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ISAIAS 50.4-9

Domingo de Ramos – 16/03/2008

Isaías 50.4-9(10)

Graça e paz da parte de Deus nosso Pai

e de Jesus Cristo nosso Senhor.

Estimados no Senhor:

Isaías 50 é um dos chamados cânticos do Servo do SENHOR – os quais antecipam, como profecia, que o Messias, antes de vir em glória, passaria pela chamada “grande tribulação” (Daniel 12.1), a tribulação do remanescente fiel. Isaías foi o profeta que anunciou que o remanescente fiel se reduziria a apenas uma pessoa, o Servo do SENHOR (Is 51.2; Is 52.13; Is 53.4).

Os escribas anunciavam que a vinda do reino de Deus, a chamada restauração de Israel, viria somente depois de que a fidelidade do povo fosse provada durante a grande tribulação (Apocalipses judaicos: Ap de Enoque, Ap de Baruque, Ap de Esdras, Salmos de Salomão, etc.). Aguardavam a vinda do Messias para depois da tribulação, para o chamado resto ou remanescente fiel do povo de Israel. Os capítulos finais de Isaías anunciam, por meio de quatro cânticos sobre o “Servo do SENHOR”, que o Messias, ele próprio, seria o remanescente fiel, que, em lugar do povo, tomaria em seus próprios ombros a grande tribulação, a saber, a tentação de Satanás e o sacrifício da própria vida nas mãos de inimigos e de apóstatas, como oferta pelo pecado.

Somente então, tendo passado pela grande tribulação, tendo vencido as forças do mal, o poder de Satanás e o flagelo da morte, o Messias seria glorificado, e o reino de Deus viria. É por isso que, quando Pedro procura dissuadir Jesus de passar pela tribulação, Jesus o repreende como porta-voz de Satanás, porque não poderia trazer a redenção sem passar pela tribulação (Is 53). Essa tribulação, cristo experimentou no Getsêmani, nos flagelos nas mãos da guarda do templo, da guarda de Herodes e da guarda de Pilatos, e quando, pregado na cruz, gritou as palavras do Salmo 22: Eli, Eli, lama sabactani? Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste [abandonaste]? (Sl 22.1; Mt 27.46).

Se não entendemos isto, não podemos entender as palavras da Epístola de hoje (Fp 2.5-11):

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,

Pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz.

Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.

O povo não errou ao receber Jesus em Jerusalém como Messias, Filho de Davi e Rei de Israel, mas o povo não entendia que havia chegado a hora da grande tribulação, a hora do cálice amargo, a hora em que o Filho do Homem haveria de ser levantado na cruz (Jo 3.14), e levar sobre si a maldição e o castigo para tornar-se fonte de bênção e de paz (Is 53.6; Gl 3.13,14).

Muitas vezes dizemos que o povo judeu esperava um mero libertador político que os livrasse das mãos dos romanos. Isso é verdade, a libertação política era, para eles, um aspecto da obra do Messias. Mas esperavam também a ressurreição dos mortos e o reino glorioso de Deus sobre a terra (Cf. At 1.6; Jo Jo 11.24).

Ao receber Jesus como Messias, esqueciam-se, porém, que a exaltação do Messias não se daria antes da grande tribulação, anunciada pelo profeta Daniel e pelos cânticos do Servo do SENHOR em Isaías: a tribulação que o Messias, como remanescente fiel, experimentaria em lugar de toda a humanidade e não só do povo de Israel, o enfrentamento das forças demoníacas mas também o castigo da lei de Deus: se pecares, certamente morrerás (Gn 2.17).

Jesus recebeu o cântico do povo como anúncio de que a hora da glorificação havia chegado: a glorificação de Deus por meio do sacrifício de sua própria vida em favor dos pecadores e a glorificação do Servo de Deus pela ressurreição ou exaltação. Se as crianças fossem proibidas de cantar o Salmo Real, o salmo da entronização do rei de Israel – Hosana ao Filho de Davi, bendito o que vem em nome do Senhor – as próprias pedras cantariam, porque a hora havia chegado (Mt 21.15,16; Lc 19.40).

Todas as peregrinações a Jerusalém, através dos séculos, nada haviam sido senão prenúncio dessa hora – a hora em que o descendente de Eva enfrentaria a serpente, em que seu calcanhar seria ferido, mas o mesmo calcanhar viria a esmagar a cabeça da serpente, retirando-lhe o poder de acusação contra a humanidade. Todo o sangue dos sacrifícios de cordeiros derramado e aspergido sobre o povo durante séculos nada era senão sinal da morte redentora do Servo do SENHOR, do Cordeiro de Deus, Cordeiro imolado, mas também Cordeiro vencedor, como é apresentado no Apocalipse, como aquele que foi morto mas que vive e reina poderoso sobre tudo e sobre todos, diante de quem todo joelho se dobrará e toda língua confessará que é Senhor, para a glória de Deus Pai.

Por isso, o cântico do Servo em Isaías termina dizendo: “Aquele que andou em trevas, sem nenhuma luz, confie em o nome do SENHOR e se firme sobre o seu Deus” (Is 50.10).

Jesus mostrou a todos o caminho da salvação: no meio da tribulação, buscar socorro somente em Deus; nas trevas confiar somente em Deus; diante do acusador, ter somente Deus como advogado.

Essa é a verdadeira doutrina da justificação, não uma idéia ou teoria de que Deus não se importa com nossos pecados e que nos declara justos mesmo quando permanecemos em nossos pecados. Essa idéia ou teoria, que alguém já chamou de “graça barata” (Dietrich Bonhoeffer, Discipulado), não é bíblica, nem mesmo luterana, porque a justificação de Deus nós só a experimentamos quando estamos no meio da tribulação, quando o acusador nos mostra as portas abertas do inferno à nossa frente, quando estamos nas trevas do desespero, quando o pecado nos pesa na vida e na consciência, quando o pavor da morte nos assombra.

A doutrina da justificação é, em Isaías e todos os profetas, em Paulo e todos os apóstolos e também em Lutero (ver Regin Prenter, Spiritus Creator), a doutrina do conforto que o pecador encontra somente em Deus quando é tentado ao desespero, quando o diabo não tenta com a sedução para o pecado, mas quando o diabo tenta como o acusador, quando enfrentamos a nossa hora de tribulação, quando bebemos o nosso próprio cálice de amargura, quando não nos reconhecemos senão como pecadores perdidos e condenados, ou como Paulo afirmou, quando nos reconhecemos como o maior dos pecadores (1 Co 15.8,9; 1 Tm 1.15).

“Perto está o que me justifica; quem contenderá comigo? (...) Eis que o SENHOR Deus me ajuda quem há que me condene?” - afirma o Servo do SENHOR em Isaías 50.8 e 9. Sua confiança está em Deus, somente em Deus, por isso afirma: “não serei envergonhado” --não serei confundido, não serei decepcionado. Cristo é a Rocha firme, o castelo forte, quem sobre esta pedra constrói sua esperança não será jamais envergonhado (1 Pe 2.6). As acusações e zombarias do mundo passarão, serão consumidos como pano velho pela traça: “Eis que todos eles se envelhecerão como um vestido, e a traça os comerá” (Is 50.9), mas o Servo do Senhor não será envergonhado.

Essa é a doutrina da justificação, que não está separada da vida de luta do cristão no mundo, das tribulações desta vida. Esta é a doutrina bíblica da justificação, como oramos no Pai Nosso: “Venha o teu reino, dá-nos o pão cotidiano, perdoa-nos as nossas dívidas, não nos conduzas à tribulação, livra-nos do acusador” (paráfrase).

A doutrina da justificação é consolo para os tentados, somente para os tentados. Quem jamais lutou contra o acusador, e este é sentido do nome hebraico, Satanás – o anjo acusador, que acusa os filhos de Deus diante do próprio trono de Deus, que acusou Jó de ser justo porque não era tentado (Jó 1.6), quem nos tempos depois do Exílio Babilônico, acusou Josué e Zorobabel de não serem dignos de liderarem o povo de Deus (Zc 3.1 e seguintes). O anjo acusador, que lutou contra o arcanjo Miguel, para reter o corpo de Moisés na terra, quando Miguel veio buscar Moisés para junto de Deus (Judas 9). Porque o acusador temia que intercessão de Moisés em favor do povo de Deus continuasse no céu junto a Deus, como havia ocorrido na terra (Nm 11.2; .

Não Moisés, mas Jesus, o Cordeiro Vencedor, é nosso advogado e intercessor junto ao Pai:

“Temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro...

Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo...

E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranqüilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas.” (1 Jo 2.1,2; 3.8b; 19,20).

A morte e ressurreição de Jesus são, para nós, conforto e salvação quando compreendemos que por nossos pecados Jesus morreu e pela nossa justificação ressuscitou, como Paulo escreve em Romanos 4. 25: “[Jesus, nosso Senhor] foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação.”

Se Jesus não tivesse morrido por nossas transgressões, não teríamos a remissão dos pecados; se Jesus não tivesse ressuscitado, não o teríamos como nosso Advogado junto ao Pai, que nos justifica perante o trono de Deus, e que intercede por nós junto ao Pai.

Se o acusador temia a presença de Moisés junto ao trono de Deus, como intercessor, que poderá fazer contra nós que temos Jesus Cristo, o Servo Justo, o Remanescente Fiel, como nosso Intercessor e Advogado?

“Que diremos, pois, à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? [isto é, quem nos separará do amor do Messias?] (Romanos 8.31-35a; cf. Hb 8.1,2).

Não foi Moisés quem deteve o acusador. A Lei de Moisés, ao contrário, tornou-se instrumento de acusação, com disse Jesus aos judeus de seu tempo: “Não penseis que eu vos acusarei perante o Pai; quem vos acusa é Moisés, em quem tendes firmado a vossa confiança” (Jo 5.45; cf. Hb 10.3: “Mas nesses sacrifícios cada ano se faz recordação dos pecados”). Quem deteve o acusador foi Jesus, o Cordeiro Vencedor, “o Leão da tribo e Judá, a Raiz de Davi” (Ap 5.5), com lemos no Cântico do Cordeiro em Apocalipse 12:

“Agora, veio a salvação, o poder, o reino do nosso Deus e a autoridade do seu Cristo [Messias], pois foi expulso o acusador de nossos irmãos, o mesmo que os acusa de dia e de noite, diante do nosso Deus. Eles, pois, o venceram, por causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não amaram a própria vida.” (Ap 12.10,11).

Se diante do trono de Deus o diabo perdeu seu lugar de acusador, também de nosso coração e de nossa consciência o acusador deve ser expulso, porque Deus é maior do que nossa consciência e nosso coração. Os mártires, na tribulação sob a perseguição romana, mantiveram a confissão de fé em Cristo, e morreram justificados – isto é, absolvidos e inocentados por Deus. Glorificaram a Deus com seu martírio no mundo, mas foram recebidos por Deus na glória, que será revelada no dia final. A justificação, para os mártires, não foi uma teoria acerca da salvação, mas uma experiência concreta, a acusação do mundo e do diabo não lhes removeu a confiança em Cristo como Advogado junto ao Pai.

Na primeira carta aos Tessalonicenses, Paulo adverte os cristãos de que a fé salvadora vence a tentação e a tribulação:

“enviamos Timóteo, nosso irmão, e ministro de Deus no evangelho de Cristo, para vos fortalecer e vos exortar acerca da vossa fé; para que ninguém seja abalado por estas tribulações; porque vós mesmo sabeis que para isto fomos destinados; pois, quando estávamos ainda convosco, de antemão vos declarávamos que havíamos de padecer tribulações, como sucedeu, e vós o sabeis. Por isso também, não podendo eu esperar mais, mandei saber da vossa fé, receando que o tentador vos tivesse tentado, e o nosso trabalho se houvesse tornado inútil.” (1 Ts 3.2-5).

Essa passagem é um exemplo prático porque devemos orar o Pai Nosso: porque a fé salvadora é a fé que se comprova como fé no meio da tribulação e da tentação, na hora em somos acusados pelo tentador de indignos da salvação, indignos de nos chamarmos de filhos de Deus neste mundo, na hora em que não temos onde mais buscar ajuda e socorro senão na misericórdia de Deus, na bondade de Deus. Nessa hora, quando nenhum conforto e ajuda nos restar, quando o mundo desaparecer e as portas do inferno se abrirem para nos tragar, então experimentamos a justificação, o poder do perdão dos pecados, o poder da graça de Deus, o poder do evangelho. Nessa hora, teorias se esvanecem e somente a verdadeira fé em Cristo como nosso Salvador pode nos livrar e nos confortar. Então, podemos dizer: “Perto está o que me justifica!” Não estamos sozinhos na luta contra o tentador e acusador, temos Advogado, Jesus Cristo, o Justo, nosso Salvador.

