Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador ADVENTISTA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ADVENTISTA. Mostrar todas as postagens

ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA

ADVENTISMO DO SÉTIMO DIA

TEXTO ÁUREO

“Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados” (Cl 2:16).

VERDADE PRÁTICA

“O cristão e a Lei de Moisés são assuntos já discutidos e bem definidos no Concílio de Jerusalém: a graça nos isenta do jugo da Lei”.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Coríntios 3:1-16 - Começamos outra vez a recomendar-nos a nós mesmos? Ou, porventura, necessitamos, como alguns, de cartas de recomendação para vós, ou de vós?

2 Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens,

3 sendo manifestos como carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne do coração.

4 E é por Cristo que temos tal confiança em Deus;

5 não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,

6 o qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.

7 Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo,

8 como não será de maior glória o ministério do espírito?

9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça.

10 Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em comparação com a glória inexcedível.

11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece.

12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.

13 E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel desvanecia;

14 mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele abolido;

15 sim, até o dia de hoje, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre o coração deles.

16 Contudo, convertendo-se um deles ao Senhor, é-lhe tirado o véu.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

A observância da Lei, a guarda do sábado, o bode emissário, o espírito de profecia e o sono da alma são os pontos principais que distinguem os Adventistas do Sétimo Dia dos evangélicos. É o que estudaremos nesta aula.

I. ORIGEM

1. William Miller. Nasceu em 1782, em Pittsfield, estado de Massachussetts, EUA. Era da família batista. Em 1818, ele começou a anunciar que Cristo voltaria à terra nos próximos 20 anos. Em 1831, Miller proclamou que esse evento ocorreria em 23 de março de 1843. Tentou justificar sua “profecia” em (Dn 8:13,14) - Depois ouvi um santo que falava; e disse outro santo àquele que falava: Até quando durará a visão relativamente ao holocausto contínuo e à transgressão assoladora, e à entrega do santuário e do exército, para serem pisados?

14 Ele me respondeu: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; então o santuário será purificado.

...interpretando as 2.300 tardes e manhãs como que correspondendo a 2.300 anos a partir do retorno de Esdras a Jerusalém em 457 a.C.

2. William Miller e seu fracasso. Todavia, nenhuma de suas previsões se cumpriu. Procurando justificar-se, Miller explicou que se enganara nos cálculos. Em seguida, marcou nova data - 22 de outubro de 1844. Essa data também falhou.

3. Origem dos Adventistas do Sétimo Dia. Miller arrependeu-se e procurou a Igreja. Já reconciliado, foi servir a Deus, vindo a falecer em 1849. O mal, porém, já estava feito. Vários grupos começaram a aparecer. Hiram Edson, Joseph Bates e James White com sua esposa Ellen Gould White eram os mais proeminentes dos movimentos adventistas.

Joseph Bates, de New Hampshire, Washington, instituiu a observância do sábado. Enquanto isso, Ellen Gould White ia, na região de Portland, Maine, ganhando notoriedade com as suas “revelações e visões”. Os três grupos juntos deram origem, em 1860, o movimento conhecido como o Adventismo do Sétimo Dia.

II. A LEI DE MOISÉS

1. Decálogo. O Decálogo é o esboço e a linha mestra da Lei de Moisés. Ele está registrado em Ex 20:1-17 e Dt 5:6-21. O termo vem de duas palavras gregas deka “dez”, logos “palavra”, usado na LXX para traduzir as expressões hebraicas asseret hadevarim “as dez palavras” (Ex 34:28) - E Moisés esteve ali com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras do pacto, os dez mandamentos.

(Dt 4:13) - Então ele vos anunciou o seu pacto, o qual vos ordenou que observásseis, isto é, os dez mandamentos; e os escreveu em duas tábuas de pedra.

(Dt 10:4) - Então o Senhor escreveu nas tábuas, conforme a primeira escritura, os dez mandamentos, que ele vos falara no monte, do meio do fogo, no dia da assembléia; e o Senhor mas deu a mim.

“As dez palavras”, nessas passagens, tem sentido de “mandamento, pronunciamento, princípios”. Por essa razão, o Decálogo ficou conhecido universalmente como “Os Dez Mandamentos” que Deus escreveu em pedras e entregou aos filhos de Israel, através de Moisés.

2. Qual a diferença entre lei moral e cerimonial? Os adventistas dizem que a Lei de Deus é o Decálogo, e a de Moisés é a lei cerimonial, ou seja: os demais preceitos, que não são universais.

a) Uma só lei. A Bíblia afirma que existe uma só lei. O que existe, na verdade, são preceitos morais, preceitos cerimoniais e preceitos civis. É chamada Lei de Deus, porque teve sua origem nEle. Lei de Moisés, porque foi Moisés o legislador que Deus escolheu para promulgar a Lei do Sinai. Os preceitos, tanto de Decálogo como os de fora deles, são chamados alternadamente de Lei de Deus ou do Senhor e Lei de Moisés (Lc 2:22,23) - Terminados os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém, para apresentá-lo ao Senhor

23 (conforme está escrito na lei do Senhor: Todo primogênito será consagrado ao Senhor),

(Hb 10:28) - Havendo alguém rejeitado a lei de Moisés, morre sem misericórdia, pela palavra de duas ou três testemunhas;

São, portanto, sinônimos e, por isso, não há distinção alguma (Ne 8:1,2,8,18) - Então todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.

2 E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e de todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês.

8 Assim leram no livro, na lei de Deus, distintamente; e deram o sentido, de modo que se entendesse a leitura.

18 E Esdras leu no livro da lei de Deus todos os dias, desde o primeiro até o último; e celebraram a festa por sete dias, e no oitavo dia houve uma assembléia solene, segundo a ordenança..

b) Preceito moral fora de Decálogo. Há princípios que são imutáveis e universais. Não há para eles a questão de transculturação. Onde quer que o Evangelho for pregado tais princípios fazem-se presentes; são os preceitos morais ou éticos.

Os dois maiores mandamentos são preceitos morais (Mc 12:29-31) - Respondeu Jesus: O primeiro é: Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.

30 Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças.

31 E o segundo é este: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que esses.

Entretanto, não constam do Decálogo; é uma combinação de (Dt 6:4,5) - Ouve, ó Israel; o Senhor nosso Deus é o único Senhor.

5 Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças.

... com (Lv 19:18) - Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.

Por outro lado, encontramos no Decálogo o quarto mandamento, que não é preceito moral. Jesus disse que o sacerdote podia violar o sábado e ficar sem culpa (Mt 12:5) - Ou não lestes na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?

3. A lei cumpriu sua função. O Senhor Jesus já cumpriu a lei (Mt 5:17) - Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.

O Concílio de Jerusalém determinou que os cristãos na da tem com a Lei (At 15:10,11) - Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo que eles também.

(At 11:20,29) - Havia, porém, entre eles alguns cíprios e cirenenses, os quais, entrando em Antioquia, falaram também aos gregos, anunciando o Senhor Jesus.

29 E os discípulos resolveram mandar, cada um conforme suas posses, socorro aos irmãos que habitavam na Judéia;

O apóstolo Paulo comparou a liberdade cristã à lei do casamento (Rm 7:1-3) - Ou ignorais, irmãos (pois falo aos que conhecem a lei), que a lei tem domínio sobre o homem por todo o tempo que ele vive?

2 Porque a mulher casada está ligada pela lei a seu marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do marido.

3 De sorte que, enquanto viver o marido, será chamado adúltera, se for de outro homem; mas, se ele morrer, ela está livre da lei, e assim não será adúltera se for de outro marido.

Se uma mulher for de outro homem, estando seu marido ainda vivo, é adúltera. Isso porque, está ligada a lei do marido. Por conseguinte, não podemos estar ligados à lei e a Cristo ao mesmo tempo. Por isso estamos mortos para a Lei (Rm 7:4) - Assim também vós, meus irmãos, fostes mortos quanto à lei mediante o corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, àquele que ressurgiu dentre os mortos a fim de que demos fruto para Deus.

A função da lei foi patológica (descobrir a causa da doença): revelar o pecado do homem. Mas ela não pode curar (Rm 3:19,20) - Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que se cale toda boca e todo o mundo fique sujeito ao juízo de Deus;

20 porquanto pelas obras da lei nenhum homem será justificado diante dele; pois o que vem pela lei é o pleno conhecimento do pecado.

(Gl 2:16) - sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei, mas sim, pela fé em Cristo Jesus, temos também crido em Cristo Jesus para

sermos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei; pois por obras da lei nenhuma carne será justificada.

(Gl 3:24) - De modo que a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados.

4. Observar a lei é desvio. O Apóstolo Paulo chamou a lei de ministério da morte gravado em pedras (2 Co 3:7) - Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo,

... ministério da condenação (2 Co 3:9) - Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça.

... e transitório (2 Co 3:13) - E não somos como Moisés, que trazia um véu sobre o rosto, para que os filhos de Israel desvanecia;

O Antigo Testamento já foi abolido por Cristo (2 Co 3:14) - mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele abolido;

Buscar a salvação pela observância da Lei é desviar-se do cristianismo bíblico (Gl 5:1-4) - Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jogo de escravidão.

2 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.

3 E de novo testifico a todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei.

4 Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça decaístes.

5 Nós, entretanto, pelo Espírito aguardamos a esperança da justiça que provém da fé.

Observe, porém, que Paulo não criticou a lei; reconhecia a santidade da Lei (Rm 7:7,14) - Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Contudo, eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.

14 Porque bem sabemos que a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.

O que ele diz é que ela é impotente para salvar, pois sua função é outra.

III. O ESPÍRITO DE PROFECIA

1. Escritos de Ellen Gould White. Para os Adventistas do Sétimo Dia, os escritos da Sra. White tem a mesma autoridade da Bíblia.

Afirmam que a expressão “o testemunho de Jesus é o espírito de profecia” (Ap 19:10) - Então me lancei a seus pés para adorá-lo, mas ele me disse: Olha, não faças tal: sou conservo teu e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus; adora a Deus; pois o testemunho de Jesus é o espírito da profecia.

...é uma alusão aos escritos da Sra. White. Crêem que suas obras tem “aplicação e autoridade especiais para os adventistas”, e negam que a “qualidade ou grau de inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas”.

2. Plágios da Sra. White. Boa parte das histórias da Sra. White são plágios.

a) Plágio comprovado. Walter T. Rea, em sua obra The White Lie (A Mentira Branca), apresenta tabelas intermináveis desses plágios. Entretanto, os Adventistas do Sétimo Dia continuam a receber as obras da Sra. White. Além dos plágios, há inúmeros erros e contradições em seus escritos.

b) Defesa dos teólogos adventistas. Sabendo que o plagiador está desclassificado como servo de Deus, os teólogos adventistas tem feito um esforço concentrado para salvar a imagem de sua profetisa. Alguns deles apelaram para as passagens de 2 Rs 18 e Isaías 39, para justificar o plágio da Sra. White. Como se sabe, ambos os textos são idênticos. Acontece que, em nenhum lugar do livro dos Reis, se menciona o nome de seu autor. E, quem pode garantir que não é de autoria do próprio Isaías, uma vez que o profeta foi assistente d o rei Ezequias?

