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IRINEU DE LYON: LIVRO V: ESCATOLOGIA CRISTÃ

INSTITUTO CONCÓRDIA DE SÃO PAULO

Escola Superior de Teologia

IRINEU DE LYON:

LIVRO V: ESCATOLOGIA CRISTÃ

Trabalho de Pesquisa apresentado ao Professor Doutro Erní W. Seibert em cumprimento à exigência da Disciplina “Teologia Patrística”

CLAUDIO R. SCHREIBER

GLEISSON R. SCHMIDT

Alunos do 3º Ano de Teologia

São Paulo, abril de 1999

SUMÁRIO

SUMÁRIO.................................................................................................................................................2

INTRODUÇÃO.........................................................................................................................................3

CAPÍTULO 1.............................................................................................................................................4

1.1. Sua Vida..............................................................................................................................................4

1.2. Ensino e Obras de Irineu.....................................................................................................................4

CAPÍTULO 2. “Escatologia Cristã”: Uma Síntese Comentada.................................................................7

2.1. Introdução...........................................................................................................................................7

2.2. Primeira Parte: Da Ressurreição da Carne..........................................................................................8

2.2.1. A Cristologia de Irineu.....................................................................................................................8

2.2.2. A Redenção......................................................................................................................................8

2.2.3. “O homem é corpo, alma e espírito”: a Tricotomia de Irineu..........................................................9

2.2.4. A Ressurreição de Cristo e a Obra do Espírito................................................................................9

2.3. Segunda Parte: Triunfo de Cristo......................................................................................................10

2.4. Terceira Parte: O Reino Eterno.........................................................................................................11

CAPÍTULO 3: O Ensino da “Escatologia Cristã” e sua Aplicabilidade Hoje.........................................13

CONCLUSÃO ........................................................................................................................................15

BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................................16

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INTRODUÇÃO

Vimos, por meio deste trabalho de pesquisa, realizar, ao mesmo tempo, uma exposição biográfica a respeito de Irineu de Lyon, literato cristão do segundo século A.D., acompanhada da análise de seu V Livro, entitulado Escatologia Cristã. Por fim, queremos ainda proceder uma aplicação do conteúdo desta obra em nosso próprio contexto eclesiástico atual.

CAPÍTULO 1

O Autor

1.1. Sua Vida

Irineu (120/140 a 202 A.D.), considerado santo pela Igreja Romana, foi o segundo bispo de Lyon, sucedendo o mártir bispo Photinus no ano de 177 ou 178 A.D., quando ele próprio tinha aproximadamente 37 anos. Era nativo da Ásia Menor, provavelmente de Esmirna, onde em sua juventude foi pupilo de Policarpo. Sua passagem a Gália, onde caracterizou-se como um estimado presbítero da igreja de Lyon imediatamente antes da morte de seu predecessor episcopal é um dos mistérios da história[1].

Condescendente a seu título de Pacificador, como afirma Eusébio, foi Irineu que buscou estabelecer a paz entre Vitor de Roma e Polícrates de Éfeso, quando Vitor tratava da excomunhão deste. Posterior ao evento que passou à história como a “Controvérsia Oriental”, apaziguada pela Concordat entre Leste e Oeste, preparada por Policarpo e Anicetus. Vitor, bispo de Roma, com seu espírito turbulento não queria aceitar o compromisso assumido por seu antecessor. Irineu reconduze-o a um espírito católico, acalmando seu temperamento impetuoso. Que se não fosse a intervenção de Irineu, tal discórdia teria destruído a unidade da igreja, foi reconhecido até mesmo no Concílio de Nicéia, em 325.

Depois deste incidente, ocorrido nos idos de 190, Irineu desaparece da história e presume-se ter morrido em torno do ano de 202. Até Gregório de Tours ter escrito sua História dos Francos não encontramos Irineu citado como mártir[2]; tal testemunho, assim, é necessariamente suspeito, especialmente ao considerarmos o fato de que Eusébio, que teve um bom conhecimento de Irineu, não afirma nada a respeito de seu suposto martírio.

1.2. Ensino e Obras de Irineu

As diversas obras que Irineu escreveu foi na sua própria língua, o grego, e dessas obras, apenas duas foram conservadas inteiras: Denuncia e refutação da falsa gnose (180-185), cujo texto completo ainda é de uma tradução muito antiga, que não tem data muito precisa. A composição deste livro ocorreu por causa de um pedido que um amigo lhe havia feito, amigo este que desejava conhecer melhor o sistema gnóstico de Valentino. No primeiro livro ele relata este sistema colocando em oposição a doutrina da Igreja. Depois coloca uma visão global do gnosticismo, começando por Simão o mágico. Após desmascarar todo o sistema gnóstico ele dedica os livros 2 a 5 à refutação. Na sua Demonstração da pregação apostólica fala, primeiramente, sobre a fé cristã (Deus, Trindade, criação e pecado original, redenção); na segunda parte segue-se uma argumentação comprobatória com base no Antigo Testamento: Jesus como filho de Davi, Cristo, Filho de Deus; a glória da cruz e o reino de Deus. Dos outros escritos conservaram-se vários fragmentos importantes, como as suas cartas.

Irineu resumiu a cristologia de sus antecessores. A redenção há de ser real, e não consiste em comunicar apenas uma gnose. Cristo se fez homem para divinizar a humanidade. Cristo por sua vitória sobre a tentação do demônio, tornou-se o antitipo de Adão. Os primeiros homens, criados a imagem e semelhança de Deus, perderam esta imagem com a queda em pecado, mas Cristo restaurou novamente esta semelhança. Irineu, assim como Justino e Tertuliano era milenarista[3]; isto podemos observar em todos seus escritos, principalmente quando fala com respeito ao Anticristo, que virá e depois de ter destruído todas as coisas deste mundo; e depois deste ter reinado por três anos e seis meses, assentado no templo de Jerusalém, o Senhor virá do alto do céu, sobre as nuvens, na glória do Pai e o lançará no lago de fogo com todos os seus seguidores; e para os justos os trará os tempos do reino.[4]

Seu episcopado foi notável por seus esforços “in season and out of season”[5] em prol da evangelização do sul da Gália. Parece-nos ter enviado missionários a outras regiões que hoje integram a França. A despeito do paganismo e das heresias, ele tornou Lyon uma cidade cristã. Mas Irineu, como vimos, ficou conhecido sobretudo devido à sua oposição à especulação gnóstica, confirmando a doutrina apostólica como herdada pela igreja. Esta doutrina era para ele a verdadeira gnwsij. MORRISON[6] cita-o, como segue:

It is therefore better and more profitable to belong to the simple and unlettered clas and by means of love to attain to nearness to God than, by imagining ourselves learned and skilful, to be found (among those who are) blasphemous (...) It is therefore better, as I have said, that one should have no knowledge whatever of any one reason why a single thing is creation has been made, but should believe in God and continue in His love than that, puffed up through knowledge of this kind, he should fall from that love which is the live of man and that he should search after no knowledge except Jesus Christ (...).