Ainda que o mundo se transtorne ao nosso redor e contra nós, podemos dizer com Jesus e com os mártires cristãos: “Perto está o que me justifica!” Sim, perto, diz Paulo em Romanos 10.9,10, perto do coração e perto da boca, pois “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para a justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.”

“Perto está o que me justifica!”, Jesus Cristo, meu defensor perante o trono de Deus.

Amém.

Luisivan Vellar Strelow

Congregação Evangélica Luterana da Esperança

Brasília, DF

MENSAGEM – SANTÍSSIMA TRINDADE

Sermão Domingo da Santíssima Trindade. 07/06/2009

Leituras bíblicas: Sl 29; Is 6.1-8; At 2.14a, 22-36; Jo 3.1-17

Texto: Salmo 29/ Tema: O Deus Triúno abençoa o seu povo com paz.

Davi, o autor do Salmo 29, começa esse salmo mostrando-nos os céus abertos e Deus sendo louvado pelos anjos a palavra diz no v.1: “Atribuam ao Senhor, ó seres celestiais, abribuam ao Senhor a glória e força”. E termina esse salmo, mostrando-nos a terra, criada e cuidada por Deus, na qual Deus demonstra todo o seu poder e onde o povo de Deus é abençoado com a paz do Senhor, o v.11 nos diz: “O Senhor dá força ao seu povo; o Senhor dá o seu povo a bênção da paz”.

Neste Salmo Davi nos orienta a dar glórias a Deus. Teríamos motivos para dar glória a Deus? Davi responde essa pergunta no Sl 29, dizendo que: - A voz do Senhor é ouvida sobre as águas;

- A voz do Senhor é cheia de poder e majestade;

- A voz do Senhor quebra os cedros;

- A voz do Senhor faz brilhar o relâmpago;

- A voz do Senhor faz tremer o deserto;

- A voz do Senhor faz dar cria as corças.

Com isso, o salmista está dizendo que a voz do Senhor, isto é, a Palavra de Deus, está sobre tudo. A voz de comando do Deus Criador; a voz do Deus que nos dá uma nova vida e orienta esta nova vida; a voz do Deus que tem todo o poder nos céus e na terra; a voz do Deus que nos oferece suas bênçãos gratuitamente, principalmente a bênção do perdão, que está disponível para todos os que crêem.

O salmista deixa claro que as forças do mundo se dobram diante da voz de Deus. Tudo pertence a ele. Você também pertence a ele. Por isso você também é convidado a render glórias a ele por tudo o que ele fez e faz por você.

Davi conclui o Salmo 29 dizendo que “O Senhor abençoará o seu povo com paz”. Deus abençoa o seu povo dando-lhe tudo o que é bom. A palavra shalom geralmente é traduzida por paz, e não só quer dizer a ausência de inimizades e brigas, mas inclui também tranqüilidade, segurança, saúde, felicidade e bem estar material e espiritual para todos. Por tudo isso, o Sl 29 nos convida a meditar sobre o tema: O Deus Triuno abençoa o seu povo com paz.

Você reconhece que tem sido abençoado por Deus com paz? Não é assim que, muitas vezes, nos momentos difíceis da vida, quando vêm as dificuldades, as angústias, as crises, nós não conseguimos enxergar a paz com a qual Deus nos abençoa? Em conseqüência, sentimos medo do dia de amanhã, medo do nosso futuro, medo do que pode nos acontecer.

Sabemos que o mundo inteiro procura paz. Mas que paz o mundo procura? Uma paz superficial, baseada apenas na satisfação pessoal, no prazer, nas alegrias passageiras deste mundo. Não é por acaso que todo o mercado de consumo e toda a máquina de propaganda prometem a satisfação pessoal como condição para paz e felicidade. Não é por acaso também que grupos religiosos crescem prometendo a satisfação pessoal como condição de paz e felicidade.

O que esses grupos religiosos prometem? Prometem o direito de viver sem sacrifícios, sem doenças, sem pobreza, sem renúncia. Não é verdade que o direito de ter sempre o máximo foi o sonho que iludiu Adão e Eva e contaminou a todos nós? Por sermos pecadores, nunca nos livraremos desse sonho. Até a morte, estaremos com ele, como um vírus mutante que não conseguimos eliminar da nossa vida. Ele é a causa da ruína de todos os relacionamentos, de todos os bons projetos que temos.

Por que o mundo se apega a essa proposta de paz passageira e rejeita a proposta de paz que Deus faz? Porque a proposta de paz que Deus oferece está atrelada a voz de Deus, a sua Palavra, que é poderosa, que quebra os cedros, ou seja, denuncia todo o pecado, todo o orgulho, todo o egoísmo, toda a justiça própria.

É, portanto, uma proposta de paz que mexe no mais íntimo do nosso ser e expõe as nossas fraquezas, os nossos pecados, as nossas culpas. Estes precisam ser tratados por Deus, pois se não o forem, nós jamais teremos paz. Podemos ter alegrias passageiras nesse mundo, mas um inferno de tristezas na eternidade.

O Deus Triúno abençoa o seu povo com paz. Que paz é essa? É o estado de perfeito equilíbrio com Deus. Lembram aquela balança antiga, de dois pratos, onde, em um deles era colocado o produto e, no outro, o peso? . . .

Então, quando ambos se equivaliam, ela ficava equilibrada. Assim é a nossa situação com Deus, num prato da balança Deus coloca tudo o que ele exige de nós, e, no outro prato da balança, ele coloca o seu próprio filho Jesus Cristo e seus méritos conquistados e, assim, ambos os pratos da balança de Deus encontram-se em perfeito equilíbrio.

Também é só assim que podemos viver em perfeito equilíbrio com Deus, e viver em paz. Apenas Deus pode nos dar essa paz. Portanto, a paz que podemos aspirar é a de sermos perdoados, novamente aceitos por Deus e abençoados por ele. Isso não é sonho. Isso é tão real quanto é real o Cristo que morreu e ressuscitou por nós.

A Bíblia nos relata o episódio em que Pedro foi ao encontro de Jesus, andando por sobre as águas. Por breve tempo, enquanto ele confiou na Palavra de Jesus, ele conseguiu andar por sobre as águas. Mas, ao olhar para o lado e ver o tamanho das ondas, temeu, e sua confiança vacilou. Então começou a afundar. Jesus o tomou pela mão e o levou ao barco, onde estava em paz novamente.

Por isso, nas dificuldades, não tenha medo. A mão de Jesus também está estendida para você. Ele conhece os problemas, as suas angústias, as suas enfermidades, as suas aflições e, no evangelho, oferece todas as forças que você precisa para superar esses momentos e viver em paz. É Jesus quem dá forças ao seu povo e abençoa o seu povo com paz.

O Deus Triuno abençoou o profeta Isaías com essa paz, quando lhe garantiu que todos os seus pecados estavam perdoados. Isso motivou o profeta a se colocar ao serviço de Deus, dizendo: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.

O Deus Triuno abençoou a Pedro com essa paz. Ele que, no passado, havia negado a Jesus; mas, agora, perdoado e em paz com Deus, deu um vibrante testemunho do evangelho para milhares de pessoas.

O Deus Triuno abençoou a Nicodemos com essa paz. Ele que estava vivendo longe de Deus e, nesse encontro com Jesus, teve a sua vida transformada.

Assim como o Deus Triuno abençoou a Isaías, a Pedro e a Nicodemos com a paz, ele também quer abençoar a mim e a você. Confiemos nas suas promessas. Amém! Pr. Nivaldo Schneider

ROMANOS 5.8

SERMÃO 1ª QUARTA APÓS CINZAS

TEXTO: Rm 5.8

TEMA: JESUS É A PROVA DO AMOR DE DEUS POR NÓS

No último domingo, no FANTÁSTICO, muitos puderam ver uma cena de horror e de ódio: UM FILHO RECLAMANDO DO SEU IRMÃO PARA A SUA MÃE. A MÃE CHORANDO. NISSO O IRMÃO BATE À PORTA. E, QUANDO ESSE IRMÃO QUE ESTAVA RECLAMANDO VAI ABRIR, O IRMÃO QUE VINHA DE FORA ENTRA E ATIRA, SEM DÓ DE NINGUÉM, E MATA O SEU IRMÃO....NA FRENTE DA MÃE.........

Vocês sabem direitinho que, também aqui entre as famílias da nossa igreja os filhos, irmãos, pais, tios, genros, noras, sogros, cunhados, não estão se matando, mas tem muitos com raiva, com inveja e da mal um com o outro.

O mundo realmente está cada vez mais contaminado pelo ódio, pela exploração e pela vingança e isso, repito, já não é só mais lá fora, mas até dentro de nossas famílias....

No nosso tx. de hoje, o apóstolo Paulo fala de AMOR. Mas, do jeito que o mundo vai, parece até meio fora de moda falar-se de amor.

Esse final de século 20 está realmente muito marcado pela falta de amor, quando todos estão cada vez mais egoístas, e o ser humano não quer mais aceitar e, muito menos amar e ajudar o seu semelhante.

Diariamente nós vemos nos jornais, no rádio e TV, notícias horríveis de casais e famílias que brigam e se matam uns aos outros. Isso sem falar nas notícias de atentados, de bombas, de guerrilhas e guerras que se espalham pelo mundo, tudo por causa do egoísmo, do ódio e da falta do verdadeiro amor entre as pessoas.

E nós perguntamos: será que ainda se pode falar de amor dentro desse mundo? Será que ainda se pode falar de verdadeiro amor mesmo entre as pessoas e entre as famílias aqui dos Frades, dos Pires e de toda a nossa Congregação?........... Será que ainda existe alguém que estaria disposto a dar a sua própria vida pelo seu semelhante?..........

FELIZMENTE, existe, sim! E este é Jesus Cristo. O nosso tx. diz: Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.

E a Quaresma nos lembra mais uma vez exatamente este maravilhoso amor de Cristo por nós. Por natureza, todos estão separados de Deus, por causa do pecado. Cada pessoa, cf. Sl 51.5 é formada em pecado, nasce em pecado e, portanto, p[or causa desse pecado, nasce inimiga, separada de Deus, e condenada. Todas as pessoas, enquanto estão nesse estado, sem o perdão dos pecados e sem a fé, estão debaixo da ira e da condenação de Deus. E o resultado final na vida dessas pessoas, se assim elas ficarem, é a condenação eterna, conforme diz: Rm 6.23: Porque o salário do pecado é a morte.

MAS, FELIZMENTE, Deus não gostaria que nenhum ser humano pecador morresse eternamente e fosse para o inferno. Deus não gostaria que eu e nem você fossemos para o inferno por causa dos nossos pecados.

Deus ama a todos os pecadores, também a mim e a você. O que Deus mais deseja é a salvação de cada um de nós.

E como é que Deus nos mostra esse seu desejo e esse seu amor? É exatamente isso que nós lembramos no tempo de Quaresma: que Deus mostra e prova esse seu amor para com todos nós, enviando e entregando o seu próprio Filho para ser preso, pregado e morto na cruz.

Nenhum de nós nunca teria condições de se salvar sozinho, justamente porque cada um de nós, por si mesmo é totalmente pecador e corrompido pelo seu pecado.

E aí vem a parte e a prova mais gostosa e mais bonita do amor de Deus por nós: vendo que nós não podíamos fazer nada, Deus enviou seu Filho Jesus; e Jesus assumiu e tomou sobre si a nossa dívida, a nossa culpa e os nossos pecados diante de Deus; ele sofreu em nosso lugar o sofrimento que nós devíamos pagar; ele morreu em nosso lugar para que nós, crendo nele, tivéssemos a salvação.

Sim, estimados irmãos e amigos, por meio do amor e do sacrifício de Jesus, eu e você fomos reconciliados com Deus, e temos o caminho de volta para Deus completamente livre e aberto. Eu e você agora, se nos arrependemos dos nossos pecados e cremos em Jesus, somos novamente aceitos por ele e temos a salvação eterna garantida. Pode ter uma prova mais clara e mais animadora do que essas do amor de Deus por mim e por você?

E o que Deus espera agora de mim e de você é que, cada dia de novo, nos arrependamos de cada um de nossos pecados e confiemos e recebamos o perdão de Cristo,

para assim nunca mais perdermos esse amor de Deus e essa salvação.

