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TEATRO: A PAIXÃO DE CRISTO

Personagens:  Narrador; Médico, Pai, Mãe, Filho, Jesus, João, Judas, Maria; 10 Discípulos; Pilatos, Grupo; Herodes, Soldados, Mensageiro,

 Narrador: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo o que nele crer, não pereça mas tenha a vida eterna”. Jo 3.16 Um versículo Bíblico lindo, suave para ouvir, mas difícil de ser compreendido na vida real.

Nesta noite vamos tentar viver e sentir na vida prática, o que Jesus teve de sentir.

CENA I

(Abre a cortina)

(Cenário: Menino deitado na maca, em volta o médico e os pais do menino)

Médico: O estado de saúde de vosso filho não é nada bom. Ele tem um problema no coração. O estado é irreversível. Para ele continuar a viver, precisa de um coração novo. E isto até amanhã no máximo.

(Pai e Mãe discutem para doar o coração. Ninguém quer.)

Médico: Aqui não é lugar de se discutir, decidam isto em casa. O menino ficará na UTI, aguardando vossa decisão. Só lembrando, aqui não temos perspectivas de doador de coração. E a fila dos que aguardam doação de coração, é enorme.

(Fecha a cortina)

CENA II

(Abre a cortina)

(Cenário: em casa marido e mulher discutindo)

Mãe: Marido, agora chegou a hora de você mostrar que ama o único filho.

Pai: Eu amo ele, mas o problema é que vai custar minha vida! Porque você não aproveita a chance?

Mãe: O médico já explicou, sou muito velha.

Pai: Mas aí que está, eu sou muito novo. O churrasco do final de semana, o futebol, meu trabalho. Porque não vamos ter um outro filho, deixar este nas mãos de Deus?

Mãe: Eu não posso mais ter filhos, você sabe!

(Pai sai correndo, derruba cadeira e foge)

(Fecha cortina)

CENA III

(Abre a cortina)

(Cenário: No hospital, a hora da decisão)

Médico: O que está acontecendo? A família não vem salvar o menino?

Mensageiro: (Entra, trazendo uma carta e o médico lê a carta;)

“Doutor, meu marido não concordou em doar sua vida pelo filho, prefere ter outro filho, nem que seja com outra mulher. Ele fugiu, abandonou a família. E eu como Mãe, não vou agüentar ver meu filho morrer, antes vou tirar minha vida para amenizar minha dor.”

(Enquanto isto, o filho morre na maca)

(Fecha a cortina)

Narrador: Assim podemos entender a nossa fraqueza. Podemos ver que na vida prática, não compreendemos a versículo “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo o que nele crer não pereça mas tenha a vida eterna”.

        Na vida espiritual, cada um de nós é como aquele menino a beira da morte. E vamos ver como Jesus reagiu naquela situação:

 

CENA IV

(Abre a cortina)

 

Narrador: Conforme Mc 10.32, Jesus estava subindo para Jerusalém com seus discípulos disse:

Jesus: Em breve vou ser entregue aos principais escribas e sacerdotes, vão me açoitar, cuspir e matar. Tudo isto vou sofrer para vos salvar, pois no terceiro dia, após minha morte vou ressuscitar.

(Fecha a cortina)

CENA V

(Abre a cortina)

(Cenário Jesus com os discípulos no Getzemani)

Narrador: E chegou o momento da verdade. Jesus vai ser entregue a morte.

Jesus: Vejam, aí vem chegando o que está me traindo [chegam Judas e os soldados (armados com paus, lanças, tochas)].

 

Judas: [aproxima-se para beijar a Jesus] Salve Mestre!

 

Jesus: Amigo, para que você veio? Com um beijo você trai o Filho do Homem? [Jesus é preso pelos soldados e fala:] Diariamente, estive convosco no templo, e não pusestes as mãos sobre mim. Esta, porém, é a vossa hora e o poder das trevas.

 

Narrador: Os soldados levam Jesus com violência para Pilatos, e os discípulos fogem.]

 

CENA VI

 

Narrador: Jesus chega perante Pilatos; todos se acomodam e há bastante confusão...]

 

Pilatos: O que vocês querem?

 

Grupo: Pegamos este homem agitando o nosso povo, dizendo e incentivando o povo a não pagar impostos ao imperador. Ele também disse que é o Messias, um novo Rei.

 

Pilatos: Você é o Rei dos Judeus?

 

Jesus: Tu o dizes. O meu reino não é deste mundo. Se ele fosse deste mundo, os meus seguidores lutariam para eu não ser entregue aos judeus. Não, o meu reino não é deste mundo. Foi para anunciar a verdade que eu vim ao mundo. Quem é da verdade ouve a minha palavra.

 

Pilatos: Não vejo nenhum motivo para condenar este homem.

 

Grupo: Ele está causando desordem entre o povo de toda a Judéia. Começou na Galiléia e agora chegou aqui.

 

Pilatos: Se este homem é da Galiléia, Herodes deve julgá-lo. Soldados, levem-no até Herodes.

 

CENA VII

 

Narrador: Herodes estava cheio de satisfação. Finalmente tinha a oportunidade de ver Jesus. Fazia muito tempo que tinha vontade de vê-lo fazer um espetáculo com um dos seus milagres. Agora, quis prová-lo

Herodes: Ei, faça algum milagre para eu também crer em ti! [Jesus calado]. - Quem é você? Você tem poder? Pode fazer milagres? Conheceu João Batista? Você é filho de Deus? Você não responde...

Narrador: Herodes manda os soldados por nele uma capa de luxo e o manda de volta para Pilatos...

 

CENA VIII

 

Narrador: Pilatos explica ao povo de que ele não encontrou mal nenhum em Jesus, após o interrogatório. E o mesmo parecer deu o Rei Herodes, por isso o tinha mandado de volta para Pilatos. Por isso:

Pilatos: Vou mandar castigá-lo com chicotadas e o deixarei ir embora.

 

Grupo: Se soltas a este, não és amigo de César.

 

Pilatos: Como é o costume do vosso povo, devo soltar um prisioneiro por ocasião da festa. Aqui tendes Jesus e Barrabás! A quem quereis que eu vos solte?

 

Grupo: Solta-nos Barrabás! [todos] Barrabás!...

 

Pilatos: Mas Barrabás é um criminoso; um assassino. E este Jesus, nenhum mal fez! O que farei com ele?

 

Grupo: Crucifica-o! Crucifica-o! Crucifica-o! Crucifica-o!

 

Pilatos: Mas que crime fez ele? Não vejo nele nada que mereça a pena de morte! Vou mandar castigá-lo com chicotadas e depois o soltarei.

 

Grupo: Nada disso! Crucifica-o! Crucifica-o! Crucifica-o! Crucifica-o!

 

Narrador: Pilatos ,manda soltar a Barrabás. Depois mandou pegar a Jesus e o castigar bastante; talvez assim o povo teria pena dele e o deixassem ir em paz. [soldados batem em Jesus, cospem, colocam coroa.../Jesus é apresentado à multidão...]

 

Grupo: Este sofrimento não basta! Queremos vê-lo crucificado! Crucifica-o!

 

Pilatos: [Lava as mãos] Bom, estou inocente deste sangue; façam dele o que vocês quiserem! [o povo vibra/colocam a cruz sobre Jesus e começa a caminhada para o Gólgota.

 

CENA IX

 

[Jesus é crucificado; o povo e líderes se alegram; os amigos choram e Jesus fala;]

Jesus: Pai, perdoa-lhes. Porque não sabem o que fazem!

 

Soldados: A roupa dele é nossa; vamos lançar sortes para ver quem vai ficar com a túnica [fazem sorteio]

 

Grupo: Salvou os outros, a si mesmo se salve, se de fato é Cristo de Deus, o escolhido. [silêncio, Maria se aproxima chorando, junto com João]

 

Jesus: Mulher, eis aí o teu filho. [virando-se para João] Eis aí tua mãe. [saem Maria e João; fundo musical]

 

Jesus: Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? (....) Tenho sede.