CAPÍTULO 2

“Escatologia Cristã”: Uma Síntese Comentada

A exemplo de outras obras, Irineu estruturou o seu V Livro em 3 partes, além da introdução e conclusão - esta última no capítulo 36,3: a) a ressurreição da carne: discussão e refutação da exegese gnóstica (capítulos 1 a 14); b) a existência de um só Deus Criador e Pai, comprovada por três fatos da vida de Jesus (capítulos 15 a 24); c) Deus Criador e Pai é um só: comprovação pelos ensinamentos da Escrituras sobre o fim dos tempos (capítulos 26 a 32,2)[7].

2.1. A Introdução

Nos parágrafos iniciais da Escatologia Irineu dirige o escrito ao seu “caro amigo”, destinatário dos escritos anteriores, nos quais apresenta todos os hereges e expõe suas doutrinas, refutando-as, quer sejam baseadas em seus ensinamentos próprios, quer seja sobre provas diversas. Caracteriza a Igreja como portadora da mensagem “prenunciada pelos profetas, levada à perfeição por cristo, transmitida pelos apóstolos”[8], a qual “guarda intacta em todo o mundo e apresenta a seus filhos”[9]. Expõe ainda o conteúdo e objetivo do presente escrito: trata-se da “exposição e refutação da pseudognose”[10], a qual procura trazer “argumentos tirados da restante doutrina do Senhor e das epístolas do Apóstolo”[11], com a finalidade de combater os hereges, reconduzindo-os novamente à Igreja de Deus, ao mesmo tempo em que se confirmam os neófitos na fé desta Igreja.

Desde o início o autor dá ênfase à gnw/sij, ao conhecimento - ênfase esta que, como veremos, confirmar-se-á nos capítulos subsequentes. Afirma ele: “Necessário será que tu e todos os que lerão este escrito o façam com grande aplicação, lendo o que foi escrito precedentemente, a fim de conhecer as teses às quais nos contrapomos”[12].

2.2. Primeira Parte: Da Ressurreição da Carne

Ireneu afirma com muita clareza aquela doutrina que hoje conhecemos como concernente às duas naturezas de Cristo: diz ele que “não teríamos absolutamente podido aprender[13] os mistérios de Deus se o nosso Mestre, permanecendo Verbo, não se tivesse feito homem[14]. Apresenta a lembrança de Cristo como algo ainda bastante presente, e a comunhão com ele está em imitar suas ações e praticar suas palavras.

Deus mesmo predestinou os crentes à salvação[15]. Os homens, obra modelada por Deus, foram dominados - “alienados” - pela “Apostasia” - termo que pode ser entendido como referindo-se ao próprio demônio; desta forma, Cristo veio resgatar os homens desta dominação. Esta idéia de “santidade primordial”[16] do homem é essencial no pensamento de Irineu e influenciará toda a sua argumentação posterior.

Neste ínterim o autor fornece subsídios necessário para o estabelecimento de sua própria cristologia, como segue.

2.2.1. A Cristologia de Irineu

Cristo é o Verbo preexistente de Deus que se fez homem: é “Verbo onipotente e homem verdadeiro”[17] - detentor das duas naturezas, portanto. Perfeito desde antes da criação e conhecedor dos segredos do Pai, revelou-os aos homens, trazendo-lhes dons celestiais: o crescimento e a semelhança com ele em incorruptibilidade, e isto graças ao seu sacrifício vicário.

2.2.2. A Redenção

A redenção é obra sempre externa ao homem, o que deve levar-lhe à humildade diante de Deus. Por outro lado, fazendo uso de diversas citações dos escritos paulinos - principalmente da 2ª Epístola aos Coríntios - afirma que o poder de Deus manifesta-se na carne. Esta, assim, não é estranha à sabedoria divina, ainda que a vida eterna seja indubitavelmente superior à carnal.

Em todo o escrito Irineu usa claramente a linguagem filosófica corrente na época. Neste ponto, onde argumenta sobre o poder de Deus na fraqueza, isto torna-se ainda mais evidente pelo uso da imagem do Demiurgo grego para comprovar a bondade e poder do Pai[18].

2.2.3. “O homem é alma, corpo e espírito”: a Tricotomia de Irineu

Com base no Antigo Testamento - o qual chama de “Escrituras” -, no testemunho dos “presbíteros, discípulos dos apóstolos”[19] e em 1 Ts 5.23, Irineu afirma sua tricotomia. O homem natural, “psíquico e carnal”, é dotado de carne e alma - esta, inclinada para as concupiscências terrenas; aquela, do mesmo plasma no qual o Verbo encarnou-se. Já o homem espiritual - citando Paulo -, o é graças à efusão do Espírito. Assim o corpo carnal torna-se templo de Deus.

2.2.4. A Ressurreição de Cristo e a Obra do Espírito

A ressurreição de Cristo é a garantia da ressurreição dos espirituais, momento no qual o corpo terreno recebe o dom da incorruptibilidade. E o Espírito Santo é parte daquela glória prometida por Deus que serve para nos “predispor e preparar para a incorruptibilidade, acostumando-nos paulatinamente a compreender e a trazer Deus”[20]. Desta forma os homens que recebem o enxerto do Espírito de Deus não servem mais às concupiscências da carne, vivendo em tudo conforme a razão[21].

A esta altura é relevante observar que Irineu caracteriza com bastante clareza as opera ad extra das três pessoas da Santíssima Trindade, conferindo ao Pai a obra da criação, ao Verbo a redenção e a participação naquela, e ao Espírito “de Deus” ou “do Filho” a obra da santificação do homem. Quanto ao status de cada pessoa, contudo, o Espírito Santo parece por vezes ser subordinado à vontade do Pai e do Verbo - particularmente deste último, decorrente da ênfase dada à obra de Cristo.

A carne é capaz tanto de corrupção como de incorrupção, mas uma destas afasta a outra. Assim, tanto quanto a morte, o Espírito Santo também pode apoderar-se do homem carnal e impingir-lhe vida. E é a mesma carne terrena que ressuscita para a eternidade, mas para a vida apenas a carne daqueles que não vivem como se tivessem só carne e alma, mas também o Espírito de Deus. Refutando os “hereges” que ensinavam diferentemente - a saber, que “a carne e o sangue não herdarão a vida”[22] - recorre à obra de Cristo: “Se, com efeito, a carne não devia ser salva, o Verbo de deus não se teria feito carne e, se não se devia pedir conta do sangue dos justos, o Senhor não teria tido sangue”[23]

2.3. Segunda Parte: Triunfo de Cristo

Os vínculos que nos sujeitavam a morte, que era o pecado cometido por Adão e Eva, foram quebrados quando Cristo veio, concebido na virgem Maria, e levou os nossos pecados com ele no lenho da cruz. Eva foi afastada de Deus pela fala de um anjo, por transgredir a sua Palavra, Maria, no entanto, recebeu a boa nova pela boca de um anjo e trouxe Deus em seu seio, obedecendo assim a Palavra.

Os hereges são estúpidos, na verdade não sabem nada de Deus. Colocam outros deuses em lugar do Deus criador, outros negam a Jesus, dizem que não é Deus e que foi gerado por José, e assim por diante.

