência - reduzido a si mesmo, o homem está perdido. Seus esforços, sua boa vontade, suas intenções, suas virtudes, nada é suficiente para dissipar o seu mal estar.

Para o autor não há nenhum justo, todos os homens são culpados, e sabem disto e também sentem mais ou menos claramente. A culpa não é invenção bíblica, ou melhor, dizendo, da bíblia ou da igreja. Ela é uma presença universal na alma humana. A psicologia moderna confirma sem reservas o dogma cristão.

Nós nunca somos culpados, culpamos sempre o outro, como foi o caso da Adão que culpou a Eva, que também não reconhecendo sua culpa, acusa a serpente. Foi o primeiro conflito conjugal.

Hoje no mundo existem tantas paixões desencadeadas, acusações implacáveis e sinceras contra os outros e que agravam cada dia mais os conflitos entre os homens, tudo por carregarem dentro de si o sentimento de culpa, dos quais eles têm uma necessidade imperiosa de se defender, jogando as responsabilidades sobre outro.

Muitas vezes as responsabilidades são projetadas sobre Deus. Não confiamos claramente Nele, mas carregamos dentro de nós raiva contra o Altíssimo por todos os sofrimentos e por todas nossas faltas e falhas.

Concluísse que é natural jogar a sua culpa sobre Deus, ou sobre alguém, mas não será desta forma que se livrarão da culpa. A revolta contra outro e ate mesmo em Deus, que resulta disso, torna-se uma fonte de novos impulsos para o mal e, por conseqüência, para novas culpas.

Parece bastante claro que o homem não vive sem culpa. A culpa é universal.

A religião pode libertar ou esmagar, ela pode culpar ou libertar da culpa. Uma religião moralista, com uma formação impregnada de tabus e que apresenta Deus como um Deus ameaçador, suscita o medo e com ele todo este mal. Uma religião da graça rompe este círculo vicioso, conduz ao arrependimento e por ele à libertação da culpa.

Na quarta parte o autor comenta sobre os capítulos anteriores. Na primeira parte do livro determinamos à extensão da culpa humana. Na segunda parte reconhecemos o perigo de discutir objetivamente e de imaginar que podemos julgar quem é culpado e quem é não é. Na terceira parte vimos como Cristo recebeu, com uma palavra de perdão, aqueles a quem o mundo despreza, e que reprimem qualquer sentimento de culpa.

O anuncio maravilhoso da graça de Deus erradica a culpa, vai de encontro à intuição que todo homem tem, que um preço deve ser pago. Mas à bíblia afirma que Deus já pagou o preço de uma vez por toda, o preço mais caro que alguém poderia pagar: a sua própria morte na cruz. A obliteração de nossa culpa é livre para nós porque Deus pagou o preço.

QUE DIZ PAULO SOBRE OS DONS DO ESPÍRITO?

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

Curso de Teologia – Bacharelado

Disc. História do novo testamento.

Data: 20 de abril de 2005.

Prof.: clovis prunzel.

Alunos: Leocir Maderi Dalman.

Que diz Paulo sobre os dons do espírito?

Em 1 co 12 e 13

A ação deus (1 co 12. 2 e 3).

Desde a criação do mundo Deus se revela em ação.

Deus criador: criou o universo e tudo que nele há.

Deus que chama: seu povo ao arrependimento.

Deus libertador: libertou seu povo da escravidão egípcia.

Deus guia: conduz e apara as tribos no deserto.

Deus da promessa: busca os perdidos, por meio de seu filho Jesus cristo, no qual ordenou a seus seguidores que pregasse o evangelho a todos.

No texto mencionado acima, o próprio apostolo Paulo adverte (por experiência própria, ele que era um grande perseguidor de cristãos) que o Deus verdadeiro é esse que age por meio da PALAVRA a ele devemos dirigi nossas aflições, e não em falsos deuses, eles são deuses, ídolos mudos incapacitados a salvação.