IV. CRENÇAS ERRÔNEAS

1. Bode emissário. Os Adventistas do Sétimo Dia dizem que o bode emissário, do Dia da Expiação, representa Satanás. Assim colocam Satanás como co-autor da redenção, Moisés prescreveu que, no Dia da Expiação, o sumo sacerdote apresentasse dois bodes para o sacrifício (Lv 16:5,10) - E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para oferta pelo pecado e um carneiro para holocausto.

10 mas o bode sobre que cair a sorte para Azazel será posto vivo perante o Senhor, para fazer expiação com ele a fim de enviá-lo ao deserto para Azazel.

... um deles seria imolado, e o outro enviado para o deserto - o bode emissário, azarel, em hebraico. Convém lembrar que os dois bodes eram igualmente apresentados, e não apenas um. Isso representava o sacrifício de Jesus pela expiação de nossos pecados. A Bíblia diz que foi Jesus quem levou nossos pecados (Is 53:4-6) - Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.

6 Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.

(Mt 8:16,17) (Jo 1:29) (1 Pe 2:24) (1 Pe 3:18).

2. O Sábado. A questão não é o sábado em si, mas o fato de que não estamos debaixo do Antigo Concerto (Hb 8:6-13) - Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor pacto, o qual está firmado sobre melhores promessas.

7 Pois, se aquele primeiro fora sem defeito, nunca se teria buscado lugar para o segundo.

8 Porque repreendendo-os, diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que estabelecerei com a casa de Israel e com a casa de Judá um novo pacto.

9 Não segundo o pacto que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; pois não permaneceram naquele meu pacto, e eu para eles não atentei, diz o Senhor.

10 Ora, este é o pacto que farei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor; porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo;

11 e não ensinará cada um ao seu concidadão, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor; porque todos me conhecerão, desde o menor deles até o maior.

12 Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e de seus pecados não me lembrarei mais.

13 Dizendo: Novo pacto, ele tornou antiquado o primeiro. E o que se torna antiquado e envelhece, perto está de desaparecer.

O que nos chama a atenção é que, ultimamente, estão surgindo novos pseudocristãos que, entre outras coisas, ensinam a guarda da Lei e do Sábado. Isso é retrocesso espiritual; é voltar às práticas antigas.

a) O sábado foi abolido. A Palavra profética previa a chegada do Novo Concerto (Jr 31:31-33) - Eis que os dias vêm, diz o Senhor, em que farei um pacto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá,

32 não conforme o pacto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, esse meu pacto que eles invalidaram, apesar de eu os haver desposado, diz o Senhor.

33 Mas este é o pacto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.

... e o fim do sábado (Os 2:11) - Também farei cessar todo o seu gozo, as suas festas, as suas luas novas, e os seus sábados, e todas as suas assembléias solenes.

... que se cumpriu em Jesus (Cl 2:14-17) - e havendo riscado o escrito de dívida que havia contra nós nas suas ordenanças, o qual nos era contrário, removeu-o do meio de nós, cravando-o na cruz;

Por essa razão, o sábado não aparece nos quatro preceitos de (At 15:20,29) - mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.

29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição; e destas coisas fareis bem de vos guardar. Bem vos vá.

O texto de (Cl 2:16,17) - Ninguém, pois, vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa de dias de festa, ou de lua nova, ou de sábados,

17 que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo.

... deita por terra todas as teses dos Adventistas do Sétimo Dia.

b) O sábado cerimonial. Os Adventistas do Sétimo Dia afirmam que o sábado mencionado em Cl 2:16 é cerimonial. As festas judaicas eram anuais, mensais, ou luas novas (pois a lua nova aparece a cada 28 a 30 dias, e com ela se principia um novo mês) e semanais (1 Cr 23:31) - e oferecerem continuamente perante o Senhor todos os holocaustos, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas, segundo o número ordenado.

(2 Cr 2:4) - Eis que vou edificar uma casa ao nome do Senhor meu Deus e lha consagrar para queimar perante ele incenso aromático, para apresentar continuamente, o pão da preposição, e para oferecer os holocaustos da manhã e da tarde, nos sábados, nas luas novas e nas festas fixas do Senhor nosso Deus; o que é obrigação perpétua de Israel.

(2 Cr 8:13) - e isto segundo o dever de cada dia, fazendo ofertas segundo o mandamento de Moisés, nos sábados e nas luas novas, e nas três festas anuais, a saber: na festa dos pães ázimos, na festa das semanas, e na festa dos tabernáculos.

(2 Cr 31:3) » A contribuição da fazenda do rei foi designada para os holocaustos: os holocaustos da manhã e da tarde, e os holocaustos dos sábados, das luas novas e das festas fixas, como está escrito na lei do Senhor.

(Ez 45:17) » Tocará ao príncipe dar os holocaustos, as ofertas de cereais e as libações, nas festas, nas luas novas e nos sábados, em todas as festas fixas da casa de Israel. Ele proverá a oferta pelo pecado, a oferta de cereais, o holocausto e as ofertas pacíficas, para fazer expiação pela casa de Israel.

... Veja que o texto diz: “... por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados”.

O sábado cerimonial, ou anual, já está incluído na expressão “dias de festa”, que são as festas anuais, “lua nova”, mensais e “sábados”, festa semanal. No versículo seguinte, o apóstolo diz: “Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo” (Cl 2:17) » que são sombras das coisas vindouras; mas o corpo é de Cristo.

Isto é: são figuras das coisas futuras, que se cumpriram em Jesus. Foi por isso que Jesus afirmou ser Senhor do sábado (Mc 2:28) » Pelo que o Filho do homem até do sábado é Senhor.

c) Constantino e o Domingo. Dizem que o imperador romano, Constantino, trocou o sábado pelo domingo. Isso não é verdade. A Palavra “domingo”, por si só, significa “Dia do Senhor”. Porque foi nEle que Cristo ressuscitou (Mc 16:9) » Ora, havendo Jesus ressurgido cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.

O primeiro culto cristão aconteceu num domingo (Jo 20:1) » No primeiro dia da semana Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra fora removida do sepulcro.

... e o segundo também (Jo 20:19,20) » Chegada, pois, a tarde, naquele dia, o primeiro da semana, e estando os discípulos reunidos com as portas cerradas por medo dos judeus, chegou Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco.

20 Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se, pois, os discípulos ao verem o Senhor.

Os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana (At 20:7) » No primeiro dia da semana, tendo-nos reunido a fim de partir o pão, Paulo, que havia de sair no dia seguinte, falava com eles, e prolongou o seu discurso até a meia-noite.

Assim, essa prática foi se tornando comum, sem decreto e sem imposição. Foi algo espontâneo. Constantino apenas confirmou uma prática antiga dos cristãos.

Subsídio histórico

O fracasso em determinar o tempo do arrebatamento da Igreja, impulsionou a formação de vários grupos adventistas. Entre eles o de Ellen White. Desapontados ainda com o erro na previsão, escolheram um nome que refletisse os distintivos da igreja que passou a chamar-se “Adventistas do Sétimo Dia”. A Palavra “adventista” vem do vocábulo advento e significa vinda.

Subsídio bíblico

Sobre o Concílio de Jerusalém, encontramos essas informações no Dicionário Teológico: “Reunião realizada, a pedido da Igreja de Antioquia, para obter dos apóstolos a resposta à seguinte pergunta: Deveriam os crentes gentios guardar a Lei de Moisés como o faziam os judeus?

“O Concílio terminou com as seguintes resoluções: Aos crentes oriundos do paganismo não se deveria impor a carga que nem os próprios judeus puderam carregar. No entanto, recomendava-se a observância destes preceitos: 1) Abstenção de relações sexuais ilícitas; 2) Não ingerência de carnes sacrificadas aos ídolos; e: 3) Nem de sangue”.

CONCLUSÃO

Para nós, portanto cada dia é sábado, pois em Cristo repousamos todos os dias da semana (Hb 4:11). A Palavra hebraica para “domingo” é Yom Rishon, que significa “Dia Primeiro”.

Os Adventistas do Sétimo Dia negam ainda a existência do inferno e da imortalidade da alma.

GLOSSÁRIO

Emissário: aquele que é enviado em missão; mensageiro.

Plágio: imitação ou cópia do trabalho alheio.

Preceito: regra de proceder, normas; determinação, prescrição, doutrina.

Profanação: irreverência contra pessoa ou coisa digna de todo respeito.

Proselitismo: atividade constante e intensa em fazer adeptos ou partidários.

Remanescente: aquilo que sobeja ou resta; restante.

Sectário: relativo ou pertencente a seita; partidário ferrenho.

Transcultural: processo de transformação cultural caracterizado pela influência de elementos de outra cultura.

Transitório: de pouca duração; passageiro, efêmero.

QUESTIONÁRIO

1. Qual o nome da “profetisa” dos Adventistas do Sétimo Dia?

R.:

2. Segundo a Bíblia, quantas leis existem?

R.:

3. O que determinou o Concílio de Jerusalém

R.:

4. O que os escritos de Ellen White representam para os Adventistas do Sétimo Dia?

R.:

5. Quem é o nosso real descanso, ou sábado?

R.:

EXCURSO SOBRE O ADVENTISMO

Excurso sobre o Adventismo do Sétimo Dia

O segundo advento de Cristo é central na escatologia Adventista.[1] De acordo com o ensino Adventista, Cristo entrou no santo lugar do templo celestial na Sexta-feira santa e permaneceu lá por dezoito séculos, para apelar com Seu sangue pelos pecadores. Em 1844 (2300 “dias proféticos” ou anos após 457 a.C. - Dn 8.14), Cristo entrou no Santo dos Santos celestial para iniciar uma investigação da conduta dos crentes - um “julgamento investigativo”, que durará até Seu segundo advento. Quando as pessoas morrem elas deixam de existir, de corpo e alma, até esta segunda vinda. Pouco antes de Cristo retornar, aqueles que foram responsáveis por seu julgamento e crucificação (Ap 1.7) e os membros fiéis da denominação Adventista que morreram depois de 1844 (Ap 14.13) ressuscitarão para vê-lo vir. Na Sua volta, Cristo destruirá a besta, o falso profeta e os ímpios que fizeram guerra contra Deus e Seu povo em Armagedom (Ap 16.12-16; 19.11-21). Satanás terá os pecados do mundo colocados sobre ele, como um “bode emissário” e será enviado a um lugar desolado por mil anos (Ap 20.1-3). Ao mesmo tempo, todos os crentes que morreram antes de 1844 e todos os crentes não Adventistas que morreram depois de 1844 ressuscitarão (Ap 20.4-6). Todos os crentes que ainda vivem serão transformados, e ambos os grupos irão para o céu para reinar com Cristo por mil anos. Durante este período Cristo e os crentes governarão com o propósito de investigar a vida dos descrentes e determinar a quantidade de sofrimento que eles terão de experimentar. Depois do milênio os ímpios ressuscitarão, sofrerão em diversas medidas na terra e serão reunidos por Satanás para um assalto final à Jerusalém celeste que terá recém descido (Ap 20.7-9). Após isto Deus aniquilará Satanás, os anjos maus e todos os ímpios. Cristo e todos os crentes viverão, então, para sempre na nova Terra.