E o que Deus também espera que agora aconteça é que, cada um de nós que é perdoado e amado por Deus em Cristo, também pratique este mesmo amor para com o seu semelhante, a sua família, os seus parentes e os seus vizinhos.

Irmãos, Jesus é a prova do amor que Deus tem por nós; a nossa fé e o nosso amor pelo nosso semelhante são as provas do nosso amor a Deus. AMÉM!

ROMANOS 3.19-28

Estudo Homilético em Rm 3.19-28

Instituto Concórdia de Såo Paulo

Escola Superior de Teologia

30 de outubro de 1995

a. Exegese

1. Leitura no vernáculo

(20) justificado= aceito por Deus (BLH)

(21) justiça de Deus= Deus já mostrou a maneira como aceita as pessoas. (BLH)

(22) nåo há distinçåo= diferença entre as pessoas. (BLH)

(23) carecem da glória de Deus= eståo afastados da presença gloriosa de Deus. (BLH)

(24) gratuitamente= sem exigir nada. (BLH)

redençåo= salvar. (BLH)

(25) no seu sangue= sacrifício. (BLH)

propiciaçåo= morte na cruz (BLH)

tolerância= paciência. (BLH)

(26) ser justo e o justificador= é justo e aceita os que crêem em Jesus. (BLH)

(27) jactância= orgulho

(28) justificado= aceito por Deus (BLH)

obras da lei= fazer o que a lei manda.

Deus está me dizendo nesse texto que me aceita por causa de Cristo. Nåo sou aceito pelo o que faço, mas pela fé no que Cristo já fez por mim.

2. Contexto

Paulo é o autor da epístola. Escreveu entre os anos 55 e 56, em Corinto, ao final da terceira viagem missionária. Os destinatários såos os criståos da cidade de Roma. Paulo procura apresentar-lhes um resumo da doutrina cristå. O ponto alto da epístola está no desenvolvimento do conceito de "justiça" para o criståo. É também um magnífico tratado sobre a vida cristå, descrevendo sua origem na graça de Deus e sua continuaçåo diária no serviço ao próximo.

Esboço

Introduçåo 1.1-17

A humanidade precisa de salvaçåo 1.18-3.20

Como Deus salva as pessoas 3.21-4.25

A nova vida em uniåo com Cristo cap. 5-8

O povo de Israel no plano de Deus cap. 9-11

A vida cristå 12.1-15.13

Palavras finais e saldaçÆes 15.14-16.27

Em 1.18-27 Paulo fala da idolatria e depravaçåo humana que nåo reconhe a Deus. 1.28-32 Paulo fala dos sentimentos de pecados que os gentios foram entregues por Deus. 2.1-16 Paulo fala que tanto judeus como gentios såo culpados perante Deus. 2.17-24 Paulo fala que os da lei nåo eståo livres da culpa, mas såo indesculpáveis. 2. 25-29 Paulo diz que o judeu verdadeiro é aquele que pratica a lei. 3.1-8 aos judeus foram confiados os oráculos de Deus. 3.9-20 todos os homens såo pecadores, e os judeus nåo såo exceçåo. 3.21-31 O homem é aceito por Deus pela fé em Jesus Cristo.

Em 4.1-25 Abraåo foi justificado pela fé. 5. 1-11 Os benefícios da justificaçåo. 5.12-20 Adåo e Cristo.

3. Traduçåo

(19) Sabemos mas que tudo o que a lei diz(conteúdo) aos da lei fala (açåo de dizer), para que toda boca se cale e responder(passível de julgamento) venha todo o mundo perante Deus.

(20) Porque por obras da lei nåo será justificado (inocentado) todos as pessoas perante ele, mas pela lei conhecimento (reconhecimento) do pecado.

(21) Agora, mas sem (aparte da) lei, a justiça de Deus foi manifestada sendo testemunhada por meio da lei e dos profetas;

(22) E justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo (fidelidade de Jesus Cristo) "para todos" os que crêem; pois nåo existe diferença.

(23) Pois todos pecaram (erraram o alvo) e eståo em falta da glória de Deus,

(24) Sendo justificados (açåo repetida em cada caso) gratuitamente, por sua graça, mediante o resgate (libertaçåo, redençåo) de em Cristo Jesus;

(25) Em (a) quem propôs (objetivar) Deus propriciaçåo, "mediante a fé", em seu sangue, para prova (sinal, demonstraçåo) de sua justiça, "porque deixou (passar por cima) anteriormente seus pecados;

(26) Na paciencia (longanimidade) de Deus, para a manifestaçåo (sinal) de sua justiça no presente tempo, para ser ele justo e o que justifica daquele que confia (fé) em Jesus.

(27) Onde, pois, o orgulho (glória)? Foi excluida. Por meio de que tipo de lei? Das obras? Nåo, Mas pela lei da fé (fidelidade?).

(28) Concluimos, "é justificado pela fé o homem, sem obras da lei.

4. Passagens paralelas

Rm 2.12 "Assim, pois, todos os que pecaram sem lei, também sem lei pereceråo; e todos os que com lei pecaram, mediante lei seråo julgados."

Sl 143.2 "Nåo entres em juízo com o teu servo, porque à tua vista nåo há justo nenhum vivente."

Gl 2.16 "sabendo, contudo, que o homem nåo é justificado por obras da lei, e, sim, mediante a fé em Cristo Jesus (fidelidade de Cristo Jesus), também nós temos crido em Cristo Jesus, para que fôssemos justificados pela fé em Cristoe nåo por obras da lei, pois por obras da lei ninguém será justificado."

At 10.43 "Dele todos os profetas dåo testemunho de que, por meio de seu nome, todo o que nele crê recebe remissåo dos pecados."

Ef 2.8 "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isso nåo vem de vós, é dom de Deus."

5. Demais passagens do Domingo

6. Deus está dizendo que sou aceito por Ele, nåo pelo cumprimento da Lei, mas mediante sua graça, pela fé em Jesus Cristo.

Este texto aparece:

No catecismo: Os Dez Mandamentos.

Credo Apostólico- 2o. Artigo (O que significa isto?)

"Creio que Jesus Cristo, verdadeiro Deus, gerado do Pai desde a eternidade, e também verdadeiro homem, nascido da virgem Maria, é meu Senhor. Pois me remiu a mim, homem perdido e condenado, me resgatou e salvou de todos os pecados, da morte e do poder do diabo; nåo com ouro ou prata, mas com seu santo e precioso sangue e sua inocente paixåo e morte, para que eu lhe pertença e viva submisso a ele, em seu reino, e o sirva em eterna justiça, inocência e bem-aventurança, assim como ele ressuscitou dos mortos, vive e reina eternamente. Isto é certamente verdade.

Batismo: Deus nos ssalvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo, que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador, a fim de que, justificados por sua graça, nos tornemos seus herdeiros, segundo a esperança na vida eterna. Fiel é esta palavra.

Sacramento do Altar: Isso nos indicam as palavras "dado e derramado em favor de vós para a remissåo dos pecados". Por estas palavras nos såo dados no sacramento, remissåo dos pecados, vida e salvaçåo. Pois onde há remissåo dos pecados, há também vida e salvaçåo.

Na liturgia:

No hinário: 376:3,4; 373:1;

Nas confissÆes Luteranas: 324.1; 601.17; 511.10; 115.41; 30.3; 589.54; 665.28; 114.32; 312.3; 120.73; 511.10; 122.82; 174.382; 201.63; 485.86; 589.54; 313.4; 120.73; 511.10; 122.82; 313.4; 580.12; 583.27,29; 587.43.

7. Doutrinas: Justificaçåo pela graça de Deus, mediante a redençåo que há em Jesus, pela fé, independentemente das obras da lei.

A graça salvadora de Deus

Todos os homens pecaram. Såo culpados diante de Deus. Eståo debaixo da maldiçåo da lei. O homem nåo consegue salvar-se a si mesmo. Pelas obras da lei ninguém é justificado. Salvaçåo por mérito é impossível.

A graça divina é necessária para que sejamos salvos. A graça divina é a causa motriz e a redençåo por Cristo é a causa meritória de nossa salvaçåo. O homem é salvo pela graça de Deus em Cristo.

Graça salvadora, nåo é um dom consedido ao homem, mas é atributo ou qualidade pessoal de Deus, atributo que se manifesta em sua atitude para com o homem e em suas promessas e dádivas, mas que nåo é participado ao homem. A graça salvadora é aquela disposiçåo graciosa, amorosa, boa vontade de Deus para com o homem de acordo com a qual ele perdoa os pecados aos que såo dignos de morte eterna. É o amor imereciddo de Deus ao homem.

Os méritos de Cristo eståo incluídos no conceito de graça. Deus é gracioso para com os pecadores apenas em Cristo e por causa de Cristo. A graça de Deus nos é dada por Jesus Cristo.

8. Pensamento Central: Pregue a justificaçåo pela graça de Deus, através da fé nos méritos de Cristo.

b. persuasåo

9. Objetivos:

conhecimentos: Conhecer claramente a doutrina da justificaçåo por causa da graça de Deus, através de Cristo, por meio da fé.

atitudes: reconhecer-se imerecedor da salvaçåo e confiar na doutrina da justificaçåo pela fé.

habilidades: Transparecer essa verdade na pregaçåo da palavra.

10. Orgulho que nåo aceita a imcapacidade de se salvar.

Nåo reconhecer-se pecador.

Tentativa de alto-justificaçåo.

Sentimento de superioridade.

11. A justiça de Deus manifestou-se sem lei.

A justificaçåo é gratuita pela graça, mediante a redençåo que há em Cristo Jesus.

Deus é justo e o justificador daquele que tem fé.

A justificaçåo exclui obras humnas.

Devoçåo ICSP 30/10/95

Romanos 3. 19-28

No Salvador Jesus, prezados irmåos e amigos.

A Reforma Protestante entrou para a história da humanidade como marco que quebraria definitivamente a unidade da igreja cristå. Quando Lutero pregou suas 95 teses na porta da catedral de Wittenberg no dia 31 de outubro de 1517, estava iniciada a ruptura de Lutero com a igreja que havia deixado de pregar a palavra de Deus em sua pureza e havia tornado-se uma religiåo das obras da lei

Lutero havia descoberto nas Escrituras como o homem é aceito por Deus. Como diz o Apóstolo Paulo no v. 28 "independentemente das obras da lei." Dainte desta descoberta Lutero nåo poderia concordar com aquilo que a igreja pregava, mas sentiu que a revelaçåo de Deus precisava ser anunciada em toda a sua pureza.

A grande pergunta: Como o homem é justificado por Deus, é o que o texto deste dia procura responder.

I. POR CAUSA DA GRAÇA DE DEUS

Em primeiro lugar, deve ficar claro o que motiva ou move Deus a justificar(aceitar) o pecador. Você pensa que Deus te aceita porque você é merecedor dessa aceitaçåo? Você imagina que há algo de bom em você que move Deus a amá-lo e perdoá-lo?

No v. 19 de nosso texto, Paulo diz que a lei torna todo o mundo culpado diante de Deus. E mais no v. 20: Pela lei vem o pleno conhecimento do pecado."

Portanto, ninguém é merecedor do perdåo, nåo há algo de bom no homem. Todos pecaram, såo culpados perante Deus. Merecem o juizo e a condenaçåo.

O que leva Deus a aceitar o pecador (a justificá-lo)? O que leva Deus a querer salvar o homem? A sua graça. E essa graça nåo é um dom dado ao homem para que ele consiga se salvar. Nåo! A graça é uma qualidade pessoal de Deus. A graça é a disposiçåo graciosa, amorosa, boa vontade de Deus para com o homem, misericórdia.

Esse amor e misericórdia de Deus, que paulo chama no v. 24 e 28 de graça é o que move Deus a aceitar (justificar, declarar justo) o homem pecador.

II. PELOS MÉRITOS DE CRISTO

Como Deus comunica essa graça ao homem? Ele torna o homem capaz de salavr-se? Ele oferece ao homem meios de tornar-se dígno do perdåo? Ele oferece no Batismo o Espírito Santo para capacitar o homem a ser perfeito?

Nåo! A graça salvadora incluiu Cristo. Deus é gracioso para com os pecadores em Cristo e por causa de Cristo. Deus age graciosamente conosco através de Cristo. O homem é declarado justo, nåo por causa de suas boas açÆes ou por que tenha algum mérito diante de Deus. Mas por causa dos méritos de Cristo.