O texto mostra claramente que Deus age em nós, não por nossa força própria, e sim, movida pelo espírito santo, é ele que nos leva a confessar que Deus é nosso redentor, o Deus poderoso (dynamis).

O corpo de cristo - o corpo mencionado aqui não é exclusivamente material. E sim síntese de matéria e Espírito. O corpo é vivo é nele que Deus age, ou seja, o corpo é a ação de Deus.

O corpo (soma) nos ajuda a compreender “o Corpo de Cristo” (soma Christou) o Corpo de Cristo é indivisível. Apresenta dois aspectos: um deles é o visível, terreno, material. O Corpo de Cristo é formado de homens, mas esta realidade terrena é parte de uma realidade divina, como o Espírito é um só, o corpo também é u m só, desde que o Espírito não age independentemente de Cristo. O Corpo animado pelo Espírito é o Corpo de Cristo. Através do corpo, Deus se manifesta em nós. A presença do corpo é a presença de Deus. Logo o copo é vivo.

Não pertencemos ao corpo de Cristo por natureza. Mas através do Espírito que se incorpora naquele que crer na sua palavra. O batismo nos leva para dentro de Cristo (eis hen soma) somos incorporados para dentro de Cristo, somos membros de Cristo. Se estivermos em Cisto somos salvos, e satanás não terá poder algum sobre os filhos de Deus.

Os carismas (1 co 12.4-11). Toda atividade exercida por um membro é um dom da graça de Deus. Há dons gerais e dons particulares. Os dons gerais foram concedidos a todos os membros indistintamente. Confessar o nome de Jesus (12.3) é um dom geral. A palavra carisma derivada do grego indica capacidades e aptidões concedidas pelo Espírito Santo aos crentes. Em Ef 4 .11 diz: ele escolheu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelista, outros para pastores e mestres. Ou seja, Deus (charis) esta em ação, ele controla tudo, afinal de conta ele é o Deus do universo. Charis de Deus se revela nas ações de Deus. Charis é antônimo de orge ira. Charis e orge coexistem em Deus. Deus como juiz, manifesta orge à humanidade decaída. Charis é ação do mesmo Deus e oferece o que o juiz exige. Para Paulo a diversos carismas, são eles: diaconia, energema, logos sofias, logos gnoseos, pistis, charismata iamaton, energemata dynameou, profeteia, diacriseis pneumaton, gene glosson, hermeneia glosson. Paulo afirma que o maior dom é o menor, em virtude disto o apóstolo referisse a diaconia no plural.

Enérgema (realização) também aparece no plural, é uma capacidade de trabalho que se manifesta na realização de todos os dons por meio do Deus criador.

Duas expressões sinonímicas logos sofias (palavra da sabedoria) e logos gnoseos (palavra do conhecimento) se equivalem em muitas passagens. Em outras são usadas em acepções que as diferenciam. Sofia significa sabedoria prática capacidade de julgar. Que o rei Salomão exerceu. Gnosis ao contrário pode significar um profundo conhecimento de Deus (1co 14.6). Em vista da existência de um movimento gnóstico em corinto, é bem provável que Paulo entenda gnosis nesta acepção.

Um outro carisma mencionado por Paulo é pistis (fé). Na literatura bíblica. Pistis significa confiança nas promessas de Deus. É através do pistis que o homem busca a salvação, Deus nos diz tenham pistis. Sem pistis não poderemos crê, e se não cremos em DEUS, não poderemos obter a salvação, porque cristo é o nosso intermediário, nosso guia, nossa salvação, foi ele que derramou seu precioso sangue na cruz por nós. A primeira é comum a todos os crentes, a segunda diz respeito à vida cristã e pode apresentar-se com diversas intensidades. Neste sentido a pistis pode ser fraca (RM 14.1-4), pode ter deficiência (1 ts 3.10), pode crescer (2 co 10.15). Sempre que uma qualidade se refere à vida cristã, esta sujeita a modificações. Hoje o mundo esta, ou se encontra altamente corrompido, mas Deus ainda não o destruiu por causa daqueles que crê no único Deus de amor. Aquele que ainda esta por vir, na qual nós cremos porque ele mesmo promete que brevemente voltara.