Os que abandonam as doutrinas da Igreja, pensam que estão nos caminhos certos, sendo que estão na verdade num caminho totalmente errado. Pensam que são mais que o próprio Deus verdadeiro. É Deus que faz o homem ver, ouvir e falar. A igreja é o paraíso plantado neste mundo, portanto pode comer de todas as árvores deste paraíso, alimentando-se de todas as Escrituras divinas, mas sem intelecto orgulhoso.

Cristo nos livrou da morte eterna. Venceu o inimigo, e isso foi anunciado quando Deus disse à serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela; esta te esmagará a cabeça e tu lhe ferirá o calcanhar”. E este seria aquele, semelhante a Adão, que devia nascer de uma virgem. O inimigo não teria sido vencido com justiça se o homem que o venceu não tivesse nascido de mulher, pois foi por meio de uma mulher que este inimigo dominou o homem. Assim, como pela derrota de um homem nossa raça desceu à morte, pela vitória de outro chegamos à vida.[24]

Cristo então provou ser verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Jejuou quarenta dias, e teve fome, como qualquer homem normal também teria, provando ser verdadeiro homem. E conseguiu vencer a três tentações do Diabo, provando assim ser o verdadeiro Deus. Afastou de si Satanás definitivamente, pois ele foi derrotado pela lei.

Deus é um só, só a ele devemos servir, isso ele provou quando, por intermédio de um homem venceu o inimigo pela lei. O verbo de Deus é o mais forte de todos, pois venceu o adversário. Por isso devemos servir a Deus, não tentando-o, mas tendo o sentimento de humildade perante todas as coisas.

No Paraíso podia-se comer todas as frutas do Jardim, menos a da árvore do fruto do conhecimento do bem e do mal, foi isso que Deus disse a Adão e Eva no começo. O diabo, quando descobriu isso induziu Eva a que comesse dessa fruta, dizendo que era mentira o que Deus havia dito, disse que na verdade os olhos dos dois seriam abertos e eles seriam como deuses também. Comeram e desobedeceram as ordens de Deus, e essa desobediência que atraiu a morte sobre todos. Sendo assim, o homem depois que se separou de Deus considerou como inimigos até os parentes e assim começou toda a desordem, homicídios e outros males. Então, o justo juízo de Deus se aplica a todos os homens sem exceção, e da mesma forma.

Na verdade o verdadeiro Deus envolve os seus seguidores, e mesmo assim, enquanto alguns se unem a Deus e buscam a sua luz, outros se afastam dessa luz e se separam de Deus., e os que estão com Deus (a sua direita) serão chamados para o reino do Pai, e os que estão a sua esquerda serão mandados para o fogo eterno, pois eles mesmos escolheram este caminho.

Muitos surgirão para tentar seduzir os homens e assim tentarão fazer com que muitos se afastem de Deus (Anticristos), sendo que muitos seguirão a estes e se afastarão de Deus, sendo condenados depois, mas os que permanecerem firmes em Deus terão a recompensa com Deus o Pai. O numero desse Anticristo será 666, recapitulando em si toda a mistura do mal que se desencadeou antes do diluvio em conseqüência da apostasia dos anjos, ou seja, na besta que há de vir, haverá recapitulação de toda a iniquidade e de todo o engano, para que todo o poder da apostasia que fora recolhida nela, seja lançada na fornalha ardente. Sendo assim, João nos deu a conhecer o número dela, para que estejamos atentos a sua vinda, sabendo quem é.

2.4. Terceira Parte: O Reino Eterno

Os hereges dizem que este mundo já é o inferno, e assim, quando eles morrerem irão para um lugar que está acima dos céus, e até do próprio criador, deixando o seu corpo aqui na terra, para irem junto com a mãe ou pai que eles mesmos inventaram. Se estas coisas fossem verdades, porque o Senhor haveria de ter ressuscitado no terceiro dia? Poderia logo ter morrido e subido para junto do Pai, abandonando o seu corpo aqui na terra. Mas, ressuscitando e subindo ao céu com corpo e tudo, mostrou que isto também aconteceria com os seus discípulos. Assim, nós também devemos esperar o momento da nossa ressurreição, e sendo ressuscitados, serão levados para junto com o Pai, os que ele julgar justos. Os que são pela fé são abençoados juntamente com Abraão, que teve fé quando Deus prometeu a herança da terra a Abraão e a sua posteridade.

Até Isaías profetizou sobre estes tempos, quando disse que tudo será em harmonia, o lobo pastará com o cordeiro e o leopardo com o cabrito. Deus é rico em todas as coisas e é preciso que quando o mundo for restabelecido em seu estado primeiro, todos os animais selvagens obedeçam ao homem, sejam-lhe submissos, e voltem ao primeiro alimento que Deus lhes deu,, assim como estavam submetidos a Adão antes da sua desobediência e comiam dos frutos da terra.[25] Todas as promessas feitas pelo Pai, não se dirigem somente aos profetas e aos pais, mas a todas as Igrejas de todas as nações.

Concluindo tudo isto, é indicado um só Pai, o que modelou o homem, aquele que prometeu a herança da terra, que a concederá na ressurreição dos justos e cumprirá as promessas no reino de seu Filho. Também, único é o Filho, que cumpriu a vontade do Pai.[26]

CAPÍTULO 3

O Ensino da “Escatologia Cristã” e sua Aplicabilidade Hoje

Ao estudarmos a “Escatologia”, obra apologética de Irineu, pudemos observar com clareza suas tendências milenistas. Este pressuposto inicial já deve servir de advertência quando queremos tratar de sua aplicabilidade ou contextualização para os dias atuais. Sua obra é válida, como veremos a seguir, em vários pontos doutrinários. Contudo, o fato acima citado deve levar-nos a depurar seus ensinos de tal forma a aproveitarmos apenas aquilo que de fato expressa uma pura doutrina cristã ortodoxa, imaculada de opiniões que reflitam uma exegese inadequada do texto bíblico.

A despeito disto, vale-nos o seu ensino a respeito da humanidade de Cristo. Sabemos ser um ensino muito próprio para a sua época, tendo em vista o combate às heresias gnósticas e docéticas - ou pseudo-docéticas - que na época afloravam no seio da Igreja. Atualmente tal ensino foi em certo ponto reforçado pela teologia liberal ao estudar o “Jesus histórico”, de tal forma que mesmo para os teólogos não-ortodoxos têm clareza quanto à humanidade do Salvador. Mas vale-nos a ênfase dada por Irineu ao fato de Cristo ter sido verdadeiramente homem sem deixar de ser o Verbo preexistente de Deus. As Confissões Luteranas mesmo o citam:

Por causa dessa união e comunhão pessoais da natureza divina e da humana em Cristo, cremos, ensinamos e confessamos também, de acordo com nossa singela fé cristã, o que se diz da majestade de Cristo segundo a sua humanidade à destra do poder onipotente de Deus, e o que daí se segue. Tudo isso nada poderia nem poderia subsistir, se essa união e comunhão pessoais das naturezas da pessoa de Cristo não existisse realiter, isto é, de fato e de verdade[27]

No entanto, não devemos abandonar o conceito das duas naturezas de Cristo em Irineu, haja visto que há tendências “demitologizantes” da divindade de Cristo ainda correntes em nossa moderna teologia[28].

