SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO
2 de abril de 1999 Isaías 53.4-12
Contexto
Entre outros destaques na pregação de Isaías, convém ser lembrada a anunciação do Emanuel - a luz que brilharia para dentro das trevas.
Igualmente Isaías contrasta palavras de juízo às nações com promessas de bem-aventurança a seu povo.
A partir do capítulo 40, há um destaque especial para a intervenção gra-ciosa do Senhor - especialmente na obra do Servo do Senhor - e cujo sentido é essencialmente consolador para o povo sofrido, mas confiante no Senhor.
E dentro deste contexto maior que Isaías fala do sofrimento vicário e racionalmente incompreensível do Servo do Senhor. Aquele que é o Se-nhor da Glória, causa espanto e admiração pela sua aparência sofrida e culpada. Mas é exatamente nele que está a vitória e o grito de esperança de seu povo.
Texto
Vv.4-6 - Ele sofreu as conseqüências do pecado: enfermidade e dores. O castigo dele estava na nossa transgressão e na nossa iniqüidade. Vv. 7-9 - Conhecedor de sua missão (Jo 1.29) ele causou admiração (Mt 27.14).
Julgaram-no como indigno, não lhes importava quem ele era. Apesar de vergonhosa condenação, por justiça obteve digna sepultura.
Vv. 10-12 - Foi da vontade do Senhor, porque este era o seu plano sal-vador, com propósitos claros e definidos.
A "oferta pelo pecado" era um ritual conhecido e visava a restituição pelo mal cometido e satisfação de santidade.
Perfeito conhecedor e cumpridor da vontade de Deus, o Servo do Se-nhor justifica aqueles que dele têm conhecimento pela fé.
0 objetivo de todo este capítulo de injusto sofrimento é uma conquista que justificou a submissão vergonhosa, mas salvadora do Servo do Senhor.
Proposta homilética
Deus e nós, os responsáveis.
1 - Deus, por amor a nós.
2 - Nós, pelo pecado, dignos de castigo e dependentes totalmente de uma solução graciosa de Deus.
3 - Resultado: O Servo satisfeito e nós salvos.
Erni Krebs