Charismata iamatou (dons de curar) e energemata dynameou (operações de milagres), devem ser tomadas como uma unidade. Operações de milagres constituem uma categoria de que os dons de cura são uma parte. Dynamis (Mt 7.22-23) é o poder de cristo. Manifesta-se na restauração do mundo, na eliminação do mal, nas expulsões dos demônios. A cura é um dos setores em que opera a dynamis. Jesus em vida, não eliminou a doença, a dor e a morte. Os sinais por ele operados eram exemplares esporádicos daquilo que um dia se oferecia em toda a plenitude. Mas todas as realidades escatológicas são parcialmente antecipadas pela igreja. Porque ela tem os dons de milagres e da cura. Os crentes repelem o mal e tornam a vida possível apesar da sentença divina que sentencia os pecadores a morte.

Profeteia (profecia). Toda proclamação do plano da salvação é profética. Os atos salvadores de DEUS situam-se no passado, no presente e no futuro. Para os profetas do antigo testamento as promessas feita a Abraão eram acontecimentos passados e a humanação do filho de Deus era acontecimento futuro. Para os profetas do novo testamento, a obra redentora de cristo esta no passado e no futuro se aguar a segunda vinda de cristo, a ressurreição da carne, e o juízo, a restauração de todas as coisas. Quem fala do que cristo fez, fala necessariamente também de que cristo ainda fará, com plena autoridade de Deus.

O Espírito esta sempre no inicio de toda ação espiritual. A busca é também provocada pela ação do Espírito. A vida do corpo é a presença do Espírito. Ao escolher os dons, o crente revela o Espírito que o anima. O carisma não atinge o homem passivo.

A ERA INCONCLUSA “DESDE OS CONFINS DA TERRA” 2

Disciplina: Movimento Ecumênico Professor: Paulo W. Buss

Acadêmico: Leocir Maderi Dalman Data: 30-03-07

Trabalho: A era inconclusa “Desde os confins da terra”

Neste parágrafo González, mostra sucintamente o que o conselho Mundial de igrejas estava preocupado, Ou seja, todos acreditam em Deus, que é Senhor de todos e, que junta os filhos dispersos. Em outras palavras, o que esta separando, distanciando um dos outros, tratando-se de igreja são: questões de fé, de ordem, e de tradições, e também por causa de uma nação orgulhosa, preconceitos de classes e raças.

Finalmente no século XIX uma verdadeira igreja mundial começa surgir. A conferencia mundial de 1910 em Edimburgo, deu o pontapé muito importante que levou a fundação do Conselho Mundial de Igrejas, e também de manifestações religiosas. A idéia não era unificar, mas que cada cristão, seja ele qual for a denominação religiosa, pudesse se empenhar e, juntos numa procura comum no sentido da obediência a Cristo no mundo considerado moderno. Este movimento ecumênico teve duas facetas: a mais óbvia foi a busca por uma unidade maior e mais visível; a segunda, talvez com conseqüências mais drásticas, foi o nasci mento de uma igreja mundial para cuja missão e auto-entendimento todos contribuiriam.

A busca pela unidade = A Conferência Missionária Mundial de 1910 nomeou uma Junta Permanente, que por sua vez resultou na fundação do Conselho Missionário Internacional, em 1921. Nessa época, em parte por causa do trabalho realizado em Edimburgo, já haviam surgido na Europa, nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália outras organizações regionais e nacionais para a cooperação missionária. Tais organizações serviram de núcleo para o novo corpo; entretanto, decidiu-se também que as "igrejas mais jo­vens", resultantes da obra missionária, seriam diretamente repre­sentadas. Sem a intenção de colocar regras na obra missionária.