III. ATRAVÉS DA FÉ

Deus estende a sua graça (amor e misericórdia a todos as pessoas). Deus declara perdoados todos os homens. Esse perdåo recebem efetivamente, só tem valor, para aqueles que confiam na promessa de Deus de que Cristo é o salvador. Para aqueles que confiam que os méritos de Cristo såo seus. Somente aqueles que receberam do Espírito Santo a fé no Salvador Jesus, eståo debaixo da graça de Deus e såo aceitos por Ele, perdoados e herdeiros da vida eterna.

A Reforma de Lutero, como fato histórico, ficou no passado. No entanto, ela tem um valor permanente e pessoal. A grande verdade revelada nas Escrituras que o homem é justificado por Deus através da fé em Jesus Cristo, só receberam aqueles que se apropriaram pessoalmente, de sua mensagem evangélica e escriturística. E a Reforma continua a acontecer hoje quando as pessoas såo confrontadas com a mensagem da Escritura e pelo poder do Espírito Santo recebem a fé no Salvador.

Lutero, descobriu na Escritura o maravilhoso amor de Deus revelado em seu Filho Jesus. Essa descoberta motivou lutero a ser pregador dessa boa nova: A ser um cooperador de Deus, levando Cristo para seus compatriotas.

A Reforma de Lutero precisa acontecer na vida daqquelas pessoas que ainda eståo debaixo da ira de Deus, pois nåo conhecem a Jesus. A Reforma continua a acontecer no coraçåo daqueles que ouvem e crêem no Evangelho.

Sejamos reformadores. Levemos a mensagem graciosa de Deus de perdåo através de Jesus, que é a mensagem central da Reforma, a todos aqueles que ainda permanecem debaixo da ira de Deus. Agradeçamos a Deus pela mensagem evangélica da que Reforma, que Lutero pregou com base nas Escrituras, e que recebemos pela graça de Deus. Justificados por causa da graça de Deus, através de Jesus, mediante a fé, sejamos também reformadores, pregando claramente a doutrina da justificaçåo, sem medo e com corajem, levando Cristo para todos. Amém.

COLOSSENSSES 1.13-20

Mauro Sérgio Hoffmann.

SERMÃO Cl. 1. 13-20.

Amados irmãos em Cristo, que a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus Pai esteja com todos nós agora e sempre, amém. O objetivo pelo qual Paulo escreveu esta carta aos colossenses, era porque entre eles estavam havendo certos tipos de infiltrações que buscavam perverter o evangelho de Cristo. Essas heresias, pelo que consta, tinham a ver com a circuncisão judaica, abstenção de comidas e bebidas, dias de festas, luas novas, sábados, a Negação à divindade de Cristo, adoração de outros seres. Todas essas coisas buscavam enfraquecer a obra redentora de Cristo, e o pior que essas heresias não queriam tomar o lugar do evangelho, mas servir de um complemento.

Para introduzir o nosso texto vou contar uma pequena história. Em uma determinada propriedade havia um senhor e um servo que trabalhava para ele. Só que esse senhor nem se quer o tratava como um empregado, o servo tinha de tudo. E ainda, o mais importante, ele tinha a confiança e o amor do seu senhor. Mas apesar de tudo isso, ainda não deu valor e abandonou o seu senhor. Partiu para uma terra distante onde passou a viver uma vida de escravidão. Tinha que trabalhar de maneira forçada. Porém o seu senhor, passando por lá, viu o que se passava. Ficou sentido e o comprou pondo-o em liberdade para o servir novamente como filho.

Com esta pequena história faço uma breve introdução sobre o nosso tema que queremos meditar no dia de hoje. O QUE O SALVADOR JESUS FEZ POR NÓS?

Meus irmãos, Deus no início da criação criou o homem perfeito, estava sem pecados. Mas o homem pensando ser superior a Deus traiu a sua confiança e vontade. E caiu em pecado. Passou a viver uma vida de trevas, nada mais lhe restava, se achava morto eternamente. Estava sob o poder do diabo, estava perdido e condenado por si mesmo. Isso porque o homem não pode se salvar a si mesmo.

1. Porém Deus com o seu infinito amor, entregou o seu tesouro mais precioso, para que o homem através desse tesouro que é Cristo pudesse ser salvo. Ele entregou o seu filho amado à morte para que nós fossemos salvos. Cristo através da sua morte na cruz nos salva de todos os pecados. Ele nos dá vida eterna. Caros irmãos em Cristo! Que mensagem mais maravilhosa e confortante que essa, de que Cristo nos comprou com o seu precioso sangue para que tivéssemos vida em abundância. Como está escrito em Efésios 2. 1 “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados”. Para nós não existe outro viver. Só Cristo é o nosso mediador para a vida eterna. Jesus Cristo quer nos dar esse tesouro celeste, e não exige nada de nós. Apenas diz para crermos e termos fé nele. Ele é o centro de tudo como lemos no versículo 18 de nosso texto, Cristo é o cabeça, ou seja, é a coisa mais principal que temos. Ele é o nosso grande Senhor. Ele é quem nos liberta da garras de satanás. E nos leva para o reino do seu amor. Cristo também é o ponto central da Igreja , porque ele é a Igreja. Ele é o filho de Deus, é o nosso Salvador.

O mundo sempre nos persegue com os seus ataques. Procurando nos derrubar, nos desanimar e até mesmo enfraquecer a nossa fé. Mas de que forma o mundo afeta a nossa vida espiritual? Através do nosso velho homem que tem a sua natureza corrompida, e sempre busca o prazeres da carne. O diabo anda nos rondando para nos tentar e nos desviar do caminho de Cristo. Este nosso inimigo é muito forte. Mas onde buscar forças para superar todas essas fraquezas? A resposta encontramos em Jesus Cristo que disse em João 14.6 : Eu sou o Caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão for por mim. O mundo, e o diabo, são grandes inimigos em nossa vida. Porém Jesus é o nosso libertador. Ele não irá deixar, jamais nos abandonará. Isso porque ele nos ama e quer que fiquemos firmes em sua promessa de salvação para todos. Ele sempre estará de braços abertos para nos amparar nas fraquezas.

2. Por meio de Cristo nós temos uma nova vida, uma vida transformada. Com ele a nossa vida passa a ter mais sentido. Porque do que vale esta vida aqui senão que um preparo para a vida eterna no céu. O nosso objetivo neste mundo é viver para Cristo, Ele é o nosso verdadeiro viver. Nos convida para que façamos parte do seu reino celeste que é eterno, de amor, e tudo que nos pede é para que creiamos nele.

No entanto, enquanto vivemos neste mundo, problemas, frustrações, aflições, decepções estarão fazendo parte da nossa vida. Isso porque nós ainda vivemos no mundo que está cheio de pecados, e todas esses problemas que nos assolam fazem parte da nossa natureza corrompida, natureza essa que é pecaminosa, e tão frágil. Nós passamos por desânimos. Não nos sentimos firmes. Mas quando isso nos abate podemos ter a certeza de que não estamos sozinho. Mas Quem poderá nos aliviar de todas essas tensões? É Cristo que está ao nosso lado para nos fortalecer, nos amparar. Ele faz isso porque é o nosso Pai, o nosso protetor. E o Pai sempre ama os seus filhos, e nunca os deixará desamparados. Sempre o estará guiando. E este guiar não será para um lugar qualquer, será para vida eterna.

A humanidade estava perdida e condenada e Deus entregou seu Filho para que fizesse a paz por meio do seu sangue na cruz. E esta paz é mais do que um fim às hostilidades. Esta paz é a presença de bênçãos espirituais que Cristo nos dá, bênçãos que ninguém jamais poderá tirar de nós, são bênçãos eternas.

Deus me dá de tudo que é necessário para o meu bem, ele quer que eu seja salvo. Ele me convida para vir a Ele, conforme Mateus 11. 28: “vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. Cristo levou sobre si todos os nossos pecados, ele nos libertou da escuridão do pecado, nos mostrando o caminho reto e seguro. Você pode confiar nas promessas de Cristo ele nos liberta.

Cristo é superior a todas as demais criaturas. Ele é o nosso Pai todo poderoso, e nós somos seus filhos. Nós não precisamos temer a nada ele está do nosso lado. Cristo é a nossa confiança, em quem podemos nos firmar.

E agora que sabemos dessa tão maravilhosa notícia do evangelho de Cristo. Não vamos guardar só para nós. Vamos espalhar esta boa nova a quantos ainda não conhecem, aos que se encontram no mundo da escuridão. Mas como eu posso fazer isso? Eu posso fazer isso através da palavra de Deus, através de uma vida de testemunho. Demonstrando a minha fé e a minha gratidão à Deus por ele ter me salvado. Por ter me dado a vida eterna. Que o bom Deus abençoe esta mensagem em nossos corações e em nossas mentes. Amém.

LUCAS 17.11-19

SERMÃO Lc 17.11-19

Congregação Cristo Rei, Guaianazes. 25/10/98

Que Deus Espírito Santo guarde as nossas mentes nestes momentos em que queremos meditar nas palavras de Lc 17.11-19, na história dos dez leprosos.

Enfermidade. Eis um problema que acompanha o homem desde a sua queda em pecado. A queda em pecado tornou o corpo humano fraco. susceptível à doença. A doença de uma forma ou de outra passou a ser uma conseqüência do pecado. O pecado que separou o homem de Deus, seu criador, afetou também o seu corpo.

No entanto, são nos momentos de enfermidade que Deus manifesta a nós a sua misericórdia. Deus não nos abandona. A sua misericórdia é imensa. Este é o tema que nós queremos abordar nestes momentos. A misericórdia de Deus é grande.

Em primeiro lugar veremos que a misericórdia de Deus é grande pois Ele cuida de nós de forma maravilhosa. Em segundo lugar veremos que pela misericórdia de Deus nós recebemos a salvação.

Essa é a mensagem que o texto de Lc 17.11-19 quer nos transmitir. Jesus estava indo da Galiléia e Samaria em direção a Jerusalém. Esse era um percurso que jesus fez várias vezes durante o seu ministério. É provável que esta fosse a terceira vez que Jesus ia a Jerusalém.

O texto nos conta que, quando Jesus entrou numa aldeia, saíram ao seu encontro dez leprosos. É importante lembrarmos que a lepra não tinha cura naquela época. Desta forma as pessoas que contraiam a doença tinham que ser isoladas do povo para não contaminarem outras pessoas. Por isso, o versículo 13 diz que eles ..."ficaram de longe e gritaram..." a Jesus. Esse era o costume da época. Os leprosos tinham que se identificar quando encontrassem alguém no caminho.

Fica claro no texto que, aqueles leprosos leprosos já tinham ouvido falar de Jesus. É provável que eles já estivessem esperando uma oportunidade para se encontrarem com Jesus. havia chegado o momento. Esta era a oportunidade esperada. Por isso, os seus gritos de identificação como leprosos, já vem acompanhado com um pedido de misericórdia. "Mestre, compadece-te de nós".

A resposta de Jesus a eles parece ser um tanto fria ..."ide, e mostrai-vos aos sacerdotes". O texto não diz em momento algum que Jesus tenha se aproximado deles.

Por que Jesus teria agido assim? Será que Jesus também estava com medo de ser contaminado com a doença e então Ele preferiu enviá-los aos sacerdotes? Não. Jesus não estava com medo. Jesus estava naquele momento cumprindo a lei. Em Lv 14.1-32 nós encontramos a "lei acerca do leproso depois de sarado".

Era necessário que o eis leproso se mostrasse ao sacerdote para que este confirmasse a cura. Notamos então que, no momento em que Jesus os envia aos sacerdotes, Ele já lhes concede a cura. Jesus manifesta a sua misericórdia para com aqueles leprosos restabelecendo-lhes a saúde física.

O Deus de misericórdia estava agindo neste momento. o Deus de misericórdia continua agindo ainda hoje. Deus continua ainda hoje olhando com amor para os seus filhos. Com certeza cada um de nós teria algum fato de sua vida em que Deus agiu maravilhosamente.

Deus é o mesmo. "A sua misericórdia dura para sempre" disse o salmista. É uma fonte inesgotável. Tudo o que precisamos é pedir. Pedir e confiar que Ele pode nos ajudar. Deus não quer nos ver sofrendo. As vezes ele até permite que aconteçam problemas em nossa vida. Deus permite que venham provações sobre nós para que não nos afastemos Dele. O propósito de Deus nestes momentos é nos chamar de volta. É mostrar que é Ele quem deve estar dirigindo nossas vidas.