 

Soldado: Tens sede? Tu já vais beber. [toma um pouco de vinagre; Jesus rejeita]

 

Jesus: Está consumado! Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. [Fundo Musical de Barulho] Toca a música (O meu Jesus)

(Fecha a cortina)

Narrador: Esta é a interpretação na vida prática do versículo Bíblico “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito para que todo o que nele crer não pereça mas tenha a vida eterna.”

Meu amigo e minha amiga, Jesus não fugiu da responsabilidade de nos salvar, muito menos discutiu com Deus para fazer outras criaturas e nos deixar morrer.

O que Jesus merece da nossa parte? Eterna gratidão, servi-lo sempre em primeiro lugar, a onde quer que estejamos, principalmente como igreja cristã que somos.

(Abre a cortina)

Jesus: “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.” Mesmo que o pecado vos cause dor e sofrimento, mas a morte já foi vencida, pela ressurreição. Venham tomar a Santa Ceia, ela vos fortalece e então poderão atender o desejo de Jesus: “Ide fazei discípulos de todas as nações...”

 

Personagens entram no palco e cumprimentam o povo.

 

Segue liturgia

CULTO DIA DOS PAIS: P34 - CRISTO

Na noite do domingo do dia dos pais, tivemos o nosso culto de gratidão a Deus, e também homenageamos os nossos pais… através de mensagem, músicas, teatro e parabéns…

Ao findar do culto, tivemos a nossa confraternização comunitária.

Que Deus continue abençoando os pais, para que saibam educar seus filhos nos caminhos do Senhor, e que os filhos saibam amar e respeitar seus pais em todos os momentos.
A Deus seja a honra, a glória, para todo o sempre.

Veja abaixo algumas fotos deste dia:

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APÓS UM ENSAIO…

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Nada como uma boa janta, após o ensaio de teatro… Quem quiser participar do grupo, os ensaios acontecem todas as segundas e quintas feiras… Jovens Participem!!

A DESCOBERTA DA VIDA

A DESCOBERTA DA VIDA

(Abrem-se as cortinas e o ator entra no palco - Cena 1)

Olá! Meu nome é(protagonista). Eu sou hoje um cristão. Mas nem sempre foi assim. Durante toda a minha vida eu tentei encontrar a verdade, a luz que guiaria os meus passos nesta vida e me mostraria o que realmente há depois da morte. Como eu não tive quem me amparasse e me dissesse quem era Cristo, eu passei por várias religiões, mas Deus quis que eu encontrasse o seu caminho e hoje eu agradeço a Ele. Minha história começa há muito tempo atrás... (Sai do palco pelo outro lado. Quando volta, está com outra roupa e carrega material escolar acompanhado por um colega. São abordados por uma pessoa na rua.)

(1)_Oi! Eu sou (nome - personagem 1). Estou fazendo uma divulgação do centro espirita Luz do Oriente. Nós estamos tentando ampliar o nosso campo de atuação nesta cidade e eu gostaria de convidá-los para a nossa sessão de amanhã às dezenove horas.

(P)_É, cara, tu veio mesmo a calhar, meu. Eu nunca tive religião, mas sempre senti falta disso. Amanhã eu tô lá, pode esperar.

(2 - O colega do protagonista)_Ih, meu! Não vai atrás disso. Esses caras não passam de um bando de loucos. Uma tia minha foi numa sessão dessas, disseram que a coitada recebeu um espírito e começou a falar em outra língua. Ela nunca mais recuperou sua estabilidade emocional. Não passa de um trapo hoje.

(P)_Pô, mas tu é medroso mesmo, hein? Eu vou lá, sim. Não tenho nada a perder, cara. Se eu gostar, eu vou seguir. Finalmente apareceu alguém que se interessou por mim. Olha,(diz o nome do espírita), pode me dar o endereço que eu vou lá.

(Sai o espírita por um lado e os outros dois pelo outro; Fecham-se as cortinas)

(Cena 2. Abrem-se as cortinas. Aparecem o protagonista, o espírita, um leigo e um médium, todos sentados em volta de uma mesa para a experiência do copo.)

“M”_Agora vamos todos nos concentrar.(Passa-se algum tempo)

“M”_Se há algum espírito nesta sala, manifeste-se.(Copo - SIM)

“M”_Como é o seu nome?(Copo - O nome do protagonista)

“M”_Em que lugar você nasceu?(Copo - P-O-R-T-O A-L-E-G-R-E)

“M”_Em que ano?(Copo - 1-9-7-3)

“M”_Você estudou?(Copo - SIM)

“M”_O que você estudou?(Copo - S-E-G-U-N-D-O G-R-A-U)

“M”_Em que ano você desencarnou?( O Copo não se mexe. O protagonista começa a ter uns “tremeliques” e desmaia. Fecham-se as cortinas)

(Cena 3 - o protagonista está em recuperação em uma clínica. Está sentado conversando com o psiquiatra que o tratou)

Ps_Então o que aconteceu foi isso? Você compareceu a uma sessão espírita e teve convulsões durante a experiência do copo?

(P)_É, doutor. Mas o que eu achei estranho foi o copo estar falando de mim. O cara lá, o como é? “Médio?” invocou o espírito e o copo falou tudo a meu respeito. Meu nome, onde eu nasci, meu nível de instrução. Como isso pode acontecer?

Ps_Olha, o que provavelmente aconteceu foi o seguinte: O seu inconsciente, uma parte de sua mente que não aparece a toda hora, foi acionado pelo clima do momento e começou a falar como se fosse o espírito invocado. As convulsões e o desmaio provavelmente foram provocados pelo susto que você, em seu inconsciente, levou com a pergunta sobre o ano da morte. Seu inconsciente reagiu para protegê-lo da idéia de morte e fez com que você desmaiasse.

(P)_Mas o inconsciente pode fazer tudo isso? Mexer copos e responder perguntas?

Ps._Isso e muito mais! Todas essas psicografias, incorporações, regressão de memória, curas e outros, não passam de sugestões do inconsciente das pessoas. O espiritismo é uma religião que tenta tornar sobrenaturais fenômenos que são facilmente explicados à luz da ciência. Mesmo a regressão a vidas passadas não passa de uma técnica de hipnose que faz com que as pessoas, usando o inconsciente, criem as histórias mais mirabolantes que se possa imaginar.

(P)_Droga! E Eu que pensava que esse pessoal tinha algo de bom pra nos apresentar. Durante toda a minha vida eu tentei encontrar a religião certa e até hoje eu só quebrei a cara.

Ps._Olha, eu acho que posso ajudar. Eu sou budista praticante. O Budismo é uma religião que não invoca espíritos. O budista procura seguir os passos do mestre Buda e através de rituais de purificação e meditações, alcançar a perfeição e chegar ao Nirvana. Olha, se você quiser, eu posso acertar com o sacerdote do templo que eu freqüento e você fica uma semana lá.

(P)_É, tudo bem. O que eu tenho a perder?(Fecham-se as cortinas)

(Cena 4 - Aparecem o protagonista e mais 2 ou 3 pessoas ajoelhadas, com a cabeça inclinada, em posição de meditação. O sacerdote entra com uma vara na mão, segundo o costume budista, para controlar a meditação. Depois de três ou quatro vezes que anda de um lado para outro, o protagonista coça a cabeça, o que é considerado um sacrilégio na meditação budista. O sacerdote então lhe dá uma varada.)

(P)_Ei, cara, o que tu pensa que tu tá fazendo?

(S. Reage com tremenda estupidez)_Cale-se e volte à sua posição! Não desrespeite o iluminado!

(P)_Tu nem mesmo tenta ser agradável. Como espera manter as pessoas aqui?

(S)_Se não voltar já à sua posição, será punido com as chibatadas.

(P)_Pode ficar aí se você quiser! Eu vou embora. Não agüento mais ficar comendo só arroz e alface. Faz uma semana que eu tô aqui e não posso nem passar pela cerca ou vou ser castigado. Tô até desconfiado se vocês são mesmo homens, pô! As garotas tão logo ali do lado e vocês nem se mexem. Parecem de gelo. Vê se te enxerga, meu!