Mas sim servir de lugar de encontro em que se pudessem compar­tilhar estratégias, experiências e recursos diversos. Tanto em Jerusalém quanto na Segunda Assembléia, ocorrida em Madras, na índia, em 1938, esteve em primeiro plano a questão da natureza da igreja e do conteúdo da mensagem cristã, mos­trando assim que era impossível excluir a discussão teológica de um encontro verdadeiramente aberto com a missão mundial da igreja. Depois a segunda guerra mundial impediu os trabalhos, fazendo com que em 1947, a terceira assembléia ficasse volta para os laços rompidos pela guerra e um novo planejamento missionário.

Em 1957/58, foi decidido a união do Conselho Missionário Internacional com o Conselho Mundial de Igreja. Ocorrido em nova Delhi em 1961.

Outro ponto que levou s criação do Conselho Mundial de Igrejas foi “fé e ordem”.

Em 1927 a Primeira Conferência Mundial sobre Fé e Ordem reuniu-se em Lausanne, na Suíça. Seus 400 delegados representavam 108 igrejas - protestantes, ortodoxas e católicas antigas (as que haviam abandonado o catolicismo na época da promulgação da inefabilidade papal) Muitos deles tinham adquiri­do experiência em reuniões ecumênicas e internacionais com a participação no Movimento Cristão Estudantil -que por décadas proveu a maior parte dos líderes para diversos ramos do movi­mento ecumênico.

Finalmente em 1937, em Edimburgo se reuniu a Segunda Conferência Mundial sobre Fé e Ordem. Seguindo o mesmo método de Lausanne, com resultados bons. Sendo este concordar com o pedido da Segunda Conferência sobre Vida e Obra, reunida em Oxford no mês anterior, pela fundação de um "Conselho Mundial de Igrejas".

Em 1925 a primeira conferência reuniu em Estocolmo com o tema Cristianismo prático Antigo nome do movimento. A intenção era buscar resposta comum, baseada no Evangelho, na lida do dia, a dia.

O movimento desde o início cuidou para não haver exploração ou imperialismo. Sempre mantendo certa ordem.

Esta assembléia também nomeou uma Junta Per­manente, que organizou a Segunda Conferência sobre Vida e Obra, reunida em Oxford no ano de 1937. Pedia a união do Vida e Obra com o Fé e Ordem em um único Conselho Mundial de Igrejas. Mas foram interrompidas pela segunda guerra mundial tais planos. Finalmente, em 22 de agosto de 1948, em Ams­terdã, foi aberta a sessão da Primeira Assembléia do Conselho Mundial de Igrejas, com a participação de 107 igrejas originárias de 47 nações. O Conselho foi organizado de ma­neira que incluísse tanto as preocupações anteriormente associa­das ao Vida e Obra quanto as do Fé e Ordem - sob sua Divisão de Estudos, havia uma Comissão sobre Fé o Ordem que continuou a reunir-se e organizar conferências mundiais, enquanto as questões mais práticas do Vida e Obra foram de modo geral incluídas sob a Divisão de Ação Ecumênica.

A terceira Assembléia se reuniu em 1961 em Nova Delhi, igrejas que se aderiram ao movimento chegaram a 197. A fusão entre o Conselho Missionário Internacional e o Conselho Mundial de Igrejas, ocorrida em Nova Delhi, também proporcionou a este último contatos mais diretos com o Terceiro Mundo e com as igrejas mais jovens.

Além disso, movimentos regionais e nacionais rumo à unidade cristã iam ocorrendo em diversas partes do mundo. Alguns exemplos disso são: a Igreja Unida do Canadá, que em 1925 uniu 40 denominações diferentes; a Igreja de Cristo na China, que em 1927 uniu reformados, metodistas, batistas e congregacionais, entre outros; e a Igreja de Cristo no Japão, que durante a Segunda Guerra Mundial, sob pressão do governo, uniu 42 denominações. Após a guerra muitos foram embora, mas permanecendo a maioria, na convicção de que a obediência ao evangelho necessitava de um testemunho comum. E em 1947 nasceu a igreja do sul da índia. Sendo muito significativa, pois foi a primeira vez que incluía cristãos que insistiam em manter os bispos com sucessão apostólica os anglicanos e outros.