Vale-nos ainda o ensino de Irineu para, dentro de nossa ortodoxia, refutar os ensinos errados - e muito atuais - concernentes à Santa Ceia. Novamente, os confessores luteranos citaram-no com o intuito de refutar doutrinas erradas quanto à verdade escriturística. Lemos na Fórmula de Concórdia

Confessam[29], segundo as palavras de Irineu, que neste sacramento há duas coisas, uma celeste, a outra terrena. De acordo com isso, mantém e ensinam que com o pão e o vinho o corpo e sangue de Cristo estão verdadeira e essencialmente presentes, são oferecidos e recebidos. E ainda que não crêem numa transubstanciação, isto é, numa transformação essencial do pão e vinho no corpo e sangue de Cristo, e também não mantém que o corpo e sangue de Cristo são inclusos no pão localiter, isto é, localmente, ou que em alguma outra maneira são permanentemente unidos com ele à parte do uso do sacramento, concedem, todavia, que pela união sacramental o pão é o corpo de Cristo, etc.[30]

A despeito de sua doutrina quiliasta, é ainda de grande valia o consolo que Irineu oferece aos cristãos em vista da certeza da glória eterna, como vimos no capítulo anterior. Na “Escatologia” ele expressa uma certeza irredutível da vitória final de Cristo e do gozo eterno de seus fiéis no reino prometido. Tal consolo é sempre válido, também para os cristãos. Ainda, a conexão que faz entre o Antigo e Novo Testamentos, este como cumprimento daquele, e a igreja como detentora e anunciadora do cumprimento das promessas de Deus, particularmente de sua promessa principal, a salvação promovida por Cristo.

Contudo, alguns pontos de sua exegese devem aguçar ainda mais nosso cuidado. Sua interpretação alegorizante expressa uma exegese incompleta, a qual devemos, como dissemos acima, depurar. Tais problemas são encontrados quando traça comparações entre Eva e Maria, Adão e Cristo, entre outras.

Assim, é com cuidado e rigor analítico que devemos estudar a obra de Irineu. O mesmo zelo com o qual o fizeram os confessores; apenas fazendo uso disto é que poderemos extrair os ensinos que nele estejam biblicamente corretos, citá-los e aplicá-los quando se fizerem necessários.

CONCLUSÃO

Tornou-se ponto claro e pacífico, após o estudo da “Escatologia Cristã” de Irineu, que tal obra, ao mesmo tempo em que expressa uma teologia ainda mais pura que aquela que sucedeu a todas as controvérsias no campo da interpretação após o “fechamento” do cânone bíblico neo-testamentário nos idos do terceiro século, contém também elementos que mereçam ser melhor analisados, com cautela. Expressa uma fé viva, primordial, característica de uma igreja missionária que buscava firmar-se diante de um mundo pagão, também em termos de doutrina e ensino, mesmo que para isso tenha que refutar com veemência os ataques dos inimigos da fé cristã. Por isso é uma apologia. E é por todos esses motivos que devemos hoje fazer dele o mesmo uso que fizeram os confessores, a saber, na medida em que seus ensinos expressam a verdade bíblica, a verdade cristã.

BIBLIOGRAFIA

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GONZÁLEZ, Justo L. A Era dos Mártires. Uma História Ilustrada do Cristianismo. Vol. I. (Tradução de Key Yuasa). São Paulo: Vida Nova. 1ª edição, 5ª reimpressão, 1995. Pp. 110-15.

HAGGLUND, Bengt. História da Teologia. (Tradução de Mario Rehfeldt e Gládis Knak Rehfeldt). Porto Alegre: Concórdia. 5ª edição, 1995. Pp. 35-42.

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MORRISON, I. “Norm and Rule of Doctrine Before Reformation”, in Concordia Theological Monthly, vol. VII, novembro de 1936 (11): 830.

ROBERTS, Alexander, DONALDSON, James. The Apostolic Fathers. Translation of The Writings of the Fathers down to A.D. 325. Grand Rapids: Eerdmans Publishing Company. Volume I. 1985. Pp. 310-11.


[1] JURGENS, Willian A. The Faith of the Early Fathers. Volume 1. Collegeville: The Liturgical Press. 1970. P. 84.

[2] Crê-se, com base em Gregório, que Irineu teria padecido “like a true shepherd, with thousands of his flock, in teh massacre (A.D. 202) stimulated by teh wolfish Emperor Severus”. ROBERTS, Alexander, DONALDSON, James. The Apostolic Fathers. Translation of The Writings of the Fathers down to A.D. 325. Grand Rapids: Eerdmans Publishing Company. Volume I. 1985. P. 310.

[3] ALTANER, Berthold. STUIBER, Alfred. Patrologia. Vida, Obras e Doutrinas dos Padres da Igreja. Paulinas. São Paulo, 1972

[4] IRINEU de Lião, I, II, III, IV e V Livros. Série Patrística. São Paulo: Paulus. 1995., p. 600

[5] Id., ibid.

[6] MORRISON, I. “Norm and Rule of Doctrine Before Reformation”, in Concordia Theological Monthly, vol VII, novembro de 1936 (11): 830.

[7] IRINEU de Lião. op. cit., p. 516 (nota).

[8] Id., ibid.

[9] Id., ibid.

[10] Id., ibid.

[11] Id., ibid.

[12] Id., p. 518. O grifo é meu.

[13] Mais uma vez, a ênfase recai sobre o conhecimento e o aprendizado.

[14] Id., ibid.. O grifo é meu.

[15] Id., p. 519.

[16] Pressuposto segundo o qual os homens eram originalmente bons e que, uma vez corrompidos por Satanás, podem ser novamente trazidos , por Cristo, a esta santidade natalícia. Vemos, desta forma, que a doutrina do pecado original como exposta mais tarde por Agostinho ainda não estava clara no pensamento de Irineu.

[17] Id., p. 520. Ainda sem o referir nominalmente - chama-os de “estultos” -, Irineu refuta de forma clara os docéticos de seu tempo.

[18] Veja-se, para tanto, p. 527.

[19] Id., p. 528.

[20] Id., p. 535.

[21] Ao que parece, Irineu aqui demonstra influências recebidas da filosofia platônica, quando prega a moderação da vida como meio de se alcançar o Bem Supremo, a no,hsij, e/ou da tetrapharmakon de Epicuro, que em termos semelhantes pregava a moderação e justa medida na vida em contato com a natureza.

[22] Irineu demonstra quão errada estava sua exegese, ao tomar a citação paulina isolada, descontextualizada. Caracteriza-os como um lutador principiante, o qual, “lutando com outro, lhe agarra com todas as forças uma parte do corpo e é justamente derrubado por ela e ao cair pensa ter ganho a luta por se ter agarrado tenazmente ao primeiro membro que encontrou, além do tombo leva o ridículo (...)”. Id., p. 550.