(S)_Gente como você não é digna do mestre Sidartha Gautama. Suma-se daqui, rapaz! Volte para a sua sociedade de consumo e depravação.(Fecham-se as cortinas)

(Cena 5 - O protagonista aparece um pouco mais velho, aconselhando-se com um Pai-de-Santo em um terreiro de umbanda. Muitos curiosos ao redor observam a cachaçada e as baforadas do charuto do preto véio)

(P.S.)_Então, fio? O que suncê qué sabê?

(P)_Eu quero saber porque eu não consigo me acertar em nenhuma religião, meu pai. Eu já tentei entrar no espiritismo e descobri que não passa de uma fraude que os próprios espíritas cometem sem saber. Acabei indo parar em uma clínica psiquiátrica. Depois passei para o budismo, mas eu não agüentei a rígida disciplina e as privações que eles impunham. E isso sem contar as chibatadas que levei durante as meditações. Eu quero encontrar a resposta, meu pai.

(P.S.)_Fio, preto véio sabe das coisa. Tu tá é com espírito de pombagira ruim. Suncê tem que fazê despacho, fio. Meia-noite de sexta, suncê traz um prato com sapo morto e boca costurada e dentro da boca uma oferenda e do lado do prato uma garrafa de pinga. Deixa tudo na encruzilhada aqui na frente. Assim pombagira vai deixá suncê, fio.

(P - Desconfiado)_E o que acontece com o despacho?

(P.S.)_Espírito de Ogum vem e leva o espírito da pombagira de suncê. O despacho fica lá na encruzilhada mesmo.

(P - Levanta-se irritado)_Vai te catar, meu! Tá escrito “OTÁRIO” aqui na minha testa? Vocês vão é mandar alguém recolher a pinga e a grana. Senão, de onde vocês tiram grana pra comprar charutos? E as garrafas de pinga vêm de onde? Se querem encher a cara, procurem outro pato. Eu vou embora e esquecer que existe religião.

(No que deixa o terreiro, o protagonista é assaltado. Quando os agressores fogem, ele cai ao chão, chorando. Passa por ele o mesmo ator que foi seu colega na cena 1)

(C)_Ih, rapaz! Que fossa é essa?

(P)_Cara, eu não sou ninguém mesmo. Acabo de ser assaltado, um Pai-de-Santo tentou me enganar pra me tirar grana. E eu continuo sem ter uma religião que me satisfaça, algo que eu quis ter durante toda a minha vida. Acho que vou comprar mesmo a pinga que o Pai-de-Santo disse, quando tiver grana, mas pra me afogar nela.

(C)_Cara, você não é o _________ ?

(P)_Sou. Você me conhece?

(C)_Claro, meu. Eu sou o __________ ! Lembra quando eu te falei pra não se meter no espiritismo há alguns anos? Pelo jeito, tu foi bem mais longe, hein?

(P)_Rapaz, eu nem te reconheci. Dá cá um abraço. E tu, o que anda fazendo da vida?

(C)_Eu tô trabalhando numa multinacional lá perto de casa. Mas tu tá um bagaço, hein, meu? Tudo isso é religião, cara?

(P)_É, sim, cara.E tu, passou por esse problema também?

(C)_Passei, mas já tá resolvido.

(P)_Como? Abandonou todas as religiões?

(C)_Não. Descobri a salvação, cara! Descobri a vida! Uma vez, um missionário bateu à minha porta e me falou de Jesus Cristo. Eu resolvi conferir e me encontrei. Jesus é mesmo o canal!

(P)_Não vem, meu. Eu não acredito mais em religião nenhuma! Esses caras de igreja, então, nem se fala. Só sabem pregar o fim do mundo e recolher grana.

(C)_Você já experimentou alguma vez ir à igreja, conversar com pessoas cristãs?

(P)_Não, nunca.

(C)_Bem, se mudar de idéia e resolver experimentar antes de julgar, te dou o endereço da minha igreja e você passa lá. Tenta, cara, e você não vai se arrepender.

(P)_Vou pensar no caso, cara. Mas se não der certo, eu juro que nunca mais vou atrás de religião nenhuma.(Sai cada um por um lado. Aparece o protagonista com a mesma roupa do início da peça)

(P)_Bem a minha história é essa. Resolvi aparecer na igreja e minha vida mudou. Conheci pessoas diferentes, que tem um Deus que as ama a ponto de entregar-se à morte por elas, que não mereciam nada dele a não ser castigo. E isso tudo com apenas uma visita de um missionário a um amigo meu. Já imaginaram se todos os cristãos fizerem isso? O mundo vai se tornar mais feliz. Mais pessoas serão cristãs e serão salvas de uma morte que é pior que essa morte que a gente conhece. Vamos lá, pessoal! Onde quer que possam falar, falem. Talvez os resultados demorem a vir, mas virão, podem ter certeza.(Fecham-se as cortinas).

OS DEZ LEPROSOS

É DIFÍCIL AGRADECER

Sugestões: Quanto aos personagens os dez leprosos podem usar roupas velhas, esfarrapadas. Jesus pode usar roupa branca e um cajado.

Cenário: pode ser bem simples, constando apenas de alguns troncos de madeira ou pedras, onde os leprosos estão sentados.

Narrador: Na mesma região em que Jesus vivia, moravam também fariseus e escribas. Estas pessoas achavam que somente elas eram boas e consideravam-se sem pecados, porque procuravam cumprir a vontade de Deus nos mínimos detalhes. A lei e as regras que eles criaram, tornaram-se de grande valor, que o mais importante era obedecer as leis, mesmo que com isto outras pessoas ficassem prejudicadas. A lei tinha mais valor que os homens.

Estes dois grupos de pessoas, os escribas e os fariseus, achavam, por exemplo, que a doença era um castigo de Deus. E ninguém podia fazer nada para acabar com a doença ou a dor, pois a pessoa devia sofrer, achavam que esta era a vontade de Deus.

Mas vamos ouvir o que um dos doentes tem a dizer. Sua doença chamava-se lepra e naquela época a pessoa não podia ser curada.

1 – (entra em cena) Poxa, eu estou doente! Não mais me deixam viver com a minha família! O que dói mais do que minhas feridas, é o fato de Ter que viver fora da cidade. Eles me expulsaram. Mas... quem... quem vem vindo ali?

2 – Já sei, também és um leproso. Vamos ser companheiros! Eu também tive que abandonar a cidade.

1 - Olhe lá, vamos receber visita! Acho que vão nos trazer comida!

3 – A nossa sorte não vai ser diferente.

4 – Eu também sou leproso. Olhem só as minhas feridas!

2 – Mas vejam, lá vem cinco pessoas. Será que são leprosos ou sãos?

1 – Será que não são os nossos familiares?

3 - Claro que não. Não sabem que temos que ficar completamente separados das outras pessoas?

5 - Vocês aceitam a nossa companhia?

4 - Aceitamos. Embora a sua companhia de nada venha adiantar.

6 – Quanto tempo temos que ficar aqui fora dos muros da cidade?

7 – Ué, teremos que ficar aqui até morrermos.

8 – Para a nossa doença não há solução.

2 – Eu já aprendi a olhar para longe. Estão vendo que ali está se aproximando mais uma pessoa?

9 – É mais um para o nosso grupo.

3 – Só que este não é judeu como nós. Parece ser um estrangeiro. Ele... Ele é um samaritano.

4 – Eu não gosto dos samaritanos.

5 – Vamos matá-lo? Eu odeio esta raça de gente.

10 – Com licença. Eu sei que vocês não gostam de mim, mas vou me esforçar para gostar de vocês.

6 – Você sabe muito bem que judeus não se misturam com samaritanos.

7 – Deixemos disto. Nós todos somos agora companheiros de sofrimento.

8 – A dor acabará nos unindo.