[1]F. E. Mayer, The Religious Bodies of America, 3a ed. (St. Louis: Concordia Publishing House, 1954), 431-42; Anthony A. Hoekema, The Four Major Cults: Christian Science, Jehovah Witness, Mormons and Mormonism, Seventh-Day Adventism (Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1963), 89-143; Walter Martin, The Kingdom of the Cults, revisado e expandido (Minneapolis: Bethany House Publishers, 1985), 409-500.

CRISTOLOGIA NO MOVIMENTO ADVENTISTA

CRISTOLOGIA NO MOVIMENTO ADVENTISTA

Monografia apresentada à Faculdade de Teologia do Seminário Concórdia, São Leopoldo, Departamento de Teologia Prática, em cumprimento dos requisitos ao grau de Bacharel em Teologia

Conselheiro:_________________________ Prof.: Orlando Nestor Ott

Deão Acadêmico:_____________________ Prof.: Acir Raymann

Aluno:______________________________ Gérson Zschornack

Novembro 1997

Aos meus pais, Geraldo e Emília, por me levar à pia batismal; À Valquíria e Mônica, pela força e incentivo em todos os momentos.


SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................................................

1 - SUMÁRIO HISTÓRICO...............................................................................................................................................

2 - O MESSIAS: Humano e Divino..........................................................................................................................

2.1 - A COMUNHÃO DAS NATUREZAS HUMANA E DIVINA........................................................................

3 - SOTERIOLOGIA.........................................................................................................................................................

3.1 GRAÇA: AMPLITUDE E CONCEITO..................................................................................................................

3.2 JUSTIFICAÇÃO......................................................................................................................................................

3.3 SANTIFICAÇÃO....................................................................................................................................................

4 - A PESSOA DE CRISTO HOJE.................................................................................................................................

CONCLUSÃO....................................................................................................................................................................

BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................................................

INTRODUÇÃO

“Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema.” Com estas palavras o apóstolo Paulo, em sua carta aos Gálatas[1], demonstra claramente a situação de todo aquele que perverte o Evangelho de Jesus Cristo.

Ao longo da história humana muitas interpretações e doutrinas sobre a pessoa e obra de Cristo tem sido formuladas; as primeiras heresias, tais como eutiqueanismo e nestorianismo foram diretamente relacionadas com a pessoa de Cristo. Em decorrência disto, doutrinas heréticas sobre a obra de Cristo surgiram de forma que foi necessário surgir concílios em favor da sobrevivência da correta doutrina.

Mesmo assim permanecem atualmente doutrinas que, mesmo aparentando uma cristologia sadia, deturpam o cerne do evangelho: A justificação mediante a fé unicamente nos méritos de Cristo! Temos como objetivo neste trabalho acadêmico mostrar, com amparo bíblico, histórico e confessional luterano, a correta cristologia em contraste com a cristologia pregada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Também faremos uma breve regressão histórica dentro da denominação acima mostrando como desenvolveu-se a doutrina cristológica ao longo da sua história. Não temos a presunção de abranger plenamente o assunto; pretendemos apenas atiçar o espírito crítico do leitor para que seja levado a meditar sobre o tema com os dados colhidos neste trabalho de pesquisa. Igualmente, que o leitor tenha espírito de discernimento a fim de que possa assumir uma postura correta e isenta de interpretações errôneas, não esquecendo as considerações finais de Paulo em sua carta aos Gálatas: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade: porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor.[2]

Faremos no decorrer do trabalho um breve resumo histórico que tem por finalidade situar e contextualizar o leitor dentro dos primórdios do movimento adventista. Mesmo dentro do resumo histórico procuraremos sempre enfatizar a teologia adventista no que diz respeito à pessoa de Jesus Cristo.

Também faremos considerações sobre a união pessoal das naturezas humana e divina e como esta comunhão é caracterizada. Ao mesmo tempo mostraremos a importância de um correto entendimento sobre a união pessoal para que tenhamos uma correta teologia sobre a comunicação dos atributos.

Com o tema “pessoa de Cristo” não podemos fugir de tratar do tema “santuário celeste” e sua correspondência com a pessoa de Jesus Cristo, conforme pregado na Igreja Adventista do Sétimo Dia. Também faremos uma abordagem mostrando como este é entendido pelo movimento Adventista. Trata-se do ponto nevrálgico entre as teologias analisadas.

“Cristologia no movimento adventista” vem, portanto, questionar e analisar conceitos e definições cristológicos para que seja exposto, ao final, um quadro claro onde as diferenças e semelhanças conceituais possam ser postas lado a lado para uma futura análise ecumênica.

1 - SUMÁRIO HISTÓRICO

A Igreja Adventista do Sétimo Dia[3] possui suas raízes históricas na pessoa de William Müller (1782 - 1849). Foi convertido em 1816 e desde esta época torna-se um biblicista autodidata, com especialização em livros proféticos, especialmente Daniel e Apocalipse. Segundo Mayer, Müller conclui, em seus estudos bíblicos, que a parousia aconteceria entre março de 1843 e março de 1844[4].

Após o desapontamento acontecido ao final do mês de março de 1844, um grupo de mileritas refez os cálculos chegando à data de outubro de 1844. Novo desapontamento que é de certa forma suplantado com o ensino de Hiram Edson:

according to Heb. 8: 1,2 the sanctuary spoken of in Dan. 8:13,14 is in heaven and not on the earth, as Miller had assumed. This new interpretation temporarily rallied the Adventist group. But gradually basically divergent opinions concerning the Sabbath and the immortality of the soul caused several divisions. Of these the most significant is the one which led to the organization of the Seventh-day Adventist.[5]

Os principais seguidores de Müller foram Joseph Bates, James White e Ellen White. Destes seguidores, Ellen White torna-se profetisa, sendo que seus principais oráculos recaem sobre dois pontos específicos: a guarda do sábado e a iminente volta de Jesus Cristo. Sobre o valor das profecias de Ellen White é dito:

O dom de profecia manifestou-se ativamente no ministério de Ellen G. White, co-fundadora da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Foi-lhe concedida instrução inspirada da parte de Deus, em favor de Seu povo dos últimos dias. O mundo no início do século dezenove, quando Ellen White começou a apresentar mensagens de Deus, era um mundo do homem. Seu chamado profético colocou-a sobre escrutínio crítico. Tendo satisfeito os testes bíblicos, ela prosseguiu em seu ministério profético durante 70 anos. Desde 1844, quando contava com apenas 17 anos de idade, até 1915 - ano de sua morte - ela recebeu mais de duas mil visões. Durante este período, ela viveu e trabalhou na América do Norte, Europa e Austrália, aconselhando, estabelecendo novas frentes de trabalho, pregando e escrevendo.[6]

Sobre a pessoa de Cristo, a IASD chegou à um consenso de forma gradativa e com mudanças ao longo da história. Nota-se que um dos mentores da futura denominação, William Müller, em 1842 ensinava que a Divindade era constituída de três pessoas distintas[7]. Na mesma década, especificamente em 1846, outro patriarca da futura IASD, James Whitte, pronuncia-se de uma forma severa contra a doutrina da Trindade e contra também a eternidade de Jesus Cristo[8]. Observa-se que na base da futura IASD muitos líderes eram antitrinitários; é fundamental, contudo, na aceitação e elaboração da doutrina da Trindade como dogma oficial dentro da IASD, o ano de 1895; neste ano Ellen Whitte declara que em Cristo há “três pessoas no trio Celestial” [9]. Finalmente em 1898 é publicado a primeira edição do livro Desejado de Todas as Nações onde Whitte declara que em Cristo há vida original, não derivada. Sobre este tema afirma Nunes:

As declarações de fé dos adventistas ao longo de sua história demonstram uma clara mudança sobre o assunto. Foi, contudo, em 1931, que os adventistas afirmaram a Divindade como três pessoas co-eternas, onipotentes, onipresentes e oniscientes. Depois, o relatório da Conferência Bíblica de setembro de 1952 deixou confirmada a plenitude da divindade de Cristo como aparece no livro Our Firm Foundantion.[10]

Vê-se nesta parte inicial como desenvolveu e como chegou-se à aceitação da doutrina trinitária, especialmente sobre a Pessoa de Jesus Cristo, dentro da IASD. Coloquemos que esta decisão da IASD não é senão afirmação da decisão de outros Concílios Ecumênicos convocados pela Igreja cristã primitiva. Sobre este assunto Dr. Martinho Lutero muito apropriadamente coloca:

Um concílio não tem poder de estabelecer novos artigos de fé, ainda que nele esteja presente o Espírito Santo. Pois também o Concílio dos Apóstolos em Jerusalém, Atos 15, não estabelece nada de novo em questões de fé, mas que, como conclui S. Pedro, também todos os seus antepassados creram este artigo: que se alcança a salvação sem leis, exclusivamente pela graça de Cristo. Segundo: Um concílio tem o poder e também o dever de reprimir novos artigos de fé e condená-los de acordo com a Sagrada Escritura e a fé antiga, como o Concílio de Nicéia condenou o novo artigo de Ário, o de Constantinopla o novo artigo de Macedônio, o de Éfeso o novo artigo de Nestório, o de Calcedônia o novo artigo de Eutiques[11].

Assim que os Concílios acima não criaram um novo artigo de fé, ou seja, a doutrina da Trindade, nem deram existência à Pessoa de Cristo nem tampouco sobre as naturezas da pessoa de Cristo; os Concílios citados por Lutero, também reconhecidos como Concílios Ecumênicos, apenas reprimiram as heresias pregadas na época reafirmando a crença da Igreja primitiva. Lutero muito acertadamente mostra que a função de um Concílio verdadeiro não é criar nova doutrina; apenas visa ser o agente apologeta da correta e verdadeira doutrina cristã.

Vê-se neste início os princípios que regem a cristologia dentro da IASD; nota-se claramente a importância dada à obra de Ellen Whitte, onde a IASD define as suas visões e escritos como sendo inspirados por Deus Espírito Santo, ou seja, colocando os escritos da profetisa no mesmo grau de importância dada à Sagrada Escritura. Também pode-se constatar como foi a evolução histórica sobre a aceitação da doutrina Trinitária; salienta-se que no princípio a IASD era antitrinitária evoluindo gradativamente até chegar à atual confissão trinitária[12]. Teólogos Adventistas Contemporâneos tem reconhecido que há uma tendência, mesmo que parcial, em assu mir uma posição teológica semelhante com a posição assumida por Martinho Lutero

fundidade com que o movimento reformatório e principalmente os seus pressupostos hermenêuticos estão sendo estudado por teólogos dentro da IASD nos dias de hoje. Esta posição poderá fazer com que no futuro próximo exista muitas possibilidades concretas de diálogo entre as denominações para que o senso de unidade teológica possa existir entre as denominações citadas.[13] Este é o desejo de Teólogos Adventistas que percebem a importância do ecumenismo sadio.