[23] Id., p. 554.

[24] Id. p. 573

[25] Id., p. 608

[26]Id., p. 618

[27]LIVRO DE CONCÓRDIA. As Confissões da Igreja Evangélica Luterana. (Tradução de Arnaldo Schuller). São Leopoldo/Porto Alegre: Sinodal/ Concórdia. 4ª edição, 1993. P. 638.

[28] Como Bultmann.

[29] Os adeptos do reformador Bucer.

[30] LIVRO DE CONCÓRDIA, p. 612.

ESCATOLOGIA EM II TESSALONICENSES

INTRODUÇÂO

O fim do mundo é um tema muito discutido em nossos dias, pois já foram feitas várias previsões, as quais tinham como objetivo descobrir o dia do fim da humanidade, mas claro, todas essas tentativas foram frustradas.

Neste estudo tentaremos identificar quais os motivos que levaram os Tessalonicenses a pensar que o fim do mundo já era próximo. Serão descritos alguns eventos que poderão ser observados antes da Segunda Vinda de Cristo, dentre eles o principal que será a manifestação do anticristo. Teremos ainda algumas descrições do lugar aonde os ímpios irão após o dia do juízo final, quando forem condenados, e também o lugar dos fiéis, que serão salvos.

1 A Comunidade dos Tessalonicenses

A comunidade dos tessalonicenses foi fundada durante a segunda viagem missionária de Paulo. Não se sabe ao certo quanto tempo Paulo ficou junto dos cristãos da comunidade de Tessalônica, provavelmente apenas alguns meses. Depois foi obrigado a se retirar, pois estava em risco a sua vida, devido a algumas perseguições que os cristãos da comunidade de Tessalônica estavam sofrendo. As duas cartas de Paulo aos cristãos de Tessalônica foram escritas provavelmente da cidade de Corinto, com um pequeno intervalo de tempo entre as duas, sendo escritas por volta dos anos 51 ou 52.

Paulo sempre chama os seus congregados de irmãos, dando um clima de afetuosidade e familiaridade entre os crentes e seu pastor, pois Paulo não usa seu poder de apóstolo para com eles, mas antes os trata com amor, se igualando a todos os demais.

O principal motivo que levou Paulo a escrever a segunda carta aos tessalonicenses foi o fato de os cristãos estarem exaltados com uma falsa expectativa de que o dia da vinda do Senhor estava próximo, conforme encontramos descrito em Egenolf (1969, p. 46):

O rumor corria insinuante: É chegado o dia do Senhor! Tal noticia alarmou a muitos. Grande erra o alvoroço, e já não havia quem atendesse a ponderações sensatas e serenas.

Não sabemos ao certo o que levou os cristãos a pensarem que já era próxima a segunda vinda de Cristo, têm-se apenas algumas hipóteses. As principais seriam: que algum falso profeta tenha se infiltrado na comunidade, e estava a pregar o fim dos tempos, ou talvez ainda um membro que tenha feito apenas uma falsa interpretação de algum texto, a assim tenha causado todo esse rebuliço, ou ainda, um simples boato sem fundamento, o qual levou a comunidade a se exaltar de tal maneira.

Em 2Ts. 1.4 lemos: “a tal ponto que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, à vista da vossa constância e fé, em todas as vossas perseguições e nas tribulações que suportais”, como vemos, a comunidade dos tessalonicenses estava sofrendo sérias perseguições, mas sua fé erra forte e eles não queriam abandonar a Cristo. Claro que, em meio a tanto sofrimento, quando surgiu qualquer palavra de que a segunda vinda de Cristo erra próxima, eles logo abraçaram a idéia, pois isso significava que então seus sofrimentos passariam, pois seriam reunidos para junto de Deus. E juntos de Deus eles sabiam que não sofreriam mais nenhum tipo de perseguição, não teriam mais problemas, e estariam a salvo de qualquer perigo.

Porém, eles não levavam em conta que antes do fim dos tempos, seriam ainda observados vários sinais, como mudanças na esfera da natureza, guerras, e o principal sinal descrito por Paulo, o aparecimento do anticristo, que viria para tentar desviar do caminho certo os que crêem, e levá-los para o caminho da perdição.

Talvez mais um motivo que favoreceu o fato de a comunidade se deixar levar tão facilmente por esses falsos ensinamentos seria que Paulo, como vimos, não pôde ficar muito tempo junto dos cristãos de Tessalônica, e não pôde lhes dar um ensino muito detalhado sobre a palavra, e assim, a comunidade não conseguiu lançar um alicerce firme o suficiente para não mais cair nessas armadilhas. Esse seria outro motivo para Paulo escrever suas cartas, instruir a comunidade um pouco mais na palavra de Deus.

2 A Escatologia na Segunda Carta aos Tessalonicenses

2.1 O anticristo.

Os cristãos de Tessalônica estavam exaltados pelo fato de pensarem que a vinda de Cristo estava próxima, alguns até pensavam que segunda vinda já havia acontecido, porém, Paulo lhes advete dizendo que antes da segunda vinda de Cristo, ainda haveriam de observar alguns sinais, os quais serviriam de alerta para os cristãos de todo o mundo. O principal desses sinais será o anticristo, que virá tentando de qualquer jeito levar os cristãos a “άποστασίας” “apostasia”, ou seja, o afastamento de Deus, a rebeldia contra Deus. Em 2Ts. 2. 3 temos o apóstolo Paulo nomeando o anticristo como “ό άνθπωπος τής άνομίας” “o homem da iniqüidade”, “filho da perdição”.

No final dos tempos, o anticristo virá com toda a força, pois será afastado aquele que o detém, conforme vemos em 2Ts. 2. 6. A hipótese mais aceitável a respeito da questão de quem seria esse que o detém é dada por Marshall (1988, p.234):

É possível que Paulo tivesse em mente alguma figura angelical que estava conservando o mal sob restrição durante o período da pregação até sua manifestação final e aberta; se for assim não é muito difícil pensar nesta figura “afastando-se” mediante a ordem de Deus, no tempo determinado.

Entretanto, nada pode ser afirmado com toda certeza a respeito da identidade desse ser que detém o mal, pois a bíblia não diz claramente quem pode ser esse que mantém preso o mal durante o tempo determinado.

Entretanto, quando o anticristo for solto, ele virá com muito poder, e será capaz de realizar muitos “sinais e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos” 2Ts. 2. 9-10. Sabemos que todos que creram no anticristo serão condenados, pois não persistiram na fé em Cristo, mas creram nas palavras do iníquo, e portanto, são responsáveis por sua própria perdição.

Porém, mesmo com todo esse poder, o iníquo será insignificante, comparado ao poder de Deus. Podemos ter certeza de que não haverá nenhuma luta ou disputa entre o bem e o mal para vencer no dia do juízo, pois não há dúvida, Deus será o vencedor, porque ele é o Senhor de tudo. Em 2Ts. 2. 8 vemos que no dia em que o Senhor chegar, esse anticristo será destruído somente com o sopro da boca de Jesus, tamanho será o poder de Deus comparado ao poder de satanás. Nessa passagem onde Paulo diz que o iníquo será destruído com o sopro da boca de Jesus, ele provavelmente se refere à Palavra de Deus.