Narrador: E os leprosos viveram vários meses longe da cidade.. Ninguém maus queria saber nada deles.

9 – É, para nós não há mais esperança.

3 – Agora, só nos resta esperar a morte certa, que já está devorando aos poucos a carne da gente.

10 – Para nós só existe uma esperança.

Todos – Esperança?

1 – 5 – 7 - Qual? Onde?

10 – A nossa única esperança é Jesus!

2 – Ah, sim, eu já ouvi falar nele. Ele prega e anuncia o Reino de Deus. É, mas ele não vai dar nenhuma atenção para nós.

8 – Não, Jesus é aquele que dá mais valor às pessoas do que às leis.

7 – Jesus não é como os fariseus e escribas. Enquanto estes procuram cumprir as leis, sem se interessarem pelas pessoas, para o Mestre são importantes os seres humanos, o amor.

4 - A única coisa que nos resta é esperar a morte!

3 - Vejam, lá vem alguém! E parece que não é leproso.

2 – Se alguém se aproximar de nós leprosos, então só pode ser Jesus.

Todos – Mestre, somos leprosos!

10 – Tenha piedade de nós!

9 – Jesus, só você pode nos ajudar.

Todos – Mestre, tenha pena de nós!

Jesus – Vão para a cidade e peçam que o sacerdote examine vocês.

7 – Olhem, eu estou curado.

6 – Eu também!

Todos – Estamos todos curados.

Narrador: Era costume naquele tempo que as pessoas doentes tinham que viver longe da cidade e se por acaso ficassem boas, tinham que se apresentar ao sacerdote, no templo, para que este as examinasse e lhes desse a licença para irem junto dos familiares.

10 – (ajoelha-se) Jesus, ficamos curados. Eu voltei para agradecer e dizer que estou muito alegre. Graças a você posso continuar a viver.

Jesus – Não eram dez os homens curados? Onde estão os outros nove? Levante-se e vá. Você está curado, porque teve fé.

Narrador - Ó Jesus, aqui também estou eu. Aqui estamos todos nós para agradecer o louvar o seu nome. Você merece a nossa gratidão, pois conserva a nossa vida e nos dá o seu amor. Que bom que você também possa dizer a cada um de nós: “Levante-se e vá, a sua fé lhe salvou”. Ó Deus, aqui estamos para lhe dar graças e dizer: Muito obrigado.

ENSAIO NATAL

Clique na imagem para ampliar
Postamos duas fotos do nosso ensaio de teatro na Comunidade Sede de Alto Alegre, RO.

Ensaio que acontecem todos os domingos, a partir das 19:00hs em Alto Alegre dos Parecis, RO. (Sede)

Clique na imagem para ampliar
Na foto ao lado, o ensaio da peça "O velho e o novo homem" autoria de Vilson Regina.

Obs: A partir da segunda quinzena de outubro estaremos ensaiando as peças de natais também em outras comunidades. 

Você também pode participar!! Louvar a Deus através da arte cênica!

TEATRO

No último domingo, dia 18 tivemos na Comunidade Concórdia de Alto Alegre, o primeiro ensaio de teatro com o objetivo de não somente ensaiar peças de natais, mas também ensaiar outras peças sacras, e esquetes, etc...
E claro, por ser um teatro cristão, levar Cristo para as pessoas também através do teatro, da arte cênica. E como diz o ditado: "Uma imagem vale mais que mil palavras"Melhor ainda é quando se junta os dois: Imagem e palavras. Esse é o nosso objetivo.
Ainda estamos no início do processo, mas devagarzinho vamos aprendendo e fazendo e que Deus nos abençoe nessa tarefa!!
Você que mora em Alto Alegre e deseja participar, todos os nossos ensaios serão realizados no domingo a noite, a partir das 19:00hs. Você é nosso convidado!!

TENTAÇÃO – GRUPO DE TEATRO

IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL

GRUPO DE TEATRO – CEL “PAZ” DE CUIABÁ

T E N T A Ç Ã O

Narrador 1: Dúvidas, angústias, insatisfação com a vida dura. O dinheiro, eterna novela! Nunca é suficiente e a sobrevivência começa a mendigar a própria vida e com a crise, como fica o “crer no Senhor teu Deus de todo o coração”? Ou ainda, “Olhai os lírios do campo, pois nem Salomão com toda a sua riqueza se vestiu como eles”. Com certeza todas essas promessas deram lugar ao desespero dentro do coração. Há um conflito de sentimentos, medo, depressão, insegurança. E como anda a nossa fé? Muito enfraquecida, com certeza. “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Não é assim que agimos? Tenha cuidado, querido irmão, pois quando nós invertemos os valores e colocamos Deus à prova damos vida à nossa própria vontade, e daí o que começa a emanar de nossos corações já não é tão agradável.

Narrador 2: Neste mundo estamos em luta. Refiro-me à luta entre o velho e o novo homem. O velho homem é a tentação que esfria a fé em nós. Devemos lutar contra ele. Na explicação do Batismo Lutero diz: É preciso que pratiquemos o batismo sem cessar, a fim de varrer constantemente o que é do velho homem e surgir o que pertence ao novo. Mas o que vem a ser o Velho Homem? É o que nos é inato desde Adão: irado, odiento, invejoso, avarento, preguiçoso, soberbo, sim incrédulo, pleno de todos os vícios e nada de bom tem em si por natureza.

Pessoa: Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum: porque o querer o bem está em mim; não, porém, o efetua-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço. Desventurado homem que sou, quem me livrará do corpo dessa morte?

Narrador 1: Damos lugar a alguém que há muito foi afogada nas águas do batismo. A cada tribulação, quando questionamos a vontade de Deus, damos a ela a oportunidade de ressurgir como sempre, astuta, lançando em nós mais dúvidas e inseguranças, nos afastando aos poucos de Deus. Ela sussurra em nossos ouvidos...

Tentação: Por que o teu Deus tão misericordioso não passa de ti este cálice?

Narrador 2: Nos rodeia e nos tenta como a serpente no Éden.

Tentação: Eis o fruto proibido! Por que só Deus pode saber de todas as coisas? Coma! Coma! Assim tudo saberás e serás o Senhor da tua própria vida. Coma! Coma!

(Fim da música – Tentação se dirige para o público)

Tentação: Mais uma oportunidade! Ah! Já estava cansado de ficar de lado! Boa Noite! Vocês sabem quem eu sou? Não?! É claro que sim! Eu sou simplesmente o vosso desejo! Olhem só! Pobre ser... Você está com algum problema? Passando por dificuldades? Não acredito!!! Onde está o seu Deus? Onde está o vosso Deus? Ele não é tão justo? Senhor de profunda misericórdia? Onde está o Altíssimo? Longe demais para ser alcançado? Eu sei o que te aflige... Dinheiro... contas a pagar... Dinheiro é seu problema? Não é mais! Buscai em primeiro lugar o dinheiro... e todas as outras coisas... compre-as!!!

(Pessoa se levanta em direção à Bíblia e Tentação exclama)

Tentação: Não! Não faça isso! Esqueça esse livro! Não há nada de útil aí!

(Pessoa deixa de lado a Bíblia e Tentação exclama feliz)

Tentação: Que susto! Não faça mais isso! Afinal, você gosta de mim, você é muito fraca para me deter. Só o Cristo foi capaz de resistir ao meu apelo. Mas você, pecador... No fundo você gosta de mim! Sou eu que realizo todos os teus desejos... até os mais íntimos.

(Entra uma amiga – Pessoa começa o diálogo)

Tentação: O que é isso?

Amiga: Oi amiga, que cara é essa? Você está com algum problema?

Tentação: Não! Nem tente ajudá-la, ela é minha! Minha!

Pessoa: Não sei mais o que fazer. A vida está cada vez mais difícil para mim, e crer nessa de que Deus está em tudo a nos guiar parece um sonho!

Tentação: Guiar? Deus nunca foi um bom motorista!

Amiga: Não é bem assim! Lembre-se sempre de que o nosso Senhor Jesus disse: “Estarei sempre convosco até a consumação dos séculos.