2 - O MESSIAS: Humano e Divino

O Luteranismo confessional sempre enfatizou que a centralidade de sua fé e teologia é o evangelho de Jesus Cristo. As Confissões Luteranas[14], bem como os principais teólogos luteranos de todas as épocas sempre ensinaram que a justificação do pecador, pela graça de Deus, por causa de Cristo, mediante a fé é o principal artigo da fé cristã - articulus stantis et cadentis ecclesiae.. Logo é indispensável que tenhamos uma correta compreensão sobre o objeto da fé deste importantíssimo artigo, ou seja, a pessoa do Filho de Deus, Jesus Cristo.

A IASD tem como pressuposto hermenêutico que o nível de conhecimento sobre a Palavra e, em última análise, sobre o próprio Deus é gradativa.

Os Adventistas do Sétimo-dia crêem que a compreensão que o homem tem da verdade de Deus é progressiva, segundo Prov. 4:18. Além disso, declaram os membros do Comitê Eleitoral: “Conquanto aceitemos a Bíblia e somente a Bíblia como nossa regra de fé e prática, nós claramente reconhecemos que não compreendemos perfeitamente toda a verdade que Deus gostaria que Seus filhos soubessem hoje.[15]

Esta posição pode tranqüilamente ser usada de uma forma tendenciosa quando na apologia de uma mudança doutrinária bem como para defender a inclusão de um novo dogma na denominação; é no mínimo um assumir uma posição muito inteligente. Há de se convir que torna-se extremamente delicado traçar um perfil teológico de qualquer denominação onde dogmas e convicções podem ser mudados, de acordo com a revelação progressiva sobre a Palavra de Deus.

Assim que o conhecimento sobre Jesus Cristo, segundo a IASD, pode ser gradativo. Portanto, podemos afirmar que a atual confissão sobre o Messias reza que:

A Bíblia revela que Deus enviou Seu Filho ao mundo na “plenitude dos tempos”. Ao começar Seu ministério, Cristo proclamou: “O tempo está cumprido e o reino de Deus está próximo”. Estas referências ao tempo indicam que a missão do Salvador transcorreu em harmonia com um cuidadoso planejamento profético.[16]

Também crêem que na pessoa de Jesus Cristo estejam presentes as duas naturezas, ou seja, as naturezas humana e divina. Afirmam que Jesus Cristo possui as duas naturezas com seus respectivos atributos. São reconhecidos como atributos divinos: Onipotência, onisciência, onipresência, imutabilidade, existência própria, santidade, eternidade. Também reconhecem que Jesus Cristo recebeu nomes divinos, reconhecimento divino, testemunho pessoal, igualdade com Deus e adoração como Deus. A humanidade de Jesus Cristo é verificada com o seu nascimento de mulher, o desenvolvimento humano, identificação como homem e também a extensa relação de Cristo com a carne pecaminosa. Com relação à este ponto, ou seja, a humanidade de Jesus Cristo não há uma teologia conceitual oposta entre as duas escolas analisadas.

Contudo sobre a existência de Jesus Cristo, no período antes da encarnação, assim ensina a IASD:

Antes da encarnação Jesus existia na forma de Deus, o que eqüivale a dizer que a natureza divina Lhe pertencia desde o princípio (S. João 1:1; Filip. 2:6 e 7). Ao assumir a “forma de servo”, deixou de lado Suas prerrogativas divinas. Tornou-Se o servo de Seu Pai (Isa. 42.1), disposto a cumprir a vontade do Pai (S. João 6:38; S. Mat. 26:39 e 42). Revestiu Sua divindade com a humanidade; foi feito em “semelhança de carne pecaminosa” ou “natureza humana pecaminosa” ou “natureza humana decaída” (cf. Rom. 8:3). Isso de nenhuma forma indica que Jesus fosse pecador ou participasse de atos e pensamentos pecaminosos. Embora fosse feito em semelhança de carne pecaminosa, Ele não pecou, e Sua completa ausência de pecado acha-se além de qualquer questionamento.[17]

Mesmo admitindo que o Filho de Deus não pecou e que o pecado achava-se fora da sua pessoa, sobre a possibilidade de Jesus Cristo pecar, a IASD crê e ensina que:

Se Ele não houvesse tido a possibilidade de pecar, não teria sido humano e nem poderia constituir nosso exemplo. Cristo assumiu a natureza humana com todas as suas obrigações, inclusive a possibilidade de ser subjugado pela tentação.[18]

A possibilidade de Cristo ter podido pecar, conforme ensinado pela IASD, tem como objetivo sustentar a afirmação de que:

A vitória obtida por Cristo sobre a tentação habilitou-O a simpatizar com a fraqueza humana. Nossa vitória sobre a tentação advém-nos quando nos mantemos dependentes dEle.[19]

Em última análise a IASD tem como objetivo mostrar ao ser humano caído em pecado que para ele é possível vencer o pecado, a carne e o próprio satanás assim como Cristo o fez: Se Cristo venceu o pecado tendo possibilidade de pecar, nós também podemos. Assim que, de acordo com o ensinamento pregado na IASD, podemos fazer o que Cristo fez; em outras palavras, podemos chegar à perfeição. Assim afirma Nunes:

É impossível ter a fé neo-testamentária em Cristo e continuar pecando. Não podemos nos desculpar alegando que somos apenas humanos... Ele [Cristo] não pode ministrar para sempre o Seu sangue, em substituição, para cobrir o pecado perpétuo de Seu povo. Ele deve ter um povo que vença como Ele venceu, um povo que condene o pecado na carne.[20]

É na verdade um sutil ensino que poderá levar às pessoas a crer na justificação pelas suas próprias obras. Esta definição acima pregada na IASD é divergente ao ensino dos teólogos luteranos. A bem da verdade é importante salientar que, elaborando uma doutrina errônea sobre o fundamento da fé cristã, tende-se muito facilmente a cair num círculo viciosos de heresias, culminando com a maior delas que é a negação da justificação pela fé. É fundamental, pois, que na base da Teologia sejam colocados pressuostos hermenêuticos sadios. A possibilidade da pessoa de

Cristo ter pecado é assim ensinada pelo luteranismo, expresso nas palavras de Mueller:

Não obstante, muito embora a natureza humana de Cristo estivesse isenta de pecado, era natureza humana verdadeira, porquanto o pecado não pertence à essência do homem. Cristo, por conseguinte, era na realidade verdadeiro homem, todavia um homem que, pelo que concernia à sua pessoa, não estava sujeito à lei, mas acima da lei. Visto que a natureza humana de Cristo foi recebida dentro do logos, vemo-nos forçados a negar que nele houvesse mesmo a possibilidade de pecar; o Santo Salvador não podia pecar. A despeito deste fato, não devemos considerar a tentação de Cristo um mero simulacro, mas uma tentação e um sofrimento reais, que suportou para nossa salvação.[21]

Nestas notas sobre as naturezas humanas e divinas de Jesus Cristo vê-se claramente a diferença clássica entre as teologias Adventista e Luterana. Uma crê que o ser humano pode deixar de pecar visto existir, em sua concepção, o ensino que Cristo não pecou, mesmo podendo pecar; outra crê que o ser humano não poderá jamais deixar de pecar visto ser pecador e ser escravo eterno do pecado.

Um dos princípios teológicos do Luteranismo confessional, simul justus et peccator, não pode ser perdido de vista quando falamos sobre os temas “justiça” e “pecado”. Negá-lo é restringir as verdades escriturísticas. Assim que quando formulamos uma doutrina cristológica em que os méritos de Cristo são restritos ou então onde os méritos e a capacidade salvífica humana ressaltadas, mesmo que este ensino seja sutilmente incluso na doutrina sobre a pessoa de Cristo, devemos ter claramente

em mente que estamos retirando parte da glória da obra salvífica do Salvador Jesus. Além deste aspecto, pode-se tranqüilamente cair numa religião legalista onde facilmente são encontrados pessoas hipócritas ou pessoas com consciência aterrorizada. Não é uma questão de apenas negar a divindade ou humanidade de Cristo; nega-se, em última análise, os méritos alcançados por Jesus Cristo, verdadeiro homem e Deus, na Cruz em favor da humanidade caída e eternamente perdida.

Neste ponto pode-se notar que a grande diferença entre a Teologia Luterana Confessional e a Teologia da IASD está na diferença conceitual entre Lei e Evangelho. Este é o ponto crucial no diálogo entre as duas teologias. Estaremos sendo equivocados se afirmamos crer em Jesus Cristo, verdadeiro homem, verdadeiro Deus, que nasceu da virgem Maria e, se ao mesmo tempo, ensinarmos que somos capazes de vencer o pecado. Uma afirmação categórica faz com que a outra seja tachada de falsa; não há como coadunar as duas afirmativas. É o óbvio afirmar que em Cristo somos novas criaturas, livres para servir em amor, santos e justos; mas ao mesmo tempo possuímos a velha tendência pecaminosa que quer nos levar a transgredir diária e constantemente as leis de Deus. Estas verdades, aparentemente paradoxais, não podem ser deixadas de lado por aqueles que querem ter uma teologia cristã isenta de erros.

2.1 - A COMUNHÃO DAS NATUREZAS HUMANA E DIVINA

A comunhão das naturezas é doutrina fundamental para uma correta cristologia. Negar, limitar ou restringir a comunhão é negar a união pessoal efetuada na encarnação. Nesta união pessoal o logos assume a natureza humana em sua pessoa divina. Desta forma Deus e homem são para todo o sempre uma pessoa indivisa e indivisível. Esta verdade escriturística é verificada em I Tm 3.16, também conhecida por teólogos renomados como “o milagre de todos os tempos.[22]

Teólogos luteranos foram confrontados com a discussão do tema, sendo necessário surgir uma explanação sobre a pessoa de Cristo. Assim posiciona-se a Fórmula de Concórdia sobre o assunto em questão:

Por esta nossa doutrina, fé e confissão a pessoa de Cristo não é dividida, como fez Nestório, o qual negou a communicatio idiomatum, isto é, a verdadeira comunhão das propriedades das duas naturezas em Cristo, dividindo assim, a pessoa, conforme Lutero explica no livro De conciliis. Também não se misturam uma com a outra as duas naturezas juntamente com suas propriedades em uma essência, como erroneamente ensinou Êutiques. Nem se nega ou elimina a natureza humana na pessoa de Cristo. Também não se muda nenhuma natureza na outra, mas Cristo é e permanece, por toda a eternidade, Deus e homem em uma pessoa indivisa, o que é, depois da Santíssima Trindade, conforme testifica o Apóstolo, o mais alto mistério, sobre que se fundamenta nosso único consolo, vida e salvação.[23]

Dogmaticamente a IASD ensina que Cristo possuía[24] duas naturezas: a humana e divina. Salientam que o movimento ocorre no sentido de Deus para o homem e não do homem para Deus. Em outras palavras é o eterno Filho de Deus assumindo a natureza humana e não o homem Jesus adquirindo divindade.