Diz Koehler (2002, p.196):

Sobre tudo isso o anticristo se exalta, sobre tudo isso reivindica autoridade e domínio, como vice-gerente de Deus na terra, vice-gerente ao qual estão subordinadas as ordens estabelecidas por Deus. E no santuário ou igreja de Deus, usurpa a autoridade de Deus, afirmando ser o mestre infalível em matéria de fé e moral, e ao qual toda a cristandade deve obedecer como se ele fosse o próprio Deus.

Como vemos, o anticristo não se mostrará abertamente contra Deus, pelo contrário, tentará se passar por Deus, e assim desviar os cristãos do caminho verdadeiro sem que eles mesmos percebam.

Observando todas essas descrições do anticristo, vemos que a pessoa que melhor se encaixa nesses moldes hoje seria o Papado Romano. Diz Koehler (2002, p. 197):

O papa não está fora mas dentro da igreja visível, e se levantou “contra tudo que se chama Deus, ou é objeto de culto” ( 2Ts. 2. 4.). Afirma que é o vigário de Cristo na terra e que tem supremacia sobre todo poder temporal, e certamente exerce autoridade suprema dentro de sua denominação.

Porém, mesmo que o papa pareça ser o anticristo, nada podemos afirmar com toda a certeza, visto que em outras épocas já se pensava que outras pessoas eram o anticristo, e a cada pouco tempo surgem novas hipóteses sobre quem realmente pode ser o iníquo. Ninguém pode ter certeza de quem realmente é o anticristo, já que a bíblia não nos diz com clareza quem ele realmente é, somente nos dá suas características, para que possamos estar vigilantes (Mt. 24. 42).

2.2 A segunda vinda de Cristo, a ressurreição dos mortos e o juízo final

O dia da vinda de nosso Deus é desconhecido a todos, ninguém senão o pai tem conhecimento dessa data, e não cabe a ninguém especular quanto a isso, a única coisa que nos cabe fazer é vigiar para que na hora em que ele chegar estejamos preparados. A única coisa de que realmente podemos ter certeza é que Cristo virá, sem sombra de dúvida, para julgar tanto vivos como mortos, e os que nele não creram serão lançados no inferno, e os que creram serão levados com ele para os céus (Mt. 25. 46). Temos um resumo dos sinais do fim dos tempos em Mueller (2004, p.575):

Entre os sinais dos tempos, as Sagradas Escrituras mencionam as condições anormais: a) na esfera da atividade e vida humanas (guerras, ódio à Igreja, pestilências, fomes, aflição geral, grande iniqüidade, esfriamento do amor, violência) (Mt. 24. 5-14, 37-39); b) no reino da natureza (terremotos, enchentes, distúrbios nos movimentos dos corpos celestes) (Lc. 21.25,26) c) na esfera da igreja (o surgimento de falsos mestres, a apostasia de Cristo, o Anticristo) (Lc. 21.8, 16,17; 2Ts. 2.3,4); etc. assim como a enfermidade é sinal da iminente dissolução da pessoa individual (microcosmo) também os distúrbios no mundo (macrocosmo) prenunciam sua destruição final.

Não sabemos nada certo de como será o fim do mundo, a única coisa da qual podemos ter certeza é que os céus e a terra hão de passar (Lc. 21. 33). Quanto ao modo, à maneira de como vão passar céus e terra, existe uma grande discussão entre vários dogmáticos, os quais não conseguem chegar a um comum acordo, concordam apenas que o mundo irá passar em sua forma atual.

No dia da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, todos os mortos serão ressuscitados, tanto os que morreram crendo em Cristo como os que morreram renegando o seu nome. A ressurreição significa ter novamente restituído o seu verdadeiro corpo, assim, corpo e alma se reunificarão, tanto para justos como para ímpios.

Logo após a segunda vinda de Cristo e a ressurreição dos mortos, será o juízo final, nessa hora todas as pessoas serão julgadas, tanto cristãos como não-cristãos, vivos como mortos.

Os que creram na palavra de Cristo e nele tiveram fé, serão separados dos que não creram, os crentes irão para o lado direito de Deus, receberão agora a vida eterna, felicidade e paz, gozarão de eterna glória junto de Deus, terão a eterna bem-aventurança, e seus corpos serão perfeitos e santos. Os ímpios irão para o lado esquerdo de Deus, e serão condenados a viver eternamente em tormento e tristeza, sofrerão eternamente no inferno, afastados de Deus, e não terão mais nenhuma chance de se arrependerem e obter o perdão de Deus.

3 O Destino dos Ímpios e dos Justos

3.1 A condenação eterna

Os ímpios irão para o lado esquerdo de Deus, serão condenados e lançados no inferno junto do diabo. No inferno sofrerão os mais terríveis tormentos, viverão eternamente apartados de Deus, e não terão mais nenhuma chance de se salvarem, pois já tiveram sua chance na terra e não a souberam aproveitaram. Pois Cristo veio ao mundo para morrer pelos pecados de todos os seres humanos, o perdão já estava conquistado também para esses que agora são condenados, porém, eles não quiseram aceitar a Jesus pela fé. Lastimavelmente, queriam viver no pecado, e não deram ouvidos a Jesus, mas sim a satanás, agora viverão para sempre junto dele, de corpo e alma, na mais horrível aflição e dor. “E serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos.”Ap. 20. 10.

3.2 A vida eterna.

“Porque Deus vos escolheu desde o princípio para salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade.” 2Ts.2. 13.

A recompensa dos que resistiram firmes em Cristo, até o fim, será a vida eterna junto de Deus. A eterna visão bem aventurada de Deus, face a face, sem nenhum obstáculo, nos dará a felicidade suprema.

Conforme o que lemos em John Theodore Mueller (2004, p. 593) vemos que no céu teremos todos os tipos de bênçãos, nada nos irá faltar. O diabo não poderá mais nos tentar, a morte não mais existirá; não teremos mais fome, sede, não sofreremos mais com doenças, essas serão as bênçãos privativas, ou seja, essas coisas nós não vamos sentir. Teremos também bênçãos positivas, as quais vamos sentir, elas se classificam em: bênçãos internas da alma : a iluminação do intelecto,a retidão completa da vontade e dos desejos, a mais alta segurança com respeito à duração perpétua dessa bem-aventurança; e as bênçãos positivas internas do corpo: invisibilidade, espiritualidade, impalpabilidade, ilocalidade, subtilidade, agilidade, impassibilidade, imortalidade e incorruptibilidade, força e sanidade, esplendor e beleza.

Quanto às bênçãos positivas externas lemos em Mueller (2004, p. 593):

Teremos ainda as bênçãos positivas externas, que são as que os bem-aventurados experimentam fora deles. Dessas, são duas as principais: a) a mais deleitante comunhão com Deus, com os anjos e com todos os bem-aventurados, a qual consiste em presença mútua, nas mais agradáveis conversações e na expressão de honra mútua juntamente com amor mútuo; e b) a mais bela e magnificente habitação.