Tentação: Não creia nisto! Ele mentiu! Ele te enganou, te abandonou! Não dê ouvidos a ela. Eu estou aqui! Vou cuidar de você!

Pessoa: Já não creio muito nisto!

Tentação: Bravo! Magnífico! É assim que se fala!

Amiga: Onde está a tua Bíblia?

Tentação: Não faça isso! Não pegue, deixe de lado esse livro!

(Pessoa pega a Bíblia)

Pessoa: Aqui está.

Amiga: (faz a leitura do Salmo 23 com fundo musical – Tentação se fecha e tapa os ouvidos) Creia nisso de coração. Tenho certeza que vai te ajudar a superar essa crise, essa briga que está sendo travada dentro de você. Se precisar de ajuda é só me dizer... estarei de braços abertos esperando por você.

(Amiga se retira. A Pessoa com a Bíblia na mão expressa dúvida e reflexão. Fecha a Bíblia. Tentação renasce aos poucos. Pessoa abre novamente a Bíblia e começa a ler. A tentação se aproxima implorando)

Tentação: O seu Deus não é justo! O vosso Deus não é justo! Lembre-se que ele permitiu um mar de desgraças na vida de Jó.

(Pessoa derruba a Bíblia e começa a chorar)

Tentação: Ele matou os primogênitos do Egito, apenas criancinhas. Jogou Daniel na cova dos leões. Deixou crescer inimizade entre Raquel e Lia. Olhe para você! Desamparada, sem dinheiro, com mil dificuldades. Ele não disse que estaria aqui sempre com você? Que Deus é esse que crucifica o próprio filho?

(Jesus entra)

Jesus: Pai Nosso, que estás nos céus, que todos reconheçam que o teu nome é santo. Venha o Teu Reino. Que a Tua vontade seja feita aqui na terra como é feita no céu! Dá-nos hoje o alimento que precisamos. Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofenderam. E não deixes que sejamos tentados, mas livra-nos do mal. Pois Teu é o Reino, a poder e a glória, para sempre. Amém!

(Tentação volta ao palco lentamente e observa Jesus)

Tentação: És tu o Filho de Deus? Se és realmente o Cristo transforma em pão estas pedras!

Jesus: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda Palavra que procede da boca de Deus.

Tentação: (vendo que Jesus não faz o milagre, empurra Jesus e diz) Se tu és o Filho de Deus, lança-te abaixo! Pois está escrito: Aos teus anjos darás ordem a teu respeito para que te guardem!

Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor Teu Deus!

Tentação: Veja o mundo! Todas as riquezas te darei se agora prostrado me adorares!

Jesus: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás e só a ele darás culto.

(A Tentação se retira vencida)

Jesus: (Jesus dá as mãos à pessoa e diz) No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo com minha morte de cruz e minha ressurreição. (Dirigindo-se à platéia) Orai e vigiai! Pois junto ao Pai que me enviou a vós estou vos preparando lugar. Orai! Orai sem cessar porque o inimigo está em redor!

(Música de vitória).

ASSIM É O AMOR

Assim é o amor!

NARRADOR: Nós nascemos para o mundo, trazemos alegrias e preocupações

para nossos pais, ingressamos na escola e aprendemos o abc da vida, crescemos e nos envolvemos com amigos. Responsabilidades surgem.... trabalho, mais estudos ... chega a juventude.

Nesse período passamos por muitas mudanças. Mudanças no nosso corpo, mudanças no nosso modo de agir, as pessoas passam a nos tratar de forma diferente. São atribuídas a nós responsabilidades, compromissos acontecem. Mas é uma das fazes mais belas da vida de uma pessoa - assim dizem os mais velhos.

Também é no período da juventude que o nosso coração procura um outro coração para amar. O jovem não consegue mais ficar sozinho, parece que algo lhe falta! - Não lhe faltam amigos! Também não falta carinho e conselhos dos pais. Mas algo está faltando. Ele não se sente completo. O ser humano só é completo em par: homem e mulher. Assim criou Deus. E a juventude é a primavera que faz desabrochar no nosso coração a flor do amor. Mas muitas vezes o coração sai ferido, machucado, magoado. Muito ferido ficou o coração de Fábio, que jurou nunca mais amar!

(Música romântica de fundo - Entra Fábio & Cíntia. Encenam conforme a narrativa)

Fábio era um jovem de 19 anos de idade. Rapaz de boa educação, estudioso, trabalhador, de sentimentos sinceros. Amava Cíntia. Fábio e Cíntia já estavam juntos por muito tempo e parecia que os dois se amavam com a mesma porção de amor. Os olhos de Fábio quando encontravam sua amada chegavam a cintilar. A moça, apaixonada, não se sentia tranqüila quando o namorado não estava por perto.

Entretanto, aquilo que Cíntia sentia não era amor verdadeiro, mas paixão passageira. Com o passar do tempo, Cíntia deixou de tratar Fábio com a mesma atenção, dedicação e amor.

FÁBIO: É porque estamos muito tempo juntos! -

NARRADOR: Assim pensava o namorado. Mais dias foram passando e a moça

já desprezava e pisava o dedicado Fábio. Eles acabaram terminando. A relação dava mais para ser sustentada: O amor brotava de um só coração. Fábio amava, Cíntia, não!

Coitado do Fábio! Estava sem rumo. Não sabia o que fazer com sua vida. Todos os seus planos, tudo o que imaginava para si caiu por terra. O alicerce, o fundamento dos seus projetos era Cíntia. Fábio não pensava em si, pensava em nós: nele e em Cíntia. Seus solhos eram para dois sonhar!

*CENA 1

(Cara de Palhaço)

(Fábio e alguns jovens numa roda de amigos. Alguns tiram um barato da cara de Fábio, mas uma menina o defende.)

AMIGO 1: Fábio, é verdade que você e a Cíntia ... terminaram?

AMIGO 2: Espera ai! ELES terminaram, não! ELA é que terminou com ele.

FÁBIO: Vocês já sabem disso? Quem contou?

AMIGO 0: Fábio, todo mundo já sabe que você levou um chute da Cíntia!!!

AMIGO 3: Que chato, hein! Eu soube que ela foi gelando... gelando e você

nem percebeu! Foi se amarando nela igual um bobo! Eu me lembro! Você vivia correndo atrás da Cíntia, fazendo o que ela queria. Todo dia ia pegar ela na escola prá carregar os cadernos dela! Parecia que quanto mais ela te pisava, mais você gostava. De repente POU!!! Ela te deu um chutão que te deixou tonto até hoje!

CELENA: Chega! Que turma de amigos vocês são! Hein! Adoram ver a

desgraça dos outros prá poder ficar rindo e se divertindo! Porque vocês não procuram cuidar da vida de vocês ao invés de ficar fazendo hora com a cara dos outros, fofocando, entristecendo o Fábio!!? Vamos embora, Fábio!

FÁBIO: Eu vou prá minha casa!

NARRADOR: Pobre Fábio! Seu coração estava dilacerado. Ele estava desiludido Não

importava mais consigo mesmo. Não importava mais com o trabalho que recém havia conseguido. Parou de estudar para o vestibular. Para ele tudo havia perdido o sentido. Não importava com o que lhe acontecesse. Começou ter raiva de tudo e de todos. Passou a odiar o amor! Veja a conversa que teve com sua mãe:

*CENA 2

(De Mãe para Filho)

(Mãe de Fábio varrendo a casa. Fábio chega senta num canto a mãe vai consolá-lo)

MÃE: Filho, o que está acontecendo com você? Parece que você perdeu a

vontade de viver, não tem mais garra, vive pelos cantos, não canta mais, não dá atenção para seus irmãos, não conversa mais comigo, perdeu aquele brilho no olhar. Fábio, você foi sempre tão responsável e agora falta o trabalho! Desde que você terminou com aquela menina eu não vejo mais você estudar para o vestibular.

FÁBIO: Não fala da Cíntia! Não quero nem mais ouvir o nome dela!