A partir do versículo 15 o texto fala de ingratidão. ingratidão de 9 dos leprosos curados por Jesus. Só um voltou para dar graças pela cura que recebeu. E este era samaritano. Os samaritanos eram inimigos dos judeus. É provável que eles estivessem unidos unicamente por causa da doença. Agora que estavam curados já não havia mais razão para estarem juntos. Os 9 judeus foram embora sem agradecer.

Não é isto que acontece muitas vezes conosco? Pedimos as bênçãos e quando as recebemos esquecemos de agradecer. Não estou querendo dizer com isso que Deus dependa de nossos agradecimentos. No entanto, a falta de agradecimento revela a nossa ingratidão. Mostra que só estamos interessados naquela benção momentânea e depois nos afastamos de Deus.

Dessa forma procederam os 9. No momento em que foram curados ficaram satisfeitos e não necessitavam mais de Jesus. Eles já tinham aquilo que queriam. A cura para os seus corpos. hoje em dia também não é diferente. Muitas pessoas só estão em busca de cura física. As igrejas que oferecem tais curas estão constantemente cheias. A maioria das pessoas estão apenas interessadas em bênçãos momentâneas.

Aquele leproso que voltou para agradecer recebeu uma cura muito mais importante. Ele recebeu a cura espiritual. Os seus pecados foram perdoados.

O pecado é a pior doença que afetou a humanidade. Desde que Adão e Eva comeram o fruto proibido no Éden, o pecado tem separado o homem de Deus. O pecado tem provocado divisões. O pecado tem levado muitos à morte eterna.

Para esta doença cruel, chamada pecado, era preciso um remédio forte, poderoso, para curar a raça humana. Esse remédio dado por Deus foi nada mais nada menos que seu próprio filho. O samaritano leproso pode provar esse remédio. Cristo viu fé em seu coração e declarou curada a sua alma. A tua fé te salvou, disse Jesus.

Nós também já fomos agraciados com esta benção maravilhosa. A palavra de Deus penetrou em nossos corações. O Espírito Santo operou em nossos corações a fé. Tudo isso por graça. Nós não cooperamos em nada. Aquela imensa carga de pecados que tínhamos foi removida por Cristo na cruz.

Diante de tão grande Ação de Deus em nossas vidas, qual tem sido a nossa resposta? Estamos reconhecendo a ação de Deus em nossas vidas? O que podemos fazer em troca de tão grande misericórdia?

Se olharmos uma vez a nossa congregação, vamos perceber que um grande número de pessoas que já foram agraciadas com a cura espiritual, hoje estão afastadas. Não tem voltado para agradecer a Deus pela grandiosa graça recebida. Onde estão os outros 9? perguntou Jesus ao samaritano. Onde estão os outros membros dessa congregação? pergunta Deus a cada um de nós. Por que tão poucos vieram aqui para agradecer?

Nós somos a igreja de Deus aqui neste lugar. A tarefa de evangelizar as pessoas deste lugar é nossa. Não podemos esperar que outros o façam por nós. Uma maneira que temos para expressar a nossa gratidão a Deus é justamente esta. Anunciar aos outros as grandiosas bênçãos que recebemos de Cristo na cruz.

Esta é uma tarefa maravilhosa quando é feita motivada pelo amor. O amor de Cristo por nós nos constrange. O amor de Cristo nos constrange a levarmos a mensagem da cruz adiante.

Vamos deixar de lado o nosso orgulho. As nossas diferenças pessoais. Vamos todos nos unirmos com Cristo em torno do objetivo de proclamar a salvação. Somente quando entre nós reinar a união poderemos ir em busca daqueles que estão longe.

Cristo é o elo que nos une com os outros e com Deus. A sua misericórdia está dia a dia sobre nós. Ele é nosso ponto de referência. Espelhados nesse amor nós podemos amar também. Ninguém jamais amou tanto assim. A ponto de dar-se a si mesmo na cruz para nos salvar.

Lembremo-nos sempre desse amor. Lembremo-nos sempre da misericórdia de Deus por nós. Deus cuida de nossa saúde corporal. deus cura nossas enfermidades. Deus também cuida de forma especial da nossa saúde espiritual. Com sua misericórdia ele nos mantém na fé. Pela sua misericórdia temos a certeza da salvação eterna. Temos a certeza da vida eterna com Cristo e com todos os santos para todo o sempre. Amém.

Que a paz de Deus que excede todo o nosso humano entender guarde os nossos corações e as nossas mentes em Cristo Jesus para a vida eterna. Amém.

FELIPENSES 4.4-9

SERMÃO - Filipenses 4.4-9

Tema: A alegria da fé. CELCR, 13.12.97

Prezados irmãos e irmãs no Senhor Jesus Cristo.

Tempo de festas, muita música, dança, farra e alegria CarNatal, corredor da alegria. Não estou julgando o teor ou quem participa destas festas, pois julgar não cabe a nós. Outra festa que está chegando, Natal: muita festa, presentes e alegria. Alegria, alegria! Estamos cercados o ano inteiro por festas e eventos que nos prometem muita alegria. Há vários tipos de concursos de sorte que nos prometem a alegria de ganhar os prêmios. Estamos rodeados de ofertas de prazer e alegria na TV, nas ruas, nas bancas de revistas, nos shoppings, nas praias e assim por diante.

Alegrias que o mundo oferece. Tudo ilusão! Não é preciso pensar muito para perceber que as alegrias que o mundo nos oferece são limitadas e passageiras. A festa acaba, o Natal do Papai Noel passa, os prêmios não vêm e os prazeres duram pouco, muitas vezes a custos altos Há casos de pessoas que venderam suas alianças para comprar um abadá. E depois da alegria prometida sobra o cansaço, a ressaca, a desilusão, a tristeza.

Bem diferente é a alegria prometida e ensinada na Palavra de Deus. É a alegria da fé. Queremos hoje ver o que o apóstolo Paulo nos ensina sobre essa alegria diferente, a alegria da fé.

Em 1° lugar, a alegria da fé é alegria que vem de Cristo. É por isso que Paulo diz no v. 4 do texto: “Estejam sempre alegres nas suas vidas, unidos com o Senhor.” Esta alegria em Cristo está firmada na Sua paz, que Ele conquistou para nós nascendo como um de nós em Belém e morrendo por nós na cruz do Calvário. É como Paulo diz em Rm 5.1: “Agora que fomos aceitos por Deus por meio da fé, temos paz com ele por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor.” É a paz que vai guardar, isto é, proteger e cuidar dos nossos corações e mentes, pois estamos unidos a Cristo, como diz o v. 7.

A alegria da fé é alegria que vem de Cristo. Só Ele pode nos dar essa alegria, pois foi somente Ele que venceu o que causa a tristeza e o desespero no mundo, a morte. A alegria da fé é aquela que vem de Cristo, porque Ele disse: “Eu vim para que as ovelhas tenham vida e vida completa” (Jo 10.10).

O profeta Neemias já dizia no AT: “A alegria que o Deus Eterno dá fará que vocês fiquem fortes” (Ne 8.10). Essa é a alegria da fé, a alegria que vem de Cristo e que não acaba.

Em 2° lugar, o apóstolo Paulo ensina que a alegria da é alegria que produz frutos na vida cristã. Por ser uma alegria que vem de Cristo, ela é uma alegria viva, ativa e duradoura. Vamos ver quais são os frutos dessa alegria.

O 1° fruto é a bondade, a moderação com todas as pessoas e em todas as coisas. É o que Paulo ensina também em Ef 4.32: “Sejam bons e delicados uns com os outros. E perdoem uns aos outros, como Deus, por meio de Cristo, perdoou vocês.” Essa bondade não é uma bondade comum, mas uma bondade paciente até com quem nos faz mal e que se apega e confia no Senhor Jesus Cristo.

O 2° fruto da alegria da fé é a oração constante, confiante e agradecida a Deus. Ela é o remédio para toda preocupação, como diz o v. 6. A oração está ligada intimamente à alegria da fé, como lemos em Rm 12.12: “Vivam alegres com a esperança que vocês têm; tenham paciência nas dificuldades e nunca deixem de orar”. Jesus nos ensina que não devemos andar preocupados em Mt 6.31-33: Portanto, não fiquem preocupados, perguntando: “Onde é que vamos arranjar comida?” ou “Onde é que vamos arranjar bebida?” ou “Onde é que vamos arranjar roupas?” Pois os pagãos é que estão sempre procurando essas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso. Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer, e ele lhes dará todas essas coisas.

Buscar a Deus em oração, entregando-lhe nossas necessidades e problemas, e agradecendo-lhe pelas bênçãos que já recebemos dele só é possível quando temos a alegria da fé.

O 3° fruto da alegria da fé é ter pensamentos puros. Porque o que pensamos tem influência direta no que dizemos e fazemos. Em Mt 15.18 Jesus diz: “O que sai da boca vem do coração. É isso que faz alguém ficar impuro.” E em Lc 6.45: “Porque a boca fala do que o coração está cheio.” Por isso, o fruto da alegria da fé é fazer o que diz o v. 8: Por último, meus irmãos, encham a mente de vocês com tudo o que é bom e merece elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e decente.”. Em outras palavras, diz Paulo, levem em conta essas coisas quando vão dizer ou fazer alguma coisa, ou tomar decisões.

Por fim, o 4° fruto da alegria da fé é colocar em prática o que aprendemos e recebemos do apóstolo Paulo e de toda a Palavra de Deus. Tiago diz: “Não se enganem; não sejam apenas ouvintes dessa mensagem, mas ponham em prática o que ela manda.” E Paulo nos diz no v. 9: Ponham em prática o que vocês receberam e aprenderam de mim, tanto com as minhas palavras como com as minhas ações. E o Deus que nos dá a paz estará com vocês..

A alegria da fé produz frutos na vida cristã. A própria atitude de alegria é um fruto dessa fé em Cristo, pois a “boa nova” de Cristo que “será de grande alegria”, como disseram os anjos aos pastores de Belém, não combina com uma vida azeda e triste. Não vamos ficar reclamando de nossos problemas, se lamentando, resmungando de tudo e com todos, ficar chorando as pitangas perdidas, isso só traz mais infelicidade. A alegria da fé nos faz ter uma atitude positiva frente aos problemas, aceitando-os como desafios, tentando ver o que Deus quer nos ensinar e que valor real pode resultar dessas experiências para nós.

É hora de perguntar: quantas vezes no ano de 2003 nós não fomos tristes, azedos e até carrancudos frente às dificuldades e problemas? Quantas vezes nos matamos de preocupação e esquecemos que Deus está pronto para nos ajudar, se nos lembrarmos de pedir a Ele com fé e paciência? Quantas vezes só pensamos em nós mesmos para tomar decisões, sem buscar a Deus em 1° lugar? Quantas vezes o testemunho do evangelho através das nossas palavras e ações ficou em 1a lugar e não em 3a. ou 4a na nossa vida? Quantas vezes nós deixamos de ser bondosos e tolerantes com os outros? Quantas vezes esquecemos de orar e agradecer a Deus pelas suas bênçãos? Quantas vezes tivemos pensamentos impuros e deixamos de praticar o que aprendemos da Palavra de Deus?

Ainda bem que Deus nos oferece e dá de graça a alegria da fé em Cristo, para nos salvar, nos levar ao arrependimento e nos fazer mudar de vida. Ainda bem que pela fé estamos unidos com Cristo e através dele o Deus da paz está conosco, como diz o nosso texto. É pela fé em Cristo que temos a paz de Deus, paz real, pelo perdão que recebemos através do Salvador Jesus.

E você, você tem, vive e sente esta alegria da fé que vem de Cristo e que produz frutos na vida cristã? Se não tem, pare de buscar alegria e paz em si mesmo ou nos outros, ou nas coisas do mundo. Busque ao Senhor e viva, pois Ele, e só Ele pode nos dar vida e nos fazer dizer junto com Paulo: LER 4.13: Com a força que Cristo me dá, posso enfrentar qualquer situação. E Jesus também diz: “Continuem unidos comigo, e eu continuarei unido com vocês; pois só podem dar furto se ficarem unidos comigo, assim como o galho dá uvas só quando está unido com a planta” (Jo 15.4).

Paulo diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor”. Unidos com Cristo, através do Espírito Santo que recebemos na Palavra e Sacramentos, podemos estar alegres sempre, em qualquer situação, em qualquer hora e em qualquer lugar.