Essas qualidades do corpo dos salvos citadas acima são opiniões de estudiosos, mas claro, ninguém pode dizer se realmente vai ser exatamente assim, o que podemos ter certeza é que será inexplicavelmente prazeroso viver na bem-aventurança eterna, junto de Deus, pois o simples fato de estarmos juntos de Deus já vai nos proporcionar alegria e bem-estar tamanhos, os quais nunca imaginamos sentir aqui na terra.

Conclusão

Assim, concluímos esse trabalho que teve em vista o estudo relacionado à escatologia na segunda carta aos Tessalonicenses. Podemos assim observar que o anticristo virá, não sabemos onde, nem como e nem quando, não sabemos quem ele é, por isso, devemos estar alertas para não cair em suas presas, pois todos os que não resistirem aos falsos ensinamentos que ele trará, serão condenados. No decorer do estudo, vimos quão cruel será o destino dos que não quiseram dar ouvidos a Deus, e de quão bem-aventurado será o destino daqueles que creram em sua palavra, por isso, cuidemos sempre para nunca cair na fé, pois assim, teremos tudo que precisamos, herdaremos a mais bela habitação celestial, estaremos juntos de Deus para sempre, e seremos felizes por toda a eternidade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Bíblia de Estudo Almeida. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.

CARSON, Donald; MOO, Douglas J. ; MORRIS, Leon. Introdução ao Novo Testamento. Traduzido por Márcio Loureiro Redondo. São Paulo: Vida Nova, 1997.

EGENOLF, Hans Andréas. Novo Testamento: Comentário e Mensagem de 2ª Tessalonicenses. Traduzido por José e Irene Klöh. Rio de Janeiro: Vozes Ltda. e Petrópolis, 1969.

KOEHLER, Edward W. A. Sumário da Doutrina Cristã. Traduzido por Arnaldo Schüler. 3ªedição revista e atualizada, Porto Alegre, Concórdia, 2002.

MARSHALL, I. Howard. I e II Tessalonicenses: Introdução e Comentário. Traduzido por Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão, 1988.

MUELLER, John T. Dogmática Cristã. Traduzido por Martinho L. Hasse. 4ª edição revista e ampliada. Porto Alegre, Concórdia, 2004.

SCHOLZ, Vilson. Novo Testamento Interlinear Grego-Português. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2004.

SILVA. Valmor da. Segunda Epístola aos Tessalonicenses, Não é Fim do Mundo. Petrópolis, RJ: Vozes e Sinodal, 1992.

THUMS. Jorge. Acesso à realidade: técnicas de pesquisas e construção do conhecimento. Porto Alegre, RS: Ulbra, 2000.

ESCATOLOGIA


IGREJA EVANGÉLICA LUTERANA DO BRASIL

PARÓQUIA CONCÓRDIA – ARACRUZ
ESCATOLOGIA – ESTUDO 1

1.    Em que ordem acontecerão os eventos do fim (juízo, retorno de Jesus, ressurreição dos mortos, etc.)?
Jo 5.28; 1 Ts 4.16; Mt 25.31,32; 1 Co 15.20-24; 2 Pe 3.10-13.
Antes de subir aos céus, Jesus prometeu que iria voltar. A Bíblia mostra que quando ele retornar, os mortos ressuscitarão e todas as pessoas do mundo, de todos os tempos, serão reunidas para o grande julgamento, será o fim deste mundo e o início dos novos céus e nova terra.

2.    Qual a importância da "Escatologia" (Ensino sobre as coisas do fim) no ensino bíblico?
1 Co 15.19.
A Escritura, em muitos textos, dirige nossa atenção às coisas que acontecerão no fim do mundo. Nossa esperança se firma nas promessas de Jesus relacionadas ao seu retorno, quando nos levará para junto de si no céus. (Segundo o teólogo D. Wendland, quando o cristão perde a perspectiva escatológica, ele se perde na ética cristã, ou seja, quando o cristão se esquece que Jesus vai voltar, ele se torna relaxado na sua vida cristã).

3.    Por que a (aparente) demora no cumprimento das profecias de Jesus relacionadas ao fim do mundo e sua volta?
2 Pe 3.9; Mt 24.14.
Deus não está demorando, e sim, em sua paciência, está dando tempo para que mais e mais pessoas se arrependam e sejam salvas – Ele está dando oportunidades à igreja para que a Missão seja realizada.

4.    É possível de alguma forma calcular a data do fim, ou pelo menos ter uma idéia se ainda falta muito tempo?
Mc 12.32; At 1.7
Não somente é impossível conhecer aquela data, como também Cristo nos proíbe que calculemos. O que sabemos é que estamos vivendo nos tempos do fim (mais adiante veremos os sinais que demonstram isto) – a volta de Cristo pode ser a qualquer momento.

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ESCATOLOGIA – ESTUDO 1

5.    Em que ordem acontecerão os eventos do fim (juízo, retorno de Jesus, ressurreição dos mortos, etc.)?
Jo 5.28; 1 Ts 4.16; Mt 25.31,32; 1 Co 15.20-24; 2 Pe 3.10-13.
Antes de subir aos céus, Jesus prometeu que iria voltar. A Bíblia mostra que quando ele retornar, os mortos ressuscitarão e todas as pessoas do mundo, de todos os tempos, serão reunidas para o grande julgamento, será o fim deste mundo e o início dos novos céus e nova terra.

6.    Qual a importância da "Escatologia" (Ensino sobre as coisas do fim) no ensino bíblico?
1 Co 15.19.
A Escritura, em muitos textos, dirige nossa atenção às coisas que acontecerão no fim do mundo. Nossa esperança se firma nas promessas de Jesus relacionadas ao seu retorno, quando nos levará para junto de si no céus. (Segundo o teólogo D. Wendland, quando o cristão perde a perspectiva escatológica, ele se perde na ética cristã, ou seja, quando o cristão se esquece que Jesus vai voltar, ele se torna relaxado na sua vida cristã).

7.    Por que a (aparente) demora no cumprimento das profecias de Jesus relacionadas ao fim do mundo e sua volta?
2 Pe 3.9; Mt 24.14.
Deus não está demorando, e sim, em sua paciência, está dando tempo para que mais e mais pessoas se arrependam e sejam salvas – Ele está dando oportunidades à igreja para que a Missão seja realizada.

8.    É possível de alguma forma calcular a data do fim, ou pelo menos ter uma idéia se ainda falta muito tempo?
Mc 12.32; At 1.7
Não somente é impossível conhecer aquela data, como também Cristo nos proíbe que calculemos. O que sabemos é que estamos vivendo nos tempos do fim (mais adiante veremos os sinais que demonstram isto) – a volta de Cristo pode ser a qualquer momento.

ESCATOLOGIA


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1.    Em que ordem acontecerão os eventos do fim (juízo, retorno de Jesus, ressurreição dos mortos, etc.)?
Jo 5.28; 1 Ts 4.16; Mt 25.31,32; 1 Co 15.20-24; 2 Pe 3.10-13.
Antes de subir aos céus, Jesus prometeu que iria voltar. A Bíblia mostra que quando ele retornar, os mortos ressuscitarão e todas as pessoas do mundo, de todos os tempos, serão reunidas para o grande julgamento, será o fim deste mundo e o início dos novos céus e nova terra.