MÃE: Ah! É esse o problema! Filho, não fica assim. Se abre com a sua mãe.

Conta o que você está sentindo. Desabafa! Vai ser bom prá você! Fala, vai!

FÁBIO: Mãe, a pior coisa que aconteceu na minha vida foi ter amado a Cíntia. E

não sei se ainda gosto dela. Eu Gosto, mas a odeio ao mesmo tempo. Porque ela me traiu, me enganou, me fez de bobo. Mãe, eu amava Cíntia com todo meu coração, me entreguei completamente a ela: era por ela que todo dia pela manhã eu levantava da cama, pensava nela criava coragem para trabalhar, estudar, minha garra para lutar vinha do amor que eu sentia por ela, dela eu tirava forças para viver. E agora está tudo acabado. Maldito amor! Por que eu fui amar? Por que fui me apaixonar? Por que Deus me fez amar para agora sofrer? Tenho ódio do amor! EU JURO: NUNCA MAIS VOU AMAR NINGUÉM!!!

MÃE: Filho, você não sabe o que está falando!!! Não faça um juramento desses!

Eu sei que você está muito decepcionado, mas você vai superar! Deus vai colocar novamente uma outra pessoa em sua vida!

FÁBIO: Não! Não quero me apaixonar e sofrer novamente. Já chega! Eu juro que

nunca mais vou amar alguém!

MÃE: Não jure uma coisa dessas. Você está tomando o nome de Deus em vão!

“Não Jureis nem pelo céu, nem pela terra” Está escrito em Tg 5.12! Coloque sua cabeça no lugar. Ore para Deus. Pede consolo, pede prá Ele te ajudar nesse problema. Coloca diante de Deus tudo o que você está sentindo em seu coração. Não desespere, confia no Senhor Jesus, deixa a sua vida ser guiada por Deus. Ele responderá as suas súplicas e derramará bênçãos sobre sua vida.

FÁBIO: Obrigado, mãe. Eu vou orar! Mas ore por mim você também. Eu estou

precisando muito de ajuda

(Fábio sai de cena. A mãe fica varrendo e arrumando a casa durante a narração)

NARRADOR: A mãe de Fábio deu o conselho certo. “Muito pode por sua eficácia a

súplica do justo” diz Tg 5.16. Quando nos conversamos com Deus em oração podemos ter a certeza de que Deus está nos ouvindo e que vai nos responder. O Senhor nos responde conforme a sua vontade divina, que muitas vezes não são a nossa vontade, responde a sua maneira e a seu tempo. Confiando nisto é que a mãe de Fábio orou:

*CENA 3

(Prece)

(A mãe se ajoelha e ora. Pede para Deus confortar o seu filho. Pede que o coração de Fábio sentir novamente amor, mas por uma pessoa que o ame também...)

*CENA 4

(Palavras de Conselho)

NARRADOR: O tempo passou. Fábio recuperava-se, mas a tristeza ainda estava no seu

olhar. Certo dia quando voltava do trabalho, encontra com uma amiga. Aquela mesma menina que o defendeu dos colegas que o escarneciam e riam dele. Ele e ela começam um diálogo:

(Fábio vem de um lado, Celena vem de outro e começam um diálogo)

FÁBIO: Oi, Celena! Tem um tempão que eu não te vejo!

CELENA: Ah! A culpa não é minha! Você anda muito sumido. Desapareceu, desde

que ... é ...

FÁBIO: Desde que a Cíntia terminou comigo. É verdade, isso mexeu muito comigo!

CELENA: Parece que você amava muito essa menina. Dava prá ver no seu jeito de

olhar para ela, no jeito que você tratava ela ... É uma pena que ela não te correspondeu.

FÁBIO: Eu fui muito bobo... Fazia tudo o que ela queria!

CELENA: Não, Fábio. Você não foi bobo. O problema não estava em você. Saiba

que todo mundo, qualquer menina sonha em ser amada da forma que você amou a Cíntia. Você a amava de verdade, todo mundo via isso. Você a aceitava como ela era, não colocava condições para amar. Sempre a tratava com carinho e dedicação. Procurava entender os problemas dela. Qualquer garota gostaria de namorar alguém que a ame da forma que você amou Cíntia.

FÁBIO: Mas a Cíntia não me quis, pelo contrário abusou do meu amor, fez

comigo o que queria. Enquanto eu ouvia os problemas que ela tinha, tentava compreendê-la, aconselhava, fazia de tudo, porque eu a amava.

CELENA: Olha Fábio, a Cíntia sempre foi uma menina com problemas, mas com os

seus conselhos e seu amor ela melhorou muito. Todo mundo via que a Cíntia estava crescendo como pessoa. E era você que estava contribuindo para isso, o seu amor. Realmente o seu amor era sincero! A culpa não está em você. O problema é que ela não merecia os seus sentimentos. Foi isso que aconteceu: A Cíntia não merecia o seu amor, aí está o problema!!!

FÁBIO: Poxa, Celena, eu nunca tinha pensado desta forma! Agora eu consigo me

entender melhor!

CELENA: O que você não pode fazer é ficar com pena de si mesmo e perder a

vontade de viver. Você tem que levantar a cabeça e partir prá uma nova etapa de vida.

FÁBIO: Eu sei, mas é difícil!!!

CELENA: Leva um tempo superar tudo o que você passou. É muito difícil continuar

a vida depois de ter se decepcionada desta forma, mas você não pode desanimar e ficar eternamente abalado por causa disso. A vida continua!!!

FÁBIO: Eu vou superar isso. Eu quero e preciso. Mas uma coisa eu determino:

Eu a nunca mais quero amar alguém! Eu não quero sofrer novamente, passar por tudo isso de novo.

CELENA: Fábio, não tem problema você amar novamente, não existe problema em

gostar de alguém. Só que você tem que ter muito cuidado para não entregar seus sentimentos para pessoa errada. Para haver felicidade no amor, você tem que amar e ser amado. Não adianta você somente ser amado, não adianta só você amar. Fábio, o amor que não é correspondido é amor sofrido. Pensa no que eu estou te falando. Ora para Deus, pede para ele colocar a pessoa certa. Ele vai te responder.

(Os dois saem de cena)

*CENA 5

(Fábio & Celena apaixonados)

NARRADOR: Os dias passaram, mas não as palavras de Celena que sempre retornavam

ao pensamento de Fábio. Ele havia ficado vislumbrado com a simpatia da moça. Os conselhos que Fábio havia recebido eram exatamente aquilo que ele precisava ouvir. Celena trouxe luz e esperança para Fábio. Ela se tornou a inspiração de Fábio.

(Fábio anda pelo palco pensando alto)

FÁBIO: Celena não sai da minha cabeça. Só fico pensando nas palavras dela, no

seu jeitinho meigo de se dirigir às pessoas. Ela é muito bonita também. Tem o olhar profundo, um sorriso sincero, um rosto transparente... Não. Não posso gostar dessa menina. Vou me decepcionar e sofrer novamente.

(Celena anda pelo palco pensando alto)

CELENA: Por que o Fábio não olha prá mim? Não vê a minha dedicação por ele?

Não consegue ver que eu o amo de verdade! Tem tanto tempo que estou gostando dele. Pena que ele ainda ama a Cíntia. Pena que o coração de Fábio se tornou coração de pedra. Ele é especial prá mim! Meu Deus, faça com que o Fábio me ame!!!

*CENA 6

(Conversa de Amigos)

NARRADOR: Celena ama Fábio. No coração de Fábio existe uma semente de amor que

começa a brotar. Como esta história de amor pode ter um final feliz? Bem, Fábio teve uma conversa com um amigo que foi fundamental para tudo acabar bem!

(Fábio e Marcelo entram juntos no palco)

MARCELO: Fábio, não impeça o seu coração de amar! Se você está gostando da

Celena deixa o amor de vocês acontecer naturalmente.

FÁBIO: Mas será que ela gosta de mim?

MARCELO: Só conversando com ela para saber!