Como é grande a alegria que tenho por estar unido com o Senhor!” (4.10). Que Deus conceda a todos nós essa alegria da fé e nos faça produzir muito fruto, através de Cristo! Amém.

SERMÃO DE CASAMENTO

INSTITUTO CONCÓRDIA DE SÃO PAULO

ESCOLA SUPERIOR DE TEOLOGIA

PROF.: Dr. ERNÍ SEIBERT

ALUNO: EVANDRO BÜNDCHEN

SERMÃO DE CASAMENTO

Tema: o que implica o casamento?

1.1 – a união do casal

1.2 – o tornar-se uma só carne

2.1 – a bênção de Deus

2.2 – o amor agape que implica o amor incondicional.

Nós estamos hoje aqui reunidos, nesta igreja para um evento muito importante na vida de todos nós e especialmente na vida deste jovem casal: Mário e Maria.

É com uma imensa satisfação que hoje nós viemos aqui na casa de Deus para unir este casal que já namora a sete anos, e, que estão dispostos a viver unidos para o resto das suas vidas, e por isso vieram aqui neste dia para pedirem a bênção de Deus.

O texto escolhido para esta cerimônia é o de Ef5.22-33.

O Que implica o Casamento?

A União do Casal!

O nosso texto “aparenta”, no versículo 22, trazer a idéia de que as mulheres são inferiores aos homens, porém não é exatamente isso que o texto quer nos dizer. O que o texto quer nos dizer é o seguinte: “o relacionamento entre marido e mulher é básico para uma vida sadia, pois a família é a base para a sociedade; uma família mau estruturada também desestrutura toda uma sociedade”.

O Novo Testamento enfatiza uma igualdade espiritual do homem e da mulher, porém na família deve haver uma liderança, a qual cabe ao marido e pai, e sua autoridade deve ser aceita, por uma questão de ordem. Não que o homem deve mandar e a mulher obedecer, mas os dois, marido e esposa, devem entender a sua posição que deve seguir o relacionamento de Cristo e sua Igreja, portanto, o marido é o cabeça da mulher, assim como Cristo é o cabeça da Igreja.

Esta passagem traz, não a idéia de que a esposa deve estar nas mãos de alguém que tenha autoridade para ordenar a ela o que bem entender, porém o ser submissa expressa a exigência de amor sacrificial e incondicional.

Então no versículo 25 do nosso texto o apóstolo Paulo traz as advertências ao Marido: Maridos, amai vossa esposa, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela.

Em outras palavras: “você já viu a medida da obediência da sua esposa?” se ela se submete assim por você é por que ela o ama assim como a Igreja ama a Cristo pelos seus atos por ela; e agora espera que você a ame assim como Cristo amou a igreja. Cuide bem dela, como Cristo o faz com a Igreja”.

Agora eu convido-os todos a pensarem nos preparativos que a noiva fez para estar aqui tão linda para o seu casamento, ela quis parecer tão linda, amável, gloriosa, sem rugas ou coisas semelhantes, assim como a Igreja quer se apresentar para o noivo Celeste (Cristo).

Tornar-se uma só carne:

Assim também os maridos devem amar sua esposa como ao seu próprio corpo. O amor dos maridos para com sua esposa tem como modelo o amor de Cristo para com sua Igreja. O marido deve amar sua esposa pois ninguém pode odiar a sua própria carne, já que no casamento o marido torna-se uma só carne com sua mulher.

31 – a citação que influenciou o apóstolo em todo o seu pensamento é Gn 2.24. aqui traz claramente a vontade de Deus quanto a união de um casal: deixará o homem seu pai e sua mãe e se unirá à sua esposa, e se tornarão os dois uma só carne. Aqui está bem expresso quem deve se casar: “homem e mulher”, não homem com homem ou mulher com mulher. Também o número: “e os dois se tornarão uma só carne.”

É exatamente isso que o casal Mário e Maria está fazendo, unindo-se o Mário e a Maria.

Antes do casamento o homem e a mulher têm seus laços mais íntimos de relacionamento com os pais, e a eles devem a maior obrigação. Porém, agora com a sua união a obrigação maior está no casal para com o casal, que transcende os velhos laços, não que eles não tem mais obrigações com os seus pais, mas seu dever primeiro é com seu cônjuge. Para que não haja discórdia entre pais e filhos, é que marido e mulher devem deixar pai e mãe, e da parte dos pais deve haver uma atitude correspondente de renúncia aos direitos paternos.

Bênção de Deus

Com toda certeza Deus hoje está abençoando esta união, pois Ele nos prometeu isso, Ele quer que o homem e a mulher se unam, e foi exatamente por esta razão que Ele criou homem e mulher, para que se unam tornando-se uma só carne.

Deus quando criou o homem Ele tinha um propósito para ele (para o homem), que ele governasse a criação, pois era o ser supremo da criação. Ao criar a mulher, Deus não a criou da cabeça do homem, para que ela não se achasse superior, nem dos seus pés,

para que fosse pisada pelo homem, porém a criou da costela, para que fosse abraçada pelo homem e para estar junto ao seu coração, sendo então amada por ele.

No versículo 32 – Paulo viu o modelo ideal e divino para o casamento, e exortou maridos e esposas a desenvolverem aquele modelo em seu simples viver diário. O mistério que Paulo cita aqui nesse versículo é “a verdade que se encontra aqui escondida, mas revelada em Cristo, é maravilhosa.” Porém esse mistério tem também uma aplicação literal.

A dependência que a esposa têm do marido e o dever de ser submissa, são uma figura de como a Igreja deve viver e agir para com seu divido Senhor.

É claro que a vida de casados não é um mar de rosas, há complicações e desavenças, porque todos temos personalidades diferentes, porém, Deus nos ajuda a lidar com elas, nos ajuda a minimizá-las e vencê-las. O casamento de vocês é agradável a Deus, porque foi Ele mesmo quem traçou o caminho de suas vidas, portanto, amem-se, cumprindo assim o voto de vocês.

O amor agape que implica o amor incondicional

Versículo 33 – nesse último versículo Paulo resume de forma simples tudo o que foi dito ao longo de toda essa perícope: “que cada um pode aplicar a si mesmo que cada uma ame a sua própria esposa como a si mesmo”, o que o amor puro e simples (agape)que abrange todos os outros tipos de amor e isso é o dever do marido. Também cabe à esposa respeitar a seu marido, com reverência, temor e amor pois cabe também a esposa amar a seu marido, assim como Cristo amou a Igreja, ao ponto de dar a sua vida por ela. AMÉM!

SALMO 146

SERMÃO: SL 146

TEMA: Em quem depositamos a nossa confiança?

I. Nos filhos dos homens ( negativamente );

II. No Deus eterno ( positivamente );

Todos nós acompanhamos pela tv a questão da morte da princesa Diana. Ela com certeza deixou muitas saudades e lembranças boas em seus amigos, parentes e naquelas pessoas as quais ela ajudava.

Aqui no Brasil, perdemos o nosso melhor piloto de fórmula 1, que com certeza era o melhor do mundo. Este deixou muitas lembranças em todos nós, nos seus amigos e parentes e em todas as pessoas a quem ele ajudava com suas obras sociais.

Outra pessoa famosa que perdemos foi o estilista Versatti. A sua morte também teve uma repercussão mundial.

Estou aqui citando apenas alguns nomes de pessoas famosas, que quando estavam no auge de suas carreiras pareciam ser intocáveis, imortais, quase semi-deuses. Algumas pessoas depositavam suas esperanças neles. Queriam imitar o seu jeito de ser, o seu jeito de se vestir, o seu modo de falar, e o seu modo de agir. Quanto mais identificados com seus ídolos, mais seguros se sentiam.

Muitas pessoas hoje depositam as suas esperanças na figura do homem exclusivamente. Políticos, príncipes, reis, rainhas, presidentes, pastores, papas, cartomantes, bruxos, ciganos, espíritas, macumbeiros, falsos profetas, falsos operadores de milagres, em horóscopos, em adivinhadores, e em muitos outros homens, que dizem prevê o futuro, relembrar o passado ou curar todas as doenças do corpo e da alma. Homens que querem brincar de deus; homens que enganam o povo com falsos milagres e homens que enchem o povo de falsas esperanças. Confiar no homem e não confiar em Deus é muito perigoso; esta é uma das armadilhas que o diabo nos arma e que nós facilmente caímos. Quantas vezes vocês não escutaram o horóscopo e acreditaram que realmente aquilo iria acontecer com vocês; quantas vezes não foram atrás de benzedeiras para curar espinhela caída; ou curar mal olhado; quantas vezes não foram atras de curandeiros, achando que lá iriam encontrar cura mais rápida para alguma doença; ou ainda na pior das hipóteses não foram atrás do espiritismo ou da macumbaria para tentar se livrar de algum mal que pensa estar te perseguindo. Parece ser muito forte isto que estou falando a vocês, mas infelizmente pode estar acontecendo entre nós, bem como pode acontecer também entre os membros de qualquer outra religião cristã. A substituição da confiança exclusiva em Deus pela confiança exclusiva no homem; é uma das armadilhas mais eficazes do diabo, e também uma das mais sutis. Pois ela ataca aos poucos, disfarçada de coisa inofensiva e vai tomando conta da gente até estarmos totalmente atolados nela.

Até agora nós falamos que não devemos por nossa confiança exclusivamente nos homens; e vimos até alguns motivos, queremos ver agora os motivos que o texto nos apresenta:

1. Os homens não são dignos de confiança – v. 3

2. Os homens não podem nos salvar – v. 3

3. Os homens são mortais – v. 4

4. Todos os seus projetos morrem com ele – v. 5

5. O homem é por natureza mau e inimigo de Deus – v. 9

Vejam quantas características negativas o homem possui, e isto são apenas umas poucas delas, poderíamos enumerar dezenas de outras mais. Por outro lado, nós temos muitos motivos para depositar a nossa confiança exclusivamente em Deus. E o salmista nos ensina isto: no versc. 1 ele inicia dizendo aleluia, ou seja, louvai a Deus. Este é um chamamento muito comum usado pelos salmistas para convidar o povo a louvar a Deus. E no versc. 2, ele deixa claro que este louvor não deve durar apenas alguns segundos, minutos ou hora. Não deve durar apenas o tempo de um culto ou devoção; mas deve durar a nossa vida inteira. Em todos os momentos de minha vida eu devo dar louvores a meu Deus. Este Deus verdadeiro em quem de fato posso confiar. E confiar por que? Quais as garantias que eu tenho? O restante do salmo nos responde a estas perguntas:

No versc. 5 ele diz que: feliz é o homem que confia exclusivamente em Deus e que o busca em seus momentos de angústia e espera tudo do Senhor. Aqui se fala em entrega total, confiança total.

Versc. 6: este Deus em quem devo posso confiar é o criador deste mundo; é um Deus fiel; que cumpre as suas promessas; e dentre elas podemos destacar a redenção do mundo por meio de Jesus. esta foi a maior promessa de Deus em favor da humanidade; e esta foi cumprida na íntegra, com a vinda de Jesus a este mundo; com seu sofrimento; com sua morte e principalmente com a sua ressureição, que nos garantiu vida eterna junto a Deus.

Versc. 7: é um Deus justo que liberta os que estão presos pelas armadilhas do diabo, supre as necessidades corporais de seu povo e age com justiça em favor dos oprimidos.

Versc. 8: é um Deus que abre os olhos aos cegos espiritualmente, ou seja, aqueles que estão com as vistas fechadas pelo pecado; dá ânimo aos abatidos e ama os justos.

Versc. 9: proteje o estrangeiro, ampara as viúvas e órfãos e faz fracassar os planos dos ímpios.

Versc. 10: este Senhor de quem falamos é o Deus eterno, que reina para sempre e cuida deste mundo.

Vejam quantas características boas este nosso Deus tem. Com certeza é um Deus poderoso em quem podemos realmente confiar.

Acredito que neste momento podemos enumerar novamente as características dos homens e as características de Deus; e quem ainda tem dúvida em quem está pondo a sua confiança, vai poder perceber agora a diferença marcante que há entre os dois:

Características dos homens:

6. Os homens não são dignos de confiança – v. 3

7. Os homens não podem nos salvar – v. 3

8. Os homens são mortais – v. 4

9. Todos os seus projetos morrem com ele – v. 5

10. O homem é por natureza mau e inimigo de Deus – v. 9

Características de Deus:

1. É Senhor – v.1

2. Ë o criador do universo – v. 6

3. É fiel – v. 6

4. É justo – v. 7

5. É auxiliador – 7,8

6. É amor – v. 8

7. É amparador – 9

8. É rei eterno e salvador – v. 10

Eis aí o quadro. Em quem depositaremos nossa confiança?