2.    Qual a importância da "Escatologia" (Ensino sobre as coisas do fim) no ensino bíblico?
1 Co 15.19.
A Escritura, em muitos textos, dirige nossa atenção às coisas que acontecerão no fim do mundo. Nossa esperança se firma nas promessas de Jesus relacionadas ao seu retorno, quando nos levará para junto de si no céus. (Segundo o teólogo D. Wendland, quando o cristão perde a perspectiva escatológica, ele se perde na ética cristã, ou seja, quando o cristão se esquece que Jesus vai voltar, ele se torna relaxado na sua vida cristã).

3.    Por que a (aparente) demora no cumprimento das profecias de Jesus relacionadas ao fim do mundo e sua volta?
2 Pe 3.9; Mt 24.14.
Deus não está demorando, e sim, em sua paciência, está dando tempo para que mais e mais pessoas se arrependam e sejam salvas – Ele está dando oportunidades à igreja para que a Missão seja realizada.

4.    É possível de alguma forma calcular a data do fim, ou pelo menos ter uma idéia se ainda falta muito tempo?
Mc 12.32; At 1.7
Não somente é impossível conhecer aquela data, como também Cristo nos proíbe que calculemos. O que sabemos é que estamos vivendo nos tempos do fim (mais adiante veremos os sinais que demonstram isto) – a volta de Cristo pode ser a qualquer momento.

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5.    Em que ordem acontecerão os eventos do fim (juízo, retorno de Jesus, ressurreição dos mortos, etc.)?
Jo 5.28; 1 Ts 4.16; Mt 25.31,32; 1 Co 15.20-24; 2 Pe 3.10-13.
Antes de subir aos céus, Jesus prometeu que iria voltar. A Bíblia mostra que quando ele retornar, os mortos ressuscitarão e todas as pessoas do mundo, de todos os tempos, serão reunidas para o grande julgamento, será o fim deste mundo e o início dos novos céus e nova terra.

6.    Qual a importância da "Escatologia" (Ensino sobre as coisas do fim) no ensino bíblico?
1 Co 15.19.
A Escritura, em muitos textos, dirige nossa atenção às coisas que acontecerão no fim do mundo. Nossa esperança se firma nas promessas de Jesus relacionadas ao seu retorno, quando nos levará para junto de si no céus. (Segundo o teólogo D. Wendland, quando o cristão perde a perspectiva escatológica, ele se perde na ética cristã, ou seja, quando o cristão se esquece que Jesus vai voltar, ele se torna relaxado na sua vida cristã).

7.    Por que a (aparente) demora no cumprimento das profecias de Jesus relacionadas ao fim do mundo e sua volta?
2 Pe 3.9; Mt 24.14.
Deus não está demorando, e sim, em sua paciência, está dando tempo para que mais e mais pessoas se arrependam e sejam salvas – Ele está dando oportunidades à igreja para que a Missão seja realizada.

8.    É possível de alguma forma calcular a data do fim, ou pelo menos ter uma idéia se ainda falta muito tempo?
Mc 12.32; At 1.7
Não somente é impossível conhecer aquela data, como também Cristo nos proíbe que calculemos. O que sabemos é que estamos vivendo nos tempos do fim (mais adiante veremos os sinais que demonstram isto) – a volta de Cristo pode ser a qualquer momento.


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MULLER CHAVE BÍBLICA CHRISTIAN HOFFMANN CHURRASCO CHUVA CIDADANIA CIDADE CIFRA CIFRAS CINZAS CIRCUNCISÃO CL 1.13-20 CL 3.1-11 CLAIRTON DOS SANTOS CLARA CRISTINA J. MAFRA CLARIVIDÊNCIA CLAÚDIO BÜNDCHEN CLAUDIO R. SCHREIBER CLÉCIO L. SCHADECH CLEUDIMAR R. WULFF CLICK CLÍNICA DA ALMA CLOMÉRIO C. JUNIOR CLÓVIS J. PRUNZEL CODIGO DA VINCI COLÉGIO COLETA COLHEITA COLOSSENSES COMEMORAÇÃO COMENTÁRIO COMUNHÃO COMUNICAÇÃO CONCÓRDIA CONFIANÇA CONFIRMACAO CONFIRMAÇÃO CONFIRMANDO CONFISSÃO CONFISSÃO DE FÉ CONFISSÕES CONFLITOS CONGREGAÇÃO CONGRESSO CONHECIMENTO BÍBLICO CONSELHO CONSTRUÇÃO CONTATO CONTRALTO CONTRATO DE CASAMENTO CONVENÇÃO NACIONAL CONVERSÃO CONVITE CONVIVÊNCIA CORAL COREOGRAFIA CORÍNTIOS COROA CORPUS CHRISTI CPT CPTN CREDO CRESCENDO EM CRISTO CRIAÇÃO CRIANÇA CRIANÇAS CRIOULO CRISTÃ CRISTÃOS CRISTIANISMO CRISTIANO J. STEYER CRISTOLOGIA CRONICA CRONOLOGIA CRUCIFIXO CRUZ CRUZADAS CTRE CUIDADO CUJUBIM CULPA CULTO CULTO CRIOULO CULTO CRISTÃO CULTO DOMESTICO CULTO E MÚSICA CULTURA CURSO CURT ALBRECHT CURTAS DALTRO B. KOUTZMANN DALTRO G. TOMM DANIEL DANILO NEUENFELD DARI KNEVITZ DAVI E JÔNATAS DAVI KARNOPP DEBATE DEFICIÊNCIA FÍSICA DELMAR A. KOPSELL DEPARTAMENTO DEPRESSÃO DESENHO DESINSTALAÇÃO DEUS DEUS PAI DEVERES Devoção DEVOCIONÁRIO DIACONIA DIÁLOGO INTERLUTERANO DIARIO DE BORDO DICOTOMIA DIETER J. JAGNOW DILÚVIO DINÂMICAS DIRCEU STRELOW DIRETORIA DISCIPLINA DÍSCIPULOS DISTRITO DIVAGO DIVAGUA DIVÓRCIO DOGMÁTICA DOMINGO DE RAMOS DONS DOUTRINA DR Dr. RODOLFO H. BLANK DROGAS DT 26 DT 6.4-9 EBI EC 9 ECLESIASTES ECLESIÁSTICA ECUMENISMO EDER C. WEHRHOLDT Ederson EDGAR ZÜGE EDISON SELING EDMUND SCHLINK EDSON ELMAR MÜLLER EDSON R. TRESMANN EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO CRISTÃ EF 1.16-23 EF 2.4-10 EF 4.1-6 EF 4.16-23 EF 4.29-32 EF 4.30-5.2 EF 5.22-33 EF 5.8-14 EF 6.10-20 ÉFESO ELBERTO MANSKE Eleandro ELEMAR ELIAS R. EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12