Missão desde os confins da terra = A Igreja Católica como as Igrejas Protestantes sempre buscavam implantar suas igrejas em outros lugares conforme seus costumes tradicionais, portanto desconsiderava o aprendizado que eventualmente poderiam obter com igrejas recentes. Entretanto, com o movimento ecumênico e o fim do colonialismo, as igrejas jovens passaram a trazer respostas, não apenas adaptações, mas grandes desafios à teologia tradicional.

Nas últimas décadas tem-se a observado a teologia cristã de uma perspectiva completamente diferente da tradicional. Passando a levar em consideração o contexto cultural, as lutas econômicas e sociais dos oprimidos. Entre os católicos, o surgimento e desenvolvimento dessa nova teologia tiveram mais força na América Latina. Desde os primeiros momentos o catolicismo esteve dividido, dum lado à igreja que defendia os interesses dos poderosos, do outro lado à igreja dos frades defensores dos pobres. Em segundo lugar, a existência de uma organização regional que incluía todos os bispos latino-americanos (celam)...

E em última estância O Concílio Vaticano II, com sua abertura para o mundo moderno, deu o impulso necessário para a arrojada missão na América Latina. Em 1968, após alguns preliminares na cidade de Medellín, Colômbia, os bispos latino-americanos rejeitaram tanto o capitalismo como o comunismo, devido às injustiças que causadas ao povo, e instigaram uma luta cristã pela justiça, dignidade e melhor condição de vida. Visando uma exigência do ensino bíblico. Chegando a conclusão de que o evangelho exigia que a igreja tomasse o partido pelos pobres em sua luta pela libertação. Conforme eles, alguns elementos da Escritura foram obscurecidos ou deixados de perceber. Dessa forma, desafiaram tanto a Igreja como os poderosos da América Latina.

Roma pressionou os bispos latino-americanos as que se retratassem, porém, na nova assembléia, em Puebla, no México, no ano de 1978, os bispos reafirmaram sua postura de antes.

Na imprensa ocidental, em geral se interpretava a teologia da libertação com base no conflito Oriente-Ocidente, simplificando­ a demasiadamente como se fosse uma "teologia marxista".

Em EI Salvador, o arcebispo Oscar A. Romero foi assassinado pelos que o consideravam uma ameaça à ordem estabelecida. No Brasil, Dom Hélder Câmara Dom Paulo Evaristo Arns lideravam os bispos que ansiavam por uma nova ordem. Na Nicarágua, havia um confronto crescente entre o regime sandinista e o episcopado. Na Guatemala e em outros países, principalmente na América Latina, catequistas, católicos, leigos foram mortos, Nos Estados Unidos e na Europa, tal teologia foi considerada anátema.

Disto tudo que aconteceu uma coisa ficou bem clara: as últimas décadas do século XX ficarão marcadas por tensões crescentes entre o Norte e o Sul.

Podemos observar uma inversão com relação há um século atrás. O Sul, que era considerado descristianizado, ou os “confins da terra”, agora está tendo a oportunidade de testemunhar ao Norte, que há um século atrás nos testemunhou o Evangelho, mas que agora parece estar mais preocupado apenas com o crescimento econômico.

Por fim, parece provável que o século XXI será caracterizado por uma imensa iniciativa missionária do Sul para o Norte. Assim, os territórios que um século antes eram conside­rados os "confins da Terra" terão a oportunidade de testemunhar aos descendentes dos que anteriormente haviam testemunhado a eles.

Bibliografia:

GONZÁLES, Justo L. A era Inconclusa. Vol. 10. São Paulo: Vida Nova, 1995.

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BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12