Que o Senhor nos conceda tanto o querer como o realizar de todos os nossos bons desejos. Amém!

SERMÃO DOMINGO DA HORA LUTERANA

SERMÃO DOMINGO DA HORA LUTERANA

TEXTO: Sl 22.27

TEMA: AJUDEMOS AS NAÇÕES SEREM SALVAS PELO EVANGELHO

INTRODUÇÃO

- No dia 6 de abril de 1947, um domingo de Páscoa, foi ao ar, pela primeira vez, por 10 emissoras em todo o Brasil, o Programa HORA LUTERANA - A VOZ DA CRUZ.

- A organização e a direção do Programa começaram na sacristia da Congregação da Paz, RJ, pelo pastor, dr. Rodolfo Hasse e ajuda de seu filho, pastor Paulo Hasse.

- Hoje, a sede da Hora Luterana é em SP, com amplas dependências próprias, e é sustentada pelas ofertas generosas de ouvintes e Congregações de todo o Brasil e, principalmente, com a ajuda de irmãos dos EU e outros.

- E o que é e para que é a Hora Luterana? É uma organização da nossa igreja, que usa um dos maiores meios de comunicação em massa (rádio), para pregar Cristo às nações, e que também serve de instrumento missionário para todas as nossas Congregações em todo o Brasil, já que várias foram fundadas graças ao programa.

- Daí a importância do nosso tema de hoje: Ajudemos as nações serem salvas pelo Evangelho. E, como é que podemos ajudar?

LEVANDO A MENSAGEM DA SALVAÇÃO AOS QUE EST ÃO PERTO

1. Por vezes este é o nosso passo mais difícil

- sempre estamos muito preocupados conosco mesmos

- não queremos nos envolver com os que estão ao nosso redor....

2. Cristo fazia tudo, evangelizando os que estavam ao seu redor

- pregava arrependimento e perdão

- apoiava materialmente (Assistência Social)

- não escolhia pessoas

3. Nós podemos fazer o mesmo

- na família, com os vizinhos e onde moramos...

- pregar a Cristo para a salvação

- Nos prontificar e assisti-los materialmente quando necessário

4. Fortalecendo tudo isto na Congregação

- vivendo a comunhão onde os irmãos na fé se fortalecem espiritualmente

- unindo forças e recursos e organizando-nos, para melhor podermos:

-- levar a Palavra de Cristo a todos

-- assisti-los materialmente

-- sustentar o trabalho materialmente

APOIANDO O ESFORÇO GERAL E CONJUNTO DE TODA A IGREJA EM LEVAR A MENSAGEM DA SALVAÇÃO AOS QUE ESTÃO LONGE.

1. Com nossas orações e ofertas

- precisamos nos livrar, primeiro de tudo, do nosso egocentrismo

- não usarmos o PERTO como desculpa para não fazermos o LONGE

- deixarmos que Cristo crie as oportunidades que nós não criamos

Exemplos: - o velhinho que não tinha mais nenhuma outra condição: ORAVA

- o ferreiro que dava o lucro de um dia por mês à missão Portugal.

2. A HORA LUTERANA é uma oportunidade que Cristo criou para nós

- leva Cristo onde nós não podemos pessoalmente: Brasil, mundo....

- é sustentada por Deus através das orações e ofertas de quem é servo de D.

CONCLUSÃO: Vamos ajudar salvar as nações:

- orando

- vivendo o Ev. verdadeiramente no lar, Congr. e Sociedade

- ofertando para a HORA LUTERANA

Amém!

Rev. Osmar Schneider

Adaptado de Subsídios da Hora Luterana

Pires, 28/04/1996

SERMÃO DE CASAMENTO

SALMOS 23 Sermão de Casamento.

TEMA: Jesus em nosso lar, nada nos faltará.

a) Nos consolando;

b) Nos abençoando;

Cada dia que passa, nós crescemos. E com este crescer, com este desenvolvimento. Nós arrumos mais responsabilidade para a nossa vida. Sempre com novas preocupações, com novas metas a atingir, em direção a um alvo.

Hoje estamos aqui, perante toda a congregação a assumir um novo compromisso. Compromisso este que muda completamente nossa vida. Deixando de lado alguns objetivos de vida, para obtermos outros objetivos, mudando assim completamente as nossas vidas. Deixando os nossos pais, para constituir uma nova família.

Jesus em nosso lar, nada nos faltará. Aí você se pergunta. Mas como que se temos Jesus em nosso lar, nada nos faltará? Jesus em nosso lar nos fortalece na fé, para podermos ter uma vida consagrada. Jesus é o nosso bom pastor, e, com Ele, nada nos faltará. Esta é a sua promessa; de sempre nos abençoar.

Em nosso vida cotidiano, haverá sempre momentos em que nós nos perguntamos: Por que está acontecendo isto comigo? Parece que Deus esqueceu-se de nós? Mas o que na verdade é nós que esquecemos de Deus e só lembramos quando precisamos dEle. Nós esquecemos que Jesus em nosso lar, nada nos faltará.

Mas como? "Jesus em nosso lar, nada nos faltará"! Nos fortalecendo em todos os momentos, tanto alegres como nos tristes. Jesus em nosso lar, nada nos faltará. Ele sempre nos consola. Por que Jesus sempre está conosco, nos consolando em todos os momentos. Nós devemos nos fortalecer nesta fé em Cristo, por que somente nele encontramos paz, o amor que nos leva a perdoar uns aos outros.

No entanto, queridos noivos e irmãos presentes. Quando houver momentos de turbulações em nossos vidas, não tenhamos medo ou dúvida. Corramos em direção a Cristo. Porque Jesus em nosso lar, nada nos faltará. Sempre nos consola. Com o fortalecimento de fé diário. Tendo Cristo sempre em nosso lar, com certeza, nós vivemos uma vida bem melhor. Notem bem, queridos noivos e irmãos em Cristo, somente Cristo nos pode dar a verdadeira felicidade.

Jesus em nosso lar sempre nos consola e nos abençoa. Nos abençoa em todos os momentos de nossas vidas. Jesus nos abençoa com os bens materiais, que sempre necessitamos para a nossa vida cotidiana. Tudo o que fazemos, para o nosso lar, devemos sempre colocar em nossos planos, o grande mestre, Jesus. Por que se tivermos Jesus em nosso lar, Ele sempre nos abençoará.

Jesus em nosso lar nos abençoa nos bens materiais, e, também nos abençoa espiritualmente. Nos conforta com a sua palavra. Por isso queridos noivos e irmãos presentes. Tenhamos sempre em nosso lar o grande consolador, que nos abençoa tanto nos bens materiais como nos bens espirituais, em que, somente nele temos a verdadeira salvação. Onde no final dos tempos tenhamos paz com Ele.

Tenhamos sempre em mente, que a bondade de Jesus e o seu amor ficarão conosco enquanto nós vivermos. E todos os dias de nossas vidas nós ficaremos com Cristo para o louvar e o adorar. Porque se Jesus está em nosso lar, que mal pode-nos afetar? Jesus é a verdadeira proteção. Ele nos consola e nos abençoa. Se temos Jesus em nosso lar, nada nos faltará.

Hoje, todos nós estamos alegres. Sabendo que neste novo lar se encontra Jesus, como o seu verdadeiro guia. Esperamos que, com o passar do tempo, Jesus continuará sempre em nosso lar. Queridos noivos e irmãos presentes. Lembremo-nos sempre disto: Que Jesus em nosso lar, nada nos faltará. Amém.