Há uma clara opinião da IASD que em Cristo há combinação das naturezas:

Por vezes a Bíblia descreve o Filho de Deus em termos de Sua natureza humana. Deus comprou Sua igreja com Seu próprio sangue (Atos 20:28; cf. Col. 1:13 e 14). Em outros momentos ela caracteriza o Filho do homem em termos de Sua natureza divina (cf. S. João 3:13; 6:62; Rom. 9:5). Quando Cristo entrou no mundo, um “corpo” Lhe havia sido preparado (Heb. 10:5). Quando assumiu a humanidade, Sua divindade foi revestida dessa humanidade. Isto não foi conseguido mediante transformação da humanidade em divindade ou da divindade em humanidade. Ele não “saiu de si próprio” para assumir outra natureza, mas assumiu em Si próprio a humanidade. Portanto, divindade e humanidade se combinaram. Ao experimentar a encarnação, Cristo não deixou de ser Deus, tampouco foi sua divindade reduzida ao nível da humanidade. Ambas as naturezas continuaram a existir ... . Durante a crucifixão a Sua natureza humana morreu, e não a Sua divindade, pois isto seria algo impossível.[25]

Esta teoria onde há uso do verbo ‘combinar’ em relação à união pessoal das naturezas humana e divina é o começo de uma heresia que irá atingir o ápice na doutrina da Santa Ceia, especificamente na negação da presença real e também na doutrina da justificação pela fé, como veremos posteriormente. As confissões luteranas, ao contrário, não deixam margem para uma falsa interpretação sobre este artigo de fé quando afirmam:

Por isso cremos, ensinamos e confessamos que Deus é homem e o homem é Deus, o que não poderia ser se a natureza divina e a humana não tivessem comunhão uma com a outra de fato e de verdade. Pois como poderia o homem, o filho de Maria, verdadeiramente ser chamado ou ser Deus, ou o Filho do Deus Altíssimo, se sua humanidade não estivesse pessoalmente unida com o Filho de Deus, e assim, realiter, isto é, de fato e de verdade, nada tivesse em comum com ele, excetuado apenas o nome de Deus?[26]

Desta forma os confessores deixam clara o posicionamento doutrinário referente à comunhão das naturezas de forma que não poderá ser ensinado posteriormente uma doutrina errônea sobre o Sacramento do Altar[27] ou sobre a Justificação por Fé decorrente de um ensino distorcido sobre a doutrina básica da comunhão das naturezas na pessoa de Cristo.

Mas qual será a razão pela qual a IASD em seus dogmas deixa margem para que o leitor seja teologicamente ludibriado? A resposta parece ser óbvia: Para que os méritos humanos possam ressaltados no tocante à justificação! Crêem que a necessidade de união entre as duas naturezas seja vital no vislumbre em relação à Jesus e à nossa própria salvação. Em decorrência desta necessidade ensinam que há três razões para que tenha existido uma união entre as naturezas:

1 - Para que houvesse o reconciliamento da humanidade com Deus; 2 - Para esconder a divindade atrás da humanidade; e 3 - Para (a humanidade) viver vitoriosamente. Na explicação do terceiro ponto acima é afirmado que:

A humanidade de Cristo, sozinha, jamais poderia haver suportado as poderosas tentações de Satanás. Ele Se tornou apto a vencer todo o pecado porque “nEle habita corporalmente toda a plenitude da Divindade” (Col. 2:9). Repousando inteiramente no Pai (S. João 5:19 e 30; 8:28), Seu “divino poder combinado com a humanidade obteve infinita vitória em favor do homem. A experiência de Cristo viver vida vitoriosa não constitui Seu privilégio exclusivo. Ele não exerceu qualquer poder que a humanidade não possa exercer. Nós também podemos ser ‘tomados de toda a plenitude de Deus’ (Efés. 3:19). Através do divino poder de Cristo, podemos ter acesso a “todas as coisas pertencentes à vida e à divindade”. A chave para alcançarmos essa experiência é a fé em “Suas preciosas e mui grandes promessas”, através das quais nos podemos tornar “co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo” (II S. Ped.1:3 e 4). Ele oferece o mesmo poder pelo qual Se tornou vencedor, de modo que todos possam obedecer fielmente e obter vida vitoriosa.[28]

Eis presentes as heresias decorrentes de uma conceituação equivocada sobre a pessoa de Jesus Cristo e sobre a comunicação das naturezas: Fazer com que o homem, a criatura possa assumir o lugar do criador. Pode-se notar um acentuado zelo pela prática de obras isentas de pecado e isto segundo porque Jesus Cristo nos capacita para tal atitude de não mais viver submisso ao pecado. Esta posição é característica de uma escola teológica perfeccionista, onde há restrições sobre o estado pecaminoso do ser humano.

Eis que logo entra em jogo o cerne da doutrina cristã: Clareza quanto à justificação pela fé! C. F. W. Walther sobre a importância de uma clareza quanto à esta doutrina afirma desta forma:

Onde esta doutrina for pervertida, outro caminho de salvação é ensinado, e isto quer dizer, outra religião. Lutar pela doutrina da justificação, pelas Sagradas Escrituras e pela religião cristã, tudo chega a ser uma só batalha, uma só causa. Sem a doutrina da justificação, a religião cristã é como um relógio sem mola. Todas as outras doutrinas perdem seu valor, se a doutrina da justificação estiver corrompida. Quando o fundamento ceder, todo edifício cairá. Se a doutrina da justificação cair, então toda a doutrina cairá por terra. Neste caso a igreja se transformará numa escola reformatória ... Se alguém não conhece nem crê esta verdadeira doutrina, não lhe traria proveito se conhecesse todas as outras doutrinas, como por exemplo, a doutrina da Santíssima Trindade, a da pessoa de Cristo e outras semelhantes.[29]

Escolher entre uma “escola reformatória” ou uma igreja onde estejam presentes pecadores, culpados e que sentem o peso da condenação dos seus atos. Esta escolha é parte de uma proclamação pública do ofício do ministério que deve estar baseada em pressupostos sadios sobre justificação pela fé. O fato do ministro proclamar esta mensagem é mola propulsora da sua imensa alegria; assim também a sua esperança de realizar algo de valor o guardará do espírito legalista. Convém portanto que tenhamos uma correta compreensão cristológica e, especificamente, sobre a união pessoal bem como a comunhão das naturezas para que sejamos encontrados fiéis à doutrina ensinada por nosso Mestre Jesus Cristo. A bem da verdade pregar TODAS as coisas que Jesus ordenou é uma ordem, não um pedido, do próprio Senhor[30]. Observemos o quê a Profetiza da IASD - Ellen Whitte - diz sobre a salvação da alma humana em relação com a obra de Jesus Cristo:

Por sua vida e morte, provou Cristo que a justiça divina não destrói a misericórdia, mas que o pecado pode ser perdoado, e que a lei é justa, sendo possível obedecer-lhe perfeitamente. As acusações de Satanás foram refutadas. Deus dera ao homem inequívoca prova de amor. Outro engano devia ser então apresentado. Satanás declarou que a misericórdia destruía a justiça, que a morte de Cristo ab-rogava a lei do Pai. Fosse possível ser a lei mudada ou ab-rogada, então não foi necessário Cristo ter morrido. Ab-rogar a lei, porém, seria imortalizar a transgressão e colocar o mundo sob o domínio de Satanás. Foi porque a lei é imutável, porque o homem só pode se salvar mediante a obediência a seus preceitos, que Jesus foi erguido na cruz. Todavia, os próprios meios por que Cristo estabeleceu a lei, foram apresentados por Satanás como destruindo-a. A esse respeito sobrevirá o derradeiro conflito da grande luta entre Cristo e Satanás.[31]

Apesar de existir muitas aparentes semelhanças entre as teologias Adventista e Luterana, sobre o artigo da justificação por fé não há absoluta semelhança. Assumir uma posição necessariamente implica em negar outra. Sendo que as confissões luteranas, de acordo com a Palavra de Deus, claramente expõem a correta doutrina da justificação por fé, cremos que o dogma pregado pela IASD e, especificamente, pela profetisa Ellen G. Whitte, deve ser negado e refutado por todo teólogo que quer possuir uma linha de fidelidade para com a Revelação de Jesus Cristo.

3 - SOTERIOLOGIA

A salvação por Graça, mediante a fé, unicamente nos méritos da pessoa de Jesus Cristo; este princípio bíblico encontrado nas palavras do Apóstolo[32], o qual torna a humanidade caída em santa e justa perante Deus, pela fé em Jesus, por vezes pode ser obscurecido atrás de conceitos e explanações pouco precisas.

Portanto faz-se obrigatória, neste capítulo, uma abordagem sistemática sobre termos dogmáticos relacionados diretamente com a pessoa de Cristo e bastante usados na teologia Adventista que podem muitas vezes estar equivocados com definições que podem afetar toda uma correta teologia. Trata-se especificamente dos termos “graça”, “justificação “santificação” bem como o seu possível vínculo de relacionamento.

3.1 GRAÇA: AMPLITUDE E CONCEITO

Crê a IASD que o conhecimento humano sobre Deus e seu amor é insuficiente. Afirmam categoricamente que somente através de Jesus Cristo alguém pode experimentar a salvação. A “experiência da salvação”, segundo ensino Adventista, engloba os seguintes pontos: arrependimento, confissão, perdão, justificação e santificação. [33]

Nota-se que estes pontos acima, ou seja, arrependimento, confissão, perdão, justificação e santificação fazem parte do todo da “experiência da salvação”. A amplitude da experiência da salvação está diretamente relacionada com o cumprimento destes pontos sendo que a falta do cumprimento de um deles mostra que a experiência da salvação não está realizada ou completa. Em outras palavras, se um dos pontos acima não for encontrado em um cristão é válido afirmar que tal pessoa não possui a experiência da salvação, portanto não é salva.

Sendo que somente através de Jesus Cristo pode-se chegar à salvação, pode-se concluir que a graça universal ou objetiva de Jesus Cristo está sendo restrita ou delimitada; E isto porque nega-se que determinada pessoa seja salva ou tenha passado pela experiência da salvação. É óbvio que todo aquele que vive em pecado grosseiro está prestes a perder a habitação de Deus Espírito Santo[34]; contudo não nos cabe julgar todos os casos e, principalmente, pelas aparências, pelo modo de viver ou porque pratica determinada atitude ou não.

As Confissões Luteranas claramente expõem que a salvação é dada a toda a humanidade por graça, mediante a fé em Jesus Cristo. Assim diz a CA:

E novamente toda vez que falamos em fé, queremos que se entenda o objeto, a saber, a misericórdia prometida. Pois a fé justifica ou salva não por isso que seja obra de si mesma digna, mas tão somente porque aceita a misericórdia prometida.[35]

Também ensinam as Confissões Luteranas que não há como alguém preparar-se para receber graça. Assim afirma a Fórmula de Concórdia:

Em quarto lugar [negamos] a doutrina dos sinergistas, que alegam não estar o homem inteiramente morto para o bem no que diz respeito às coisas espirituais, mas gravemente ferido e meio morto. Por isso, ainda que o livre arbítrio é demasiadamente frágil para fazer o início, e converter-se, com as próprias forças, a Deus, e obedecer de coração à lei de Deus, contudo, depois de o Espírito Santo haver feito o início, e nos chama pelo evangelho, e oferece sua graça, o perdão dos pecados e a vida eterna, que então o livre arbítrio, de suas próprias forças naturais, pode encontrar-se com Deus, e, em certa medida, embora pouco e com fraqueza, fazer algo neste sentido, ajudar e cooperar, preparar-se para a graça, aplicar-se a ela, apreender e aceitá-la, crer no evangelho, também cooperar de suas próprias forças, com o Espírito Santo na continuação e conservação dessa obra.[36]

Assim que, de acordo com as Confissões Luteranas não há doutrina bíblica que reconheça o preparar-se para a graça nem tampouco etapas ou estágios na assim chamada, experiência da salvação. O plano salvífico baseado na obra de Jesus Cristo é universal, para todas as épocas e possui vínculo apenas com a fé do que crê. Ir além destes pontos é ir além do ensino divino revelado na Sua Santa Palavra.