FÁBIO: Eu não tenho cara-de-pau prá isso!

MARCELO: Eu devia, mas vou te contar um segredo! Eu tenho quase certeza que

Celena gosta de você!

FÁBIO: De onde vem essa certeza?

MARCELO: Faz um tempo que eu conversei com ela! A Celena estava triste, estava te olhando de longe, e eu fui falar com ela! Com muito custo, pedindo que eu jurasse segredo me contou que gostava de você. Jurar não jurei, mas dei a garantia da minha palavra de cristão que não revelaria o segredo. Te falo isso agora porque quero ajudar vocês dois! Fábio, você é um cara de sorte!

(Fábio e Marcelo saem do palco)

*CENA 7

(Conversando a gente se entende)

NARRADOR: Agora só faltava Fábio criar coragem para ir falar com Celena. Os dois

gostavam um do outro. Mais dia menos dia a força do amor os uniria e eles ficariam juntos. Dito e feito! Fábio não segurando a força do amor que emanava do seu coração foi procurar Celena.

(Celena sentada Fábio chega para falar com ela)

FÁBIO: Oi, Celena eu preciso falar com você!

CELENA: Pode falar, Fábio, estou pronta prá te ouvir!

FÁBIO: Celena eu estou gostando de outra pessoa

CELENA: Fábio!!!

FÁBIO: Espera! Celena, eu acho que estou gostando de você. Eu conversei com o

Rafael contei prá ele o que estava acontecendo comigo. Falei que não estava conseguindo tirar você da minha cabeça. Eu lutava comigo mesmo, mas não conseguia evitar: sempre de novo vinha em mim a vontade de te ver, de estar com você. O que eu estava sentindo no meu coração era mais forte do que aquilo minha razão ordenava fazer! Eu gosto de você!

CELENA: Fábio, eu nunca esperava que isso fosse acontecer! Sempre te vi como

alguém especial. Admirava a sinceridade dos seus sentimentos, seu jeito integro de ser e agir. Cheguei a sonhar com você, mas achava que era impossível a gente se entender... Tinha a Cíntia..., e você nunca olhava prá mim.

FÁBIO: Eu, eu estava cego. Não conseguia ver quem realmente me amava!

NARRADOR: Fábio e Celena se entenderam. Parece que o amor brotava dos dois

corações. Um sentia a falta do outro. Gostavam de ficar juntos, conversar, trocar palavras e carinhos, começaram um relacionamento que tinha tudo para dar certo... Assim é o amor. Ele surge, vem nos nossos corações. Não adianta reprimi-lo, é natural amar. Assim Deus criou o homem, com sentimentos - nos deu um coração que ama. Por mais que nós nos esforçamos para controlar nosso coração, podemos até fazer promessas e juramentos, mas a semente de amor vai sempre estar lá dentro, no nosso coração, esperando para desabrochar em flor, no tempo certo, no devido momento, com a pessoa certa, alguém especial. Basta esperar e aproveitar as oportunidades. Ore para Deus. Exponha a Ele os desejos de seu coração, que Ele te responde! E alegre você ficará e cantará louvores. Se alguém está alegre? Cante louvores! Tg 5.13

*CENA 8

*Música: O amor talvez

(Durante o cantar da música todos os participantes do Teatro dão-se as mãos cumprimentam o público)

AQUI VOCÊ TEM LUGAR

AQUI VOCÊ TEM LUGAR

CENÁRIO: Simples a critério de cada grupo.

Personagens: Luiza e Linda, José e Maria, Anjo, Joel, Judá e Noé (pastores) Baltazar, Gaspar e Melchior (magos) Herodes, guarda, dois sacerdotes......

Saudação:

HINO: Aqui você tem lugar (como sugestão)

LUIZA: Você já ouviu falar no tema da Igreja?: “Aqui você tem lugar”?

LINDA: Olha, uma porção de vezes. Acho até graça. Se fala muito, mas na prática as coisas demoram para acontecer. Quantas famílias problemáticas e com sofrimento não moram por aí perto e nós as convidamos para ocuparem o seu lugar na igreja?

LUIZA: Também temos gente que não quer mudar. Acha que está bem assim e até acha ruim quando é convidada.

LINDA: É, acha ruim enquanto têm saúde, lugar de trabalho e lugar onde morar. E depois? Às vezes acho que nós também somos duros e lerdos para oferecer lugar para alguém na nossa igreja!

LUIZA: Concordo, você ouviu falar daquela comunidade que não quis receber os “Sem Terra”?

LINDA: Sim, ouvi falar, e isso foi uma afronta ao próprio Cristo. Mas veja aí! Você já pensou se os mineiros que colhem café por aí um dia entrassem na nossa igreja e participassem na Santa Ceia. Não faríamos olhos grandes?

LUIZA: Sim! A mesma idéia me ocorreu outro dia. Já pensou com estes cartazes e conversa: “Aqui você tem lugar”, se os ciganos entrassem na nossa igreja! Que rebuliço não ia dar?

LINDA: Engraçado! Alguns procuram lugar e não acham. Outros têm lugar e não é ocupado.

LUIZA: Estamos no dia de Natal. Isso me faz lembrar que Deus quando veio ao mundo como criança também não achou lugar. “O mundo era seu e os seus não o receberam”.

LINDA: Acho que esta história precisamos ver e ouvir de novo.

LUIZA: Sabias que a comunidade ensaiou um teatro especial para apresentar hoje a noite. Se nós adiantássemos o nosso serviço sobraria tempo para ir lá e assistir!

LINDA: E vai ter lugar prá nós?

LUIZA: A igreja é grande e vai ter muita gente chique e boa que vai deixar o seu lugar pros outros, costuma nem ir, afinal nesta noite existe tanto programa diferente! Pode vir tranqüila que vai ter lugar também pro cê!

HINO:

(Maria e José estão no curral junto à manjedoura. A criança já nasceu.)

JOSÉ: Você está bem, Maria?

MARIA: Já estou bem forte. Mal consigo acreditar como me recuperei tão depressa.

JOSÉ: É a tua fé, tua vontade de lutar e viver, Maria.

MARIA: Eu fico pensando - José - como as pessoas são más, egoístas e duras de coração. Por acaso você contou em quantas casas nós procuramos lugar?

JOSÉ: Não contei, mas não foram poucas. O que nunca vou esquecer são as tristezas que vi e ouvi. Agora, Maria, que você já está bem recuperada vou lhe contar alguns sentimentos:

- Numa casa grande e rica com vários galpões e paióis, deixaram os cachorros avançar em mim. Acharam que eu era ladrão.

- Noutra casa encontrei só um velhinho doente e com febre. Dizia que não podia receber ninguém pois o pessoal não estava em casa. A casa dele cheirava tão mal. Francamente, Maria, o cheiro deste curral é mais gostoso do que o cheiro daquele homem.

- Noutra casa encontrei um monte de crianças pequenas. Algumas sem roupa, sujas dos pés à cabeça, com lama e esterco. Uma criança maior pegou uma vara e queria bater em mim. Não vi nenhuma pessoa adulta. Fiquei muito triste ao ver aquela miséria. Pensei na nossa criança que estava para nascer sem enxoval e sem fralda.

- Numa outra casa encontrei várias pessoas. Estavam tristes. Não deram muita atenção a meu pedido. De repente eu escutei que havia morrido alguém e os coveiros estavam todos atrás do morro numa festa e que só iam voltar noutro dia. E enquanto isso os familiares tinham de agüentar o cheiro do defunto.

- Passei ainda na sinagoga na esperança de encontrar gente lá dentro rezando ou pelo menos os líderes. Para minha surpresa encontrei a casa aberta, mas estava vazia e fria.

- Este curral foi o único lugar que sobrou para nós. Mas diante de tanto sofrimento, conseqüência da frieza humana, este curral até é luxo.

MARIA: Estamos bem e pelo menos em paz. Até aqui nos ajudou Deus!