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EIDAM ELIEU RADINS ELIEZE GUDE ELIMINATÓRIAS ELISEU TEICHMANN ELMER FLOR ELMER T. JAGNOW EMÉRITO EMERSON C. IENKE EMOÇÃO EN ENCARNAÇÃO ENCENAÇÃO ENCONTRO ENCONTRO DE CRIANÇA 2014 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2015 ENCONTRO DE CRIANÇAS 2016 ENCONTRO PAROQUIAL DE FAMILIA ENCONTROCORAL ENFERMO ENGANO ENSAIO ENSINO ENTRADA TRIUNFAL ENVELHECER EPIFANIA ERA INCONCLUSA ERNI KREBS ERNÍ W. SEIBERT ERVINO M. SPITZER ESBOÇO ESCATOLOGIA ESCO ESCOLAS CRISTÃS ESCOLÁSTICA ESCOLINHA ESCOLINHA DOMINICAL ESDRAS ESMIRNA ESPADA DE DOIS GUMES ESPIRITISMO ESPÍRITO SANTO ESPIRITUALIDADE ESPÍSTOLA ESPORTE ESTAÇÃODAFÉ ESTAGIÁRIO ESTAGIÁRIOS ESTATUTOS ESTER ESTER 6-10 ESTRADA estudo ESTUDO BÍBLICO ESTUDO DIRIGIDO ESTUDO HOMILÉTICO ÉTICA EVANDRO BÜNCHEN EVANGELHO EVANGÉLICO EVANGELISMO EVERSON G. HAAS EVERSON GASS EVERVAL LUCAS EVOLUÇÃO ÊX EX 14 EX 17.1-17 EX 20.1-17 EX 24.3-11 EX 24.8-18 EXALTAREI EXAME EXCLUSÃO EXEGÉTICO EXORTAÇÃO EZ 37.1-14 EZEQUIEL BLUM Fabiano FÁBIO A. NEUMANN FÁBIO REINKE FALECIMENTO FALSIDADE FAMÍLIA FARISEU FELIPE AQUINO FELIPENSES FESTA FESTA DA COLHEITA FICHA FILADÉLFIA FILHO DO HOMEM FILHO PRÓDIGO FILHOS FILIPE FILOSOFIA FINADOS FLÁVIO L. HORLLE FLÁVIO SONNTAG FLOR DA SERRA FLORES Formatura FÓRMULA DE CONCÓRDIA Fotos FOTOS ALTO ALEGRE FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2010 FOTOS CONGRESSO DE SERVAS 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇA 2012 FOTOS ENCONTRO DE CRIANÇAS 2013 FOTOS ENCONTRO ESPORTIVO 2012 FOTOS FLOR DA SERRA FOTOS P172 FOTOS P34 FOTOS PARECIS FOTOS PROGRAMA DE NATAL P34 FP 2.5-11 FP 3 FP 4.4-7 FP 4.4-9 FRANCIS HOFIMANN FRASES FREDERICK KEMPER FREUD FRUTOS DO ES GÁLATAS GALILEU GALILEI GATO PRETO GAÚCHA GELSON NERI BOURCKHARDT GENESIS GÊNESIS 32.22-30 GENTIO GEOMAR MARTINS GEORGE KRAUS GERHARD GRASEL GERSON D. BLOCH GERSON L. LINDEN GERSON ZSCHORNACK GILBERTO C. WEBER GILBERTO V. DA SILVA GINCANAS GL 1.1-10 GL 1.11-24 GL 2.15-21 GL 3.10-14 GL 3.23-4.1-7 GL 5.1 GL 5.22-23 GL 6.6-10 GLAYDSON SOUZA FREIRE GLEISSON R. SCHMIDT GN 01 GN 1-50 GN 1.1-2.3 GN 12.1-9 GN 15.1-6 GN 2.18-25 GN 21.1-20 GN 3.14-16 GN 32 GN 45-50 GN 50.15-21 GRAÇA DIVINA GRATIDÃO GREGÓRIO MAGNO GRUPO GUSTAF WINGREN GUSTAVO D. SCHROCK HB 11.1-3; 8-16 HB 12 HB 12.1-8 HB 2.1-13 HB 4.14-16 5.7-9 HC 1.1-3 HC 2.1-4 HÉLIO ALABARSE HERIVELTON REGIANI HERMENÊUTICA HINÁRIO HINO HISTÓRIA HISTÓRIA DA IGREJA ANTIGA E MEDIEVAL HISTÓRIA DO NATAL HISTORINHAS BÍBLICAS HL 10 HL 164 HOMILÉTICA HOMOSSEXUALISMO HORA LUTERANA HORST KUCHENBECKER HORST S MUSSKOPF HUMOR IDOSO IECLB IELB IGREJA IGREJA CRISTÃ IGREJAS ILUSTRAÇÃO IMAGEM IN MEMORIAN INAUGURAÇÃO ÍNDIO INFANTIL INFERNO INFORMATIVO INSTALAÇÃO INSTRUÇÃO INTRODUÇÃO A BÍBLIA INVESTIMENTO INVOCAÇÕES IRINEU DE LYON IRMÃO FALTOSO IROMAR SCHREIBER IS 12.2-6 IS 40.1-11 IS 42.14-21 IS 44.6-8 IS 5.1-7 IS 50.4-9 IS 52.13-53-12 IS 53.10-12 IS 58.5-9a IS 61.1-9 IS 61.10-11 IS 63.16 IS 64.1-8 ISACK KISTER BINOW ISAGOGE ISAÍAS ISAQUE IURD IVONELDE S. TEIXEIRA JACK CASCIONE JACSON J. OLLMANN JARBAS HOFFIMANN JEAN P. DE OLIVEIRA JECA JELB JELB DIVAGUA JEOVÁ JESUS JN JO JO 1 JO 10.1-21 JO 11.1-53 JO 14 JO 14.1-14 JO 14.15-21 JO 14.19 JO 15.5 JO 18.1-42 JO 2 JO 20.19-31 JO 20.8 JO 3.1-17 JO 4 JO 4.5-30 JO 5.19-47 JO 6 JO 6.1-15 JO 6.51-58 JO 7.37-39 JO 9.1-41 JOÃO JOÃO 20.19-31 JOÃO C. SCHMIDT JOÃO C. TOMM JOÃO N. FAZIONI JOEL RENATO SCHACHT JOÊNIO JOSÉ HUWER JOGOS DE AZAR JOGRAL JOHN WILCH JONAS JONAS N. GLIENKE JONAS VERGARA JOSE A. DALCERO JOSÉ ACÁCIO SANTANA JOSE CARLOS P. DOS SANTOS JOSÉ ERALDO SCHULZ JOSÉ H. DE A. MIRANDA JOSÉ I.F. DA SILVA JOSUÉ ROHLOFF JOVENS JR JR 28.5-9 JR 3 JR 31.1-6 JUAREZ BORCARTE JUDAS JUDAS ISCARIOTES JUDAS TADEU JUMENTINHO JUSTIFICAÇÃO JUVENTUDE KARL BARTH KEN SCHURB KRETZMANN LAERTE KOHLS LAODICÉIA LAR LC 12.32-40 LC 15.1-10 LC 15.11-32 LC 16.1-15 LC 17.1-10 LC 17.11-19 LC 19 LC 19.28-40 LC 2.1-14 LC 23.26-43 LC 24 LC 24.13-35 LC 3.1-14 LC 5 LC 6.32-36 LC 7 LC 7.1-10 LC 7.11-16 LC 7.11-17 LC 9.51-62 LEANDRO D. HÜBNER LEANDRO HUBNER LEI LEIGO LEIGOS LEITORES LEITURA LEITURAS LEMA LENSKI LEOCIR D. DALMANN LEONARDO RAASCH LEOPOLDO HEIMANN LEPROSOS LETRA LEUPOLD LIBERDADE CRISTÃ LIDER LIDERANÇA LILIAN LINDOLFO PIEPER LINK LITANIA LITURGIA LITURGIA DE ADVENTO LITURGIA DE ASCENSÃO LITURGIA DE CONFIRMAÇÃO LITURGIA EPIFANIA LITURGIA PPS LIVRO LLLB LÓIDE LOUVAI AO SENHOR LOUVOR LUCAS ALBRECHT LUCIFER LUCIMAR VELMER LUCINÉIA MANSKE LUGAR LUÍS CLAUDIO V. DA SILVA LUIS SCHELP LUISIVAN STRELOW LUIZ A. DOS SANTOS LUTERANISMO LUTERO LUTO MAÇONARIA MÃE MAMÃE MANDAMENTOS MANUAL MARCÃO MARCELO WITT MARCIO C. PATZER MARCIO LOOSE MARCIO SCHUMACKER MARCO A. CLEMENTE MARCOS J. FESTER MARCOS WEIDE MARIA J. RESENDE MÁRIO SONNTAG MÁRLON ANTUNES MARLUS SELING MARTIM BREHM MARTIN C. WARTH MARTIN H. FRANZMANN MARTINHO LUTERO MARTINHO SONTAG MÁRTIR MATERNIDADE MATEUS MATEUS KLEIN MATEUS L. LANGE MATRIMÔNIO MAURO S. HOFFMANN MC 1.1-8 MC 1.21-28 MC 1.4-11 MC 10.-16 MC 10.32-45 MC 11.1-11 MC 13.33-37 MC 4 MC 4.1-9 MC 6.14-29 MC 7.31-37 MC 9.2-9 MEDICAMENTOS MÉDICO MELODIA MEMBROS MEME MENSAGEIRO MENSAGEM MESSIAS MÍDIA MILAGRE MINISTÉRIO MINISTÉRIO FEMENINO MIQUÉIAS MIQUÉIAS ELLER MIRIAM SANTOS MIRIM MISSÃO MISTICISMO ML 3.14-18 ML 3.3 ML NEWS MODELO MÔNICA BÜRKE VAZ MORDOMIA MÓRMOM MORTE MOVIMENTOS MT 10.34-42 MT 11.25-30 MT 17.1-9 MT 18.21-45 MT 21.1-11 MT 28.1-10 MT 3 MT 4.1-11 MT 5 MT 5.1-12 MT 5.13-20 MT 5.20-37 MT 5.21-43 MT 5.27-32 MT 9.35-10.8 MULHER MULTIRÃO MUSESCORE MÚSICA MÚSICAS NAAÇÃO L. DA SILVA NAMORADO NAMORO NÃO ESQUECER NASCEU JESUS NATAL NATALINO PIEPER NATANAEL NAZARENO DEGEN NEEMIAS NEIDE F. HÜBNER NELSON LAUTERT NÉRISON VORPAGEL NILO FIGUR NIVALDO SCHNEIDER NM 21.4-9 NOITE FELIZ NOIVADO NORBERTO HEINE NOTÍCIAS NOVA ERA NOVO HORIZONTE NOVO TESTAMENTO O HOMEM OFERTA OFÍCIOS DAS CHAVES ONIPOTENCIA DIVINA ORAÇÃO ORAÇAODASEMANA ORATÓRIA ORDENAÇAO ORIENTAÇÕES ORLANDO N. OTT OSÉIAS EBERHARD OSMAR SCHNEIDER OTÁVIO SCHLENDER P172 P26 P30 P34 P36 P40 P42.1 P42.2 P70 P95 PADRINHOS PAI PAI NOSSO PAIS PAIXÃO DE CRISTO PALAVRA PALAVRA DE DEUS PALESTRA PAPAI NOEL PARA PARA BOLETIM PARÁBOLAS PARAMENTOS PARAPSICOLOGIA PARECIS PAROQUIAL PAROUSIA PARTICIPAÇÃO PARTITURA PARTITURAS PÁSCOA PASTOR PASTORAL PATERNIDADE PATMOS PAUL TORNIER PAULO PAULO F. BRUM PAULO FLOR PAULO M. NERBAS PAULO PIETZSCH PAZ Pe. ANTONIO VIEIRA PEÇA DE NATAL PECADO PEDAL PEDRA FUNDAMENTAL PEDRO PEM PENA DE MORTE PENEIRAS PENTECOSTAIS PENTECOSTES PERDÃO PÉRGAMO PIADA PIB PINTURA POEMA POESIA PÓS MODERNIDADE Pr BRUNO SERVES Pr. BRUNO AK SERVES PRÁTICA DA IGREJA PREEXISTÊNCIA PREGAÇÃO PRESÉPIO PRIMITIVA PROCURA PROFECIAS PROFESSORES PROFETA PROFISSÃO DE FÉ PROGRAMAÇÃO PROJETO PROMESSA PROVA PROVAÇÃO PROVÉRBIOS PRÓXIMO PSICOLOGIA PV 22.6 PV 23.22 PV 25 PV 31.28-30 PV 9.1-6 QUARESMA QUESTIONAMENTOS QUESTIONÁRIO QUESTIONÁRIO PLANILHA QUESTIONÁRIO TEXTO QUINTA-FEIRA SANTA QUIZ RÁDIO RADIOCPT RAFAEL E. ZIMMERMANN RAUL BLUM RAYMOND F. SURBURG RECEITA RECENSÃO RECEPÇÃO REDENÇÃO REENCARNAÇÃO REFLEXÃO REFORMA REGIMENTO REGINALDO VELOSO JACOB REI REINALDO LÜDKE RELACIONAMENTO RELIGIÃO RENATO L. REGAUER RESSURREIÇÃO RESTAURAR RETIRO RETÓRICA REUNIÃO RICARDO RIETH RIOS RITO DE CONFIRMAÇÃO RITUAIS LITURGICOS RM 12.1-18 RM 12.1-2 RM 12.12 RM 14.1-12 RM 3.19-28 RM 4 RM 4.1-8 RM 4.13-17 RM 5 RM 5.1-8 RM 5.12-21 RM 5.8 RM 6.1-11 RM 7.1-13 RM 7.14-25a RM 8.1-11 RM 8.14-17 ROBERTO SCHULTZ RODRIGO BENDER ROGÉRIO T. BEHLING ROMANOS ROMEU MULLER ROMEU WRASSE ROMUALDO H. WRASSE Rômulo ROMULO SANTOS SOUZA RONDÔNIA ROSEMARIE K. LANGE ROY STEMMAN RT 1.1-19a RUDI ZIMMER SABATISMO SABEDORIA SACERDÓCIO UNIVERSAL SACERDOTE SACOLINHAS SACRAMENTOS SADUCEUS SALMO SALMO 72 SALMO 80 SALMO 85 SALOMÃO SALVAÇÃO SAMARIA Samuel F SAMUEL VERDIN SANTA CEIA SANTIFICAÇÃO SANTÍSSIMA TRINDADE SÃO LUIS SARDES SATANÁS SAUDADE SAYMON GONÇALVES SEITAS SEMANA SANTA SEMINÁRIO SENHOR SEPULTAMENTO SERMÃO SERPENTE SERVAS SEXTA FEIRA SANTA SIDNEY SAIBEL SILVAIR LITZKOW SILVIO F. S. FILHO SIMBOLISMO SÍMBOLOS SINGULARES SISTEMÁTICA SL 101 SL 103.1-12 SL 107.1-9 SL 116.12-19 SL 118 SL 118.19-29 SL 119.153-160 SL 121 SL 128 SL 142 SL 145.1-14 SL 146 SL 15 SL 16 SL 19 SL 2.6-12 SL 22.1-24 SL 23 SL 30 SL 30.1-12 SL 34.1-8 SL 50 SL 80 SL 85 SL 90.9-12 SL 91 SL 95.1-9 SL11.1-9 SONHOS SOPRANO Sorriso STAATAS STILLE NACHT SUMO SACERDOTE SUPERTIÇÕES T6 TEATRO TEMA TEMPLO TEMPLO TEATRO E MERCADO TEMPO TENOR TENTAÇÃO TEOLOGIA TERCEIRA IDADE TESES TESSALÔNICA TESTE BÍBLICO TESTE DE EFICIÊNCIA TESTEMUNHAS DE JEOVÁ Texto Bíblico TG 1.12 TG 2.1-17 TG 3.1-12 TG 3.16-4.6 TIAGO TIATIRA TIMÓTEO TODAS POSTAGENS TRABALHO TRABALHO RURAL TRANSFERENCIA TRANSFIGURAÇÃO TRICOTOMIA TRIENAL TRINDADE TRÍPLICE TRISTEZA TRIUNFAL Truco Turma ÚLTIMO DOMINGO DA IGREJA UNIÃO UNIÃO ESTÁVEL UNIDADE UNIDOS PELO AMOR DE DEUS VALDIR L. JUNIOR VALFREDO REINHOLZ VANDER C. MENDOÇA VANDERLEI DISCHER VELA VELHICE VERSÍCULO VERSÍCULOS VIA DOLOROSA VICEDOM VÍCIO VIDA VIDA CRISTÃ VIDENTE VIDEO VIDEOS VÍDEOS VILS VILSON REGINA VILSON SCHOLZ VILSON WELMER VIRADA VISITA VOCAÇÃO VOLMIR FORSTER VOLNEI SCHWARTZHAUPT VOLTA DE CRISTO WALDEMAR REIMAN WALDUINO P.L. JUNIOR WALDYR HOFFMANN WALTER L. CALLISON WALTER O. STEYER WALTER T. R. JUNIOR WENDELL N. SERING WERNER ELERT WYLMAR KLIPPEL ZC ZC 11.10-14 ZC 9.9-12