3.2 JUSTIFICAÇÃO

A definição do termo “justificação” de acordo com a Teologia Adventista é assim expressa:

O termo justificação representa a tradução do grego dikaiona, que significa “exigência de justiça”, “regulação”, “sentença judicial”, “ato de justiça”, e do termo ‘dikaiosis`, cujo significado é “justificação”, “vindicação”, “absolvição”. O verbo correlato, dikaioo , que significa “ser pronunciado justo ou tratado como justo”, “ser absolvido”, “ser colocado em liberdade”, “feito puro”, “justificar”, “vindicar”, “fazer justiça”, provê vislumbres adicionais quanto ao significado do termo.[37]

Evidentemente fica claro que o sentido do termo Justificação possui conotação com colocar em liberdade, ser liberto e ser absolvido entre outros.

Fica bastante claro que o termo justificação está relacionado com uma nova vida; vida esta de liberdade e de alegria de alguém que foi absolvido do Juiz. Um aspecto favorável no ensino Adventista sobre justificação está relacionado com o fato de colocar o homem totalmente fora da obra da justificação: admitem que apenas Deus é que trata o homem como sendo justo; assim ensinam:

Em geral a palavra justificação, conforme utilizada teologicamente, é “o ato divino pelo qual Deus declara justo um pecador penitente, ou o trata como justo. Justificação é o oposto de condenação (Rm. 5:16)”. A base para semelhante justificação é, não a nossa obediência, e sim a de Cristo, pois “por um ato só de justiça veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida... Por meio da obediência de um só homem muitos se tronarão justos” (Rom. 5:18 e 19). Ele concede a Sua obediência àqueles crente que são justificados livremente.[38]

Ensinam também que a posição humana diante de Deus não depende das obras, sejam boas ou más:

Muitos acreditam erradamente que a sua posição diante de Deus depende de suas boas ou más obras. Abordando a questão de como as pessoas são justificadas diante de Deus, Paulo declara inequivocadamente que ele perdera “todas as coisas ... para ganhar a Cristo e ser achado nEle, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé (Filip. 3: 8 e 9). Ele apontou o exemplo de Abraão, que “creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça”(Rom. 4:3; cf. Gên. 15:6). Ele foi justificado antes de submeter-se à circuncisão, e não em virtude da mesma (Rom. 4:9 e 10).[39]

Assim que é digno ressaltar que no ensino Adventista as obras não possuem lugar na justificação, sendo que esta justiça depende apenas de Deus e de sua Graça.

Por outro lado ensina-se na IASD que a obediência é significativa no justificado. Coloca-se a obediência em primeiro plano e após isso a justificação. Em outras palavras ensina-se que alguém justificado é todo aquele que obedece. Portanto a obediência à Deus é marca característica do ser justificado. Óbvio afirmar que há um evidente paradoxo desta última afirmação com o sentido exposto acima. Também declaram:

Que espécie de fé possuía Abraão? As escrituras revelam que “pela fé Abraão obedeceu” quando Deus o chamou, deixando sua terra natal e viajando “sem saber para onde ia”( Heb. 11: 8-10; cf. Gên. 12:4; 13:18). O fato de que ele possuía uma fé genuína e viva em Deus, foi demonstrado através de sua obediência. Foi com base nesta fé dinâmica que ele recebeu a justificação.[40]

Esta posição teológica é uma clara afronta ao ensino bíblico[41] que primeiro o ser humano é justificado e depois disso surgem naturalmente ou espontâneamente boas obras ou frutos do Espírito. Desta forma podemos afirmar que quando o homem tenta justificar-se perante Deus ele está sob uma doutrina inventada por homens. Este é o pensamento de Mueller:

Segundo as Escrituras, a tentativa da parte do homem de obter a justificação por seus próprios esforços é “zelo não com entendimento” e “doutrina da carne” o insistir nas boas obras como necessárias à salvação. Por outro lado, é ensinamento característico da religião cristã, a qual é de Deus, que os pecadores são justificados perante Deus unicamente pela fé, sem as obras.[42]

Ressaltam os teólogos adventistas que as obras constituem evidência de um genuíno relacionamento com Deus. Ensinam que a fé, que conduz à justificação, é pois, viva e que opera.[43]

Fica evidentemente claro que a posição do adventismo no tocante a justificação é uma posição não clara e por vezes paradoxal mas, acima de tudo, certamente com tendência sinergista uma vez que coloca a cooperação humana junto no todo da justificação. A justificação deixa de ser algo essencialmente da pessoa de Deus e passa a ser responsabilidade também do ser humano.[44]

As Confissões Luteranas são bastante claras e não deixam margem para interpretações errôneas ao tratar do tema “justificação”. Assim afirma a Apologia:

Obter a remissão dos pecados é ser justificado, segundo o texto: “Bem-aventurado aquele cuja iniquidade é perdoada.” Conseguimos a remissão dos pecados somente pela fé em Cristo, não através do amor, não em virtude de amor ou obras, ainda que o amor segue a fé. Somos, portanto, justificados pela fé somente, entendendo-se a justificação no sentido de ser do injusto feito um justo, ou ser regenerado.[45]

Assim que a diferença entre as teologias Adventista e Luterana no tocante à justificação pela pessoa de Cristo, mediante a fé, é muito grande. A bem da verdade um grande abismo habita entre as duas escolas de forma que aceitar uma é negar outra e vice-versa. Portanto concluímos que não há como obter harmonia ou harmonização sem que uma parte ceda em relação aos seus princípios.

3.3 santificação

Cremos que uma vida santificada deve ser alvo de todo cristão para honra de Deus e bem estar do próximo. Este duplo propósito da vida santificada deve levar o homem diariamente a afogar o seu velho homem e, no dizer de Lutero[46], sair e ressurgir novo homem, que viva em justiça e pureza diante de Deus. Ao mesmo tempo cabe ao teólogo honesto e bíblico observar o simull justus et peccator, ou seja, ainda que justificado por Cristo, mediante a fé, o homem é pecador e vive neste estado de tensão toda a sua vida aqui na terra. Nem mesmo Jesus Cristo prometeu aos seus discípulos que estes seriam livres de tentações.[47]

O Adventismo prega que a santificação é resultado de verdadeiro arrependimento e de justificação. Afirmam ainda que justificação e santificação são intimamente interligadas, distintas mas jamais separadas. Ensinam que a justificação é aquilo que Deus faz por nós, enquanto santificação é aquilo que Deus faz em nós.[48]

Deve-se, contudo, ressaltar que no ensino adventista não está implícito a idéia de obras meritórias; crêem que a justificação e santificação são devidas unicamente à graça e à justiça de Cristo.

O movimento Adventista ensina que na santificação do ser humano há 3 (três) fases distintas:

As três fases da santificação apresentadas na Bíblia são: 1) Um ato realizado no passado da experiência do crente; 2) um processo na experiência presente do crente; 3) O resultado final da experiência do crente por ocasião do retorno de Cristo.[49]

Lastimavelmente na obra intitulada como “Volume a fim de prover informações seguras no tocante às crenças de nossa igreja”[50] é dita que as três fases são apresentadas na Bíblia, contudo, nem analisando o contexto de todo o capítulo, encontra-se as ditas passagens[51]. Ainda sobre o processo da santificação a IASD prega:

A santificação é progressiva. Através da oração e estudo da Palavra, podemos crescer constantemente no companheirismo com Deus. O mero entendimento intelectual do plano da salvação não é suficiente.[52]

Desta forma ensinam que através de oração nossa santificação será progressivamente melhorada; este é um erro teológico crasso e difundido de maneira dissimulada entre muitas denominações religiosas e, entre destas, a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Oração não é meio da graça; oração não fornece perdão de pecados, portanto justificação e, em conseqüência, a santificação. Afirmar que vivemos de forma santificada pelo uso da oração é ir muito além do permitido em termos de uma Teologia sadia.

O perdão dos pecados, vida e salvação através de Cristo, mediante a fé, são concedidos ricamente aos cristãos através de Palavra e Sacramentos, ou seja, pelos Meios da Graça administrados pelo pastor que possui chamado regular.

No âmbito da santificação o Luteranismo crê que a santificação do cristão está em constante crescimento[53] e que esta é incompleta. Em relação à justificação afirma a Fórmula de Concórdia que esta é seguida pela santifição[54] e nunca pertencente à experiência da salvação, pois esta é de caráter exclusivo de Jesus Cristo por meio da fé.

4 - A PESSOA DE CRISTO HOJE

Faz-se necessário, após vislumbrarmos conceitos teológicos básicos, uma avaliação sobre a pessoa de Cristo na atualidade, isto é, como Cristo Jesus, verdadeiro homem e Deus manifesta-se à sua Igreja hoje. Esta visão é indispensável para avaliarmos qual a necessidade de dependermos de uma cristologia sadia para o nosso dia-a-dia.

A IASD crê que a pessoa de Jesus Cristo esteja ministrando no Santuário Celestial[55] . Este santuário seria, de acordo com a concepção adventista, o santuário que sucederia ao santuário construído por Moisés[56]. Esse primeiro santuário era o lugar onde ensinava-se ao povo o caminho da salvação. Também ensinam que:

Cerca de 400 anos mais tarde, o templo permanente em Jerusalém, construído pelo rei Salomão, ocupou o lugar do tabernáculo transportável de Moisés. Depois que Nabucodonosor destruiu o templo, os exilados que retornaram de Babilônia construíram o segundo templo, que foi mais tarde embelezado grandemente por Herodes, o Grande; este último templo foi destruído pelos romanos no ano 70 D.C..[57]

Assim que na opinião da IASD o tabernáculo citado em Êxodo teve sua importância dentro do povo de Israel e mais que isso, prefigurava o lugar onde a própria pessoa de Jesus Cristo deveria ministrar após sua ascensão. Crêem que este santuário esteja situado diante do trono de Deus:

O altar de incenso do santuário celestial acha-se situado diante do trono de Deus (Apoc. 8:3; 9;13), que se localiza no templo celestial de Deus (Apoc. 4:2; 7:15; 16:17). Portanto, a cena do trono celestial (Dan. 7:9 e 10) ocorre no templo ou santuário celestial. É por essa razão que os juízos finais de Deus partem de Seu templo (Apoc. 15:5-8). Torna-se claro, portanto, que as Escrituras apresentam o santuário celestial como um lugar efetivamente existente (Heb.8:2), não como uma metáfora ou abstração. O santuário celestial é o lugar primário de habitação de Deus.[58]