HINO:

(Os pastores no campo)

JOEL: Vocês ouviram da grande festa que ia acontecer naquela fazenda?

NOÉ: Quando nós passamos pela aldeia, na semana passada, escutei dois homens falando de uma festa, mas não dei atenção. Desde quando nós teríamos lugar numa festa?

JUDÁ: É verdade, prá nós só sobrou o trabalho. E que trabalho!

JOEL: Se não quisermos morrer de fome, só nos resta cuidar bem destas ovelhas.

NOÉ: É isto mesmo. Foi nossa última chance. Vamos esquecer a festa e combinar os turnos da noite.

JUDÁ: Eu vou ficar na primeira hora.

NOÉ: Está bem. Você me acorda na segunda hora.

JOEL: Então vamos dormir logo para descansar um pouco.

JUDÁ: Boa noite, prá vocês! (vão dormir, luzes diminuem. Judá se senta e entra num leve cochilo. De repente aparece o anjo com muita luz. Judá se assusta e acorda os companheiros. Estes ficam sentados e escutam a voz do anjo.)

ANJO: “Não tenham medo! Estou aqui para trazer uma boa notícia a vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo! Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês - o Messias, o Senhor! Esta será a prova: vocês encontrarão uma criancinha enrolada em panos e deitada numa manjedoura”.

CORAL: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, na terra, / entre os homens a quem ele quer bem. Amém, amém”.

JOEL: O que foi isso? Eu sonhei, por acaso?

NOÉ: Você não sonhou eu vi e ouvi. O anjo de Deus estava aqui e falou.

JOEL: Então é verdade! Mas o que significa isso?

JUDÁ: Um grande milagre aconteceu. Deus não se esqueceu de nós.

NOÉ: Cristo o Salvador nasceu.

JOEL: Vamos logo olhar para conferir e dar glórias a Deus assim como os anjos cantaram.

JUDÁ: Deixemos as ovelhas. Vamos depressa para depressa voltar.

HINO:

(Os magos seguindo a estrela)

BALTAZAR: Já andamos tantos dias sempre seguindo a estrela. Alcançamos a cidade de Herodes. Vamos até ele. Ele deve saber quem será o seu sucessor, talvez seja filho dele!

MELCHIOR: Imagino como deve ficar feliz com a nossa visita! (Ao guarda) Queremos falar com o rei Herodes.

GUARDA: Quem são vocês? Donde vieram?

GASPAR: Somos os sábios e viemos do Oriente a procura do novo rei. Por favor, deixa-nos conversar com o rei Herodes.

GUARDA: Aguardem aqui até que eu volto. (Vai e volta em seguida) Podem me seguir o rei está esperando por vocês.

HERODES: Então vocês querem falar comigo. Quem são vocês?

BALTAZAR: Somos os sábios do Oriente. Tivemos a mesma informação. Por isso viemos juntos procurar o novo rei dos judeus. Vimos a sua estrela e viemos adorá-lo.

HERODES: Mas isto é novidade para mim. O rei dos judeus sou eu e eu não estou sabendo nada deste novo rei.

MELCHIOR: Mas nós vimos a sua estrela!

HERODES: Deixem-me verificar . (para o guarda) Guarda! Chama-me os sacerdotes ou escribas!. (O guarda sai e volta em seguida com dois sacerdotes)

SACERDOTE: Pronto rei Herodes! Estamos a seu serviço.

HERODES: Digam-me, onde o novo rei dos judeus, o Cristo, deve nascer?

SACERDOTE: Um momento ( abre a Bíblia e lê bem alto:) Em Belém de Judá, pois assim escreveu o profeta Miquéias: “Você, Belém, que fica na terra de Judá, de modo nenhum é a menor entre as principais cidades de Judá, pois de você sairá o líder que guiará o meu povo de Israel.”

HERODES: Muito obrigado, pela informação. Estão dispensados. (dirige-se aos magos). Desde quando viram a estrela do novo rei?

GASPAR: Já faz alguns dias, mas nos últimos dias brilhou mais, principalmente desde ontem.

HERODES: Pois vão até Belém. Lá devem encontrar a criança. Depois voltem e me avisem para que também eu posso ir para adorar e presentear.

BALTAZAR: Muito obrigado, ó digníssimo rei. Nós já vamos seguir.

HERODES: Tenham boa sorte e voltem logo! (Quando os magos saíram). Preciso criar um plano para presentear esse novo reisinho. Vou seqüestrá-lo e vender como escravo. Mas..... a estrela, essa eu preciso apagar! Como? Talvez eu preciso de um outro plano! Vou esperar a volta dos magos e pedir muitas informações deles. Depois eu vou agir.

HINO:

(Os pastores chegam ao curral)

JOEL: Estão vendo lá! Tal qual como o mensageiro de Deus falou. Num curral e num cocho de sal.

NOÉ: (Chegam perto e fala para José e Maria). Nós somos dos pobres pastores do campo. Vimos a luz da Boa Nova. Viemos para ver e adorar. Podemos chegar mais perto?

JOSÉ: Estejam a vontade a casa, ou melhor o curral não é nosso, mas sabemos que vocês são de paz e nada irão estragar.

JUDÁ: Muito nos alegra a sua bondade. Prá vocês trouxemos nosso resto de queijo e pão (entrega o queijo e pão para José e vira-se para a criança). Prá Deus queremos dar a nós e nosso coração.

Ó Deus! Tu és grandioso em bondade paciência e misericórdia. Prometeste a nossos pais a salvação. Revelaste a nós a tua paixão. Não resistimos e viemos te adorar.

NOÉ: Viemos da mais absoluta pobreza, não temos casa nem cama. Dormimos no campo junto com os animais. Representamos todos os pobres esquecidos e abandonados. Trabalhamos para termos comida e de vez em quando um pedaço de pano para nos aquentar. Por tua paz te agradecemos.

JOEL: Tu não te esqueceste de nós. Nos achaste na pobreza. Não perguntaste pelos nossos pecados, mas nos mostraste a luz. Por isso te louvamos.

Mas também te pedimos por todos os donos de ovelhas, que têm muitos campos, casas e roupas bonitas, mas que são diante da tua bondade pobres igual a nós. (Se levantam e se dirigem a José e Maria).

JUDÁ: Que a luz de Deus fique com vocês - José e Maria - para que possam cuidar bem desta criança.

NOÉ: Nós já vamos adiante pois temos o nosso compromisso lá no campo.

JOEL: Mas vamos com o coração cheio de paz, pois sabemos que a partir de agora o mundo não será mais o mesmo.

HINO:

(Os magos chegam ao curral)

BALTAZAR: É aqui neste curral que nasceu o novo rei dos judeus?

JOSÉ: Sim, aqui nasceu uma criança.

MELCHIOR: Nós seguimos a sua estrela desde o Oriente e viemos adorá-lo.

MARIA: Estejam a vontade. (Os magos se aproximam e se ajeitam em volto do cocho).

BALTAZAR:Ó grande e majestoso Deus. Na tua riqueza te tornaste pobre para que os mais pobres não se sentissem desprezados. Trago-te do mais precioso ouro para a tua coroa de Justiça.

MELCHIOR: Eu te trago do mais fino incenso para que o seu suave cheiro perfume os teus caminhos entre todos os povos.

GASPAR: Eu te trago mirra, da mais pura mirra, para te aliviar o sofrimento, quando carregares nos teus ombros o peso da vil humanidade.

(Os magos se despedem em silêncio e se retiram - a cena acabou).

HINO:

LUIZA E LINDA: Ricos e pobres continuam passando pela manjedoura divina. E milagres acontecem quando ricos e pobres se encontram como irmãos e irmãs e assim se respeitam e assim vivem.

Daí a paz que Deus quer para todos os filhos e filhas se encarnou e o mundo será diferente para as crianças e para os pais; para trabalhadores pobres miseráveis e ricos sofredores.

Quando esta paz entrar em nós e contaminar o nosso jeito de ser, então...

Então cantamos de coração: “AQUI VOCÊ TEM LUGAR”.

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1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12