Ensinam que a primeira fase do ministéiro sacerdotal estava vinculada ao santuário mosaico; neste havia um ministério de perdão, reconciliação e restauração. Sendo contínuo, provia contínuo acesso a Deus, através do sacerdote. Segundo a teologia Adventista, simboliza a verdade de que o pecador arrependido dispões de imediato e contínuo acesso a Deus através do ministério sacerdotal de Cristo como nosso intercessor e mediador. Assim reza o ensino adventista:

Tanto no tipo quanto no antítipo, o ministério do lugar santo centraliza-se primariamente no indivíduo. O ministério sacerdotal de Cristo providencia o perdão do pecador e sua reconciliação com Deus (Heb. 7:25). “Em consideração a Cristo, Deus perdoa o pecador arrependido, imputa-lhe o reto caráter e a obediência de Seu Filho, perdoa seus pecados, e registra seu nome no livro da vida, como um de Seus filhos (Efés.4:32; I S. João 1:9; II Cor. 5:21; Rom. 3:24; S. Luc.10:20). E à medida que o crente permanece em Cristo, a graça espiritual lhe é mediada através de nosso Senhor, por meio do Espírito Santo, de modo que ele alcança maturidade espiritual e desenvolve as virtudes e graças que refletem o divino caráter. (II Ped. 3:18; Gál. 5:22 e 23)”.[59]

Pregam publicamente, portanto, que Cristo ainda está ministrando. Não na face da terra, mas no santuário celestial onde intercede ao Pai pelos seus filhos, os quais ainda sofrem as agruras do pecado. Segundo a teologia adventista Cristo está no santuário intercedendo, perdoando, reconciliando e restaurando. [60]

Sobre o julgamento final, realizado pela pessoa de Cristo, professam os adventistas que de acordo com o Dia da Expiação[61] há três fases no julgamente final:

Os eventos do Dia da Expiação ilustram as três fases do divino julgamento final. São elas: 1) O julgamento pré-milenal, (ou juízo investigativo), que também é conhecido como “julgamento pré-Advento”; 2) o “julgamento milenal”; e 3) o “julgamento executivo”, que ocorre ao final do milênio.[62]

Afirma a teologia adventista que há três etapas no juízo realizado por Jesus Cristo[63]. Assim que a pessoa de Jesus Cristo, verdadeiro homem-Deus, está atualmente intercedendo, perdoando, reconciliando e restaurando no santuário celeste em favor da humanidade caída.

Esta doutrina do “Ministério no Santuário Celeste” é o principal dogma da IASD, segundo Vargas.[64] Crê a IASD que o movimento reformatório foi útil no redescobrimento do papel de Cristo como nosso mediador:

Deus não permitiria que o eclipsamento da verdade relativa ao ministério sumo-sacerdotal de Cristo prosseguisse indefinidamente. Através de homens e mulheres fiéis e tementes a Deus, Ele reavivaria Sua causa. A Reforma redescobriu parcialmente o papel de Cristo como nosso Mediador, o que ocasionou grande ravivamento no seio do mundo cristão. Contudo, havia ainda outras verdades a serem reveladas acerca do ministério celestial de Cristo.[65]

Contudo o movimento reformatório não foi completo; pregam que a Reforma não prosseguiu na redescoberta dos mistérios divinos, especificamente, sobre aqueles que, segundo a IASD, profetiza sobre o ministério de Cristo no Santuário Celeste.

Desta forma chegamos ao problema inicial deste trabalho investigativo: O cálculo matemático para a perícope de Daniel 8:

Os 2300 anos haviam findado em 1844. Seu erro [William Muller] - e o de todos os intérpretes daquela oportunidade - foi quanto a sua compreensão de qual evento haveria de ocorrer ao final daquele período profético. Nova luz no tocante ao ministério de Cristo no santuário converteu o desapontamento daquelas pessoas em esperança e alegria. Essa nova visão do ministério celestial de Cristo “não representa um afastamento da fé cristã histórica. Ela é, na verdade, o complemento lógico e a consumação invevitável dessa fé. É simplesmente o aparecimento e o cumprimento, nos últimos dias, da ênfase profetizada que caracterizaria o evangelho eterno... no segmento final de seu testemunho ao mundo.[66]

Baseados portanto nos dois princípios de que (1) o conhecimento sobre a Palavra de Deus é progressivo e que (2) o ministério profético é um dos dons do Espírito manifestado em Ellen Whitte[67], a IASD ensina que Cristo ainda está ministrando no santuário celeste em favor dos homens. É desta forma que Cristo capacita o homem caído a vencer o mundo. Esta afirmação é típica de uma teologia perfeccionista, onde há o erro simplório de se admitir que o homem caído possa ser perfeito em meio à este mundo. Sobre este ponto assim posiciona-se Mueller:

Todavia, em última análise, o perfeccionismo é em si mesmo negligência e rejeição da santificação cristã, uma vez que o perfeccionismo auto-suficiente, negando a sua excessiva pecaminosidade recusa seguir o curso que Deus na sua Palavra prescreveu para a santificação cristã. A verdadeira santificação só ocorre, quando o crente, mediante diário e sério arrependimento suplica humildemente a Deus, lhe perdoe os seus múltiplos pecados por amor de Cristo e em seguida, no poder da fé e confiado na graça de Deus, renova o seu combate ao pecado e sua consagração à santidade.[68]

Já o luteranismo desconhece a doutrina do “santuário celeste”. Afirmam que, de acordo com o Credo Apostólico[69] , Cristo está assentado à destra de Deus, o Pai onipotente, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos. A obra redentora de Cristo é completa e não necessita de outro ministério, seja terreno, seja celestial. Crê que o perdão é dado aos homens mediante palavra e sacramentos (Batismo e Santa Ceia), onde também é fortalecida a fé. No aspecto que envolve a Ceia do Senhor, a IASD não menciona a presença real do corpo de Cristo até porque a Sua pessoa está restrita ao santuário celestial, portanto não podendo estar presente na Ceia ministrada aos homens. Também crêem que o sentido da ceia não pode ser interpretado conforme o texto bíblico:

Jesus utilizou muitas metáforas para ensinar diferentes verdades a Seu próprio respeito. Não podemos tomar qualquer dessas expressões em sentido literal, pois Ele não Se encontra presente em nenhuma porta, caminho ou vinha.[70]

Vê-se a grande diferença entre as duas teologias. Em suma, há uma discordância radical neste âmbito; não há como harmonizar as duas doutrinas nem amenizar as diferenças para um possível ecumenismo interdenominacional em que ambas partes envolvidas permaneçam sem modificar seus pressupostos hermenêuticos de interpretação bíblica.

CONCLUSÃO

“Cristologia no movimento Adventista” mostra que é de reiterada urgência uma séria reflexão sobre o conceito sobre a pessoa de Cristo, conforme entendida e confessada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Urge, portanto, que a igreja cristã esteja alerta contra ensinos que deturpam a obra salvífica da pessoa do salvador Jesus, e principalmente, sobre os ensinos que tendem a justificar o homem pelas suas atitudes ou pelo seu cumprimento aos mandamentos. Admitir uma teologia legalista ou que prega ideais perfeccionista, além de não possuir fundamentação bíblica, pode transformar os fiéis facilmente em hipócritas ou então em pessoas sem consolo.

Portanto cremos que deve-se, no seio dos teólogos Adventistas, ser realizado um estudo sério sobre o tema “Lei e Evangelho”, bem como sobre o pretenso ofício profético de Ellen G. Whitte. Como verificou-se, é nesta concepção temática que estão as bases teológicas que impedem um diálogo ecumênico.

É sempre importante ressaltar que resta à igreja cristã restringir-se ao anúncio central do cristianismo: A ressureição. Nela não cabem pensamentos idealistas ou perfeccionistas a respeito do ser humano. É por causa da vitória da pessoa de Cristo sobre a morte que somos consolados e fortalecidos em nosso viver.

Quando afirma-se sobre a necessidade de um diálogo ecumênico, é preciso conhecer os pressupostos hermenêuticos de interpretação bíblica das denominações em questão. Não podemos enclausurar-nos em apologia de uma “teologia ortodoxa”; convém que dialoguemos, mostrando aquilo que cremos, ensinamos e confessamos em contraposição ao ensino de qualquer denominação cristã.

Contudo jamais poderemos, obedecendo à ordem de Jesus Cristo, afastar-nos de todas as verdades ensinadas pelo salvador e manter-nos cativos à Palavra de Deus. Dentro destas verdades, reveladas na Palavra, não podemos admitir um ensino perfeccionista sobre o homem nem tampouco um ensino representativo sobre o Sacramento do Altar.

Interessante, na busca de um diálogo ecumênico, partir dos pressupostos comuns, tais como a divindade e humanidade de Jesus Cristo, para em seguida remover os conceitos teológicos que não possuem base similar.

“Cristologia no Movimento Adventista” não pretende esgotar o tema abordado; faz-se necessário que sempre exista na Igreja Cristã pessoas motivadas e capacitadas para pesquisar, observar e apontar eventuais erros doutrinários que afetam a mensagem central da Revelação divina: A Justificação pela fé em Cristo Jesus.

SOLI DEO GLÓRIA

BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO GERAL DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA; NISTO CREMOS : Ensinos Bíblicos dos Adventistas do Sétimo Dia. Hélio Grellmann, trad. Tatuí, Casa Publicadora Brasileira, 1995.

BÍBLIA SAGRADA. João F. de Almeida, trad. Rio de Janeiro, SSB. 1969.

CASALI, Victor. História de Las Doutrinas Adventistas. Brasília, Ediciones Salt. 1991.

CHEMNITZ, Martin. The two Natures in Christ. Saint Louis, Concordia Publishing House. 1965.

LIVRO DE CONCÓRDIA. Arnaldo Schüler, trad. Porto Alegre e São Leopoldo, Concórdia e Sinodal. 1993.

MAYER, F. E. The Religious Bodies of America. Saint Louis, Concordia Publishing House. 1961.

MUELLER, Jonh Th. Dogmática Cristã. Porto Alegre, Concórdia. 1964.

NUNES, Luiz. Desenvolvimento do pensamento Cristológico na IASD. In: Re vista Teológica do SALT-IANE. 1997. p. 26 - 30

OBRAS SELECIONADAS. VOL 1, 2 e 5. Porto Alegre e São Leopoldo, Concórdia e Sinodal. 1987.

PIEPER, J. T. Dr. C. F. W. Walther, o teólogo. In Revista Igreja Luterana. 1956. p.145-147.

WHITTE, Ellen. O Desejado de todas as nações. Isolina Waldvogel, trad. São Paulo, Casa Publicadora Brasileira, sd.


[1] Gálatas 1.8

[2] Gálatas 5.13

[3] Doravante, IASD.

[4] MAYER, F. E. The Religious Bodies of America, p. 439

[5] Id. Ibid., p. 440

[6] ASSOCIAÇÃO GERAL DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA: Nisto Cremos. p. 301

[7] CASALI, Victor. História de Las Doutrinas Adventistas. p.132

[8] Para maiores informações históricas sobre a formação cristológica na IASD remetemos o leitor para: NUNES, LUIZ. Desenvolvimento do pensamento Cristológico na IASD. Revista Teológica do SALT-IAENE, 97:26-30, Jan. 1997.

[9] WHITTE. Ellen, apud NUNES, Luiz. Id. Ibid., 29

[10] Id. Ibid., 29

[11] In: LUTERO, Martinho. Dos Concílios e da Igreja; Debates e controvérsias. São Leopoldo, Sinodal; Porto Alegre, Concórdia, 1992. p. 389 ( Obras Selecionadas, 2)

[12] A atual doutrina trinitária deve ser entendida como um fruto de diálogos e entendimentos entre os 3 grupos principais que fundiram-se para que fosse dada existência à atual IASD: O grupo de Hiram Edson que possuía a doutrina peculiar do santuário; o grupo de Joseph Bates com a doutrina peculiar do sábado e o grupo liderado por Whitte com sua doutrina peculiar de uma única e infalível interprete da Bíblia - a profetiza da Igreja.

[13] VARGAS, ELIEZER. Eliezer Vargas é pastor da IASD em Novo Hamburgo; também possui vínculo com a Rádio Novo Tempo. Afirmação registrada em entrevista realizada em 18 de Setembro de 1997

[14] LIVRO DE CONCÓRDIA CA IV, 1-2

[15] NUNES, LUIZ. Op. Cit., p.18

[16] NISTO CREMOS. Op. cit., p. 62

[17] Id. Ibid, 71.

[18] Id. Ibid, 72.

[19] Id. Ibid, 73

[20] NUNES, LUIZ. Op. Cit., 18.

[21] MUELLER, J. T. Dogmática Cristã. Vol. 1, p. 269.

[22] Veja KOEHLER, E. Sumário da Doutrina Cristã. Arnaldo Schüler trad. Porto Alegre, Concórdia. p. 87 ss

[23] FC,VIII p. 526 17-18

[24] Literalmente a conjugação verbal pode deixar indicado que Jesus não mais possui as duas naturezas. Esta afirmação, mesmo podendo ser interpretada, não faz parte do sentido original do capítulo de onde a pesquisa foi realizada. Para informações adicionais remetemos o leitor para: NISTO CREMOS... Op. cit. p.76

[25] Ibid. p. 77

[26] DS VIII, 10 e 11

[27] Não nos deteremos sobre este ponto visto nosso espaço ser reduzido e, tendo em mente que este não é objetivo primeiro deste trabalho.

[28] NISTO CREMOS. Op. Cit., 78

[29] PIEPER, J. T. Dr. C. F. Walther, o teólogo. Revista Igreja Luterana, Porto Alegre, 18 (34): 145-147, 1956. \

[30] Ver Mateus 28.10

[31] WHITE, Ellen. O desejado de todas as nações. p. 567 - 569

[32] Ver Romanos 3. 21-26

[33] NISTO CREMOS, Op. Cit., p. 170

[34] Ver Efésios 4.30 e também 2º Timóteo 1.14

[35] CA IV, 110.70

[36] FC II, 576.77

[37]NISTO CREMOS, Op. cit., p. 172

[38] Id. Ibid, p. 169

[39] NISTO CREMOS, Op. Cit. p. 172

[40] Id. Ibid. p. 173

[41] Ver Romanos 3.28

[42] MUELLER, Op. Cit. p. 50

[43] NISTO CREMOS. Op. Cit. p. 173

[44] VARGAS, Eliezer. Entrevista concedida em 18 de Setembro de 1997.

[45] AP IV, 120.76

[46] Cm 376.12

[47] Confira-se Marcos 14.38

[48] NISTO CREMOS, Op. Cit. p. 174

[49] NISTO CREMOS, Op. Cit. p. 175

[50] Ibid. p 10

[51] Assim que, onde lemos: “... apresentadas na Bíblia”, devíamos ler: “...apresentadas pelo Adventismo”.

[52] Ibid. p. 178

[53] CM 455.55

[54] FC 582.21

[55] WHITE, Ellen. O Desejado de todas as nações. Op. Cit. 508

[56] Êxodo 25.8 ss

[57] NISTO CREMOS. Op. Cit., p.409

[58] Id. Ibid. 410

[59] NISTO CREMOS, Op. Cit. p. 413

[60] Id. Ibid. p. 414

[61] Para maiores informações leia-se Êxodo 34

[62] Nisto Cremos. Op. Cit. 414

[63]Não nos deteremos detalhadamente sobre este ponto escatológico, visto que foge ao objetivo primeiro deste trabalho de pesquisa. Para maiores informações sobre o posicionamento milenista remetemos o leitor para: Os tempos do fim: Um estudo sobre escatologia e milenismo. Relatório da Comissão de Teologia e Relações Eclesiais da Lutheran Church - Missouri Synod, GERSON LINDEN Trad. Setembro 1989.

[64] VARGAS, Eliezer. Entrevista concedida em 18 Setembro de 1997

[65] NISTO CREMOS, Op. Cit., p. 420

[66] NISTO CREMOS, Op. Cit. 423

[67] TIMM, Alberto. Tese não publicada.

[68] MULLER. Op. Cit. p. 81

[69] OS TRÊS SÍMBOLOS ECUMÊNICOS. Livro de Concórdia, p. 19

[70] NISTO CREMOS. Op. Cit., p. 272

Marcadores

1 CO 1.18-25 1 CO 12.2 1 CO 15.20-28 1 CO 15.50-58 1 CO 2.1-5 1 CO 6.12-20 1 CO2.6-13 1 CORÍNTIOS 1 CR 28.20 1 JO 1 JO 1.1-10 1 JO 4.7-10 1 PE 1.13-21 1 PE 1.17-25 1 PE 1.3-9 1 PE 2.1-10 1 PE 2.18-25 1 PE 2.19-25 1 PE 2.4-10 1 PE 3.13-22 1 PE 3.15-22 1 PE 3.18-20 1 PE 4.12-17 1 PE 5.6-11 1 PEDRO 1 RS 19.4-8 1 RS 8.22-23 1 SM 1 1 SM 2 1 SM 28.1-25 1 SM 3 1 SM 3.1-10 1 TIMÓTEO 1 TM 1.12-17 1 Tm 2.1-15 1 TM 3.1-7 1 TS 1.5B-10 10 PENTECOSTES 13-25 13° APÓS PENTECOSTES 14° DOMINGO APÓS PENTECOSTES 15 ANOS 16-18 17 17º 17º PENTECOSTES 1CO 11.23 1CO 16 1º ARTIGO 1º MANDAMENTO 1PE 1PE 3 1RS 17.17-24 1RS 19.9B-21 2 CO 12.7-10 2 CO 5.1-10 2 CO 5.14-20 2 CORINTIOS 2 PE 1.16-21 2 PE 3.8-14 2 PENTECOSTES 2 TM 1.1-14 2 TM 1.3-14 2 TM 2.8-13 2 TM 3.1-5 2 TM 3.14-4.5 2 TM 4.6-8 2 TS 3.6-13 2° EPIFANIA 2° QUARESMA 20º PENTECOSTES 24º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 25º DOMINGO PENTECOSTES 27-30 2CO 8 2º ADVENTO 2º ARTIGO 2º DOMINGO DE PÁSCOA 2TM 1 2TM 3 3 3 PENTECOSTES 3º ARTIGO 3º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 3º DOMINGO DE PÁSCOA 3º DOMINGO NO ADVENTO 4 PENTECOSTES 41-43 4º DOMINGO APÓS PENTECOSTES 4º DOMINGO DE PENTECOSTES 4º FEIRA DE CINZAS 5 MINUTOS COM JESUS 5° APÓS EPIFANIA 500 ANOS 5MINUTOS 5º DOMINGO DE PENTECOSTES 5º EPIFANIA 5º PENTECOSTES 6º MANDAMENTO 7 ESTRELAS Abiel ABORTO ABSOLVIÇÃO ACAMPAMENTO AÇÃO DE GRAÇA ACIDENTE ACIR RAYMANN ACONSELHAMENTO ACONSELHAMENTO PASTORAL ACRÓSTICO ADALMIR WACHHOLz ADELAR BORTH ADELAR MUNIEWEG ADEMAR VORPAGEL ADMINISTRAÇÃO ADORAÇÃO ADULTÉRIO ADULTOS ADVENTISTA ADVENTO ADVERSIDADES AGENDA AIDS AILTON J. MULLER AIRTON SCHUNKE AJUDAR ALBERTO DE MATTOS ALCEU PENNING ALCOOLISMO ALEGRIA ALEMÃO ÁLISTER PIEPER ALTAR ALTO ALEGRE AM 8.4-14 AMASIADO AMBIÇÃO AMIGO AMIZADE AMOR André ANDRÉ DOS S. DREHER ANDRÉ L. KLEIN ANIVERSARIANTES ANIVERSÁRIO ANJOS ANO NOVO ANSELMO E. GRAFF ANTHONY HOEKEMA ANTIGO TESTAMENTO ANTINOMISTAS AP 1 AP 2 AP 22 AP 22.12-17 AP 3 APOCALIPSE APOLOGIA APONTAMENTOS APOSTILA ARNILDO MÜNCHOW ARNILDO SCHNEIDER ARNO ELICKER ARNO SCHNEUMANN ARREBATAMENTO ARREPENDIMENTO ARTHUR D. BENEVENUTI ARTIGO ASAS ASCENSÃO ASCLÉPIO ASSEMBLEIA ASTOMIRO ROMAIS AT AT 1 AT 1-10 AT 1.12-26 AT 10.34-43 AT 17.16-34 AT 2.1-21 AT 2.14a 36-47 AT 2.22-32 AT 2.36-41 AT 2.42-47 AT 4.32-37 AT 6.1-9 AT 7.51-60 ATANASIANO ATOS AUDIO AUGSBURGO AUGUSTO KIRCHHEIN AULA AUTO ESTIMA AUTO EXCLUSÃO AUTORIDADE SECULAR AVANÇANDO COM GRATIDÃO AVISOS AZUL E BRANCO BAIXO BATISMO BATISMO INFANTIL BELÉM BEM AVENTURADOS BENÇÃO BENJAMIM JANDT BIBLIA ILUSTRADA BÍBLIA SAGRADA BÍBLICO BINGOS BOAS NOVAS BOAS OBRAS BODAS BONIFÁCIO BOSCO BRASIL BRINCADEIRAS BRUNO A. K. SERVES BRUNO R. VOSS C.A. C.A. AUGSBURGO C.F.W. WALTHER CADASTRO CAIPIRA CALENDÁRIO CAMINHADA CAMPONESES CANÇÃO INFANTIL CANCIONEIRO CANTARES CANTICOS CÂNTICOS CANTICOS DOS CANTICOS CAPELÃO CARGAS CÁRIN FESTER CARLOS CHAPIEWSKI CARLOS W. WINTERLE CARRO CASA PASTORAL CASAL CASAMENTO CASTELO FORTE CATECISMO CATECISMO MENOR CATÓLICO CEIA PASCAL CÉLIO R. DE SOUZA CELSO WOTRICH CÉLULAS TRONCO CENSO CERIMONIAIS CÉU CHÁ CHAMADO CHARADAS CHARLES S. MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12